e-Book - Princípios da Administração Geral

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Caro(a) cursista,
Nesta Unidade 1, vamos conhecer a Administração 
Científica através do estudos realizados por Frederick 
W. Taylor. De acordo com Taylor, as empresas 
deveriam buscar os melhores métodos de trabalho 
para o aumento da produtividade. No entanto, os 
estudos do autor revelaram muitos outros elementos 
além da eficiência dos métodos.
APRESENTAÇÃO
Reitor
Gustavo Pereira da Costa
Vice-Reitor
Walter Canales Sant´ana
Pró-Reitoria de Graduação
Zafira da Silva de Almeida
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP)
José Rômulo Travassos da Silva
Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD)
Antonio Roberto Coelho Serra
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE)
Paulo Henrique Catunda Aragão
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PPG)
Rita de Maria Seabra Nogueira
Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFA)
Fabíola de Oliveira Aguiar
Núcleo de Tecnologias para Educação
Ilka Márcia Ribeiro S. Serra - Coordenadora Geral
Assessoria de Programas e Projetos Especiais
Eliza Flora Muniz Araújo
Coordenação do Setor Design Educacional
Cristiane Peixoto - Coord. Administrativa
Maria das Graças Neri Ferreira - Coord. Pedagógica
Professores Conteudistas
Alysson Leite e Carlos Magno
Revisão de Linguagem
Lucirene Ferreira Lopes
Marco Antonio Pereira dos Santos
Designer Pedagógica
Luciana de Souza
Projeto Gráfico e Diagramação
Josimar de Jesus Costa Almeida
Capa
Yuri Almeida
UNIVERSIDADE 
ESTADUAL DO 
MARANHÃO
UNIDADE 1 - ORIGENS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE 
FREDERICK W. TAYLOR
1.1 Surgimento da Administração Científica
1.2 Organização Racional do Trabalho (ORT)
1.1 Surgimento da Administração Científica
Científica devido a tentativa de aplicação de métodos 
científicos aos problemas da Administração para 
aumentar a eficiência empresarial. 
Iniciada pelo engenheiro Frederick W. Taylor (1856 
– 1915).
Administração Científica
Segundo Chiavenato (2003, p. 56), “Taylor verificou que 
os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas 
do trabalho por meio da observação dos companheiros 
vizinhos”.
Para Chiavenato (2003, p. 56), “Essa tentativa de substituir 
métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos 
recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho 
(ORT).”
Figura 1 - Linha do tempo das Teorias Administrativas
Fonte: Chiavenato (2003, p. 13).
VOCÊ SABIA?
Que o conceito de homo economicus não se limitava 
a ver homem como um empregado por dinheiro. Pior 
ainda: via no operário da época um indivíduo limitado 
e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e 
desperdícios das empresas.
1.2 Organização Racional do Trabalho (ORT)
A ORT se fundamenta em:
• Análise do trabalho e do estudo de tempos e 
movimentos;
• Estudo da fadiga humana;
• Divisão do trabalho e especialização do operário;
• Desenho de cargos e tarefas;
• Incentivos salariais e prêmios de produção;
• Conceito de homo economicus;
• Condições ambientais de trabalho; 
• Padronização de métodos;
• Supervisão funcional.
Caro(a) cursista,
Nesta Unidade 2, vamos estudar a divisão interna 
das organizações do ponto de vista da Teoria Clássica 
da Administração.
De acordo com Fayol, caracteriza-se pela ênfase 
na estrutura organizacional, pelo visto do homem 
econômico e pela busca da máxima eficiência. Fayol 
defendeu que a habilidade administrativa é mais 
importante que a técnica na estrutura da empresa, 
em que existem funções específicas do processo 
administrativo.
APRESENTAÇÃO
UNIDADE 2 - A DIVISÃO INTERNA DAS ORGANIZAÇÕES 
DO PONTO DE VISTA DA TEORIA CLÁSSICA DA 
ADMINISTRAÇÃO
2.1 A Teoria Clássica da Administração e suas características
2.2 Teoria Clássica
2.1 A Teoria Clássica da Administração e suas características
• Origem da Teoria Clássica da Administração;
• Relação entre Administração Científica e Teoria Clássica;
• Funções básicas das empresas segundo Fayol.
