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DIFERENÇAS COM FREUD 1) Papel da Sexualidade: Jung discordou de Freud quanto à natureza da libido; não concordava que a libido era basicamente uma energia sexual, mas sim uma energia de vida ampla e indiferenciada. Jung utilizou o termo libido de duas maneiras: primeiro como uma energia de vida difusa e geral e, depois, baseando-se numa perspectiva semelhante à de Freud, como uma energia psíquica mais restrita que alimenta o trabalho da personalidade (psique para Jung). É por meio da energia psíquica que as atividades psicológicas como raciocínio, sentimentos, percepções e desejos são executadas. 2) Direção das forças que influenciam a personalidade: Jung propôs que a personalidade é determinada pelo que esperamos ser e pelo que somos. Ele criticou Freud por enfatizar somente os eventos passados como formadores da personalidade, excluindo o futuro. Jung acreditava que nos desenvolvemos e crescemos independentemente da idade e estamos sempre indo para um grau mais complexo de realização do self. Jung não postulou etapas sequenciais de crescimento tão detalhadamente como Freud, mas escreveu sobre períodos específicos no processo geral de desenvolvimento. 3) Inconsciente: Jung apresentou uma nova dimensão: experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas. Importante: quando um indivíduo investe grande quantidade de energia psíquica numa determinada ideia ou sensação, diz-se, segundo Jung, que esta, tem alto valor psíquico e pode influenciar muito a vida do indivíduo. TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS – ENERGIA PSÍQUICA Jung utilizou ideias da física para explicar o funcionamento da energia psíquica e propôs três princípios básicos. 1) Princípio dos Opostos: Esse princípio é encontrado em todo o sistema junguiano. Ele observou a existência de opostos ou polaridades da energia física do universo, como calor x frio; altura x profundidade. O mesmo acontece com a energia psíquica! Todo desejo ou sensação tem o seu oposto. Essa oposição é o principal motivador do comportamento e gerador de energia. Quanto maior o conflito entre as polaridades, maior a energia produzida. Exemplo: Imagine alguém que está em um conflito interno entre o desejo de seguir uma carreira estável e segura (oposto) e o desejo de seguir uma paixão artística arriscada (oposto). Esse conflito entre os opostos pode gerar muita energia, influenciando as decisões e ações dessa pessoa. 2) Princípio da Equivalência: A energia gasta para trazer à tona um problema não é perdida, mas sim transferida para outra parte da psique. Exemplo: Suponha que alguém gaste muita energia mental tentando resolver um problema no trabalho. Se essa pessoa não consegue resolver o problema diretamente, a energia usada nessa preocupação pode ser transferida para sonhos ou pensamentos sobre o problema, afetando sua vida pessoal e emocional. 3) Princípio da Entropia: Refere-se a uniformização de diferenças na energia. Jung propôs que há uma tendência ao equilíbrio na personalidade. Se dois desejos ou crenças deferirem muito em intensidade ou valor psíquico, a energia fluirá do mais forte para o mais fraco. IDEAL: personalidade ter uma distribuição igual de energia psíquica por todos os aspectos. Exemplo: Se uma pessoa tem fortes crenças conflitantes sobre um assunto, como política, a energia psíquica tenderá a fluir das crenças mais intensas para as menos intensas até que haja um equilíbrio ou uniformidade nas crenças. OS SISTEMAS DA PSIQUE – JUNG A CONSCIÊNCIA Importante salientar: temos dois mecanismos na consciência!! 1º o Ego: é o centro da consciência, a parte da psique preocupada com a percepção, raciocínio, sensações e lembranças. É a consciência que nós mesmos e é responsável pela execução das atividades normais da vida quando estamos acordados; age de maneira seletiva, admite na consciência apenas parte dos estímulos aos quais somos expostos. É O ASPECTO CONSCIENTE DA PERSONALIDADE. 2º A Persona: O segundo componente da consciência é a Persona. A mesma trataremos quando falarmos dos ARQUÉTIPOS! INCONSCIENTE PESSOAL O inconsciente pessoal de Jung é semelhante ao conceito de pré-consciente de Freud. É um reservatório de material que já foi consciente, mas foi esquecido ou reprimido porque era insignificante ou perturbador. Há um considerável tráfego de mão dupla entre o ego e o inconsciente pessoal. Todos os tipos de experiências estão armazenados no inconsciente pessoal. Este pode ser comparado a um arquivo. É preciso pouco esforço mental para tirar dele alguma coisa, examinar por um determinado tempo e colocá-lo de volta, onde ela ficará até a próxima vez que quisermos ou que nos lembrarmos dela. INCONSCIENTE COLETIVO Em contraste com o IP, que resulta de experiências individuais, o Inconsciente Coletivo possui suas raízes no passado ancestral de todas as espécies. Ele representa o conceito mais controverso e talvez mais inconfundível de Jung. Os