Buscar

DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRÊS BASES DO PACIENTE ONCOLÓGICO: Em geral nessa
ordem, mas pode ser que isso seja invertido em algumas
situações específicas
DIAGNÓSTICO = exame anatomopatológico
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
APRESENTAÇÕES DO CÂNCER:
NÓDULO
MASSA
LESÃO OSTEOLÍTICA
LESÃO OSTEOBLÁSTICA
DIANTE DE UM PACIENTE COM SUSPEITA ONCOLÓGICA:
A alteração inicial pode esconder várias coisas por trás,
visto que é uma doença que pode atingir qualquer órgão ou
sistema e que pode se manifestar por sintomas mais
sensíveis do que específicos 
DIAGNÓSTICO E
ESTADIAMENTO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
PADRÃO-OURO E DEFINITIVO: EXAME
ANATOMOPATOLÓGICO
EXAME FÍSICO: Se detectável no exame físico,
normalmente é uma doença avançada, que pode já
estar fora da terapia curativo
NÓDULOS SUPRACLAVICULAR: Já pode ter 10 elevada
a 9 células
SINTOMAS TÍPICOS: Não existem, na maioria das
vezes
SINTOMAS NORMAIS EXACERBADOS/
EXUBERANTES OU QUE FOGEM À REGRA:
Anemia intensa
Perda ponderal excessiva ou em curto espaço de
tempo: Faz diagnóstico diferencial apenas com
DM, TB e AIDS. 
ESTADO DO PACIENTE AO DIAGNÓSTICO:
ASSINTOMÁTICO
COM SINTOMAS DO TUMOR PRIMÁRIO: 
Anemia intensa, fadiga intensa, dispneia por
derrame pleural
COM SINTOMAS DECORRENTES DAS METÁSTASES:
HEMIPARESIA: Pode ser um nódulo metastático
SINDROMES PARANEOPLÁSICAS: 
O QUE É? Distúrbios clínicos que não podem ser
DIRETAMENTE atribuídos aos efeitos físicos do
tumor primário ou metastático 
CAUSADO POR:
Produção de substâncias pelas células tumorais
responsáveis por efeitos sistêmicos
Diminuição de substâncias habitualmente
presentes no organismo, levando os sintomas
Respostas imunológicas do hospedeiro ao tumor
 DIAGNÓSTICO
CRISE VISCERAL: Diagnóstico diferencial da
síndrome paraneoplasica, em que um determinado
órgão tem volume tão grande de doença que rouba
espaço de parênquima, de modo que o volume de
parênquima que resta não é suficiente para manter a
funcionalidade do órgão. 
EXEMPLO: 
Insuficiência hepática por câncer hepático 
Insuficiência respiratória pela ausência de tecido
pulmonar para realizar as trocas
EXEMPLOS DE SINDROMES PARANEOPLASICAS:
BAQUETEAMENTO DIGITAL: Normalmente
associado ao tumor de pulmão
CAXEQUIA NEOPLASICA: Provocada por
substâncias humorais liberadas pelo tumor
SINDROME DE CUSHING: Provocada por tumor de
pulmão de pequenas células ou outros
DERMATOMIOSITE: Causada por linfoma adjacente 
EXAMES COMPLEMENTARES:
IMAGEM: 
ULTRASSOM: Traz informação importante, mas
NÃO serve para determinar conduta terapêutica
nesse paciente
RENAL: Lesões nodulares (imagem 01)
ENDOSCÓPICA: Importante para o
estadiamento T da doença, encontrando
linfonodos. Deve ser usado para órgãos ocos
(esôfago, intestino delgado, intestino grosso,
estômago) [imagem 02 – lesão em submucosas]
TOMOGRAFIA: Pode indicar biopsia
Pode encontrar lesões pulmonares
Pode encontrar lesões renais (imagem 01 e
imagens 02 – esse com massa renal direita)
PET-CT: Imagens amarelas demarcadas, indicando
hipercaptação de tecido tumoral. Utiliza-se de
