Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
E-BUSINESS E E-COMMERCE AULA 3 Prof. Armando Kolbe Junior Prof. Daniel Weigert Cavagnari 2 CONVERSA INICIAL Crédito: PopTika/Shutterstock. Seria desejável considerar que tudo são flores no relacionamento da internet com pessoas e empresas, caracterizando um mar de rosas. Se elas podem ser percebidas em parte das atividades desenvolvidas na grande rede, há, por outro lado, a Deep Web ou a Black Web, em que atividades politicamente incorretas proliferam em um ambiente que parece ter sido criado especificamente para a evolução do mal – negócios do diabo, como diriam os tecnófobos de plantão. Como estamos em um ambiente educacional, é possível direcionar o foco para o que a web traz de bom para o comércio e os negócios, agora desenvolvidos no ambiente em rede. Nesta aula, vamos tratar de temas importantes e relacionados com as inovações que estão ocorrendo quase que diariamente na grande rede, não permitindo que as pessoas enxerguem o fim da estrada que foi criada, nem seu tempo de duração, cada vez mais efêmero. CONTEXTUALIZANDO Crédito: magic pictures/Shutterstock. 3 Podemos entender a internet como um ambiente não só de negócios, mas acima de tudo de vontades, ou melhor, de necessidades e desejos. E venhamos, nem tudo se compra, mas, de certa forma, se adquire. Lembro-me da minha primeira compra na internet, em 1996, em uma loja virtual de discos nos Estados Unidos. Comprei exatamente os dois discos que passei a vida procurando no Brasil, em uma versão vinil ou fita cassete. Um sonho. Mas, no meio do sonho, um pesadelo. Na época, não se falava em protocolos de segurança que protegessem os dados, então me arrisquei. Minha sorte é que nem mesmo os crackers entendiam do assunto e correu tudo bem. Paguei e quinze dias depois fui à Receita Federal retirar a mercadoria. No ano seguinte, a internet já havia se estabelecido, tanto que fiz minha primeira entrega da declaração de Imposto de Renda. O sinal era claro: se a Receita Federal oficializou, não tem volta, a internet é para sempre. Lembro-me ainda do primeiro curso de extensão que fiz pela internet, em ambiente virtual denominado Moodle na época – 2004 para ser mais preciso. Enfim, antes mesmo de o e-commerce, o e-government e o e-learning se popularizarem, a internet já disponibilizava esse tipo de recurso. Para compreender melhor esse contexto, acesse o site oficial do seu estado e relacione todos os produtos e serviços que ele pode oferecer e que lhe seriam (ou foram) pertinentes. TEMA 1 – INICIATIVAS DE E-GOVERNMENT E M-GOVERNMENT Crédito: 0beron/Shutterstock. Entre os sistemas inovadores para o desenvolvimento do comércio e dos negócios em ambientes virtuais, a transparência dos órgãos públicos e o 4 aumento de oferta de serviços oferecidos pelos usuários, com superação dos lentos passos de uma estrutura paquidérmica, como é o Estado brasileiro, tão grande em sua ineficiência como é seu gigantismo, a governabilidade eletrônica ganha assento definitivo na grande rede. O e-government, também denominado governo eletrônico, visa atender a uma proposta idealizada por poucos políticos que ainda se preocupavam com o bem-estar público proporcionada por uma iniciativa pública: a criação de uma administração que se mostre ao público eficiente, transparente e capacitada a atender à necessidade de dar maior qualidade ao atendimento dos órgãos governamentais. É uma proposta que também tinha como objetivo integrar as pessoas aos serviços do Estado, previamente criados para atender às necessidades dos cidadãos. Isso exige algo que não se observa comumente no serviço público, que é a efetivação de um maior envolvimento de seus órgãos em atividades colaborativas e cooperativas as quais resultem em um elevado nível de interoperabilidade entre os diversos sistemas de informação, muitos deles caracteristicamente ineficientes. Nesse sentido, entende-se que programas desenvolvidos com tecnologias superadas não conseguem “conversar” com sistemas desenvolvidos com novas tecnologias. O trabalho enfrenta, portanto, a natural dificuldade de operação desenvolvida em ambientes tecnologicamente diferenciados, e a inexistência de uma cultura comum no serviço público é outra dificuldade a ser superada. Dessa forma, essa tarefa pode ser considerada de alta complexidade e permite que seja compreendida a dificuldade de sua efetivação. Interferências políticas pessoais, superando o interesse da coletividade, também são obstáculos existentes. É inaceitável e inadmissível que esse fato continue a acontecer e que, quando identificado, permita manobras que impedem que seus autores sejam punidos, como é possível observar no contexto político brasileiro. O governo ou a governança eletrônica, entretanto, parece ter vencido todos esses obstáculos, e, nos dias atuais, é possível contar com