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4Atividade física e doenças respiratórias

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28/05/2023, 21:21 Atividade física e doenças respiratórias
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 1/84
Atividade física e doenças respiratórias
Ercole Rubini
Descrição As doenças pulmonares restritivas, obstrutivas crônicas e as relações
com a prática de atividade física e prescrição de exercício.
Propósito Compreender a estrutura e a função do sistema respiratório, sua função
normal, seus comprometimentos e como todos esses fatores se
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relacionam com o exercício físico é imprescindível para a atuação do
profissional de Educação Física, seja profilática seja terapeuticamente.
Objetivos
Módulo 1
Sistema respiratório:
estruturas, função e
avaliação
Reconhecer as principais funções das
estruturas que compõem o sistema
respiratório.
Módulo 2
Doenças pulmonares
obstrutivas crônicas (DPOCs)
e exercícios físicos
Identificar os diferentes tipos de doenças
obstrutivas que podem acometer o sistema
respiratório e sua interação com o exercício
físico.
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Módulo 3
Doenças pulmonares
restritivas e exercício físico
Identificar os diferentes tipos de doenças
restritivas que podem acometer o sistema
respiratório e sua interação com o exercício
físico.
Módulo 4
Asma e a prática de
exercícios físicos
Reconhecer o que é a asma e como o
exercício físico pode impactar nessa
enfermidade.
Introdução
O corpo humano foi pedagogicamente dividido em dez sistemas orgânicos,
sendo eles: nervoso, hormonal, cardiovascular, respiratório, digestório,
urinário, tegumentar, reprodutivo, imunológico e musculoesquelético. É
muito importante que você não se esqueça de que todos esses sistemas
funcionam de maneira integrada, sendo o corpo humano único e indivisível.

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Nos próximos módulos, estudaremos especificamente o sistema
respiratório, começando com as principais estruturas que o compõem e as
suas respectivas funções. Nos módulos 2 e 3, vamos conhecer um pouco
mais sobre as doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOCs) e as
doenças restritivas, respectivamente. Por fim, no módulo 4, será abordada
a asma, com seus principais fatores de risco e as recomendações para
prescrição de exercícios.
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1 - Sistema respiratório: estruturas, função e avaliação
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as principais funções das estruturas que
compõem o sistema respiratório.
Conhecendo o sistema respiratório
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O sistema respiratório é constituído de um conjunto dos órgãos responsáveis
pela absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás
carbônico retirado das células.
Sistema respiratório.
As estruturas que compõem esse sistema estão divididas em:
Trato respiratório
superior
Onde se encontram a
cavidade nasal, a faringe e a
laringe.
Trato respiratório
inferior
Onde se encontram a
traqueia, os brônquios e os
bronquíolos.
Observe a imagem a seguir, ela apresenta as estruturas e suas divisões.

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Estruturas do sistema respiratório.
Muitos fisiologistas consideram a boca como parte do sistema respiratório, visto
que é fisiológico o fato de o indivíduo utilizá-la durante uma respiração mais
intensa. A boca e a faringe, além de serem parte do sistema respiratório, fazem
parte do sistema digestório.
Para garantir a respiração, o corpo realiza dois movimentos respiratórios: a
inspiração e a expiração.
Inspiração
Entrada de ar nos pulmões.
É através do sistema
respiratório que o corpo
humano, durante a
inspiração, consegue captar
Expiração
Eliminação de gás
carbônico dos pulmões.
Em um caminho inverso,
parte do dióxido de carbono
presente no sangue difunde-

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o oxigênio presente no meio
ambiente e difundi-lo por
meio dos alvéolos para a
circulação.
se dos capilares para o
interior dos alvéolos, e daí
para o meio ambiente
durante a expiração.
A ventilação pulmonar é responsável pelo influxo (entrada) e efluxo (saída) de ar,
realizando uma troca constante entre o meio ambiente (atmosfera) e os alvéolos
pulmonares.
Os pulmões são órgãos do sistema respiratório e têm um
papel fundamental nas trocas gasosas. Localizam-se na caixa
torácica e ficam à direita e à esquerda do mediastino. Em
função da presença de pequenos sacos denominados de
alvéolos pulmonares, que se assemelham a cachos de uva, os
pulmões têm um aspecto esponjoso.
A ventilação pulmonar é responsável pelo influxo (entrada) e efluxo (saída) de ar,
realizando uma troca constante entre o meio ambiente (atmosfera) e os alvéolos
pulmonares.
Curiosidade
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Um ser humano tem aproximadamente 300 milhões de alvéolos pulmonares.
Cada um desses alvéolos é completamente envolvido por uma imensa rede de
capilares, local onde ocorre a troca gasosa alvéolo/capilar denominada de
hematose.
Envolvendo externamente os pulmões, existe uma membrana denominada de
pleura visceral. Revestindo internamente a cavidade torácica, existe outra
membrana chamada de pleura parietal. Ambas as pleuras são contínuas uma
com a outra e, entre elas, existe um líquido que lhes permite deslizar entre si
durante a respiração.
O pulmão direito é maior que o pulmão esquerdo, sendo dividido em três lobos:
superior, médio e inferior. Já o pulmão esquerdo é dividido em apenas dois
lobos: superior e inferior.
Nos dois pulmões, existe uma estrutura denominada de hilo, região por onde
penetram os brônquios, as artérias pulmonares e as veias pulmonares.
O pulmão tem uma gigantesca capacidade de se expandir durante a inspiração e
se retrair durante a expiração. Pode-se afirmar que, durante a inspiração, ocorre a
expansão pulmonar nos três diâmetros:
 Anteroposterior
O t t i i b i t
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Na expiração, ocorre retração pulmonar nos três diâmetros de maneira inversa
aos movimentos descritos anteriormente.
O osso esterno anterioriza-se e sobe em um movimento
apelidado de “braço de bomba”, por sua semelhança ao
movimento que o braço das antigas bombas de água
manuais realiza.
 Laterolateral
As costelas sobem e se afastam umas das outras em um
movimento apelidado de “alça de balde”, por sua
semelhança ao movimento realizado pela alça de um balde.
 Longitudinal
O músculo diafragma contrai-se e desce.
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Inspiração e expiração.
Uma respiração serena em repouso de um indivíduo saudável depende
basicamente da contração do diafragma. Vamos entender o comportamento
desse músculo durante a inspiração e expiração:
Inspiração
A contração do músculo
puxando as extremidades
inferiores dos pulmões para
baixo é suficiente para
produzir uma alteração na
pressão interna dos alvéolos,
tornando a pressão no interior
dessas estruturas menor que
a pressão atmosférica. Isso
faz com que o ar entre
Expiração
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(influxo de ar) pela diferença
de pressão gerada. O simples relaxamento do
músculo diafragma já é capaz
de fazer com que ocorra
retração pulmonar pela sua
característica de ser bastante
elástico. Assim, a pressão no
interior dos alvéolos se torna
maior do que a pressão
atmosférica, permitindo que o
ar saia (efluxo de ar).
Como funciona em uma respiração intensa, por exemplo, durante a prática de
exercícios físicos ou em uma obstrução das vias aéreas? Nesses casos, outros
músculos, além do diafragma, serão usados durante a inspiração. Esses
músculos são denominados músculos inspiratórios.
Durante a inspiração, ocorre uma elevação da caixa torácica permitindo uma
expansão pulmonar maior. Nessa mesma respiração intensa, a expiração não
ocorrerá de maneira passiva dependendo apenas do relaxamento do diafragma e
da elasticidade pulmonar.
