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ANÁLISE DE EMPRESAS Aula 1

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Vamos iniciar fazendo algumas perguntas: Você já avaliou alguma coisa em sua vida? Você já foi avaliado? O que você entende por
avaliação? Quais passos você criou para fazer uma avaliação? Que emoções e sentimentos você sentiu ao fazer uma avaliação?
Você vai entender sobre a necessidade e a importância do processo de avaliação, que vale para as pessoas e para as empresas. Você sabe
qual o valor de uma ação de uma empresa de capital aberto? Do apartamento que você acabou de vender por um preço abaixo do
mercado? A realização dessas vendas ou compras o torna bem sucedido?
Uma empresa se comporta da mesma maneira. Ela tem como objetivo básico promover a maximização da riqueza de seus acionistas e
proprietários. E, para isso acontecer ela realiza avaliações de seu valor.
Examinar os objetivos da empresa e as respectivas decisões financeiras envolvidas;
Descrever conceito, objetivo e motivos para avaliação de empresas;
Aplicar os passos de implantação de um processo de avaliação de empresas.
Em finanças, a empresa tem como principal objetivo a maximização da riqueza dos acionistas e proprietários, promovida pelas decisões de
investimento, de financiamento e de dividendos.
Para maior profundidade desse conceito, definimos que o objetivo principal de toda e qualquer empresa é atuar e agir conforme os
interesses dos acionistas e proprietários de capital e dos clientes, minimizando os custos dos recursos operacionais sem prejuízo da
resolutividade e da qualidade, ou seja, atender a expectativa de maximização do valor do capital próprio investido do capital e minimizar os
preços dos produtos e serviços para os clientes.
A empresa tem como outros objetivos:
1
Aumentar o crescimento da empresa, visando sua capacidade de sobrevivência e manutenção, como: receitas operacionais das vendas,
lucros e rentabilidade, participação de mercado, endividamento e liquidez, valor de mercado.
2
Diminuir o poder da concorrência por meio de fusões e incorporações, na qual o estado tenta regular os mercados inseridos neste
processo, a fim de evitar ou diminuir o poder de monopólio deste processo. Alguns exemplos no Brasil: compra da Sadia pela Perdigão
criando a Brasil Foods, compra da Leão Matte da Néstle pela Coca-Cola, compra da Antártica pela Brahma criando a AMBEV, compra da
Garoto pela Néstle.
3
Aumentar a competitividade e internacionalização em mercados globais, visando tornar a empresa mais autoeficiente, como: ações da
Vale na China, compra de pequenos bancos nos EUA pelo Banco do Brasil.
Avaliação de empresas, fusões e aquisições
Aula 1: Por que avaliar empresas?
Introdução
Objetivos
Objetivos da empresa
Segundo Assaf Neto (2012), as decisões financeiras das empresas estão subdividas em:
Planejamento Financeiro
Com objetivo de expansão, rentabilidade sobre os investimentos (ativos) operacionais, realocação de ativos.
Controle Financeiro
Visa analisar e corrigir os desvios entre o previsto e realizado.
Administração de Ativos
A fim de melhorar a estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno e, gestão do capital de giro.
Administração de Passivos
Visa a captação e gerenciamento da estrutura (composição) de financiamento para fins de liquidez e redução de riscos e custos financeiros.
Decisões de investimentos
Relativas ao processo de identificação, avaliação e seleção de alternativas objetivando benefícios econômicos futuros.
Decisões de Financiamentos
Referentes às escolhas das melhores taxas e proporção entre capital próprio e de terceiros conforme rentabilidade e liquidez das
aplicações para permitir o uso de alavancagem financeira.
Decisões de Dividendos
Referentes ao reinvestimento ou distribuição dos ganhos esperados pelos acionistas e proprietários.
A figura 1 apresenta como essas decisões aparecem nos demonstrativos financeiros da empresa.Essas decisões financeiras da empresa
apresentam diversos fatores de riscos envolvidos, e estes afetam seu valor de mercado. Entre eles podemos destacar:
a) Risco operacional ou econômico relacionado ao próprio negócio;
b)Risco de liquidez ou financeiro relativo à capacidade da empresa em honrar os compromissos assumidos (sincronização entre
recebimentos e pagamentos);
c) Risco de conjuntura conforme a atuação do governo a fim de regular a economia como um todo.
