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GEOGRAFIA ECONÔMICA MUNDIAL AULA 5 Prof. Alceli Ribeiro Alves 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, trataremos da importância da logística como fator de competitividade na cadeia de suprimentos. Ao considerar a função da logística em um contexto mais amplo – o das cadeias globais de valor (CGVs) –, inseriremos na análise a variável socioambiental, variável esta, cada vez mais presente nas relações de consumo e que todos agentes econômicos e (não econômicos) precisam conhecer. Outro objetivo importante desta aula consiste na tentativa de apresentar, analisar e discutir a globalização de maneira mais abrangente, permitindo que você amplie suas compreensões acerca desse fenômeno ou processo e possa, concomitantemente, refletir acerca da importância da inovação, do planejamento, da logística e das particularidades e relevância dos lugares. CONTEXTUALIZANDO A Geografia é uma ciência que acompanha as mudanças que envolvem a interseção entre natureza e sociedade, não apenas por estar localizada justamente nessa interseção que é o seu objeto de estudo, mas também por ser uma ciência que está habituada a tentar compreender essas mudanças a partir de diferentes pontos de vista ou formas de se realizar a leitura e a compreensão do mundo e de diferentes lugares. Por analisar as mudanças da atualidade e, sobretudo os impactos socioespaciais dessas mudanças, a Geografia vem redefinindo seu papel como ciência, colocando-se em posição de destaque. De fato, para Alves et al. (2018, p. 7), [...] a contribuição da geografia para o entendimento das configurações territoriais e das relações socioespaciais vem ganhando relevância desde a institucionalização desse campo do conhecimento, mais especialmente na virada para o século XXI, quando as relações sociais, econômicas, políticas, ambientais e culturais alcançaram, irreversivelmente, a escala global. Contudo, o que era considerado central para os estudos geográficos há 130 anos foi se modificando e novos temas foram incorporados. Houve, também, mudança nos métodos de pesquisa, pois os avanços tecnológicos possibilitaram ver o espaço geográfico de perspectivas cada vez mais amplas [...] A tecnologia modificou ainda a noção de distância [...] demandou que a geografia fosse se reinventando, atualizando seus temas e conceitos, trazendo novas abordagens ou perspectivas. (Alves et al., 2018, p. 7) É nesse contexto que propomos a discussão acerca das abordagens da cadeia de suprimentos, das cadeias globais de valor (CGVs) e, de maneira introdutória, da inovação, do planejamento e da perspectiva do upgrading em 3 cadeia global de valor (CGV). Contudo, faremos isso com base na análise das relações que envolvem o setor logístico, o varejo, as oportunidades e os desafios em torno da questão ambiental e na particularidade e na função dos lugares no processo de globalização. Bons estudos! TEMA 1 – A LOGÍSTICA COMO PARTE DA CADEIA GLOBAL DE VALOR (CGV) A cadeia de suprimentos, como vimos na Aula 3, é uma perspectiva alternativa para se compreender as relações econômicas e funcionais nas quais as empresas estão envolvidas. Assim como a perspectiva das redes globais de produção (RGP) e das cadeias globais de valor (CGV), a cadeia de suprimentos é também uma abordagem sistêmica. À luz das discussões tratadas em Friedman (2005), analisaremos aqui a hipótese defendida pelo autor de que a logística é um fator de competitividade, sobretudo quando se considera o setor varejista. Concomitantemente à discussão acerca dessa hipótese, defenderemos o argumento de que, apesar do processo de globalização, espaço e lugar ainda importam. Em seu livro O mundo é plano: uma breve história do século XXI, Friedman (2005) defende a hipótese de que a logística é um fator de competitividade no varejo. Até aí, concordamos com o autor, na medida em que consideramos a logística como um nó importante na rede de relações que envolvem não apenas o setor varejista, mas também a CGV como um todo. Reflitamos um pouco sobre isso. Se partirmos do pressuposto de que só haverá consumo se houver distribuição a partir de um determinado lugar (ponto) no espaço, logo, sem distribuição não há consumo. Isso ocorre, por exemplo, quando um produto é adquirido em um país denominado A e vendido (exportado) por outro denominado B não chega ao consumidor localizado em A porque