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Manejo de vacas leiteiras no confinamento Por que confinar vacar leiteiras? R: Para aumentar a produção. Com isso, consegue-se melhorar a alimentação, intensificar o sistema e proporcionar menos estresse às vacas. Tipos de confinamento - Free stall; - Compost barn; - Tie stall; - Loose housing. Objetivo: - Tirar as vacas do pasto devido a lama do verão > infestação de carrapatos e estresse térmico. Espaço de cocho - Recomendação atual: 60-80 cm/vaca. Cama - Material; - Higiene; - Dimensionamento. Escore de Higiene - Forma de classificar a higiene do animal que vive em confinamento; - Avalia-se onde a vaca se deita, anda e mora; - Geralmente é feito na ordenha, ou quando os animais estão caminhando; - Observa-se região de jarrete, posterior de úbero e lateral/traseira do animal; - Escores aceitáveis = 1 e 2. 1. Limpa, quase sem evidência de esterco; 2. Limpa, apenas “espirros” de esterco; 3. Suja, pequenas pontuações de esterco; 4. Imunda, grandes placas de esterco. Escore de locomoção 1. Normal: - Levanta e anda normalmente, com as costas niveladas; - Passos longos e confiantes. 2. Ligeiramente manco: - Costas ficam niveladas em pé, arqueiam quando caminha; - Passadas um pouco anormais. 3. Moderadamente manco: - Ficam em pé e caminham com as costas arqueadas e com passos lentos; - Aprofundamento do membro oposto ao membro afetado. 4. Manco: - Ficam em pé e caminham as costas arqueadas; - Favorece um ou mais membros e aprofundamento do membro oposto ao membro afetado é evidente. 5. Muito manco: - Ficam em pé e caminham com as costas arqueadas; - Recusa do animal para apoiar-se sobre uma das patas. - Escore de locomoção avalia problema de casco. Escore Objetivo 1 75% 2 15% 3 9% 4 0,5% 5 0,5% - Intervalo mensal ou no máximo de 60 dias > reduzir caso a incidência de problemas de casco seja alta; - Superfície plana, nivelada; - Mesmo avaliador. Escore de locomoção x consumo e produção de leite Escore de locomoção Ingestão de MS Perda na produção de leite Escore 2 - 1% 0 Escore 3 - 3% - 5% Escore 4 - 7% - 17% Escore 5 - 16% - 36% Escore de locomoção e perda na produção de leite – porcentagem de redução comparado com o escore de locomoção 1. Custos adicionais de vacas mancas Característica Diferença entre vacas problema e normal Custo adicional em dólares/vaca problema Período de serviço 65,5 dias 88.09 Número de serviços 1,3 serviços/concepção 16.90 Mastite 31% incidência 17.09 metrite 12,5% incidência 10.06 Custos adicionais de mastite e de problemas reprodutivos em vacas leiteiras com manqueira e normais, confinadas e um sistema free stall em Esmeraldas, MG. Qual a relação da mastite com problema de casco? R: Uma vez que o animal se encontra com problema no casco, a imunidade como um todo começa a decair, com isso, a probabilidade do animal adoecer é bem maior. Pedilúvio - Solução desinfetante; - Sulfato de cobre a 5%, formol de 3 a 5% ou a combinação das soluções; - Utilizado para fortalecer o casco do animal. Casqueamento - Prevenção das afecções podais; - Cuidado com casqueamento excessivo! - Final da lactação (secagem da vaca). - Deve-se casquear animais com escore 2 de locomoção. Escore do jarrete Agrupamento - Colocar vacas com características similares num mesmo lote; - Deve-se colocar vacas com características similares no mesmo lote, a fim de economizar no alimento. AGRUPAMENTO Produção de leite: - Mais influencia na exigência da vaca; - Deve-se fazer o controle leiteiro (pesagem do leite); - Vacas com maiores produções estão no início da lactação, e não prenhas > se há dificuldade para apresentar cio, vai para lotes de menor produção com menos alimento > piora quadro; - Desvantagens: · Vacas não gestantes transferidas de grupo – cio; · Mudanças constantes de animais > causa estresse hierárquico. · Mudando animal de lote · Animais diferentes: Prenhez X Não Prenhez Período de lactação: - Lotes de início, meio e fim de lactação; - Início > vai até o pico de produção da vaca (100 dias); - Meio > até