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CITOPATOLOGIA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Identificar as alterações típicas da lesão de baixo grau. > Explicar a alteração patognomônica do HPV. > Diferenciar lesão intraepitelial de baixo grau das atipias de significado indeterminado em células escamosas. Introdução O diagnóstico das lesões precursoras de câncer de colo de útero pode ser realizado a partir do exame citológico. Nesse exame, as alterações das células coletadas do colo do útero são observadas e analisadas para fechar o diag- nóstico, uma vez que apresentem alterações específicas para cada grau de lesão. A lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL, do inglês low-grade squamous intraepitelial lesion) é uma dessas lesões precursoras do câncer de colo de útero. Esse grau de lesão é o primeiro na escala de gravidade e representa a manifestação citológica causada pelo papilomavírus humano (HPV). Neste capítulo, você vai estudar a patogênese da infecção pelo HPV e como esse vírus é capaz de causar alterações específicas relacionadas à lesão de baixo grau, como o coilócito. Além disso, vai identificar quais são as principais alterações celulares da lesão de baixo grau. Por fim, vai ver como é feito o diagnóstico diferencial dessa lesão e das alterações de células escamosas de significado indeterminado (ASC-US). Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau Gustavo Marinho Miranda Infecção pelo HPV e lesões intraepiteliais O HPV é um vírus que pertence à família Papillomaviridae e tem o DNA como material genético. Ele foi observado pela primeira vez por meio de microscopia eletrônica, em 1949, por Maurice Strauss e outros pesquisadores da Univer- sidade de Yale. No ano seguinte, os mesmos pesquisadores identificaram que o HPV era o agente causador de verrugas ou condilomas. No entanto, as infecções e verrugas genitais ou condilomas já eram conhecidas desde os tempos antigos, adquiridas por meio de relações sexuais (MEDRADO; SANTOS; MORAES FILHO, 2017). A Figura 1 mostra a estrutura padrão dos HPVs, contendo o DNA viral, o capsídeo e as proteínas associadas ao capsídeo. Atualmente, mais de 200 tipos de HPV já foram identificados, podendo infectar células epiteliais da pele e da mucosa, especialmente as do trato anogenital. A infecção por HPV é considerada uma infecção sexualmente trans- missível (IST), mas também pode ser transmitida por objetos contaminados, autoinoculação ou transmissão vertical (CALUMBY et al., 2020). Figura 1. Estrutura do HPV. Fonte: Adaptada de kanvictory/Shutterstock.com. Proteína do capsídeo Capsídeo DNA do vírus Os diversos tipos de HPV são classificados de acordo com sua capacidade e risco de causar câncer. A classe de vírus de alto risco engloba os capazes de causar lesões precursoras de câncer e o próprio câncer. Nesse grupo estão os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 58, 59, 68, 73 e 82, sendo os tipos 16 e 18 os com maior capacidade de provocar neoplasias. A classe de baixo risco engloba os tipos que causam, normalmente, verrugas epiteliais e lesões benignas que quase nunca apresentam riscos preocupantes. Nesse grupo estão os tipos 6, Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau2 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72 e 81 (MEDRADO; SANTOS; MORAES FILHO, 2017). Neste capítulo, vamos estudar a infecção pelos vírus de alto risco, pois eles são os principais causadores das lesões pré-cancerosas. Os primeiros registros de infecções que provavelmente foram causa- das por HPV são da Grécia Antiga. Nesses relatos, eram descritas a presença de lesões verrugosas e papilomatosas que afetavam diversas regiões, principalmente a região genital. A infecção por HPV é iniciada a partir do contato direto do vírus com o epitélio escamoso não intacto, uma vez que o vírus não tem a capacidade de infectar o epitélio intacto. Assim, após a infecção, o vírus se dissemina entre as células adjacentes do epitélio. As infecções são