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Abdome agudo isquêmico

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Cadu – 7°β / TIII 
• Redução do fluxo sanguíneo arterial em 
seguimento intestinal, resultando em morte 
celular e necrose. 
- Esse comprometimento vascular tem como causa 
principal a aterosclerose, que tem instalação lenta, 
mas pode ocorrer também em caso de perda da 
circulação colateral após cirurgias abdominais em que 
há ressecção intestinal. 
 
 
ANATOMIA 
• A porção abdominal do TGI recebe suprimento 
arterial do tronco celíaco e das mesentéricas 
superior e inferior. 
 
TRONCO CELÍACO 
• Fígado. 
 
• Sistema biliar. 
 
• Estômago. 
 
• Baço. 
 
• Pâncreas. 
 
 
a. MESENTÉRICA SUPERIOR 
• Intestino delgado até a porção distal do colón 
transverso. 
 
 
a. MESENTÉRICA INFERIOR 
• Porção distal do cólon transverso. 
 
• Cólon ascendente. 
 
• Sigmoide. 
 
• Porção proximal do reto. 
 
 
 
 
aa. RETAS 
• Se formam a partir de arcadas vasculares dos 
ramos das mesentéricas. 
 
• São terminais. 
- Não fazem anastomoses. 
- Mais chance de infarto intestinal. 
 
 
COLATERAIS 
• Ramos que se comunicam. 
 
• Permitem um fluxo de sangue que evita 
isquemia em caso de oclusão. 
 
- TRONCO CELÍACO + MESENTÉRICA SUPERIOR 
• aa. pancreaticoduodenais superiores anterior 
e posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDOME AGUDO ISQUÊMICO / 
VASCULAR / INFARTO INTESTINAL 
Cadu – 7°β / TIII 
- MESENTÉRICA SUPERIOR + INFERIOR 
• Arco de Riolan. 
- União da a. cólica média com a cólica esquerda. 
 
 
 
 
ETIOLOGIA 
OCLUSIVA 
- EMBOLOS 
- Instalação abrupta. 
 
• Cardíacos. 
 
• Aórticos. 
 
• Tumorais. 
 
• Por cristais de colesterol. 
 
 
- TROMBOSE 
- Instalação lenta. 
 
• Normalmente secundária à aterosclerose, mas 
também pode ser venosa. 
 
 
 
NÃO OCLUSIVA 
• Redução do DC. 
- IC descompensada. 
 
• Choque. 
- Vasoconstrição arterial das vísceras para centralizar 
o fluxo sanguíneo nos órgãos nobres. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Processo isquêmico com duração > 1h causa 
edema da submucosa e consequente 
descolamento da mucosa. 
- Criado espaço entre submucosa e mucosa. 
 
• A permanência desse estado resulta em 
degradação da mucosa, pois está sem aporte 
arterial, sendo formados pontos de ulceração. 
 
• Assim, conteúdo intestinal atinge o espaço 
formado entre a mucosa e a submucosa. 
- Gases entram e isso resulta em pneumatose 
intestinal, visto que haverá progressiva dissecação da 
parede intestinal, como penetração de gás entre as 
camadas da parede intestinal, podendo ser atingidos 
também vasos do sistema porta hepático, formando o 
aeroportograma. 
- Translocação bacteriana resulta na ida de líquido 
fétido para a cavidade abdominal, mesmo que ainda 
não tenha ocorrido perfuração. 
 
• Progressão do quadro leva à isquemia da 
submucosa e da muscular. 
- Peristalse reduz. 
- Conteúdo intestinal continua chegando, fazendo com 
que a pressão intraluminal eleve progressivamente, 
causando distensão. Isquemia é favorecida, 
aumentando o edema e elevando as chances de 
perfuração. 
 
• Gangrena. 
 
• Perfuração. 
 
• Peritonite fecal. 
 
 
 
Cadu – 7°β / TIII 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
- Diagnóstico diferencial com outras causas de 
abdome agudo. 
 
• Dor abdominal. 
- Em cólica. 
 
• Vômito. 
 
• Distensão abdominal. 
 
• Alteração na ausculta abdominal. 
- Aumentada ou reduzida. 
 
• “Geleia de amora”. 
- Fezes mucossanguinolentas ao toque retal. 
 
 
LABORATÓRIO 
- Pouco significativo e inespecífico. 
 
• Leucograma inespecífico. 
 
• Amilase pode estar aumentada. 
 
• Gasometria arterial evidenciando acidose 
metabólica. 
 
