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Copia de Questionario Civil VI

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1-Em que consiste o direito de família?
Resposta: O direito adota a definição de família tendo em vista certas relações jurídicas entre os sujeitos.​
2- O que se entende pelo termo “família”?
Resposta: o vocábulo família abrange todas as pessoas ligadas por vínculo de sangue e que procedem, portanto, de um tronco ancestral comum, bem como as unidas pela afinidade e pela adoção. 
3- Como é chamada a família formada por apenas um dos pais e seus descendentes? 
Resposta: Família Monoparental
4- O que se entende pela expressão “casamento?
Resposta: o negócio jurídico de Direito de família por meio do qual um homem e uma mulher se vinculam através de uma relação jurídica típica, que é a relação matrimonial. Esta é uma relação personalíssima e permanente, que traduz ampla e duradoura comunhão de vida
5- É correto falar que no casamento há plena isonomia entre os cônjuges?
Resposta: Sim, pois, estabelece comunhão plena de vida com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges – é o que proclama o art. 1.511 do C.C
6- Pode haver interferência na comunhão de vida instituída pela família?
Resposta: Art. 1. 513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
7- Quais são as principais características do casamento?
Resposta: É um ato solene, as normas que o regulam são de ordem pública, estabelece comunhão de vida plena com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, representa uma união permanente, não exige mais diversidade de sexo, não comporta termo ou condição, permite liberdade de escolha do nubente.
8- Vimos que a celebração do casamento é ato gratuito, mas o processo de habilitação é oneroso. Em que hipótese haverá gratuidade no processo de habilitação para o casamento?
Resposta: gratuidade da celebração do casamento para pessoas cuja pobreza for declarada sob as penas da lei, também da habilitação, do registro e da primeira certidão (art. 1.512)
9- O que se entende pelo termo esponsais? 
Resposta: Os esponsais eram definidos no direito romano como a promessa mútua e recíproca de casamento futuro. Tratava-se de um contrato verbal (sponsio) que era semelhante ao atual noivado.
10- Qual é a idade mínima para que uma pessoa possa contrair matrimônio? 
Resposta: Art. 1. 517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
11- Nosso ordenamento admite o casamento de menores de 16 anos?
Resposta: É defeso o casamento para aqueles que não atingiram a idade núbil, ou seja, 16 anos de acordo com o Código Civil.
12- Em se tratando de menor(a partir de 16 anos), havendo divergência entre os pais, a quem compete a decisão sobre eventual matrimônio?
Resposta: Havendo divergência, qualquer um deles pode recorrer ao juiz para que a resolva (CC, art. 1.631, § único). Trata-se de ato discricionário.
13- Até que instante a autorização dada pelos representantes legais, para o menor contrair matrimônio, pode ser revogada?
Resposta: Até a celebração do casamento, a autorização é revogável. A revogação também é ato discricionário. O pai ou a mãe pode retirar sua concordância com o casamento, se o fizer até a celebração, sempre que entender que o passo não corresponde ao melhor ao seu filho.
14- Qual o procedimento a ser seguido quando se verificar a injusta denegação do consentimento para o menor em idade núbil se casar?
Resposta: Denegada a autorização pelos pais, ou por um deles, o menor pode requerer ao juiz o suprimento. Fala a lei em injustiça da denegação como fundamento para o juiz suprir o consentimento (CC, art. 1.519).​
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz.​
​
15- O que se entende por impedimentos matrimoniais?
Resposta: Não basta ser maior ou ter idade núbil para a pessoa se casar. É necessário, ainda, que ela esteja desimpedida. Ao estabelecer os impedimentos, a lei objetiva compatibilizar o casamento com valores cultivados pela espécie humana, como a proibição do incesto, a monogamia.
16- Impedimento e capacidade para o casamento tem o mesmo significado? Explique.
Resposta: Não, a capacidade e o impedimento não se confundem. A capacidade relaciona-se a idade dos nubentes. Os impedimentos estão relacionados a fatores diversos, alguns biológicos, outros jurídicos. ​
17- Quais são as hipóteses de impedimento previstas em nosso ordenamento?
Resposta: Pessoas casadas; Ascendentes com descendentes; Irmãos e o adotado com o filho do adotante; Parentes colaterais de terceiro grau; Parentes afins em linha reta, o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem foi cônjuge do adotante; Cônjuge sobrevivente com o condenado pelo homicídio ou tentativa de homicídio do consorte.
18- Qual é a consequência da realização do casamento apesar de haver algum dos impedimentos matrimoniais?
Resposta: É nulo o casamento que se realizar apesar do impedimento.
19- É possível falar em causa de impedimento caso o cônjuge sobrevivente tenha sido condenado por homicídio culposo contra o seu consorte? 
Resposta: Não, pois, encontra-se ausente o requisito do dolo, que é fundamental para qualificar o Cônjuge como causador intencional de um homicídio premeditado.
20- Quem tem legitimidade para opor os impedimentos matrimoniais?
Resposta: Os impedimentos podem ser suscitados por qualquer pessoa capaz, até o momento da celebração do casamento (CC, art. 1.522). Portanto, a cerimônia deve obrigatoriamente realizar-se de portas abertas (CC, art. 1.534), para que qualquer pessoa tenha acesso ao local em que o casamento é celebrado e possa levar ao conhecimento do celebrante o impedimento de que tem notícia.
