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Aula 10 - Manejo de Vacas Leiteiras no Confinamento

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Manejo de vacas leiteiras no confinamento
Por que confinar vacar leiteiras?
R: Para aumentar a produção. Com isso, consegue-se melhorar a alimentação, intensificar o sistema e proporcionar menos estresse às vacas.
Tipos de confinamento
- Free stall;
- Compost barn;
- Tie stall;
- Loose housing.
Objetivo:
- Tirar as vacas do pasto devido a lama do verão > infestação de carrapatos e estresse térmico.
Espaço de cocho
- Recomendação atual: 60-80 cm/vaca.
Cama
- Material;
- Higiene;
- Dimensionamento.
Escore de Higiene
- Forma de classificar a higiene do animal que vive em confinamento;
- Avalia-se onde a vaca se deita, anda e mora;
- Geralmente é feito na ordenha, ou quando os animais estão caminhando;
- Observa-se região de jarrete, posterior de úbero e lateral/traseira do animal;
- Escores aceitáveis = 1 e 2.
1. Limpa, quase sem evidência de esterco;
2. Limpa, apenas “espirros” de esterco;
3. Suja, pequenas pontuações de esterco;
4. Imunda, grandes placas de esterco.
Escore de locomoção
1. Normal:
- Levanta e anda normalmente, com as costas niveladas;
- Passos longos e confiantes.
2. Ligeiramente manco:
- Costas ficam niveladas em pé, arqueiam quando caminha;
- Passadas um pouco anormais.
3. Moderadamente manco:
- Ficam em pé e caminham com as costas arqueadas e com passos lentos;
- Aprofundamento do membro oposto ao membro afetado.
4. Manco:
- Ficam em pé e caminham as costas arqueadas;
- Favorece um ou mais membros e aprofundamento do membro oposto ao membro afetado é evidente.
5. Muito manco:
- Ficam em pé e caminham com as costas arqueadas;
- Recusa do animal para apoiar-se sobre uma das patas.
- Escore de locomoção avalia problema de casco.
	Escore
	Objetivo
	1
	75%
	2
	15%
	3
	9%
	4
	0,5%
	5
	0,5%
- Intervalo mensal ou no máximo de 60 dias > reduzir caso a incidência de problemas de casco seja alta;
- Superfície plana, nivelada;
- Mesmo avaliador.
Escore de locomoção x consumo e produção de leite
	Escore de locomoção
	Ingestão de MS
	Perda na produção de leite
	Escore 2
	- 1%
	0
	Escore 3
	- 3%
	- 5%
	Escore 4
	- 7%
	- 17%
	Escore 5
	- 16%
	- 36%
Escore de locomoção e perda na produção de leite – porcentagem de redução comparado com o escore de locomoção 1.
Custos adicionais de vacas mancas
	Característica
	Diferença entre vacas problema e normal
	Custo adicional em dólares/vaca problema
	Período de serviço
	65,5 dias
	88.09
	Número de serviços
	1,3 serviços/concepção
	16.90
	Mastite
	31% incidência
	17.09
	metrite
	12,5% incidência
	10.06
Custos adicionais de mastite e de problemas reprodutivos em vacas leiteiras com manqueira e normais, confinadas e um sistema free stall em Esmeraldas, MG.
Qual a relação da mastite com problema de casco?
R: Uma vez que o animal se encontra com problema no casco, a imunidade como um todo começa a decair, com isso, a probabilidade do animal adoecer é bem maior.
Pedilúvio
- Solução desinfetante;
- Sulfato de cobre a 5%, formol de 3 a 5% ou a combinação das soluções;
- Utilizado para fortalecer o casco do animal.
Casqueamento 
- Prevenção das afecções podais;
- Cuidado com casqueamento excessivo!
- Final da lactação (secagem da vaca).
- Deve-se casquear animais com escore 2 de locomoção.
Escore do jarrete
Agrupamento
- Colocar vacas com características similares num mesmo lote;
- Deve-se colocar vacas com características similares no mesmo lote, a fim de economizar no alimento.
AGRUPAMENTO
Produção de leite:
- Mais influencia na exigência da vaca;
- Deve-se fazer o controle leiteiro (pesagem do leite);
- Vacas com maiores produções estão no início da lactação, e não prenhas > se há dificuldade para apresentar cio, vai para lotes de menor produção com menos alimento > piora quadro;
- Desvantagens:
· Vacas não gestantes transferidas de grupo – cio;
· Mudanças constantes de animais > causa estresse hierárquico.
