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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Pró-Reitoria de Ensino - Coordenadoria de Graduação Centro de Ciências Humanas – CCH/ DEPE Curso de Pedagogia LAIANE ALVES FERREIRA RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: MONITORIA E DOCENCIA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA BRASÍLIA DE MINAS -MG JULHO/2022 Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Pró-Reitoria de Ensino - Coordenadoria de Graduação Centro de Ciências Humanas – CCH/ DEPE Curso de Pedagogia LAIANE ALVES FERREIRA Relato De Experiencia Do Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos -EJA Relato de experiencia apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, para a disciplina Estágio Curricular Supervisionado: monitoria e docência na educação especial e na EJA. Prof.ª. Rosana Cássia Rodrigues Andrade. BRASÍLIA DE MINAS-MG JULHO/2022 INTRODUÇÃO Este relato tem como intuito apresentar as experiencias e as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos realizado no curso de Pedagogia na Universidade Estadual De Montes Claros. O estágio da Educação de Jovens e Adultos foi realizado na Escola Estadual Sant’Ana, na turma do 1º ano do ensino médio -EJA e o estágio na Educação Especial foi desenvolvido na Escola Estadual Elpidio Fonseca na sala de recurso. O Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos tem por objetivo inserir o estudante no ambiente escolar, propiciando a oportunidade de vivenciar em pratica, os conhecimentos adquiridos no âmbito dos conhecimentos teóricos. O estágio supervisionado é uma atividade de suma importância para o acadêmico, visto que, é a chance que o aluno tem de vivenciar na pratica as diversas situações do contexto escolar. 1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino que tem por objetivo a inclusão social do indivíduo que não conseguiu concluir os estudos. O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e adultos (EJA) foi realizado na Escola Estadual Sant’Ana no município de Brasília De Minas. A referida escola funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno. Possui 15 salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, laboratório de ciências, quadra de esportes coberta, cozinha, biblioteca, banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala de secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, auditório, pátio descoberto, área verde. 1.1 Descrição dos dias observados O estágio foi realizado no período de 12 de maio a 01 de junho de 2022.Devido não existir escolas que atendesse o ensino fundamental -EJA no nosso município desenvolvi o meu estágio em uma turma do 1º ano do ensino médio, no qual apenas realizei a observação das aulas e posteriormente foi desenvolvido um plano de aula para apresentar. Na turma onde ocorreu o estágio encontrava-se matriculados 08 alunos, mas frequentavam somente 06, sendo a maioria do sexo feminino. Os alunos tinham idade entre 18 a 55 anos. Quanto ao espaço físico da sala de aula ficou perceptível que a mesma apresenta tamanho regular, é arejada quando se encontra aberta, tem iluminação considerada boa e os alunos sentam enfileirados na sala. No período de observação da sala de aula pude conhecer o trabalho dos docentes, o ritmo da sala, os alunos e observar como os docentes se relacionava com os discentes. De acordo Araújo (1989, p.140) “A relação pedagógica, entendida como um vínculo que se estabelece entre professor, aluno e saber é fundamental para o processo ensino- aprendizagem”. Durante o estágio pude perceber que os docentes trabalham muito com o livro didático, porém o mesmo não é especifico para a modalidade eja, os docentes utilizam livros do ensino médio com os alunos da eja. Dessa maneira percebe-se que a teoria não condiz com a pratica pois durante o curso de pedagogia aprendemos que é preciso aproximar as atividades de sala de aula às vivencias do dia-a-dia do aluno da EJA, independente do que seja o tema ou atividades, por exemplo, texto, exercícios, música entre outros. Tudo precisa estar relacionado ao mundo do aluno desta modalidade, para que o mesmo tenha um maior interesse e aproveitamento das