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MORMO

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MORMO
Etiologia
O mormo é uma doença em equídeos causada pela bactéria Burkholderia mallei.
Apresenta-se como coco-bacilo Gram-negativo, intracelular facultativo e
encapsulado, também conhecido como catarro de burro, catarro de mormo,
lamparão, garrotilho atípico e cancro nasal.
Epidemiologia
- Distribuição Mundial: Erradicada na América do Norte, Europa e Austrália, mas
presente em vários países da Ásia, África, Oriente Médio, América Latina.
- No Brasil: Endêmico no nordeste, diagnosticado esporadicamente em todo o país.
Espécies Susceptíveis
1. Muares (+ susceptíveis a desenvolver a doença aguda)
2. Asininos
3. Equinos (+ susceptíveis a desenvolver a doença crônica)
4. Ocasionalmente, outras espécies domésticas e silvestres.
5. Em humanos, é uma zoonose acidental.
Fatores Predisponentes para a Doença Clínica: Animais velhos, deficiência
nutricional, atividades esportivas intensas, aglomerações, baixas condições higiênico-
sanitárias, parasitismo intestinal intenso. A morbidade varia, mas a letalidade é alta.
Transmissão
- Fontes: Secreções nasais, oculares, aerossóis, lesões cutâneas e linfáticas, fezes e
urina de animais doentes.
- Vias: Oral, respiratória, transcutânea.
- Formas: Contato direto ou indireto por meio de instalações, pastagens, alimentos,
água, utensílios contaminados.
Sinais Clínicos
Fever, úlceras, cicatrizes, linfangite, intolerância ao exercício, dispneia, perda de
peso, diarreia, edema abdominal e de membros.
Manifestações
1. Nasal: Início- Febre alta, perda de apetite, dificuldade respiratória,
broncopneumonia, tosse.Descarga nasal mucopurulenta, amarelo-esverdeada,
viscosa, altamente infecciosa.
 Detecção do Agente/Antígeno:
 Cultura e isolamento.
 Identificação por PCR.
 Detecção de Anticorpos:
 Fixação de Complemento.
 ELISA.
 Western Blotting.
Detecção de Reação de Hipersensibilidade Cutânea:
 Prova de Maleína (Maleinização intrapalpebral):
 - Uso de Maleína PPD (derivado proteico purificado de maleína).
Lesões: Nódulos na mucosa nasal, podendo evoluir para úlceras, perfuração do
septo nasal, cicatrizes em formato de estrela.
2. Pulmonar: Início- Febre, dispneia, tosse paroxística, diarreia, perda de condição
corporal.
Lesões: Nódulos ou abscessos pulmonares, zona hemorrágica, consolidação do
tecido pulmonar, pneumonia difusa.
3. Cutânea: Desenvolvimento insidioso, associado a sinais respiratórios (tosse,
dispneia), febre intermitente, aumento dos gânglios linfáticos.Lesões: Nódulos ou
abscessos múltiplos no tecido subcutâneo, liberação de exsudato purulento
infeccioso, úlceras em formato de estrela, aumento de volume nos linfonodos.
Diagnóstico
1.
2.
1.
2.
3.
1.
 - Confirmatório, exclusivamente em equídeos com -6 meses de idade e
apresentem sinais clínicos compatíveis com mormo, com autorização do
DSA/SDA/MAPA.
Prevenção e Controle
- Regulamentação: Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) e
legislações específicas.
- Medidas Gerais: Evitar exercício extenuante, garantir nutrição adequada,
vermifugação, evitar aglomerações, quarentena, limpeza e desinfecção.
- Medidas Específicas: Vigilância epidemiológica, notificação imediata de casos
suspeitos, testagem, sem vacinas comerciais.
Erradicação de Focos:
1. Interdição do local com casos prováveis.
2. Coleta de amostras, diagnóstico laboratorial.
3. Extensão da interdição com casos confirmados.
4. Eutanásia dos casos confirmados.
5. Eliminação adequada de carcaças.
6. Destruição de alimentos, limpeza e desinfecção.
7. Exame físico e diagnóstico de equídeos restantes.
8. Desinterdição após não detecção de novos casos.

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