baixar bem a produção/correção do ECC (até 170 dias); - Fim > produção baixa, ECC recuperado, alimentação menos energética e exigente; - Desvantagens: · Penaliza animais com produção alta, mesmo em estágio avançado de lactação. Produção de leite corrigida para 4% de gordura: - 0,4 x (kg de leite) x 0,15 x (kg de leite) x (% de gordura). - O mínimo de gordura do leite é de 3%; - Animais que produzem menos leite, com maior % de gordura > gasto energético maior > correção feita para 4%. Mérito leiteiro: - ML = Produção de leite x PC0,75 - ML = PL corrigido para 4% de gordura x PC0,75 PL = Produção de Leite PC = Peso corporal PC0,75 = Peso metabólico ML = Mérito Leiteiro - Pode-se refinar o mérito leiteiro ao usar a correção dos 4% de gordura. Nutrientes requeridos por kg de matéria seca (Método Cluster): - Mais refinado de todos; - Diz o quanto de nutrientes tem o kg de matéria seca que a vaca precisa em função aos litros de leite produzido; - Reúne todas as vacas que possuem necessidades parecidas, a fim de formular apenas uma dieta; É o melhor método que tem por que vai direto ao ponto e mostra o que precisamos para atingir as exigências. - Desvantagens: · Exige o uso de tecnologia computacional. Condição corporal (ECC): - Associado a outros critérios. Ordem de lactação: - Primíparas x pluríparas > separação. Transferência de grupo - Pós-parto (depois de 21 dias): todas as vacas e novilhas devem entrar nos lotes de mais alta produção > exemplo: lote 1 ou lote desafio > fornece comida a mais do que a exigência dos animais > se o animal responde ao aumento de concentrado, continua aumentando até a produção corresponder ao desejado; - Movimentar pequenos grupos (2-3 animais) ao invés de uma vaca; - Movimentar as vacas após a ordenha para minimizar o estresse. Frequência de fornecimento - Depende da frequência da ordenha; - Número de fornecimento deve ser igual ao número de ordenhas do dia > pelo menos 2 alimentações é o mínimo; - Se o fornecimento da dieta for maior, é melhor para o ambiente ruminal; - Muito concentrado > desequilíbrio do pH ruminal > animal vive em acidose subclínica. - No pasto 3kg por dia de concentrado para vaca; Fonte Frequência de alimentação Resultado (produção de leite) Campel e Merilan (1961) 2 para 4 vezes ao dia Aumento de 1,6kg/dia Gibson (1984) 1; 2; 4 2,7% produção de leite 7,3% gordura de leite Klusmyer et al. (1990) 2; 4 vezes ao dia 1,4kg/dia MaCleod et al. (1994) 2; 3; 6 vezes ao dia Média de produção de 28,6 para 30,1kg/dia - Ao dividir a comida em várias vezes ao dia, deixa o rúmen em melhor condição de fermentar a dieta > menos tempo em acidose subclínica. PROVAAA Efeito da frequência de alimentação no pH ruminal; 2 vezes ao dia (quadrados vazados e linha pontilhada) ou 12 vezes ao dia (quadrados preenchidos, linha sólida). - Quando fornece o alimento picado ao longo do dia, o PH ruminal se mantém. Se mudarmos o PH (diminuição) a capacidade da vaca de degradar o alimento fica prejudicada, dando diferença na produção de leite dela. - Alimentar a vaca até 3x ao dia compensa, mais que isso não. Efeito que fornecer comida pra vaca tem: - Comida fresca; - Estímulo para vaca ver o que está acontecendo no cocho; ENTÃO: Mexer na comida faz com que a vaca ache que o cocho tem mais comida e isso faz com que ela coma mais; estímulo positivo para manutenção do pH do rúmen de forma mais estável. Essa prática de empurrar comida se chama PUSH UP. Por que aumenta % de gordura? Qual o principal percursor da gordura do leite? Ácido acético é a principal fonte de carbono para glândula mamaria fazer metabolismo. O ácido acético vem do rúmen da degradação de fibra da comida da vaca (concentrado favorece acido propionico; volumoso favorece acido acético); a fibra que está na dieta da vaca tem relação forte com a gordura de leite, porque no rúmen as bactérias vao liberar ácido acético que vai ser principal fonte de gordurano leite. pH baixo > bactérias celuliticas morrem > menor produção de ac acético > menos gordura no leite. Quadro de acidose > afeta saúde do casco e leite. Frequência de ordenha - Hormônios, nutrientes e retirada do leite; - Glândula mamária cheia interfere na produção de leite > precisa ser esvaziada para que a vaca seja capaz de encher o úbere novamente; - Quanto mais ordenhas ao dia, maior a produção de leite > custo maior. Qual critério para fazer número de ordenhas? - Nível de produção da vaca - Ordenhar mais a vaca, ela produz mais leite; > Pare de produzir: enchimento dos alvéolos > muito leite no alveólo > inibe produção de leite; - Ela só volta a produzir leite quando há ordenha e, consequentemente, o relaxamento dos alvéolos; “Alívio para vaca” · Produz leite por 5h – 6h e depois ela inibe; Fonte Raça PL (kg/d) Ordem parto 2x vs. 3x Amos et al. (1985) HOL 25,6 21,3 + 2 1 + 18,5% + 25,2% Allen et al. (1986) HOL 24,5 21,1 + 2 1 + 13,5% + 19,4% Barnes et al. (1990) HOL 25,7 22,7 + 2 1 + 6% +14% Campos et al. (1994) HOL JER 14,0 7,0 + 1 + 1 + 17,4% + 6,3% Klei et al. (1997) HOL 42,0 + 1 + 10,4% Smith et al. (2002) HOL 28,5 + 1 + 16% - Vacas que produzem mais de 10kg/dia > ordenhar 2x; - Vacas que produzem mais de 30kg/dia > ordenhar 3x; - Considerar custos gerados x ganho em volume: mão de obra, energia, papel toalha e todos os materiais de ordenha; além disso se estamos fazendo uma ordenha a mais temos que fazer uma alimentação a mais; > ordenha a mais com menos produção de leite > vem da comida > mais alimentação > aumentar quantidade de nutrientes que ela vai comer. Curva de lactação - Representação gráfica da produção de um animal ao longo de sua lactação. Informações obtidas: - Pico de lactação; - Produção inicial; - Produção total. Persistência de lactação - Capacidade da vaca de manter sua produção após o pico. Genética e ordem de parto Curva de lactação vacas europeias x primíparas europeias x vacas zebuínas. - Pico da vaca zebuína acontece primeiro que a vaca europeia; a vaca europeia tem maior persistência de lactação; a vaca europeia produz mais que a vaca zebuína. Por que a produção de leite das primíparas é menor? R: Animal ainda precisa crescer. Suas exigências ficam divididas entre crescimento e produção de leite. Sanidade - Vacas doentes terão redução na sua produção de leite; - Depois de curadas, sua produção tende a ser menor do que o potencial que tinham quando saudáveis, pois temos morte celular, fibrosamento na região de glândulas. EX: Mastite; Início, meio e fim da lactação Início: - 2 meses após o parto; - Pega pico de lactação; - Elevada exigência nutricional; PÓS-PARTO: Consumo de matéria seca baixo > não consegue comer tudo que precisa para suprir o tanto de leite que está produzindo; *questões fisiológicas e hormonais; - ECC tende a diminuir: comendo pouco; - BEN (Balanço Energético Negativo) > o que sai no leite, é maior do que está entrando via comida; ela se utiliza de suas reservar energéticas para se manter; - Dieta com maior densidade energética > nutrientes nobres (milho, farelo de soja, fontes de óleo, aditivos, tamponantes e alcalinizantes) > mais nutrientes e fáceis de serem degradados e digeridos pela vaca > resolvemos o problema de elevada exigência nutricional; Meio: - Pico de consumo de alimento, mas já passou do pico de produção > começa a cair; - Pico de consumo determina o ganho de peso perdido na etapa anterior; - Produção de leite com menor resposta ao aumento da alimentação; - Redução nos níveis de concentrado > não precisa ser de tão boa qualidade. - Não responde mais tão bem a alimentação, podemos baratear o custo da nossa dieta, diminuindo o custo do concentrado; - Importante que ela mantenha a produção de leite e recupere o ECC; Fim: - Pico de ganho de peso; - Vaca produz menos leite até o momento da secagem; - Dieta menos energética, com mais fibra; - Maior relação volumoso:concentrado; - Vaca não pode ganhar peso > ECC deve ser de 2,75 a 3,25 (3,0 é o ideal). Curva de lactação x cms BEN = Balanço energético negativo. Escore de condição corporal – ECC - Monitorar a quantidade e a mobilização de tecido adiposo; - Indicação