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Resumo Antibiotico

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Antibioticoterapia 
Terapia antimicrobiana 
Conceitos: 
- Antimicrobianos: produtos capazes de destruir microrganismos ou suprimir sua multiplicação ou crescimento 
Finalidade: profilaxia ou tratamento de infecções 
- Quimioterápicos: síntese em laboratório ou origem vegetal para doenças infecciosas e neoplásicas, com toxicidade seletiva (↓ 
hospedeiro e ↑ agressor), são os antivirais, antifúngicos, antiprotozoários, antiparasitários, antineoplásicos 
- Probiótico: microrganismos benéficos e inofensivos, capazes de estimular o crescimento de outro microrganismo 
- Antibiótico: produzido por microrganismo e com toxicidade sobre outro microrganismo 
Bactericidas: matam as bactérias 
Bacteriostáticos: suprimem o crescimento 
- Espectro de ação: grupo de microrganismos que irão sofrer a ação do antibiótico 
- CIM: concentração mínima necessária para inibir o crescimento bacteriano 
- CBM: concentração mínima necessária para eliminar 99,9% das bactérias 
- Se CBM/CIM = 1 -> bactericidade 
- Se CBM/CIM > 1 -> bacteriostático 
 
Resistência bacteriana: fenômeno genético, que ocorre quando a concentração necessária de um antimicrobiano para inibir 
o crescimento de uma bactéria é maior do que a concentração normalmente presente no sangue 
- Classificação: natural ou intrínseca (caráter hereditário) e adquirida (modificações na estrutura ou no funcionamento da 
bactéria, pode ser por mutações ou por transferência) 
 
Tipos de tratamentos 
- Tratamento profilático: feito na ausência de infecção 
- Quimioprofilaxia: pré-exposição (PrEP) (uso diário), pós-exposição (PEP) (iniciar até 72h), algumas situações clínicas 
(doenças reumáticas e invasivas, tuberculose), pré-cirúrgico (na indução anestésica ou 30 min antes da incisão de pele, 
com uma dose terapêutica, em cirurgias grandes ou grande perda de sangue, doses adicionais a cada 2h, não 
recomendado por mais de 24h) 
- Tratamento preventivo: precoce para pacientes assintomáticos de alto risco com indícios de infecção (exames), duração curta e 
pré definida, substituto a profilaxia, antes de sinais e sintomas (ex: evitar doenças em transplantados) 
OBS: Profilático x Preventivo: no profilático não se tem infecção, enquanto no preventivo já há indícios de infecção 
- Tratamento empírico: uso inicial de antimicrobianos baseado nos agentes mais prováveis da infecção (diagnóstico clínico) 
Aspectos a serem considerados: origem da infecção (comunitária ou hospitalar), local da infecção, comorbidades do paciente, 
uso prévio de ATB e resistência 
A cultura não prescinde o início do uso do ATB empírico, deve ser realizada (direcionamento do tratamento) 
Mas a cultura é obrigatória principalmente nos casos mais graves para ter certeza da escolha do tratamento inicial 
- Tratamento definitivo: patógeno isolado + TSA, o ideal é o menor tempo possível, com fármaco único (↓ toxicidade e ↓ 
seleção de resistência), a combinação de fármacos é exceção em algumas patologias 
- Tratamento supressor: manutenção do tratamento em dose baixa após o controle da doença inicial (tratamento profilático 
secundário), infecção não totalmente erradicada, persistência da anormalidade anatômica ou imune que causou a infecção 
 