alguns (não todos ainda) serviços públicos disponíveis na rede. Pouco a pouco, pequenas vitórias somam-se a ponto de podermos considerar que, em um tempo que não está mais distante, diversos serviços públicos permitam diminuir o crescimento doentio do aparelho do Estado, consumindo recursos que seriam muito 5 importantes para atender aos setores de saúde, segurança pública, entre outros que hoje apresentam atendimento deficiente. Os agendamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos órgãos que reemitem carteiras de identidade são exemplos de uma eficiência desconhecida até a implantação do e-government. Veja na Figura 1 uma dessas facilidades citadas como exemplo: Figura 1 – Governança eletrônica: obtenção de segunda via da carteira de identidade Fonte: Governo do Estado do Paraná, [S.d.]. O resultado apresentado no site ilustrado na Figura 1 é uma das muitas iniciativas relacionadas à oferta de serviços eficientes que têm elevada usabilidade nas interfaces desenhadas. Porém, pode não ser o modelo mais desejável de governança eletrônica, que somente poderá ser alcançado quando as diferenças apresentadas até o momento forem superadas. Por trás da busca por essa eficiência há outra busca, menos perceptível, que é aumentar a participação da população, afastando a apatia política que ela demonstra. O voto é dado, mas os resultados nunca são cobrados. Dessa forma, qualquer proposta de criação de novas ferramentas para a informação da 6 população sobre as realizações políticas e também seus fracassos certamente irá contar com o apoio desta e carrear maior confiança às atividades dos políticos. Com a participação popular, iniciativas políticas podem ganhar um insuspeitado apoio, obrigando as forças contrárias a uma situação de aceitação daquilo que é do interesse maior da população. Adotando essa linha de raciocínio, cria-se um canal de comunicação direta que pode trazer sensível economia aos gastos excessivos com propagandas que o governo promove para apresentar suas realizações, as quais geralmente não têm a mesma amplitude prática do que é revelado nos portfólios eletrônicos. Há pesquisadores que, em vez de considerar o caráter anárquico da internet como um obstáculo, o entendem como pontua Bentivegna (2006): um fator catalizador para a participação comum dos indivíduos nas realizações governamentais, que foram desenhadas para eles. Chaves e Takada (2015), por sua vez, quando analisam o gerenciamento de processos na administração pública, consideram que tais iniciativas apresentam um potencial democrático específico que deriva do próprio estado de democracia sugerido pela grande rede, apoiado em estruturas não hierárquicas que favorecem a interatividade. Quando ela surge, há um inegável benefício, especialmente se se observa o silêncio que hoje caracteriza a atuação do eleitor. Onde não há cobrança, não há confirmação de honestidade de propósitos e boa utilização dos recursospúblicos, que primam pela escassez, devido às atividades de corrupção política dos resultados de captação de recursos a partir de um caminho injusto de imposição de impostos escorchantes. A situação é totalmente política e exige esse enfoque, por mais que o reconhecimento da ineficácia da ação dos órgãos públicos seja doloroso. O investimento na governança eletrônica poderia abrir novos caminhos que, na visão de Coleman et al. (2008), poderiam incentivar uma participação política maior na sociedade civil, facilitada pelo caminho de duas vias aberto na grande rede. Não há necessidade de o eleitor estar na capital federal, onde se localizam os poderes políticos, para que ele possa influenciar em decisões tomadas, nem é preciso que os políticos se ausentem da sede dos poderes para saber o que os eleitores pensam sobre assuntos nos quais estão sendo efetivadas propostas políticas colocadas em pauta em tempo de campanha. 7 A conversa do público com seus representantes foi até agora um elemento ausente no panorama político, e as propostas para que isso seja encarado de forma diferente, a partir da utilização das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), representam alvissaras que devem ser entoadas por todos os envolvidos. Entretanto, há um obstáculo: o medo dos políticos de que o que eles não estão fazendo seja revelado, além da possibilidade de falcatruas serem observadas. Um dos aspectos mais favoráveis ao e-government é o baixo custo da internet para a implantação de soluções interativas, enquanto o benefício de troca de informações de forma mais rápida é o argumento mais comum. A transformação do eleitor de consumidor de fatos políticos para prossumidor, que recebe e ao mesmo tempo envia informações, é um benefício considerado sob todos os aspectos pelos quais tal resultado possa ser analisado. Parece ser evidente que a criação e a manutenção de um diálogo