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Dor e inflamação O processo inflamatório ocorre como resposta à lesão celular e caracteriza-se por um fenômeno complexo, dinâmico e multimediado, que pode manifestar-se a partir de qualquer agente lesivo: físico (queimadura, radiação, trauma) biológico (microorganismos) químico(subst. cáustica) Hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo), ocorre o primeiro sinal flogístico, o RUBOR, que é caracterizado pela vermelhidão. Como o fluxo sanguíneo aumenta acontece o segundo sinal, o CALOR, ocasionando o ↑ da temperatura no local. O aumento da permeabilidade e do fluxo sanguíneo- saída de plasma para o interstício, causando o EDEMA. Esse edema vai comprimir as terminações nervosas, juntamente com a prostaglandina que vai irritar essas terminações, ocasionando outro sinal flogístico que é a DOR. A PERDA DA FUNÇÃO vai ser o último sinal flogístico, pois essa inflamação pode ocasionar o impedimento da função fisiológica do local lesionado. São os sinais e sintomas característicos da reação inflamatória. INTRODUÇÃO Para enfrentar a invasão por um organismo causador de doença à respostas de defesaà organização dessas respostas para combate constitui a reação inflamatória/imunológica aguda. Respostas de defesa do hospedeiro são controladas ou moduladas por uma impressionante variedade de mediadores químicos Uso clínico dos fármacos que afetam as respostas inflamatórias e imunológicas depende de um estudo do modo pelo qual as células e os mediadores interagem entre si. INFLAMAÇÃO Agressão, estresse Célula, tecido Estímulo nocivo Defesa Inflamação Resposta do tecido vivo, vascularizado à lesão • Agentes físicos; • Agentes químicos; • Tecidos necróticos; • Agentes infecciosos; • Reações imunológicas; Resposta vascular Resposta celular AGUDA X CRÔNICA Objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e reconstruir os tecidos afetados (cicatrização completa) INFLAMAÇÃO Exemplos de doenças crônicas : •Artrite reumatóide •Cirrose hepática •Gota •Enfisema INFLAMAÇÃO •dor leve e moderada é tratada com os fármacos anti- inflamatórios não esteróides denominados como AINEs (por exemplo, cefaléia, dismenorréia, dor articular e/ou muscular). •dor aguda intensa (devido a queimaduras, pós-operatórias, fraturas ósseas, câncer, artrite grave) é tratada com derivados da morfina, denominados opióides. •dor neuropática crônica (por exemplo, devido a amputação de extremidades) que não responde aos opióides é tratada com fármacos antidepressivos tricíclicos. INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO Lesão tecidual traumas químicosagentes infecciosos Formação e liberação de mediadores inflamatórios ** Mediadores origem celular Mediadores origem plasmáticaAlterações vasculares e celulares RESOLUÇÃO CRONIFICAÇÃO Resposta inflamatória aguda MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO Aminas vasoativas Eicosanóides Neuropeptídeos Sistema de coagulação (fator de hageman) Sistema complemento Fator de Ativação plaquetária Citocinas Óxido Nítrico (NO) Componentes lisossômicos dos leucócitos Radicais livres derivados do oxigênio Metaloproteinases: colagenase, estremolisinas Estão associados ao controle de vários processos fisiológicos e estão entre os mediadores e moduladores mais importantes da reação inflamatória *PROSTAGLANDINAS TROMBOXANOS LEUCOTRIENOSLIPOXINAS E I C O S A N Ó I D E S Família de ácidos graxos essenciais de 20 átomos de Carbono, derivados dos fosfolipídeos; formados principalmente a partir do ácido araquidônico. CITOCINAS Mediadores proteicos ou polipeptídios sintetizados e liberados por células do sistema imunológico durante a inflamação. Importantes para a coordenação geral da resposta inflamatória. Mecanismos autócrinos ou parácrinos. específicos de alta afinidade à atua sobre ligados a quinases, regulando Receptores receptores fosforilação que afetam a expressão gênica, cascatas de como, por exemplo, a via Jak/stat. QUIMIOCINAS Definidas como citocinas quimiotáxicas que controlam a migração de leucócitos. Podem apresentam outras ações, como, desgranulação de mastócitos e angiogênese. Atuam por receptores aclopados à proteína G. INTERFERONS • IFN g ANTITUMORAL • IFN a ANTIVIRAL • IFN b PAPEL NA INDUÇÃO DE RESPOSTA Th1 EICOSANOIDES Não são encontrados pré-formados nos tecidos, sendo produzidos de novo a partir de fosfolipídios. Controle de muitos processos fisiológicos, mas também são os mediadores e moduladores mais importantes da reação inflamatória. Os principais são as prostaglandins, os