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Córnea e Cristalino - Resumo Extensivo 2023


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CÓRNEA E CRISTALINO
P R O F . E V E L Y N C I U F F O
Estratégia
MED
Prof. Evelyn Ciuffo | Córnea e Cristalino 2OFTALMOLOGIA
PROF. EVELYN
CIUFFO
APRESENTAÇÃO:
LEVANTAMENTO DOS ASSUNTOS MAIS COBRADOS
 A aula de Córnea e Cristalino possui pouca incidência 
em provas, representando aproximadamente 3% do total de 
questões da Oftalmologia. 
 Dentro desse tema, a distribuição de assuntos se dá da 
seguinte maneira:
Córnea e Cristalino Incidência
Catarata Senil 43%
Catarata Congênita 29%
Catarata Subcapsular 14%
Catarata Adquirida 14%
 
Fonte: Banco de Dados da Professora (Levantamento de todas as questões de 
Oftalmologia em provas de Residência Médica, de 2007 a 2019)
Embora sejam assuntos de baixa incidência, dominar essas 
patologias podem garantir aquele ponto precioso na sua prova. 
Então vamos lá conversar sobre cada uma delas, de maneira 
objetiva e direcionada para o seu objetivo final: a prova de 
residência. 
@estrategiamed t.me/estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
@prof.evelynciuffo
https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt
https://t.me/estrategiamed
https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://www.instagram.com/prof.evelynciuffo/
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 3
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
SUMÁRIO
1.0 CÓRNEA 4
1.1. ECTASIAS CORNEANAS 4
1.1.1. CERATOCONE 5
1.2. DISTROFIAS CORNEANAS 6
1.2.1. DISTROFIA ENDOTELIAL DE FUCHS 7
2.0 CRISTALINO 8
2.1. INTRODUÇÃO 8
2.2. CATARATA SENIL 9
2.3. CATARATA CONGÊNITA 11
3.0 MAPAS MENTAIS 13
4.0 LISTA DE QUESTÕES 15
5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 4
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
CAPÍTULO
1.0 CÓRNEA
1.1. ECTASIAS CORNEANAS
 Ectasias são doenças que cursam com afinamento e protrusão corneana. Elas podem ser divididas em 3 grupos: 
• Ceratocone; 
• Degeneração Marginal Pelúcida; 
• Ceratoglobo. 
 Ceratocone Degeneração Marginal Pelúcida Ceratoblobo
Dentre as três, a mais importante é o Ceratocone e é ela que abordaremos nesse resumo.
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 5
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
1.1.1. CERATOCONE
 O Ceratocone é uma doença progressiva na qual a 
córnea assume uma forma cônica, secundária ao afinamento 
de seu estroma. Geralmente se manifesta durante a infância ou 
puberdade, acometendo ambos os olhos de forma assimétrica. Um 
histórico familiar de ceratocone costuma ser um fator de risco. 
 O ceratocone tem associação com algumas desordens 
sistêmicas e oculares. Dentre as desordens sistêmicas, podemos 
citar: Síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos e Marfan, 
Osteogênese imperfeita e Prolapso da valva mitral. As associações 
oculares incluem: ceratoconjuntivite vernal, esclera azul, aniridia, 
amaurose congênita de Leber e retinose pigmentar. De todas essas 
associações, o mais importante é lembrar que o ceratocone está 
estreitamente relacionado com crianças que possuem o hábito 
crônico de coçar os olhos. 
Sinais e Sintomas
• Visão progressivamente diminuída, o que pode começar na infância e se estender até a meia-idade. É comum o paciente se 
queixar de mudança frequente na prescrição dos óculos, referindo que eles nunca “ficam bons”. 
• Afinamento corneano: normalmente central ou paracentral inferior, acompanhado por uma protusão apical da córnea. 
• Sinais que podem estar presentes: estrias de Vogt (linhas de tensão verticais na córnea posterior), reflexo em tesoura (reflexo 
retinoscópico retiniano irregular), sinal de Munson (saliência da pálpebra inferior em infraversão) e anel de Fleischer, formado por 
depósitos de ferro na base do cone. 
 Observe nas imagens abaixo para compreender melhor esses sinais. 
