Buscar

Aula 4 - Pasteurellaceae, Neisseriaceae e Alcaligenaceae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAMÍLIA : PASTEURELLACEAE
Gênero : Pasteurella
1 - MORFOLOGIA
São pequenos bacilos Gram negativos,
ovalados de 1,0 X 0,5-0,8 um de tamanho no
primo isolamento. Mas quando repicados em
meios artificiais tomam a forma de longos
bacilos de até 5 um de comprimento.
Possuem tendência à coloração bipolar, não
formam esporos, são móveis e possuem uma
pequena cápsula. As colônia são redondas
com bordos proeminentes, planas e mucóides
com 2 a 3 mm de diâmetro.
Morfologia
2 - DISTRIBUIÇÃO E PATOGENIA
Tem sido encontradas no trato respiratório superior de animais
clinicamente saudáveis e relacionados como responsáveis de
uma doença em bovinos, suínos, ovinos e cavalos, denominada
septicemia hemorrágica, e nas galinhas a cólera aviária. Em
humanos feridas decorrentes de mordidas e arranhaduras.
Contágio
Febre dos transportes
3 - CARACTERÍSTICA CULTURAIS
Crescem aeróbica e anaeróbicamente em atmosfera de baixa
tensão de O2 , a 37 C O crescimento em meios simples é
aumentado pela adição de sangue ou soro ao meio. Em agar
sangue podem produzir hemólise e escurecem o meio. P.
haemolytica* cresce em Mc Conkey’s. A tabela a seguir
diferencia as duas espécies mais importantes do gênero.
(*)
Espécies P. multocida P. hemolitica
Indol + -
H2S + -
Maltose - +
Hemólise - +
Dextrose + +
Lactose - (+)
Sacarose + +
Mc Conkey’s - +
Diferenciação Bioquímica
4 - RESISTÊNCIA A AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS
A P. multocida é morta quando exposta à luz solar por 3 a 4 
horas, quando aquecida á 55 C por 15' ou exposta ao fenol 
0,5% por 15' .
5 - ANTÍGENOS E TOXINAS :
Com base em testes de soro neutralização em camundongos,
quatro tipos imunogênicos de pasteurela foram descritos,
denominado-se de tipo I; II; III; IV de Roberts. Estes tipos
identificam-se com os tipos propostos por Carter denominados
de A; B; C; D. Trata-se de antígenos da superfície da cápsula.
Foram descritos 11 antígenos somáticos. Um comitê de
padronização adotou fórmulas estruturais ( D:2; B:2 ; A:1; A:3).
Hoje postula-se a existência de 114 sorovariantes de Pasteurella
multocida , 15 do sorogrupo A, 23 do sorogrupo B e 21 do
sorogrupo D.
Uma toxina de origem protéica e um lipopolissacarídeo nos
tecidos de animais mortos por septicemia foram descritos por
vários autores .
6 - ISOLAMENTO E DIAGNÓSTICO : 
Material : sangue do coração , fígado, baço, pulmão.
Overnight
35º. C
Gram
Bioquimismo
Patogenicidade
FAMÍLIA : PASTEURELLACEAE
Gênero : Haemophylus
1 - MORFOLOGIA 
São pequenos bacilos ou cocobacilos Gram negativos de
aproximadamente 0.3 X 0.5 até 1.5 um de comprimento, isolados
ou pareados . Em sub-cultivos, filamentos pleomórficos podem
aparecer. Podem formar cápsulas mas não esporos, não
apresentam motilidade. Em meios sólidos da lugar ao chamado
fenômeno do "satelismo de colônias" com estafilococos .
Satelismo de Colonias
2000 X
Colonias de Haemophylus crescem somente ao redor de espécies hemolíticas pois alí absorvem fatores de crescimento .
2 - DISTRIBUIÇÃO E PATOGENIA
Encontram-se implicados em infecções do trato respiratório dos
animais, freqüentemente associados à viroses.
Haemophylus parasuis: poliserosite e enfermidades respiratórias
Haemophylus galinarum: na doença crónica respiratória das
aves (DCR).
