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DIRETRIZES BRASILEIRAS DE EMISSÃO DE LAUDOS ELETROCARDIOGRÁFICOS • 1.1. Laudo descritivo a) Análise do ritmo e quantificação da frequência cardíaca; b) Análise da duração, amplitude e morfologia da onda P e duração do intervalo PR; c) Determinação do eixo elétrico de P, QRS e T; d) Análise da duração, amplitude e morfologia do QRS; e) Análise da repolarização ventricular e descrição das alterações do ST-T, QT e U quando presentes. • 1.2. Laudo conclusivo Deve conter a síntese dos diagnósticos listados nesta diretriz. Abreviaturas em laudos, textos científicos, protocolos, etc., poderão ser utilizadas, entre parênteses, após a denominação padrão de diagnóstico. ANORMALIDADES DA FC • Taquicardia (FC > 100 bpm) • Bradicardia (FC < 50 bpm) • Cálculo da FC o 1500 dividido pelo nº de quadradinhos entre duas ondas R o 300 dividido pelo n° de grades entre duas ondas R • Taquicardia sinusal o FC > 100 bpm o Onda p sinusal o Enlace atrioventricular o QRS estreito ou largo o Hiperatividade simpática - A taquicardia sinusal pode ser decorrente de um estímulo fisiológico ou doença sistêmica, como uma corrida e ansiedade; ou hiperatividade simpática, que ocorre em pacientes com ICC descompensada - Nesse segundo eletro temos claramente uma taquicardia e para saber se ela é sinusal procuramos a onda p e não conseguimos encontrar nas derivações D, D2 e aVF, então temos uma taquicardia não sinusal. Além disso, percebemos um QRS estreito, então temos um ritmo supraventricular, então temos taquicardia supraventricular - Para que o ritmo seja considerado sinusal temos que ter uma onda p positiva em D1, D2 e aVF • Bradicardia sinusal o FC < 50 bpm o Onda p sinusal o IPR normal ou aumentado o Fisiológica ou patológica o Mulher de 82 anos com alteração do sensório e instabilidade hemodinâmica - FC está abaixo de 30, quando temos uma bradicardia severa como esse, geralmente, temos ou um bloqueio atrioventricular ou uma dissociação muito avançada ANORMALIDADES DO RITMO CARDÍACO • Ritmo sinusal – onda p positiva em D1, D2 e aVF • Ritmo atrial baixo – onda p negativa em DII, DIII e aVF • Fibrilação atrial • Ritmo juncional – ausência de onda p, QRS estreito, FC em torno de 50 bpm • Extra-sístoles atriais – onda p de morfologia diferente, RR irregular • Extra-sístoles ventriculares – ausência de p, QRS largo, RR irregular • Bloqueio atrioventricular • Taquicardia supraventricular • Taquicardia ventricular - Onda p negativa em D2, D3 e avF -> ritmo atrial, mas não sinusal - Jovem de 15 anos, assintomático, encaminhado ao cardiologista por apresentar ritmo cardíaco irregular -> arritmia sinusal: fáscia com respiração FIBRILAÇÃO ATRIAL • Ritmo irregularmente irregular • Ausência de onda p • 10 x mais frequente em > 80 anos EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR • Batimentos precoces • RR irregular • QRS largo – origem ventricular • Isoladas ou pareadas (as pareadas são mais graves, indicam cardiopatia mais grave) • Monomórficas ou polimórficas • Nem sempre cardiopatia estrutural - Mais de extra sístoles em um minuto e se a função ventricular esquerda comprometida considero um dado clínico relevante, pois sem essas características a extra- sístole é benigna e não causa dano ao paciente - Muito comum durante a pandemia, em pacientes ansiosos e angustiados - Extrassístoles ventriculares monomórficas isoladas TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR • Taquicardia de FC > 150 bpm • QRS estreito • Ausência de onda p visível (não está no local habitual) • Mais jovens • Sem cardiopatia estrutural - FC até 150 bpm ainda podem ser taquicardias sinusais, exemplo crianças pequenas de 4-5 anos que estavam correndo ou crianças com febre TAQUICARDIA VENTRICULAR • Taquicardia (140-200 bpm) • QRS largo • RR regular • Ausência de onda p visível • Associada a cardiopatia estrutural • Idosos, isquêmicos CRITÉRIOS DE WELLENS / BRUGADA / WERECHEI • Presença de dissociação atrioventricular • Presença de batimentos de fusão ou de captura • Presença de padrão de concordante: complexos QRS completamente positivos ou completamente negativos nas derivações precordiais de V1 a V6 • QRS > 140 ms nas precordiais • Presença de R inicial em AVR • Considerar toda taquicardia de QRS largo como TV
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