Nessa condição, os músculos expiratórios serão recrutados, como os músculos
abdominais (reto do abdômen, transverso do abdômen, oblíquo interno e oblíquo
externo) e os músculos intercostais internos.
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Músculos inspiratórios
Os músculos inspiratórios mais importantes são os intercostais externos, o
esternocleidomastoideo - ECOM, o serrátil anterior e os escalenos.
Durante a expiração forçada, ocorre a depressão da caixa
torácica e uma retração pulmonar mais efetiva para a saída
(e�uxo) de ar.
Existe nos pulmões uma grande tendência a fazer retração. Essa tendência é
explicada por dois fatores:
Pela sua elasticidade em função das suas fibras de elastina e colágeno,
o que explica um terço dessa tendência.
Pela tensão superficial existente no interior dos alvéolos, o que explica
dois terços dessa tendência de fazer retração.
O fato de haver grande quantidade de água no interior das vias aéreas explica
esse fenômeno denominado de tensão superficial.
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A molécula de água é composta por
dois átomos de hidrogênio e um de
oxigênio (H2O). A ligação covalente da
molécula de água gera uma
polarização em função dos elétrons
do átomo de hidrogênio a serem
atraídos pelo átomo de oxigênio.
Dessa forma, o oxigênio acaba ficando
com uma carga elétrica parcial
negativa e os hidrogênios com uma
carga elétrica parcial positiva. Essa
polarização gera uma agregação das
moléculas de água, pois o oxigênio de
uma molécula atrai o hidrogênio de
outra molécula (cargas opostas se
atraem), e assim por diante.
Agregação das moléculas de água (oxigênio
negativo atraindo o hidrogênio positivo da outra
molécula).
Na superfície interna alveolar, também existem moléculas de água que, por
estarem muito próximas umas das outras, tendem a se agregar e causar uma
retração alveolar, denominada de colapso alveolar ou colabamento alveolar.
Como os alvéolos têm tamanhos diferentes, foi estipulada a Lei de La Place para
o entendimento desse fenômeno.
Para impedir o colapso alveolar, o próprio alvéolo, em células especiais
denominadas de pneumócitos tipo II, produz uma substância lipoproteica
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denominada de surfactante. Essa substância se posiciona entre as moléculas de
água e reduz a tensão superficial, impedindo o colabamento alveolar.
Lei de La Place
De acordo com essa lei, a pressão de retração é inversamente proporcional ao raio
alveolar, ou seja, quanto maior o tamanho do alvéolo, menor será a pressão de
retração, e vice-versa.
Saiba mais
Alvéolos maiores produzem menos surfactante, e alvéolos menores produzem
mais quantidade de surfactante e, desse modo, cada alvéolo se autorregula
impedindo o colabamento.
Espirometria
A função pulmonar pode ser avaliada por meio de um instrumento relativamente
simples denominado espirômetro.
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Espirometria.
Utilizando a espirometria, é possível mensurar o volume (quantidade) de ar que
entra e sai dos pulmões.
Os volumes pulmonares foram divididos em quatro itens:
 Volume corrente (VC)
É a quantidade de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal.
 Volume de reserva inspiratório (VRI)
É tid d d t d i i d lé d
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Já as combinações de dois ou mais volumes são denominadas de capacidades
pulmonares, que também podem ser divididas em quatro itens. Confira!
É a quantidade de ar extra que pode ser inspirado além do
volume corrente normal.
 Volume de reserva expiratório (VRE)
É a quantidade de ar extra que pode ser expirado após o
final da expiração corrente normal.
 Volume residual (VR)
É a quantidade de ar que fica nos pulmões após a expiração
forçada.
 Capacidade inspiratória (CI)
É i l l t i l d
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É igual ao volume corrente mais o volume de reserva
inspiratório (CI = Vc + VRI).
 Capacidade residual funcional (CRF)
É igual ao volume de reserva expiratório mais o volume
residual (CRF = VRE + VR).
 Capacidade vital (CV)
É igual ao volume de reserva inspiratório mais o volume
corrente mais o volume de reserva expiratório (CV = VRI +
VC + VRE).
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O sistema respiratório
Confira a fala do especialista Ercole Rubini sobre estruturas e função do sistema
respiratório e sobre os volumes e as capacidades pulmonares relacionados ao
exame de espirometria.
 Capacidade pulmonar total (CPT)
É igual à capacidade vital mais o volume residual (CPT = CV
+ VR).

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
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Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O pulmão tem uma gigantesca capacidade de se expandir durante a
inspiração e de se retrair durante a expiração. Marque a opção correta sobre
o que ocorre durante a expiração.
A O músculo diafragma contrai-se.
B Os músculos escalenos contraem-se.
C O osso esterno anterioriza-se.
D Ocorre uma elevação da caixa torácica.
E O músculo diafragma relaxa.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
Na expiração, basta que o músculo diafragma relaxe. Assim, ele realizará um
movimento ascendente, propiciando a retração pulmonar passiva.
Questão 2
Assinale a alternativa que corresponde à quantidade de ar inspirado ou
expirado em cada respiração normal.
A Volume de reserva inspiratória
B Volume de reserva expiratória
C Volume residual
D Capacidade pulmonar total
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Parabéns! A alternativa E está correta.
O volume corrente é a quantidade de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal.
E Volume corrente
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2 - Doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOCs) e
exercícios físicos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os diferentes tipos dedoenças obstrutivas que
podem acometer o sistema respiratório e sua interação com o exercício físico.
DPOCs
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença respiratória que
pode ser prevenida e tratada. A DPOC caracteriza-se pela existência de
obstrução crônica do fluxo aéreo. A obstrução do fluxo aéreo costuma ser
progressiva e tem relação direta com respostas inflamatórias anormais dos
pulmões em função da inalação de partículas irritantes, dos gases tóxicos para o
organismo humano, da poluição atmosférica e, principalmente, do fumo.
O tabagismo é o principal fator de risco para a DPOC.
Por sorte, a quantidade de indivíduos fumantes no Brasil, sejam ativos sejam
passivos, vem diminuindo de maneira significativa, segundo a VIGITEL
(Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico) (BRASIL, 2020).
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 25/84
O percentual de tabagistas na população acima de 18 anos tem diminuído
continuamente. Nos homens, se compararmos os anos de 1989, 2008 e 2019,
teremos percentuais de 43,3%, 22,9% e 15,9%, respectivamente; nas mulheres, de
27,0%, 13,9% e 9,6%.
Comentário
O percentual de tabagistas, foi obtido pela Pesquisa Nacional Sobre Saúde e
Nutrição (INAN, 1990), Pesquisa Especial de Tabagismo (BRASIL, 2008) e
Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE, 2020) e demonstram resultados positivos e
motivadores quanto ao combate ao fumo na população brasileira.
Porém, como muitas pessoas acometidas pela DPOC permanecem
assintomáticas por um tempo, a quantidade de indivíduos diagnosticados é
sempre subnotificada. Consequentemente, a quantidade de indivíduos tratados
também acaba sendo menor, embora os casos conhecidos de bronquite crônica
e enfisema pulmonar sejam significativos.
Outros fatores de risco para o
desenvolvimento de DPOCs
Além do fumo e da exposição do indivíduo à fumaça proveniente de carvão,
gases, poeiras e da poluição atmosférica em geral, os níveis da proteína α-1-
28/05/2023, 21:21 Atividade física e doenças respiratórias
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 26/84
antitripsina (AAT) baixos no sangue levam a um desequilíbrio de protease-
antiprotease, elevando o risco de desenvolver a doença.