Nesse contexto, então, você sabe por que a empresa deve avaliar seu valor? Por que ela deve saber quanto está valendo no mercado? Qual
o objetivo de tal avaliação? Vejamos a seguir.
Figura 1
Fonte: elaborado pelo autor
Decisões financeiras e tipos de decisões
Demonstrativos financeiros
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU126/aula1/img/figura1.jpg
Vimos que o objetivo básico das finanças na empresa é a maximização da riqueza do acionista. Diante de tal objetivo, outros objetivos, como
rentabilidade, liquidez, crescimento das vendas e do mercado, podem ser trabalhados durante seu ciclo de vida.
Observamos, também, que dentro desse objetivo a empresa tem de tomar decisões financeiras, como:
Planejamento e controle financeiro;
Administração de ativos e passivos.
Para que, desse modo, possa decidir como empregar seu capital em termos de investimento, financiamentos e dividendos. Essas decisões
carregam consigo o componente risco atrelado em toda a organização.
Figura 2 - Avaliação de empresas
Elabora pelo autor
Desse modo, podemos elucidar que avaliação (valuation) de empresas tem como premissa o entendimento operacional da empresa, sua
estratégia de crescimento, sobrevivência e manutenção atual e futura do negócio e, como a mesma está inserida no contexto da economia
do país.
Pode se ver com isto que a avalição é um processo complexo em que fatores quantitativos (históricos e previsões) são colocados em
consonância com fatores qualitativos (previsões e expectativas).
A criação de um preço ou valor justo (fair value) é o principal objetivo de uma avaliação de empresas para a empresa-alvo.
Esse cálculo pode ser realizado por meio de diversos modelos (ou abordagens) que têm como referência alguns vetores básicos, que
variarão de acordo com o negócio e situações, que são chamados de vetores de valor.
Esses vetores de valor consideram:
O ciclo de vida da empresa (jovens até maduras);
Os setores de atividade (de serviços, comércio, indústria, entre outros).
Desse modo, podem gerar uma possibilidade de ganho para empresa por meio do que Damodaran (2012) chama de jogos de valor. Isso
possibilita a identificação de ações, ativos e negócios mais baratos. Estes vetores de valor são demonstrados através do Valor Econômico
Agregado (VEA)
.
O primeiro Postulado do Investimento afirma que o investidor seguro somente deve pagar por um ativo o seu valor justo. Entende-se por
investidor seguro aquele que tendo dois, ou mais ativos, escolher aquele que para o mesmo retorno, tiver o menor risco ou para o mesmo
risco tiver o maior retorno esperado. A Figura 3 demonstra o resultado desse postulado.
Avaliação de empresas
Objetivos de avaliação de empresas
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU126/aula1/img/figura2.jpg
Figura 3 - Relação entre risco x retorno para investimento seguro: quadrante risco x retorno.
Fonte: elaborado pelo autor
Análise do investimento seguro
1) Y1 > Y2
2) X2 > X1
Ponto A e B: mesmo risco X1 para retornos diferentes → A devido 1.
Ponto B e C: mesmo retorno Y2 para retornos diferentes → B devido 2.
Empresa-alvo
Quando houver a menção de empresa-alvo ou ativo-alvo será sempre empregado o termo empresa-alvo.
Valor Econômico Agregado (VEA)
Em inglês, EVA – Economic Value Added.
Existem diversos modelos que determinam o valor justo da empresa em que os principais interessados são os acionistas e proprietários e
investidores de capital.
Os acionistas buscam a rentabilidade futura dos investimentos e, os proprietários buscam a rentabilidade futura do capital aplicado. Pode-se
ver que o valor de uma empresa é determinado pelos fluxos futuros de caixa esperados de acordo com os riscos envolvidos no negócio.
Alguns desses modelossão:
Modelo de Avaliação Patrimonial Contábil (MAPC)
Esse método que calcula o valor da empresa é o somatório do valor do Passivo com o Patrimônio Líquido (PL). Esse valor é encontrado no
balanço patrimonial da empresa-alvo. A principal desvantagem desse modelo é que o valor da empresa reflete os dados passados e a
empresa ainda se encontra em atividade operacional.