Estrias de Vogt – linhas de tensão verticais na córnea Sinal de Munson
O diagnóstico do ceratocone é baseado na história clínica, nos achados ao exame na lâmpada de fenda, na refração (presença de 
astigmatismo irregular miópico) e em exames complementares. O exame de maior acurácia é a topografia corneana computadorizada, que 
consegue mostrar um aumento de curvatura central e inferior. 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 6
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
SINAIS DO CERATOCONE
 ESTRIAS 
DE VOIGT
REFLEXO EM
TESOURA
SINAL DE 
MUNSON
ANEL DE 
FLEISCHER
Tratamento: 
 Depende do estágio em que o ceratocone se encontra. 
Porém, independente disso, os pacientes devem ser orientados a 
não esfregar os olhos de forma alguma, pois o atrito das pálpebras 
com a superfície ocular pode acarretar a progressão da doença. 
• Óculos: utilizado para a correção de astigmatismos baixos, 
em ceratocones incipientes.
• Lentes de contato rígidas: indicadas para a maioria dos 
pacientes, possibilitando melhora significativa da visão em 
pacientes com ceratocone.
• Implante de anel intracorneano: bem-sucedidos em 
ceratocones leves a moderados, cujo objetivo é causar um aplanamento corneano, reduzindo assim o astigmatismo. O candidato ideal é 
aquele refratário a óculos ou lentes de contato.
• Transplante de córnea: indicada quando as lentes de contato não são toleradas ou quando não apresentam mais resultados 
satisfatórios para a visão, o que normalmente acontece em ceratocones avançados.
• Crosslinking corneano: procedimento indicado para casos de ceratocone em progressão. Tem como objetivo reforçar o 
cruzamento das fibras de colágeno no estroma, tornando a córnea mais “forte” e eliminando a progressão da doença. É o único 
tratamento que interfere na progressão do ceratocone. 
1.2. DISTROFIAS CORNEANAS
 É o grupo de desordens no qual uma ou mais partes da córnea perdem sua transparência, evoluindo com opacidade da córnea. 
São doenças progressivas, bilaterais, não inflamatórias, em sua maioria determinadas geneticamente. O início é precoce, geralmente na 
infância, e sua evolução é lenta, sem associação com outras doenças oculares ou sistêmicas. 
 As distrofias podem ser classificadas de acordo com a camada da córnea acometida: distrofias epiteliais, distrofias da camada de 
Bowman, distrofias estromais e distrofias endoteliais. 
 Vamos relembrar, através da imagem abaixo, as camadas da córnea:
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 7
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
Vamos abordar apenas a distrofia mais comumente vista na 
prática clínica e nas provas de residência, que é a distrofia endotelial 
de Fuchs.
1.2.1. DISTROFIA ENDOTELIAL DE FUCHS 
Acomete a camada mais profunda da córnea, chamada de 
endotélio, sendo mais frequente em mulheres após os 50 anos. 
É caracterizada por uma perda acelerada de células endoteliais 
bilateralmente. Evolui com edema estromal secundário, que 
progride em direção à superfície da córnea, com formação de 
bolhas ou microbolhas. Erosões são frequentes devido à ruptura 
das bolhas. 
O principal sintoma relatado é a visão borrada e o 
ofuscamento, sendo pior ao acordar. O paciente também pode se 
queixar de dor intensa devido à ruptura das bolhas. 
 Como as células endoteliais não se renovam, o tratamento 
inicial é tido como conservador, visando a redução do edema da 
córnea. Podem ser usados colírios hiperosmóticos tópicos, como 
cloreto de sódio a 5% e colírios hipotensores. Se houver erosão 
epitelial pela rotura das bolhas, lente de contato terapêutica e 
lágrimas artificiais podem ser usadas. Em casos avançados, o 
transplante de córnea oferece excelentes resultados. 
 Veja a imagem abaixo:
Edema estromal, com 
perda da transparência 
corneana
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 8
Estratégia
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OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
CAPÍTULO
2.0 CRISTALINO
2.1. INTRODUÇÃO
 O cristalino é a lente transparente e biconvexa localizada atrás da pupila. Possui um poder dióptrico de aproximadamente+20 
dioptrias e é um tecido avascular. Seu tecido é composto basicamente por água (65%) e proteína (35%). Seu diâmetro anteroposterior é de 
4mm e seu diâmetro frontal de 9mm, e sua forma varia com a idade e muda durante o processo de acomodação. 