conteúdos físicos do inconsciente coletivo são herdados e passados de uma geração para a próxima como um potencial psíquico. As experiências de ancestrais distantes com conceitos universais como Deus, mãe, água, terra, herói e assim por diante, têm sido transmitidas pelas gerações, de forma que as pessoas em todos os tempos e lugares foram influenciadas pelas experiências primordiais de seus ancestrais primitivos. Desse modo, os conteúdos do inconsciente coletivo são mais ou menos os mesmos para as pessoas de todas as culturas. ARQUÉTIPOS As experiências antigas contidas no inconsciente coletivo manifestam-se por temas ou padrões recorrentes que Jung chamou de arquétipos. Em algumas literaturas, teremos também como imagens primordiais. Existem muitas dessas imagens de experiências universais, tantas quanto experiências humanas que são comuns a todos. Sendo repetidas na vida de várias gerações subsequentes, os arquétipos são gravados na nossa psique e expressos nos nossos sonhos e fantasias. Os arquétipos são imagens antigas ou arcaicas que derivam do inconsciente coletivo. Assemelham-se aos complexos no sentido em que são conjuntos de imagens associadas e emocionalmente carregadas. Mas enquanto os complexos são componentes individualizados do inconsciente pessoal, os arquétipos são generalizados e derivam dos conteúdos do inconsciente coletivo. Os arquétipos também se distinguem dos instintos. Jung definia um instinto como um impulso físico inconsciente para a ação, e via o arquétipo como o correspondente psíquico de um instinto. IMPORTANTE: Freud olhava primeiro para o inconsciente, só recorrendo à herança filogenética quando as explicações individuais eram convincentes. Jung enfatizava o inconsciente coletivo como força autônoma e utilizava experiências pessoais para delinear a personalidade total. PERSONA Vocês se lembram que, quando estávamos falando sobre a Consciência, em Jung, havíamos dito que tínhamos dois mecanismos. O primeiro era o EGO (já devidamente explicado). O Segundo é a PERSONA. A palavra persona refere-se a uma máscara que o ator usa para representar vários papéis ou expressões para o público. Jung utilizou o termo basicamente com o mesmo significado. O Arquétipo da persona é uma máscara, a face pública que usamos para nos apresentar como alguém diferente de quem realmente somos. Jung achava que a persona é necessária porque somos forçados a representar vários papéis na vida para nos sairmos bem na escola e no trabalho, e para nos darmos bem com uma infinidade de pessoas. Embora a persona possa ser útil, ela pode também pode ser perniciosa se acreditarmos que reflete a nossa verdadeira natureza. Em vez de fazer meramente um papel, podemos nos tornar aquele papel. Consequentemente, outros aspectos da nossa personalidade não conseguirão se desenvolver. Jung descreve assim: o ego pode vir a se identificar com a persona, e não com a verdadeira natureza da pessoa. Se a pessoarepresenta um papel ou passa a acreditar nele, está recorrendo à ilusão. No primeiro exemplo, a pessoa está engando os outros e no segundo, enganando a si mesma. ANIMA OU ANIMUS Jung postulou uma estrutura inconsciente que representa a parte sexual oposta de cada indivíduo; ele denomina tal estrutura de anima no homem e Animus na mulher. Esta estrutura psíquica básica funciona como um ponto de convergência para todo material psíquico que não se adapta à autoimagem consciente de um indivíduo como homem ou mulher. Animus é atribuído ao lado masculino da personalidade da mulher. O homem apreende a natureza da mulher por meio de sua anima, e a mulher apreende a natureza do homem por meio de seu animus. SOMBRA Se refere aos instintos animais que os homens herdam. Como um arquétipo, a sombra é responsável pelo aparecimento, na consciência, de pensamentos, sentimentos e ações desagradáveis e socialmente não aceitos. O Self é o ponto central da personalidade, em torno do qual todos os outros sistemas estão constelados, mantendo-os unidos e dando à personalidade unidade, equilíbrio e estabilidade. SELF Jung chamou o Self de Arquétipo central, Arquétipo da ordem e totalidade da personalidade. Segundo Jung, consciente e inconsciente não estão necessariamente em oposição um ao outro, mas complementam-se mutuamente para formar uma totalidade: o Self. O desenvolvimento do Self não significa que o Ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele é vinculado ao Self como consequência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de nossos processos inconscientes. O Self é a meta de vida que as pessoas buscam, mas raramente alcançam. Ele motiva o comportamento humano e provoca uma busca de integridade, especialmente pelos caminhos oferecidos pela religião. As experiências religiosas verdadeiras são o mais próximo da qualidade de ser si mesmo que a memória dos seres humanos vai atingir. As figuras de Cristo e Buda são consideradas as figuras mais perfeitas de Self do mundo moderno. O Self é mais