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caso clinico Retocolite Ulcerativa 2020

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CENTRO UNIVERSITARIO UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA NUTRIÇÃO CLÍNICA 
CASO CLINICO 4
	ALUNO 
	 ALESSANDRA COSTA SANTOS
	MATRÍCULA
	 17023439
	TURMA
	
 7NNA
	NOTA
	 
IDENTIFICAÇÃO
Sexo: Masculino Idade: 25 anos Tempo de internação: 12 dias
Escolaridade: Superior Incompleto Profissão: Estudante 
DADOS CLÍNICOS
Queixa principal: “Emagrecimento, dor na barriga, diarreia, fezes com sangue e pus.”
HDA: O paciente relata que há cerca de dois meses presentou dor abdominal de forte intensidade, diarreia com presença de pus e sangue e número elevado de evacuações (maior que 10 vezes/dia). Foi internado para avaliação clínica, tendo sido diagnosticado Retocolite Ulcerativa Idiopática (RCUI). Após internação de uma semana, o paciente obteve alta hospitalar para aguardar a cirurgia, pois necessitava recuperar seu estado nutricional. No momento o paciente apresenta piora do quadro de diarreia, dor abdominal e emagrecimento. Em uso de sulfassalazzina e corticoesteróide.
HDP: Apendicite.
História familiar: Mãe falecida há seis meses de câncer de cólon; pai apresenta DCV.
Diagnóstico clínico: Retocolite Ulcerativa Idiopática.
EXAME FÍSICO
	Nível de consciência
	LOTE
	Cabelos
	Sem alterações
	Olhos e conjuntivas
	Hipocorados 1+/4+
	Bola de Gordura de Bichat
	Depleção
	Musculatura Temporal
	Sem depleção
	Lábios
	Sem alterações
	Língua
	Sem alterações
	Gengivas
	Sem alterações
	Dentição
	Sem alterações
	Fossas Supra e Infraclaviculares
	Proeminentes
	Perfusão de Extremidades
	Preservada
	Consumo Muscular Interósseo
	Presente
	Unhas
	Sem alterações
	Abdome
	Escavado, doloroso à palpação
	Edema
	Ausente
	Paciente apresenta olhos hipocorados, onde se observar um quadro de anemia. Consumo muscular interósseo pode ser causa de um quadro de falta de vitamina D, necessitando reposição da mesma e cálcio. Abdome escavado, doloso à palpação em decorrência da inflamação causada no colón por conta da retroculite ulcerativa. 
SINTOMAS GASTROINTESTINAIS
	Náuseas
	( x ) Ausente 
	( ) Presente 
	Frequência/dia:
	Vômitos
	( x ) Ausente 
	( ) Presente 
	Frequência/dia:
	Diarréia 
	( ) Ausente 
	( x ) Presente 
	Frequência/dia: 5 vezes/dia
	Constipação
	( x ) Ausente 
	( ) Presente 
	
	Flatulência
	( ) Ausente 
	( x ) Presente 
	 Frequência/dia:
	Disfagia
	( x ) Ausente 
	( ) Presente 
	
