Buscar

TIC's 2 - Fatores de risco

Prévia do material em texto

FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados II (SOI II)
Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.
	TIC’S – SEMANA 2	
Fatores de Risco
· Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? Cite e comente sobre 4 deles.
A hipertensão arterial (HA), de acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, é uma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento superam os riscos. A hipertensão é uma doença multifatorial, que depende de fatores genéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da pressão arterial. Os fatores de risco para a hipertensão arterial podem ser divididos em fatores de risco modificáveis e em fatores de risco não modificáveis. 
São fatores de risco não modificáveis a história familiar, o envelhecimento, a resistência à insulina e anormalidades metabólicas, a raça e o gênero. A inclusão da hereditariedade como um fator de risco para a hipertensão arterial é sustentada devido a doença ser encontrada mais comumente em indivíduos que possuem um histórico familiar de hipertensão. Os fatores genéticos para a hipertensão podem influenciar os níveis de PA entre 30% até 50%. Apesar da hipertensão primária ser considerada uma doença multifatorial, ela possui um forte componente genético. A maior parte desse risco genético é transmitido através de variações de DNA, que em conjunto com fatores ambientais aumentam o risco do desenvolvimento de uma hipertensão. O diagnóstico genético adequado pode levar não somente ao tratamento eficaz, como também permitir o aconselhamento genético familiar e o rastreio precoce.
Outro fator de risco não modificável é a raça, no qual evidencias demonstram que a hipertensão é mais comum e mais grave entre os negros, que também são mais suscetíveis a desenvolver lesões cardiovasculares e renais mais graves com determinado nível de pressão. A justificativa é baseada no pressuposto da existência de um alelo que provocaria uma suscetibilidade aumentada à hipertensão e uma maior prevalência desses alelos em pessoas negras quando comparadas com indivíduos brancos (MONTEIRO, 2020). 
Dessa maneira, há também os fatores modificáveis, que são aqueles que podem ser alterados quando se adota e pratica-se hábitos saudáveis de vida. São exemplos desses fatores a obesidade/sobrepeso e a ingestão de sódio e potássio. O aumento do peso corporal está diretamente relacionado ao aumento da PA, o aumento da gordura visceral aumenta o risco de hipertensão. A relação entre o sobrepeso e a alteração da pressão arterial pode ser observada a partir dos 8 anos de idade. Estudos demonstram que a redução do peso em apenas 4,5 kg pode diminuir a pressão arterial em uma porcentagem expressiva dos pacientes hipertensos com sobrepeso.
Sabe-se que uma alimentação saudável é indispensável para o bom funcionamento do organismo, logo ter um padrão alimentar rico em alimentos nutritivos é essencial para a prevenção do desenvolvimento de uma hipertensão arterial. A ingestão elevada de sódio é um fator de risco para a elevação da PA, e consequentemente, da maior prevalência de hipertensão arterial. A Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, afirma que a ingestão de sódio está associada a DCV e AVE, quando a ingestão média é maior a 2g de sódio, o equivalente a 5g de sal de cozinha. De modo inverso, o aumento do consumo de potássio reduz os níveis pressóricos. 
REFERÊNCIAS:
 MONTEIRO, Gustavo Pires et al. Influência dos fatores de risco na patogênese da hipertensão arterial sistêmica. SAÚDE DINÂMICA, v. 2, n. 1, p. 1-9, 2020.
DOS SANTOS DIAS, Giselle et al. Fatores de risco associados à Hipertensão Arterial entre adultos no Brasil: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p. 962-977, 2021.
Barroso, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n.

Continue navegando