Haemophylus agnii: Poliartrite em ovinos.
Haemophylus somnus (Histophilus somni): meningoencefalite
tromboembólica em bovinos.
Haemophylus influenza: influenza humana
Haemophylus ducrey: “cancro" em humanos
Patogenia
Poliserositis
Haemophilus parasuis Doença Crônica Respiratória
H. gallinarum
Poliartrite
H. agnni
Influenza
3 - CARACTERÍSTICAS CULTURAIS
São anaeróbios facultativos, crescem somente em meios que
contenham sangue, devido as necessidades de fatores de
crescimento denominados de "X" e “V". Desenvolvem-se melhor
em ágar chocolate do que em agar sangue. Formam colônias
pequenas de 0,1 - 0,2 mm , circulares convexas lisas de aspecto
mucoide em 24h. Produzem ácido , mas não gás da fermentação
da glicose e maltose. Não fermenta a lactose e a salicina. São
oxidase positivos. Produz catalase, urease e não produz nem
H2S nem indol. Com base nas necessidades do fator "X"
(hemina) e “V" (difosfopiridina nucleotide) as espécies de
Haemphylus podem ser diferenciadas.
Características bioquímicas
Tabela de diferenciação
ESPÉCIES: FATOR X FATOR V
H. influenza + +
H. inflenza suis -/+ + 
H. canis + -
H. galinarum - +
4 - RESISTÊNCIA A AGENTES FÍSICO-QUÍMICOS
São mortos á 55 C / 30'. São sensíveis ás sulfas, tetraciclinas e 
cloranfenicol.
Nenhuma toxina tem sido descrita .
5 - ANTÍGENOS E TOXINAS : 
6 - ISOLAMENTO E DIAGNÓSTICO
Material; exudato e muco das vias aéreas ou fragmentos do pulmão.
Meios: agar chocolate, agar sangue .
48 H
35ºC
Bioquimismo
Dependência de
fator X e V
FAMÍLIA : PASTEURELACEAE 
Gênero : Actinobacillus
1 - MORFOLOGIA 
Nos tecidos e em culturas primárias são bacilos Gram negativos
de 1,5 X 0,4 um. Em subcultivos em meios artificiais mostram
acentuado pleomorfismo com forma cocobacilar ou filamentosa.
Pequenas colônias translúcidas de 1-1,5 mm de diâmetro
formam-se após 24 horas a 37º C em agar nutriente .
Morfologia
2 - DISTRIBUIÇÃO E PATOGENIA
• A. lignierese esta associado á enfermidade denominada
"lingua de pau" e também á formação de abcessos
granulomatosos subcutâneos em bovinos e raramente em
ovinos. Sua presença tem sido notada na boca e no conteúdo
ruminal de animais sadios. O A. equuli ocorre no intestino de
equinos sem causar doenças, entretanto infecções
septicêmicas e nefrites podem ser causadas em potros.
Patogenia
A. lignieresi
Abcessos granulomatosos na língua
Patogenia
Nefrite por A equuli
3 - CARACTERÍSTICAS CULTURAIS
São anaeróbios facultativos ou aeróbios, crescem bem em meios
simples adicionados de soro ou sangue a 37C, crescendo mais
fluentemente em subcultivos. Em meios líquido culturas puras
dão lugar à turvação deficiente de forma granular, ao passo que
culturas envelhecidas dão lugar á formação de película na
superfície do meio. Produzem ácido mas não gás da glicose,
sacarose, maltose e lactose. Reduzem nitratos, produzem gás
sulfidrico mas não indol. Crescem escassamente em Mac
Conkey's.
4 - RESISTÊNCIA AOS AGENTES FÍSICO-QUÍMICOS
São mortos á 60ºC 15 min. e são susceptíveis aos desinfetantes
comuns.
5 - ANTÍGENOS E TOXINAS 
Existem antígenos em comum entre as duas espécies do 
gênero.
6 - ISOLAMENTO E DIAGNÓSTICO
Material: linfonodos locais abcessos granulomatosos, sangue 
septicémico, etc.