· Mudando animal de lote
· Animais diferentes: Prenhez X Não Prenhez
Período de lactação:
- Lotes de início, meio e fim de lactação;
- Início > vai até o pico de produção da vaca (100 dias);
- Meio > até baixar bem a produção/correção do ECC (até 170 dias);
- Fim > produção baixa, ECC recuperado, alimentação menos energética e exigente;
- Desvantagens:
· Penaliza animais com produção alta, mesmo em estágio avançado de lactação.
Produção de leite corrigida para 4% de gordura:
- 0,4 x (kg de leite) x 0,15 x (kg de leite) x (% de gordura).
- O mínimo de gordura do leite é de 3%;
- Animais que produzem menos leite, com maior % de gordura > gasto energético maior > correção feita para 4%.
Mérito leiteiro:
- ML = Produção de leite x PC0,75
- ML = PL corrigido para 4% de gordura x PC0,75
PL = Produção de Leite
PC = Peso corporal
PC0,75 = Peso metabólico
ML = Mérito Leiteiro
- Pode-se refinar o mérito leiteiro ao usar a correção dos 4% de gordura.
Nutrientes requeridos por kg de matéria seca (Método Cluster):
- Mais refinado de todos;
- Diz o quanto de nutrientes tem o kg de matéria seca que a vaca precisa em função aos litros de leite produzido;
- Reúne todas as vacas que possuem necessidades parecidas, a fim de formular apenas uma dieta;
É o melhor método que tem por que vai direto ao ponto e mostra o que precisamos para atingir as exigências.
- Desvantagens:
· Exige o uso de tecnologia computacional.
Condição corporal (ECC):
- Associado a outros critérios.
Ordem de lactação:
- Primíparas x pluríparas > separação.
Transferência de grupo
- Pós-parto (depois de 21 dias): todas as vacas e novilhas devem entrar nos lotes de mais alta produção > exemplo: lote 1 ou lote desafio > fornece comida a mais do que a exigência dos animais > se o animal responde ao aumento de concentrado, continua aumentando até a produção corresponder ao desejado;
- Movimentar pequenos grupos (2-3 animais) ao invés de uma vaca;
- Movimentar as vacas após a ordenha para minimizar o estresse.
Frequência de fornecimento
- Depende da frequência da ordenha;
- Número de fornecimento deve ser igual ao número de ordenhas do dia > pelo menos 2 alimentações é o mínimo;
- Se o fornecimento da dieta for maior, é melhor para o ambiente ruminal;
- Muito concentrado > desequilíbrio do pH ruminal > animal vive em acidose subclínica.
- No pasto 3kg por dia de concentrado para vaca; 
	Fonte
	Frequência de alimentação
	Resultado (produção de leite)
	Campel e Merilan (1961)
	2 para 4 vezes ao dia
	Aumento de 1,6kg/dia
	Gibson (1984)
	1; 2; 4
	2,7% produção de leite
	
	
	7,3% gordura de leite
	Klusmyer et al. (1990)
	2; 4 vezes ao dia
	1,4kg/dia
	MaCleod et al. (1994)
	2; 3; 6 vezes ao dia
	Média de produção de 28,6 para 30,1kg/dia
- Ao dividir a comida em várias vezes ao dia, deixa o rúmen em melhor condição de fermentar a dieta > menos tempo em acidose subclínica.
PROVAAA
Efeito da frequência de alimentação no pH ruminal; 2 vezes ao dia (quadrados vazados e linha pontilhada) ou 12 vezes ao dia (quadrados preenchidos, linha sólida).
- Quando fornece o alimento picado ao longo do dia, o PH ruminal se mantém. Se mudarmos o PH (diminuição) a capacidade da vaca de degradar o alimento fica prejudicada, dando diferença na produção de leite dela. 
- Alimentar a vaca até 3x ao dia compensa, mais que isso não.
Efeito que fornecer comida pra vaca tem:
- Comida fresca;
- Estímulo para vaca ver o que está acontecendo no cocho;
ENTÃO: Mexer na comida faz com que a vaca ache que o cocho tem mais comida e isso faz com que ela coma mais; estímulo positivo para manutenção do pH do rúmen de forma mais estável. Essa prática de empurrar comida se chama PUSH UP.
Por que aumenta % de gordura? Qual o principal percursor da gordura do leite? Ácido acético é a principal fonte de carbono para glândula mamaria fazer metabolismo. O ácido acético vem do rúmen da degradação de fibra da comida da vaca (concentrado favorece acido propionico; volumoso favorece acido acético); a fibra que está na dieta da vaca tem relação forte com a gordura de leite, porque no rúmen as bactérias vao liberar ácido acético que vai ser principal fonte de gordurano leite.
pH baixo > bactérias celuliticas morrem > menor produção de ac acético > menos gordura no leite.