problemas ocorreram nas esferas da produção ou da distribuição em qualquer lugar do mundo. Agora, por exemplo, se determinado país, indústria ou empresa passa por problemas envolvendo desempenho em exportações/venda (consumo) dos produtos ou em serviços oferecem, então isso certamente, em algum momento, afetará a produção. Nesse cenário, se não há consumo ou demanda não há motivos para produzir! Se não há necessidade de produzir, o que será 4 distribuído? Por isso, o sistema logístico é outro link fundamental na relação entre produção e consumo, e, de maneira abrangente, dentro de uma CGV (Figura 1). Figura 1 – Quatro links em uma simples cadeia global de valor (CGV) Fonte: Kaplinsky e Morris, 2001, p. 4 (tradução de Alves; Antunes, 2018, p. 138). TEMA 2 – A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL E A CADEIA GLOBAL DE VALOR (CGV): PERSPECTIVA ALTERNATIVA PARA ANÁLISE DOS FENÔMENOS QUE ENVOLVEM O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO Para além da distribuição e do consumo há ainda o pós-venda e o descarte responsável de resíduos, outros nós igualmente importantes na cadeia global de valor (CGV) da atualidade. Nós que, ao ser tratados como parte da cadeia que gera valor, justamente por incorporarem a dimensão socioambiental ou da variável socioambiental em suas análises, estratégias e ações, tornam a CGV cada vez mais complexa, multiescalar e multidimensional, permitindo o surgimento de novos desafios e oportunidades para as empresas (Figura 2). 5 Figura 2 – Dimensão socioambiental e a cadeia global de valor (CGV): perspectiva alternativa para análise dos fenômenos que envolvem o processo de globalização Fonte: elaborado pelo autor. TEMA 3 – O ARGUMENTO DE QUE A LOGÍSTICA É UMA FORÇA QUE CONTRIBUI PARA O ACHATAMENTO DO MUNDO 3.1 Tecnologia, relação de consumo e o exemplo da bacia hidrográfica No argumento defendido por Friedman (2005), a logística é uma força que contribui para o achatamento do mundo, além de ser um fator de competitividade no varejo. Friedman (2005) defende essa hipótese no contexto da análise da cadeia de suprimentos/fornecimentos, considerando esta como a sétima força que causa o achatamento do mundo. Ao considerar o exemplo de uma empresa gigante do setor varejista, Friedman (2005) destaca que consumo e distribuição estão intimamente relacionados, bem como produção, demanda e comportamento dos consumidores. 6 No exemplo explorado pelo autor, a venda de um produto em um determinado país pode representar o starting point para que novas relações sejam estabelecidas entre consumidores, fornecedores e produtores, ou mesmo dentro de uma simples rede de relações no âmbito da própria organização ou região; daí a razão pela qual o autor menciona que, ao observar a cadeia de fornecimento do Walmart, é como tivesse se deparado com um grande rio que possui afluentes de diferentes tamanhos (Friedman, 2005, p. 151). A Figura 3 mostra o exemplo de uma bacia hidrográfica para ilustrar a ideia discutida pelo autor. Figura 3 – Bacia hidrográfica do rio Amazonas Crédito: Pyty/Shutterstock. Na relação de consumo estabelecida entre consumidor e fornecedor, o fornecedor passa a ter a oportunidade de conhecer o comportamento do consumidor dadas certas circunstâncias, em determinados dias e horários, segundo diferentes categorias de produtos que passaram pelo leitor do código de barras da rede varejista. 7 3.2 A importância da localidade: Bentonvillee suas funções Há também uma localidade que desempenha funções importantes que podem reverberar por toda a cadeia varejista e de produção. Essa localidade é chamada de Bentonville, ou, alternativamente Vendorville (Friedman, 2005, p. 153). Nessa localidade do estado de Arkansas, nos Estados Unidos, diversos fornecedores se dirigem aos compradores da rede varejista para tentar vender as mais diversas novidades a ser lançadas no mercado no verão seguinte. Mas essa relação não é como outra qualquer, porque há uma espacialidade e uma paisagem bem definidas que fazem de Bentonville uma localidade central no mundo global, ao menos no que concerne o setor varejista (Figura 4). Figura 4 – Sede mundial (headquarters) da Walmart, em Bentonville . Crédito: Katherine Walles/Shutterstock Toda a logística é ativada ou permanece em funcionamento na rede varejista seguindo determinados padrões de qualidade que são estabelecidos em grande medida pela sede da rede