tromboxanos e os leucotrienos, embora sejam também produzidos outros derivados do araquidonato, como, por exemplo, as lipoxinas. EICOSANOIDES Citosólica Secretora Independente de cálcio Os eicosanóides possuem receptores ligados às proteínas Gs e Gi que agem através da via da adenilato ciclase PGD2, PGE1, PGI2 PGE2 Mecanismo de Ação dos Eicosanóides • 5 tipos de receptores: Receptor Ligante – DP ---» PGD2 – EP(1,2,3 e 4) ---» PGE2 – FP ---» PGF2α – IP---» PGI2 – TP---» TXA2 - Ligados a proteínas G -Segundos mensageiros: AMPc ou DAG e IP3 Mecanismo de Ação dos Eicosanóides EX. Receptores EP2, EP4, IP, DP1 à ativam AMPc via Gs Receptores EP1, FP, TP à DAG e IP3 via Gq contração (PGF, TXA) contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA) relaxamento (PGE) proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI) manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2) indução contração uterina (PGE, PGF2a) produção de febre (PGE2) hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor sensibilização das terminações nociceptivas periféricas PROSTAGLANDINAS, Lesão tecidual Estímulo Distúrbios das membranas celulares Fosfolipídeos Fosfolipase Ácido araquidônico Ciclo-oxigenase (COX)Lipooxigenase Leucotrienos Inflamação Prostaglandinas Tromboxano Prostaciclina Inflamação Quimiotaxia Permeabilidade vascular Vasodilatação Febre Modulação dos leucócitos Vasodilatação Agregação plaquetária A CICLO-OXIGENASE apresenta três isoformas 2 isoformas da COX são bem conhecidas : COX1 COX2 “Constitutiva” “Indutível” Presente na maioria dos tecidos e plaquetas. Responsável pela homeostase. Induzida nas células inflamatórias quanto ativadas. Também presente no cérebro. Cox2 1.Induzida (normalmente não está presente nas células); 2.Usadas na sinalização da dor e da inflamação; 3.Produzem prostanoides para a resposta inflamatória; 4.Produção é estimulada pelas citocinas inflamatórias e pelos fatores de crescimento. Cox1 1.Continuamente estimulada no organismo; 2.Constitutiva –sua concentração se mantem estável; 3.Gera as PGs usadas na manutenção dos processos básicos do organismo; 4.PGs estimulam funções tais como, produção de muco na parede do estômago, regulação do ácido gástrico e excreção de água pelos rins. As principais diferenças entre as enzimas PGE2 PGI2 Citoproteção gástrica ( H+ e Muco) vasodilatação COX Homeostase (COX1) Inflamação (COX2) PGE2 PGI2 Antiagregante plaquetário TXA2 Agregante plaquetário Também envolvida na autoregulação do fluxo sanguíneo renal e no início do parto. ANTI- INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS AINES ESTEROIDAIS- GLICOCORTICÓIDES AGENTES BIOLÓGICOS Principais fármacos usados para tratar inflamação PROSTANOIDES COX-1 : Constitutiva Expressa na maioria dos tecidos Inclusive plaquetas COX-2: Induzida por estímulo inflamatório Alguma atividade constitutiva fosfolipídios de membrana ácido araquidônico PGG2 PGH2 FOSFOLIPASE A2 CICLO-OXIGENASE PG s (PGF2α,PGD2,PGE2) PGI2 TXA2 broncoconstrição e contração uterina e uterina vasodilatação Inibe agregação plaquetária vasodilatação Relaxamento musculatura GI citoproteção gástrica mediador da febre hiperalgesia broncodilatação vasodilatação inibição agregação plaquetária hiperalgesia agregação plaquetária vasoconstrição A PGH2originará, também, tromboxano (TXA2) através da tromboxanosintetase que está presente nas plaquetas e pulmão. A TXB2é um metabólito da TXA2 sem ação biológica. SÍNTESE DE TROMBOXANOS Tromboxano A2 (TXA2) –Produzido primariamente pelas plaquetas; –Mobiliza o cálcio intracelular; –Promove agregação plaquetária; –Vasoconstrição; –Contração do músculo liso PRINCIPAIS FUNÇÕES DO TROMBOXANO PROSTANOIDES E INFLAMAÇÃO Resposta inflamatória sempre é acompanhada de liberação de prostanóideà predominante é a PGE2. Nas áreas de inflamação aguda, a PGE2 e a PGI2 são produzidas pelos tecidos e vasos sangüíneos locais, enquanto os mastócitos liberam PGD2. Na presença de inflamação crônica, as células da série monócitos/macrófagos também liberam PGE2 e TXA2. PROSTANOIDES E INFLAMAÇÃO A PGE2, a PGI2e a PGD2 são poderosos vasodilatadores e atuam de modo sinérgico com outros vasodilatadores inflamatórios, como a histamina e a bradicinina. As prostaglandinas da série E também estão implicadas na produção de febre. Desempenham um importante papel modulador antiinflamatório sobre as células inflamatórias. PROSTANOIDES E INFLAMAÇÃO Em Ginecologia/obstetricia: - interrompera gravidez: gemeprosta ou misoprostol - induzir o parto: dinoprostona ou misoprostol - na hemorragia