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Efeitos adversos. Epigastralgia, náusea, vômito, diarreia, cefaleia. Interações. Não foram documentadas in- terações significativas. Gestação e lactação. Uso contraindicado na gestação e na amamentação. Comentários • Usar com cautela em pacientes rece- bendo AINEs, pois os efeitos adversos gastrintestinais podem ser potenciali- zados. Hidroxicloroquina Imunossupressor fraco e muito im- portante no tratamento de manutenção do lúpus eritematoso sistêmico (LES), a hidroxicloroquina tem sido cada vez mais estudada, especialmente pela sua gama de efeitos em diferentes células. Especula- se sobre um possível efeito cardioprotetor, pela sua ação hipolipemiante e antiagre- gante plaquetária, o que seria muito útil nas doenças inflamatórias crônicas, mas ainda são necessários mais estudos para qualquer recomendação nesse sentido. A hidroxicloroquina age por meio das re- ações antígeno-anticorpo complemento- dependentes. A quimiotaxia dos leucócitos também está prejudicada. A hidroxicloroquina apresenta um importante efeito adverso, que é a retino- patia tóxica. Ela aparece, em geral, após seis anos de uso da medicação e desapare- ce com a descontinuação do medicamen- to. Todos os pacientes que utilizam esse fár1naco devem fazer acompanhamento com oftalmologista. Nomes comerciais. Plaquinol®, Reuqui- nol®. Apresentações. Cpr revestidos de 400 mg. Usos. Artrite reumatoide, LES, supressão e tratamento das crises de malária aguda. Medicamentos na prática clínica 853 Contraindicações. Maculopatias ou reti- nopatias preexistentes. Posologia • Artrite reumatoide e LES: no início do tratamento, 400-600 mg/ dia, em doses divididas; a dose de manutenção é de 200-400 mg/ dia. • Ataque agudo de malária: 600 mg (dose inicial), seguidos de 300 mg, em 6, 24 e 48 horas. • Profilaxia da malária: 300 mg, lx/ se- mana, no mesmo dia da semana, ini- ciando 2 semanas após a exposição e mantendo até 4 semanas após o aban- dono da área endêmica. Modo de administração. VO. Ingerir os comprimidos com alimentos ou com leite. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é completa a partir do TGI. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico. • Ligação a proteínas plasmáticas: 55%. • Meia-vida: 32-50 dias. • Eliminação: urina (metabólitos e droga inalterada). Pode ser aumentada com a acidificação da urina. Ajuste para função hepática e renal. Usar com cautela na IH, podendo ser necessário ajuste de dose. Sem infor1nação na IR. Efeitos adversos. Opacificação da cór- nea, retinopatia, ceratopatia, visão bor- rada, agranulocitose, anemia aplásica, neutropenia, trombocitopenia, alterações emocionais, psicose, neuromiopatia, oto- toxicidade, convulsão, miocardiopatia, diarreia, anorexia, náusea, vômito, epi- gastralgia, cólicas, cefaleia, prurido, alo- pecia, descoloração do cabelo e da pele, hiperpigmentação, coloração azulada re- versível no palato e nas unhas, tontura, nervosismo, rash, disfunção hepática. Interações. A cimetidina aumenta os seus níveis. Os níveis de digoxina e penicilina Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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