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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte852

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Efeitos adversos. Epigastralgia, náusea, 
vômito, diarreia, cefaleia. 
Interações. Não foram documentadas in-
terações significativas. 
Gestação e lactação. Uso contraindicado 
na gestação e na amamentação. 
Comentários 
• Usar com cautela em pacientes rece-
bendo AINEs, pois os efeitos adversos 
gastrintestinais podem ser potenciali-
zados. 
Hidroxicloroquina 
Imunossupressor fraco e muito im-
portante no tratamento de manutenção 
do lúpus eritematoso sistêmico (LES), a 
hidroxicloroquina tem sido cada vez mais 
estudada, especialmente pela sua gama 
de efeitos em diferentes células. Especula-
se sobre um possível efeito cardioprotetor, 
pela sua ação hipolipemiante e antiagre-
gante plaquetária, o que seria muito útil 
nas doenças inflamatórias crônicas, mas 
ainda são necessários mais estudos para 
qualquer recomendação nesse sentido. 
A hidroxicloroquina age por meio das re-
ações antígeno-anticorpo complemento-
dependentes. A quimiotaxia dos leucócitos 
também está prejudicada. 
A hidroxicloroquina apresenta um 
importante efeito adverso, que é a retino-
patia tóxica. Ela aparece, em geral, após 
seis anos de uso da medicação e desapare-
ce com a descontinuação do medicamen-
to. Todos os pacientes que utilizam esse 
fár1naco devem fazer acompanhamento 
com oftalmologista. 
Nomes comerciais. Plaquinol®, Reuqui-
nol®. 
Apresentações. Cpr revestidos de 400 
mg. 
Usos. Artrite reumatoide, LES, supressão e 
tratamento das crises de malária aguda. 
Medicamentos na prática clínica 853 
Contraindicações. Maculopatias ou reti-
nopatias preexistentes. 
Posologia 
• Artrite reumatoide e LES: no início do 
tratamento, 400-600 mg/ dia, em doses 
divididas; a dose de manutenção é de 
200-400 mg/ dia. 
• Ataque agudo de malária: 600 mg (dose 
inicial), seguidos de 300 mg, em 6, 24 
e 48 horas. 
• Profilaxia da malária: 300 mg, lx/ se-
mana, no mesmo dia da semana, ini-
ciando 2 semanas após a exposição e 
mantendo até 4 semanas após o aban-
dono da área endêmica. 
Modo de administração. VO. Ingerir os 
comprimidos com alimentos ou com leite. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é completa a partir do TGI. 
• Biotransformação: metabolismo hepá-
tico. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 55%. 
• Meia-vida: 32-50 dias. 
• Eliminação: urina (metabólitos e droga 
inalterada). Pode ser aumentada com a 
acidificação da urina. 
Ajuste para função hepática e renal. Usar 
com cautela na IH, podendo ser necessário 
ajuste de dose. Sem infor1nação na IR. 
Efeitos adversos. Opacificação da cór-
nea, retinopatia, ceratopatia, visão bor-
rada, agranulocitose, anemia aplásica, 
neutropenia, trombocitopenia, alterações 
emocionais, psicose, neuromiopatia, oto-
toxicidade, convulsão, miocardiopatia, 
diarreia, anorexia, náusea, vômito, epi-
gastralgia, cólicas, cefaleia, prurido, alo-
pecia, descoloração do cabelo e da pele, 
hiperpigmentação, coloração azulada re-
versível no palato e nas unhas, tontura, 
nervosismo, rash, disfunção hepática. 
Interações. A cimetidina aumenta os seus 
níveis. Os níveis de digoxina e penicilina 
	Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed

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