Modelo de Avaliação Patrimonial de Mercado (MAPM)
Os valores dos bens, direitos e obrigações da empresa são reavaliados a preço de mercado, e após isto é realizada a diferença entre os
bens e direitos e as obrigações onerosas correspondentes do passivo para encontrar o Patrimônio Líquido de Mercado. Após isso, calcula-
se o valor do Passivo e PL para encontrar o valor da empresa-alvo. Igualmente ao MAPC, este modelo apresenta como desvantagem a não
inclusão dos fluxos de caixa futuro. É importante lembrar que a não inclusão desses fluxos nos itens A e B deve-se à aplicação dos
princípios de contabilidade.
Modelo de Análise Intrínseca (MAI)
Esse modelo parte da determinação da taxa de juros do capital próprio e do capital de terceiros que, somados, gera a taxa de desconto da
empresa. Aplicando a taxa de desconto nos fluxos futuros de caixa chega-se ao Fluxo de Caixa Descontado (FCD) da empresa. É
importante salientar que o modelo reflete os fundamentos da organização, ou seja, os fatores quantitativos (geração de caixa, aumentos de
faturamento, riscos operacionais e financeiros) e qualitativos (nível da equipe gerencial, padrão de tecnologia adotado nas operações e
tradição da marca no mercado consumidor).
Modelo de Análise Relativa (MAR)
O MAR avalia o valor da empresa por meio da aplicação de múltiplos para comparar o resultado encontrado com o de outras empresas,
independente do setor da empresa-alvo. Esse modelo objetiva o quanto o mercado estaria disposto a pagar pela empresa-alvo.
Notas
Modelos de avaliação
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU126/aula1/img/figura3.jpg
Clique aqui [../docs/estudo_de_caso_01.pdf] para acessar o Estudo de Caso.
Os gestores, acionistas e stakeholders, aqui identificados como empresa, apesar de poderem ter interesses conflitantes, apresentam vários
motivos para avaliar o valor de uma empresa. Alguns desses motivos são:
Vender a empresa;
Fazer uma fusão com outra empresa;
Fazer a aquisição de uma empresa;
Calcular o preço justo de uma ação na bolsa de valores;
Comprar um imóvel para futura ampliação do parque industrial;
Vender uma parte da empresa para liquidar dívidas que oneram seu caixa;
Redefinir a participação acionária: herança, testamento;
Dissolução da sociedade;
Formação de parcerias e joint-ventures;
Abertura e fechamento de capital (entrada e saída da empresa em bolsa de valores);
Fundos de privaty equity e venture capital.
Com o objetivo de facilitar a análise do processo de avaliação do valor da empresa, próprios e de outras entidades, Damodaran (2012)
elencou algumas características sobre avaliações:
Todas as avaliações são tendenciosas
Tenha cuidado com as opiniões de empresas especializadas e analistas profissionais sobre a empresa-alvo antes de inserir os dados no
modelo escolhido.
A maioria das avaliações (mesmo as boas) está errada
Leve em consideração as incertezas específicas da empresa, pois os resultados futuros podem ou não ser melhores do que as previsões
realizadas, além das alterações do contexto macroeconômico do país.
Mais simples pode ser melhor
Os computadores e a facilidade de informações tornou a avaliação da empresa-alvo um processo complexo cheio de variáreis. À medida
que mais variáveis e valores são incluídos no modelo, o valor a ser encontrado converge para a média, além de aumentar a probabilidade
de erros. Caso seja possível avaliar uma empresa ou um ativo com quatro variáveis, por que você vai utilizar cinco variáveis.
Não procure vencer o mercado
O que vale é pesquisar o suficiente para diminuir a incerteza da “certeza”. No caso em que um valor justo da empresa-alvo calculado esteja
muito diferente do valor de mercado, a decisão mais acertada é que o mercado está certo e, se algo for bastante bom para ser verdade, são
grandes as chances de não ser verdade.
Não procure vencer o mercado
O que vale é pesquisar o suficiente para diminuir a incerteza da “certeza”. No caso em que um valor justo da empresa-alvo calculado esteja
muito diferente do valor de mercado, a decisão mais acertada é que o mercado está certo e, se algo for bastante bom para ser verdade, são
grandes as chances de não ser verdade.
O valor justo é tão importante quanto o processo
Em um processo de avaliação do valor justo da empresa-alvo o produto da avaliação (o valor justo) é tão importante quanto o processo.
Para isso, alguns fatos não devem ser desconsiderados: Qual o preço adequado a ser pago por altas taxas de crescimento? Quanto vale
uma marca? Qual o efeito das margens de lucro sobre o valor?
