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RELATO EXPERIÊNCIA .ESTÁGIO

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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES 
 Pró-Reitoria de Ensino - Coordenadoria de Graduação 
 Centro de Ciências Humanas – CCH/ DEPE 
 Curso de Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
LAIANE ALVES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR 
SUPERVISIONADO: MONITORIA E DOCENCIA NA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL E NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA DE MINAS -MG 
JULHO/2022 
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES 
 Pró-Reitoria de Ensino - Coordenadoria de Graduação 
 Centro de Ciências Humanas – CCH/ DEPE 
 Curso de Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
LAIANE ALVES FERREIRA 
 
 
 
 
 
Relato De Experiencia Do Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na 
Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos -EJA 
 
 
 
 
 
 
Relato de experiencia apresentado ao Curso de 
Pedagogia da Universidade Estadual de Montes 
Claros-UNIMONTES, para a disciplina Estágio 
Curricular Supervisionado: monitoria e 
docência na educação especial e na EJA. 
 
Prof.ª. Rosana Cássia Rodrigues Andrade. 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA DE MINAS-MG 
JULHO/2022
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este relato tem como intuito apresentar as experiencias e as atividades desenvolvidas 
durante o Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na Educação Especial e na 
Educação de Jovens e Adultos realizado no curso de Pedagogia na Universidade Estadual De 
Montes Claros. O estágio da Educação de Jovens e Adultos foi realizado na Escola Estadual 
Sant’Ana, na turma do 1º ano do ensino médio -EJA e o estágio na Educação Especial foi 
desenvolvido na Escola Estadual Elpidio Fonseca na sala de recurso. 
O Estágio Curricular Supervisionado: Monitoria e Docência na Educação Especial e na 
Educação de Jovens e Adultos tem por objetivo inserir o estudante no ambiente escolar, 
propiciando a oportunidade de vivenciar em pratica, os conhecimentos adquiridos no âmbito 
dos conhecimentos teóricos. 
O estágio supervisionado é uma atividade de suma importância para o acadêmico, visto 
que, é a chance que o aluno tem de vivenciar na pratica as diversas situações do contexto 
escolar. 
 
 
 
 
 
1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA 
 
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino que tem por objetivo a 
inclusão social do indivíduo que não conseguiu concluir os estudos. 
O Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e adultos (EJA) foi realizado na 
Escola Estadual Sant’Ana no município de Brasília De Minas. A referida escola funciona nos 
períodos matutino, vespertino e noturno. Possui 15 salas de aulas, sala de diretoria, sala de 
professores, laboratório de informática, laboratório de ciências, quadra de esportes coberta, 
cozinha, biblioteca, banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala 
de secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, auditório, pátio descoberto, área verde. 
 
1.1 Descrição dos dias observados 
 
 
 O estágio foi realizado no período de 12 de maio a 01 de junho de 2022.Devido não 
existir escolas que atendesse o ensino fundamental -EJA no nosso município desenvolvi o meu 
estágio em uma turma do 1º ano do ensino médio, no qual apenas realizei a observação das 
aulas e posteriormente foi desenvolvido um plano de aula para apresentar. Na turma onde 
ocorreu o estágio encontrava-se matriculados 08 alunos, mas frequentavam somente 06, sendo 
a maioria do sexo feminino. Os alunos tinham idade entre 18 a 55 anos. 
Quanto ao espaço físico da sala de aula ficou perceptível que a mesma apresenta 
tamanho regular, é arejada quando se encontra aberta, tem iluminação considerada boa e os 
alunos sentam enfileirados na sala. 
No período de observação da sala de aula pude conhecer o trabalho dos docentes, o 
ritmo da sala, os alunos e observar como os docentes se relacionava com os discentes. 
De acordo Araújo (1989, p.140) “A relação pedagógica, entendida como um vínculo 
que se estabelece entre professor, aluno e saber é fundamental para o processo ensino-
aprendizagem”. 
Durante o estágio pude perceber que os docentes trabalham muito com o livro didático, 
porém o mesmo não é especifico para a modalidade eja, os docentes utilizam livros do ensino 
médio com os alunos da eja. Dessa maneira percebe-se que a teoria não condiz com a pratica 
pois durante o curso de pedagogia aprendemos que é preciso aproximar as atividades de sala de 
 
