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ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL DE PACIENTES COM DORES CRÔNICAS
Prof. Dr. Paulo Apratto -2024
3
Conceito de Dor
“DOR é o que a pessoa diz que está sentindo, e existe, sempre que a pessoa que está sentindo diz que existe”
1,99%
38,80%
51,44%
7,76%
Idosos sem dor
Idosos com dor de duração até 6 meses
Idosos com dor de duração igual ou maior do que 6 meses Idosos com dor de duração não especificada
5
PREVALÊNCIA	DE	DOR	CRÔNICA	POR
LOCAL.	LONDRINA.
5%
10%
20%
15%
30%
25%
21,73
21,50
7,09
4,43
4,43
1,99
1,55
1,33
0,66
0,44
Membros inferiores Membros superiores Região cervical
Região cefálica Região torácica Região pélvica
0%
Região dorsal Região abdominal Dor generalizada*
Região Perineal e genital
4
6
TIPOS DE DOR
“Os corpos não sofrem , as pessoas sofrem.”
Eric Cassel
8
DOR TOTAL
DOR
9
Nenhum Sentimento
10,54%
Aceitação	12,24%
D O R
“ Poucas coisas são
mais importantes do	que a dor, para o indivíduo que	a	sente.¨
AVALIAÇÃO
Características da dor
Aspectos psicosociais da dor Prejuízos advindos da dor
COMO AVALIAR A DOR
O senhor tem alguma dor que o incomoda?
Quantas vezes na última semana o senhor tomou medicamento para esta dor?
O que o senhor deixou de fazer nos últimos tempos devido esta dor?
Tem algo que o senhor gostaria de fazer e não o faz devido esta dor?
AVALIAÇÃO DA DOR INTENSIDADE
FATORES DE PIORA MEDIDAS QUE
MELHORAM SUA DOR
AVALIAÇÃO DA DOR 
PROCURE-NOS SE ESTA DOR PIORAR
“O SOFRIMENTO SOMENTE É INTOLERÁVEL QUANDO NINGUÉM CUIDA.”
Cicely Saunders
Terapêutica Farmacológica
Terapêutica Farmacológica
TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS –
TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO
Ação:
Aumento do fluxo sangüíneo
Aumento do metabolismo
Aumenta a elasticidade de tecidos
Contra Indicações
Infecções
Sangramentos
Insuficiência vascular
Neoplasias
Traumatismo agudo
17
18
TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS
– TERMOTERAPIA POR SUBTRAÇÃO
Ação:
Reduz a velocidade de condução elétrica
Alivia o espasmo muscular
Contra Indicações
Alterações de sensibilidade
Alteração do nível de consciência
Doença de Raynaud
Insuficiência Vascular
TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS – MASSAGEM
Ação
Aumento do fluxo sangüíneo e linfático
Relaxamento muscular
Estimulação do sistema supressor
Ativação de fibras proprioceptivas
20
TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS – ESTIMULAÇÃO
ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA E
ACUNPUTURA
AÇÃO:
Atua sobre o sistema supressor da dor
Diminui a atividade do corno posterior da medula espinhal
TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS – MÉTODOS COGNITIVOS COMPORTAMENTAIS
RECONCEITUAÇÃO DA
DOR
Estratégias:
Terapia em grupo
Relaxamento
Distração
Cinesioterapia
Outras.
Fisioterapia
Farmácia
Enfermagem
Medicina
Odontologia
Idoso com dor
Assistência social
Nutrição
Psicologia
A Dor na APS
A dor crônica é aquela que persiste mesmo após a cura da lesão, com duração superior a três meses (IASP, 1994).
A dor crônica perde o caráter de alerta apresentado pela dor aguda e exibe como características o comprometimento funcional, sofrimento, incapacidade física e emocional progressiva com interferência significativa na qualidade de vida (OLIVEIRA et al., 2013)
Pensando na Dor
A dor musculoesquelética crônica é um problema de saúde prevalente que acarreta sérios prejuízos pessoais e socioeconômicos à sociedade.
É uma queixa complexa, que, muitas vezes, não apresenta origem definida, envolve sofrimento desnecessário, incapacidade funcional progressiva e diminuição da qualidade de vida.
http://www.chegadedor.com/2015/02/09/por-que-e-importante-aceitar-dor-cronica/
No Brasil, estima-se que entre 41 e 61% da população economicamente ativa sofre de dores crônicas, sendo um importante fator de absenteísmo ao trabalho, o que gera custos tanto para a economia quanto para o setor de saúde (KRELING et al., 2006; SÁ et al., 2009).
Este tipo de dor é um importante fator agravante de saúde pública mundial e responsável pela maior parte da procura por consultas médicas sendo, portanto, foco de várias pesquisas que utilizam diferentes técnicas para o seu controle (GUREJE et al, 1998).
Dor no Brasil
A dor crônica faz parte do cotidiano de 37% dos
brasileiros.
O resultado indica que a prevalência encontrada no Brasil é similar à situação
global.
	As principais dores crônicas no Brasil e no mundo são dores na
região lombar e dores de cabeça. Também são comuns dores relacionadas ao câncer e doenças osteoarticulares.
Fonte: Souza e cols, 2017
Fonte: http://www.simepe.com.br/novo/dor-cronica-afeta-37-dos-
brasileiros-de-acordo-com-estudo-nacional/
Segundo o estudo, a região mais afetada pelo problema é o Sul, onde 42% dos participantes relataram vivenciar a dor crônica.