❖ Para a escolha do antimicrobiano deve-se realizar um questionário básico com o paciente, realizar diagnóstico 
identificando a indicação, o local da infecção e o patógeno provável 
❖ Decidir o espectro de ação, a dose, farmacocinética, farmacodinâmica, RAM, toxicidade, custo e comorbidades 
❖ Investigar a situação clínica do paciente: idade, imunocomprometimento, doenças de base, gravidade do quadro, uso 
prévio de antimicrobianos, fatores de risco, exposição ambiental 
Agente etiológico 
- GRAM +: parede espessa de peptidioglicano 
- GRAM -: parede com peptideoglicano, lipoproteínas, membrana externa, lipossacarídeos 
Antibiograma 
- Teste de sensibilidade antimicrobiana in vitro à presença de um ou mais ATB 
- Indica o ATB mais aconselhado para tratar a infecção 
- Pode ser quantitativo (diluição, ETEST, automação) e qualitativo (Difusão ou Kirby-Bauer, com halo de inibição) 
- Quanto maior o halo de inibição (maior a probabilidade de sensibilidade), menor a concentração inibitória mínima (menor a 
concentração necessária para o efeito farmacológico) 
- BrCAST (antibiograma qualitativo): resultados -> S = sensível a dose padrão, I = insensível aumentando a exposição 
(necessitando aumento de dose), R = resistente com falha terapêutica 
OBS: o CIM que tem no antibiograma não é critério de escolha para o antibiótico 
Farmacodinâmica 
- CIM: concentração mínima inibitória suficiente para efeito terapêutico do antibiótico inibir o patógeno 
- Ação tempo dependente: tempo que permanecem acima da CIM para o efeito do fármaco, maximizar a duração da exposição 
ao fármaco. Para alguns antibióticos manter a posologia é o ideal para manter a CIM 
- Ação concentração dependente: concentração elevada momentânea, é o suficiente para o efeito terapêutico, maximizar a 
concentração da droga. Para outros antibióticos atingir o importante é atingir o pico máximo de concentração 
- Efeito pós antibiótico (EPA): supressão bacteriana persistente depois da exposição ao ATB, mesmo em concentração < CIM, 
inibição duradoura do crescimento bacteriano, mecanismo não totalmente elucidado 
- Concentração X Tempo: o fármaco ser tempo-dependente ou concentração-dependente interfere na posologia (forma de 
administração), a escolha do fármaco depende do espectro do fármaco, do quadro do paciente 
Espectro de ação: menor espectro -> mais específico 
Drogas disponíveis 
- Ideal: maior especifidade possível, monoterapia, menor tempo de tratamento, custo da terapia 
- Observar: faixa etária, patologias pré-existentes, gestação/lactação, ajuste de dose na insuficiência renal, hepática e na ascite 
Escalonamento: ampliação do espectro de ação (do menor para o maior espectro, ou seja, do mais para o menos especifico) 
- Para infecções não complicadas, sem histórico de infecção por bactéria resistente e em centros onde a resistência é menor 
Descalonamento: estreitamento do espectro de ação (do maior para o menor espectro, ou seja, do menos para o mais 
específico) 
- Para infecções complicadas, com histórico de infecção por bactéria resistente e em centros onde a resistência é mais comum 
- Deve ser realizado assim que possível 
- Considerar: espectro do antibiótico, condição clínica do paciente, patógeno identificado na cultura, perfil de sensibilidade 
evidenciado no antibiograma 
Prescrição de antimicrobianos 
- Dados obrigatórios: nome completo, idade, sexo 
- Nome do medicamento ou da substância prescrita, dose ou concentração, forma terapêutica, posológica, quantidade (em 
algarismos arábicos) 
- Nome do profissional, CRM/CRO, endereço completo, telefone, assinatura e carimbo + data de emissão 