Quadro de acidose > afeta saúde do casco e leite.
Frequência de ordenha
- Hormônios, nutrientes e retirada do leite;
- Glândula mamária cheia interfere na produção de leite > precisa ser esvaziada para que a vaca seja capaz de encher o úbere novamente;
- Quanto mais ordenhas ao dia, maior a produção de leite > custo maior.
Qual critério para fazer número de ordenhas? 
- Nível de produção da vaca
- Ordenhar mais a vaca, ela produz mais leite;
> Pare de produzir: enchimento dos alvéolos > muito leite no alveólo > inibe produção de leite;
- Ela só volta a produzir leite quando há ordenha e, consequentemente, o relaxamento dos alvéolos;
“Alívio para vaca”
· Produz leite por 5h – 6h e depois ela inibe; 
	Fonte
	Raça
	PL (kg/d)
	Ordem parto
	2x vs. 3x
	Amos et al. (1985)
	HOL
	25,6
21,3
	+ 2
1
	+ 18,5%
+ 25,2%
	Allen et al. (1986)
	HOL
	24,5
21,1
	+ 2
1
	+ 13,5%
+ 19,4%
	Barnes et al. (1990)
	HOL
	25,7
22,7
	+ 2
1
	+ 6%
+14%
	Campos et al. (1994)
	HOL
JER
	14,0
7,0
	+ 1
+ 1
	+ 17,4%
+ 6,3%
	Klei et al. (1997)
	HOL
	42,0
	+ 1
	+ 10,4%
	Smith et al. (2002)
	HOL
	28,5
	+ 1
	+ 16%
- Vacas que produzem mais de 10kg/dia > ordenhar 2x;
- Vacas que produzem mais de 30kg/dia > ordenhar 3x;
- Considerar custos gerados x ganho em volume: mão de obra, energia, papel toalha e todos os materiais de ordenha; além disso se estamos fazendo uma ordenha a mais temos que fazer uma alimentação a mais; 
> ordenha a mais com menos produção de leite > vem da comida > mais alimentação > aumentar quantidade de nutrientes que ela vai comer.
Curva de lactação
- Representação gráfica da produção de um animal ao longo de sua lactação.
Informações obtidas:
- Pico de lactação;
- Produção inicial;
- Produção total.
Persistência de lactação 
- Capacidade da vaca de manter sua produção após o pico.
Genética e ordem de parto
Curva de lactação vacas europeias x primíparas europeias x vacas zebuínas.
- Pico da vaca zebuína acontece primeiro que a vaca europeia; a vaca europeia tem maior persistência de lactação; a vaca europeia produz mais que a vaca zebuína.
Por que a produção de leite das primíparas é menor?
R: Animal ainda precisa crescer. Suas exigências ficam divididas entre crescimento e produção de leite.
Sanidade
- Vacas doentes terão redução na sua produção de leite;
- Depois de curadas, sua produção tende a ser menor do que o potencial que tinham quando saudáveis, pois temos morte celular, fibrosamento na região de glândulas.
EX: Mastite;
Início, meio e fim da lactação
Início:
- 2 meses após o parto;
- Pega pico de lactação;
- Elevada exigência nutricional;
PÓS-PARTO: Consumo de matéria seca baixo > não consegue comer tudo que precisa para suprir o tanto de leite que está produzindo; *questões fisiológicas e hormonais;
- ECC tende a diminuir: comendo pouco; 
- BEN (Balanço Energético Negativo) > o que sai no leite, é maior do que está entrando via comida; ela se utiliza de suas reservar energéticas para se manter;
- Dieta com maior densidade energética > nutrientes nobres (milho, farelo de soja, fontes de óleo, aditivos, tamponantes e alcalinizantes) > mais nutrientes e fáceis de serem degradados e digeridos pela vaca > resolvemos o problema de elevada exigência nutricional;
Meio:
- Pico de consumo de alimento, mas já passou do pico de produção > começa a cair;
- Pico de consumo determina o ganho de peso perdido na etapa anterior;
- Produção de leite com menor resposta ao aumento da alimentação;
- Redução nos níveis de concentrado > não precisa ser de tão boa qualidade.
- Não responde mais tão bem a alimentação, podemos baratear o custo da nossa dieta, diminuindo o custo do concentrado;
- Importante que ela mantenha a produção de leite e recupere o ECC;
Fim:
- Pico de ganho de peso;
- Vaca produz menos leite até o momento da secagem;
- Dieta menos energética, com mais fibra;
- Maior relação volumoso:concentrado;
- Vaca não pode ganhar peso > ECC deve ser de 2,75 a 3,25 (3,0 é o ideal).