intenso na meia-idade, por necessitar de alto grau de maturidade e desenvolvimento da personalidade. COMPLEXOS Os complexos podem ser conscientes ou inconscientes. Aqueles que não estão sob o controle do consciente podem introduzir-se e interferir na consciência. A pessoa com um complexo geralmente não tem consciência dessa influencia, embora outras possam observar facilmente os efeitos dele. Jung achava que os complexos provinham não só da nossa infância e das nossas experiências como adultos, mas também das experiências dos nossos ancestrais, a ascendência da espécie contida no inconsciente coletivo. AS ATITUDES OU ORIENTAÇÕES DA PERSONALIDADE São a extrovertida e a introvertida. A atitude extrovertida orienta a pessoa para o mundo externo, objetivo. A atitude introvertida orienta a pessoa para o mundo interior subjetivo. São opostas, mas estão presentes na personalidade, normalmente uma delas é dominante e consciente, a outra é subordinada e inconsciente. A dinâmica da personalidade está sujeita a influências e a modificações de fontes externas. Isto significa que a personalidade não pode atingir um estado de perfeita estabilização, pode tornar-se apenas relativamente estabilizada. EXTROVERTIDO REFLEXIVO - Relacionado com a racionalidade externa – coletiva. Preocupam-se com a compreensão de fatos objetivos em termos de ideias comumente aceitas. São pensadores pouco originais porque devem seguir padrões coletivos estabelecidos. São os famosos pensadores objetivos, materialistas, convencionais e pouco inspirados. Normalmente homens: autônomos exatos, precisos, secos e pedantes que tentam inserir tudo dentro de formulações intelectuais racionais. Presumem que tudo pode ser executado da maneira como foi planejado. Tem resposta para tudo. EXTROVERTIDO SENTIMENTAL - Excessivamente preocupado com relacionamentos e sentimentos externos e, portanto, por demais dependente da aprovação dos outros. Não tem um conceito acerca de si próprio, exceto em termos da aprovação, do amor e da apreciação que os outros manifestam em relação a ele. O pensamento “não tem fibra” porque está subordinado de forma até cruel àquilo que é correto e adequado. Mais frequentemente nas mulheres. É compassivo e faz amigos facilmente, além de tender a ser sociável e vivaz. EXTROVERTIDO INTUITIVO - Encontra o sucesso nos negócios e na política devido à sua grande habilidade de explorar oportunidades. Percebe através do inconsciente como se fosse através de da percepção extra-sensorial Na sua forma extremada torna-se profundamente entediado e angustiado com qualquer coisa que seja antiga e familiar. Está um passo à frente vivendo no amanhã. São pessoas que começam de forma brilhante e raramente terminam. Se descuidam da sua própria saúde – de seu próprio corpo. Tomam decisões baseando-se mais em palpites do que na reflexão. EXTROVERTIDO SENSITIVO - Concentram-se no prazer, na felicidade e na busca de novas experiências. São extrovertidos São os realistas completos que se preocupam apenas com objetos e fatos concretos. Tendem a ser extremamente secos, objetivos e práticos – ou podem ser interessados ao extremo na estética e nos prazeres sensuais. Sua sensualidade não precisa ser particularmente refinada: podem abordar uma situação com o intento de extrair satisfação através dos sentidos; isto é, as pessoas e as coisas são objetos a serem usados Sentimentos e significações são ignorados. Adaptam-se a tipos de pessoas diferentes e situações mutáveis. INTROVERTIDO REFLEXIVO - São os teóricos e filósofos que direcionam seu pensamento para as conceituações e conexões internas. Os fatos externos simplesmente exemplificam e corroboram suas especulações filosóficas. São pensadores originais, mas podes ter sua “originalidade” tão extrema que os outros não são capazes de segui-los. Odeiam serem importunados por fatos concretos, pois afinal, têm suas lindas teorias. Em casos extremos tem reações emocionais bizarras e inadequadas e com avaliações errôneas e ingênuas em relação às pessoas. Os outros as consideram teimosas, indiferentes, arrogantes e sem consideração. INTROVERTIDO SENTIMENTAL - “Águas calmas, mas profundas são normalmente mulheres”. Seu sentimento está contido dentro delas e tende a separá-las das outras pessoas (os outros podem considerar insensíveis). Contudo, o sentimento contido é intenso a ponto de ser direcionado para uma pessoa ou objeto. Como suas tensões são todas internas, podem parecer banais, infantis, melancólicas, frias e distantes. São subjetivas. Mantêm os outros à distância porque aquilo que é evocado não é sem importância para elas. Podem ter atos heroicos, dramáticos ou drásticos. Tendem a reprimir sua intuição. INTROVERTIDO INTUITIVO - Concentra-se intensamente na intuição, são pessoas que têm pouco contato com a realidade, são visionárias e utopistas (pouco compreendidas pelos outros). Vivenciam e percebem a vida em termos do inconsciente: o mundo dos arquétipos é uma realidade concreta. Percebem