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VALORAÇÃO 
AMBIENTAL DE 
SERVIÇOS 
ECOSSISTÊMICOS 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Descrever as origens do mercado de carbono.
 > Definir o mercado de carbono.
 > Reconhecer a realidade do mercado de carbono no Brasil e no mundo.
Introdução
Os problemas ambientais mundiais que vêm ocorrendo desde a Revolução Indus-
trial, entre eles o aquecimento global, têm mobilizado as sociedades de todos os 
países a discutir em conferências, encontros e outros eventos para minimizar os 
impactos da ação humana na natureza. Desde a década de 1990, intensificou-se a 
preocupação com mudanças no clima, entre outras alterações no meio ambiente, 
e foram criados mecanismos para lidar com essas transformações, entre eles o 
mercado de carbono.
Neste capítulo, você vai conhecer as origens do mercado de carbono, a definição 
e o funcionamento dessas transações e a realidade de mercado de créditos de 
carbono no Brasil e no mundo.
Histórico de discussões e programas mundiais 
de combate às mudanças climáticas 
Em geral, as discussões sobre o modelo de desenvolvimento dos países 
na busca de equilíbrio entre a proteção dos sistemas naturais, o modo de 
produção e a qualidade de vida da sociedade iniciaram na década de 1970. 
Desde então, têm havido diversos eventos, debates, acordos e legislações a 
Mercado do carbono
Claudia Elisa Alves Ferreira
respeito da temática de mudanças climáticas e suas consequências para o 
meio ambiente e a sobrevivência humana. 
Nesse sentido, um dos primeiros eventos importantes foi a Conferência 
de Estocolmo (Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano), 
realizada na Suécia, em 1972, onde foi criado o termo ecodesenvolvimento, 
precursor do desenvolvimento sustentável, que destacou a necessidade da 
sociedade preservar os recursos naturais e repensar seus modos de vida. Já 
a Primeira Conferência Mundial do Clima, em 1979, reuniu em Genebra, Suíça, 
cientistas e especialistas de 53 países e 24 organizações internacionais, com 
o objetivo de debater questões ambientais envolvendo agricultura, recursos 
hídricos, energia, economia e investigação dos impactos climáticos globais 
(QUADROS, 2017). 
Ao longo da década de 1980, persistiram os debates e foram realizadas 
conferências intergovernamentais sobre a temática da proteção ambiental. 
Em 1988, a Assembleia Geral das Nações Unidas criou o Painel Intergover-
namental sobre Alterações Climáticas (IPCC), patrocinado pela Organização 
Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente (PNUMA). 
O IPCC é uma organização científico-política que tem produzido rela-
tórios a respeito de alterações do clima nos últimos anos. Os dados 
observados em termos de temperaturas indicam uma tendência de aquecimento 
global por razões antrópicas, ou seja, causadas por ações humanas no meio 
ambiente (QUADROS, 2017). 
No ano de 1987, sob a coordenação da diplomata norueguesa Gro Brundtland, 
ocorreu a divulgação de um importante relatório, Nosso Futuro Comum, um 
marco fundamental para a discussão sobre os modelos de desenvolvimento. Na 
ocasião, foi definido o conceito de desenvolvimento sustentável como “Modelo 
de desenvolvimento que satisfaz as gerações presentes sem afetar a capacidade 
de gerações futuras de também satisfazer as suas próprias necessidades” 
(COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988, p. 46). 
No Rio de Janeiro, em 1992, houve um dos eventos mais importantes 
sobre a temática ambiental: a II Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (Rio-92). Representantes de 170 países elaboraram vários 
documentos relevantes, tais como a Agenda 21, a Convenção do Clima, a 
Convenção da Biodiversidade, entre outros acordos internacionais, em que 
as nações se comprometeram com uma série de medidas a serem efetivadas 
nos anos seguintes. 
Mercado do carbono2
Figura 1. Encontro durante a Rio-92.
Fonte: Brasil (2017, documento on-line).