 
 
aula às vivencias do dia-a-dia do aluno da EJA, independente do que seja o tema ou atividades, 
por exemplo, texto, exercícios, música entre outros. Tudo precisa estar relacionado ao mundo 
do aluno desta modalidade, para que o mesmo tenha um maior interesse e aproveitamento das 
atividades desenvolvidas. 
 Conforme o artigo 208 da Constituição de 1988: 
 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia 
de: I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, 
sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade 
própria. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, p.137). 
 
Sendo assim, todas as pessoas que não tiveram acesso à escola na idade certa têm o 
direito de matricularem-se nas escolas em todo o território brasileiro e uma educação de 
qualidade quando se trata do ensino de jovens e adultos do ensino médio, devemos levar em 
consideração as especificidades de cada aluno que ali estar, visando ao estabelecimento de 
vínculos de aproximação com os conteúdos e práticas desenvolvidas. 
Percebemos que os alunos se dedicavam bastante aos estudos, e os docentes dão a 
oportunidade de os estudantes expor suas ideias e questionamentos. Portanto é suma 
importância que o educador esteja sempre flexível para ouvir e debater junto com a turma, 
observando e discutindo sobre os assuntos relevantes em uma turma de EJA, fazendo em todo 
a todo o momento o intermédio da discussão e assim com que desconstrua o pensamento de que 
é o professor o possuidor do conhecimento e que é ele que exerce a função de depositar esse 
conhecimento nos alunos. 
Pude perceber também que alguns alunos possuem emprego, trabalham fora e dentro de 
casa, sustentam a família, são responsáveis pela gestão de suas vidas e de outras pessoas. Após 
a longa jornada de trabalho, com muito esforço deixam suas casas para chegarem à escola e é 
com muito sacrifício que decidem dia após dia continuar estudando. Muitos buscam a escola 
para concluir o ensino médio e pela vontade de cursar um curso técnico profissionalizante. 
 
 
1.2 Entrevista com professores da EJA 
 
O objetivo da EJA é garantir o ensino para todos, que por algum motivo não teve acesso 
ou não conseguiu concluir seus estudos no ensino regular, visto que a prioridade era acabar com 
o analfabetismo tendo a disponibilidade da educação de jovens e adultos para que, com isso, 
todos conseguisse terminar seus estudos. Tendo isso em vista buscamos fazer uma entrevista 
 
 
 
com os professores para que pudessem esclarecer algumas dúvidas sobre esta modalidade, suas 
maiores dificuldades e seus trabalhos com os alunos. Esta entrevista a seguir trata-se da situação 
e expectativas que os professores enfrentam até hoje, como dos desafios para o 
desenvolvimento das suas práticas e as dificuldades que encontram. 
 