- Em receituário comum em duas vias, não há limitação do nº de medicamentos no mesmo receituário e não pode conter 
medicamentos da Portaria 344/98 
- Validade de 10 dias a partir da data de emissão, se tratamento prolongado a validade é de 90 dias, com indicação expressa de 
uso contínuo e quantidade prescrita de 30 dias 
Cálculos 
1. Pegar a dose e multiplicar pelo peso -> irá chegar em quantos mg deve usar por dia 
2. Pegar quantos mg/dia e dividir pelo número de doses no dia -> irá chegar em quanto tomar em cada dose 
3. Calcular quantos frascos ou comprimidos serão necessários para o tratamento e colocar na bula 
Tratamento de infecções de pele e partes moles 
- Pele: epiderme e derme 
- Partes moles: gordura, músculos, fáscias e tendões 
Principais infecções 
- Impetigo: até a epiderme 
- Foliculite, furúnculo e carbúnculo: até a derme com folículo piloso 
- Erisipela: até a derme sem folículo piloso 
- Celulite: até a derme próximo do tecido subcutâneo 
OBS: se dúvida diagnóstica entre celulite e erisipela, tratar como celulite devido 
ao seu acometimento em porções maisprofundas da derme 
Cuidados gerais: devem estar presentes na medida terapêutica 
- Impetigo: higiene local e remoção de crostas superficiais 
- Foliculite: higiene local 
- Furúnculo, carbúnculo, abscesso: compressas quentes e drenagem 
- Erisipela e celulite: elevação de membros e compressas frias, repouso 
Tratamento tópico: 
- Quadros leves a moderados 
- Indicações: impetigo localizado e foliculite (quando persistente ou mais de uma área acometida ou extensa ou região de barba) 
- Antibiótico de escolha: Mupirocina 2%, 2x ao dia, 5 a 7 dias 
- Alternativas: Ácido fusídico 2% 2x ao dia até melhora ou até 14 dias OU Neomicina + bacitracina 2x ao dia, 5 a 7 dias 
Antibioticoterapia sistêmica: 
- Lesões numerosas e/ou em > 1 região topográfica e acometimento de estruturas mais profundas 
- Sintomas sistêmicos (febre > 38 graus, calafrios, mal estar) 
- Caso de impetigo quando várias pessoas infectadas ao mesmo tempo 
- Casos de Ectima, Furúnculo, Carbúnculo, Abscesso, Erisipela, Celulite, Fasciíte necrosante, Miosite necrosante 
- Para a decisão se tratamento ambulatorial ou hospitalar: sinais sistêmicos de toxicidade (febre > 38 graus, hipotensão, 
taquicardia), progressão rápida da lesão, progressão dos achados clínicos após 48h de antibiótico, incapacidade de tolerar terapia 
oral? Se não: tratamento ambulatorial / Se sim: tratamento hospitalar 
Antibiótico de escolha impetigo/ectima: Cefalexina, 500 a 1000mg, VO, 4x/dia por 10 dias OU Amoxicilina com Clavulanato, 250 a 
500mg, VO, 3x/dia por 10 dias OU Eritromicina, 500mg, VO, 4x/dia por 10 dias 
Antibiótico de escolha furúnculo: Mupirocina (se localizada), Cefalexina, 500 a 1000mg, VO, 4x/dia por 10 dias se extensa 
Antibioticoterapia ambulatorial: 
• Esquema preferencial ambulatorial (1ª escolha): MSSA 
- Antibiótico de escolha para celulite, erisipela, abscesso: Cefalosporina de 1ª geração 
Cefalexina, 500 a 1000mg, VO, 4x/dia por 10 dias OU Eritromicina, 500 mg, VO, 4x/dia por 10 dias 
- Alternativo: 
- Para celulite e abscesso: Amoxicilina com Clavulanato 
- Para erisipela: Penicilina ou Amoxicilina 
• Em caso de alergia a Penicilinas e provavelmente a 
Cefalosporinas ou MRSA (resistente a meticilina/oxacilina): 
- Antibiótico de escolha para celulite, erisipela, abscesso: 
Clindamicina, 300mg, VO 
- Alternativo: 
- Para celulite e abscesso: SMX-TMP (Bactrin) ou Doxiciclina 
Antibioticoterapia hospitalar: 
- MSSA: Oxacilina (100 a 200 mg/kg/dia, parenteral), Cefalotina, Ceftriaxona, Clindamicina 
- MRSA: Vancomicina, Teicoplanina 
- VRSA: Linezolida, Daptomicina, Tigeciclina, Ceftarolina 
 