O Protocolo de Kyoto, que foi delineado a partir da Rio-92 e entrou em 
vigor apenas em 2005, foi um acordo importante de redução das metas de 
emissão de gases tóxicos que causam o efeito estufa na atmosfera. No en-
tanto, o Estados Unidos, um dos maiores poluidores do mundo, recusou-se 
a assiná-lo, afirmando que poderia comprometer o crescimento econômico 
do país, que é baseado na queima de combustíveis fósseis. 
Nesse documento, foram descritos os riscos de alterações climáticas glo-
bais e foi proposta a busca de alternativas para estabilizar as concentrações 
de gases de efeito estufa na atmosfera. Por meio de indicadores e metas, o 
Protocolo de Kyoto estabeleceu níveis para minimizar o efeito prejudicial da 
ação antrópica no sistema climático. 
Em seguida, houve outros acordos e eventos importantes destinados ao 
debate sobre o meio ambiente e os problemas relacionados ao ecossistema, 
biodiversidade e mudanças climáticas. No Brasil, foi lançado em 2008 o Plano 
Nacional sobre Mudança do Clima, com o objetivo de criar condições para 
o enfrentamento de consequências sociais e econômicas das alterações do 
clima e definir medidas visando a mitigação e a adaptação a essas mudanças. 
O plano continha metas de redução do desmatamento na região amazônica e 
iniciativos para produção de biodiesel, etanol, energias de fontes renováveis 
e estímulo a ações de reciclagem. Nesse mesmo ano, o Brasil apresentou 
o Fundo Amazônia, a fim de captar recursos para projetos de combate ao 
desmatamento, uso sustentável e conservação da região. 
No ano de 2012, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre 
Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), na cidade do Rio de Janeiro. O evento 
teve como temáticas a economia verde, questões socioambientais, tecnolo-
Mercado do carbono 3
gias e energias limpas, a erradicação da pobreza, entre outras no contexto 
do desenvolvimento sustentável. O resultado foi a avaliação das políticas 
ambientais adotadas até então, incluindo aquelas voltadas às mudanças 
climáticas, e o documento final “O futuro que queremos”, que validou diversos 
compromissos (QUADROS, 2017). 
Em 2015, foi assinado o Acordo de Paris por 197 países signatários da 
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). 
Sua meta global é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, com isso, 
limitar o aumento da temperatura da Terra em até 1,5° C até 2100. 
Na ocasião, 70 países se comprometeram a neutralizar seus impactos até 
2050, ou seja, equilibrar suas emissões de carbono por meio da tecnologia ou 
por compensação ambiental, como reflorestamento. Outros itens importantes 
do Acordo de Paris são a oferta de apoio aos países subdesenvolvidos para 
adaptar suas emissões de gases de efeito estufa e a definição de metas e 
acompanhamento dos resultados.
A Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil foi 
apresentada em 2015, em Paris, e é um compromisso internacional 
do nosso país na área de mudança climática. Ele reafirma o objetivo de reduzir 
as emissões líquidas totais de gases de efeito estufa em 37% em 2025, e 
assume oficialmente a meta de reduzir em 43% as emissões brasileiras até 
2030. A NDC também enuncia o objetivo indicativo de atingirmos a neutrali-
dade climática — ou seja, emissões líquidas nulas — em 2060. Esse objetivo 
a longo prazo poderá ser revisto no futuro, a depender do funcionamento 
dos mecanismos de mercado do Acordo de Paris, não estando descartada a 
possibilidade de adoção de estratégia a longo prazo ainda mais ambiciosa 
(MENDES, 2018).
Para que o Acordo de Paris seja implementado, é preciso reorganizar as 
economias das nações, com a promoção do desenvolvimento sustentável e 
a criação de uma economia de baixo carbono a longo prazo. Além disso, é 
preciso construir instrumentos de financiamento para captar os recursos 
necessários, além de incentivar a geração de energia limpa, a diminuição do 
desmatamento e a agricultura sustentável como prioridades.
