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Transformadas em Sinais e Sistemas (BC1509) Aula 14 Professor: Alain Segundo Potts alain.segundo@ufabc.edu.br Sala 742-1 Bibliografia • LATHI, B. P.; Sinais e Sistemas Lineares, Bookman, 1a Ed., 2007. • ROBERTS, M. J.; Fundamentos em Sinais e Sistemas, McGraw-Hill, 1a Ed., 2009. • HAYKIN, S.; VAN VEEN, B.; Sinais e Sistemas, Bookman, 1a Ed., 2001. • OPPENHEIN, A.; WILLSKY, A.; NAWAB, S.; Sinais e Sistemas, 2ª ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 Objetivos • Respostas em frequência de sistemas. • Filtros passivos. • Filtros ativos. Resposta em frequência • O verdadeiro poder da TFCT fica claro na análise geral de sistemas no domínio da frequência. • Um sistema LTI é completamente caracterizado por sua resposta ao impulso. • Também por sua resposta em frequência que corresponde à TFCT de sua resposta ao impulso Resposta em frequência • Quando dois sistemas são associados em cascata, a resposta ao impulso total equivale à convolução entre as duas respostas ao impulso individuais. • Como no domínio da frequência a convolução é convertida em multiplicação fica mais fácil analisar o sistema neste domínio. Resposta em frequência • Devido a que a multiplicação entre funções complexas é geralmente mais fácil de fazer que a convolução entre funções, a análises de sinais e sistemas acostuma ser feita no domínio da frequência. Resposta em frequência • Muitas vezes não é conhecido o comportamento do sinal no domínio do tempo porém suas características gerais no domínio da frequência são bem conhecidas. • Ao serem conhecidas as características do sinal no domínio da frequência podem ser projetados circuitos e, adequados sistemas para tratar estes sinais sem precisar conhecer suas características no domínio do tempo. Resposta em frequência Filtros • O termo filtro é comumente utilizado para sistemas cujo objetivo principal seja ajustar a forma da resposta em frequência de um sinal. • Na análise de sistemas, um filtro é convencionalmente definido como um dispositivo que intensifica a potência de um sinal em uma faixa de frequência enquanto atenua a potência em outra faixa de frequência. Filtros • Exemplo de filtro: 2 d s d s j k m k m Y j X j j j k m k m Filtros Ideais • Filtros passa-baixa ideal: Seria aquele que permitiria a passagem de toda a potência do sinal para frequências abaixo de um certo máximo sem distorção do sinal nesta faixa de frequência e eliminaria ou bloquearia completamente toda a potência de sinal nas frequências acima do máximo. • Distorção é uma mudança na forma de um sinal. Filtros Ideais •Nem todas as mudanças na forma do sinal são consideradas distorções. •Deslocamentos no tempo e multiplicação por uma constantes não são consideradas distorções Filtros Ideais • Truncamentos constituem distorções. • Sempre que o sinal original for modificado e não possa ser reconstruído podemos dizer que estamos em presença de uma distorção do sinal. Filtros Ideais • A resposta ao impulso de um filtro que não provoca distorções em nenhuma frequência seria um impulso, geralmente com intensidade diferente da unitária e deslocado no tempo. • Desta forma temos que a resposta ao impulso deste sistema seria: • A TFCT deste sinal seria: 0h t A t t 02j ftH f Ae Filtros Ideais Filtros Ideais • Na análises de sinais a faixa de frequências à qual um filtro permite passagem é conhecida como banda passante. • A faixa de frequências que o filtro bloqueia é denominada banda de rejeição. • Um filtro ideal é imune a distorções dentro da sua banda passante. Filtros Ideais • Tipos de filtros: Passa-baixas ideal Passa-altas ideal Filtros Ideais • Tipos de filtros: Passa-faixa ideal Corta-faixa