	Odinofagia
	( x ) Ausente 
	( ) Presente 
	
	Paciente apresenta quadro de diarréia frequente, acompanhado de flatulências. Ao se inflamar e ao se ulcerar, a parede intestinal perde a habilidade de absorver a água do resíduo que passa pelo cólon, levando ao quadro supracitado. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN)
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
	Dados Antropométricos
	Avaliação
	Classificação
	Peso atual (kg)
	49
	BAIXO PESO
	Peso usual (kg) (3 meses)
	62
	EUTROFICO
	Estatura (m)
	1,70
	ADEQUADA
	% Perda de peso/mês
	98
	GANHO DE PESO INSUFICIENTE
	IMC (kg/m2)2
	16,9
	BAIXO PESO
	PCT (mm)3
	4,8
	BAIXO PESO
	CB (cm)
	25,5
	ABAIXO DO PESO
	CMB3
	21,4
	BAIXO PESO
	CC (cm)
	76
	BAIXO PESO
IMC: 49/1.70X1.70	
IMC: 16,9
%ADEQUAÇÃO DO PESO : x100/50 = 98
CMB (cm) = 25,5– [0,314 x 7] = 21,4
ADEQUAÇÃO DA CMB
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
	Dados Bioquímicos
	Valores de Referência
	Avaliação
	Classificação
	Hemácias
	4-5,5 milhões/mm³
	4,0
	ALTERADO
	Hemoglobina
	13,5-18 g/dL – homens
11,5-16,4 g/dL – mulheres
	11,8
	ADEQUADO
	Hematócrito
	36-50%
	35,7
	ALTERADO
	Leucócitos
	5-9 mil/mm³
	12.000
	ALTERADO
	Linfócitos
	1,3-3,4 mil/mm³
	1.900
	ALTERADO
	Plaquetas
	200-400 mil/mm³
	360.000
	ADEQUADO
	Proteínas totais
	6,5-7,7 g/mL
	5,9
	ADEQUADO
	Albumina
	3,9-4,6 g/mL
	3,1
	ALTERADO
	Globulina
	2,3-3,5 g/Ml
	2,8
	ADEQUADO
	Glicose
	< 100 mg/dL
	86
	ADEQUADO
	Uréia
	20-40 mg/mL
	29
	ADEQUADO
	Creatinina
	1-2 mg/mL
	1,0
	ADEQUADO
	Ácido úrico
	2-5 mg/mL
	3,5
	ADEQUADO
SINAIS VITAIS
· Pressão arterial: 120 x 70 mgHg – PA normal
· Temperatura: afebril
· Frequência cardíaca: 87 bpm (70-100 bpm)
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
	Paciente apresenta diarréia e flatulência, além de dor abdominal, quadro de baixo peso e falta de nutrientes, anemia não profunda. Tem retocolite ulcerativa, que evidenciam os sintomas acima citados. 
PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA (NECESSIDADES NUTRICIONAIS)
· Cálculo do valor energético total (VET)
VET: V.E.T. = T.M.B. x Coeficiente de atividade 
352,3 x 1,64 = 577,7
TMB 13,3 P + 334 A + 35 = 352, 3
Distribuição de Macronutrientes
	Nutrientes
	g/Kg PA/dia
	g/dia
	kcal
	% VET
	Carboidratos
	5.22
	42,5
	1053,8
	40
	Proteínas
	3,53
	15,5
	2934,9
	20
	Lipídios
	2,11
	30,9
	460,2
	25
· Relação de calorias não protéicas por grama de nitrogênio (kcal:gN)
- Conteúdo proteico da dieta (g) x 4 = calorias de contribuição proteica  
- Conteúdo proteico da dieta (g) ÷ 4,25 = conteúdo nitrogenado da dieta (g) 
- Calorias totais da dieta – calorias de contribuição proteica = calorias não proteicas  
- Calorias não proteicas ÷ conteúdo nitrogenado da dieta = calorias não proteicas/nitrogênio (g) 
- Kcal não protéica/gN2: 121,6
· Micronutrientes (vitaminas e minerais)
Kcal			
CAR : 577,7 x 100/50 = 1053,8	
PROT: 5,77,7 x 100/20 = 2934,9	
LIP: 577,7 x 100/30 =460,2	
CONDUTA DIETOTERÁPICA (justificar)
· Via de acesso: Via oral, o paciente não apresenta nenhum empecilho que atrapalhe sua alimentação por esta via.
· Consistência: Dieta regrada, pois, o trato gastrointestinal apresenta alteração, vide requer cuidados na absorção de alimentos. 
· Fracionamento: 3x por dia, o fracionamento da dieta diminui a quantidade de porção e facilita a absorção gástrica, variando entre comidas com mais consistência para diminuir gradativamente o quadro de diarreia e pouco liquido.