Apesar de a deficiência de AAT estar presente em apenas 1 ou 2% dos casos, é
necessário que os indivíduos diagnosticados com DPOC façam um exame de
sangue para verificar a quantidade de AAT.
Se essa quantidade estiver baixa, deve-se realizar uma investigação para
verificar se existe uma mutação genética do gene Serpina. Embora a prevalência
da deficiência de AAT seja baixa, todos os pacientes com diagnóstico de DPOC
devem realizar a investigação e, caso constatada, a reposição de AAT deverá ser
realizada semanalmente.
α-1-antitripsina (AAT)
A alfa-1 antitripsina (AAT) é um inibidor da elastase neutrofílica (antiprotease), cuja
principal função é proteger os pulmões da destruição tecidual mediada pela
protease.
Em função do processo inflamatório crônico que envolve
alterações nos brônquios e bronquíolos, a DPOC não
compromete apenas os pulmões, e essas respostas
dependem de cada indivíduo, de suas histórias e de seus
sinais e sintomas apresentados.
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É comum a existência de diversas comorbidades em pacientes com DPOC que
merecem ser investigadas e devidamente tratadas, tais como: as doenças
cardiovasculares, a diabetes mellitus, o câncer de pulmão, a osteoporose, a
artrite e alguns transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e a depressão.
Nas DPOCs, os sintomas mais comuns são:
Dificuldade para respirar (dispneia).
Sibilos.
Tosse, normalmente, produtiva e com expectoração.
Na maioria dos casos de DPOC, a tosse e a dificuldade para respirar ocorrem ao
mesmo tempo e, à medida que a doença evolui, a dificuldade para respirar
aumenta.
Saiba mais
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 28/84
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
(2018), a DPOC é a terceira maior causa de morte no mundo, levando
aproximadamente 251 milhões de pessoas a óbito e com tendência de
crescimento. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a DPOC tem sido a
quinta principal causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS) de
indivíduos com mais de 40 anos, gerando um gasto anual significativo (BRASIL,
2020).
É imprescindível que os profissionais de saúde conheçam bem essas doenças,
seus respectivos fatores de risco, sinais e sintomas para um rápido diagnóstico
e tratamento eficaz.
A realização da espirometria é
fundamental para o diagnóstico da
DPOC, pois esse exame confirma ou
não a obstrução do fluxo aéreo.
Mesmo os indivíduos totalmente
assintomáticos, mas com mais de 40
anos e que tenham sido expostos a
fatores de risco, devem ser
submetidos ao teste espirométrico.
Teste espirométrico.
28/05/2023, 21:21 Atividade física e doenças respiratórias
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 29/84
A DPOC pode ser classificada de acordo com a sua gravidade, considerando o
grau de dispneia e a quantidade de exacerbações da doença ocorridas no ano
anterior, podendo ser: leve, moderada, grave ou muito grave.
Atualmente, apenas é considerada como DPOC a bronquite crônica e o enfisema
pulmonar, excluindo a asma, as bronquiectasias, bronquiolites, a pneumoconiose
ou qualquer doença parenquimatosa.
Doenças pulmonares obstrutivas crônicas.
Bronquite
Bronquite é uma inflamação nos brônquios e pode se apresentar de duas
formas:
28/05/2023, 21:21 Atividade física e doenças respiratórias
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A bronquite aguda, na maioria das vezes, é causada por vírus (90%) e, em
alguns casos, por bactérias (10%) que acabam por infectar o epitélio dos
brônquios com consequente inflamação e secreção aumentada de muco.
Na bronquite aguda, normalmente, ocorre tosse para eliminar o excesso
de muco produzido nos pulmões. Além da tosse, é comum ocorrerem
outros sintomas, como: dores na garganta, coriza, febre, desconforto e
catarro.
A maioria dos casos de bronquite aguda se resolve rapidamente, durando
em torno de uma semana, com repouso, hidratação das vias aéreas e
combate aos sintomas que se apresentem em cada caso, como febre ou
tosse.
A bronquite crônica é causada por uma lesão repetida no epitélio dos
brônquios e consequente inflamação crônica, edema e produção de
muco aumentada pelas células calciformes, o que culmina no prejuízo do
fluxo aéreo para dentro e para fora dos pulmões.
Bronquite aguda 
Bronquite crônica 
28/05/2023, 21:21 Atividade física e doenças respiratórias
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 31/84
A bronquite crônica é considerada uma doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) que se caracteriza por uma tosse produtiva com catarro
de pelo menos três meses de duração por ano, podendo ser não
consecutivo, ou por dois anos ou mais sucessivos. Além da tosse
produtiva, que normalmente é pior quando o indivíduo acorda,
normalmente há secreção amarelada ou esverdeada, muitas vezes
apresentando sinais de sangue. Podem também ocorrer como sinais e
sintomas: sibilância (chiado ao respirar) nas crises; dificuldade de
respirar, principalmente durante um esforço aumentado; cianose (cor
azulada na pele), principalmente nas mãos e face; febre; e, em casos
mais graves em que já ocorre comprometimento do coração, pode
ocorrer o inchaço dos pés e das pernas.
Fumo, queimas orgânicas, poeira e poluição do ar são os maiores
causadores da bronquite crônica, sendo o fumo responsável por algo em
torno de 90% dos casos. Portanto, a prevenção e o tratamento passampor remover todos os irritantes inalados.
Conhecer esses sintomas é fundamental para o diagnóstico da doença, além de
um rigoroso exame físico e teste de função pulmonar. Muitas vezes, uma
radiografia de tórax para examinar os pulmões e excluir outras possibilidades é
indicada.
Curiosidade
Entre os leigos e alguns estudantes, existe muita confusão sobre a diferença
entre a bronquite crônica e a asma. Talvez isso ocorra em função de muitos
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chamarem a asma de “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, que são
denominações inadequadas para essa enfermidade. Apesar de terem alguns
sintomas semelhantes, na bronquite crônica, ocorre inflamação nos brônquios, já
na asma a inflamação ocorre nas vias aéreas inferiores.
A imagem a seguir apresenta algumas características da bronquite.
Bronquite.
En�sema pulmonar
Como dissemos anteriormente, além da bronquite, o enfisema pulmonar é
considerado uma DPOC.
Como ele atinge os pulmões?
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A inflamação crônica produz alterações no parênquima pulmonar. Ocorre uma
obstrução crônica do fluxo de ar em função de alterações anatômicas nas
ramificações terminais dos bronquíolos devido à dilatação ou destruição da
parede alveolar, diminuindo a superfície respiratória.
Enfisema pulmonar.
Na maioria dos casos de enfisema pulmonar, a obstrução é progressiva e evolui
depois de anos de agressão aos tecidos do pulmão em função do processo
inflamatório gerado por partículas nocivas inaladas, gases, poeiras e,
principalmente, tabagismo. Portanto, não fumar e não permanecer perto de
quem fuma, além de evitar ambientes poluídos, é parte fundamental da
prevenção dessa doença.
Muitos trabalhadores são expostos a ambientes nocivos e sem a proteção
devida. Nem sempre, as pessoas podem optar por viver ou trabalhar em
ambientes mais salubres, assim como não é tão simples se livrar do vício do
fumo. Além da conscientização da sociedade, medidas governamentais devem
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ser impostas para reduzir o risco e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos
(políticas de saúde e regulamentação do trabalho insalubre). No Brasil, medidas
antifumo implantadas foram bem-sucedidas e conseguiram reduzir
significativamente o número de indivíduos fumantes, além de proteger os não
fumantes do perigo do fumo passivo.