atividades desenvolvidas. Conforme o artigo 208 da Constituição de 1988: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, p.137). Sendo assim, todas as pessoas que não tiveram acesso à escola na idade certa têm o direito de matricularem-se nas escolas em todo o território brasileiro e uma educação de qualidade quando se trata do ensino de jovens e adultos do ensino médio, devemos levar em consideração as especificidades de cada aluno que ali estar, visando ao estabelecimento de vínculos de aproximação com os conteúdos e práticas desenvolvidas. Percebemos que os alunos se dedicavam bastante aos estudos, e os docentes dão a oportunidade de os estudantes expor suas ideias e questionamentos. Portanto é suma importância que o educador esteja sempre flexível para ouvir e debater junto com a turma, observando e discutindo sobre os assuntos relevantes em uma turma de EJA, fazendo em todo a todo o momento o intermédio da discussão e assim com que desconstrua o pensamento de que é o professor o possuidor do conhecimento e que é ele que exerce a função de depositar esse conhecimento nos alunos. Pude perceber também que alguns alunos possuem emprego, trabalham fora e dentro de casa, sustentam a família, são responsáveis pela gestão de suas vidas e de outras pessoas. Após a longa jornada de trabalho, com muito esforço deixam suas casas para chegarem à escola e é com muito sacrifício que decidem dia após dia continuar estudando. Muitos buscam a escola para concluir o ensino médio e pela vontade de cursar um curso técnico profissionalizante. 1.2 Entrevista com professores da EJA O objetivo da EJA é garantir o ensino para todos, que por algum motivo não teve acesso ou não conseguiu concluir seus estudos no ensino regular, visto que a prioridade era acabar com o analfabetismo tendo a disponibilidade da educação de jovens e adultos para que, com isso, todos conseguisse terminar seus estudos. Tendo isso em vista buscamos fazer uma entrevista com os professores para que pudessem esclarecer algumas dúvidas sobre esta modalidade, suas maiores dificuldades e seus trabalhos com os alunos. Esta entrevista a seguir trata-se da situação e expectativas que os professores enfrentam até hoje, como dos desafios para o desenvolvimento das suas práticas e as dificuldades que encontram. Os professores entrevistados destacam que para atuar na EJA (Educação de Jovens e Adultos) é necessário a formação do ensinosuperior, onde o professor “G” destaca que além de possuir o ensino superior nas áreas específicas ele precisa levar uma bagagem de conhecimentos dos cotidianos para a sala de aula, uma vez que, os alunos são carentes desse contato professor-aluno, precisa existir o processo de humanização e pertencimento do aluno com o meio. Apesar de ser uma opção dos docentes trabalharem na EJA o professor “G” ressalta que de tal modalidade são menos visadas pelos professores o mesmo pegam as aulas que sobram nas grandes escolares. Em relação em suas experiências todos gostam de trabalhar na modalidade, pois são desfiados e motivados a buscar novas formas de ensinar. Além de aperfeiçoarem suas bagagens históricas através dos ensinamentos indiretos oferecidos pelos alunos “trabalhar na EJA é crescer profissionalmente e humanamente, são alunos que precisa de atenção, carinho e um gesto solidário.” Para a seleção dos professores não há critérios específicos para a EJA. Com relação aos recursos (Livros) e metodologias adotados os professores destacam que são direcionados para essa modalidade. Entretanto para a entrevistada “A” a mesma utiliza livros didáticos do ensino médio regular não sendo específicos para a EJA. As aulas são orientadas e planejadas de acordo com a especificidade de cada turma embasadas com as habilidades da BNCC (Base Nacional Curricular Comum). Usualmente as aulas são trabalhadas através do ritmo de aprendizagem de cada aluno, com aulas expositivas e abordando temas interdisciplinares. Quanto as procedimento adotados os professores destacam: explicação de conteúdo, atividade de fixação, leitura, interpretação de textos e dialogo das suas vivências. Em relação aos alunos da escola entrevistada sendo a faixa etária média entre 18 a 55 anos, percebe-se