Desde os anos de 1990, tem sido organizadas diversas Conferências das 
Partes da Convenção-Quadrodas Nações Unidas sobre a Mudança do Clima 
(COPs), em que líderes mundiais se reúnem anualmente para discutir as 
questões climáticas. As convenções são eventos internacionais sobre o aque-
Mercado do carbono4
cimento global, e a primeira delas ocorreu em 1995 (COP1-Berlim) e a mais 
recente a COP-25 ocorreu em Madri, em dezembro de 2019. 
“O mercado de créditos de carbono atualmente funciona somente a partir 
de acordos entre empresas e governos, pois o sistema ainda não foi comple-
tamente implementado” (COMEÇA..., 2019, documento on-line). Esses e outros 
pontos importantes foram discutidos na COP 25, que teve como objetivo 
estabelecer os requisitos necessários para apoiar o Acordo de Paris (2015) 
no combate às mudanças climáticas. Tais requisitos devem ser efetivados 
no período entre 2020 e 2021. 
O mercado de carbono foi criado em 1997, por meio do Protocolo de Kyoto 
(na COP-3), mas naquela ocasião somente os países desenvolvidos eram obri-
gados a cumprir metas de emissão de gases poluentes, podendo comercializar 
créditos de carbono com os países em desenvolvimento, para compensar 
suas emissões excedentes. 
O Acordo de Paris propôs novas medidas, como o Mecanismo de Desenvol-
vimento Sustentável (MDS), que inclui todos os países com metas de diminui-
ção de gases e exige um compromisso com o desenvolvimento sustentável. 
Assim, por meio do mercado de carbono, o comércio de emissões de gases 
de efeito estufa deve ocorrer de forma global, com a real transferência de 
créditos decorrente da mitigação das emissões, permitindo escalas maiores 
de trocas e abrindo uma janela de oportunidades. 
Após três anos discutindo os termos do acordo, em 2018 foi elaborado 
o Livro de Regras do Acordo de Paris, em Katowice, na Polônia, para que o 
documento seja colocado em prática. As diretrizes apresentadas contêm 
processos e regras para que os países trabalhem juntos na concretização 
dos objetivos coletivos. 
Como o livro de regras para o mercado de carbono acabou não sendo definido 
na COP-25, especialistas acreditam que o Fundo Verde para o Clima (GFC, na sigla 
em inglês) deve ser afetado, perdendo contribuições financeiras importantes. 
Ratificado na COP-16 — realizada em 2010, no México — o GFC conta hoje com US$ 
10 bilhões doados por 43 países e visa promover projetos que ajudem os países 
em desenvolvimento a combater a emergência climática, mas novamente as nego-
ciações vão se arrastar para o ano seguinte (SANTELLI, 2020, documento on-line).
A efetivação das estratégias propostas nos documentos das conferências 
citadas promoverá ações globais de mitigação e adaptação de mudanças 
climáticas, e serão beneficiadas diversas populações, especialmente as 
mais vulneráveis. 
Mercado do carbono 5
O que é o mercado de carbono
Da conferência realizada no Rio de Janeiro em 1992 (Rio-92) emergiram do-
cumentos identificando que as principais fontes de poluição ambiental eram 
decorrentes principalmente dos padrões de produção e consumo dos países 
desenvolvidos. A Convenção do Clima, um dos tratados da Rio-92, definiu então 
metas de emissões para os países industrializados, a fim de estabilizar suas 
concentrações de gases de efeito de estufa em níveis que não implicassem 
alterações climáticas perigosas, de forma a permitir uma adaptação natural 
e progressiva dos ecossistemas às alterações climáticas. 
Para ajudar os países desenvolvidos a cumprir suas metas compulsórias de 
redução de emissão dos gases de efeito estufa, o Protocolo de Kyoto — uma 
atualização da Convenção do Clima — estabeleceu os chamados mecanismos 
de flexibilização, entre eles o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), 
uma iniciativa brasileira.