 
IMAGEM 
- A fisiopatologia faz com que seja reduzida a 
tonicidade da parede muscular, o que causa acúmulo 
de gás e distensão de alças intestinais. 
- Nos estágios iniciais RX e USG são pouco sensíveis, 
sendo úteis apenas para descartar outras causas de 
abdome agudo. 
 
- CRITÉRIO QUE SUGEREM INFARTO 
MESENTÉRICO 
- Achados infrequentes relacionados com evolução 
tardia, de modo que a HD não pode ser excluída se 
não identificados. 
 
• Edema da parede intestinal com impressões 
digitoformes. 
 
• Pneumatose. 
• Aeroportograma. 
 
- RX 
• Presença de distensão gasosa intestinal. 
- Níveis hidroaéreos, normalmente, na área isquêmica. 
 
• Reforço do branco em diversas alças 
intestinais, formando impressões digitoformes. 
- Por causa do espessamento da parede intestinal 
pelo edema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pneumatose 
- Gás, em preto, faz o contorno da parede intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pneumoperitônio 
- Se perfuração. 
 
 
 
 
 
Cadu – 7°β / TIII 
- USG 
- Sensibilidade inicial nos estágios iniciais, visto a 
distensão gasosa excessiva. 
 
• Evidencia espessamento da parede intestinal 
e ascite. 
 
• Doppler pode mostrar trombose arterial ou 
venosa. 
- Nas fases tardias permite a avaliação de presença 
ou não de fluxo. 
 
 
- ANGIOGRAFIA 
- Padrão ouro. 
- Permite intervenção terapêutica imediata. 
- Invasivo. 
 
• Avalia o grau de perfusão. 
 
• Diferencia se oclusivo ou não oclusivo. 
- Local da obstrução e extensão. 
 
 
- TC COM CONTRASTE 
- Alternativa à angiografia. 
 
• Espessamento de alças 
- Devido ao edema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Visualização de trombo 
 
 
 
 
 
 
• Pneumatose 
- Contorno em preto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cadu – 7°β / TIII 
• Aeroportograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- RNM 
• Demonstra trombo recente. 
 
• Não detecta pneumatose, aeroportograma ou 
pneumoperitônio. 
 
 
TRATAMENTO 
NÃO OCLUSIVA 
- Por choque. 
 
• Reposição volêmica. 
 
• Descontinuação de vasoconstritores. 
 
• Controle dos parâmetros hemodinâmicos. 
 
- CIRURGIA 
• Caso necessidade de identificar e ressecar o 
segmento intestinal comprometido. 
 
 
OCLUSIVA 
- LAPAROTOMIA EXPLORADORA 
• Identificação do seguimento arterial sem 
pulso. 
 
 
• Faz incisão, insere o cateter, infla o balonete e 
faz trombectomia ou embolectomia. Se não for 
possível, faz revascularização. 
• Intestino retorna à coloração normal, mas 
pode ser que no momento o peristaltismo 
ainda não seja efetivo. 
- Fecha. 
 
• Second – look 
- 18 – 36h após primeira intervenção, reabordar 
novamente para avaliar coloração da alça intestinal. 
- A depender do tempo de evolução, é possível que o 
procedimento não tenha sido efetivo, evoluindo para 
necrose de determinada porção intestinal. Sendo 
assim, necessidade de enterectomia ou colectomia. 
- Enterectomia > 2m compromete a absorção, sendo 
necessária nutrição parenteral (hospitalar). 
- Colectomia, inicialmente, é sem reconstrução, pois o 
procedimento cirúrgico seria muito prolongado 
(intensificação do REMIT), sendo preferencial o uso 
de bolsa de colostomia e depois realizar a 
reconstrução. Colectomia a Hartmann. 
 
 
- POR TROMBOSE DE vv. MESENTÉRICAS 
• Iniciar anticoagulação com heparina 
endovenosa e posterior anticoagulação oral. 
- Por tempo indeterminado ou até que a causa seja 
identificada e corrigida. 
 
• Tratamento CI ou deve ser descontinuado em 
caso de varizes de esôfago. 
 
 
COLITE ISQUÊMICA 
• Quadro de comprometimento das ramificações 
arteriais. 
 
QUADRO CLÍNICO 
- Inespecífico. 
 
• Excessiva distensão abdominal. 
 
• Sinais de irritação peritoneal. 
- Flanco ou hipocôndrio esquerdos. 
 
• Evacuação líquida, sanguinolenta ou melena. 
 
 
 
Cadu – 7°β / TIII 
• Leucocitose acentuada. 
- +20 – 30mil. 
 
• Plaquetopenia. 
- < 90mil. 
 
• Acidose de difícil controle. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Colonoscopia. 
- Pontos de isquemia intercalados com pontos de 
tecido saudável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Cirurgia para revascularização.

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