A dificuldade de respirar é o principal sintoma do enfisema
pulmonar e evolui progressivamente com a doença. Uma das
hipóteses mais aceitas atualmente para explicar o enfisema
pulmonar é a de que a ativação de enzimas proteolíticas leva
à destruição das paredes alveolares em função da
degradação da matriz extracelular, em especial das fibras
colágeno e elastina.
Segundo Antonio Di Petta (2010), existem duas evidências que reforçam esse
pressuposto:
Primeiro
pressuposto
Existem indivíduos que, por
uma alteração genética
transmissível por um gene
recessivo autossômico,
Segundo
pressuposto
Foi verificado, através de
estudos experimentais
realizados com modelos
animais, em que foram
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apresentam uma deficiência
de alfa-1-antiprotease e, em
função dessa deficiência,
costumam desenvolver de
forma precoce, ainda jovens,
um enfisema pulmonar grave.
utilizadas enzimas
proteolíticas associadas à
destruição da matriz
extracelular do ácino
pulmonar e que geram
modificações estruturais e
fisiológicas nos pulmões,
semelhantes às que ocorrem
no enfisema pulmonar nos
seres humanos.
Atividade física e Doença
pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC)
Ainda existem muitos questionamentos sobre a fisiopatologia do enfisema
pulmonar, por exemplo, se o fator desencadeador é o excesso de proteases em
função da deficiência de alfa-1-antiprotease ou as duas coisas ocorrendo juntas.
Ao mesmo tempo, devem ser considerados e investigados alguns mecanismos
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celulares e moleculares, imunológicos e genéticos que podem estar
relacionados ao entendimento fisiopatológico do enfisema pulmonar.
É comum verificar em indivíduos com DPOC um baixo condicionamento físico,
com fraco desempenho nas variadas capacidades motoras, dentre elas a força
muscular. A fraqueza muscular é comumente associada com a perda de
muscular e massa corporal, o que compromete a realização de atividades físicas
no dia a dia.
A saúde mental dos indivíduos com DPOC também é
frequentemente afetada, principalmente quando a sua
autonomia funcional começa a ser comprometida. Não são
raros os casos de depressão e ansiedade com a diminuição
do convívio social.
A atividade física comprovadamente exerce papel benéfico e importantíssimo
em relação a todos esses fatores, repercutindo de maneira direta na melhora do
estado de saúde física e mental desses indivíduos com DPOC.
A atuação do profissional de Educação Física deverá fazer parte de uma equipe
multiprofissional com pelo menos um médico (pneumologista
preferencialmente), nutricionista e, em alguns casos, psicólogos. A interação
desses profissionais é fundamental para otimizar os procedimentos e a melhora
da saúde do indivíduo com DPOC.
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Uma escala de dispneia de fácil aplicação, conhecida como Medical Research
Council, pode ser utilizada para classificar esse indivíduo em um dos seus cinco
níveis:
 Nível 1
Só sente falta de ar durante exercícios intensos.
 Nível 2
Só sente falta de ar quando anda rápido ou sobe trechos
com aclives.
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 Nível 3
Anda mais devagar do que indivíduos com a mesma idade
por falta de ar e tem que parar constantemente para
respirar.
 Nível 4
Tem que parar para respirar mesmo andando menos de 100
metros ou após alguns minutos.
 Nível 5
Sente falta de ar ao se vestir e nem sai mais de casa em
função da falta de ar.
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Em muitas ocasiões, o indivíduo classificado no nível 1 tem uma preocupação
menor e busca um profissional de Educação Física sem ter procurado antes um
médico para uma investigação clínica mais aprofundada. Mesmo nesses casos,
é necessário que o indivíduo seja encaminhado para uma avaliação
pneumológica e obtenção de um diagnóstico médico. Esse encaminhamento e o
posterior diagnóstico certamente farão com que o programa de exercícios seja
mais eficiente e seguro para o beneficiário.
Recomendação
Caso o indivíduo tenha obtido um valor na escala maior ou igual a 2 e com
comprometimento funcional verificado através da espirometria, com volume
expiratório forçado no primeiro segundo abaixo de 50% do valor predito, deve
obrigatoriamente passar por avaliação multiprofissional. Os fatores de risco para
doenças cardiovasculares também devem ser verificados e terão influência
direta no prognóstico desse indivíduo.
O profissional de Educação Física não pode dar diagnóstico de doença, uma vez
que essa responsabilidade cabe ao médico. No entanto, as avaliações iniciais
são muito importantes para elaboração do programa de exercícios,
acompanhamento da evolução do beneficiário e registro dos procedimentos. O
profissional de Educação Física só pode prescrever depois de realizar a sua
avaliação física/funcional,independentemente se outras avaliações já tenham
sido realizadas por outros profissionais.
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Na avaliação inicial, é imprescindível saber qual ou quais são
os medicamentos que o indivíduo toma e quais comorbidades
o afetam. É ainda importante saber quais exames esse
indivíduo realizou, sejam laboratoriais, de imagem ou
qualquer outro.
Todos esses dados deverão estar devidamente registrados no prontuário e,
sempre que necessário, deverão ser atualizados. Avaliações e diagnósticos já
elaborados por outros profissionais também deverão ser considerados e
registrados. Sem esses procedimentos, não é possível fazer uma prescrição
adequada e garantir a eficiência dos procedimentos.
Os exercícios físicos deverão ter como
objetivo melhorar a potência aeróbica,
força, composição corporal e
flexibilidade, com vistas a uma aptidão
física relacionada à saúde. Com a
melhora da composição corporal
(relação massa muscular e percentual
de gordura), os exercícios respiratórios
e sensórios motores deverão fazer
parte da rotina de atividades, sempre
considerando a individualidade e
sintomatologia de cada beneficiário.
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Dependendo do caso, exercícios
aquáticos também poderão fazer
parte do programa para melhorar a
aptidão física e a qualidade de vida.
De acordo com o Global Strategy for Diagnosis, Management, and Prevention of
Chronic Obstructive Pulmonary Disease (SINGH et al., 2019), uma combinação de
atividades aeróbicas com as de força demonstra melhores resultados que
apenas um modo de exercício. Apesar de os exercícios físicos não serem
capazes de reverter a doença, sua prática regular pode melhorar
significativamente os sintomas de fadiga, dispneia e, sobretudo, a qualidade de
vida do indivíduo com DPOC.
As doenças pulmonares obstrutivas
crônicas
Assista a fala do especialista Ercole Rubini sobre as principais DPOCs e como
deve ser a prescrição dos exercícios físicos para pacientes com esse tipo de
doença.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Na bronquite aguda, normalmente, ocorre tosse para eliminar o excesso de
muco produzido nos pulmões. Na maioria das vezes, a bronquite aguda é
causada por
A vírus.
B bactérias.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
A bronquite aguda, na maioria das vezes, é causada por vírus (90%) e, em
alguns casos, por bactérias (10%), que acabam por infectar o epitélio dos
brônquios com consequente inflamação e secreção aumentada de muco.
Questão 2
Analise a descrição a seguir. Na maioria dos casos, a obstrução ocorre
progressivamente e evolui depois de anos de agressão ao tecido celular do
pulmão em função do processo inflamatório gerado por partículas nocivas
inaladas, como gases, poeiras e, principalmente, o tabagismo. Nessa doença,
ocorre a destruição da parede alveolar. Marque a opção correspondente à
doença descrita.
C fungos.
D ácaros.