intensivo entre eleitos e eleitores são benéficas em todos os aspectos, com a proposição de serviços públicos totalmente direcionados para o benefício dos cidadãos. É preciso desenvolver a consciência social para essa necessidade e buscar meios para que os órgãos públicos adotem essa posição. Até aqui, falamos sobre a comunicação com o uso da internet, mas não discutimos seu suporte. Inicialmente, isso ocorre por meio de notebooks ou desktops, mas existe a possibilidade de utilização dos dispositivos móveis, identificada como m-government, ou governança eletrônica móvel, que em nada se diferencia daquela mais comumente utilizada nos dias atuais. A partir dela, é possível obter agilidade maior no processo de comunicação entre os envolvidos, com barateamento na utilização das formas e meios de comunicação. Ao tratar de m-government, Coleman et al. (2008) voltam a se referir ao e-government, associando a mesma visão positiva que gera atratividade, utilidade e utilização das TDIC a uma maneira eficiente de criar caminhos para a comunicação entre a sociedade civil e as entidades governamentais. Com ela, a construção coletiva de iniciativas desenvolvidas tendo o bem-estar comum como objetivo pode atingir maior sucesso em seu propósito. É possível detectar ainda a existência de barreiras digitais, todas elas diretamente relacionadas à segurança das informações, que podem ser consideradas de interesse público, e, em determinadas ocasiões, exigir algum nível de impedimento ao acesso não autorizado. A determinação de pontos de 8 acesso público para as populações de baixa renda é outro aspecto que pode ser citado como barreira digital, considerando fatores como o baixo acesso e o analfabetismo digital. TEMA 2 – E-LEARNING, UNIVERSIDADES VIRTUAIS E E-TRAINING Crédito: Black Jack/Shutterstock. Chegamos ao ponto preferido de muitas pessoas quanto ao tratamento da expansão da educação, exigida e necessária para países em desenvolvimento, chancela que deveria ter sido superada há muito tempo, mas com a qual ainda convivemos. A internet surgiu como um processo de redenção do grande funil que as iniciativas presenciais representavam para um grande número de pessoas, as quais, pelos mais diversos motivos, não podiam retornar aos bancos escolares. Não foram poucos os que perderam oportunidades de formação permanente e continuada por conta de tais impossibilidades. A oportunidade de popularizar a educação aberta, forçando os órgãos reguladores da educação a lançarem seus olhares sobre essa possibilidade, é outro benefício marginal da grande rede que não pode ser ignorado. O ensino a distância ganha um potente aliado, a aprendizagem eletrônica (e-learning), que, com seus processos de imersão de alunos e profissionais, dá a um grande número de pessoas a possibilidade de retornar aos estudos. As iniciativas mistas (b-learning) diminuem a necessidade da presença de alunos em todo o curso e, consequentemente, as dificuldades daqueles que não têm condições de mobilidade. O enriquecimento dos ambientes das salas de aula tradicionais consegue melhorar o nível de participação dos alunos, e as portas e janelas destas ganham 9 visibilidade para o mundo exterior, permitindo a penetração das redes sociais com inegáveis benefícios. Aqui se aplica totalmente o conceito das tecnologias exponenciais, pois as evoluções de todos os modelos acontecem sempre que as novas TDIC são inseridas no ambiente. Além de sua inserção, elas trazem mudanças profundas tanto nas formas de ensinar como nas formas de aprender. O fator resistência posto contra muitas dessas inovações apenas confirma a dificuldade de adaptação da universidade aos novos tempos, já que muitas das inovações criadas em seus departamentos de pesquisa encontram na superação desse fator um dos seus principais obstáculos. Se, por um lado, o ensino a distância não precisou da internet para surgir e ter uma evolução a partir da renovação das tecnologias, por outro, não se consegue, nos dias atuais, enxergar tais iniciativas sem o concurso da internet. Os grandes portais das Instituições de Ensino Superior (IES) atuam como um catálogo eletrônico de cursos. Portais de outras IES são similares e existem com a mesma proposta. Eles desviam os alunos para os denominados Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA (ou Virtual Learning Environments – VLE), nos quais estes registram suas atividades, captam orientações, entregam trabalhos e, principalmente, têm uma proposta de desenvolvimento de um processo de comunicação multidirecional extensivo. Em geral, as universidades estão se encaminhando para uma mudança ainda mais radical, que as coloca como universidades virtuais, as quais devem desconfigurar as IES como hoje são enxergadas pelos seus usuários. A estruturação das atividades de ensino e aprendizagem tem caminhado para a educação