Após você ter consolidado os conceitos, objetivos e motivos da empresa e para avaliação de valor da empresa-alvo, chegou o momento de
entender os demonstrativos financeiros essenciais, quais as principais premissas e projeções a serem aplicados no processo de avaliação.
Inicialmente, começaremos com a apresentação dos demonstrativos financeiros (ou contábeis) a serem utilizados. É importante lembrar,
caso a empresa seja iniciante em suas operações, que a mesma não possuirá dados históricos suficientes para as projeções, trabalhando
com um maior nível de incerteza das mesmas, diferentemente das empresas mais maduras.
Os principais demonstrativos são:
Balanço patrimonial
O balanço patrimonial deve ser apresentado em seu formato gerencial, conforme demonstrado na figura a seguir. A forma dessa
apresentação auxilia na análise e gestão do capital de giro da empresa.
Quadro 1: Balanço patrimonial
Ativo Passivo
Circulate Circulate
Estudo de caso
Motivos para avaliação de uma empresa
Demonstrativos financeiros
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU126/docs/estudo_de_caso_01.pdf
Ativo Passivo
Financeiro Financeiro
Caixas e Bancos Empréstimos e Financiamentos
Aplicações Financeiras Desconto de Duplicatas Devidendos e IR
Operacional Ou Cíclico Operacional Ou Cíclico
Clientes Fornecedores
Estoque Salário, Encargo e Proviões
DPA Impostos e taxas
Não Circulante Não Circulante e PL
RLP ELP
Investimentos Resultado do Exercício Futuro
Imobilizado Patrimônio Liquido
BensItangiveis
Fonte: elaborado pelo autor.
Demonstração de Resultados de Exercícios (DRE)
A DRE gerencial é apresentada na figura a seguir. A separação em operacional e não operacional visa analisar os resultados realizados pela
operação e no resultado total da empresa. Além de facilitar no cálculo de alguns indicadores como o Retorno sobre Ativos (Return on Assets
– ROA), Retorno sobre o PL (Return on Equity – ROE), prazos operacionais, entre outros.
Importante salientar que o Lucro Antes das Despesas Financeiras, IRPJ/CSLL, pode ser calculado na parte operacional a fim de visualização
da economia de IR devido às despesas financeiras.
Quadro 2 - Demonstração de Resultados de Exercícios (DRE)
Receita operacional bruta (ROB)
Resultado operacional
(-) Impostos e deduções sobre venda
(=)Receita operacional líquida (ROL)
(-) Custos totais
Custos variáveis
Custos fixos
Depreciação
(=) Lucro operacional bruto (LOB)
(-) Despesas operacionais
Despesas variáveis
Despesas fixas
Depreciação
(=) Lucro operacional líquido (LOL) ou LAJIR ou EBIT
Resultado não operacional (+/-) Receitas/ Despesas não operacionais líquidas
Receita operacional bruta (ROB)
(+/-) Receitas/ Despesas financeiras líquidas
(=) Lucro líquido (LL)
(-) IRPJ e CSLL
(=) Lucro líquido final (LLF)
Fonte: elaborado pelo autor.
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
A DFC apresenta-se em dois formatos sendo um chamado de método direto e outro de método indireto. O método direto apresenta os
recebimentos e saídas de caixa brutas de dinheiro dos principais componentes das atividades operacionais (clientes, estoques,outras
contas a receber, salários a pagar, fornecedores a pagar, impostos a pagar e outras contas a pagar), de seus ativos e
empréstimos/financiamentos.
O método indireto faz a conciliação do lucro líquido e o caixa gerado pelas operações. A figura a seguir apresenta o DFC pelo método
indireto. É com base no valor final de caixa que os fluxos de caixa serão descontados.
Quadro 3: Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
1. Atividades operacionais
LOL ou LAJIR ou EBIT
(+) Depreciação
(+) Outras receitas/ despesas sem efeito no caixa
(=) EBITDA
(-) Variação do contas a receber
(-) Variação de estoques
(-) Variação de outros ativos ciclicos
(+) Variação de fornecedores
(+) Variação de obrigações fiscais
(+) Variação de salários a pagar
(+) Variação de outros passivos cíclicos
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais
2. Atividades de investimento
(-) Pagamentos com ativo permanente
(+) Recebimentos com ativo permanente
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento
3. Atividades de financiamento
(+) Integralização do capital social
(+) Ingressos de novos investimentos e financiamentos
(-) Amortização de empréstimos e financiamentos
1. Atividades operacionais
(-) Pagamentos de IR e CSLL
(-) Pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio
Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento
4. Movimentação das atividades de caixa (1-2-3)
5. Resgate em aplicações financeiras
6. Gerção de caixa após resgate (4 + 5)
7. Novas captações de empréstimos de curto prazo para cobertores de caixa
8. Geração de caixa ajustada (6 + 7)
9. Saldo inicial de caixa
10. Saldo final de caixa (8 + 9)
Fonte: elaborado pelo autor.