E traumatismos diretos.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
A doença que apresenta essas características é o enfisema pulmonar, que
também é uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A inflamação
crônica produz alterações no parênquima pulmonar. Ocorre uma obstrução
crônica do fluxo de ar em função de alterações anatômicas nas ramificações
terminais dos bronquíolos devido à dilatação ou à destruição da parede
alveolar, diminuindo a superfície respiratória.
A Bronquite crônica
B Bronquite aguda
C Asma
D Sarcoidose
E Enfisema pulmonar
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3 - Doenças pulmonares restritivas e exercício físico
Ao �nal deste módulo, você será capaz de Identi�car os diferentes tipos de doenças restritivas que
podem acometer o sistema respiratório e sua interação com o exercício físico.
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Conhecendo as doenças
pulmonares restritivas
A doença pulmonar restritiva apresenta uma baixa complacência pulmonar. Com
isso, a capacidade de expansão pulmonar fica diminuída, a tensão na parede
alveolar aumenta, assim como a tendência de ocorrer um colabamento alveolar.
O fluxo aéreo prejudicado diminui a ventilação pulmonar e, para que ocorra
influxo aéreo, é preciso realizar uma força maior em comparação àquela
normalmente necessária, recrutando alguns músculos respiratórios que, em
repouso, não seriam recrutados em uma respiração normal.
Além da baixa complacência, as doenças pulmonares restritivas caracterizam-se
por diminuição do volume pulmonar, alterações no parênquima pulmonar,
doença na pleura, na caixa torácica ou até mesmo de origem neuromuscular.
Essas doenças culminam em uma diminuição da capacidade pulmonar total,
diferentemente da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica, que
demonstram uma capacidade pulmonar total normal ou até aumentada.
A doença pulmonar restritiva é comumente dividida em dois grupos com base
nas estruturas anatômicas afetadas:
Complacência pulmonar
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A complacência pulmonar é a capacidade que o pulmão tem de se expandir durante
a inspiração e está diretamente relacionada com o volume de ar que o pulmão
alcança.
Doenças pulmonares
intrínsecas
São aquelas que afetam as
estruturas intrapulmonares
com inflamação ou fibrose
no tecido pulmonar e
ocupação dos espaços
aéreos com exsudado.
Doenças pulmonares
extrínsecas
São aquelas que afetam
estruturas extrapulmonares,
tais como a pleura, a caixa
torácica e os músculos
respiratórios.
Exsudado
Exsudado é um produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros
materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes,
sendo resultante de processo inflamatório ou infeccioso.
A diminuição da complacência pulmonar pode ocorrer por duas principais
razões:

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Possíveis desordens na parede torácica que podem ser geradas por
deformação óssea, como uma escoliose intensa, por obesidade severa
comprimindo mecanicamente as estruturas pulmonares, por desordens
neuromusculares que afetariam os músculos respiratórios e por
doenças pleurais.
Doenças intersticiais, como a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda
(SARA) de maneira aguda, ou a pneumoconiose e a fibrose intersticial
de maneira crônica.
Você sabe quais são os principais sintomas que atingem os pacientes com
doença restritiva pulmonar? Veja agora.
Nos indivíduos acometidos pela doença restritiva pulmonar, é comum a dispneia
ao esforço. Já em casos mais avançados da doença, mesmo em repouso, pode
haver falta de apetite, dificuldade para dormir, respiração ofegante, fadiga
constante, dores de cabeça e tosse crônica geralmente seca, mas, às vezes,
produtiva com expectoração branca, além de ansiedade e depressão.
Doença pulmonar intersticial
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Nos indivíduos acometidos pela doença restritiva pulmonar, é comum a dispneia
ao esforço. Já em casos mais avançados da doença, mesmo em repouso, pode
haver falta de apetite, dificuldade para dormir, respiração ofegante, fadiga
constante, dores de cabeça e tosse crônica geralmente seca, mas, às vezes,
produtiva com expectoração branca, além de ansiedade e depressão.
Doença pulmonar intersticial é um grupo de doenças respiratórias
caracterizadas pela progressiva cicatrização do interstício pulmonar resultando
em insuficiência respiratória.
A doença pulmonar intersticial também é conhecida como doença
parenquimatosa difusa. Na verdade, essa é uma denominação que abrange
diversas enfermidades que acometem o espaço intersticial, já tendo sido
identificados mais de 300 tipos diferentes, sendo a maioria muito rara.
Com a persistência da inflamação, o tecido pulmonar começa a formar fibrose,
fazendo com que os alvéolos sejam destruídos de maneira progressiva com a
formação de paredes espessas, que são apelidadas de “favos de mel”, levando
ao que se chama de fibrose pulmonar.
Resumindo
As doenças pulmonares intersticiais acabam por prejudicar a troca gasosa ao
nível alveolar - hematose e diminui a capacidade do pulmão de levar oxigênio
para o interior dos capilares que circundam os alvéolos.
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Estudos sobre a prevalência das doenças pulmonares intersticiais são
complicados em função da grande dificuldade de diagnóstico específico para
essas doenças. No entanto, muitas pesquisas apontam que a fibrose pulmonar
idiopática e a sarcoidose correspondem à metade do total de doenças
intersticiais pulmonares.
Interstício
Interstício é o tecido que circunda os sacos aéreos (alvéolos) no pulmão e nas vias
aéreas (os tubos da respiração).
Espaço intersticial
Esse espaço intersticial compreende a parede externa dos alvéolos e o exterior dos
capilares que os envolvem. O aumento de células inflamatórias nesse espaço
determina a doença.
Fibrose pulmonar
A fibrose pulmonar é prevalente em indivíduos com idade mais avançada (acima
de 50 anos) e do sexo masculino. Fumantes e indivíduos que se expõem a
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poluentes, assim como os que fizeram tratamento por radioterapia, também têm
maior probabilidade de desenvolver a doença.
Fibrose pulmonar (pulmão normal e com fibrose pulmonar).
A fibrose pulmonar ocorre em função de uma lesão posterior com cicatrização
do tecido dos pulmões. Essa cicatrização faz com que ocorra um
engrossamento do tecido que envolve os alvéolos pulmonares. É justamente nos
alvéolos que ocorre o fenômeno denominado hematose.
Saiba mais
Na hematose, o oxigênio passa dos alvéolos para os inúmeros capilares que os
circundam por a difusão simples e, dos capilares para os alvéolos, passa o
dióxido de carbono também por difusão simples, que será expirado para o meio
ambiente. Desse modo, com o engrossamento do tecido que envolve os
alvéolos, essa troca gasosa fica cada vez mais comprometida e, por isso, o
indivíduo tem como sintoma comum a dispneia (falta de ar).
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Difusão simples
Difusão simples é o processo de transporte de um soluto de forma passiva, ou seja,
sem gasto energético, com um movimento do meio mais concentrado em direção a
um menos concentrado.
Embora a exposição crônica a determinadas toxinas, algumas condições
médicas, como a dermatomiosite ou a polimiosite, o tratamento oncológico por
radioterapia e certas medicações estejam relacionados ao desenvolvimento da
doença, a causa desse processo de lesão e posterior cicatrização dos tecidos
pulmonares, na maioria das vezes, não é identificada. Por isso, a fibrose
pulmonar é comumente denominada de fibrose pulmonar idiopática (de causa
desconhecida).
Fibrose pulmonar idiopática.

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A lesão pulmonar é irreversível e, no máximo, pode-se retardar a evolução do
quadro clínico. Em casos graves, o transplante de pulmão se faz necessário
como única alternativa.