OBS: Penicilina e Amoxicilina isolada não possuem espectro para S. aureus, apenas para o S. pyogenes, já a Amoxicilina + 
Clavulanato possui espectro para o aureus e pyogenes 
 
Classes dos antibióticos: β-Lactâmicos, Lincosamidas, Sulfonamidas, Tetraciclinas 
β-Lactâmicos: Penicilinas, Cefalosporinas, Cabapenêmicos e Monobactâmicos 
- Mecanismo de ação: inibição da síntese de parede celular 
Penicilinas: 
PENICILINAS NATURAIS: 
- É necessário ajuste de dose na insuficiência renal crônica (menor dose ou maior intervalo) 
- Reações adversas: dor local, endurecimento, abscesso estéril no uso IM, flebite, dor local no uso IV, hipersensibilidade (choque 
anafilático), diarreia, nefrite, neurotoxicidade, toxicidade hematológica 
Penicilina G cristalina (Benzilpenicilina potássica), 1.000.000 a 5.000.000, IV, 4 em 4h por 10 dias (ação de 4h) 
- Útil na erisipela, neurossifilis 
 
Penicilina G procaína, 400.000, via IM, 12 em 12h por 10 dias (ação de 24h) 
- Útil na celulite estreptocócica, sífilis 
 
Penicilina G benzatina, 600.000 a 1.200.000, via IM, a cada 21 dias (ação de 7 a 28 dias) -> mais usada 
- Prevenção de erisipela e celulite estreptocócica de repetição 
- Cautela na insuficiência hepática e renal 
- Pode ser usada na gestação e lactação 
- Em infecções agudas de pele e partes moles o uso de benzatina não é eficaz devido ao seu mecanismo de liberação 
prolongado 
 
Penicilina V (fenoximetilpenicilina): uso oral, 500.000 (comprimido) e 400.000/5mL (suspensão oral) de 6 em 6 horas 
- Útil para impetigo 
 
PENICILINAS PENICILINASE RESISTENTES: Meticilina (não utilizada na atualidade) e Oxacilina 
Oxacilina (100 a 200 mg/kg/dia): resistência cruzada com meticilina - MRSA ou ORSA 
- Resistente a Penicilinases estafilocócicas 
- Inativada por beta lactamases produzidas por enterococos e pseudômonas 
- Capacidade de atravessar a barreira hematoencefalica 
- Indicações: impetigo bolhoso, celulite, furunculose generalizada, abscesso, síndrome da pele escaldada 
- Reações adversas: dor local na IM, flebite na IV e hipersensibilidade (cruzada a outras penicilinas) 
AMINOPENICILINAS: Ampicilina, Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, Ampicilina + Sulbactam 
- Uso seguro na gestação e lactação 
- Pode diminuir o efeito do anticoncepcional 
- Reações adversas: náuseas, vômitos, dor abdominal diarreia, urticaria, febre, reação anafilática, convulsão, leucopenia e 
aumento das transaminases 
Ampicilina: uso IV, com poucas indicações atuais devido à resistência, era uma alternativa a penicilina 
- Substituída pela Amoxicilina 
Amoxicilina (500 mg, oral, 8 em 8h): uso oral ou IV 
- Útil para erisipela estreptocócica 
- Necessário ajuste de dose na insuficiência renal crônica e reposição pós diálise 
Amoxicilina + Clavulanato: a associação neutraliza a resistência bacteriana e amplia espectro de ação 
- Ácido clavulânico é inibidor de β-lactamases (protege a amoxicilina da ação das enzimas) 
- Útil na erisipela, celulite, abscesso 
- A associação com ácido clavulânico pode causar candidíase vaginal colite pseudomembranosa 
Ampicilina + Sulbactam: celulite, gangrena de Fournier 
 
Cefalosporinas: aumento do espectro com o passar das gerações 
- Mecanismo de ação: inibição da síntese de parede celular 
- Contraindicação: reação alérgica a penicilina 
- Efeitos adversos: tromboflebite, hipersensibilidade, neutropenia, trombocitopenia (raros), elevação de transaminases, 
nefrotoxicidade (baixa), hepatotoxicidade (baixa) 
- É necessário fazer ajuste de dose na insuficiência renal crônica e repor dose após hemodiálise 
 