ideias, imagens e possibilidades interiores, estão harmonizadas com a atmosfera psíquica. Inclui o médium, o místico e o excêntrico. Tendem a avaliar mal as circunstâncias concretas e a não notar as limitações externas. São impacientes com aqueles de entendimento lento e se tornam desamparados e medrosos em face de circunstâncias externas. INTROVERTIDO SENSITIVO - Reage tão subjetivamente aos projetos e às pessoas que tende a confundir a realidade externa com o modo como a vê. “São pessoas que nos fazem pensar qual é a razão da nossa existência, no que lhes diz respeito”. Pode levar a uma dissociação neurótica compulsiva da realidade externa a ponto de chegar à desconfiança paranoica. Tendem a proteger-se da realidade externa; enquanto parecem calmas e imperturbáveis, na verdade são apenas distantes. Tendem a reprimir suaintuição. FUNÇÕES - JUNG INTROVERSÃO X EXTROVERSÃO Grande parte da nossa percepção consciente e da reação ao ambiente é determinada por atitudes mentais opostas. CONCEITOS PRINCIPAIS: Cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em direção a seu mundo interno, enquanto a energia do extrovertido é mais focalizada no mundo externo. IMPORTANTE: NINGUÉM é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo. Também é necessário ressaltar que nenhuma das duas é melhor que a outra – o mundo precisa dos dois tipos de pessoas As funções são: ▪ PENSAMENTO ▪ SENTIMENTO ▪ SENSAÇÃO ▪ INTUIÇÃO Cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida. PENSAMENTO E SENTIMENTO – RACIONAIS (JULGAMENTO) SENSAÇÃO E INTUIÇÃO – IRRACIONAIS (DE PERCEPÇÃO) PENSAMENTO (FOGO) Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. O pensamento está relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do pensamento são chamadas de Reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência. SENTIMENTO (ÁGUA) Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência. Eles preferem emoções fortes e intensas ainda que negativas, a experiências apáticas e mornas. A consistência e princípios abstratos são altamente valorizados pela pessoa sentimental. Para ela, tomar decisões deve ser de acordo com julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo. SENSAÇÃO (TERRA) Jung classifica a sensação e a intuição juntas, como as formas de apreender informações, diferentemente das formas de tomar decisões. A sensação se refere a um enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos. A sensação reporta-se ao que uma pessoa pode ver, tocar, cheirar. É a experiência concreta e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. Os tipos sensitivos tendem a responder à situação vivencial imediata, e lidam eficientemente com todos os tipos de crises e emergências. Em geral eles estão sempre prontos para o momento atual, adaptam-se facilmente às emergências do cotidiano, trabalham melhor com instrumentos, aparelhos, veículos e utensílios do que qualquer um dos outros tipos. INTUIÇÃO (AR) A Intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. As implicações da experiência (o que poderia acontecer, o que é possível) são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real em si mesma. Pessoas fortemente intuitivas dão significado às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos. Os intuitivos processam informação muito depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da experiência imediata. TEMOS CAPACIDADE PARA AS 4 FUNÇÕES PSICOLÓGICAS (SOMOS INTROV. E EXTROV.) 1. Pensamento racional – julgar conscientemente 2. Sentimento racional – avaliação, julgamento subjetivo (agrado/desagrado) 3. Sensação não racional – experiência através dos sentidos, perceção do mundo 4. Intuição não racional – processo inconsciente/subliminar Desenvolvimento da Personalidade INFÂNCIA O desenvolvimento do ego começa quando a criança consegue diferenciar-se dos outros DA PUBERDADE À IDADE ADULTA Os adolescentes têm de se adaptar às demandas cada vez maiores da realidade. O foco é externo, na educação, carreira e família. O consciente predomina MEIA-IDADE Um período de transição quando o foco da personalidade muda de externo para interno numa tentativa de equilibrar o inconsciente com o consciente. OUTROS... Ego é a mente consciente. Construído por percepções, memórias, pensamentos, e sentimentos conscientes. É o centro da consciência. Libido: Na teoria junguiana a libido é uma forma de energia psíquica manifestada pelos impulsos humanos, dos quais não são privilegiados apenas os sexuais. Essa teorização diferenciada foi uma das causas do rompimento de Freud com Jung. Crescimento Psicológico-Individuação: Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a Individuação ou auto desenvolvimento. Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo. na medida em que por individualidade entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Pode-se traduzir Individuação como tornar-se si mesmo, ou realização do si mesmo.
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