pós-parto: carboprosta Gastrointestinal: - para prevenir úlceras Cardiovascular: - manter a permeabilidade do duto arterioso até a correção cirúrgica do defeito em recém-nascidos: alprostadil (PGE1) - Inibir a agregação plaquetária (p. ex., durante hemodiálise): epoprostenol - Hipertensão pulmonar primária: epoprostenol Oftálmico: - para glaucoma de ângulo aberto: Iatanoprosta LEUCOTRIENOS Sintetizados a partir do ácido araquidônico em vias catalisadas pela lipoxigenase. Enzimas são encontradas principalmente nos pulmões, nas plaquetas, nos mastocitos e nos leucócitos. A principal enzima desse grupo é a 5- lipoxigenase. fosfolipídios de membrana ácido araquidônico 5-HPETE LTA4 FOSFOLIPASE A2 5- LIPOXIGENASE LTB4 neutrófiloseosinófilos mastócitos, basófilos macrófagos cisteinil-leucotrienos LTC 4 LTD4 LTE4 LTA4HidrolaseGlutadionaBroncoconstritores Vasodilatação coronariana substância de reação lenta da anafilaxia As lipoxinase outros produtos ativos, alguns dos quais tem propriedades anti- mflantatórias,também são produzidos a partir do araquídonato por esta via. Aderência e quimiotáxiaà Inflamação Antagonistas dos LTD4 (receptor cysLT1)- zafirlucaste e montelucaste – reduzem a frequência das crises asmáticas associadas a alergia, exercício. LIPOXINAS Formadas pela ação conjunta das enzimas 5- e 12- ou 15- lipoxigenase durante a inflamação. Elas atuam em leucócitos polimorfonucleares, opondo- se a ação de estímulos pró- inflamatórios, fazendo o que poderia ser denominado "sinais de parada" para a inflamação. fosfolipídios de membrana ácido araquidônico Lipoxinas A e B FOSFOLIPASE A2 15- LIPOXIGENASE BRADICININA fator XII BRADICININA Ações farmacológicas: Vasodilatação; Aumento da permeabilidade vascular; Estimulação das terminações nervosas para a dor; Estimulação do transporte epitelial de íons e secreção de líquidos nas vias aéreas e no trato gastrintestinal; Contração do músculo liso intestinal e uterino. BRADICININA Existem dois subtipos principais de receptores de BK: B2, constitutivamente presente. B1, induzido na presença de inflamação. Foram desenvolvidos antagonistas peptídicos e não peptídicos, e o mais bem conhecido é um análogo da bradicinina, o icatibanto para o tratamento de crises agudas em paciente com angioedema hereditária. HISTAMINA -Primeiro mediador a ser caracterizado - Síntese: descarboxilação da Histidina -Armazenada em grânulos - mastócitos, basófilos e plaquetas - Liberada por degranulação – sob estímulo H1- músculo liso, endotélio, cérebro Alergia - inflamação - vigília H2- Células parietais gástricas, músculo cardíaco, cérebro à secreção gástrica de ácido, pepsina H3 - inibição por retroalimentação, controle da vigília/sono (?) H4 – inflamação (?) OXIDO NÍTRICO Forma induzível da NO sintetase (iNOS) que está envolvida nas reações inflamatórias. A INOS também é encontrada no epitélio brônquico de indivíduos asmáticos, na mucosa do cólon de pacientes com colite ulcerativa e nos sinoviócitos na doença articular inflamatória. Possui ações principalmente pró-inflamatórias OXIDO NÍTRICO O NO ou compostos "dele derivados exercem ação citotóxica contra bactérias, fungos, vírus e parasitas metazoários; Produzido em excesso, pode ser prejudicial para as células do hospedeiro. Algumas ações antiinflamatórias à inibe a adesão dos neutrófilos e a agregação plaquetária. INFLAMAÇÃO Inflamação ØProstaglandinas (PG): • PGF2αà Broncoconstrição e contração uterina • PGD2 à Vasodilatação, inibe agregação plaquetária, relaxamento musculatura GI e uterina • PGE2 à Vasodilatação, citoproteção gástrica, mediador da febre, hiperalgesia, broncodilatação. INFLAMAÇÃO PGI2: vasodilatação inibição agregação plaquetária hiperalgesia üTromboxanos: Produzidos pela plaquetas Atuam na formação do coágulo üLeucotrienos: Encontrados nos leucócitos Induz contração da musculatura das vias aéreas Está relacionado com ataques de asma e choque anafilático INFLAMAÇÃO Papel Biológico das Prostaglandinas Ações das Prostaglandinas Fármacos análogos as prostaglandinas • Prostaglandina E1 (PGE1) • Alprostadil • Em bebês com defeitos cardíacos congênitos, é usado por injeção lenta em uma veia para abrir o canal arterial até que a cirurgia pode ser realizada . • Disfunção erétil. • Efeitos colaterais: • bebês : diminuição da respiração, febre e diminuição da pressão arterial. • Disfunção erétil: dor no pênis, sangramento no local da injeção e ereção prolongada. Fármacos análogos as prostaglandinas • Prostaglandina E1 (PGE1) • Misoprostol • Indução do parto • Prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto. • Tratamento de ulcerações gástricas ou duodenais. • Tratamento de disfunção eretora (vasodilatador). • Dilatação cervical • Efeitos colaterais: • dor abdominal, náusea, flatulência, cefaleia, dispépsia, vómitos, e prisão de ventre e febre Fármacos análogos as prostaglandinas • Prostaglandina E2 (PGE2) • Dinoprostona • Estimula a contração do miométrio do útero grávido, amadurece o colo do útero (mole)à tópica vaginal • Efeitos colaterais: Diarreia, vômitos, diminuição da pressão sanguínea e aumento da temperatura corporal. Fármacos análogos as prostaglandinas • Prostaglandina F2a • Latanoprost, Bimatoprost e Travaprost • Biotransformadas em prostaglandinas, incluindo a PGE2, com grande potencial para ativar o sistema adenilato ciclase, remodelando a matriz extracelular do músculo ciliar da íris. • Efeitos adversos: hiperemia conjuntival decorrente da liberação de óxido nitroso endotelial Agonista parcial do repcetor da progesterona (antiprogestogênio) • MIFEPRISTONA (RU-486) • Combinação com o misoprostol para provocar um aborto durante a gravidez. Esta combinação é mais de 95% efetiva durante os primeiros 49 dias de gravidez. Também é eficaz no segundo trimestre da gravidez. • Efeitos adversos: dor abdominal, cansaço e sangramento vaginal, infecção bacteriana e malformação fetal. FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS • Os antiinflamatórios são classificados em: • Antiinflamatórios não-esteróides (Aines) • Antiinflamatório esteróidais. Fármacos Anti-inflamatórios não esteroidais AINES ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS ü Maioria dos AINEs são inibidores competitivos reversíveis üInibem COX-1 rapidamente (inibição de COX-2 é mais demorada e geralmente irreversível) üFármacos com grupos laterais grandes são específicos para a COX-2, devido ao seu bolso lateral üAspirina é capaz de acetilar a serina 530 e inativar a COX irreversívelmete üAspirina também inibe o fator de transcrição NFkB Mecanismo de Ação AINES Os AINES pertencem a duas grandes classes: *Inibidores Não Seletivos da COX *Inibidores Seletivosda COX-2 Classificação atual dos AINES: Inibidores seletivos da COX-1 Aspirina (em baixas doses) Inibidores não-seletivos da COX Aspirina (em altas doses), Piroxicam, Indometacina, Diclofenaco, Ibuprofeno, Nabumetona Inibidores seletivos da COX-2 Meloxicam, Etodolaco, Nimesulida, Salicilato Inibidores altamente seletivos da COX-2 Celecoxib, Rofecoxib AINEs tradicionais (Aspirina) inibem COX-1 e COX-2. Inibição da COX1 e COX2 Mecanismo de ação dos AINES Inibição periférica e central da atividade da enzima CICLOOXIGENASE e subsequente diminuição da biosíntese e liberação dosmediadores da inflamação, dor e febre (PGs). Lesão tecidual Estímulo Distúrbios das membranas celulares Fosfolipídeos Fosfolipase Ácido araquidônico Ciclo-oxigenase (COX)Lipooxigenase Leucotrienos Inflamação Prostaglandinas Tromboxano Prostaciclina Inflamação Quimiotaxia Permeabilidade vascular Vasodilatação Febre Modulação dos leucócitos Vasodilatação Agregação plaquetária AINEs X X X X X AINES Efeitos Terapêuticos ü Efeitos Anti-inflamatórios: üVasodilatação: por redução da síntese de prostaglandinas vasodilatadoras ü Edema: por ação indireta, uma vez que a vasodilatação facilita e potencializa a ação de mediadores como histamina, que aumentam a permeabilidade das vênulas ü Possuem pouco efeito na doença crônica de base üNão atuam em outros aspectos da inflamação AINES üEfeitos Antipirético: üTemperatura é regulada hipotálamo por um centro no üAINEs “reajustam” o termostato üNão afeta a temperatura normal üInibe a síntese de PGE2 no hipotálamo àInibição do efeito da IL-1 no hipotálamo Efeitos Terapêuticos AINES Efeitos Terapêuticos üEfeitos Analgésico: üEficaz contra dor leve a moderada üEfeitos: üReduzem a produção de prostaglandinas que sensibilizam nociceptores (ex.: bradicinina) üEficaz na artrite, bursite, dores musculares, odontalgias, dismenorreias, dor do parto e metástase óssea üAlivia cefaleia (provavelmente devido a reduação do efeito vasodilatador das prostaglandinas na vasculatura cerebral Linha Temporal dos AINEs AINES Efeitos Adversos ü Distúrbios Gastrintestinais: ü São principalmente devido a inibição e COX-1 gástrica. ü Podem surgir desconforto gástrico, diarreia dispepsia, náuseas, vômitos, ulcerações gástricas e hemorragia em 34- 46% dos pacientes üA administração de alguns análogos de prostaglandinas (como misoprostol) pode diminuir a agressão gástrica AINES Efeitos Adversos AINES Efeitos Adversos