a grande maioria são jovens. Apesar do elevado número de alunos matriculados existe também um elevado percentual de evasão escolar provocados por inúmeros fatores como: falta de transporte para aos alunos da zona rural, muitos trabalham e não conseguem conciliar com os estudos e falta de motivação. Quanto aos alunos ativos possuem uma frequência razoável. Com a relação à gestão escolar todos os professores dizem terem um bom relacionamento. O professor “G” enfatiza que “Por mais que os alunos possuem um tratamento diferenciado do que os de Ensino Regular, a direção ou a equipe pedagógica, não pode fugir muito do meio burocrático e legislativo, pois como se trata de adultos o pulso nem sempre precisa ser tão firme, porém o assunto abordado ou a palavra direcionada precisa ser curta e clara.” Por fim o funcionamento da EJA acontece da seguinte forma e divido em dois modulo que corresponde a dois bimestres com funcionamento no noturno. No que tange a equipe pedagógica e composta por diretor, vice diretor, coordenador pedagógica e supervisor, e em relação à orientação ela ocorre por meio de reunião de módulos e conselhos de classes. 1.3 Entrevista com alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) Popularmente conhecida como supletivo, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma modalidade de ensino destinada ao público que não completou, abandonou ou não teve acesso à educação formal na idade apropriada. O principal objetivo dessa modalidade é promover a inclusão social e o acesso de jovens e adultos a educação. Sabe se que são inúmeros os motivos pelas quais fazem o indivíduo abandonar os estudos e também inúmeros fatores que os fazem retornar a vida escolar. Mediante a tais questões, em uma entrevista realizada com alunos da EJA de duas escolas estaduais da cidade de Brasília de Minas e de Luislândia foi possível observar que o principal fator que levaram tais alunos ao abandono escolar foi a necessidade em trabalhar para ajudar financeiramente os pais, seguido da dupla jornada de trabalho- trabalho fora, é dona de casa e ainda precisa cuidar dos filhos e ajuda-los nas tarefas escolares, questões essa mais presente nas falas femininas. Os motivos pelas quais retomam a escola destaca se na realização do sonho de concluir o ensino médio e também de cursar um técnico profissionalizante. Para os alunos estar matriculados na EJA é uma possibilidade de comparecer as aulas mesmo depois de uma longa jornada de trabalho, uma vez que a modalidade funciona sempre no turno noturno. Segundo os entrevistados os mesmos possuem uma boa relação com os docentes e consideram as aulas interessantes com matérias que prendem a atenção, no entanto no momento da avaliação apesar de não verem problemas no método avaliativo os indivíduos ficam nervosos (as) e chegam a pensarem em desistir dos estudos por ter muita dificuldade e medo de não passar para o ano seguinte. Com unanimidade de respostas os alunos não apresentam dificuldades para se manterem em sala de aula. Por fim, no período de ensino regular que os indivíduos sentiram a necessidade de abandonar a sala de aula para ingressar no mundo do trabalho, hoje na EJA essa jornada atrapalha os um pouco no desenvolvimento, mas um agravante está no sentimento de impotência quando eles precisaram desistir de concursos públicos e condições melhores de trabalho por não terem ao menos o ensino médio completo. Foram tais oportunidades perdidas que os motivaram a retomar os estudos, além da EJA ser a única modalidade que possibilita o termino da escolarização básica com idade avançada. 