LAJIR ou EBIT
LAJIR ou EBIT = Lucro Antes dos Juros e IR (Earning Before Interest and Tax) e LAJIDA ou EBITDA = Lucro Antes dos Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização (Earning Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization)
Fonte: Elaborado pelo autor.
As projeções dos demonstrativos financeiros terão como ponto de partida o ciclo de vida da empresa, ou seja, se a mesma é iniciante, ela
não possui dados históricos suficientes, já as empresas maduras apresentam uma quantidade maior de dados para utilização na projeção.
Eles serão projetados com base em:
Peças orçamentárias de produção;
Vendas;
Impostos;
Custos;
Despesas operacionais;
Ativo imobilizado;
Captação;
Pagamento de empréstimos e financiamentos;
Gastos de capital.
Como a DRE apresenta o resultado do uso dos ativos operacionais e os juros pagos pela utilização de recursos de terceiros, para criar valor,
é importante que o retorno desses ativos supere o custo dos juros. Essa premissa está elucidada na Figura 4.
Notas
Projeção dos demonstrativos financeiros
Figura 4 - Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
Fonte: elaborado pelo autor
O processo de decisões financeiras deve levar em consideração o equilíbrio entre risco e retorno (maiores riscos resultam em maiores
retornos).
ROI: Retorno sobre o Investimento;
CMPC: Custo Médio Ponderado de Capital.
As premissas dessas projeções tem como ponto de partida os ambientes microeconômico e macroeconômico vivenciados pela empresa
em seus aspectos Políticos, Econômicos, Sociais e Tecnológicos. Esta análise é chamada de PEST.
É analisada, nesse aspecto, as Oportunidades e Ameaças para a empresa. São analisados também os aspectos internos da empresa,
focando suas Forças e Fraquezas, resultando na matriz SWOT (Força – Strenghts, Fraquezas – Weakness, Oportunidades – Opportunities e
Ameaças – Threats).
Na análise do posicionamento competitivo que a organização se encontra, utiliza-se o modelo das cinco forças de Porter juntamente com
PEST.
Além disso, analisa-se também em qual mercado a empresa se encontra em termos de estrutura (concentração) de mercado:
Concorrência perfeita;
Concorrência monopolista;
Monopólio;
Oligopólio.
Desse modo, a junção da matriz SWOT com as cinco forças de Porter, estrutura de mercado e PEST e as projeções de DFC Descontado são
técnicas para determinar o valor justo da empresa-alvo.
Essa etapa de determinar o valor justo da empresa-alvo coincide com o início para a preparação do laudo final da avaliação. E, para iniciar
esse processo de implantação de avaliação do valor da empresa-alvo e finalizando com a apresentação do laudo de avaliação devem ser
seguidos alguns passos:
Primeiro passo
Levantar todos os dados operacionais e financeiros da empresa com o objetivo de conhecer e entender os aspectos do negócio e suas
inter-relações.
Segundo passo
Definir os modelos de projeção de resultados de valor com a colaboração da Administração para críticas e sugestões com base nos dados
levantados. No mínimo dois para comparar os valores encontrados.,
Terceiro passo
Definir as premissas para serem utilizadas nas projeções dos demonstrativos financeiros com base nos dados levantados anteriormente e
submeter à administração da empresa para as devidas críticas e sugestões. É importante nesta fase definir os cenários que poderão
acontecer para melhorar o poderio da decisão.
Quarto passo
Elaborar as projeções dos resultados com base nos dados levantados e premissas do modelo para discussão com as partes envolvidas para
que sejam realizados ajustes que poderão ser acatados ou não por quem está realizando a avaliação.
Quinto passo
Elaborar o laudo de avaliação.
http://pos.estacio.webaula.com.br/cursos/ATU126/aula1/img/figura4.jpg
As projeções dos demonstrativos financeiros seguirão os mesmos modelos do Balanço Patrimonial e da DRE.