üDistúrbios Gastrintestinais: AINES Efeitos Adversos üReações Cutâneas: üComuns, especialmente com o ácido mefenâmico e sulindaco üComplicações incluem a necrólise epidérmica tóxica. üEfeitos Adversos Renais: üPode causar insuficiência renal em pacientes susceptíveis (reversível por suspensão da terapia) üOcorre por inibição de prostanoides (PGE2, PGI2 - prostaciclina) envolvidas na manutenção do fluxo renal (vasodilatação compensatória mediada por PGE2 que ocorre em resposta a NE ou angiotensina II Efeitos Adversos ü Reações Adversas Cardiovasculares: ü Podem ocorrer commuitos AINEs e coxibes üRelacionado cm a inibição da COX-2 na mácula densa, levando a hipertensão ü Outros Efeitos Adversos: üAsma sensível à aspirina üDistúrbios da medula óssea e alterações hepáticas üAnemia por deficiência de ferro AINES Efeitos Adversos ü Outros Efeitos Adversos: • Fechamento Prematuro do Ducto Arterioso Fetal • mantida no útero pela baixa pressão parcial de oxigênio e alta concentração de prostaglandinas, principalmente PGE1 e PGE2, que possuem ações vasodilatadoras. • Sintomas podem incluir incapacidade de ganhar peso, alimentação insuficiente, taquicardia e taquipneia. AINES Principais Usos Clínicos: AINEs Inflamação (onde o caráter inflamatório é predominante) alivio dos sinais e sintomas da inflamação * tratamento sintomático não são modificadores da doença. Dor: Aspirina, paracetamol e ibuprofeno (curto prazo) naproxeno, piroxicam (dor crônica)- +potentes >duração Febre: paracetamol Reumatismos não-articulares de localização não sistêmica (tendinites) Reumatismo articular associado a comprometimento sistêmico (artrite reumatóide) Reumatismo degenerativo predominantemente articular (osteoartrose) Síndromes musculo-esqueléticas(entorses,distensões,dor lombar) dor pós-operatória, dental, mestrual, cefaléias, traumas esportivos, fraturas Profilaxia de doenças tromboembólicas (AAS baixas doses (100mg/dia) Resultam em sua maioria da inibição da COX1 **Principalmente em portadores de doenças crônicas e em idosos que em geral requerem altas doses e tratamentos prolongados Principais efeitos indesejáveis: AINEs CONSIDERAR USO DE CITOPROTETOR Distúrbios gastrintestinais PRINCIPALMENTE: DIARRÉIA, NÁUSEAS, VÔMITOS GASTRITES/ÚLCERAS SANGRAMENTOS INIBIDORES SELETIVOS DA Cox2 CAUSAM MENOS LESÕES Reações cutâneas Significativo para ácido mefenâmico e sulindaco (desde reações eritematosas leves, urticária, até síndrome fatal). Cardiovasculares aumento da volemia (por conta de uma ação a nivel renal) Arritmias Comprometimento da função renal Insuficiência renal aguda (importante em pacientes suscetíveis). Nefropatia analgésica: abuso de AINEs. Outro: Hematológico: sangramento AINEs MAIS USADOS Primeiro AINE sintetizado e hoje uma das drogas mais consumidas no mundo. *inativa irreversivelmente Cox-1 e 2 *inibe a agregação plaquetária IMPORTÂNCIA CLÍNICA TERAPIA de Doença CV Administração Via Oral Metabolizada Fígado 75% Meia-vida 4h-baixas doses 15h- altas doses Atente para uso em caso de suspeita de Dengue e concomitante com Warfarina ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO Adultos: 1 a 2 comprimidos 500 mg, por via oral,a cada 4 a 6 horas. Dose máxima diaria: 4 g. Não Seletivo PARACETAMOL Paracetamol (acetaminofeno): analgésico + antipirético, porém com baixa atividade anti-inflamatória, restrita a alguns casos especiais, como na inflamação após extração dentária. Não apresenta efeitos adversos gástricos e plaquetários como os AINEs, porém apresenta efeito hepatotóxico. Possível mecanismo de ação: inibição seletiva da COX no SNC ??? Administração Via Oral Metabolizada Fígado Meia-vida2 a 4 h Doses tóxicas = hepatotoxicidade potencialmente fatal nefrotoxicidade Dose máxima diária: 4g (FTN2010) 3,25g Adultos e crianças com mais de 12 anos: 500 mg a 1.000 mg, por via oral, a cada 4 a 6 horas. DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES –GI(20%):sangramentos,ulcerações ou perfuração parede –hepatotoxicidade(15%):aumento transaminases SUBSTÂNCIAS Diclofenaco Tandrilax®,Arten®, Voltaren®,Cataflan® 50mg de 8/8 horas ou 75mg 12/12horas Diclofenaco K+ e Diclofenaco Na+ não apresentam diferenças farmacodinâmicas farmacocinéticas significantes. DICLOFENACO Não Seletivo FENAMATOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES -Reações cutâneas: reações eritematosas leves, urticária, até síndrome de Stevens-Johnson CONTRA-INDICAÇÃO –doença GI, alteração na função renal 500mg 3xdia PONSTAN® SUBSTÂNCIAS Ácido mefenâmico- Ponstan® Ácido flufenâmico - Mobilisin®assoc. Ácido