O MDL representa a cooperação entre países que não possuem obri-
gatoriedade (nações em desenvolvimento) de redução das emissões de 
gases de efeito estufa e os que têm essa imposição, que seriam os países 
desenvolvidos. Por esse mecanismo, uma empresa num país em desenvol-
vimento pode oferecer créditos de carbono para outra que esteja em um 
país desenvolvido, para que cumpra sua meta de redução. O cálculo é feito 
assim: um crédito de carbono representa a não emissão de uma tonelada 
de carbono na atmosfera.
Portanto, esses mecanismos de flexibilização do Protocolo de Kyoto 
criaram o mercado de carbono, que confere valor monetário ao “[...] serviço 
prestado por uma empresa para reduzir as emissões de gases de efeito 
estufa, em nome de outra empresa ou país. Esse mercado movimentou em 
2009 cerca de 140 milhões de dólares” (ROCHA, 2012, p. 138).
O mercado de carbono vem sendo utilizado para reduzir os custos de 
mitigação do efeito estufa e é um importante instrumento no regime climático 
global. No Brasil, está descrito na Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Em 29 de dezembro de 2009, o governo brasileiro deu um passo histó-
rico ao instituir a Política Nacional de Mudança do Clima por meio da 
Lei Federal nº 12.187. Essa lei continha os seguintes planos setoriais: redução de 
80% do desmatamento na Amazônia; redução de 40% do desmatamento no bioma 
cerrado; ações para o setor de energia, agricultura, pecuária e indústria. Entre 
as iniciativas previstas, estava o mercado de créditos de carbono. Entretanto, 
problemas como falta de transparência e efetividade na organização dos fundos 
para o clima, contingenciamento e má gestão dos recursos, inação governamental 
Mercado do carbono6
e recessão econômica desafiaram a confiabilidade da aplicação, interferiram 
no interesse privado em empréstimos de baixo carbono e descontinuaram os 
processos, levando ao insucesso da aplicação da lei. 
Mesmo fora do Protocolo de Kyoto ocorrem transações de créditos de 
carbono, no chamado mercado voluntário, que são iniciativas voluntárias de 
empresas e instituições que não têm obrigações de reduzir emissões, mas 
que desejam compensá-las mediante a aquisição de créditos de carbono em 
um mercado alheio a Kyoto (INSTITUTO ECOLÓGICA, [2020?]). Existem duas 
principais corretoras que realizam transações no mercado voluntário: Chicago 
Climate Exchange (norte-americana) e European Climate Exchange (europeia). 
Os créditos de carbono podem ser gerados em qualquer lugar do mundo e 
são auditados por uma entidade independente do sistema das Nações Unidas. 
Os créditos obtidos nos mercados voluntários apresentam operações menos 
burocráticas, mas não valem como redução de metas dos países. Podem 
entrar nesse sistema projetos que tenham estruturas não reconhecidas pelo 
mercado regulado (RETTMANN, [2020]).
O mercado voluntário de créditos de carbono apresenta maior potencial 
para contribuição do desenvolvimento sustentável localmente em comparação 
com o mercado regulado, devido à sua maior flexibilidade, à diversidade de 
atores e à exigência da demonstração dos benefícios declarados (GOMES; 
SILVA; CARVALHO, 2017). O principal mecanismo de crédito nesse segmento vo-
luntário é a Redução de Emissões Proveniente de Desmatamento e Degradação 
Florestal (REDD), em que as empresas financiam projetos de preservação de 
florestas, manejo florestal sustentável e aumento dos estoques de carbono 
em áreas de floresta. 
Esses créditos servem para manter, implementar ou melhorar reservas 
florestais, reservas de povos tradicionais e propriedades privadas com biomas 
preservados. As empresas, por sua vez, são reconhecidas como ambiental-
mente corretas. No mercado voluntário de créditos de carbono, os projetos 
de REDD estão tendo uma aceitação positiva e gerando negócios. No Brasil, foi 
criado o Fundo Amazônia pelo decreto nº 6.527/2008, com o intuito de apoiar 
as ações de REDD mediante doações dos países ricos, parceiros internacionais 
e do próprio governo federal (CHAVES, 2015).