Os professores entrevistados destacam que para atuar na EJA (Educação de Jovens e 
Adultos) é necessário a formação do ensinosuperior, onde o professor “G” destaca que além 
de possuir o ensino superior nas áreas específicas ele precisa levar uma bagagem de 
conhecimentos dos cotidianos para a sala de aula, uma vez que, os alunos são carentes desse 
contato professor-aluno, precisa existir o processo de humanização e pertencimento do aluno 
com o meio. Apesar de ser uma opção dos docentes trabalharem na EJA o professor “G” ressalta 
que de tal modalidade são menos visadas pelos professores o mesmo pegam as aulas que sobram 
nas grandes escolares. Em relação em suas experiências todos gostam de trabalhar na 
modalidade, pois são desfiados e motivados a buscar novas formas de ensinar. Além de 
aperfeiçoarem suas bagagens históricas através dos ensinamentos indiretos oferecidos pelos 
alunos “trabalhar na EJA é crescer profissionalmente e humanamente, são alunos que precisa 
de atenção, carinho e um gesto solidário.” Para a seleção dos professores não há critérios 
específicos para a EJA. 
Com relação aos recursos (Livros) e metodologias adotados os professores destacam 
que são direcionados para essa modalidade. Entretanto para a entrevistada “A” a mesma utiliza 
livros didáticos do ensino médio regular não sendo específicos para a EJA. As aulas são 
orientadas e planejadas de acordo com a especificidade de cada turma embasadas com as 
habilidades da BNCC (Base Nacional Curricular Comum). Usualmente as aulas são trabalhadas 
através do ritmo de aprendizagem de cada aluno, com aulas expositivas e abordando temas 
interdisciplinares. Quanto as procedimento adotados os professores destacam: explicação de 
conteúdo, atividade de fixação, leitura, interpretação de textos e dialogo das suas vivências. 
Em relação aos alunos da escola entrevistada sendo a faixa etária média entre 18 a 55 
anos, percebe-se a grande maioria são jovens. Apesar do elevado número de alunos 
matriculados existe também um elevado percentual de evasão escolar provocados por inúmeros 
fatores como: falta de transporte para aos alunos da zona rural, muitos trabalham e não 
conseguem conciliar com os estudos e falta de motivação. Quanto aos alunos ativos possuem 
uma frequência razoável. 
 
 
 
Com a relação à gestão escolar todos os professores dizem terem um bom 
relacionamento. O professor “G” enfatiza que “Por mais que os alunos possuem um tratamento 
diferenciado do que os de Ensino Regular, a direção ou a equipe pedagógica, não pode fugir 
muito do meio burocrático e legislativo, pois como se trata de adultos o pulso nem sempre 
precisa ser tão firme, porém o assunto abordado ou a palavra direcionada precisa ser curta e 
clara.” 
Por fim o funcionamento da EJA acontece da seguinte forma e divido em dois modulo 
que corresponde a dois bimestres com funcionamento no noturno. No que tange a equipe 
pedagógica e composta por diretor, vice diretor, coordenador pedagógica e supervisor, e em 
relação à orientação ela ocorre por meio de reunião de módulos e conselhos de classes. 
 
1.3 Entrevista com alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) 
 
Popularmente conhecida como supletivo, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma 
modalidade de ensino destinada ao público que não completou, abandonou ou não teve acesso 
à educação formal na idade apropriada. O principal objetivo dessa modalidade é promover a 
inclusão social e o acesso de jovens e adultos a educação. 
Sabe se que são inúmeros os motivos pelas quais fazem o indivíduo abandonar os 
estudos e também inúmeros fatores que os fazem retornar a vida escolar. Mediante a tais 
questões, em uma entrevista realizada com alunos da EJA de duas escolas estaduais da cidade 
de Brasília de Minas e de Luislândia foi possível observar que o principal fator que levaram 
tais alunos ao abandono escolar foi a necessidade em trabalhar para ajudar financeiramente os 
pais, seguido da dupla jornada de trabalho- trabalho fora, é dona de casa e ainda precisa cuidar 
dos filhos e ajuda-los nas tarefas escolares, questões essa mais presente nas falas femininas. 
Os motivos pelas quais retomam a escola destaca se na realização do sonho de concluir 
o ensino médio e também de cursar um técnico profissionalizante. Para os alunos estar 
matriculados na EJA é uma possibilidade de comparecer as aulas mesmo depois de uma longa 
jornada de trabalho, uma vez que a modalidade funciona sempre no turno noturno. 
Segundo os entrevistados os mesmos possuem uma boa relação com os docentes e 
consideram as aulas interessantes com matérias que prendem a atenção, no entanto no momento 
da avaliação apesar de não verem problemas no método avaliativo os indivíduos ficam nervosos 
(as) e chegam a pensarem em desistir dos estudos por ter muita dificuldade e medo de não 
 