etofenâmico - Bayro-gel® Não Seletivo IBUPROFENO APROVADO PARA USO EM CRIANÇAS A dose pediátrica é de 5 a 10 mg/kg cada 4 a 6 horas. Dor leve a moderada, febre, dismenorreia primária, doenças inflamatórias, incluindo musculo-esqueléticas: 200 a 600 mg, por via oral, a cada 6 a 8 horas. Dose máxima: 2,4 g/dia e 3,2 g/dia em doenças inflamatórias. Não Seletivo Anvisa - Painel Internacional de Avaliação da Segurança da Dipirona- ...dados científicos apontam que a ocorrência dos riscos não são suficientes para indicar uma alteração do status regulatório, que é a venda da dipirona sem prescrição médica. DIPIRONA A dipirona é um analgésico e antipirético do grupo das pirazolonas já no mercado mundial há 80 anos. É comercializada em mais de 100 países, entre eles a Alemanha, a Itália,a França, a Argentina, entretanto em outros como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá têm seu uso proibido, justificado pelo risco de agranulocitose associada ao uso da droga. É o analgésico-antipirético mais utilizado no Brasil. Coxibes: problemas cardiovasculares graves Rofecoxib (Vioxx ®) retirado do mercado em 2004 Lumiracoxib (Prexige ®) Alerta FDA – Alerta ANVISA – hepatotoxicidade (2008) Etoricoxib (Arcoxia ®) Alerta FDA problemas CV graves (2009) Celecoxibe Celebra® Necessita de receita. Receita retida. C1 Branca 2 vias. Seletivo para Cox2 http://consultaremedios.com.br/busca?termo=celecoxibe FONTE : http:/ /www. anvisa .gov.br / divulga /notici as/200 5/210 205.ht m Fonte: Terapêutica medicamentosa em Odontologia Eduardo Dias de Andrade, 3ª edição, 2014 AINES NA GRAVIDEZ O PARACETAMOL (500mg ou 750mg) é o analgésico de eleição para uso durante toda a gestação e também para mulheres que estão amamentando. Quando administrado em doses terapêuticas, é considerada a melhor escolha para o tratamento de dor orofacial durante a gestação. Em gestantes, os AINE não são recomendados. Se forem muito necessários, ácido acetilsalicílico em baixas doses é provavelmente o mais seguro, pois não se associa a efeitos teratogênicos em humanos. Todavia, deve ser suspenso antes do tempo previsto para o parto a fim de evitar complicações . A FDA classificou os fármacos com relação ao risco de causarem malformações congênitas: Categoria A– estudos controlados em humanos não indicam risco aparente para o feto Categoria B – estudos em animais não indicam risco para o feto e estudos bem controlados em humanos falharam em demonstrar risco Categoria C – estudos em animais mostraram efeitos adversos no feto, mas não existem estudos em humanos Categoria D – existe evidência de risco em humanos PARA SABER MAIS...... AINES Efeitos Adversos SALICILATOS • SALICILATODE METILA (Calminex H) – uso externo • SALICILATO DE SÓDIO -uso oral (em desuso) • ASPIRINA (AAS) (Bufferin) (AspirinaPrevent) Aspirina ü Um dos primeiros fármacos a ser sintetizado üPrincipal uso clínico é como fármaco cardiovascular por inibir irreversivelmente a COX-1 plaquetária e reduzir sua agregação üContra-indicação: suspeita da doença Dengue, hemofílicos ou que usam heparina ou anticoagulantes orais e em alguns casos de idiossincrasia com a aspirina como a crise asmática. • é contraindicada por causa de sua deficiência congênita de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) à causar anemia hemolítica. SALICILATOS ü Efeitos Adversos: üCompartilha muitos efeitos gerais dos AINEs tinido, diminuição da audição, hipertemia e ü Salicilismo: ocorre por superdosagem crônica (vertigem, depressão respiratória) ü Síndrome de Reye: consiste em hepatite fulminante associada a edema cerebral que pode levar ao óbito. ü Intoxicação aguda causa distúrbio do equilíbrio ácido-baseà acidose ühipersensibilidadeà ocorrer em 20 a 25% dos pacientes de meia idade com asma, urticária crônica ou pólipos nasais. SALICILATOS -Aspirina Aspirina ü “CARDIOASPIRINA” ü- Inibe preferencialmente a COX plaquetária (TXA2 ) e não a COX endotelial (PGI2)à Efeito antitrombótico. ü- AAS em baixas doses (100-325mg) à profilaxia de doença tromboembólica . SALICILATOS Aspirina ü Interações Medicamentosas: ü Potencializar o efeito de anticoagulantes orais ü Interfere com alguns agentes hipertensivos e Fármacos uricosúricos (probenecida e sulfimpirazona) à reduzem a eliminação de urato (não se deve utilizar na gota) SALICILATOS ü Fenilbutazona (Butazolidina®) üOxifembutazona (Tandrex - A®) üDipirona ou METAMIZOL (Anador) (Baralgin) (Novalgina ® ) DERIVADOS DA PIRAZOLONA ü Efeito antiinflamatório potente üPequeno efeito antipirético e analgésico üUso