glicose radioativa como marcador, pois as estruturas
que têm avidez maior por glicose vão ter mais
captação, algo encontrado em situações
neoplásicas
IMAGEM 01: Hipercaptação na periferia e no
mediastino, sendo o do mediastino provavelmente
um linfonodo
DIAGNÓSTICO E
ESTADIAMENTO
IMAGEM 02 (LETRA B E C QUE É O PET-CT): Paciente
com tumor na transição esôfago-gástrica com
metástase óssea, hepática e linfonodal
ESTADIAMENTO
CINTILOGRAFIA OSSEA:
O QUE É? Específico para analisar alterações ósseas
ATENÇÃO! Não é específico para metástase
óssea, sendo importante para todas as doenças
que tiverem aumento do metabolismo ósseo
(osteoartrose, osteomielite)
IMAGEM 01: Várias lesões ósseas (áreas escuras)
em esqueleto axial, identificado pela avidez da
lesão metastática pelo contraste [SUPER-SCAN –
tão impregnado nos ossos que não sobra contraste
para outras áreas)
O QUE SIGNIFICA? Estadiar sua extensão NO MOMENTO
DO DIAGNÓSTICO, essencial para identificar o
tratamento (quimioterapia previa, operação direta com ou
sem quimioterapia complementar)
IMPORTÂNCIA: Separar neoplasias em grupos com
diferentes valores prognósticos, de modo que qualquer
profissional do mundo vai identificar a linguagem
(padronização de linguagem). Assim, reflete a relação entre
a doença e o doente
TUMOR NODE METASTASIS (TNM) SYSTEM: Agrupam-se
em estágios com prognóstico semelhantes
T – Tamanho e extensão do tumor primário
N – Envolvimento de linfonodos regionais
M – Presença ou ausência de metástases a distância
OBS: Cada tumor tem suas especificidades nas suas
classificações e outros não tem TNM, apenas o
agrupamento de estágio (como o SARCOMA)
AUXÍLIO AO TNM QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO
CONDIÇÕES ANATÔMICAS: Leva-se em consideração
FATORES PROGNÓSTICOS NÃO ANATÔMICOS (biologia
molecular, imuno-histoquímica, citogenética), devido ao
fato que o aparente mesmo tumor tem doenças bem
diferentes umas das outras.
LOGO: Leva em consideração elementos não
anatômicos relativos à doença e ao hospedeiro.
ATENÇÃO! Não é bom para lesões cerebrais, pois é
um órgão NATURALMENTE avido por glicose, de
modo que vai hipercaptar o tecido normal,
dificultando a identificação da lesão. Além disso, em
bexiga não é bom, pois a glicose vai ser filtrada pelo
rim, não sendo bom para identificar tumor de bexiga
IMAGEM 03: Diferencia onde tem lesão (em vermelho) e
o que é atelectasia, de modo a identificar onde deve ser
biopsiado e onde é só atelectasia (azul e verde)
RESSONANCIA: 
Pode encontrar lesões cerebrais
Ou seja, um paciente com enfisema avançado com
tumor precoce de pulmão seria operável se fosse o
TNM, mas deixa de ser operável porque a retirada desse
tumor ia perder ainda mais parênquima pulmonar. 
O sistema TNM é revisado periodicamente a cada 4
anos 
Agrupamento de estágios com prognósticos
semelhantes
O critério para definição do T é específico para cada
tumor 
Alguns tumores têm apenas o agrupamento de
estágio - sarcomas
CLASSIFICAÇÃO: Mais avanço no TNM, pior o prognóstico.
A importância prognóstica é do M > N > T, ou seja,
quanto mais próximo do M, piores as chances terapêuticas. 