 
 
passar para o ano seguinte. Com unanimidade de respostas os alunos não apresentam 
dificuldades para se manterem em sala de aula. 
Por fim, no período de ensino regular que os indivíduos sentiram a necessidade de 
abandonar a sala de aula para ingressar no mundo do trabalho, hoje na EJA essa jornada 
atrapalha os um pouco no desenvolvimento, mas um agravante está no sentimento de 
impotência quando eles precisaram desistir de concursos públicos e condições melhores de 
trabalho por não terem ao menos o ensino médio completo. Foram tais oportunidades perdidas 
que os motivaram a retomar os estudos, além da EJA ser a única modalidade que possibilita o 
termino da escolarização básica com idade avançada. 
 
2 EDUCAÇÃO ESPECIAL– SALA DE RECURSO 
 
O estágio em educação especial é um marco de suma importância na 
construção da identidade profissional, tanto do educador que atua há anos na área 
da educação especial, quanto para o educador que está iniciando a sua carreira 
profissional. O estágio concebe a realidade dos fatos no contexto estagiado, como 
também, a reflexão e a análise crítica do âmbito educacional especial e inclusivo, 
confrontando à realidade escolar com a realidade social. 
O Estágio na educação especial é dividido em observação e monitoria, 
planejamento e regência, com carga horária de 70 horas. 
O estágio supervisionado na educação especial foi realizado em uma escola 
estadual no município de São Francisco, Minas Gerais. A escola foi fundada por 
volta de 1918, mas somente na década de 60 que teve sua sede própria. A instituição 
funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno oferecendo Ensino 
Fundamental anos iniciais e finais, e o Ensino Médio. A escola ainda oferece 
Projetos Institucionais, Educação em Tempo Integral e sala de Recursos 
Multifuncionais. Em relação aos alunos sua grande maioria, residem próximo da 
escola ou em comunidades vizinhas. 
A dependência da instituição é composta de: diretoria, secretaria, biblioteca, 
auditório, sala dos professores, laboratório de informática, 15 salas de aula, sala de 
recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala 
 
 
 
de vídeo, sala de multimeios cozinha, banheiro com chuveiro e sanitário, banheiro 
dos funcionários, vestiário para auxiliares de serviços gerais, banheiro feminino, 
banheiro masculino, refeitório, deposito, quadra de poliesportiva coberta completa, 
pátio descoberto, área verde. 
 
2.1 Descrição das atividades realizadas 
 
O estágio foi realizado no período de 02 de maio a 14 de junho de 2022. A sala de 
recurso funciona no período matutino das 07h às 10h, e no período vespertino das 13h50min às 
17h00min. Estão inscritos na sala de recurso 7 alunos, porem somente 5 são frequente, eles por 
sua vez são alunos do ensino fundamental anos iniciais ao ensino médio. As deficiências 
atendidas são :Autismo, Microcefalia (distúrbio na fala, alterações auditivas, baixo QI) , Atraso 
Global do Desenvolvimento Neuropsicomotor , Deficiência Intelectual, Retardo Mental . 
Fui muito bem recebida pelo diretor, supervisora, professora e alunos. Busquei sempre 
ser ajudar em algo quando solicitada. A professora foi super prestativa e me mostroutodos os 
recursos que há na sala, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), o portfólio dos alunos 
e etc. 
A sala de recurso é espaçosa, bem organizada, higienizada, clara com uma ótima 
ventilação, possui TV, DVD, computador, duas mesas grandes, têm as paredes decoradas com 
muita criatividade, como, alfabeto, um painel com os números naturais de 0 a 9 com os 
algarismos representados figurativamente em LIBRAS e em algarismos comuns: numeral, mais 
sinal, mapa geográfico (Libras) , possui diversos recursos confeccionados de acordo com a 
necessidade de cada estudante , possui recursos para alunos com baixa visão como: lupa , régua 
entre outros. 
No que diz respeito a relação pedagógica, a docente foi mediadora entre os alunos, o 
conhecimento e as atividades desenvolvidas, atividades essas combinadas com as necessidades 
de aprendizagem dos alunos. A relação entre os professora e alunos dentro do AEE é bem 
amigável, percebe-se a parceria entre ambos. 
Durante as observações na sala de recurso percebi que a professora utilizou–se de 
diversas metodologias e formas de ensino-aprendizagem. A mesmo respeito as limitações de 
aprendizagem de cada educando. O trabalho varia em seu desenvolvimento de acordo com a 
 