2 EDUCAÇÃO ESPECIAL– SALA DE RECURSO O estágio em educação especial é um marco de suma importância na construção da identidade profissional, tanto do educador que atua há anos na área da educação especial, quanto para o educador que está iniciando a sua carreira profissional. O estágio concebe a realidade dos fatos no contexto estagiado, como também, a reflexão e a análise crítica do âmbito educacional especial e inclusivo, confrontando à realidade escolar com a realidade social. O Estágio na educação especial é dividido em observação e monitoria, planejamento e regência, com carga horária de 70 horas. O estágio supervisionado na educação especial foi realizado em uma escola estadual no município de São Francisco, Minas Gerais. A escola foi fundada por volta de 1918, mas somente na década de 60 que teve sua sede própria. A instituição funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno oferecendo Ensino Fundamental anos iniciais e finais, e o Ensino Médio. A escola ainda oferece Projetos Institucionais, Educação em Tempo Integral e sala de Recursos Multifuncionais. Em relação aos alunos sua grande maioria, residem próximo da escola ou em comunidades vizinhas. A dependência da instituição é composta de: diretoria, secretaria, biblioteca, auditório, sala dos professores, laboratório de informática, 15 salas de aula, sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de vídeo, sala de multimeios cozinha, banheiro com chuveiro e sanitário, banheiro dos funcionários, vestiário para auxiliares de serviços gerais, banheiro feminino, banheiro masculino, refeitório, deposito, quadra de poliesportiva coberta completa, pátio descoberto, área verde. 2.1 Descrição das atividades realizadas O estágio foi realizado no período de 02 de maio a 14 de junho de 2022. A sala de recurso funciona no período matutino das 07h às 10h, e no período vespertino das 13h50min às 17h00min. Estão inscritos na sala de recurso 7 alunos, porem somente 5 são frequente, eles por sua vez são alunos do ensino fundamental anos iniciais ao ensino médio. As deficiências atendidas são :Autismo, Microcefalia (distúrbio na fala, alterações auditivas, baixo QI) , Atraso Global do Desenvolvimento Neuropsicomotor , Deficiência Intelectual, Retardo Mental . Fui muito bem recebida pelo diretor, supervisora, professora e alunos. Busquei sempre ser ajudar em algo quando solicitada. A professora foi super prestativa e me mostroutodos os recursos que há na sala, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), o portfólio dos alunos e etc. A sala de recurso é espaçosa, bem organizada, higienizada, clara com uma ótima ventilação, possui TV, DVD, computador, duas mesas grandes, têm as paredes decoradas com muita criatividade, como, alfabeto, um painel com os números naturais de 0 a 9 com os algarismos representados figurativamente em LIBRAS e em algarismos comuns: numeral, mais sinal, mapa geográfico (Libras) , possui diversos recursos confeccionados de acordo com a necessidade de cada estudante , possui recursos para alunos com baixa visão como: lupa , régua entre outros. No que diz respeito a relação pedagógica, a docente foi mediadora entre os alunos, o conhecimento e as atividades desenvolvidas, atividades essas combinadas com as necessidades de aprendizagem dos alunos. A relação entre os professora e alunos dentro do AEE é bem amigável, percebe-se a parceria entre ambos. Durante as observações na sala de recurso percebi que a professora utilizou–se de diversas metodologias e formas de ensino-aprendizagem. A mesmo respeito as limitações de aprendizagem de cada educando. O trabalho varia em seu desenvolvimento de acordo com a necessidade educacional do aluno, tem alguns que se utiliza de jogos didáticos para estímulo da coordenação motora, raciocínio lógico, memorização entre outros. Com relação aos documentos analisados, percebi que PDI era de 2019 segundo a professora devido a pandemia e com as aulas online os responsáveis pela elaboração ainda não haviam atualizado. A minha docência foi em dias alternados, e desenvolvi varias atividades com os alunos dentre elas: o jogo soco, soco, bate, bate; pescaria com tampinhas; jogo preguicinha; jogo dos 7 erros; história do dia do meio ambiente-mundinho; arvore numérica; festa junina e suas características entre outras. Para Kishimoto (2003), o trabalho pedagógico deverá utilizar os jogos educativos como recurso didático-pedagógico, promovendo a aprendizagem e desenvolvendo todas as potencialidades e habilidades nos alunos. No entanto não se deve oferecer o jogo como forma de preenchimento do tempo, esse deve ser praticado de forma construtiva e não como uma série de atividades sem sentido, tendo como objetivo o desenvolvimento de capacidades físicas e intelectuais, não esquecendo a importância da socialização. 