de animais que se encontram em BEN; - Ajustar a quantidade de alimento e as práticas de manejo para maximizar a produção de leite; - Minimizar as desordens metabólicas no pós-parto ou início da lactação; - Minimizar problemas reprodutivos. Vaca perdendo peso > melhora alimentação (ajusta quantidade e qualidade do alimento); melhora o manejo; Avaliação corporal das vacas Fase ECC ideal Intervalo sugerido Período seco 3,0 2,75 a 3,25 Parto 3,0 2,75 a 3,25 Início da lactação 2,5 2,25 a 2,75 Meio da lactação 2,75 2,50 a 3,00 Fim da lactação 3,0 2,75 a 3,25 Novilhas em crescimento 2,75 2,50 a 3,00 Novilhas ao parto 3,0 2,75 a 3,25 ECC para cada fase de produção da vaca e da novilha. - Verifica se a vaca possui reservas ou não; - Reserva “vira leite”; - Balanço energético positivo ou negativo; - Se vaca perde um ponto de ECC > atenção! - Vaca gorda > a partir de 3,5 > tem mais chances de ter distúrbios pós-parto; - Balanço energético negativo é natural, acontece > é mais ou menos intenso, dependendo da vaca. Abaixo de 2,5 pensamos que o BEM está com muita intensidade e provavelmente a vaca possui doenças metabólicas. Total mixed ration – TMR Forma mais adequada de fornecer dieta para vacas no confinamento. - Dieta total > fornece tudo o que a vaca precisa misturado de uma vez só para a vaca no cocho; - É importante fracionar a dieta para que a vaca tenha um melhor ambiente ruminal e absorva melhor os nutrientes; - Misturar o concentrado com volumoso adequadamente > diminui a seleção de partículas, fazendo com que a vaca coma adequadamente, consumindo todos os ingredientes e o alimento chegue de maneira correta no rúmen. Vantagens - Não permite seleção de alimentos > geralmente preferem o concentrado; podemos utilizar alimentos menos palatáveis porque a vaca seleciona menos seu alimento; - Maior produção de leite > rúmen com condições melhores para digerir o alimento; evitamos uma grande quantidade de concentrado de uma vez, evitando o distúrbio do pH do rúmen; o volumoso estimula a ruminação, mastigue mais, produza mais saliva e tenha capacidade tampão, fazendo a manutenção do pH. - Fornecimento de minerais separado não é necessário; - Menos problemas com acidose; - Fornecimento de ureia sem receio > mistura bem; - Receio de fornecer ureia: intoxicação; - Misturar alimentos com menor palatabilidade > importante para vacas no final da lactação (mais exigentes); - Menos trabalho; - Não precisa colocar ração na área da ordenha > não é ok. Desvantagens - Feno deve ser picado adequadamente antes da mistura > partícula precisa estimular a ruminação e ter salivação; - Vagão forrageiro é caro: R$40.000,00 – R$150.000,00 > é a forma mais fácil de fornecer TMR para a vaca, mas é caro; - Instalações nem sempre são preparadas para dividir os grupos; - Para rebanhos pequenos pode ser inviável > por conta do custo; - Para vacas a pasto não é possível realizar; - Mais cálculos matemáticos necessários. Uso de somatotropina - GH – hormônio do crescimento > hormônio proteico; - Aumenta persistência de lactação, vai ser utilizada no confinamento, é uma estratégia de produtores, e o efeito dela vai ser tão bom quanto seu manejo, ou seja, o uso dela e o BOM resultado está relacionado com o MANEJO do animal. - Aplicação depois que passa do pico de lactação; - Lactogênese e galactopoiese; - Dose exógena = rbST (Somatotropina Recombinante Bovina) > possui toda a composição do GH produzido no corpo da vaca, apesar de ser sintética. - GH naturalmente em altas concentrações no início da lactação (lactogênese) e na manutenção da produção do leite (galactopoiese); - GH faz direcionamento de nutrientes > exemplo: tecido muscular ou glândula mamária; - GH estimula maior produção de leite, por isso está alto no início da lactação;- Logo após o pico de lactação, corpo possui outras prioridades > GH age em menor favor da glândula mamária > aplicação de rbST para aumentar a produção de leite (ao longo da lactação, e não aumentar o pico); - Efeito dura em torno de 14 dias; - Fazer no máximo 6 