 
 
necessidade educacional do aluno, tem alguns que se utiliza de jogos didáticos para estímulo 
da coordenação motora, raciocínio lógico, memorização entre outros. 
 Com relação aos documentos analisados, percebi que PDI era de 2019 segundo a 
professora devido a pandemia e com as aulas online os responsáveis pela elaboração ainda não 
haviam atualizado. 
A minha docência foi em dias alternados, e desenvolvi varias atividades com os alunos 
dentre elas: o jogo soco, soco, bate, bate; pescaria com tampinhas; jogo preguicinha; jogo dos 
7 erros; história do dia do meio ambiente-mundinho; arvore numérica; festa junina e suas 
características entre outras. 
Para Kishimoto (2003), o trabalho pedagógico deverá utilizar os jogos educativos como 
recurso didático-pedagógico, promovendo a aprendizagem e desenvolvendo todas as 
potencialidades e habilidades nos alunos. No entanto não se deve oferecer o jogo como forma 
de preenchimento do tempo, esse deve ser praticado de forma construtiva e não como uma série 
de atividades sem sentido, tendo como objetivo o desenvolvimento de capacidades físicas e 
intelectuais, não esquecendo a importância da socialização. 
 
2.2 Estudo de caso 
 
O aluno escolhido para este estudo de caso estuda no 5º ano do ensino fundamental, tem 
10 anos. O mesmo é diagnosticado com: retardo mental grave, dislexia e transtorno emocional. 
Em relação ao seu comportamento, o aluno é bem comportado, possui humor que oscila 
ora carinhoso, ora agressivo. Possui dificuldade em memorizar o que trabalhar com ele. Ao 
realizar reconto costuma misturar as histórias, com isso criando outra história. Gosta muito de 
colorir. Seu desenvolvimento não condiz com sua idade e serie que está cursando. Quando 
perguntado se o mesmo gosta de ir à escola, ele disse que não porem disse que gosta de ir 
desenhar. O aluno é muito bem acolhido pela comunidade escolar. 
A professora trabalha com atividades lúdicas e desenvolve atividades de oralidade 
leitura e escrita, jogos quebra cabeça, memória, encaixe com alfabetos, contar e somar, 
sequência numérica entre outras. 
 
2.3 Entrevista com a docente da sala de recurso 
 
 
 