Para a projeção do DFC que visa avaliar a capacidade de geração de caixa para cobrir as atividades de investimento e financiamento será
utilizado o método indireto que foi apresentado anteriormente.
O Balanço Patrimonial, DRE e DFC seguem a Leis 11638/07 e 11941/09 que alteraram a Lei 6.404/76.
As cinco forças de Porter são:
Poder de barganha dos compradores;
Poder de barganha dos fornecedores;
Ameaça de novos entrantes;
Ameaça de produtos ou serviços substitutos;
Rivalidade do mercado.
Vamos fazer uma atividade!
Assista ao video [https://www.youtube.com/watch?v=oed4atVQp-U] sobre avaliação empresarial e o valor da empresa e responda:
Qual o papel das pessoas dentro de uma empresa para determinação do valor da empresa-alvo?
Quais as condicionantes para alavancar esse desempenho fazendo com que gerem mais riqueza para os donos do capital?
O valor da empresa-alvo está relacionado também com o nível de conhecimento intelectual e a forma com que todos os
funcionários se comportam dentro da empresa em termos de comportamento para atingimento dos objetivos propostos pela
direção da empresa.
Os treinamentos e pessoas cada vez mais capacitadas ajudam para o cumprimento desse objetivo fazendo com isto um ponto
forte de desempenho empresarial objetivando o aumento do valor da empresa-alvo.
Para verificar sua aprendizagem, você fará, agora, alguns exercí cios. Qualquer dúvida, retorne ao conteúdo.
Lembre-se de que tais atividades não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são de suma importância para o aproveitamento de seus
estudos.
Ao responder cada questão, clique no botão Confirmar, verificando seu gabarito.
Atenção!
Atividade proposta
Exercícios de fixação
Marque V para Verdadeiro e F para Falso.
V F As decisões de financiamentos correspondem à melhor estrutura de ativos financiados com recursos próprios.
V F A estrutura de capital corresponde à composição do capital entre próprio e terceiros.
V F O risco operacional envolve inclusive os riscos de pagamentos e recebimentos.
V F O reinvestimento dos lucros são alocados para pagamento de dívidas de curto prazo.
V F As taxas de juros correspondem as captações de recursos de curto e longo prazo da empresa para financiar seus ativos
operacionais.
Marque a opção verdadeira.
Risco operacional corresponde a sistemas inadequados, falhas na gerência, controles defeituosos, falhas operacionais de manutenção.
Os investimentos são financiados com recursos de curto prazo.
O crescimento das vendas é maisimportante do que a maximização da riqueza dos acionistas.
O patrimônio líquido é financiado com recursos de terceiros quando os aumentos das vendas correspondem ao aumento do prazo de
recebimentos das vendas.
Diminuir o poder da concorrência influência no risco conjuntural da empresa.
https://www.youtube.com/watch?v=oed4atVQp-U
Marque a opção incorreta.
A DRE gerencial está dividida em operacional e não operacional para separar os resultados da operação e final da empresa.
O risco financeiro corresponde à sincronização entre ingressos e desembolsos de caixa.
O atraso de envio de matérias-primas pelo fornecedor para o cliente devido à greve dos funcionários da empresa fornecedora faz parte
do risco operacional da empresa.
O passivo está subdividido em recursos de terceiros, recursos próprios e recursos de investimentos.
O crescimentos das vendas, o aumento da participação de mercado e aumento da rentabilidade constituem como objetivos a serem
perseguidas pela empresa.
Marque a alternativa incorreta.
A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento e, para isso identificou, avaliou e selecionou as alternativas
para realizar sua decisão de investimentos.
A empresa Poty Ltda. resolver aumentar seu parque produtivo de cimento e, resolveu captar recursos financeiros através de um banco
estatal que cobrou um taxa de juros de 6% aa. Para a decisão de financiamento o Presidente da empresa solicitou ao diretor financeiro
analisar tal decisão.
A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento onde tal aumento irá fazer com que os lucros tenham um
aumento de 15% em 1 ano. Conforme a política de dividendos da empresa 25% do lucro deve ser reinvestido na empresa e o restante é
devolvido aos proprietários.
A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento e isto resultará no aumento de gastos no 2º. trimestre do
ano. Isso irá aumentar o risco financeiro da empresa já que não há previsão de aumento de faturamento neste período.