 Histologicamente, o cristalino pode ser dividido em 3 partes: cápsula, epitélio e fibras lenticulares. 
 Veja a imagem:
ANATOMIA DO CRISTALINO 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 9
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OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
2.2. CATARATA SENIL
Patologia degenerativa caracterizada pela perda da transparência do cristalino. É 
considerada a principal causa de cegueira reversível no mundo e um problema de saúde 
pública, dado o grande número de pessoas com a doença. 
CATARATA Principal causa de cegueira reversível no mundo
 A catarata senil, como o próprio nome diz, está relacionada 
ao envelhecimento das fibras do cristalino, que por não se 
renovarem, possuem praticamente a mesma idade do indivíduo. 
Com isso, o cristalino vai perdendo progressivamente sua 
transparência e tornando-se opaco. Por ser uma doença relacionada 
ao envelhecimento, os pacientes acometidos geralmente têm 
acima de 50 anos. 
Alguns estudos relacionam a catarata senil com alguns 
fatores de risco, a saber: tabagismo, radiação ultravioleta e álcool. 
Os tipos de catarata descritos em associação com o tabagismo e o 
álcool são nuclear e subcapsular posterior. A radiação ultravioleta 
teria maior associação com a catarata cortical. 
Sinais e Sintomas:
O principal sintoma relatado pelo paciente é o borramento 
ou perda da visão lentamente progressivos, afetando um ou 
ambos os olhos. Ofuscamento, particularmente por faróis de 
automóvel ao dirigir à noite, e percepção diminuída para cores 
também podem ser relatados. O paciente costuma descrever que a 
visão está “nublada ou enevoada”. 
 O principal sinal ao exame oftalmológico é a opacificação 
do cristalino, que pode variar de acordo com as características da 
catarata. 
 Do ponto de vista anatômico, as cataratas podem ser 
divididas em três grupos, dependendo do local da opacificação no 
cristalino: nuclear, cortical e subcapsular posterior. 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 10
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
• Catarata nuclear: é o tipo mais comum. Está normalmente associada à miopia devido ao aumento 
no índice de refração do cristalino, borrando mais a visão para longe do que para perto. Alguns pacientes 
podem ser capazes de ler novamente sem os óculos. 
• Catarata cortical: Pacientes com opacidades corticais frequentemente queixam-se de ofuscamento 
decorrente da dispersão da luz. É o tipo mais brando, que tende a comprometer menos a visão. 
• Catarata subcapsular posterior: gera uma baixa visual maior quando comparada à catarata nuclear ou 
cortical. Além disso, a visão de perto é, com frequência, mais prejudicada do que a visão de longe. É mais 
comum em diabéticos e usuários de corticoide. 
 Observe na ilustração abaixo a diferença entre o cristalino transparente e os subtipos de catarata: 
 É importante dizer que a transparência do cristalino pode ser afetada por outras causas, que devem ser investigadas durante a 
anamnese do paciente. Assim, o Oftalmologista deve investigar se há história de: 
• Doenças oculares prévias (uveítes, glaucoma, alta miopia, distrofias corneanas);
• Doenças sistêmicas (diabetes, dermatites crônicas, galactosemia, hipocalcemia;
• Síndromes hereditárias (principalmente Marfan e Down);
• Uso crônico de medicamentos, principalmente corticoides;
• Traumas oculares recentes ou antigos;
• Exposição a radiações.
 A biomicroscopia, realizada na lâmpada de fenda, é o exame mais importante na avaliação do cristalino. O examinador deve avaliar 
todo o segmento anterior, bem como a posição e a transparência do cristalino. Através da biomicroscopia e com a pupila dilatada é possível 
classificar a catarata.