T – RELAÇÃO DO TUMOR NO ORGÃO QUE ELE
NASCEU
T0 – Não tem tumor
TX – Não tem ou não pode acessar o tumor
primário do paciente
N – PRESENÇA OU AUSENCIA DA DOENÇA NA
EXTENSÃO LINFONODAL (apenas os regionais, os
linfonodos de drenagem do tumor)
NX – Linfonodos regionais não podem ser
acessados
M – COMPROMETIMENTO DE OUTROS ORGÃOS OU
LINFODONOS À DISTÂNCIA
MX – Não pode ser colocado, usa-se M0 quando se
tem ausência de indicativos de metástase pelo
exame físico do paciente. Ou seja, não existe MX
O M0 PODE SER MUDADO APÓS O
RESULTADO DE UM EXAME COMPLEMENTAR
M1 pode ser também linfonodomegalia à
distância
DIAGNÓSTICO E
ESTADIAMENTO
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
O estadiamento primário é o primeiro que fica no
prontuário! Mesmo que depois mude, sempre tem
que registrar o primeiro.
PRIMEIRO FAZER O DIAGNÓSTICO HISTOLOGICO,
DEPOIS O ESTADIAMENTO: Isso é importante para dar
um diagnóstico definitivo, pois mesmo a análise de
experiencia do profissional é preciso ser confirmada
TEMPO DE COLETA DE DADOS PARA O
ESTADIAMENTO CLÍNICO: Lembrar que a doença
oncológica evolui, visto que tempos depois o estádio
pode ser alterado por novas características clínicas.
Assim, sempre reavaliar a VALIDADE de suas
análises previas
TUMORES SINCRÔNICOS (diagnóstico com menos
de 06 meses de intervalo entre um e outro) EM
MESMO ÓRGÃO: Esses tumores terão estadiamento
diferentes
TUMORES METACRÔNICOS EM UM MESMO ÓRGÃO
OU EM ÓRGÃOS DIFERENTES: O metacrônico é com
mais de 06 meses de diferença entre um e outro,
sempre sendo estadiado diferentes
SITIO PRIMÁRIO OCULTO, PORÉM, CONHECIDO: O
diagnóstico foi pelo aparecimento de metástase
T0 - tumor primário oculto, o diagnóstico se deu pelo
aparecimento de metástases.
EX: Paciente com linfonodomegalia axilar e
diagnostica um tumor de mama, mas as imagens não
foram passiveis de encontrar o tumor. Assim, o
tumor vai ser T0 e N1
MX NÃO EXISTE: Denota apenas preguiça de
pesquisar possível metástaseATENÇÃO PARA POSSIVEL PROGRESSÃO DE
DOENÇA ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO: No
SUS é comum demorar a chegar no tratamento, então o
estadiamento já pode ter sido alterado nesse meio
tempo, então ficar atento para essas atualizações
EM CASO DE INCERTEZA, PREFIRA O MENOS
AVANÇADO: Se você está em dúvida se é uma doença
menos avançada ou mais avançada, sempre colocar
para baixo a gravidade da doença. Pois isso pode
indicar tirar do paciente a tentativa de cura com um
tratamento melhor. 
TIPOS DE ESTADIAMENTO
ESTADIAMENTO CLÍNICO (cTNM): Leva em
consideração de qualquer informação sobre a
extensão da doença ANTES DE INICIAR UM
TRATAMENTO DEFINITIVO ou até 04 meses APÓS A
DATA DO DIAGNÓSTICO (cuidado com exames muito
antigos)
DADOS DA HISTÓRIA
DADOS DO EXAME FISICO
DADOS DOS EXAMES DE IMAGEM
ESTADIAMENTO PATOLOGICO (pTNM): Leva em
consideração do resultado da patologia após a
biopsia e análise anatomopatológica
ESTADIAMENTO PÓS-RECORRENCIA (rTNM):
Paciente que anos depois teve recidiva e precisou fazer
um estadiamento novamente
ESTADIAMENTO PÓS NEOADJUVANCIA (yTNM):
Paciente que, antes de ir para o tratamento principal,
ele fez uma neoadjuvância ou um TRATAMENTO PRÉVIO
REDUTOR
DESCRIÇÃO: ycT1 (antes era só cT3)
ESTADIAMENTO PÓS-AUTÓPSIA (aTNM): Paciente que
falece por algum motivo e na autopsia encontra um
tumor. 
DIAGNÓSTICO E
ESTADIAMENTO

Continue navegando