doses > depois disso não faz mais efeito. - Principal exigência para utilizar o BST é que a vaca não deve estar em balanço energético negativo; - Deve-se aumentar a demanda de alimentos, para que a vaca não entre em acidose; - Precisa haver um manejo excelente para que a rbST tenha efeito. - Mais hormônio no leite, mas não foi observado nenhum efeito negativo nos humanos que ingeriram esse leite; Cálculo para ver se compensa: - Além do custo do rbST, tem o custo da dieta que aumenta. Rosa: animais que não receberam rbST. Cinza: animais que receberam rbST. Aplicação: - 14 em 14 dias; - Após o pico de lactação. - NÃO usar em animais em BEM > ela não volta no ECC e então ela não vai reproduzir; - Pode aplicar com 2,5 > cuidar ECC; - Boostin e Lactoropin; - Indução de lactação > vacas boas de lactação, mas não é boa para “emprenhar” > produtor faz uso de hormônios para que a vaca começa a lactar mesmo sem emprenhar > induz uma “pseudociese”. Manejo do estresse térmico Efeitos do estresse térmico - Redução da produção anual; - Animal que pare no verão x animal que pare no inverno. - Vacas que parem no inverno possuem uma maior produção total do que vacas que tem parto no verão > relacionado ao período seco; - Simula uma inflamação no animal > diminui a resposta imunológica, desencadeada pelo estresse térmico. - Animal que pare no verão vai ter estresse térmico > redução da produção total; Por que a vaca reduz produção no calor? Ela come menos, ela simula uma inflamação no animal por isso direciona nutrientes para o sistema imune (estresse térmico desencadeia a diminuição da resposta imunológica) e gasta energia tentando manter temperatura corporal (termorregulação). - Redução do CMS (Consumo de Matéria Seca); - Redução da qualidade do leite; - Aumento de enfermidades pós-parto > vaca imunossuprimida, aumenta aparecimento de enfermidades; - Redução da eficiência alimentar; - Redução da taxa de detecção de cio: a vaca no calor simula uma vaca doente porque ela está sofrendo estresse térmico, por isso altera o cio dela; ela passa apresentar o cio noturno ou cio silencioso, porque ela não demonstra (preguiça) - Redução da taxa de concepção. THI = Índice de Temperatura e Umidade. TC = Taxa de Concepção. - THI > mensura o conforto do animal no ambiente > ao invés de considerar apenas a temperatura, considera a umidade (relacionado com a capacidade de perda de calor do animal); - THI 78: indicação de estresse por calor > TC menor que 20%. - Redução na taxa de prenhez; - Aumento do intervalo entre partos; - Aumento da taxa de descarte > vaca não emprenha, não serve para a produção de leite; - Menor “preparação” da glândula mamária para a próxima lactação; - Maior incidência de laminite > por conta da imunossupressão. Resfriamento Ventilação – 2 m/s: - Redução de 0,3 a 0,4°C; - Insuficiente para vacas de alta produção em climas quentes. Ventilação forçada + aspersão – 3 m/s: - Molha o animal; - Redução na temperatura 5x mais eficiente. Nebulização x aspersão: - Nebulização = microgotículas > não utiliza necessariamente para esfriar o animal, mas sim para umidificar o ambiente > fica por cima da vaca, não consegue vencer a barreira do calor > não tem contato com a pele para fazer a troca de calor; animal tem mais dificuldade para trocar calor, então NÃO usar, só apenas em AMBIENTES SECOS; - Aspersão = gotas grandes > vence a barreira do calor, encosta na pele > faz com que haja perda de calor eficiente > diferença da gota de água e da pele do animal faz com que o animal perca calor com mais eficiência. - O vento remove a capa de água que está se formando, que já está ficando quente de novo, então tem que molhar e resfriar junto. Onde resfriar? - Sala de espera; - Linha de cocho; - Área de descanso > 2 m/s. Pilares: - Água; - Vento > para retirar o calor que fica em torno do animal; - Tempo · 6h/dia > alta produção; · 4h/dia > vacas secas e baixa produção. - Animal > condicionar a vaca e fazê-la entender que é algo bom.
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