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TUMOR DE ESÔFAGO

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TUMOR DE ESÔFAGO
● TUMOR DE ESÔFAGO
Slides - Tumor de esofago.pdf
AULA 3 - TUMOR DE ESÔFAGO.pdf
O carcinoma de células escamosas pode ser chamado de: • Carcinoma epidermoide escamoso •
Carcinoma escamoso • Carcinoma espinocelular (CEC)
○ PARA TREINAR
Questão: Maria, de 65 anos, apresenta disfagia progressiva, perda de peso e dor torácica. Após
avaliação médica, foi diagnosticada com câncer esofágico. Os exames realizados incluíram
biópsia do tumor por endoscopia, tomografia de abdome e de tórax, broncoscopia e ultrassom
endoscópico de esôfago. O estadiamento foi realizado para nortear o tratamento e estimar a
sobrevida do paciente.
■ Explique a importância do estadiamento no câncer esofágico. Quais informações
específicas são obtidas por meio dos exames mencionados que auxiliam no
estadiamento?
■ gabarito
Resposta: O estadiamento no câncer esofágico é crucial para determinar a
extensão da doença e, assim, orientar o tratamento adequado e estimar a
sobrevida do paciente. Os exames mencionados desempenham papéis
específicos no estadiamento:
■ Biopsia do tumor por endoscopia: É essencial para confirmar o
diagnóstico histológico do câncer esofágico e identificar o tipo histológico,
como adenocarcinoma ou carcinoma epidermoide.
■ Tomografia de abdome e tórax: Permite avaliar a extensão local do
tumor, a presença de metástases em linfonodos regionais e órgãos
distantes, bem como a invasão de estruturas adjacentes.
■ Broncoscopia: Ajuda a avaliar a extensão do tumor no segmento proximal
do esôfago e sua relação com a árvore brônquica, o que pode ser
importante para o planejamento cirúrgico.
■ Ultrassom endoscópico de esôfago: Fornecer imagens de alta resolução
das camadas do esôfago e permite avaliar a invasão local do tumor nas
camadas da parede esofágica, orientando a decisão entre tratamento
cirúrgico ou não cirúrgico.
■ Em conjunto, esses exames ajudam a determinar o estágio do câncer esofágico
(por exemplo, estágio I, II, III ou IV) com base na extensão do tumor primário,
envolvimento linfonodal e presença de metástases à distância, auxiliando na
escolha do tratamento mais adequado para o paciente.
■ Além do tratamento curativo, mencione a importância do tratamento paliativo no
câncer esofágico e como ele pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
■ gabarito
https://prod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com/33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273/2a7f1d13-25d5-4ea5-aef6-a20bf979d1b3/Tumor_de_Esofago_compressed.pdf
https://prod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com/33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273/2a7f1d13-25d5-4ea5-aef6-a20bf979d1b3/Tumor_de_Esofago_compressed.pdf
https://prod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com/33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273/b63dced5-e93e-4aab-b0a8-8e91c7bd6a6b/AULA_3_-_TUMOR_DE_ESFAGO.pdf
https://prod-files-secure.s3.us-west-2.amazonaws.com/33f3d28c-36c5-416f-a143-f442a574f273/b63dced5-e93e-4aab-b0a8-8e91c7bd6a6b/AULA_3_-_TUMOR_DE_ESFAGO.pdf
Resposta: O tratamento paliativo no câncer esofágico desempenha um papel
fundamental em melhorar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente
quando a cura não é uma opção viável. Isso pode ser necessário em casos
avançados da doença ou quando o paciente não é candidato a intervenções
curativas devido a comorbidades ou limitações físicas. O tratamento paliativo visa
aliviar sintomas e proporcionar conforto. Alguns aspectos importantes incluem:
■ Alívio da disfagia: Muitos pacientes com câncer esofágico sofrem de
disfagia grave, tornando a alimentação difícil e dolorosa. A dilatação
endoscópica, o uso de stents esofágicos ou a terapia fotodinâmica podem
ser empregados para aliviar esse sintoma, permitindo que o paciente se
alimente com mais facilidade.
■ Controle da dor: O câncer esofágico avançado frequentemente causa dor
torácica ou retroesternal. A terapia analgésica adequada, como opiáceos,
pode ajudar a controlar a dor e melhorar o conforto.
■ Nutrição e suporte: A manutenção de um estado nutricional adequado é
crucial. Em alguns casos, a alimentação por sonda ou nutrição parenteral
pode ser necessária para garantir a ingestão adequada de nutrientes.
■ Assistência psicossocial: A equipe de saúde deve fornecer apoio
psicológico e emocional aos pacientes e suas famílias, pois o câncer
esofágico pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no
bem-estar psicológico.
■ Controle de sintomas adicionais: O tratamento paliativo visa aliviar
outros sintomas, como refluxo ácido, tosse, falta de ar e outros
desconfortos que podem surgir devido à progressão da doença.
■ Em resumo, o tratamento paliativo é essencial para melhorar a qualidade de vida
dos pacientes com câncer esofágico, fornecendo cuidados centrados no paciente,
aliviando sintomas e proporcionando conforto durante a jornada da doença.
○ Meus erros
(UFF/RJ/2016) - Assinale a alternativa que apresenta condição esofágica pré-maligna: A)
Linfangioma. B) Anel de Schatzki. C) Mixofibroma. D) Tilose. E) Divertículo de Zenker
■ Entre as condições citadas, a única que pode ser considerada pré-cancerígena é a tilose
palmoplantar que, como vimos, é uma doença genética rara, caracterizada por
hiperceratose palmoplantar que aumenta expressivamente o risco de câncer já após
os 20 anos de idade.