2.2 Estudo de caso O aluno escolhido para este estudo de caso estuda no 5º ano do ensino fundamental, tem 10 anos. O mesmo é diagnosticado com: retardo mental grave, dislexia e transtorno emocional. Em relação ao seu comportamento, o aluno é bem comportado, possui humor que oscila ora carinhoso, ora agressivo. Possui dificuldade em memorizar o que trabalhar com ele. Ao realizar reconto costuma misturar as histórias, com isso criando outra história. Gosta muito de colorir. Seu desenvolvimento não condiz com sua idade e serie que está cursando. Quando perguntado se o mesmo gosta de ir à escola, ele disse que não porem disse que gosta de ir desenhar. O aluno é muito bem acolhido pela comunidade escolar. A professora trabalha com atividades lúdicas e desenvolve atividades de oralidade leitura e escrita, jogos quebra cabeça, memória, encaixe com alfabetos, contar e somar, sequência numérica entre outras. 2.3 Entrevista com a docente da sala de recurso Para o desenvolvimento desta análise foram entrevistadas duas professoras de apoio e uma da sala de recurso onde a formação necessária para atuar-se neste campo é de licenciatura em pedagogia e educação especial cujo no momento de formação não é apresentado disciplinas especificas para trabalhar com os alunos com necessidades especiais assim, e preciso uma especialização na educação especial. O trabalho do professor de apoio deve ser sempre em conjunto com o professor regente na qual seus planejamentos andem linearmente um para com outro visando buscar estratégicas que poderão ser utilizadas para atender os alunos. Na função de atendimento com os alunos com necessidades especiais no ensino regular é destacado de bastante relevância com a interação com os colegas e ambiente escolar. Os docentes entrevistados relataram que são os diversos recursos e materiais pedagógicos utilizados com as crianças, visando sempre ajudar as mesmas a superar suas limitações, algumas atividades citadas pelas professoras são a atividade adaptada, prancha, e jogo alfabético. No que se refere ao trabalho pedagógico com os alunos, o mesmo é realizado individual ou em pequenos grupos de acordo as necessidades e dificuldades apresentadas. O plano de desenvolvimento individual é um documento onde se planeja e acompanha o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais, levando em consideração as especificidades de cada um. O mesmo é elaborado pelo professor de apoio juntamente com a professora regente da turma com a participação dos pais e da equipe responsável pela gestão escolar. No diz respeito como o professor da sala de recurso avalia o estudante, o mesmo pontua que os alunos possuem frequência regular e quando acontece de faltar é devido a algum problema de saúde, e com relação a participação da família a docente afirma que “as famílias apresentam dificuldades em auxiliar seus filhos nos estudos, muitas vezes por falta de conhecimento”. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da observação da sala de aula da (EJA) concluímos que a Educação de Jovens e Adultos é de extrema importância para os que precisam e querem progredir nos estudos, esta modalidade de ensino proporciona novas alternativas para os jovens, adultos, idoso e apenados, que por um requisito ou outro não conseguiram frequentar a sala de aula anteriormente. Foi possível constatar também que os professores encontram diversas dificuldades no que concerne ao ensino, ou seja, a efetivação do exercício da docência, devido a aspectos como o despreparo profissional, no qual muitos não têm uma formação especifica para área em que atuam, e também a insuficiência de recursos didáticos para o auxílio do ensino na sala aula. Quanto o estágio em uma sala de recurso, cabe pontuar que para trabalhar com pessoas com necessidades especiais é necessário olhá-los com respeito e com igualdade, acreditando que todos são capazes de desenvolver suas competências e habilidades independente de suas limitações, possibilitar isso aos alunos, ver a evolução deles não tem preço e nem palavras para descrever a gratificação que é. O estágio em educação especial e inclusiva forneceu-me um grande aprendizado e uma sólida formação por conta da participação real ao contexto educativo “especial”, por haver a reflexão da realidade ali exposta, onde se analisa os processos de inclusão x exclusão e da capacidade de conquistarmos á modificabilidade cognitiva humana, independentemente das limitações específica de cada pessoa. Em forma de conclusão do trabalho de estágio curricular, pode-se afirmar que as contribuições trazidas pelo trabalho foram gradativamente significativas á minha futura formação docente. REFERENCIAS: ARAÚJO, José Carlos Souza: Sala de aula: um confronto entre o proposto e o vivido. In: VEIGA. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988 Brasília, DF, Poder Executivo, 05 de outubro de 1988. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1996. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis. Volume 3, Número 3 e 4, pp; 5-24, 2005/2006. ANEXOS Atividade desenvolvida por uns dos alunos Jogo confeccionado pela estagiária Alguns recursos confeccionados pela professoraPLANO DE AULA Escola: Turma: Sala de recurso Professora Regente: Carga horária: 2h CONTEÚDO OBJETIVOS DE APRENDIZA GEM METODOLOGIAS/ ESTRATÉGIAS DE ENSINO RECURSOS AVALIAÇÃO A importância de conscientizar sobre o meio ambiente Conscientizar os alunos sobre a importância do meio ambiente e como o homem interfere neste meio; Valorizar e respeitar a natureza; Incentivar o uso consciente da água, atitudes de jogar lixo na lixeira e práticas de reaproveitamento e reciclagem de materiais (como garrafa pet e papel). Desenvolver raciocínio lógico, coordenação motora, capacidade de interpretação, senso de responsabilidade, percepção visual, tática e auditiva. 1° Momento: Assistir o vídeo “João Ambiente - Construindo Uma Casa Sustentável para Todos Nós” (https://youtu.be/WZL2DqH2xtg) Em seguida contação da história “Mundinho” de Ingrid Biesemeyer . - 2º Momento: reconto do aluno sobre o vídeo assistido. Em seguida realizar os seguintes questionamentos: Qual é o assunto da história? Como é o mundinho? Qual a importância da água para nossa vida? Após solicitar que que o aluno desenhe uma linda pintura da parte que mais gostou da história. Folha xerocada; Lápis; Lápis de colorir; Borracha; Video; Notebook. Espera-se que durante o desenvolvimento das atividades os alunos: Envolvimento com as atividades propostas, Mudança de comportamento dos alunos na comunidade escolar e meio que vivem , voltado para a sustentabilidade . https://youtu.be/WZL2DqH2xtg PLANO DE AULA Escola: Turma: Professora Regente: Carga horária: 30min CONTEÚDO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM METODOLOGIAS/ ESTRATÉGIAS DE ENSINO RECURSOS AVALIAÇÃO Brincadeira de desafios corporais Desempenhar movimentos específicos em serie, rápida e de modo preciso; desenvolver a atenção, a percepção, a memoria e a sequencia logica. Explorar e conhecer fontes sonoras produzidas pelo corpo, Estimular a percepção auditiva, Resgatar brincadeiras populares. 1º momento: Explicar como será a atividade, após iniciar a atividade com a música. Material confeccionado, Celular. Como critério será avaliado o índice de desenvolvimento do aluno na atividade, analisar se o aluno tem alguma atividade motora. PLANO DE AULA Escola: Turma: Professora Regente: Carga horária: 2h CONTEÚDO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM METODOLOGIAS/ ESTRATÉGIAS DE ENSINO RECURSOS AVALIAÇÃO Quantidades, cores Desenvolver habilidades como: concentração, coordenação motora; Aprender a quantificar; Desenvolver a capacidade de reconhecer as diferentes cores. 1ºMomento:Explicar como deve desenvolver a atividade. (tirar os objetos e separa-los de acordo com suas cores). Após colocar água na bacia até a metade, após entregue dois palitos apara o aluno e por último espalhe as tampas coloridas na água oriente que somente pode ser pescado uma por vez. 2º Momento: solicitar o aluno que conte quantas cores conseguiu colocar em cada potinho. Depois de separar todas as tampinhas, fala o nome das cores em libras . Palito de picolé, bacias, tampinhas de garrafas pets coloridos, Como critério será avaliado o empenho e o desenvolvimento do aluno na atividade, O reconhecimento das cores em libras, Se o mesmo sabe quantificar
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