Há muitos projetos interessantes de inovação e inclusão social no mer-
cado voluntário. Já o mercado regulado apresenta mais comumente projetos 
de grande escala, envolvendo geração de energia, tratamento de resíduos 
urbanos e industriais, etc. O Quadro 3 mostra as respectivas vantagense 
desvantagens dos mercados de crédito de carbono regulado e voluntário.
Mercado do carbono 7
Quadro 1. Mercado de carbono regulado versus mercado voluntário
Mercado de 
carbono Regulado Voluntário
Prós � Estrutura já reconhecida 
pelo mercado
 � Maior retorno com a 
comercialização dos 
créditos
 � Estrutura mais flexível
 � Não está limitado aos 
prazos do Protocolo de 
Kyoto
 � Viabilidade de projetos 
de pequeno porte
Contras � Limitações impostas pelo 
Protocolo de Kyoto
 � Projetos com custos mais 
elevados
 � Ausência de uma 
padronização 
definitiva e universal
Preço (ton./CO2 eq.) � US$ 15,00 – US$25,00 � US$ 2,30 – US$ 4,00
Fonte: Adaptado de Alves, Oliveira e Lopes (2013). 
As organizações podem ter diferentes objetivos ao participar do mercado 
de créditos de carbono. Algumas, apesar de não terem obrigatoriedade de 
redução de emissão de gases de efeito estufa, realizam essas ações para gerar 
créditos e obter receitas, além de melhorar sua imagem junto ao público e 
agregar valor aos seus produtos, por ficarem vinculadas à sustentabilidade. 
Esse tipo de empresa vislumbra a redução de emissões como investimento 
e oportunidade e não como custo. 
Enquanto isso, outras, por terem a imposição legal de redução de emissões, 
contam com os mecanismos do mercado de carbono, que ajuda a minimizar 
seus custos. Os projetos de (MDL) das empresas podem se concentrar em criar 
novas fontes de energia, tornar mais eficientes seus processos produtivos 
ou substituir combustíveis fósseis por outros de fontes renováveis. Dessa 
forma, contribuem com a redução de emissões de gases.
Um modo de gerar créditos de carbono é pela substituição de combustíveis 
não renováveis em fábricas, como lenha obtida de desmatamento, por bio-
massas renováveis, que emitem menos gases de efeito estufa e contribuem 
para diminuir a derrubada de florestas. Dessa forma, é calculado quanto de 
carbono deixou de ser emitido devido à substituição do combustível, e o 
equivalente se reverte em créditos de carbono.
Mercado do carbono8
As empresas que compensam seu alto nível de emissões comprando 
créditos nesse mercado ajudam indiretamente a manter projetos de recupe-
ração de áreas degradadas e de reflorestamento, bem como projetos sociais 
e educacionais de comunidades vulneráveis, entre outros.
Um exemplo de projeto é o da unidade da Usina Coruripe Açúcar e 
Álcool, localizada em Campo Florido (MG). Como ação estratégica de 
gestão ambiental, a empresa passou a gerar eletricidade a partir da queima de 
bagaço de cana, que é fonte renovável de energia. Esse projeto ajudou a reduzir 
em 7 mil toneladas as emissões de gases de efeito estufa entre 2007 e 2008.
O mercado de carbono no Brasil e no mundo
O Protocolo de Kyoto obriga os países desenvolvidos a diminuir as emissões 
de gases de efeito estufa. Se não cumprirem essas metas estabelecidas, 
precisam comprar certificados comercializados no mercado de carbono. 
Essa transação pode ocorrer na Bolsa de Valores ou por outras formas. Para 
obter o Certificado de Redução de Emissões, é preciso comprovar a redução 
de poluentes no país emergente ou empresa. 