prolongado fica limitado por sua toxicidadeà agranulocitose FENILBUTAZONA E OXIFEMBUTAZONA DIPIRONA ü Omecanismo de ação consiste na inibição COX 1 e COX 2. ü Analgésico e antipirético. ü Proibido em países como EUA e Reino Unidoà efeito depressor da medula óssea, o que poderia levar a uma anemia aplástica e, principalmente, agranulocitose. Efeitos Colaterais: Hipersensibilidade Choque Agranulocitose Leucopenia DIPIRONA EFEITOS ADVERSOS Provocam retenção de sódio, cloro e água ao nível renal. Mais freqüentes são: náuseas, vômitos, erupções cutâneas e desconforto epigástrico. Pode também ocorrer diarréia, insônia, vertigem, visão turva, euforia ou nervosismo, e, hematúria. Reduz a captação de iodo pela .podendo levar ao hipotireoidismo. Os efeitos mais graves são a agranulocitose e a anemia aplástica. DIPIRONAà SUPERDOSE ü Sintomas : náuseas, vômito, dor abdominal, deficiência da função renal/insuficiência renal aguda e, mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (vertigem, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea , bem como arritmias cardíacas (taquicardia). ü Após a administração de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina. DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL Paracetamol ü Analgésico-antipirético não narcótico ü Inibe síntese de prostaglandina no SNC ü Não possui efeitos gástricos ou plaquetários ü Farmacocinética: üConcentrações plasmáticas máximas são atingidas em 30-60 minutos üMeia-vida de 2-4 horas ü É inativado pelo fígado Não é classificado como AINE DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL Paracetamol üEfeitos Adversos: üEfeitos colaterais incomuns em doses terapêuticas üDoses tóxicas causam hepatotoxicidade potencialmente fatal à Doses Tóxicas – Acima de 10g: Hepatotoxicidade Grave üO metabólito resultante é N-acetil-p-benzoquinona, inativado por conjugação com glutationa. üé contra-indicado na deficiência congênita de glutationa sintetase de glóbulos vermelhos. DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL Paracetamol üEfeitos Adversos: üEfeitos colaterais incomuns em doses terapêuticas üDoses tóxicas causam hepatotoxicidade potencialmente fatal à Doses Tóxicas – Acima de 10g: Hepatotoxicidade Grave üO metabólito resultante é N-acetil-p-benzoquinona, inativado por conjugação com glutationa DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: INDOMETACINA (Indocid) ACECLOFENACO (Proflam) SULINDACO (Clinoril) DICLOFENACO (Voltaren)(Cataflam) DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: ü INDOMETACINA (Indocid) Potente anti-inflamatório e pouco antipirético Em neonatos prematuros a indometacina tem sido utilizada para acelerar o fechamento do ducto arterioso . Efeitos adversos: náuseas, vômitos, anorexia, diarréia e dor abdominal, podendo levar a ulceração do trato gastrintestinal (TGI), inclusive perfuração e hemorragia, cefaléia frontal, tontura, vertigem e confusão mental. Embora raramente, pode também ocorrer pancreatite aguda, hepatite, icterícia, neutropenia, trombocitopenia, e, anemia aplásica. DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: üINDOMETACINA (Indocid) Interações medicamentosas: •Pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos IECA, da prazosina, da hidralazina, do propranolol, da furosemida e da hidroclorotiaziada. •O uso de penicilinas (em geral) pode aumentar a toxicidade da indometacina. DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: ü DICLOFENACO ü Equipotente para COX-1 e COX-2 Ø Farmacocinética, Efeito terapêutico e Efeitos colaterais, semelhantes à AAS. Ø Alguns estudos indicam que o diclofenaco potássico tem ação mais rápida, e, que o diclofenaco sódico tem ação mais duradoura. Ø Por via oral, tem melhor absorção na presença de alimentos. DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: ü DICLOFENACO - VOLTAREN® ü Efeitos adversos: Apresenta efeitos gastrintestinais semelhantes aos demais AINEs, e, pode provocar aumento dos níveis de enzimas hepáticas. Síndrome de Nicolau. ü Interações medicamentosas: Aumenta o efeito dos anticoagulantes orais, e, da heparina, e, aumenta a toxicidade da digoxina, do lítio, e, dos diuréticos poupadores de potássio. Diminui o efeito terapêutico deoutros diuréticos. Pode aumentar ou diminuir os efeitos de hipoglicemiantes orais. DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO ü NAPROXENO (Naprosyn)(Flanax) ü IBUPROFENO (Artril)(Artrinid)(Dalsy) ü CETOPROFENO (Profenid) ü FLURBIPROFENO (Ocufen) (Targus) ü INDOPROFENO (Flosin) ü FLURBIPROFENO (Ocupen) (Targus) ü