21- Quem já foi casado com a mãe, caso se torne viúvo ou se divorcie da mãe, pode desposar a filha?
Resposta: Não, devido à relação direta sanguínea e de afetividade presentes, logo, impossibilitados de se casarem, caso ocorra, torna-se nulo.
22- O que deve fazer o juiz ou o oficial de registro caso tenha conhecimento da existência de algum impedimento?
Resposta: o juiz ou o oficial de registro, se tiverem conhecimento de uma causa impeditiva do casamento, são obrigados a declará-la (CC, art. 1.522, § único).
23- No que consistem as causas suspensivas? 
Resposta: As causas suspensivas são as que impedem a livre escolha, pelos nubentes, do regime de bens do casamento. Nas hipóteses arroladas pela lei, o casamento só pode realizar-se no regime de separação obrigatória de bens (CC, art. 1.641, I).
Não há impedimento, nem obstáculo à celebração do matrimônio. Mas os bens dos cônjuges adquiridos antes e depois do casamento, não se comunicam pelo menos enquanto pender a causa suspensiva.
24- Quais são as hipóteses de causas suspensivas previstas em nosso ordenamento jurídico?
Resposta: São quatro as hipóteses:
a) O viúvo ou a viúva que tiver filhos do cônjuge falecido,
enquanto não tiver feito o inventário e partilha dos bens destes.
b) O divorciado, enquanto não homologada ou decidida a partilha dos bens relativos ao casamento anterior.
c) O tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não tiverem sido aprovadas as contas devidas ao término da tutela ou curatela.
d) a viúva ou mulher cujo casamento se desconstituiu por nulidade ou foi anulado, até dez meses depois do começo da viuvez ou da dissolução da sociedade conjugal (CC, art. 1.523).
25- Quando pode o juiz liberar os nubentes das restrições impostas pelas causas suspensivas?
Resposta : O juiz pode liberar os nubentes da restrição impostas por essas causas suspensivas diante da prova de inexistência de prejuízo para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada.
26- As causas suspensivas impedem a realização do casamento?
Resposta: Não há impedimento, nem obstáculo à celebração do matrimônio. Mas os bens dos cônjuges adquiridos antes e depois do casamento, não se comunicam pelo menos enquanto pender a causa suspensiva.27- Quem tem legitimidade para arguir as causas suspensivas?
Resposta: Só tem legitimidade para arguir as causas suspensivas os parentes em linha reta e os colaterais em segundo grau de qualquer dos nubentes, consanguíneos ou afins (CC, art. 1.524). Ou seja, só podem opor-se ao casamento no regime de bens , nas hipóteses de causas suspensivas, os ascendentes, descendentes de qualquer um dos noivos, os ascendentes e descendentes do ex-cônjuge deles, assim como os irmão e cunhados.
28- Se a causa suspensiva cessar, o casamento se converte no regime da comunhão parcial de bens? 
Resposta : Com a cessação da causa suspensiva, o regime de casamento continua sendo o da separação. Ele só se converte no da comunhão se os nubentes solicitarem ao juiz, com base no art. 1.639, § 2o, do CC.
29- Quais são as espécies de parentesco? Exemplifique cada uma delas
Resposta: 1) Natural ou consanguíneo – que é o vínculo entre pessoas descendentes de um mesmo tronco ancestral (ligadas umas às outras pelo mesmo sangue) _ ex. Pai e filhos, dois irmãos, dois primos, etc.
⚫ Os parentesco por consanguinidade existe tanto na linha reta como na colateral até o quarto grau.
Afim – que se estabelece por determinação legal (CC, art. 1.595). O liame jurídico estabelece-se entre um consorte, companheiro e os parentes consanguíneos, ou civis, do outro nos limites estabelecidos na lei, desde que decorra de casamento válido, e união estável, pois o concubinato impuro ou casamento putativo não têm, segundo alguns autores o condão de gerar afinidade em linha reta, embora haja julgado em sentido contrário (RF, 102:155).
 ⚫ O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro (CC, art. 1.595, § 1o).
⚫ A afinidade é um vínculo pessoal, portanto os afins de um cônjuge ou convivente não são afins entre si. Portanto não há afinidade entre concunhados.
Civil (CC, art. 1.573) – é o que se refere à adoção, estabelecendo um vínculo entre adotante e adotado.
30- O parenteso por afinidade, na linha reta, extingue-se com a dissolução do casamento ou da união estável?
Resposta: ⚫ Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável (CC, art. 1.595, § 2o). 
31- Comente sobre a importância das relações de parentesco.
Na prática, a relação de parentesco tem grande importância, devido a seus efeitos jurídicos de ordem pessoal ou econômica, que estabelecem direitos e deveres recíprocos entre os parentes, como:
* a obrigação alimentar,
* o direito de promover a interdição,
* o direito de receber herança, com exceção do parentesco por
afinidade.
 ⚫ O parentesco impõe algumas proibições: não podem casar uns com os outros os parentes em linha reta, e em certo grau os da
colateral.
⚫ Não podem parentes testemunhar pró ou contra outro parente - cônjuge, ascendente, descendente, colateral até o 3o grau, por
consanguinidade ou afinidade - (NCPC, art. 447, § 2o), nem mesmo um juiz pode julgar a ação em que parente seu é parte (NCPC, art. 144, IV .
⚫ No direito eleitoral, o parentesco pode gerar inelegibilidade (CF, art. 14, § 7o).
	
Ler os artigos 1.511 a 1.524 do CC e
O art. 226, §§ 1º a 8º da CF/88.

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