Alves, Oliveira e Lopes (2013, documento on-line) mencionam que:
O ambiente eletrônico de negociação viabiliza de forma ágil, segura e transparente 
o fechamento de negócios com créditos gerados por projetos de [...] MDL e no âm-
bito do mercado voluntário. [...] As operações são realizadas por meio de leilões 
eletrônicos, via web, e agendados pela BM&FBovespa a pedido de entidades — pú-
blicas ou privadas — que desejem ofertar seus créditos de carbono no mercado: 
1 tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. As 
indústrias lançam mais de 35,5 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano.
A BM&FBovespa fornece aos participantes do mercado de carbono um 
banco de projetos de MDL e utiliza o sistema eletrônico de leilões para a 
negociação de redução de emissões de gases de efeito estufa. Os leilões são 
modelados conforme as características específicas da oferta e as regras de 
cada leilão são divulgadas por meio de anúncios públicos ou editais. 
De acordo com Chaves (2015, documento on-line) “[...] o primeiro leilão 
realizado no Brasil foi feito pela prefeitura de São Paulo em setembro de 
2007. O leilão vendeu um lote de 808.450 certificados do Projeto Bandeirantes, 
Mercado do carbono 9
gerando uma receita de R$ 34,05 milhões”. Esse projeto se encontra entre os 
cinco maiores programas de MDLs aprovados para o controle de emissões de 
gases de efeito estufa via gerenciamento de resíduos. Os recursos obtidos a 
partir dessa negociação foram destinados a projetos ambientais nas áreas 
próximas ao aterro. 
O aterro Bandeirantes, um dos maiores aterros sanitários do 
mundo, era localizado na Rodovia dos Bandeirantes, zona norte 
de São Paulo, e tinha capacidade máxima de aproximadamente 25 milhões 
de toneladas de lixo. Foi desativado em 2005 após atingir este limite. O 
metano produzido era transportado por tubulação subterrânea e queimado 
em fornalhas. O gás metano é um dos gases de efeito estufa que aumentam 
o aquecimento global. 
O projeto de gerenciamento de resíduos desse aterro foi capaz de gerar 2,8 
milhões de unidades de certificados de redução de emissões (CREs), por meio do 
MDL, e os recursos financeiros foram investidos na região. Foram inauguradas 
duas praças de lazer no bairro de Perús, próximo ao aterro, com playgrounds, 
bancos e árvores frutíferas plantadas pelos residentes locais e preservadas pela 
prefeitura, além de pista de caminhadas e espaço para atividades comunitárias. 
Outros benefícios desse projeto foram a reurbanização de uma área de ocupação 
ilegal e a regularização das moradias, a promoção de um programa de educação 
ambiental e a construção de um parque linear para conter a água das chuvas e 
reduzir a ocorrência de enchentes na região (SÃO PAULO, 2012).
O mercado de créditos de carbono está em expansão em todo o mundo, 
e o Brasil tem participado amplamente dele com inúmeros projetos.
Energias renováveis, agricultura de baixo carbono e recuperação de florestas 
são algumas das áreas que representam oportunidades para uma participação 
ativa do Brasil no mercado de carbono. A projeção de um cenário favorável abre 
caminho para a restauração de áreas degradadas, que engloba terras abando-
nadas, subutilizadas, ambientalmente prejudicadas ou em processo de erosão 
[...] O potencial de reflorestamento é uma das frentes para que se possa gerar 
créditos de carbono de reflorestamento de áreas degradadas (SANTELLI, 2020, 
documento on-line).
O Brasil possui 50 milhões de hectares de áreas degradadas, que têm 
potencial para se tornarem terras produtivas com a implantação de sistemas 
agroflorestais (Figura 2), gerando créditos de carbono e atraindo investimentos 
estrangeiros.
Mercado do carbono10
Figura 2. Exemplo de sistema agroflorestal. 
Fonte: Rosa (2018, documento on-line).
De acordo com Santelli (2020, documento on-line), “[...] a resiliência da 
agricultura brasileira no século XXI depende de práticas de baixo carbono, 
de restauração e da conservação do meio ambiente”. Essas ações contribuem 
para o sistema de chuvas, o equilíbrio do clima e a disseminação de sementes 
por polinizadores. 