Tratamento: 
 A correção cirúrgica é o único meio para recuperação da capacidade visual nos portadores de catarata senil, sendo uma cirurgia 
eletiva, indicada quando a diminuição da visão prejudica a qualidade de vida do paciente. Caso o paciente possua catarata em ambos os 
olhos, o que é o mais comum, cada olho deve ser operado separadamente, com intervalo de algumas semanas. 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 11
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
 A cirurgia consiste na remoção do cristalino opaco através 
de uma incisão pequena e implantação de lente intraocular, 
através de anestesia local (peribulbar, retrobulbar ou tópica) 
com ou sem sedação. A principal técnica utilizada hoje em dia é a 
facoemulsificação, que utiliza tecnologia avançada e vem evoluindo 
cada vez mais nas últimas décadas. 
 A facoemulsificação é uma técnica que consiste em 
incisões corneanas pequenas e fragmentação e aspiração do 
núcleo e córtex do cristalino com uma caneta que emite vibrações 
ultrassônicas. Após a retirada do cristalino, é implantada uma lente 
dentro do saco capsular. Essas lentes intraoculares artificiais podem 
ser de diversos materiais, como PMMA (polimetilmetacrilato), 
silicone e acrilase. 
CIRURGIA Facoemulsificação Implante de lente intraocular 
TRATAMENTO DA CATARATA
2.3. CATARATA CONGÊNITA
 A catarata congênita é a opacidade do cristalino que está presente no nascimento ou logo após o nascimento, podendo ser uni ou 
bilateral. Cataratas unilaterais geralmente são esporádicas, sem história familiar ou doença sistêmica associada. Cataratas bilaterais tendem 
a ser secundárias a alguma doença sistêmica. A catarata congênita constitui a principal causa de deficiência visual tratável ou prevenível na 
infância. 
 Com relação à etiologia, a catarata pode ser: 
• Idiopática (mais comum).
• Hereditária (normalmente autossômica dominante). Cataratas congênitas hereditárias isoladas contém melhor prognóstico visual 
do que aquelas com anormalidades oculares e sistêmicas coexistentes. 
• Associada a alterações metabólicas sistêmicas: as principais são: Galactosemia, Síndrome de Lowe e Doença de Fabry.
• Associada a infecções intrauterinas: Rubéola congênita, Toxoplasmose, Infecção por citomegalovírus e Varicela. 
O grande problema da catarata congênita é que ela pode ocasionar ambliopia (“olho preguiçoso”) e estrabismo secundário. Portanto, 
o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais. 
 Por existir um período crítico para o tratamento das cataratas congênitas, o diagnóstico precoce é de suma importância, sendo o 
teste do reflexo vermelho a forma mais adequada para essa detecção. A catarata congênita é a causa mais frequente de alteração deste 
teste nas maternidades, podendo cursar com leucocoria (reflexo pupilar branco) e fazendo diagnóstico diferencial com outras patologias que 
apresentam esse sinal. 
Teste do Reflexo Vermelho Alterado Principal causa é a Catarata Congênita 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 12
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
Veja a imagem:
REFLEXO PUPILAR BRANCO EM RECÉM-NASCIDO 
COM CATARATA CONGÊNITA
 O tratamento da catarata congênita (exceto nos casos leves e não progressivos) é sempre cirúrgico, com retirada do cristalino 
opacificado. Idealmente, a cirurgia deve ser realizada entre 4 e 6 semanas de vida, não ultrapassando 12 semanas. 
 Ainda não existe um consenso sobre qual a melhor época para implantar a lente intraocular em crianças submetidas a cirurgia 
de catarata. Isso ocorre devido a diversos fatores, como tamanho do olho, maior incidência de reação inflamatória em olhos de criança e 
dificuldade de cálculo do poder dióptrico da lente a ser implantada. O implante da lente é bem aceito, atualmente, após o segundo ano de 
vida. Em crianças com menos de 1 ano o implante deve ser considerado caso a caso. 
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 13
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
CAPÍTULO
3.0 MAPAS MENTAIS
ECTÁSIAS
CORNEANASCERATOCONE
Diminuição progressiva da
acuidade visual.
