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7- Ovariohisterectomia (31 03 23)

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Resumo – Ovariohistectomia
· Nomenclatura:
· Castração ou esterilização:
· Ovariosalpingohisterectomia (OSH) – remoção dos ovários, trompas e útero.
· Ovariohisterectomia (OVH) – remoção dos ovários e útero.
· Ovariectomia (OVE) – remoção dos ovários
· Cesárea:
· Histerotomia – abertura do útero.
· Indicação:
· Eletiva:
· Solicitação do cliente.
· Controle populacional.
· Terapêutica:
· Desequilíbrio hormonal.
· Tumor mamário.
· Pseudociese persistente.
· Epilepsia.
· Piometra.
· Distocias.
· Quando fazer:
· Anestro
· No cio não se deve fazer (estrogênio diminui a agregação plaquetária) e dai vai sangrar muito.
· Final da gestação.
· Antes do primeiro cio – (0,5%) - 5-6 meses de idade.
· Após o primeiro cio – (8%).
· Após o segundo cio – (26%).
· Instrumentais cirúrgicos:
· Instrumentais básicos (D/H/S) + auxiliares + especiais
· Cabo de bisturi número 4.
· Tesoura operacional de Mayo reta ponta romba-romba.
· Pinça hemostática traumática de Halsted reta e curva.
· Porta agulha de Mayo-Hegar.
· Pinça tecidual de Allis.
· Pinça de dissecção de Cushing.
· Afastador manual de Farabeuf.
· Pinça de Backhaus.
· CELIOTOMIA TÉCNICA:
· 1 - Incisão de pele com bisturi:
· Cão: retro umbilical - as vezes pré retro umbilical.
· Gata: retro umbilical caudal (dois dedos da cicatriz umbilical).
· 2 - Hemostasia plano a plano. 
· 3 - Incisão de subcutâneo. 
· 4 - Identificação da linha alba. 
· 5 - Colocação de duas pinças de Allis.
· Laterais à linha alba
· 6 - Elevação das pinças de Allis.
· 7 - Incisão tipo punção com bisturi na linha alba.
· 8 - Entrar com tesoura de Mayo romba fechada pela incisão. 
· 9 - Deslocar cranial e caudalmente a tesoura.
· Observar se não há aderências
· 10 - Entrar com uma lâmina da tesoura dentro e outra fora.
· 11 - Incisar a linha alba.
· 12 - Colocação das compressas umedecidas em solução.
· 13 - Uso dos afastadores de Farabeuf.
· 14 - Acesso ao órgão alvo (Ovários e útero).
· OVARIOHISTERECTOMIA TÉCNICA
· 1 - Localização do ovário esquerdo e direito:
· Localizar útero:
· Dorsal a vesícula urinária (durante a cirurgia abaixo).
· Utilização do dedo indicador como gancho.
· Gancho de Ovariohisterectomia.
· 2 - Técnica das 3 pinças convencionais:
· Assegura completa remoção do ovário.
· De preferência usar pinças curvas.
· I - Segurar ovário com uma mão. 
· II - Com uma pinça hemostática fazer uma janela no mesométrio. 
· III - Colocar 2 pinças proximal ao ovário. 
· IV - 1 pinça sobre o ligamento próprio do ovário. 
· V - Incisar com bisturi rente sobre a segunda pinça. 
· VI - Ligadura em massa abaixo da primeira pinça.
· Artéria ovariana + veia ovariana + ligamento suspensor do ovário.
· Fio sintético, absorvível, monofilamentoso (2-0 ou 3-0).
· Primeiro nó de cirurgião.
· Remover primeira pinça.
· Demais nós quadrados (3 a 4 nós).
· Passar o fio para o outro lado e repetir o procedimento.
· Ponto-chave:
· Durante a colocação das pinças hemostáticas, o cirurgião deve envolver o ovário/bolsa ovárica com a mão não dominante. Assim, evita que parte dos ovários permaneçam e ocorra a síndrome dos ovários remanescentes.
· 3 - Técnica das 3 pinças convencionais (útero):
· I. Segurar útero com uma mão. 
· II - Seccionar o excesso de mesométrio (pinça hemostática).
· III - Localizar cérvix (Cérvix não deve ser removida).
· IV - Colocação de 2 pinças hemostáticas acima da cérvix e outra no corpo uterino.
· V - Incisão com bisturi rente a segunda pinça.
· VI - Ligadura transfixante da artéria e veia uterina isoladas (poliamida 2-0, 3-0). 
· VII - Ligadura transfixante em massa abaixo da primeira pinça (poliamida 2-0, 3-0). 
· VIII - Após ligadura, não cortar o fio.
· IX - Envolver o coto uterino com omento maior e fixar com Pinça de Allis.
· X - Utilizar o mesmo fio da ligadura para omentopexia.
· Ponto-chave:
· Na região uterina, serão feitas uma ligadura isolada para os vasos uterinos (um em cada lado) e depois uma ligadura em massa envolvendo o útero e novamente os dois vasos uterinos (um em cada lado) ao mesmo tempo.
· CELIOTOMIA TÉCNICA (fechar):
· 15 - Conferir hemostasia.
· 16 – Celiorrafia:
· Síntese da linha alba ou bainhas (Suturas isoladas: sultan, isolado simples. Evitem suturas contínuas).
· Fio absorvível, sintético, monofilamentoso (Polidiaxonona, Poligliconato, Poliglecaprone).
· <10 kg: 3-0.
· >10 kg: 2-0
· >20kg: 1-0, 2-0.
· >300kg: 3; 4.
· Síntese do subcutâneo (Suturas contínuas: continua simples, Zig-Zag).
· Fio absorvível, sintético, monofilamentoso (Polidiaxonona, Poligliconato, Poliglecaprone).
· <10 kg: 4-0.
· >10 kg: 3-0, 4-0.
· >20kg: 2-0, 3-0.
· >300kg: 1, 1-0
· Síntese da pele (Suturas isoladas: isolado simples, sultan, wolff, donatti…).
· Fio inabsorvível, sintético, monofilamentoso (Poliamida, Polipropileno).
· <10 kg: 4-0, 5-0.
· >10 kg: 3-0, 4-0.
· >20 kg: 3-0, 4-0.
· >300kg: 2-0.
· COMPLICAÇÕES:
· Hemorragia: Falha na ligadura. Coto escapou.
· Em caso de perda de coto: Lembrar, é ramo direto da aorta. Se prepare para sangramento (compressas, gazes, aspirador cirúrgico). Prolongar a incisão cranial para acesso ao polo caudal do rim. Coto estará lá. Pinçar com pinça hemostática e realizar ligadura.
· Ligadura dos ureteres: Geralmente após hemorragias.
· Ovário remanescente: Ligadura encima do ovário.
· Eventração ou Evisceração: Falha na sutura.
· PÓS OPERATÓRIO
· Colar elizabetano ou roupa cirúrgica até retirada dos pontos.
· Limpeza da ferida com solução fisiológica SID até retirada dos pontos.
· Analgesia:
· Meloxicam 0,1-0,2mg/kg SID por 3 dias.
· Dipirona 25mg/kg TID por 5 dias.
· Tramadol 2-4mg/kg TID por 2 dias – não é necessário se realizado epidural.
· Remoção dos pontos em 7 a 10 dias.
· NÃO necessita antibiótico no pós operatório!!!

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