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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte722

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Usos. Tratamento sintomático da tosse. 
Contraindicações. Hipersensibilidade a 
qualquer componente da formulação. 
Posologia. 1 O mL de xarope ou 20 gotas 
de solução oral, até 3 vezes ao dia, com 
intervalo mínimo de 6 horas. 
Modo de administração. VO. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Meia-vida: 1-2 horas. 
• Eliminação: urina (na forma de droga 
inalterada e de metabólitos). 
Ajuste para função renal e hepática. Sem 
informação na IH. Usar com cautela em 
pacientes com IR grave. 
Efeitos adversos. Náuseas, vômito, pi-
rose, desconforto abdominal, diarreia, 
cansaço, sonolência, diminuição da 
consciência, torpor, vertigem, cefaleia, 
palpitações e reações alérgicas cutâne-
as. 
Interações. Usar com cautela em pacien-
te que esteja usando medicação sedativa 
concomitante. 
Gestação e lactação. Contraindicado na 
gestação e na lactação. 
Comentários 
• Os efeitos supressores da tosse origi-
nados pela levodropropizina são prin-
cipalmente periféricos, através de ação 
na árvore traqueobrônquica. 
MUCOLÍTICOS E EXPECTORANTES 
O objetivo com o uso dos mucolíti-
cos e expectorantes é melhorar a elimi-
nação da secreção das vias aéreas, em 
situações como exacerbação da bronqui-
te. Esses medicamentos apresentam uti-
lização bastante restrita. Em pacientes 
com distúrbios neuromusculares, agentes 
expectorantes são inefetivos e não devem 
ser prescritos. 
Medicamentos na prática clínica 723 
Atualmente, encontram-se disponí-
veis muitas preparações comerciais, com 
diversas substâncias com suposta ação 
farmacológica e diversas associações 
entre elas. As evidências clínicas são es-
cassas para a maioria. A solução salina 
hipertônica e erdosteína, quando usadas 
por período curto de tempo, demonstra-
ram melhora na eliminação das secreções 
em pacientes com DPOC. Uma revisão 
sistemática mostrou diminuição das exa-
cerbações e duração da internação em pa-
cientes com DPOC que utilizaram N-ace-
tilcisteína. Entretanto, nessa revisão havia 
trabalhos que não eram randomizados e 
controlados contra placebo, tornando os 
resultados discutíveis. Além desses dois 
fármacos com benefício demonstrado, 
abordaremos o ambroxol, a bromexina, 
a carbocisteína e a guaifenesina pela fre-
quência de sua utilização. 
Ambroxol 
Genérico. Cloridrato de ambroxol. 
Apresentações. Xpe de 120 mL com 3 (in-
fantil) ou 6 (adulto) mg/mL. 
Nomes comerciais. Ambroflux®, Ambrol®, 
Anabron®, Benetoss®, Broncoflux®, Bron-
xol®, Fluibron®, Mucibron®, Mucoalgin®, 
Mucolin®, Mucosolvan®, Pulmosan®, 
Spectoflux®, Surfactil®. 
Apresentações. Xpe de 100 ou 120 mL 
com 3 mg/ mL (infantil); xpe de 100 ou 
120 mL com 6 mg/mL; xpe de 120 mL 
com 15 ou 30 mg/mL; flaconete com 2 
mL; cpr de 30 mg; pastilhas com 20 mg; 
fr gts de 50 mL com 7,5 mg/ mL. 
Usos. Afecções broncopulmonares agudas 
ou crônicas com secreção abundante. 
Contraindicações. Hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
Posologia 
• Crianças de 2-5 anos: 7,5 mg, 2:x/dia. 
• Crianças de 6-12 anos: 15 mg, 2-3:.x/dia. 
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