O profissional de Educação Física pode atuar ajudando a melhorar a função
pulmonar e a diminuir os possíveis sintomas. Isso ocorre por meio de exercícios
respiratórios e físicos para melhorar, principalmente, a condição aeróbica do
indivíduo acometido pela fibrose pulmonar, diminuindo a chance de
complicações e melhorando a saúde e a qualidade de vida do beneficiário.
Sarcoidose
A sarcoidose começou a ser desvendada em 1877, quando um médico inglês fez
a primeira descrição sobre a doença ao observar dois pacientes, sendo um
homem e uma mulher. Depois disso, novas pesquisas incorreram em novas
descobertas, e outros estudos continuam a ser realizados para tentar determinar
a causa dessa doença e o seu melhor tratamento.
Atualmente, sabe-se que a sarcoidose
é caracterizada pela atuação de
macrófagos e linfócitos T,
especialmente, as células CD4. Os
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linfócitos CD4 atuam na identificação,
no ataque e na destruição de
bactérias, fungos e vírus que invadem
o corpo. Em um exame histológico,
encontram-se granulomas não
caseosos nos tecidos acometidos
pela doença. Granuloma é o termo
médico usado para designar um tipo
de inflamação no tecido do organismo
humano, em forma de nódulo, em
razão de uma reação de células
imunológicas.
Sarcoidose.
A sua maior prevalência ocorre nos países do Norte da Europa, principalmente
na Suécia. Por outro lado, é rara nos países asiáticos. Um detalhe importante é
que essa doença costuma ocorrer em pessoas entre 20 e 40 anos. Embora 70%
dos indivíduos acometidos tenham menos que 40 anos, é possível a ocorrência
de casos em todas as idades. Além disso, parece que o fato de ter sido tabagista
não interfere no desenvolvimento da sarcoidose.
O diagnóstico da sarcoidose ainda é muito difícil, pois a sua causa (etiologia)
permanece desconhecida. Ainda assim, acredita-se que possam estar
envolvidas nessa etiologia uma infecção ou uma resposta imunológica
anormal desencadeada por algum agente agressor localizado em um fungo,
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uma bactéria, vírus ou produto químico na poeira, no mofo ou no bolor. Os
fatores genéticos também parecem afetar o surgimento dessa enfermidade.
Embora ainda permaneça um mistério, estudos tentam desvendar o mecanismo
patológico da sarcoidose. Evidências levam a crer que, logo depois de uma
exposição inicial a um ou poucos antígenos, já ocorra a ativação e o aumento
dos linfócitos T CD4+, que produzem, entre outras substâncias, as citocinas
interferon-gama - IFN-γ e interleucina-2 - IL-2 que desencadeiam a migração e a
diferenciação dos linfócitos T CD4+. Ao mesmo tempo, monócitos são
recrutados e se diferenciam em macrófagos nos tecidos acometidos. Esses
macrófagos liberam outra citocina, a interleucina 8 (IL-8), que recruta mais
monócitos para os locais inflamados. A formação de granulomas é estimulada
por essas células que liberam o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e
interleucina 1 beta (IL-1β).
O médico precisará de muita experiência e conhecimento para descartar
possibilidades até chegar a um diagnóstico preciso. Chama-se esse
procedimento de diagnóstico por exclusão. A presença de granulomas, que são
células inflamatórias, é uma característica da doença. Uma tomografia
computadorizada do tórax e uma biópsia dos pulmões fazem partedos
procedimentos em busca de um diagnóstico.
Atenção!
A sarcoidose pode ser totalmente assintomática, porém é comum a presença de
febre, perda de peso, cansaço, sudorese noturna, tosse, dispneia, entre outros
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sintomas. Muitas vezes, esses sintomas simplesmente diminuem com o tempo.
Em dois terços dos casos, ocorrem espontaneamente e, mesmo sem
tratamento, os granulomas e os sintomas desaparecem. Porém, em torno de um
terço dos indivíduos, a sarcoidose se desenvolve de forma crônica e progressiva
e, em alguns casos, os granulomas podem desenvolver cicatrizações prejudiciais
à função pulmonar, embora não seja frequente.
A utilização de corticosteroides por parte dos médicos é muito comum na
maioria das vezes.
A sarcoidose não é uma doença que se restringe ao sistema respiratório e pode
acometer outros órgãos além dos pulmões. Por isso, pode ser considerada uma
doença multissistêmica, embora na maioria dos casos (90%) ocorra nos
pulmões ou nos gânglios intratorácicos. A sarcoidose acomete gânglios
extratorácicos, pele, olhos, fígado, coração, rins. Apesar de raro, pode também
acometer o sistema nervoso central.
Em função de o objeto de estudo deste módulo ser o sistema respiratório como
um todo, o enfoque será dado à sarcoidose pulmonar. No pulmão, os linfonodos
aumentam justamente na região em que esse órgão se encontra com o coração,
ou próximo à traqueia, no seu lado direito. Esses linfonodos aumentados podem
ser visualizados na radiografia de tórax.
Em alguns casos, o lado direito do coração pode ser
sobrecarregado e desencadear uma insu�ciência cardíaca direita,
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prejudicando o prognóstico da doença.
Quais são os objetivos principais dos exercícios físicos para pacientes com
sarcoidose?
A ênfase dos exercícios físicos para o indivíduo com sarcoidose tem como
objetivo melhorar a função da musculatura respiratória e deverá evoluir para
melhoria do condicionamento geral do indivíduo, priorizando a potência aeróbica
(VO2máx). Nesse caso específico, os exercícios aeróbios devem iniciar com
intensidade baixa para moderada. O profissional deverá ajustar a intensidade
progressivamente.
O treinamento de força deverá ser realizado de modo complementar ao
treinamento aeróbico, assim como o da flexibilidade.
Atenção!
Por ser tratar de doença autoimune, cada sessão de exercícios deverá ser
adequada ao estado geral do paciente, preferencialmente detectado após uma
anamnese pré-exercício.
As doenças pulmonares restritivas
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Confira a fala do especialista Ercole Rubini sobre doenças restritivas
pulmonares, seus mecanismos fisiológicos e sua relação com o exercício físico.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Assinale a opção que corresponde à doença que ocorre em função de uma
lesão seguida de posterior cicatrização do tecido dos pulmões.
A Asma
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Parabéns! A alternativa E está correta.
A lesão seguida de uma cicatrização é característica da fibrose pulmonar.
Esses fatores comprometem a capacidade alveolar de realizar hematose.
Questão 2
A sarcoidose é uma doença que pode acometer vários órgãos, dentre eles os
pulmões. Com relação à prescrição de exercícios para pacientes com
sarcoidose, assinale a alternativa correta.
B Bronquite crônica
C Sarcoidose
D Enfisema pulmonar
E Fibrose pulmonar
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Parabéns! A alternativa E está correta.
A
Os exercícios devem priorizar o desenvolvimento da força
através da musculação de alta intensidade.
B
Os exercícios devem contemplar a aptidão física com ênfase
à composição corporal.
C
Os exercícios prescritos devem estimular a captação de
oxigênio através de estímulos anaeróbios.
D
Devem ser realizados, prioritariamente, exercícios de força e
flexibilidade.
E
São recomendados exercícios para a melhora da aptidão
física com ênfase ao condicionamento cardiorrespiratório.
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A sarcoidose não é uma doença que se restringe ao sistema respiratório e
pode acometer outros órgãos além do pulmão, sendo então considerada uma
doença multissistêmica. O tipo de exercício recomendado aos pacientes com
essa doença são todos aqueles para o condicionamento geral, principalmente
os aeróbios com a finalidade de melhorar a potência aeróbia.