Curva de lactação x cms
BEN = Balanço energético negativo.
Escore de condição corporal – ECC
- Monitorar a quantidade e a mobilização de tecido adiposo;
- Indicação de animais que se encontram em BEN;
- Ajustar a quantidade de alimento e as práticas de manejo para maximizar a produção de leite;
- Minimizar as desordens metabólicas no pós-parto ou início da lactação;
- Minimizar problemas reprodutivos.
Vaca perdendo peso > melhora alimentação (ajusta quantidade e qualidade do alimento); melhora o manejo;
Avaliação corporal das vacas
	Fase
	ECC ideal
	Intervalo sugerido
	Período seco
	3,0
	2,75 a 3,25
	Parto
	3,0
	2,75 a 3,25
	Início da lactação
	2,5
	2,25 a 2,75
	Meio da lactação
	2,75
	2,50 a 3,00
	Fim da lactação
	3,0
	2,75 a 3,25
	Novilhas em crescimento
	2,75
	2,50 a 3,00
	Novilhas ao parto
	3,0
	2,75 a 3,25
ECC para cada fase de produção da vaca e da novilha.
- Verifica se a vaca possui reservas ou não;
- Reserva “vira leite”;
- Balanço energético positivo ou negativo;
- Se vaca perde um ponto de ECC > atenção!
- Vaca gorda > a partir de 3,5 > tem mais chances de ter distúrbios pós-parto;
- Balanço energético negativo é natural, acontece > é mais ou menos intenso, dependendo da vaca. Abaixo de 2,5 pensamos que o BEM está com muita intensidade e provavelmente a vaca possui doenças metabólicas.
Total mixed ration – TMR
Forma mais adequada de fornecer dieta para vacas no confinamento. 
- Dieta total > fornece tudo o que a vaca precisa misturado de uma vez só para a vaca no cocho;
- É importante fracionar a dieta para que a vaca tenha um melhor ambiente ruminal e absorva melhor os nutrientes;
- Misturar o concentrado com volumoso adequadamente > diminui a seleção de partículas, fazendo com que a vaca coma adequadamente, consumindo todos os ingredientes e o alimento chegue de maneira correta no rúmen.
Vantagens
- Não permite seleção de alimentos > geralmente preferem o concentrado; podemos utilizar alimentos menos palatáveis porque a vaca seleciona menos seu alimento;
- Maior produção de leite > rúmen com condições melhores para digerir o alimento; evitamos uma grande quantidade de concentrado de uma vez, evitando o distúrbio do pH do rúmen; o volumoso estimula a ruminação, mastigue mais, produza mais saliva e tenha capacidade tampão, fazendo a manutenção do pH.
- Fornecimento de minerais separado não é necessário;
- Menos problemas com acidose;
- Fornecimento de ureia sem receio > mistura bem;
	- Receio de fornecer ureia: intoxicação;
- Misturar alimentos com menor palatabilidade > importante para vacas no final da lactação (mais exigentes);
- Menos trabalho;
- Não precisa colocar ração na área da ordenha > não é ok.
Desvantagens
- Feno deve ser picado adequadamente antes da mistura > partícula precisa estimular a ruminação e ter salivação;
- Vagão forrageiro é caro: R$40.000,00 – R$150.000,00 > é a forma mais fácil de fornecer TMR para a vaca, mas é caro;
- Instalações nem sempre são preparadas para dividir os grupos;
- Para rebanhos pequenos pode ser inviável > por conta do custo;
- Para vacas a pasto não é possível realizar;
- Mais cálculos matemáticos necessários.
Uso de somatotropina
- GH – hormônio do crescimento > hormônio proteico;
- Aumenta persistência de lactação, vai ser utilizada no confinamento, é uma estratégia de produtores, e o efeito dela vai ser tão bom quanto seu manejo, ou seja, o uso dela e o BOM resultado está relacionado com o MANEJO do animal.
- Aplicação depois que passa do pico de lactação;
- Lactogênese e galactopoiese;
- Dose exógena = rbST (Somatotropina Recombinante Bovina) > possui toda a composição do GH produzido no corpo da vaca, apesar de ser sintética.
