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Abordagem Inicial (ABCDE)

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CG – Trauma Abordagem Inicial (ABCDE) Cecilia Antonieta 
1 
 
ABORDAGEM INICIAL 
TRAUMA lesão decorrente da exposição aguda de 
alguma forma de energia – mecânica, elétrica, térmica, 
química ou radioativa. 
POLITRAUMATIZADO vítima de lesões multissistêmicas 
(2 ou mais), ou a combinação destas lesões representa 
um risco a vida do paciente. 
CONCEITOS INICIAIS 
Principal causa de morte no brasil? 
Doenças do aparelho circulatório 
Tumores 
Doenças do aparelho respiratório 
Causas externas de morbimortalidade – principal causa 
de morte entre 1 e 40 anos – anos de via produtiva 
perdidos. 
DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL – MORTES NO TRAUMA 
IMEDIATAS não evitáveis coma tendimetno médico. 
Prevençao a saude (medias educativas de trânsito). 
PRECOCES evitáveis com um bom ATLS. 
TARDIAS evitáveis com serviços hospitalares e equipe 
médica adequados. 
Sequência lógica do atendimento: 
Preparação; 
Triagem; 
Exame primário – ABCDE com imediata reanimação; 
Medidas auxiliares ao exame primário; 
Considerar necessidade de transferência do paciente; 
Exame secundário; 
Medidas auxiliares ao exame secundário; 
Reavaliação e monitoração contínua pós-reanimação. 
Cuidados definitivos. 
SEQUÊNCIA LÓGICA DE ATENDIMENTO 
PREPARAÇÃO 
§ Ambiente – cena segura; 
§ Equipe – APH e hospitalar; 
§ Materiais; 
§ Paciente; 
§ Local de destino. 
TRIAGEM 
EXTRA-HOSPITALAR 
§ Prioridade de atendimento; 
§ Equipe de assitência adequada; 
§ Recursos adequados; 
§ Insituiçao compatível com o paciente. 
INTRA-HOSPITALAR 
§ Prioridade de atendimento; 
§ Setor adequado para atendimento. 
Múltiplas vítmas x desastre (vítimas “em massa”) 
Hospital da conta -a anteder qem tem mais chance de 
morre 
Hospital não da conta – atender quem tem mais chance 
de viver. 
ABORDAGEM INICIAL 
A – AIRWAY 
Via aérea e establização de coluna cervical. 
Colar e prancha (trasporte). 
RETIRADA DA PRANCHA assim que possível. 
RETIRADA DO COLAR glasgow 15, 
Ausência de dor cervical a movintação ativa e passiva 
Exame fisico confiável – exame neurológico normal, sem 
uso de álcool eou drogas, sem dores absurdas. 
SOLICITAR TC risco de lesão cervical – > 65 anos, 
parestesia em extremidades, trauma de alta enrgia 
(quedas > 1 m, colisão automotiva, morte em cena), 
incapacidade de rotação cervical lateral de 45˚ graus. 
AVALIAÇÃO DA VIA AÉREA 
PACIENTE CONSCIENTE 
PERVIA O2 100% 10 l/min. 
IMPÉRVIA taquipneia, dispneia, estridor, cianose. 
Laringoscopia, procurar fraturas faciais, aspiracao com 
sonda rígida. 
RISCO DE FICAR IMPÉRVIA hematoma em expansão 
ou enfisema subcutâneo no pescoço, trauma 
maxilofacial importante, sangramento ativo em via 
aérea, lesão química ou térmica em nariz, boca ou 
hipofaringe, vômitos intensos recorrentes. 
PACIENTE INCONSCIENTE chin lift e jaw thrust. 
Cânula de Guedel impede a queda da base da língua. 
DISPOSITIVOS DE VIA AÉREA 
DEFINITIVA cuff insuflado na traqueia abaixo das cordas 
vocais. 
CG – Trauma Abordagem Inicial (ABCDE) Cecilia Antonieta 
2 
 
NÃO DEFINITIVA tubo endotraqueal (oro ou naso), 
crico cirúrgica, traqueostomia. 
INTUBAÇÃO EM SEQUÊNCIA RÁPIDA (ISR) 
1. Preparação 
2. Pré-oxigenação 
3. Pré-intubação otimizada 
4. Paralisia com indução de hipnose 
5. Posicionamento do doente 
6. Pasagem do tubo endotraqueal 
7. Pós-intubação 
 