 
 Para o desenvolvimento desta análise foram entrevistadas duas professoras de apoio e 
uma da sala de recurso onde a formação necessária para atuar-se neste campo é de licenciatura 
em pedagogia e educação especial cujo no momento de formação não é apresentado disciplinas 
especificas para trabalhar com os alunos com necessidades especiais assim, e preciso uma 
especialização na educação especial. O trabalho do professor de apoio deve ser sempre em 
conjunto com o professor regente na qual seus planejamentos andem linearmente um para com 
outro visando buscar estratégicas que poderão ser utilizadas para atender os alunos. Na função 
de atendimento com os alunos com necessidades especiais no ensino regular é destacado de 
bastante relevância com a interação com os colegas e ambiente escolar. 
Os docentes entrevistados relataram que são os diversos recursos e materiais 
pedagógicos utilizados com as crianças, visando sempre ajudar as mesmas a superar suas 
limitações, algumas atividades citadas pelas professoras são a atividade adaptada, prancha, e 
jogo alfabético. No que se refere ao trabalho pedagógico com os alunos, o mesmo é realizado 
individual ou em pequenos grupos de acordo as necessidades e dificuldades apresentadas. O 
plano de desenvolvimento individual é um documento onde se planeja e acompanha o processo 
de aprendizagem e o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais, levando em 
consideração as especificidades de cada um. O mesmo é elaborado pelo professor de apoio 
juntamente com a professora regente da turma com a participação dos pais e da equipe 
responsável pela gestão escolar. No diz respeito como o professor da sala de recurso avalia o 
estudante, o mesmo pontua que os alunos possuem frequência regular e quando acontece de 
faltar é devido a algum problema de saúde, e com relação a participação da família a docente 
afirma que “as famílias apresentam dificuldades em auxiliar seus filhos nos estudos, muitas 
vezes por falta de conhecimento”. 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A partir da observação da sala de aula da (EJA) concluímos que a Educação de Jovens 
e Adultos é de extrema importância para os que precisam e querem progredir nos estudos, esta 
modalidade de ensino proporciona novas alternativas para os jovens, adultos, idoso e apenados, 
que por um requisito ou outro não conseguiram frequentar a sala de aula anteriormente. Foi 
possível constatar também que os professores encontram diversas dificuldades no que concerne 
ao ensino, ou seja, a efetivação do exercício da docência, devido a aspectos como o despreparo 
profissional, no qual muitos não têm uma formação especifica para área em que atuam, e 
também a insuficiência de recursos didáticos para o auxílio do ensino na sala aula. 
Quanto o estágio em uma sala de recurso, cabe pontuar que para trabalhar com pessoas 
com necessidades especiais é necessário olhá-los com respeito e com igualdade, acreditando 
que todos são capazes de desenvolver suas competências e habilidades independente de suas 
limitações, possibilitar isso aos alunos, ver a evolução deles não tem preço e nem palavras para 
descrever a gratificação que é. O estágio em educação especial e inclusiva forneceu-me um 
grande aprendizado e uma sólida formação por conta da participação real ao contexto educativo 
“especial”, por haver a reflexão da realidade ali exposta, onde se analisa os processos de 
inclusão x exclusão e da capacidade de conquistarmos á modificabilidade cognitiva humana, 
independentemente das limitações específica de cada pessoa. Em forma de conclusão do 
trabalho de estágio curricular, pode-se afirmar que as contribuições trazidas pelo trabalho foram 
gradativamente significativas á minha futura formação docente. 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS: 
ARAÚJO, José Carlos Souza: Sala de aula: um confronto entre o proposto e o vivido. In: 
VEIGA. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988 Brasília, DF, Poder 
Executivo, 05 de outubro de 1988. 
 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São 
Paulo, Cortez, 1996. 
 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes 
concepções. Revista Poíesis. Volume 3, Número 3 e 4, pp; 5-24, 2005/2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade desenvolvida por uns dos alunos Jogo confeccionado pela estagiária 
 
 
 Alguns recursos confeccionados pela professoraPLANO DE AULA 
Escola: 
Turma: Sala de 
recurso 
Professora 
Regente: 
 Carga horária: 
2h 
 
CONTEÚDO 
 OBJETIVOS 
DE 
APRENDIZA
GEM 
METODOLOGIAS/ 
ESTRATÉGIAS DE ENSINO 
RECURSOS AVALIAÇÃO 
A importância de 
conscientizar sobre o 
meio ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conscientizar os 
alunos sobre a 
importância do 
meio ambiente e 
como o 
homem interfere 
neste meio; 
Valorizar e 
respeitar a 
natureza; 
Incentivar o uso 
consciente da 
água, atitudes de 
jogar lixo na 
lixeira e práticas 
de 
reaproveitamento 
e reciclagem de 
materiais (como 
garrafa pet e 
papel). 
Desenvolver 
raciocínio lógico, 
coordenação 
motora, 
capacidade de 
interpretação, 
senso de 
responsabilidade, 
percepção visual, 
tática e auditiva. 
 