- GH naturalmente em altas concentrações no início da lactação (lactogênese) e na manutenção da produção do leite (galactopoiese);
- GH faz direcionamento de nutrientes > exemplo: tecido muscular ou glândula mamária;
- GH estimula maior produção de leite, por isso está alto no início da lactação;- Logo após o pico de lactação, corpo possui outras prioridades > GH age em menor favor da glândula mamária > aplicação de rbST para aumentar a produção de leite (ao longo da lactação, e não aumentar o pico);
- Efeito dura em torno de 14 dias;
- Fazer no máximo 6 doses > depois disso não faz mais efeito.
- Principal exigência para utilizar o BST é que a vaca não deve estar em balanço energético negativo;
- Deve-se aumentar a demanda de alimentos, para que a vaca não entre em acidose;
- Precisa haver um manejo excelente para que a rbST tenha efeito.
- Mais hormônio no leite, mas não foi observado nenhum efeito negativo nos humanos que ingeriram esse leite;
Cálculo para ver se compensa:
- Além do custo do rbST, tem o custo da dieta que aumenta.
Rosa: animais que não receberam rbST. Cinza: animais que receberam rbST.
Aplicação:
- 14 em 14 dias;
- Após o pico de lactação.
- NÃO usar em animais em BEM > ela não volta no ECC e então ela não vai reproduzir;
- Pode aplicar com 2,5 > cuidar ECC;
- Boostin e Lactoropin;
- Indução de lactação > vacas boas de lactação, mas não é boa para “emprenhar” > produtor faz uso de hormônios para que a vaca começa a lactar mesmo sem emprenhar > induz uma “pseudociese”. 
Manejo do estresse térmico
Efeitos do estresse térmico
- Redução da produção anual;
- Animal que pare no verão x animal que pare no inverno.
- Vacas que parem no inverno possuem uma maior produção total do que vacas que tem parto no verão > relacionado ao período seco;
- Simula uma inflamação no animal > diminui a resposta imunológica, desencadeada pelo estresse térmico.
- Animal que pare no verão vai ter estresse térmico > redução da produção total;
Por que a vaca reduz produção no calor? Ela come menos, ela simula uma inflamação no animal por isso direciona nutrientes para o sistema imune (estresse térmico desencadeia a diminuição da resposta imunológica) e gasta energia tentando manter temperatura corporal (termorregulação).
- Redução do CMS (Consumo de Matéria Seca);
- Redução da qualidade do leite;
- Aumento de enfermidades pós-parto > vaca imunossuprimida, aumenta aparecimento de enfermidades;
- Redução da eficiência alimentar;
- Redução da taxa de detecção de cio: a vaca no calor simula uma vaca doente porque ela está sofrendo estresse térmico, por isso altera o cio dela; ela passa apresentar o cio noturno ou cio silencioso, porque ela não demonstra (preguiça)
- Redução da taxa de concepção.
THI = Índice de Temperatura e Umidade. TC = Taxa de Concepção.
- THI > mensura o conforto do animal no ambiente > ao invés de considerar apenas a temperatura, considera a umidade (relacionado com a capacidade de perda de calor do animal);
- THI 78: indicação de estresse por calor > TC menor que 20%.
- Redução na taxa de prenhez;
- Aumento do intervalo entre partos;
- Aumento da taxa de descarte > vaca não emprenha, não serve para a produção de leite; 
- Menor “preparação” da glândula mamária para a próxima lactação;
- Maior incidência de laminite > por conta da imunossupressão.
Resfriamento
Ventilação – 2 m/s:
- Redução de 0,3 a 0,4°C;
- Insuficiente para vacas de alta produção em climas quentes.
Ventilação forçada + aspersão – 3 m/s:
- Molha o animal;
- Redução na temperatura 5x mais eficiente.
Nebulização x aspersão:
- Nebulização = microgotículas > não utiliza necessariamente para esfriar o animal, mas sim para umidificar o ambiente > fica por cima da vaca, não consegue vencer a barreira do calor > não tem contato com a pele para fazer a troca de calor; animal tem mais dificuldade para trocar calor, então NÃO usar, só apenas em AMBIENTES SECOS;
- Aspersão = gotas grandes > vence a barreira do calor, encosta na pele > faz com que haja perda de calor eficiente > diferença da gota de água e da pele do animal faz com que o animal perca calor com mais eficiência. 
- O vento remove a capa de água que está se formando, que já está ficando quente de novo, então tem que molhar e resfriar junto.
Onde resfriar?
- Sala de espera;
- Linha de cocho;
- Área de descanso > 2 m/s.
Pilares:
- Água;
- Vento > para retirar o calor que fica em torno do animal;
- Tempo
· 6h/dia > alta produção;
· 4h/dia > vacas secas e baixa produção.
- Animal > condicionar a vaca e fazê-la entender que é algo bom.

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