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SIGNIFICADO DOS PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
FACULDADE DE ECONOMIA 
 
SIGNIFICADO DOS PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 EXPRESSOS NOS ARTIGOS 170. 
 
Aluno: Alcindo Gomes de Moraes Neto (2019.0534.0055) 
Disciplina: Direito e Economia 
Professor: Wilson Rodrigues Ataíde Júnior 
 
Determinada e estabelecida por um conjunto de princípios, a Ordem Econômica do 
Brasil, se forma através da Constituição Federal de 1988, principalmente no estipulado dentro 
de seu artigo de nº 170, que a descreve como com ordem econômica que se funda na valorização 
do trabalho humano, assim como na livre iniciativa, com finalidades voltadas para assegurar 
uma existência digna à todas as pessoas. A mesma se dita especialmente na justiça social, onde 
podem ser observados dentre seus princípios, os de: I – soberania nacional; II – propriedade 
privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor; 
VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca 
do pleno emprego; e IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte 
constituídas, sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 
No que compete a cada um destes princípios, pode-se notar que na Soberania Nacional, 
todas as decisões passam a ser tomadas através da representação de uma vontade absoluta do 
Estado Nacional, ou seja, quando se nota a existência de uma soberania, não há de se pensar 
somente em uma parca liberdade e uma irrestrita capacidade de decisão, mas nota-se a 
existência de um cenário formado em determinações estipuladas pelo próprio momento, ou seja, 
onde há uma autonomia de um Estado perante o outro. 
Seguindo pelo princípio da Propriedade Privada, observa-se o reconhecimento de todos 
os direitos que se formam através de um domínio, objetivando a exploração e até mesma a 
organização dos variados agentes econômicos. A propriedade privada em si, se forma como 
uma livre-iniciativa para empregar bens em busca de realizações dentro de atividades 
econômicas em busca de uma apropriação de resultados voltados à exploração. 
Seguindo pela Função Social da Propriedade, têm-se aqui uma função voltada para o 
lado social, ou seja, uma função limitadora da autonomia privada sobre todos os seus bens, ou 
seja, uma relação de interesses voltados para os lados pessoais de um determinado proprietário 
com os interesses da sociedade em que o mesmo se encontra inserido. Esta função social, que 
em si é compreendida como uma função, necessita que todos cumpram seus objetivos, ou seja, 
se forma através da condução para que o Estado possa fornecer proteção jurídica aos bens da 
própria produção. A Livre Concorrência em si é um princípio voltado para as imposições do 
Estado em busca de abrigar determinada ordem econômica voltada à rivalidade dos entes 
exploradores de um mercado. Em tal princípio nota-se que o mercado passa a ser explorado 
com autorização, principalmente pela maior quantidade de agentes possíveis, garantindo a 
entrada e a capacidade de uma concorrência para todos aqueles que dela quiserem explorar. 
(BARROSO, 2002) 
No que compete a Defesa do Consumir, a própria Constituição, determina que o país 
necessita construir um sistema voltado para a proteção do consumidor nas relações de consumo. 
É por meio desta, que se prevê a proteção de todos os direitos aos consumidores, ressaltando 
uma maior necessidade de providências sobre a própria construção dos direitos voltados aos 
consumidores, mediante uma intervenção do Estado em relações de consumo; característica 
essa determinada pelo Sistema Econômico Nacional. 
Na Defesa do Meio Ambiente, nota-se a necessidade de uma proteção voltada ao Meio 
Ambiente, em uma configuração à demonstração de uma técnica legislativa que se utilize em 
uma ordem econômica dentro da Constituição, com funções de equilibrar princípios de 
liberdade na atividade econômica. 
Nota-se então que no princípio da Redução das Desigualdades Regionais e Sociais, 
encontram-se o desenvolvimento econômico e as próprias estruturas normativas que passam a 
ser criadas para uma fundamentação voltada às reduções das desigualdades em todas as regiões 
dentro do território nacional. 
Na Busca do Pleno Emprego, pode observar que há necessidade de se valorizar o 
trabalho humano, especialmente na promoção de uma garantia ao pleno emprego, com 
valorizações das situações de desigualdade sociais. O Pleno Emprego, se forma acerca de uma 
consequência da economia, principalmente ao ser observado o seu funcionamento, onde há uma 
estruturação em busca de criar medidas voltada para proporcionar empregos possíveis às 
pessoas. 
Por fim, o Tratamento Favorecido às Empresas Nacionais de Pequeno Porte, se formam 
através de atividades voltadas para a realização da ajuda aos pequenos empresários no 
tratamento diferenciado e compatível com a condição em que os mesmos se encontram e não 
fujam do cenário de produtividade nacional. Deste modo, os princípios constitucionais mostram 
direções para uma possível ordem econômica, mas sempre tendo noção de que não possam vir 
a interferir no princípio básico da função social. É através destes que o Estado pode passar a 
interferir na área econômica, com legitimação de proteção aos princípios 
constitucionais.(MOURA, 2012) 
De forma precisa, os princípios gerais das atividades econômicas que estão 
determinados no Artigo 170 da Constituição Federal de 1988, focam-se especialmente nas 
variadas tarefas e programas voltados às ações que podem ser concretizadas pelo poder público 
a fim de uma garantia voltada ao desenvolvimento nacional, especialmente na busca por uma 
erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARROSO, Luís Roberto. A Ordem Econômica Constitucional e os Limites à Atuação 
Estatal no Controle de Preços. Revista Diálogo Jurídico. Salvador, CAJ – Centro de 
Atualização Jurídica, nº. 14, junho/agosto, 2002. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 
24 de Outubro de 2020. 
MOURA, Carolina Figueiredo de. Princípios Constitucionais da Ordem Econômica. 12 jun. 
2012. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/principios-constitucionais-da 
ordemeconomica/90125/#ixzz3NC87vkcA> Acesso em: 24 de Outubro de 2020. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.webartigos.com/artigos/principios-constitucionais-da%20ordemeconomica/90125/#ixzz3NC87vkcA
http://www.webartigos.com/artigos/principios-constitucionais-da%20ordemeconomica/90125/#ixzz3NC87vkcA