DEGENERAÇÃO MARGINAL
PELÚCIDA
CERATOBLOBO
MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICASCOMPLICAÇÃOAGUDA
Principal ectásia corneana
Ectasia rara
Curva com afinamentos
cervicano envolvendo a córnea
inferior
Apresentação mais tardia
(4ª e 5ª décadas de vida)
Manifestações clpinica e tratamento
semelhantes ao ceratocone
Ectasia congênita muito rara
Curva com afinamento 
cervicano difuso
Apresentação ocorre já ao nascimento
Manifestação clínica e tratamento
semelhante ao ceratocone
Córnea assume forma cônica
Manifesta-se geralmente na infância e puberdade
Associação importante:
Hábito crônico de 
coçar os olhos
Hidropsia: diminuição súbita da 
visão, dor, olho vermelho, fotofobia
e lacrimejamento. Ocorre normal-
mente em olhos com ceratocone
avançado
Diplopia, fotofobia e sensação
de hatos ao redor das luzes.
Afinamento corneano
central ou paracentral inferior,
acompanhado por uma 
protusão apical da córnea
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 14
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
CRISTALINO
CATARATA
SENIL
CATARATA
CONGÊNITA
Definição: perda da transparência 
do cristalino, causada pelo envelhecimento 
de suas fibras
Definição: opcaidade do cristalino 
presente no nascimento ou 
logo após
Principal causa de deficiência visual
tratável ou prevenível na infância
Diagnósticos e tratamento precoces
são fundamentais, pelo risco de 
desenvolver ambliopia e estrabismo
Teste do reflexo vermelho: melhor
forma para a detecção nas
maternidade → Leucoceria (reflexo
pupilar branco) 
Tratamento: sempre cirúrgico. com
retirada do cristalino opcaificado.
Cirurgia deve ser realizada entre 
4 e 6 semanas de vida
Principal causa de cegueira
reversível no mundo
Manifestações 
clínicas
• Berramento ou perda da visão 
• Opacificação do Cristalino (exame da 
lâmpada de fenda)
• Nuclear (mais comum)
• Cortical (mais branda)
• Subcapsular posterior (baixa visual maior)
• Cirúrgico
• Técnica: face emulsificação
Subtipos
Tratamento
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 15
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Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 16
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
CAPÍTULO
5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. 1. CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. Série Oftalmológica Brasileira. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Grupo Gen. 
2. 2. KANSKI, Jack J.; BOWLING, Brad. Oftalmologia Clínica, Uma Abordagem Sistemática. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier. 
3. 3. WEBSITE: ARQUIVOS BRASILEIROS DE OFTALMOLOGIA. http://www.scielo.br/abo.
4. 4. WILKINSON, C. P.; HINTON, David R.; SADDA, SriniVas; WIEDEMANN, Peter. Ryan´s Retina. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier. 
5. 5. GERSTENBLITH, Adam. T.; RABINOWITZ, Michael. P. Manual de Doenças Oculares do Wills Eye Hospital, Diagnóstico e tratamento no 
consultório e na emergência. 6ª Edição. Artmed. 
CAPÍTULO
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Estrategista, esse livro digital em formato de resumo tem como objetivo te apresentar os pontos mais importantes dessa 
aula. Como falado, é um tema de
baixa incidência nas provas de residência médica, com um número muito pequeno de questões. Portanto, oriento que você 
utilize esse material nos seus turnos de revisão, já que ele é objetivo e rápido, trazendo o conteúdo necessário para acertar as 
poucas questões que são cobradas. Qualquer dúvida, estou à disposição no nosso sistema online.
Abraços e nos encontramos na próxima aula.
Professora Evelyn Ciuffo
Prof. Evelyn Ciuffo | Resumo Estratégico | 2023 17
Estratégia
MED
OFTALMOLOGIA Córnea e Cristalino
https://med.estrategiaeducacional.com.br/
https://med.estrategia.com/
	1.0 Córnea
	1.1. Ectasias Corneanas
	1.1.1. Ceratocone
	1.2. Distrofias Corneanas
	1.2.1. Distrofia Endotelial de Fuchs 
	2.0 Cristalino
	2.1. Introdução
	2.2. Catarata Senil
	2.3. Catarata Congênita
	3.0 Mapas Mentais
	4.0 LISTA DE QUESTÕES
	5.0 Referências Bibliográficas 
	6.0 considerações finais

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