O maior mercado de carbono do mundo é o europeu, em que há parti-
cipação de todos os países vinculados às metas do Protocolo de Kyoto. O 
sistema funciona estabelecendo um teto de emissões para cada empresa, ou 
seja, com a distribuição de um número limitado de permissões de emissão 
de gases de efeito estufa a partir das metas estipuladas no protocolo. Se 
determinada empresa conseguir reduzir as emissões de gases e não atingir 
esse limite, ela pode negociar as permissões que sobraram com empresas 
que ultrapassaram suas metas. 
A partir de 2013, houve uma atualização do Protocolo de Kyoto, e o mercado 
europeu reduziu a comercialização de créditos de carbono com os países em 
desenvolvimento, incentivando mercadosmenores e voluntários. O Acordo 
de Paris, assinado em 2015, foi previsto para ser colocado em prática nos 
anos seguintes à sua criação e propunha um mercado global, com a parti-
cipação ampla de todos os países signatários, tanto desenvolvidos quanto 
em desenvolvimento. 
Há, porém, algumas críticas aos mecanismos de créditos de carbono, 
como que eles não cumprem o objetivo de preservação ambiental e até au-
torizam emissões de gases nos países desenvolvidos, sem que os benefícios 
Mercado do carbono 11
de contrapartida sejam efetivamente realizados. Outros pontos de debate 
são problemas técnicos e de mensuração de dados em projetos. Além disso, 
critica-se o deslocamento de um problema ambiental para outro local, como 
um projeto criado pelos créditos de carbono que preserva uma área, mas 
derruba árvores em outro lugar. Há também questões de falta de fiscalização 
e durabilidade dos projetos, que não criaram impacto permanente de redução 
de gases, pois o desmatamento era retomado após alguns anos. 
O Brasil é considerado uma das maiores potências mundiais em carbono, 
devido às suas riquezas naturais. No entanto, é preciso regular o mercado, 
como fizeram alguns estados norte-americanos, a União Europeia e a China, 
para que o país possa participar do mercado global de carbono. “Na última 
COP, no entanto, o Brasil foi considerado o maior vilão da conferência, por 
assumir uma posição dissonante em relação aos principais blocos econômicos” 
(CAETANO, 2020, documento on-line). 
De qualquer forma, créditos de carbono criam um mercado promissor 
para a redução de emissão de gases do efeito estufa, atribuindo um valor 
monetário à redução da poluição e colaborando para minimizar alguns pro-
blemas ambientais que afetam a sociedade mundial.
Referências
ALVES, R. S.; OLIVEIRA, L. A. de; LOPES, P. de L. Crédito de carbono: o mercado de crédito 
de carbono no Brasil. In: SEGET — SIMPÓSIO EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA / 
GESTÃO E TECNOLOGIA PARA A COMPETITIVIDADE, 2013. Anais eletrônicos... Disponível 
em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/2018412.pdf. Acesso em: 3 jan. 2021.
BRASIL. Senado Federal. Senado realiza sessão temática sobre 25 anos da Rio 92 e da 
Convenção do Clima. Brasília: Senado Federal, 2017. Disponível em: https://www12.se-
nado.leg.br/noticias/materias/2017/06/08/senado-realiza-sessao-tematica-sobre-25-
-anos-da-rio-92-e-da-convencao-do-clima. Acesso em: 3 jan. 2021.
CAETANO, R. Grandes empresas buscam criar marco regulatório para o mercado de 
carbono. Exame.Invest, 26 out. 2020. Disponível em: https://exame.com/esg/grandes-
-empresas-buscam-criar-marco-regulatorio-para-o-mercado-de-carbono/. Acesso 
em: 3 jan. 2021.
CHAVES, P. J. S. Mercado de carbono: uma nova realidade. 2015. Monografia (Graduação 
em Ciências Econômicas) — Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande 
do Sul, Ijuí, 2015. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle
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