classificadas em três tipos: latente, subclínica e clínica. A infecção latente é caracterizada pela presença do DNA viral nas células, mas o indivíduo não apresenta qualquer sinal ou sintoma. Esse tipo de infecção pode se tornar ativa por diversos fatores, incluindo a imunodepressão. A infecção subclínica é a que gera alterações celulares a partir da proliferação viral nas células, porém não é possível visualizar alterações no tecido a olho nu, sem o auxílio de alguma técnica. Esse tipo corresponde a 95% das infecções por HPV no trato cervical. Por fim, a infecção clínica é a que os sinais podem ser evidenciados a olho nu, com a presença de verrugas e lesões precursoras no tecido (NAUD et al., 2000). As lesões precursoras do câncer do colo do útero (LPCCU) são alterações específicas de células do epitélio cervical que, quando não tratadas, podem evoluir para o câncer. Em uma ordem de gravidade, o sistema Bethesda clas- sificou os níveis de alterações nas células do trato cervical da seguinte forma (SIMÕES; MARINHO; MAIA, 2021). 1. ASC-US: células escamosas atípicas de significado indeterminado. 2. LSIL: lesão de baixo grau, que apresenta as alterações citopatológicas do HPV. 3. ASC-H: células escamosas atípicas, não podendo excluir lesão de alto grau. 4. HSIL: lesão de alto grau. 5. Carcinoma. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 3 Outras classificações também podem ser encontradas e utilizadas, como mostra o Quadro 1. No entanto, a classificação citológica brasileira segue os parâmetros do sistema Bethesda. Nessa comparação, é possível observar que as alterações citológicas da LSIL são classificadas como displasia leve ou NIC I no exame histológico (INCA, 2016). Quadro 1. Nomenclatura citopatológica e histopatológica utilizada desde o início do uso do exame citopatológico para o diagnóstico das lesões cervicais e suas equivalências Classificação citológica de Papani- colau (1941) Classificação histológica da Organiza- ção Mundial da Saúde (OMS) (1952) Classificação histológica de Richart (1967) Sistema Bethesda (2001) Classificação citológica brasileira (2006) Classe I — — — — Classe II — — Alterações benignas Alterações benignas — — — Atipias de significado indetermi- nado Atipias de significado indetermi- nado Classe III � Displasia leve � Displasia moderada e acentuada � NIC I � NIC II � NIC III � LSIL � HSIL � LSIL � HSIL Classe IV Carcinoma in situ NIC III � HSIL � Adenocar- cinoma in situ (AIS) � HSIL � Adenocar- cinoma in situ (AIS) Classe V Carcinoma invasor Carcinoma invasor Carcinoma invasor Carcinoma invasor Fonte: Adaptado de Inca (2016). Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau4 Lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) Após a introdução do sistema Bethesda de alterações citológicas em 1988 e a atualização em 2001, o termo LSIL passou a ser utilizado, substituindo o termo neoplasia intraepitelial cervical 1 (NIC1), associado à infecção por HPV (GONÇALVES et al., 2010). Após a infecção pelo HPV, o vírus permanece em estado latente por dias ou até anos. No entanto, as partículas virais podem sair do seu estado de latência para a fase produtiva, se multiplicando e gerando lesões escamosas com alterações citológicas específicas. Alterações citológicas da LSIL Por ser o início do processo cancerígeno, na LSIL encontramos alterações em células mais superficiais, distantes da camada basal de células. Portanto, quando falamos de LSIL, apenas as células escamosas intermediárias e su- perficiais são afetadas. Essas células apresentam citoplasma de tamanho normal, com poucas alterações nessa região. No entanto, o núcleo se apre- senta aumentado em comparação com células escamosas maduras normais, podendo ter multinucleação e alterações na membrana. Também pode haver nucléolos, apesar de raros, e alterações na cromatina podem ser observadas (SILVA NETO, 2012). O Quadro 2 lista as principais alterações de citoplasma e núcleo da LSIL. Normalmente, essas alterações celulares estão associadas aos coilócitos, que éo principal indício da infecção por HPV no exame citológico. Quadro 2. Alterações citológicas da LSIL Estrutura celular Alteração Citoplasma Tamanho normal, eosinofílico ou basofílico. Núcleo Apresenta tamanho aumentado de 4 a 6 vezes. Pode apresentar binucleação ou multinucleação (mais raro). O contorno nuclear é irregular. Nucléolos Estão ausentes. Quando aparecem, são raros. Cromatina Hipercromática e finamente granular. Coilócitos Podem estar presentes, associados sempre à infecção por HPV. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 5 A Figura 2 mostra exemplos de campos de lâminas citológicas com LSIL. Figura 2. Alterações citológicas da LSIL. (a) É possível observar aumento de volume nuclear, cromatina grosseira, contorno irregular do núcleo, coilócitos e binucleação. (b) É possível observar aumento de volume nuclear, cromatina grosseira, contorno irregular do núcleo e coilócitos. Fonte: Lesão... (2004, documento on-line). A B Coilócitos e coilocitose Os coilócitos são os achados patognomônicos (característica específica de uma doença) da infecção por HPV. Essa alteração é identificada apenas em células superficiais ou intermediárias que apresentam uma cavitação perinuclear bem demarcada, semelhante a um halo perinuclear com o tamanho maior. Esse achado é encontrado em infecções tanto pelo vírus de baixo risco quanto pelo de alto risco (ROSENDO et al., 2018; YAMAMOTO et al., 2004). A formação desse vacúolo perinuclear ainda permanece incerta, uma vez que a replicação do HPV e a formação de novas partículas virais infectantes ocorrem exclusivamente no núcleo celular. No entanto, Yamamoto et al. (2004) sugerem que essa cavitação ocorre devido à degradação da matriz de citoesqueleto da célula ao redor do núcleo, causada pela proteína E4 do vírus. Ainda, é sugerido que as proteínas E5 e E6 do vírus também participam ao fazer uma fusão de cavitações, gerando uma cavitação única, ou seja, o coilócito. Por mais que os coilócitos sejam alterações específicas do HPV e que a sua presença indique um quadro de LSIL, a ausência desse achado patognomônico não determina a ausência da LSIL. É por isso que as alterações citadas no Quadro 1 devem ser consideradas para o diagnóstico da LSIL. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau6 Não confunda coilócitos com halo perinuclear ou vacúolos citoplas- máticos isolados (característica apenas da inflamação). Os coilócitos são cavitações de tamanho grande que circundam o núcleo e estão sempre associados às alterações citológicas da LSIL. Como diferenciar ASC-US de LSIL O termo ASC-US foi definido para os achados citológicos insuficientes para diagnóstico de LSIL, mas com alterações mais significativas que as de infla- mação (ROSENDO et al., 2018). As alterações encontradas em pacientes com ASC-US normalmente são sugestivas de lesão intraepitelial escamosa, mas insuficientes para uma clas- sificação definitiva, seja pela quantidade de alterações encontradas na lâmina, seja pela qualidade dos achados. Como 30% dos casos de ASC-US indicam o início das alterações do HPV, é recomendado realizar o exame citológico novamente após seis meses, ou, quando possível, realizar colposcopia e testes de biologia molecular para detecção do HPV (ROSENDO et al., 2018; SILVA NETO, 2012). Diferentemente da LSIL, as alterações de ASC-US são menos evidentes e mais sutis. O processo inflamatório infeccioso é excluído nesses casos, pois não são encontrados agentes inflamatórios. As células afetadas também são células maduras, mas o aumento do núcleo é de até três vezes, com contorno nuclear preservado e cromatina levemente hipercromática. A Figura 3 mostra exemplos de campos de lâminas citológicas com ASC-US. Figura 3. Alterações citológicas do ASC-US. (a) É possível observar aumento de volume nuclear e cromatina homogênea (seta preta). (b) É possível observar aumento de volume nuclear de células intermediárias e cromatina homogênea. Fonte: ASC-US (2004, documento on-line). A B Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 7 O Quadro 3 compara as principais diferenças nas alterações de ASC-US e LSIL. Quadro 3. Alterações citológicas de ASC-US e LSIL Estrutura celular Alterações no ASC-US Alterações na LSIL Citoplasma Inalterado. Tamanho normal, eosinofílico ou basofílico. Núcleo Estrutura normal, mas apresenta tamanho aumentado em até três vezes. Apresenta tamanho aumentado de 4 a 6 vezes. Pode apresentar binucleação ou multinucleação (mais raro). O contorno nuclear é irregular. Nucléolos Evidentes. Estão ausentes. Quando aparecem, são raros. Cromatina Granular grosseira, levemente hipercromática. Hipercromática e finamente granular. Coilócitos Ausentes. Podem estar presentes, associados sempre à infecção por HPV. Rosendo et al. (2018), em um estudo, avaliaram quais eram as con- dutas seguidas pelas mulheres com diagnóstico de ASC-US pelo Instituto Adolfo Lutz, Núcleo de Anatomia Patológica, em 2015. No estudo, 675 mulheres foram incluídas, sendo que 71,7% repetiram a citologia com in- tervalo médio de nove meses. Destas, 77,7% tiveram diagnóstico negativo para lesões intraepiteliais, e o restante das pacientes apresentou lesões de baixo e alto grau, indicando um quadro de evolução de ASC-US. Nesse contexto, foi observada a importância do acompanhamento e da investigação citológica em mulheres diagnosticadas com ASC-US, pois essas alterações podem evoluir para um quadro de lesão grave e até carcinoma (ROSENDO et al., 2018). Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau8 Assim, é possível identificar que as alterações citológicas da LSIL envolvem principalmente alterações no núcleo, como o aumento nuclear e a binucleação, além do achado principal da infecção por HPV: os coilócitos. Esse achado patognomônico está associado à atividade das proteínas virais no citoes- queleto celular, degradando-o e gerando um espaço cavitário que circunda o núcleo. No entanto, esse achado nem sempre está presente nas lesões de baixo grau, ou seja, a sua ausência não indica negatividade para a LSIL. Além disso, é possível observar que as alterações do ASC-US indicam um quadro mais grave que o quadro inflamatório, mas não têm alterações tão significativas quanto a LSIL. As alterações também estão associadas a alterações nucleares, mas são mais sutis. Por isso, é indicada a realização de outro exame citológico após seis meses, para verificar se esse quadro regrediu para negatividade ou progrediu para uma LSIL. Neste capítulo, estudamos as alterações citológicas da LSIL, a relação do HPV com essa lesão, a formação dos coilócitos e a as diferenças entre LSIL e ASC-US. O conteúdo abordado aqui é fundamental para o diagnóstico correto das lesões, contribuindo tanto para a formação profissional quanto para a identificação de condutas específicas para um melhor prognóstico de pacientes com a lesão. Referências ASCUS. In: FRAPPART, L. et al. (ed.). Histopathology and cytopathology of the uterine cérvix: digital atlas. France: Iarc, 2004. Disponível em: https://screening.iarc.fr/ atlascyto_detail.php?flag=0&lang=4&Id=cyt14536&cat=F1a1a. Acesso em: 27 maio 2022. CALUMBY, R. J. N. et al. 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Diagnóstico laboratorial das lesões precursoras do câncer de colo do útero: revisão sistemática. Brazilian Journal of Health Review, v. 4. n. 4, p. 15534-15558, 2021. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index. php/BJHR/article/view/33247. Acesso em: 27 maio 2022. YAMAMOTO, L. S. U. et al. Padronização da análise de critérios citomorfológicos de lesões associadas à infecção pelo HPV. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 46, n. 4, p. 189-193, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rimtsp/a/rv kvCKgdhMBDFVfvbThMPMH/?lang=en. Acesso em: 27 maio 2022. Leitura recomendada SOLOMON, D.; NAYAR, R. Sistema Bethesda para citopatologia cérvicovaginal. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. 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