4 - Asma e a prática de exercícios físicos
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Reconhecer o que é a asma e como o exercício físico pode impactar nessa enfermidade.
Asma
A asma é uma doença bastante heterogênea, caracterizada por uma inflamação
crônica com resposta exacerbada das vias aéreas inferiores, com crises
reversíveis de broncoespasmos pela contração da musculatura lisa em torno das
vias aéreas, dificultando o fluxo de ar e ocasionando uma hipersecreção de
muco.
Acredita-se que alguns fatores
desencadeantes, como poeira, pólen e
até mesmo o exercício físico,
provoquem uma entrada de cálcio no
interior dos mastócitos, que fazem
parte do tecido nos brônquios. Isso
provoca a liberação de histamina,
prostaglandinas, leucotrienos e de
uma substância química que atrai os
leucócitos. Esses mediadores
químicos promovem a contração da
musculatura lisa, gerando a
broncoconstrição e iniciando um
reflexo broncoconstritor mediado pelo
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nervo Vago (X par de nervos
cranianos). Causam ainda um inchaço
do tecido como resposta à
inflamação, com hipersecreção de
muco. A asma pode ser revertida
espontaneamente ou com tratamento.
A asma pode ser classificada de acordo com a sua gravidade em:
Os episódios costumam ocorrer com mais frequência no início e ao final do dia,
e são recorrentes. A dispneia, os sibilos, a opressão retroesternal, a dor no peito
e a tosse são características comuns, que variam com o passar do tempo em
sua duração e intensidade.
Em nosso país, a asma é a quarta causa de hospitalização no SUS. Um
importante estudo multicêntrico realizado pelo International Study for Asthma
and Allergies in Childhood - ISAAC (ASHER et al., 1995) encontrou uma
prevalência mundial média de 11,6% em crianças de seis a sete anos. Já entre
Intermitente Persistente leve Per
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adolescentes de treze a quatorze anos, há uma prevalência mundial média de
13,7%.
No Brasil, os valores para essas idades são ainda maiores, ficando em torno de
20%, sendo uma das mais altas do mundo. Felizmente, apesar da alta
prevalência, a taxa de mortalidade por asma é relativamente baixa, embora os
gastos econômicos com a doença sejam bastante expressivos. Veja na imagem
a prevalência de asma no mundo.
Mapa de prevalência de asma no mundo.
Fisiopatogenicamente, a asma apresenta uma inflamação brônquica. Essa é
uma característica encontrada em todos os indivíduos asmáticos, até mesmo na
asma de início recente ou nas suas formas mais levese assintomáticas.
Essa resposta inflamatória se inicia pela ação de alérgenos do meio ambiente
com os linfócitos Th2, que fazem parte do sistema imunológico e produzem
algumas citocinas que iniciam o processo inflamatório. Os fatores ambientais
mais comuns são partes do corpo e das fezes de ácaros domésticos, polens,
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fungos, insetos, como as baratas, animais domésticos peludos, como o cachorro
e o gato, e alguns vírus respiratórios.
A fumaça, seja proveniente do tabagismo, dos automóveis ou da queima de
carvão, também é um dos fatores que podem desencadear um episódio em
indivíduos com predisposição. Existe uma interação entre alérgenos e
substâncias irritantes encontradas no meio ambiente com fatores genéticos que
estariam associadas ao desencadeamento da resposta inflamatória. Diversos
genes já foram identificados e associados a tal resposta.
Para chegar ao diagnóstico da asma, será necessário fazer,
além de uma boa anamnese e de um exame clínico
minucioso, provas de função pulmonar e cuidadosa
investigação sobre a alergia. Após o diagnóstico da doença,
um acompanhamento será preciso.
Hoje, alguns instrumentos são bastante indicados e utilizados como o
questionário de controle da asma da Global Initiative for Asthma (GINA).
Atualmente, existem outros instrumentos adaptados para o Brasil que são
igualmente importantes para o acompanhamento do indivíduo asmático.
Exemplo
O Questionário de Controle da Asma e o Teste de Controle da Asma, facilmente
encontrados e aplicáveis com resultados numéricos que tornam mais simples o
acompanhamento do nível da doença por parte do asmático e dos terapeutas.
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Os testes espirométricos também têm importante papel no acompanhamento da
evolução do quadro.
Por outro lado, alguns fatores podem afetar diretamente a evolução do quadro
clínico e o controle da asma, por exemplo, a adesão ao tratamento. A exposição
aos agentes alergênicos por questões sociais ou laborais é outro fator de difícil
controle, assim como o tabagismo e o uso de drogas que podem afetar o
tratamento.
A preocupação com a questão ambiental exigirá um papel pedagógico
importantíssimo por parte dos profissionais de saúde envolvidos. Alguns
cuidados e precauções deverão ser implementados na residência e no local de
trabalho do indivíduo asmático. Para que tais medidas tenham sucesso, é
importante que todos os itens sejam considerados e que familiares e até amigos
próximos tenham tais informações.
Dentre tais fatores, destacam-se os seguintes:
 Tapetes, carpetes e similares devem ser substituídos por
pisos lisos que não acumulem muita poeira e sejam de fácil
limpeza.
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 Cortinas feitas de tecido devem ser substituídas por
persianas de outro material que seja de fácil limpeza.
 Livros e papéis acumulados devem ser reduzidos e estar
guardados longe do quarto em que o indivíduo asmático
costuma dormir, pois são fonte de fungos e facilitam a
proliferação de ácaros.
 Bichos de pelúcia, travesseiros e colchão também são
locais de fácil proliferação de fungos e ácaros e devem ser
encapados para minimizar seus efeitos negativos.
 A limpeza desses locais deverá ser realizada com maior
constância, nunca utilizando vassouras ou espanadores que
di b tâ i l ê i i
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dispersam substâncias alergênicas no ar, e sim com pano
umedecido.
 A roupa de cama deverá ser trocada e devidamente lavada
com maior frequência e não pode ficar guardada por muito
tempo no armário sem lavagem. Colocar no sol é uma boa
estratégia, pois os ácaros são sensíveis a altas
temperaturas (> 55°C).
 Cachorros, gatos e demais animais com pelo não podem
frequentar por muito tempo os mesmos locais que os
indivíduos asmáticos. Certamente, nos casos em que esses
indivíduos já tenham animais domésticos, não é justo se
desfazer deles, mas restrições terão de ser impostas,
principalmente em relação ao acesso desses animais ao
quarto de dormir e aos locais mais frequentados.
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Ao analisar tais medidas elencadas anteriormente, fica bem claro que o
envolvimento da família e dos amigos mais próximos se faz necessário para que
o indivíduo asmático não seja prejudicado. Tais medidas requerem disciplina e
cuidados especiais que não podem ser postergados.
Exercícios físicos para indivíduos
asmáticos
 Uma atenção e um cuidado especial terão de ser dados em
relação à presença de baratas e insetos. Caso sejam
detectados, uma dedetização se faz necessária.
 Ambientes esfumaçados devem ser evitados e o fumo, seja
ativo ou passivo, interrompido.
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Os exercícios físicos para indivíduos asmáticos podem ajudar bastante para
uma melhor evolução da doença, da resposta do indivíduo ao tratamento
medicamentoso e, sobretudo, para a saúde e qualidade de vida do asmático.
Tradicionalmente, sugere-se a prática
de natação por ser uma atividade que
pode ter um predomínio aeróbico,
trabalha a respiração e é praticada ao
ar livre. A natação fortalece os
músculos respiratórios devido à
resistência da água exercida contra a
caixa torácica durante a expiração.