· ENERGIA: 2.111 kcal
· PROTEÍNA: 5,22
· CARBOIDRATO: 3.53
· LIPÍDEOS: 2,11
· FIBRA: 35 a 45
· INGESTÃO HÍDRICA: líquido (cerca de 2 a 3 litros por dia). Preferenciaao soro caseiro ou a bebidas que contenham sódio e potássio, como água de coco. É importante ingerir de 50 a 100 mL (meio copo americano) de líquido depois de cada ida ao banheiro.
INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE
	A ciclosporina de forma moderada pode ser usada interagindo com alimentos. Visando a prevenção de efeitos adversos ou de um desfecho negativo ao uso de fármacos, determinadas ações podem ser implementadas, tais como, a realização de uma anamnese adequada com registros de doenças existentes e medicamentos em uso, além de dados sobre possíveis problemas relacionados à medicação em uso, assim como a piora ou o surgimento concomitante de complicações das doenças existentes. (CORREA et al., 2017).
· ELABORAR CARDÁPIO (1 dia) – Fazer pequenas refeições ao dia (5 ou6) com poucos alimentos.
Café da manha: Pão francês com pouca manteiga e Laticinio (se tolerável)
Almoço: Arroz branco, Frango sem a pele, banana nanica, chuchu e abobrinha, farinha. 
Café da tarde: Vitamina de banana com leite, pao francês.
Jantar: Peixe, arroz branco, salada alface e rúcula.
Pós Jantar: 2 frutas com cascas. 
· Determinar ingestão hídrica
Ingerir agua fracionada 7 copos ao dia, agua de coco visando hidratação e evitar líquidos gaseficados. 
· ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL (com alimentos permitidos e proibidos)
Alimentos que não devem ser consumidos: Frituras em geral, Carnes gordas, toucinho, bacon, lombo e chuchu cozidos, laticineos e iogurtes (aoenas indicados).
Alimentos permitidos: A carne, o peixe, o frango e os produtos lácteos (se os tolera) são fontes de proteína; pão, cereais, frutas, verduras e legumes constituem fonte de carboidratos; a margarina e
os óleo, macarrão e arroz e mucilon.
· Prescrição de suplementação – justificar
Um suplemento dietético como um complexo multivitamínico, visando agir em concomitância com os alimentos indicados para uma melhor recuperação no quadro de desnutrição e anemia. 
· Descrever a fisiopatologiada doença
	A inflamação na retocolite ulcerativa atinge mucosa e submucosa, existindo pequena zona fronteiriça entre tecido saudável e envolvido. Somente em casos mais graves a muscular é envolvida. Logo no início da doença, a membrana mucosa é eritematosa, finamente granular e friável, com perda do padrão vascular normal e frequentemente áreas hemorrágicas espalhadas. Úlceras grandes da mucosa com exsudato purulento abundante caracterizam doença grave. Áreas de mucosa relativamente normal ou com mucosa inflamatória (pseudopólipos) projetam-se sobre a mucosa ulcerada. Fístulas e abscessos não ocorrem. (AARON E. WALFISH, 2017)
Referências:
Aaron E. Walfish , MD, Mount Sinai Medical Center; Rafael Antonio Ching Companioni , MD, Icahn. Colite ulcerative. School of Medicine, Elmhurst Hospital Center, 2017.
Corrêa IS, LopeS FM, ZaL tMan C, DewuLF nLS. Interações Medicamentosas No Tratamento De Doenças Inflamatóriasintestinais. Rev. Eletr. Farm., v. 14, n. 2, p. 56-59, 2017.
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Viver com a Retocolite Ulcerativa. Disponível em: https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Folheto-Viver-com-Retocolite-Ulcerativa.pdf Acesso em: 16 de abr. 2020.

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