Bioquimismo
Nitrato +
Urease +
Fermentativo
FAMÍLIA: NEISSERIACEAE 
Gênero: Moraxella
1 - MORFOLOGIA 
São pequenos bacilos Gram negativos de aproximadamente 1.0
X 2.0 um, geralmente pareados. No primo-isolamento podem
apresentar cápsula. São imóveis e não esporulados. As colônias
em agar sangue são lisas, circulares, translúcidas, acizentadas e
de 3 a 4 mm após 48 h à 37º C. Produzem halo de beta hemólise
2 - DISTRIBUIÇÃO E PATOGENIA 
A Moraxella bovis causa a cerato conjuntivite infecciosa dos
bovinos, uma doença altamente infecciosa que afeta
principalmente animais estabulados. O contágio é direto
através de secreções ou indireto por vetores como o mosquito.
3 - CARACTERÍSTICAS CULTURAIS 
São aeróbicas, crescem em agar sangue a 37 C e em meios
ordinários. Não fermentam carboidratos, não reduzem nitratos e
não produzem indol, mas liquefazem a gelatina. São oxidase
positivos e não crescem em Mac Conkeýs.
4 - ISOLAMENTO E DIAGNÓSTICO
Material: Swabs de córnea
Meio : Agar sangue.
Bioquimismo
FAMÍLIA : ALCALIGENACEAE
Gênero : Bordetella
1 - MORFOLOGIA 
Bacilos Gram negativos geralmente curtos, pleomórficos,
podendo apresentar formas cocóides as vezes isolados .
Desenvolvem flagelos peritríquios, sendo móveis entre 18 e 24ºC
mas não à 37ºC. (Bordetella bronquiseptica) As demais espécies
do gênero não apresentam motilidade. Cápsulas estão presentes
em cultura novas mas nãoformam esporos. Em agar sangue as
colônias são inicialmente iguais à gotas de orvalho e após
alguns dias de incubação com 2 a 3 mm de diâmetro.
Microscopia eletrônica
Morfologia
B. Bronchiseptica ( Gram)
2- DISTRIBUIÇÃO E PATOGENIA
A Bordetella bronquiséptica é de importância médica veterinária
por estar relacionada com pneumonias (secundárias á
cinomose) e rinite atrófica dos suínos. Ela habita as vias
respiratórias superiores de animais sadios.
Rinite atrófica
Pneumonias
secundárias
Patogenia
Traqueobronquite infecciosa caninaInfecções respiratórias
Patogenia
• B. pertussis causa a coqueluche em seres humanos.
“Tosse comprida”
B. pertussis produz uma toxina que inibe a ação de fagócitos
3 - CARACTERÍSTICA CULTURAIS* 
É aeróbica, cresce á 37º C . No
primo isolamento o crescimento é
lento (48 h) causando turvação e
depósito granular em caldo,
necessitando de soro ou sangue
para o desenvolvimento. Em agar
sangue produzem hemólise. Produz
catalase e urease, mas não
fermenta carboidratos, utilizando o
citrato como fonte de carbono.
1 – oxidação da glicose
2 – citrato +
3 – uréase +
* Bordetellas em geral
4 – RESISTÊNCIA Á AGENTES FÍSICO-QUÍMICOS
São mortos pelo calor a 55 C/ 30`. 
São sensíveis ao cloranfenicol ou tetraciclinas.
5 - ANTÍGENOS E TOXINAS
Existem reações cruzadas de antígenos de superfície 
e de endotoxinas de B. bronchiseptica com aqueles 
de B. pertussis e B. parapertussis.
B. bronchipsetica não produz toxina pertússica mas 
pode também inibir a digestão dos fagócitos 
causando infecção intracelular.
Pode aderir aos cílios da traquéia e brônquios 
causando inflamação.
6 - ISOLAMENTO E DIAGNÓSTICO
Material secreções ou pedaços de pulmão traquéia.
Meio: Mac Conkeys glicosado + penicilina e micostatin
1 – oxidação da glicose
2 – citrato +
3 – uréase +
Bioquimismo
35º C / 48 H

Continue navegando