- 1ª geração: Cefalexina, Cefadroxila (orais) e Cefalotina, Cefazolina (parenterais) 
Cefalexina: VO, 500 a 1000 mg de 6 em 6 horas, 10 dias, primeira escolha para infecções de pele e partes moles em MSSA 
Cefalotina, Cefazolina: via parenteral, para profilaxia pré-cirúrgica e alternativa a Oxacilina quando MSSA 
 
- 2ª geração: Cefuroxima, Cefaclor 
Não são de primeira escolha 
 
- 3ª geração: Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftazidima 
Ceftriaxona (“é um coringa”): pega gram - e também gram + 
- Grande estabilidade frente as beta-lactamases, potente ação antipseudomonas 
- Tratamento alternativo na sífilis e neurosifilis 
- Não requer ajuste de dose na insuficiência renal crônica 
 
- 4ª geração: Cefepima, Cefpiroma 
- 5ª geração: Ceftarolina, Ceftobiprole 
 
Lincosamidas: Clindamicina 
- Cápsula: 300mg e Ampola: 300mg, 600mg, 900mg 
- Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica por meio da ligação a subunidade 50S do ribossomo 
- Indicações: infecções por anaeróbios e alternativa quando alergias aos beta-lactâmicos ou MRSA, fasciíte, celulite necrotizante 
- Ação contra MSSA e MRSA, S pyogenes e Spneumoniae, anaeróbios 
- Acúmulo da droga na insuficiência hepática, não usar junto com Macrolídeos e Cloranfenicol 
- Reações adversas: aumento das enzimas hepáticas, diarreia, colite psudomembranosa, náuseas, leucopenia, disgeusia, rash, 
gosto metálico, anorexia, tromboflebite no uso IV 
- Teste D (avalia a resistência ribossômica induzida): faz quando o Macrolídeo (claritromicina, a azitromicina) está resistente e a 
Clindamicina ta sensível (pode ser um falso positivo) 
-> Se for positivo: não pode usar Clindamicina, o mecanismo de resistência é por alteração do 50S 
-> Se for negativo: pode usar Clindamicina 
Sulfonamidas:Cotrimoxazol = Sulfametoxazol + trimetoprima (Bactrim) 
- Mecanismo de ação: inibição da síntese de ácido fólico 
- Inibição de 2 etapas sequenciais na síntese do ácido tetra-hidrofólico (Sinergismo) 
- Sulfametoxazol: inibe a incorporação do PABA nos precursores do ácido di-hidrofólico 
- Trimetoprima: previne a redução do di-hidrofolato a tetra-hidrofolato 
- Indicações: infecções de pele e partes moles, MSSA, MRSA 
- Reações adversas: náuseas, vômito, urticária, toxicidade hematológica 
 
Tetraciclinas: Tetraciclina, Doxiciclina e Minociclina 
- Mecanismo de ação: as tetraciclinas se ligam a subunidade 30S impedindo a ligação do RNAt ao RNAm 
- Útil na sífilis (alternativo a penicilina) e infecções de partes moles (alternativo se alergia a cefalosporina ou se MRSA) 
- Atravessam a placenta e acumulam no feto -> contraindicado na gestação 
- Diminuem o efeito de anticoncepcionais 
- Antiepiléticos diminuem sua biodisponibilidade 
- Potencializam efeitos de: anticoagulantes orais e hipoglicemiantes orais 
- Reações adversas: reações alérgicas e cutâneas, dor, eritema e enduração na via IM, diarreia, náusea, esofagite, superinfecções 
intestinais, candidíase vaginal, coloração acinzentada/marrom nos dentes, nefrotoxicidade e hepatotoxicidade 
- A Doxiciclina apresenta menor ocorrência de reações adversas e não requer ajuste de doses na insuficiência renal crônica

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