Além disso, o ar próximo à lâmina
d’água é mais úmido, favorecendo o
processo respiratório. Por fim, existem
diversos relatos de casos em que
crianças asmáticas praticantes de
natação tiveram a remissão da
doença. No entanto, em muitos casos,
a doença desaparece de maneira
espontânea, independentemente do
tratamento. Tal fato produziu uma
confusão histórica em que muitos
creditaram a ela a cura da asma,
apesar de não haver cura.
A prática de natação.
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Na prática da natação, o profissional de Educação Física deve observar se o
indivíduo asmático não tem, de forma associada, uma rinite alérgica, pois o cloro
das piscinas tende a provocar irritação química da mucosa nasal e piorar alguns
sintomas. Por outro lado, piscinas tratadas por salinização ou ozonização não
desencadeiam esse problema.
Atenção!
Em alguns indivíduos, o exercício pode desencadear um estreitamento
momentâneo das vias aéreas durante ou após a prática. Essa resposta é
denominada de asma induzida ou broncoespasmo induzido pelo exercício, o que,
de maneira alguma, impedirá o aluno de se exercitar, apesar de necessitar de
maiores cuidados. Uma investigação mais minuciosa deverá ser realizada pelos
profissionais para entender a razão dos sintomas, que podem ser simplesmente
pelo baixo condicionamento do indivíduo ou por uma asma mal controlada, mas
que poderá ser ajustada com medicação. Diversos atletas medalhistas
olímpicos tinham asma induzida pelo exercício.
Os exercícios físicos podem reduzir alguns sintomas negativos da asma, e isso é
extremamente importante para a qualidade de vida de um indivíduo asmático.
Por meio do exercício físico (principalmente, o aeróbico), a inflamação das vias
aéreas poderá diminuir e, consequentemente, aumentará a resistência do
indivíduo, bem como a sua capacidade pulmonar, força muscular (inclusive da
musculatura respiratória) e seu condicionamento cardiovascular.
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Em 2020, a American Lung Association foi bastante enfática ao apontar a
importância dos exercícios físicos tanto para a saúde em geral quanto para a
pulmonar, especificamente. Foram destacados ainda os benefícios dos
exercícios para indivíduos asmáticos, ressaltando na melhora da capacidade
pulmonar e no aumento do fluxo sanguíneo para os pulmões.
A American Academy of Allergy
Asthma and Immunology (GREIWE et
al., 2020), recentemente, também
recomendou que indivíduos que
apresentem a asma induzida pelo
exercício devem realizar
preferencialmente atividades como
natação, caminhada e ciclismo. Além
disso, devem evitar atividades em
ambientes frios e secos, pois aumenta
a probabilidade de desencadear
alguns sintomas. No entanto,
ressaltam que, com diagnóstico e
tratamento adequados, as pessoas
com asma induzida pelo exercício
podem participar e se destacar em
quase todos os esportes ou
atividades.
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Abre-se um questionamento especial em relação ao mergulho autônomo
realizado com cilindro de ar comprimido, pois discute-se que mergulhadores,
caso venham a ter um ataque de asma durante o mergulho, teriam maior
probabilidade de ter um barotrauma pulmonar em função da alta pressão.
Nas últimas décadas, surgiram evidências robustas na literatura científica de que
o exercício físico pode reduzir as ocasiões de asma induzida pelo exercício, a
responsividade brônquica. Além disso, a utilização de medicamentos
corticosteroides e a redução de mecanismos relacionados com a manutenção
do processo inflamatório do pulmão, como uma menor síntese de
imunoglobulinas alérgicas do estresse oxidativo, promovem a migração de
eosinófilos e linfócitos para as vias aéreas, além da melhora da qualidade de
vida comumente relatada.
Cabe destacar que o profissional de Educação Física responsável pela
elaboração do programa de atividades, sabendo que exercícios
predominantemente aeróbicos são mais eficientes no controle clínico da
asma, também deve considerar a opinião do beneficiário em relação ao tipo
de exercício que ele se sinta mais à vontade para realizar, aquele que lhe seja
mais prazeroso, pois isso é fundamental para obter a imprescindível adesão
e, principalmente, a aderência do asmático à prática de exercícios regulares.
O local da prática deve ser livre dos fatores desencadeantes alérgicos e o
processo precisa ser agradável para o beneficiário. Assim, deve-se levar em
consideração que exercícios de intensidades leve e moderada normalmente
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geram maior aderência em indivíduos portadores de doenças crônicas. Para
esses casos específicos, nem sempre mais exercícios e maior intensidade é
melhor. Justamente o inverso, o exercício de leve a moderado seria o mais
adequado.
Asma e exercício físico
O especialista Ercole Rubini apresenta as principais características da asma e
como deve ser a prática de exercícios físicos para asmáticos.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
A asma pode ser classificada de acordo com a sua gravidade em:
intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. No
entanto, uma característica encontrada em todos os indivíduos asmáticos é a
Parabéns! A alternativa D está correta.
A inflamação nasal.
B inflamação na traqueia.
C inflamação na laringe.
D inflamação nos brônquios.
E infamação nos alvéolos.
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As doenças respiratórias apresentam respostas diversas. A asma, em
particular, é caracterizada por uma inflamação brônquica observada em
todos os indivíduos asmáticos, até mesmo na asma de início recente ou nas
suas formas mais leves e assintomáticas.
Questão 2
Estudos epidemiológicos têm sido realizados para entender melhor sobre a
asma. Pode-se afirmar que no Brasil
A a prevalência é alta e a mortalidade também.
B a prevalência é alta e a mortalidade é baixa.
C a prevalência é baixa e a mortalidade também.
D a prevalência é baixa e a mortalidade é alta.
E
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Felizmente, apesar da alta prevalência (muitos desenvolvem a doença), a taxa
de mortalidade por asma é relativamente baixa (poucos vêm a óbito devido à
asma), embora os gastos econômicos com a doença sejam bastante
expressivos.
Considerações �nais
Neste conteúdo, você aprendeu sobre a estrutura e a função do sistema
respiratório, as doenças obstrutivas pulmonares, as principais doenças
restritivas pulmonares e a asma.
É de extrema importância o conhecimento a respeito das doenças respiratórias
com maior prevalência, suas causas e seus sintomas. Também é imprescindível
conhecer sua evolução, prevenção, seu tratamento e, sobretudo, como o
a prevalência tem diminuído.
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exercício físico pode impactar a vida dos indivíduos acometidos por essas
enfermidades.
Ainda existem muitas lacunas a serem respondidas sobre o funcionamento do
sistema respiratório e essas doenças, as quais começam a ser desvendadas
gradativamente por cientistas através das novas técnicas investigativas. Por
isso, uma constante atualização por meio da leitura regular de artigos científicos,
da participação em congressos, cursos e similares, é imprescindível para que o
profissional da área esteja sempre atualizado e pronto para utilizar seus
conhecimentos da melhor maneira possível.
Podcast
Agora, o especialista Ercole Rubini encerra o conteúdo falando sobre a prática de
exercícios físicos e as doenças respiratórias.
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03014/index.html# 84/84
WEST, J. B. Fisiopatologia respiratória: princípios básicos. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2013.
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Para aprimorar os seus conhecimentos, leia os consensos e as diretrizes da
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, encontrados no site da
instituição.
Leia também o artigo Efeitos do exercício físico no controle clínico da asma, de
Patrícia Freitas, Ronaldo da Silva e Celso de Carvalho, publicado pela Revista de
Medicina em 2015.

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