○
(UERJ/RJ/2015) - Paciente de 43 anos, hipertenso, tabagista de 50 maços-ano e etilista, inicia
quadro de disfagia a sólidos e posteriormente a líquidos, além de perda de peso significativa e
vômitos contendo restos alimentares não digeridos. Seus exames laboratoriais mostram anemia
normocítica leve a moderada e cálcio sérico de 12mEq/L. Uma endoscopia digestiva alta
realizada no segundo dia de internação mostra a presença de lesão ulcerada, infiltrativa e
estenosante no terço médio do esôfago. O laudo histopatológico ainda está em andamento, mas
de acordo com o quadro clínico descrito, pode-se AFASTAR o diagnóstico de: A) Doença do
refluxo gastroesofageano. B) Síndrome de Paterson-Kelly. C) Irradiação torácica prévia. D)
Tilose palmoplantar.
■ Temos um paciente relativamente jovem, porém, tabagista de alta carga e etilista, que
desenvolve disfagia progressiva, emagrecimento e anemia. A EDA revela uma lesão no
terço médio do esôfago e essa informação já é suficiente para concluirmos que se trata de
um carcinoma escamoso. Basta agora identificar o fator de risco que não está envolvido
nesse tipo histológico.
■ Síndrome de Paterson-Kelly é sinônimo de Plummer-Vinson que, juntamente com a tilose
palmoplantar e a história de irradiação torácica prévia, figuram entre as condições
pré-existentes que aumentam o risco desse tumor.
■ Já a doença do refluxo gastroesofágico é um fator de risco bastante importante de outro
tipo histológico, o adenocarcinoma do esôfago distal
● COMO FOI COBRADO
O sistema TNM utiliza três critérios para avaliar o estágio do câncer: o próprio tumor, os linfonodos
regionais ao redor do tumor, e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo. TNM é abreviatura
de tumor (T), linfonodo (N) e metástase (M): T. Indica o tamanho do tumor primário e se disseminou para
outras áreas. N. Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos regionais ou se há
evidência de metástases em trânsito. M. Indica se existe presença de metástase em outras partes do
corpo. Lesão deste paciente T4, tumor com invasão através da mucosa para outros órgãos. N3 qualquer
número de linfonodos comprometidos. M0, sem metástases a distância
Adenocarcinoma e carcinoma epidermoide. Biópsia do tumor por endoscopia, tomografia de abdome e
de tórax, broncoscopia, ultrassom endoscópico de esôfago. O estadiamento serve para nortear o
tratamento e estimar a sobrevida do paciente. O tratamento paliativo quando indicado é necessário e de
grande importância para melhorar qualidade de vida do paciente.
Avalie as afirmativas com relação ao Tumor de esôfago (Carcinoma espino celular).
I - Disfagia é um sintoma que indica neoplasia precoce.
II - Exames padrão-ouro para o diagnóstico são a EDA e a biópsia.
Ill - O esôfago distal é o mais acometido.IV - Obesidade é o principal fator de risco.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) Il.
c) Il e IIl.
d) Ill e IV.
Gabarito B
○ A IV está errada pois são o TABAGISMO E ETILISMO. A associação entre alta carga tabágica e
etilismo de grande volume pode aumentar em 5 a 7 vezes o risco do carcinoma escamoso. São
os fatores de risco mais importantes para essa neoplasia.
○ Acredita-se que a OBESIDADE seja o fator de risco mais importante, tanto para o surgimento da
metaplasia intestinal em pessoas com refluxo, quanto para o surgimento do ADENOCARCINOMA
●
A conduta inicial deste caso é indicar uma endoscopia digestiva alta com biópsia. A hipótese diagnóstica
é de câncer de esôfago avançado, devido histórico, hábitos e vícios relatados, estado nutricional e
aspecto radiológico. O tipo histológico é de carcinoma espinocelular, que é o mais frequente nesta
localização; sendo que o adenocarcinoma acomete a junção esôfago gástrica.
Os dois tipos de neoplasia mais comum são o carcinoma epidermóide e o adenocarcinoma. A
localização mais comum do epidermóide é no terço médio e o adenocarcinoma mais comum no terço
distal do esôfago.
A - endoscopia digestiva alta, com biopsia
B - As orientações a população e familiares:
Não fumar e não se expor ao tabagismo passivo.
Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com
alguma doença causada pelo tabagismo
Evitar o consumo bebidas alcoólicas
Comer mais frutas e vegetais e menos carne vermelha e gorduras
Manter o peso corporal adequado
Identificar e tratar a doença do refluxo gastroesofagiano (DRGE).
Consumir bebidas quentes como chimarrão, café e chá em temperaturas inferiores a 60 ºC.
Adenocarcinoma e carcinoma epidermoide. Biópsia do tumor por endoscopia, tomografia de abdome e
de tórax, broncoscopia, ultrassom endoscópico de esôfago. O estadiamento serve para nortear o
tratamento e estimar a sobrevida do paciente. O tratamento paliativo quando indicado é necessário e de
grande importância para melhorar qualidade de vida do paciente.
Gabarito resposta a) Neste caso paciente com tumor de esôfago, usado como estadiamento TNM do
AJCC onde temos um tumor precoce que invade até mucosa e submucosa podemos ter linfonodos
positivo 1 a 2 classificação n1 de 3 a 6 linfondos n2.

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