Droga Classe Observação 
Etomidato Hipnótico Cardio estável 
Quetamina Hipnótico Efeito broncodilatador 
Propofol Hipnótico Efeito hipotensor 
Midazolam Hipnótico 
Tempo de ação 
prolongado, efeito 
hipotenso moderado 
Succinilcolina Bloqueador neuromuscular 
Checar 
contraindicações 
Rocurônio Bloqueador neuromuscular 
Reversão pelo 
sugammadex 
Fentanil emergência hipertensivas, dissecção de aorta, 
sangramento intracraniano ativo, hipertensão 
intracraniana. 
Lidocaína mais recomedada em pacientes asmáticos 
(diminui reatividade de VA), está perdendo relevância em 
nosso meio. 
TEMPORÁRIA máscara laríngea, combitubo, crico por 
punção. 
B – BREATHING 
Respiração e ventilação. 
EXAME FÍSICO inspeção, palpação, ausculta e 
percussão. 
 Pneumotórax hipertensivo 
Hemotórax 
maciço 
Ausculta Reduzida/abolida 
Jugulares Túrgidas Colabadas 
Percussão Timpanismo (Sub)macicez 
HT acometido no 
RX Preto Branco 
SAT 
FR 
OFERTA DE O2 
CONDUTA 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO punção de alívio no 
5º espaço intercostal + drenagem. 
PNEUMOTÓRAX drenagem. 
HEMOTÓRAX drenagem. 
HEMOTÓRAX MACIÇO drenagem + reposição 
volêmica + hemotransfusão + suporte hemodinâmico. 
FRATURA DE COSTELA analgesia. 
CONTUSÃO PULMONAR suporte ventilatório e de O2. 
TÓRAX INSTÁVEL analgesia, suporte ventilatório e de 
O2. 
C – CIRCULATION 
Circulacao e controle da hemorragia. 
Hemorragia é a principal causa de morte evitável no 
trauma. 
Ef 
acessos venosos 
Repo volemica 
Labs, FAST, LPD 
Diurese SVD 
FOCOS DE SANGRAMENTO retroperitôneo, abdome, 
pelve, tórax, ossos longos. 
CONTENÇÃO DE SANGRAMENTOS 
ESTABILIZAÇÃO EXTERNA COM LENÇOL fratura de 
pelve. 
TAMPONAMENTO PRÉ-PERITONEAL fratura de 
pelve. 
COMPRESSÃO MANUAL qualquer lesão em sítio 
compressível. 
TORNIQUETE lesão em extremidade com sangramento 
ameaçador de vida. 
ESTABILIZAÇÃO DE MEMBRO fraturas de ossos 
longos. 
ANGIOEMBOLIZAÇÃO fratura de pelve, lesão de 
vísceras infra abdominais. 
CIRURGIA qualquer lesão, dependendo do contexto 
clínico. 
CLASSES DO CHOQUE 
 
 I II – leve III – moderada 
IV – 
severa 
Perda 
sang < 15% 15-30% 21-40% > 40% 
FC < 100 > 100 > 120 > 140 
PA N N D D 
FR 14-20 20-30 30-40 > 35 
Débito 
urinário 
> 30 20-30 5-15 Ausente 
CG – Trauma Abordagem Inicial (ABCDE) Cecilia Antonieta 
3 
 