 
1° Momento: Assistir o vídeo “João Ambiente - 
Construindo Uma Casa Sustentável para Todos 
Nós” (https://youtu.be/WZL2DqH2xtg) 
Em seguida contação da história “Mundinho” de 
Ingrid Biesemeyer . - 
2º Momento: reconto do aluno sobre o vídeo 
assistido. Em seguida realizar os seguintes 
questionamentos: Qual é o assunto da história? 
Como é o mundinho? Qual a importância da 
água para nossa vida? 
Após solicitar que que o aluno desenhe uma 
linda pintura da parte que mais gostou da 
história. 
Folha xerocada; 
Lápis; 
Lápis de 
colorir; 
Borracha; 
Video; 
Notebook. 
 
 
 
 
Espera-se que 
durante o 
desenvolvimento das 
atividades os alunos: 
Envolvimento com 
as atividades 
propostas, 
Mudança de 
comportamento dos 
alunos na 
comunidade escolar 
e meio que vivem , 
voltado para a 
sustentabilidade . 
 
https://youtu.be/WZL2DqH2xtg
 
 
 
PLANO DE AULA 
Escola: 
Turma: Professora Regente: Carga 
horária: 
30min 
 
CONTEÚDO 
OBJETIVOS 
DE 
APRENDIZAGEM 
METODOLOGIAS/ 
ESTRATÉGIAS DE ENSINO 
RECURSOS AVALIAÇÃO 
Brincadeira de desafios 
corporais 
Desempenhar movimentos 
específicos em serie, 
rápida e de modo preciso; 
desenvolver a atenção, a 
percepção, a memoria e a 
sequencia logica. 
Explorar e conhecer fontes 
sonoras produzidas pelo 
corpo, 
Estimular a percepção 
auditiva, 
Resgatar brincadeiras 
populares. 
1º momento: Explicar como 
será a atividade, após iniciar 
a atividade com a música. 
Material confeccionado, 
Celular. 
Como critério 
será avaliado o 
índice de 
desenvolvimento 
do aluno na 
atividade, analisar 
se o aluno tem 
alguma atividade 
motora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 
Escola: 
Turma: Professora Regente: Carga 
horária: 2h 
 
CONTEÚDO 
OBJETIVOS 
DE 
APRENDIZAGEM 
METODOLOGIAS/ 
ESTRATÉGIAS DE ENSINO 
RECURSOS AVALIAÇÃO 
Quantidades, 
cores 
 
Desenvolver habilidades 
como: concentração, 
coordenação motora; 
Aprender a quantificar; 
Desenvolver a capacidade 
de reconhecer as diferentes 
cores. 
 
1ºMomento:Explicar como 
deve desenvolver a 
atividade. (tirar os objetos e 
separa-los de acordo com 
suas cores). 
Após colocar água na bacia 
até a metade, após entregue 
dois palitos apara o aluno e 
por último espalhe as tampas 
coloridas na água oriente 
que somente pode ser 
pescado uma por vez. 
2º Momento: solicitar o 
aluno que conte quantas 
cores conseguiu colocar em 
cada potinho. 
Depois de separar todas as 
tampinhas, fala o nome das 
cores em libras . 
 
 
Palito de picolé, bacias, 
tampinhas de garrafas pets 
coloridos, 
Como critério 
será avaliado o 
empenho e o 
desenvolvimento 
do aluno na 
atividade, 
O reconhecimento 
das cores em 
libras, 
Se o mesmo sabe 
quantificar

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