varejista, localizada em Bentonville. Ou seja, há certa lógica ou consenso no mercado de que as empresas que buscam explorar negócios em Bentonville devem seguir determinados padrões para inserir seus produtos na cadeia de valor da Walmart. Que Bentonville é uma dessas localidades centrais no cenário global não há dúvida. Mas como a Walmart não apenas conseguiu centralizar a compra de 8 produtos que são fornecidos em suas lojas ao redor do mundo, mas também consegue atuar nos mais diversos lugares e segmentos do mercado no mundo? A resposta está na logística, em particular nos centros de distribuição da empresa espalhados por diferentes regiões e mercados consumidores. A grande sacada foi estar presente em várias regiões, abastecendo as cadeias de suprimentos, dentro de uma determinada rede de localidades interligadas por um ou mais centros de abastecimento. A rede varejista entendeu que sua lucratividade poderia ser maior se fortalecesse sua presença nas localidades em que atua, ou seja, próximo de suas redes ou seus centros de abastecimento. 3.3 A Geografia (espaço, lugar, território etc.) importa! Apesar de concordarmos em parte com a hipótese de que o mundo se tornou relativamente mais plano ou achatado, divergimos do posicionamento de Friedman quando o autor deixa implícita a ideia de que o lugar (ou a territorialidade do lugar) é um fator secundário nas relações econômicas. Segundo esse cenário, o lugar é ente passivo e simplesmente absorve as transformações do mundo global sem cumprir sua função ou sem demonstrar que é capaz de ser bastante ativo, a ponto de promover transformações a partir da manifestação de suas próprias particularidades ou rugosidades. É por isso que levantamos o seguinte questionamento: se o lugar não importa, por que então uma das sedes mais importantes da Walmart está localizada em Bentonville, no estado de Arkansas, e não em outra localidade da América Latina, por exemplo, no Brasil? Seria essa uma localidade no meio do nada?! Ou existem variáveis que justificam a presença da sede em Bentonville? Sem dúvida, estamos tratando de variáveis distintas aqui, que envolvem a dimensão cultural de pessoas e países, a importância da confiança em cadeias globais de valor (CGVs), mas também de know-how, desenvolvimento dos sistemas de transporte e comunicação, marketing etc. Todos esses fatores permitiram que a Walmart conquistasse mercado em diversas localidades dentro e, sobretudo, fora do Brasil. Por fim, ressaltamos que a dimensão espacial (lugar, espaço e geografia), portanto, importa! A geografia e a territorialidade (espacialidade, factor endowments, poder, capital, know-how etc.) fazem a diferença. Fazem do lugar não apenas um ponto qualquer no espaço geográfico global, mas ressaltam atributos, 9 funções e qualidade dos lugares, ainda que o processo de globalização tente impor sua dinâmica de achatamento, homogeneidade e nivelação. Saiba mais Para saber mais sobre a expansão da rede Walmart no mundo e suas novas instalações em Bentonville, acesse: <https://corporate.walmart.com/newhomeoffice> e <https://corporate.walmart.com/our-story/our-locations>. Acesso em: 10 set. 2019. TEMA 4 – O QUE AS AVENTURAS DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS PODE NOS ENSINAR EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO, COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO 4.1 Lições de Alice em tempos de globalização Retomando a análise iniciada no Tema 1 acerca de consumo, produção e desempenho de indústrias, empresas e países na economia mundial, trataremos agora da perspectiva da inovação. A inovação deve permear todos os segmentos da cadeia global de valor (CGV), não apenas o design ou a produção per se. Como já analisamos, a inovação pode residir também na esfera do consumo por meio da perspectiva da inovação dirigida pelo consumidor ou usuário (led-user innovation). O produto se tornar pouco atraente ao olhar dos consumidores e suas vendas passarem a ser insignificantes para o vendedor podem ser indicadores de que o produto precisa passar por adequações, ajustes, melhorias ou até mesmo ser retirado do mercado para dar lugar a um novo produto. Em outras palavras, o produto precisa passar por inovações. A empresa precisa acompanhar o mercado e, em particular, suas competidoras para saber reconhecer o momento de atuar e iniciar a mudança que se faz necessária. Inovar, portanto, torna-se