Consciê
ncia Ansioso 
Ansioso/letá
rgico 
Ansioso/con
fuso 
Conf/letá
rgico 
Hemoco
mp. 
Monitor
izar Possível Sim PTM 
REPOSIÇÃO VOLÊMICA 
1l ou 20 ml/kg (crianças) de cristalóide aquecido – avaliar 
resposta. 
Resposta Rápida Transitória Ausente 
PA, FC, 
FR, 
diurese 
Normal 
Início: 
normalizam. 
Voltam a piorar 
durante infusão 
ou logo após 
seu término 
Inalterado – 
desconfiar de 
outros tipos de 
choque 
Perda 
sanguínea 
< 20% < 40% > 40% 
Hemo-
derivado 
Reserva 
(CH) tipado 
com prova 
cruzada 
Hemotransfusão 
tipo específico 
(ABO e Rh) 
Hemotransfusão 
de urgência 
(PTM) 
Cirurgia Possível Provável Imediata 
PARÂMETRO (perfusão tecidual) diurese – adultos > 0,5 
ml/kg/h criancas > 1 ml/kg/h. 
CONTRAINDICAÇÕES A SVD sangue no meato 
uretral, equimose/hematoma escrotal/perineal, 
retencao urinária, fratura pélvica. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
HIPOTENSÃO PERMISSIVA PAM 50 e PAS 70-90 mmHg. 
Contraindicada se TCE ou TRM. 
TRANSFUSÃO EQUILIBRADA 1 CH, 1 PFC, 1 PLQ. 
Reposiçao dos elmentos na mesma proporçao no 
decorrer do atendimento. 
TRANSFUSÃO MACIÇA > 10 CH nas primeiras 24 horas, 
> 4 CH na primeira hora. 
INDICAÇÕES choque grau IV, pontuaçao ≥ 2 no ABC 
score, Chock index > 1,2. 
ABC assessment of Blood Consumption mecanismo de trauma 
penetrante, FAST +, FC ≥ 120 bpm, PAS ≤ 90 mmHg. 
TROMBOELASTOGRAMA 
Fibrinólise ácido tranexâmico. 
Plaquetopenia plaquetas. 
Deficiência fat. de coagulação PFC. 
ÁCIDO TRANEXÂMICO 
INDICAÇÕES hemorragia não compressivel, associado 
à transfusão, choques grau III e IV. 
1ª dose bolus 1g em 10 min (ideal) até 3 h do trauma. 
2ª dose 1g ao longo de 8 h. 
D – DISABILITY 
Glasgow e pupilas. 
Escala de Coma de Glasgow 
Abertura ocular 
Espontânea 4 
Ao estímulo verbal 3 
Ao estímulo doloroso 2 
Sem resposta 1 
Resposta verbal 
Orientado 5 
Confuso 4 
Verbaliza palavras soltas 3 
Verbaliza sons incompreensíveis 2 
Sem resposta 1 
Resposta motora 
Obedece comandos 6 
Localiza estímulo 5 
Flexão normal 4 
Flexão anormal – decorticação 3 
Flexão anormal – descerebração 2 
Sem resposta 2 
Trauma moderado 9-12. 
Trauma grave 3-8. 
REATIVIDADE PUPILAR 
Inexistente -2. 
Unilateral -1. 
Bilateral 0. 
O QUE AVALIAR NAS PUPILAS anisocoria, midríase 
bilateral, miose bialteral. 
Lesões no SNC (hemorragias), hipertensão intracraniana, 
herniaçãocerebral. 
E – EXPOSITION 
EXPOR O DOENTE dorso, períneo, extremidades. 
Retirar o colar cervical e a prancha. 
PREVENIR HIPOTERMIA cobertores, mantas térmicas, 
fluidos aquecidos, controle da temperatura da sala de 
trauma. 
Tríade da morte coagulopatia, hipotermia, acidose. 
CHA da morte. 
MEDIDAS AUXILIARES 
MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA monitorização, 
oxigenação, acessos venosos. 
SVD 
SNG gastroparesia por aumento de catecolaminas, 
diminuição da distenção gástrica, menor risco de 
CG – Trauma Abordagem Inicial (ABCDE) Cecilia Antonieta 
4 
 
broncoaspiração. Auxilia na investigação de hemorragia 
gastrointestinal. 
CONTRAINDICAÇÕES qualquer sinal suspeito de 
fratura de base de crânio. 
RADIOGRAFIAS na sala de trauma. 
Nunca devem atrasar uma medida terapêutica e a 
transferência do paciente. 
FAST 
TRANSFERÊNCIA atentar-se à complexidade do serviço 
do primeiro atendimento, estabilizar o paciente. 
EXAME SECUNDÁRIO – ANAMNESE AMPLA 
A alergias 
M medicações 
P passado médico e possibilidade de gravidez 
L líquido e alimentos ingeridos antes do trauma 
A ambiente do trauma. 
Exame físico da cabeça aos pés 
MEDIDAS AUXILIARES 
§ Urografia; 
§ EDA; 
§ Colonoscopia; 
§ Ecocardiograa; 
§ Broncoscopia; 
§ TC. 
Reavaliação e monitorização contínua 
Se algo piorar – ABCDE de novo. 
Cuidados definitivos.

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