A empresa Poty Ltda. resolveu aumentar seu parque produtivo de cimento e isto irá gerar uma aumento de caixa no 4º. trimestre do
ano. Com base neste aumento decidiu que este resultado será distribuído aos proprietários devido ao risco conjuntural envolvido desta
operação.
São momentos para avaliação de empresas. Marque a opção incorreta.
Realocação de unidades fabris cujo resultado implicará na apuração de resultados e liquidez da empresa.
Compra de novo software para melhorar a análise dos resultados organizacionais.
Inclusão de dois ativos de setores diferentes na carteira de investimentos para melhorar o rendimento da mesma.
Fusão de companhias com sinergias diferentes.
Aquisição horizontal de uma empresa para redução de custos operacionais.
Com base nos métodos de avaliação de valor da empresa, marque V para Verdadeira e F para Falso.
V F Um quotista resolveu vender suas cotas de capital para um dos sócios. Para isto, os demais sócios solicitaram a Contabilidade o
valor da empresa e foi apurado o valor do ativo naquele período como análise inicial do processo.
V F Uma empresa resolveu abrir capital e apurou o valor da empresa com base no fluxo de caixa descontado e com base na análise
relativa para estipular seu valor de mercado.
V F Os acionista de uma empresa S.A. aberta desejam apurar o valor de mercado da empresa com base no Método de Avaliação
Patrimonial de Mercado onde se aplica o Patrimônio Líquido como valor referencial.
V F A análise relativa trata-se da comparabilidade do valor da empresa através de diversos múltiplos.
V F Os vetores de valor são determinados pelo ciclo de vida e o setor de atividade.
O investidor seguro somente deve pagar por um ativo seu valor justo. Tendo como referência tal hipótese, sabe-se que o ativo X está
localizado no 3º. quadrante e os demais ativos estão em sentido anti-horário. Correlacione os ativos X, Y, M e Z em um quadrante de risco e
retorno e marque a afirmativa verdadeira.
Ativo X tem o mesmo risco que o ativo Y, e com retorno diferentes.
Ativo Z tem o mesmo retorno que o ativo M.
Ativo X é melhor que ativo Y devido o menor risco, apesar do mesmo retorno.
Ativo M é mais arriscado que o ativo Y.
Ativo Z tem retorno menor do que Y e risco maior.O
Marque F para Falso e V para Verdadeiro.
V F A análise relativa objetiva valorar o valor da empresa-alvo com base em comparações de múltiplos.
V F A análise intrínseca baseia-se no valor da empresa-alvo através do fluxo de caixa futuro descontado por uma dada taxa de
desconto.
V F Os vetores de valor têm como base o ciclo de vida e o setor de atividade da empresa.
V F A avaliação de empresas tem como fundamento básico a criação de um valor justo da empresa-alvo.
V F A fusão e aquisição são motivos para a realização de avaliação de valor da empresa-alvo.
“A recomendação, no entanto, é cautela. O que parece ser oportunidade deve ser tratado com cuidado e reflexão, principalmente por
investidores menos experientes. As ameaças nascem quando se formam verdades universais, como a ideia de que a mudança de governo é
certeza de ganhos. Isso cria o efeito manada, em que muitos começam a seguir as escolhas dos outros. A tendência é que o mercado passe
a ser comprador e puxe os preços acima do que deveriam.” Texto de Gustavo Cerbasi publicado em 3 jul. 2014 na revista Época. Damodaran
elencou algumas verdades sobre avaliação e, tendo como referência o texto acima, aplique essas verdades marcando F para Falso e V para
verdadeiro.
V F Em um projeto de avaliação do ativo-alvo o produto da avaliação é tanto importante quanto o processo da avaliação.
V F A maioria das avaliações está correta, quanto mais quantitativas elas forem.
V F Todas as avaliações são tendenciosas.
V F O mercado garante a certeza do valor-alvo da empresa.
V F A simplicidade pode melhorar a avaliação.
Marque F para Falso e V para Verdadeiro.
V F O EBITDA faz parte do DFC e da DRE gerencial, porém, é calculado de forma indireta para sua apresentação no Balanço
Patrimonial.
V F O Balanço Patrimonial atual segue as determinações da lei 11.638/07, porém, pelo modelo Fleurit as contas de longo prazo e
patrimônio líquido compõe as contas Permanentes.
V F As contas do DRE gerencial estão separadas em duas posições: uma operacional para demonstrar o resultado da operação do
negócio e, outra não operacional onde apresenta a posição final de resultado da empresa.