imperativo. Não se trata de descobrir se é preciso inovar ou não, mas de saber qual é o momento certo para fazê-lo. Em outras palavras, inovar quando? Antes de seus competidores, sem dúvida, mas em que medida? Com que vontade, investimento e rapidez? Veja, por exemplo, como Alice no país das maravilhas” (Figura 5), livro de autoria de Lewis Carroll, pode nos ensinar que os maiores esforço e rapidez para https://corporate.walmart.com/newhomeoffice https://corporate.walmart.com/our-story/our-locations 10 percorrer determinado caminho podem representar apenas a sobrevivência ou a permanência em um mesmo lugar. Sem inovar, ou inovar com lentidão, pode resultar no fim do produto e até mesmo da empresa. Em geral, não dá para permanecer parado por muito tempo, pois inovar é preciso! Figura 5 – Alice correndo atrás do coelho no país das maravilhas Crédito: Pushkin/Shutterstock 4.2 O conceito de inovação O conceito de inovação é geralmente atribuído a Joseph Schumpeter (1883-1950). Schumpeter é considerado um dos mais importantes intelectuais e economistas do século XX. Ele acreditava que as inovações tecnológicas funcionavam como motores do desenvolvimento capitalista. Em sua obra Can capitalism survive? (1942), Schumpeter fornece argumentos que defendem a hipótese de que é por meio das inovações que o capitalismo pode sobreviver. As ideias desenvolvidas em Can capitalism survive? foram publicadas originalmente em Capitalism, socialism and democracy, de 1942. De maneira bastante sucinta, as inovações podem ser consideradas incrementais ou 11 radicais. São incrementais quando gradualmente geram mudanças ou melhorias em produtos ou processos; são radicais quando um novo processo ou um novo produto radicalmente substitui o produto ou processo anterior, tornando-o obsoleto. As ideias de Schumpeter nos chamam a atenção para o fato de que a inovação muitas vezes surge por meio do consumo e da conquista de novos mercados, haja vista que é o consumidor quem avalia a necessidade/utilidade de um produto, bem como a satisfação que ele pode produzir. Mas sem consumo e, consequentemente, sem venda, o produto não realiza a sua finalidade, apenas aguarda quem queira adquiri-lo ou o momento para experimentar inovações. 4.3 Tipos de inovação Os tipos de inovação identificados por Schumpeter (1942), embora possam ser considerados anacrônicos em relação às perspectivas mais recentes, representam modelos clássicos de inovação a ser considerados por diversosagentes (econômicos ou não) que produzem o espaço geográfico em suas diversas dimensões e escalas geográficas. Para Schumpeter (1942, p. 135), pelo menos cinco tipos distintos de inovação podem ser considerados, a saber: 1. em produtos ou tecnologias; 2. em processos; 3. em termos de exploração de uma invenção ou, mais genericamente, de uma possibilidade tecnológica para produzir uma nova mercadoria ou commodity de uma forma diferente; 4. em termos de abertura de uma nova fonte de fornecimento/supply, ou seja, de conquista de novos mercados consumidores ou, na perspectiva do produtor, de aumento de opções para receber insumos ou mercadorias e produtos provenientes de diversas fontes de abastecimento (vários fornecedores); 5. em reorganização da indústria. TEMA 5 – A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER O MERCADO, DE PLANEJAR AÇÕES E ESTABELECER ESTRATÉGIAS DE COMPETIVIDADE E UPGRADING 12 Inovar e conhecer os mercados em que atua são tarefas fundamentais a ser realizadas por uma empresa, uma indústria ou um país. Mas não basta conhecer o mercado e inovar sem critérios. Há que se pensar e agir de maneira planejada, dentro de uma determinada estratégia. Aqui, recorreremos novamente à obra de Lewis Carroll, fazendo uso de uma breve analogia envolvendo a conversa de Alice com o gato em tempos de globalização e competitividade. A obra de Carroll, dessa vez, nos inspira a tentar defender o argumento de que é necessário saber onde se quer chegar, e por meio de quais caminhos, para não ser surpreendido pela chegada da incerteza que nos levará a caminhos incertos. Hipoteticamente, na experiência vivida pela principal personagem do livro, após longa caminhada por diversos lugares, Alice se depara com um gato e os dois iniciam um diálogo (Figura 6): Alice: Você pode me ajudar? Gato: Sim, pois não. Alice: Para onde vai esta estrada? Gato: Para onde você quer ir? Alice: Eu não sei, estou perdida. Gato: Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. 