Fonte: Souza e cols, 2017
PNAB (2017)
A atenção primária é responsável por uma série de ações e cuidados em saúde, indo de práticas preventivas às de reabilitação, prevendo ações no âmbito individual e coletivo como forma de promoção e manutenção da saúde das pessoas.
sujeito em sua singularidade, na complexidade, e na inserção sociocultural.
Universalidade
Vínculo e continuidade
Integralidade
Responsabilização
Humanização
Equidade
Participação Social
Realidade...
O SUS ocupa-se em atender grande parte desta população que, na busca do alívio de seus sintomas, procura nos profissionais da saúde uma solução.
O próprio sistema necessita mobilizar um montante considerável de recursos para dar conta da demanda de medicamentos e consultas que estes pacientes precisam.
Analisando Ações...
Ações que visam:
prevenir
reduzir a dor corporal crônica
são consideradas importantes estratégias para a manutenção das atividades cotidianas e a autonomia
Ao contrário do tratamento da dor aguda, os agentes químicos analgésicos não se demonstram eficazes contra a dor crônica (Turk et al., 2006).
A baixa eficácia do uso contínuo de fármacos está inevitavelmente associada a efeitos secundários indesejáveis e à baixa adesão ao tratamento farmacológico.
Tratamento...
Por isso, o tratamento da dor crônica deve caracterizar-se por programas multidimensionais agindo sobre características biopsicossociais (Turk et al.,2006; Flor et al.,2004).
No plano biológico esses programas visam regular os mecanismos endógenos de controle da dor e a concentração de neurotransmissores (como serotonina, noradrenalina e dopamina).
No plano psicológico reduzem ansiedade, depressão, angústia e incapacidades mentais geradas pela dor crônica.
No plano social favorecem a autoestima, a participação social e a produtividade intelectual e física.
Dentre as estratégias empregadas pelos programas multidisciplinares destinados à dor crônica, temos gestão do estresse, educação dos pacientes e das famílias, relaxamento e orientações práticas para as atividades de vida diária, sendo a atividade física a estratégia mais utilizada (Bennett et al., 1996; Barcellos et al., 2007).
A prescrição de exercícios para o tratamento da dor crônica é defendida há mais de 20 anos pela literatura científica (McCain et al., 1988).
Fisioterapeuta
Médico
Psicólogo
Enfermeiro
Odontólogo
ACS
Terapeuta
Ocupacional 	
Profissional da Educação Física
Nutricionista
Assistente Social
Farmacêutico
Abordagem Multiprofissional
Para os profissionais de saúde, cuidar de pessoas com dores crônicas representa um desafio.
Diariamente, precisam
conscientizar o portador da dor crônica que a compreensão da sua dor é fundamental para a descoberta da sua capacidade de superação.
O trabalho com grupos para dores crônicas
A principal estratégia de utilização de grupos, nesse nível de atenção, está na possibilidade do desenvolvimento de características como cooperação, vínculos, comunicação, adaptação crítica e reflexiva à realidade,entre outras ligadas ao desenvolvimento sustentável de comunidades.
Fonte: a autora
Atividades
Enfrentamento e Ações
Diagnóstico situacional da área de abrangência
Identificação do problema
Priorização do problema: consultas seguidas por dor crônica
Problemas delineados:
Uso de automedicação pelo paciente quando não vê a resolutividade de seu quadro;
Necessidade de mudança do estilo de vida dos pacientes para conseguir um melhor controle sobre a
dor pela prática de atividade física;
Resistência do paciente ao tratamento não
medicamentoso.
Repensando as Ações...
O paciente com dor crônica, independente da origem de sua dor, acaba tornando-se um problema para a atenção primária à saúde, uma vez que seu quadro crônico, de difícil manejo, gera aumento no número de consultas por demanda espontânea, devido sua busca por resolução ou ao menos minimização de suas dores.
Muitas vezes leva o paciente a praticar automedicação numa tentativa de diminuir sua dor, o que pode gerar novos problemas para o paciente e, com isso, novas demandas por consultas, ou seja, gera um ciclo incessante.
Silva, 2018
Uma boa alternativa para o tratamento não medicamentoso da dor crônica está no “Grupo de Dor Crônica”, gerido por profissionais de Educação Física e Fisioterapia.
No grupo, os pacientes são acompanhados na realização de atividades físicas e exercícios específicos de acordo com a individualidade dos pacientes, conseguindo com isso uma melhora significativa das queixas de dor.
Acompanhamento clínico do paciente.
Referências
Lemos AI. Dor Crônica: Diagnóstico, investigação e tratamento. 1ª ed. São Paulo:
Atheneu; 2007.
Teixeira MJ, Pimenta CAM. Epidemiologia da dor. In: Teixeira MJ, editor. Dor: Conceitos Gerais. São Paulo: Limay; 1995. p. 57-61.
Cailliet R. Dor: mecanismos e tratamentos. Porto Alegre: Artmed; 1999.
Alves LC, Leimann BCQ, Vasconcelos MEL, Carvalho MS, Vasconcelos AGG, Fonseca TCO, et al. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do Município de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007;23(8):1924-30.
Gil CRR. Atenção primária, atenção básica e saúde da família: sinergias e singularidades do contexto brasileiro. Cad Saúde Pública. 2006;22(6):1171-81.
Silva, RLP. Abordagem ao paciente com dor crônica: grupo multiprofissional de dor crônica como alternativa ao tratamento medicamentoso no programa saúde da família Abdalla Felício no município de Ponte Nova – Minas Gerais. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização Gestão do Cuidado na Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do Certificado de Especialista. 2018.
aprattoprovab@gmail.com