ideal Filtros Ideais • Largura de banda: Este termo é aplicado tanto a sinais como a sistemas e indica uma faixa de frequências contida em um sinal ou a faixa de frequência que um dado sinal admite ou elimina. • Por questões históricas e praticas somente é levada em consideração a faixa positiva de frequências do sinal. Filtros Ideais Largura de banda absoluta (Sinal limitado em banda) Largura de banda de meia potência Largura de banda nula Filtros ideais e causalidade • A resposta em frequência ao impulso dos filtros ideais não é um impulso: 02 0 2 2 sinc 2 j ft m m m H f Aret f f e h t f A f t t 0 0 0 2 2 0 0 2 0 0 1 2 filtro passa-alta filtro passa-faixa 1 filtro corta-faixa j ft m j ft j ft H f A ret f f e H f A ret f f f ret f f f e H f A ret f f f ret f f f e Filtros ideais e causalidade Todos os filtros ideais são não causais! Filtros ideais e causalidade Filtro passa-baixas real Filtro passa-altas real Filtros ideais e causalidade • Determine se os sistemas com as seguintes respostas em frequência são causais ou não: 2 sinc sinc ret ret j f j j f H f f H f f e H H e H f A H f Ae Relação sinal-ruído • Cada sinal útil sempre possui outro sinal indesejável conhecido por ruído acrescentado a ele. • Uma das principais funções dos filtros é a eliminação dos ruídos. • A proporção da potência de sinal do sinal de interesse em relação à potência de sinal do ruído é denominada razão ou relação sinal- ruído (SNR). Relação sinal-ruído O objetivo principal é sempre maximizar o SNR Filtros Passivos Práticos • Filtro passa-baixas: out TFCTout in out out in dv t RC v t v t j RCV f V f V f dt 1 Resposta em frequência 1 out in V j H j V j j RC Filtros Passivos Práticos Filtros Passivos Práticos • Relações de impedâncias: R V j Z j I j R L V j Z j I j j L 1 C V j Z j I j j C Filtros Passivos Práticos • Em termos de impedâncias: 0 1 1 1 limH j j C R 1 0 1 limH j j C R Filtros Passivos Práticos • Filtros passa-faixas: 2 1 out in V j j RC H j V j j j RC LC Na frequência de ressonância a impedância do circuito paralelo LC tende ao infinito Filtros Passivos Práticos 2 2 2 2 cos sen 1 1 1 2 , , 1 nt n c c n n c n h t e t t u t RC LC Filtros Passivos Práticos • Determine e faça o gráfico da resposta em frequência do seguinte circuito: Filtros ativos • Os filtros ativos tem a característica de que sua potência de sinal à saída é maior que a potência de sinal da entrada. • Ou seja estes tem a capacidade de gerar um sinal de saída com maior potência real. • A maioria dos filtros modernos são ativos (na verdade eles contêm dispositivos ativos tais como transistores e amplificadores operacionais). • Requerem uma fonte externa de energia para operarem adequadamente. Amplificadores operacionais • Amplificador operacional Amplificadores operacionais • As formas mais comuns de circuitos com amplificadores operacionais são a configuração inversora e a não-inversora. fo i e Z fV f H f V f Z f f eo i e Z f Z fV f H f V f Z f Amplificadores operacionais • Integrador ativo: Provavelmente esta seja a forma mais comum de filtro ativo. 1 2 1 2 f e Z f j fC H f Z f R j fRC Amplificadores operacionais • O integradorintegra o sinal mas ao mesmo tempo o multiplica por -1/RC. • Um integrador pode ser facilmente transformado em um filtro passa-baixas pelo acréscimo de um resistor. 1 2 e s V f V f RC j f Amplificadores operacionais • O circuito em questão seria: • Note que além de filtrar o circuito amplifica o sinal. 1 2 1 fs e e f RV f H f V f R j fCR Amplificadores operacionais • Estudar os filtros ativos passa-faixa Sallen-Key e RLC biquadrático. • Exercícios com respostas 1-9 e 13-15. • Exercícios sem resposta 24-31 e 34-40
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