13 Figura 6 – Alice e o gato: lições elementares sobre planejamento Crédito: Larissa Kulik/Shutterstock. Em um contexto de pressões competitivas e um mundo globalizado, a experiência vivida por Alice nos revela também a importância do planejamento. Em um mundo de incertezas e de competição por fatias de mercado, há que se conhecer a posição que a empresa ou a indústria ocupa no cenário nacional e/ou internacional, e traçar os caminhos aos quais ela se dirigirá, objetivando chegar ao patamar desejado. TROCANDO IDEIAS É nesse contexto que consideramos relevante explorar o aprendizado em torno da temática ou da perspectiva do upgrading industrial, como defendido por Alves (2015; 2016) e por Alves e Antunes (2018). Você conhece essa perspectiva? Já estudou alguns de seus conceitos e aplicações? Em que medida a perspectiva do upgrading e do upgrading industrial podem lançar luz às questões que envolvem comércio exterior, cadeia de suprimentos, logística, crescimento econômico liderado pelas exportações e desenvolvimento, de modo geral? NA PRÁTICA O exemplo da rede de varejo explorado nesta aula nos chama a atenção para o fato de que, pelo consumo, ainda que este não se realize no varejo, envolve a conexão do lugar com o internacional ou mesmo o global. Para entendermos um pouco 14 mais acerca da inserção e da função dos lugares no globo, realize uma breve pesquisa envolvendo deferentes produtos que você consome e procure identificar (em uma lista de cerca de 50 itens de diversos segmentos ou departamentos) em que lugares eles são produzidos, por quais empresas, a que atividade econômica pertencem e, por fim, se há links perfeitamente visíveis na cadeia global de valor analisada. Compartilhe e discuta acerca dos resultados com seus colegas! Saiba mais Para identificar as atividades econômicas às quais pertencem cada produto, você pode utilizar as informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, S.d.). Disponível em: <https://concla.ibge.gov.br/busca-online-cnae.html?view=estrutura>. Acesso em: 10 set. 2019. FINALIZANDO Nossa Aula 5 chegou ao fim. Esperamos que você tenha ampliado sua compreensão acerca do fenômeno da globalização e refletido acerca da importância da inovação, do planejamento, da logística e das particularidades dos lugares, que podem resultar em mudanças na relação local-global e vice- versa. Na Aula 6 trataremos do conceito de upgrading e das variáveis que podem ser utilizadas para se mensurar níveis de competividade e upgrading de países e indústrias na economia mundial. https://concla.ibge.gov.br/busca-online-cnae.html?view=estrutura 15 REFERÊNCIAS ALVES, A. R. A indústria automobilística nos países do Mercosul: territórios, fluxos e upgrading industrial. 208 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, 2016. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/44173>. Acesso em: 6 set. 2019. _____. Geografia econômica e geografia política. Curitiba: InterSaberes, 2015. ALVES, A. R. et al. Perspectivas e abordagens geográficas contemporâneas. Curitiba: InterSaberes, 2018. ALVES, A. R.; ANTUNES, E. M. Geografia industrial. Curitiba: InterSaberes, 2018. COMISSÃO NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO (CONCLA). Classificações estatísticas. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), S.d. Disponível em: <https://concla.ibge.gov.br/busca-online- cnae.html?view=estrutura>. Acesso em: 6 set. 2019. FRIEDMAN, T. L. O mundo é plano: uma breve história do século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. KAPLINSKY, R.; MORRIS, M. A handbook for value chain research. Sussex, UK: University of Sussex, 2001. Disponível em: <http://www.prism.uct.ac.za/papers/vchnov01.pdf>. Acesso em: 6 set. 2019. LOCATION Facts. Walmart, S.d. Disponível em: <https://corporate.walmart.com/our-story/our-locations>. Acesso em: 6 set. 2019. SCHUMPETER, J. A. Can capitalism survive? Nova York: Harper & Row, 1942. _____. Capitalism, socialism and democracy. Nova York: Harper & Row, 1942. OUR new home in Bentonville, Arkansas. Walmart, S.d. Disponível em: <https://corporate.walmart.com/newhomeoffice>. Acesso em: 6 set. 2019. http://www.prism.uct.ac.za/papers/vchnov01.pdf Conversa inicial Contextualizando Trocando ideias Na prática FINALIZANDO REFERÊNCIAS
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