V F A DFC, que substituiu a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos) com a Lei 11.638/07, apresenta em sua
composição quatro itens – operações, investimentos, financiamentos e dividendos, demonstrando como o disponível foi aplicado.
V F As contas de curto prazo no Balanço Patrimonial gerencial estão compostas em operacional e financeira. O objetivo é demonstrar
como está a gestão de capital de giro da empresa juntamente com as contas de longo prazo.
Marque a opção incorreta.-
O IRPJ/ CSSL pode ser demonstrado na DRE gerencial compondo a posição operacional, e após este, para cálculo da posição final
desta conta devido à economia financeira resultante das despesas financeiras.
As contas de resgate de aplicações financeiras e novas captações de empréstimos também podem ser apresentadas pelas atividades
financeiras na DFC.
O ROA e ROE são indicadores de rentabilidade compostos de contas do balanço patrimonial e contas da DRE. Eles objetivam
demonstrar quanto do resultado (operacional e final) representa tanto do ativo e patrimônio líquido.
As projeções das demonstrações financeiras são realizadas com base nos dados históricos da empresa.
As decisões financeiras consideram o risco e o retorno nos negócios. Isto está identificado na criação/ destruição de valor quando a
empresa apura o resultado de seus ativos e compara com seu custo financeiro final.
Marque um F para Falso e V para Verdadeiro.
V F A análise PEST parte dos ambientes macroeconômico e microeconômico caracterizando o ambiente empresarial, também
chamado de economia empresarial, como ferramentaestratégica de análise de um negócio.
V F A estrutura de mercado busca analisar o mercado onde a empresa está inserida (concorrência perfeita, concorrência monopolista,
monopólio e oligopólio) objetivando demonstrar o grau de concentração de mercado.
V F O modelo das Cinco Forças de Porter, desenvolvido na década de 80 e explicado em seu livro Estratégia Competitiva, pode ser
integrado com o uso da análise PERT como influências externa à empresa.
Nesta aula:
Descrevemos o objetivo principal das finanças empresariais, outros objetivos empresariais, aspectos sobre risco e retorno;
Explicamos os objetivos da avalição e os modelos de medições de valor;
Discutimos como as premissas são desenvolvidas juntamente com as projeções dos demonstrativos financeiros, como elementos
básicos para preparação do laudo final de apuração do valor da empresa.
Na próxima aula:
Fundamentos da teoria da avaliação de empresas: cálculos e empregos das taxas de retorno, crescimento, payout e custo de
capital;
Modelo intrínseco de cálculo do valor da empresa;
Modelo por múltiplos de cálculo do valor da empresa.
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012
COSTA, L. G. T. A.; COSTA, L. R. T. A.; ALVIM, M. A. Valuation: manual de avaliação e reestruturação de empresas. São Paulo: Atlas, 2010.
DAMODARAN, A. Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2007.
V F A matriz SWOT pode estabelecer como a empresa pode se enquadra para focar nas oportunidades sobre o fluxo futuro de caixa da
empresa. Apresentando todos os pontos dessa matriz, o posicionamento competitivo da empresa pode ser em: liderança em custo,
diferenciação e foco operacional.
V F O poder de barganha dos compradores demonstra que a empresa não poderá esperar fluxo de caixa com alto crescimento se a
empresa não tem determinado controle e restrição ao poder de negociação destes compradores.
Marque a alternativa incorreta.
Os passos para avaliação do valor de uma empresa objetivam organizar e planejar os trabalhos a serem realizados orientando o
avaliador sobre qual método utilizar.
Conforme a legislação contábil o ativo está subdividido em circulante operacional, circulante financeiro e não circulante. O objetivo é
demonstrar como os financiamentos são investidos dentro da empresa.
As decisões de investimentos são aplicadas para utilização das decisões de financiamentos gerando o resultado operacional e final da
empresa. A partir deste as decisões de dividendos proporcionam a redistribuição deste resultado entre os acionistas/quotistas ou o
reinvestimento dentro da atividade, e é demonstrado nos demonstrativos financeiros da empresa.
A divisão entre contas operacionais, contas financeiras e contas permanentes serve como demonstração da composição do capital de
giro e cálculo do dimensionamento deste mesmo capital.
O valor da empresa-alvo é determinado pelo fluxo de caixa descontado, já os múltiplos são empregados como suporte de cálculo do
fluxo de caixa descontado.
Síntese
Próxima aula
Referências

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