2.2 A Teoria Clássica
• Em 1916, na França, surgia a Teoria Clássica da Administração com 
ênfase na estrutura organizacional;
• Criada por Henri Fayol, engenheiro de minas;
• O objetivo de ambas era o mesmo: “a busca da eficiência das 
organizações”.
2.2.1 As funções básicas da empresa
• Funções técnicas: relacionada com a produção de bens e serviços;
• Funções comerciais: compra, venda e permutação;
• Funções financeiras: gerência de capitais;
• Funções de segurança: proteção e preservação dos bens e das pessoas;
• Funções contábeis: inventários, registros e balanços;
• Função administrativa: relacionado com os outros 5 elementos . 
VOCÊ SABIA?
Fayol define o ato de administrar como: prever, 
organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções 
administrativas envolvem os elementos da Administração, 
isto é, as funções do administrador.
Caro(a) cursista,
Nesta Unidade 3, vamos estudar a importância das 
relações pessoais dentro dos processos produtivos 
das organizações; as Relações Humanas e suas 
características foram criadas por Chiavenato, que 
apresenta argumentos necessários para darem origem 
à nova teoria, no sentido de promover o bem-estar 
das pessoas.
APRESENTAÇÃO
UNIDADE 3 - OS TRABALHOS INICIAIS COM AS 
PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES
3.1 Teoria das Relações Humanas
3.2 Fatores responsáveis pelo surgimento da TRH
3.3 A Experiência de Hawthorne
3.1 Teoria das Relações Humanas
Surgiu em decorrência das conclusões para a Experiência de 
Hawthorne no Estados Unidos.
De acordo com Maximiniano (2004, p. 237), o estudo 
revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos 
indivíduos e deu a partida para os estudos sistemáticos 
sobre a organização informal. 
Porém, o objetivo original do experimento não era esse, 
mas explicar a influência do ambiente de trabalho sobre a 
produtividade dos trabalhadores.
Foi um movimento de reação contra a teoria Clássica da 
Administração.
3.2 Fatores responsáveis pelo surgimento da TRH
Essa teoria tem suas origens nos seguintes fatos:
• Necessidade de humanizar e democratizar a 
Administração – contra conceitos rígidos e mecanicistas 
da teoria anterior;
• Desenvolvimento das Ciências Humanas – Ciências 
Humanas contra os princípios da Teoria Clássica;
• Conclusões sobre a Experiência de Hawthorne – 
realizada entre 1927 e 1932, colocando em xeque a 
Teoria Clássica .
3.3 A Experiência de Hawthorne
Coordenada por Elton Mayo na fábrica de Hawthorne da 
Western Electric Company.
Nesse local, era verificado a correlação entre iluminação e 
eficiência dos operários, medida por meio de produção .
Teoria das Relações Humanas
A experiência teve 4 etapas, com grupos de pessoas diferentes.
As conclusões foram as seguintes:
• O nível de produção é resultante da integração social – quanto 
maior a integração, maior a disposição de produzir;
Fonte: https://endomarketing.tv/qualidade-de-vida-no-trabalho/#.
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VOCÊ SABIA?
Na fábrica de Hawthorne, havia um departamento 
de montagem de relés de telefone constituído de 
moças (montadoras) que executavam tarefas simples e 
repetitivas que dependiam de sua rapidez. A empresa 
não estava interessada em aumentar a produção, mas 
em conhecer melhor seus empregados.
• Comportamento social dos empregados – Enquanto não 
houver mudanças no grupo, o indivíduo resistirá as mudanças 
para não se afastar deles;
• Recompensas e sanções sociais – Os operários preferiram 
trabalhar menos, a por em risco a relação com os colegas;
Fonte: http://degoothi.com.br/os-5-desafios-dos-relacionamento-
interpessoais/
• Grupos informais – A empresa era visualizada como uma 
organização social composta de grupos sociais informais;
• Relações Humanas – Cada um possui uma personalidade 
própria e diferente que influi no comportamento das outras.
VOCÊ SABIA?
Para a Teoria das Relações Humanas, a motivação 
econômica é secundária na determinação do rendimento 
do trabalhador. Para ela, as pessoas são motivadas 
pela necessidade de “reconhecimento”, de “aprovação 
social” e “participação” nas atividades dos grupos sociais 
nos quais elas convivem.CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: 
uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 
7. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: 
da revolta urbana à revolução digital. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
REFERÊNCIAS