FENOPROFENO (Algipron) (Trandor) ü LOXOPROFENO (Loxonin) PRANOPROFENO (Difen) DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO • Naproxeno é um inibidor forte da COX-1 e inibe em 71% a COX-2 • Ibuprofeno - inibição da COX-2 menor do que 90% • Cetoprofeno- maoir seletividade para COX2 provocam inibição plaquetária reversível. • Menor Efeito colateral que AAS e Diclofenacoà TGI Não alteram os efeitos dos hipoglicemiantes orais Pode reduzir o efeito anti-hipertensivo de diuréticos tiazídicos, de alça, de agentes beta-bloqueadores, e, de inibidores de ECA. DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO • Naproxeno é um inibidor forte da COX-1 e inibe em 71% a COX-2 • Ibuprofeno - inibição da COX-2 menor do que 90% • Cetoprofeno- maoir seletividade para COX2 • Uso terapêutico: ü A.R. - ü Osteoartrite ü Tendinite aguda ü Dismenorréia provocam inibição plaquetária reversível. •Menor Efeito colateral que AAS e Diclofenacoà TGI DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO ou OXICAMS • PIROXICAM (Feldene)(Inflamene) • TENOXICAM (Tilatil)(Tenotec)(Tenoxen) • MELOXICAM (Inicox) (Meloxil) (Movatec) (Leutrol) • BETA-CICLODEXTRINA-PIROXICAM (Brexin) (Flogene)(Cicladol) • Piroxicam e Tenoxicam são inibidores não seletivos COX 1 e 2 e oMeloxicam é mais seletivo da cox 2 • apenas de 20% dos pacientes apresenta efeitos adversos, entretanto, aumenta o tempo de coagulação e pode interferir na eliminação renal de lítio. • O piroxicam tem a meia-vida de 50 horas, o tenoxicam de 70 horas, e, o meloxicam de 20 horas. • O piroxicam e o tenoxicam podem levar as interações medicamentosas semelhantes as que ocorrem com o diclofenaco, mas, o meloxicam não interage com a maioria dos medicamentos que interagem com o diclofenaco, como a digoxina, furosemida e outros. DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO ou OXICAMS DERIVADOS DA SULFONANILIDA • NIMESULIDA - SCAFLAM® - Desenvolvida em 1980 - Muito usada no Brasil - Afinidade para a COX-2 é 5 a 16 vezes COX-1 - Possível estabilização de basófilos e mastócitos - Possível inibição de PDE-IV (antioxidante) - Inibição de elastase e colagenases - EFEITOS ADVERSOS: Risco de hepatotoxicidade (mecanismo incerto) - Evitar uso de álcool e hepatotóxicos - Retirado do mercado na Finlândia (2002) e espanha • NIMESULIDA - SCAFLAM® • Em 2004- EMAàos benefícios do medicamento à saúde superam seus riscos. • restringir-se ao tratamento de dores agudas e cólicas menstruais intensas (dismenorreia primária) e não o recomenda para casos de osteoartrite. • contraindica o uso para crianças menores de 12 anos, pacientes com disfunções hepáticas e/ou doenças crônicas. Seu uso também não deve ser prolongado, nunca ultrapassando 15 dias. • No Brasil, Anvisa autoriza a venda da nimesulida, porém alerta que o medicamento é contraindicado para uso em pacientes que tenham histórico de reações hepáticas ao produto ou em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática, além de não indicá-lo a menores de 12 anos.8 DERIVADOS DA SULFONANILIDA • ÁCIDOMEFENÂMICO (Ponstan) • O principal uso tem sido na dismenorréia devido a ação antagonista nos receptores da PGE2 e PGF2alfa. • A limitação tem sido a diarréia e inflamações intestinais, e, tem sido relatados casos de anemia hemolítica. DERIVADOS DO ÁCIDO FENILANTRANÍLICO: INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE-2 CELECOXIB (Celebra) ETORICOXIB (Arcoxia) PARECOXIB (Bextra) INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE-2 üCoxibes: üDevem ser tratamento utilizados em pacientes em que o com AINEs convencionais traria uma probabilidade alta de efeitos adversos gastrintestinais üSão prescritos após uma avaliação do risco cardiovascular üDados clínicos que são mais propensos a causar eventos trombóticos arteriais. Celecoxibe e Etoricoxibe üUtilizados para alívio sintomático da osteoartrite e artrite reumatoide üEfeitos adversos incluem cefaleia, tonturas rashes cutâneos e edema periférico üDevido a potencial participação da COX-2 no fechamento de úlceras, pacientes com doença preexistente devem evitar esse fármaco. ü Celecoxibeà derivado de sulfa (sulfonamidas) INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE-2 Parecoxibe ü É um prófármaco utilizado no tratamento de dor pós-operatória ü Empregado por via paraenteral ü Picos máximos no plasma são atingidos após 30-60 minutos ü Ligação à proteínas plasmáticas é alta INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE-2 AINEs e COXIBES Importantes
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