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CARD ECZEMAS

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Daniela Junqueira Gomes Teixeira
 (eczemas)
	DEFINIÇÃO
	FASE AGUDA: eritema + edema + vesículas/FASE CRÔNICA: liquenificação 
Interação → predisposição genética + exposição exógena
Eczemas exógenos: dermatite de contato por irritante primário, dermatite de contato alégica
Eczemas endógenos: dermatite seborreica, dermatite atópica
	DERMATITE DE CONTATO POR IRRITANTE PRIMÁRIO
	DERMATITE SEBORREICA
	Mais comum
60% das doenças ocupacionais
Irritantes provocam diretamente a lesão
Resposta imune inata (não sensibiliza)
Lesões no primeiro contato
Não há reconhecimento antigênico.
Teste de contato negativo.
Substâncias ácidas ou alcalinas.
Geralmente limita-se à região de contato.
Depende da concentração e tempo de exposição
DIAGNÓSTICO
Clínico 
TRATAMENTO
Emolientes + corticoide tópico
	5% da população
Áreas seborreicas → alteração na composição sebácea + fungos Malassezia sp. 
Agravada por estresse, imunossupressão (HIV, DM), sudorese
DIAGNÓSTICO
Clínico 
TRATAMENTO
Xampu de enxofre, coaltar, ácido salicílico, zinco, sulfeto de selênio ou antifúngico (azol);
Corticosteroides ou antifúngico em creme;
Prednisona oral: casos graves.
	
	DERMATITE ATÓPICA
	
	Barreira cutânea ineficiente + hiper-reatividade
Genética (70%) → rinite, asma, dermatite
↑ IgE*+ ↓IgA + eosinofilia + ↓ resposta celular → infecções
Disbiose: ↑ S. aureus* + ↓ S. epidermidis e nominis
*Maior gravidade do quadro
Crianças > 3 meses
Doença crônica com reicidivas
Prurido (piora à noite e com sudorese) + eczema + xerose
Crianças face poupando região central + regiões extensoras
Adultos: regiões flexoras
DIAGNÓSTICO
Clínico
CRITÉRIOS MAIORES: prurido, típica distribuição e morfologia das lesões, evolução crônica ou recorrente, história pessoal ou familiar de
atopia (asma, rinite ou DA)
CRITÉRIOS MENORES: xerose, ictiose/hiperlinearidade palmar, reatividade do prick test, IgE sérica elevada, início em idade precoce, suscetibilidade para infecções cutâneas, tendência para dermatite inespecífica de mãos e pés, eczema mamilar, queilites, conjuntivites recorrentes, ceratocone (extremamente raro), catarata subcapsular anterior, escurecimento orbital, eritema facial, ptiríase alba, pregas anteriores em pescoço, prurido em áreas de suor, intolerância à lã, acentuação perifolicular (ceratose folicular), alergia alimentar, influência de fatores emocionais e ambientais, dermografismo branco (atrito na pele levando à vasoconstricção)
TRATAMENTO
Manutenção: emolientes;
Crise: hidratação + corticoide tópico + anti-histamínicos sedativos
Casos graves: tratamento sistêmico/fototerapia + ATB sistêmico
	DERMATITE DE CONTATO ALÉRGICA
	
	Reação de hipersensibilidade tipo IV (celular) → necessita de exposição prévia (sensibilização)
A cada exposição: sintomas mais precoces e mais graves
Há reconhecimento antigênico.
Teste de contato positivo.
Disseminação à distância.
Menor dependência da concentração ou do tempo de exposição
DIAGNÓSTICO
Clínico + teste de contato 
Teste de contato: confirma diagnóstico e investiga a etiologia
Sensibilidade e especificidade = 85%
30 substâncias padrão
Leitura em 48h e 96h
Sulfato de níquel: ligas de metais;
Dicromato de K+: couro, cimento;
Formalina: esmalte de unha
TRATAMENTO
Emolientes + corticoide tópico + anti-histamínicos
Lesões disseminadas: corticoides sistêmicos

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