aberta, de modo que estão sendo criados consórcios de grandes universidades virtuais, nas quais a independência tanto dos professores quanto dos alunos é um dos principais objetivos. Vejamos como exemplo o consórcio EDX, um dos mais acessados portais de uma universidade virtual: O aumento do interesse fica visível no número de pessoas que se inscrevem em cursos voltados para a educação aberta, e, apesar da elevada evasão, os cursos on-line abertos e massivos (ou Massive Open Online Courses – Moocs) sempre apresentam sucesso em suas iniciativas. Essas universidades começaram com a oferta de cursos de certificação profissional, mas, nos dias 10 atuais, oferecem diversos cursos de pós-graduação e MBA, que não exigem presencialidade. A proposta do mercado de trabalhar avaliações baseadas em competências está levando ao reconhecimento do que as pessoas aprendem com tais cursos. Assim, a efetivação de processos de formação permanente e continuada desenvolvida em serviço ganha espaço cada vez maior. TEMA 3 – ENTRETENIMENTO, COMÉRCIOMÓVEL E OUTROS SERVIÇOS AO CONSUMIDOR EM M-COMMERCE Crédito: PopTika/Shutterstock. Em algumas áreas, sabe-se que a internet não tem concorrência. Para além das redes sociais, que superam o simples objetivo de entretenimento, proliferam sites que tratam das necessidades humanas, localidades que crescem de forma assustadora. Eles são desenvolvidos para o atendimento de necessidades diversas, e é possível destacar como exemplo sites e aplicativos voltados para a oferta de: • Músicas (Spotify1 livre ou pago na modalidade premium); • Vídeos em streaming (YouTube2 livre ou pago quando da criação de canais pessoais); • Filmes, séries e documentários com assinatura (Netflix3); • Jogos on-line, em comunidades das mais diversas (Click Jogos4). Outro ponto importante é o comércio móvel, que envolve a utilização de 1 Disponível em <https://www.spotify.com/br/>. 2 Disponível em <https://www.youtube.com/>. 3 Disponível em <https://www.netflix.com/>. 4 Disponível em <http://www.clickjogos.com.br/>. 11 dispositivos móveis. Nessa categoria, são inseridos os telefones celulares inteligentes (smartphones), os tablets, os netbooks e os notebooks, dispositivos que o usuário pode levar para qualquer lugar, com a condição de ter acesso, via redes Wi-Fi e 4G, a localidades situadas na grande rede. Por um lado, o m-commerce pode atuar como uma inestimável ferramenta de apoio para quem vende. Equipes de venda, por exemplo, podem levar consigo praticamente todo o catálogo eletrônico, com exemplos de utilização, depoimentos de pessoas favoráveis e documentação complementar, geralmente na forma de tutoriais rápidos e convincentes. É uma das formas mais eficientes de agregar valor ao que a pessoa ou empresa está vendendo. Por outro, esses dispositivos móveis podem atuar de forma a ampliar a presença das pessoas na grande rede. Nesse ponto, ganha destaque um termo pouco compreendido por muitos por exigir um elevado nível de abstração, a ubiquidade, entendida como a capacidade que uma pessoa tem de estar em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. Quando enxergada como uma metáfora, é fácil compreender que isso corresponde a um aumento de possibilidades, levando em consideração a presença virtual ou presença conectada, que interliga pessoas com as mais diversas e diferentes localidades ao mesmo tempo. Um dos exemplos clássicos é o caso de pastores que estudam a bíblia enquanto estão nos saguões dos aeroportos aguardando seus voos chegarem – com um pouco de boa vontade e imaginação, é possível pensar que essa pessoa está em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. O risco de tal proposta é colocar as pessoas em um estado de alerta total, no qual o seu nível de produtividade pode ser aumentado a ponto de provocar diferentes tipos de estresse (laboral, cognitivo ou psicológico). Esse é um dos grandes problemas da vida corrida que comumente está sendo praticada pelas pessoas. Em praticamente todos os sites, há uma ocorrência de catálogos eletrônicos patrocinados por outras empresas, bem como formas de eliminar sua apresentação. Há casos em que, quando isso é desenvolvido, o usuário perde a gratuidade ou a possibilidade de dar continuidade ao acesso. O excesso de propagandas via banners ou catálogos eletrônicos é uma das falhas de algumas empresas que pode ter efeito reverso: levar à perda do cliente. 12 TEMA 4 – APLICATIVOS FINANCEIROS MÓVEIS E O COMÉRCIO COLABORATIVO Crédito: Monster Ztudio/Shutterstock. Quando os computadores iniciaram seu processo de expansão e popularização, uma das comunidades mais beneficiadas foi a dos profissionais que desenvolvem sistemas completos, pequenos programas utilitários e, na atualidade, com a evolução dos sistemas operacionais para dispositivos móveis, de aplicativos que atendem a uma gama de possibilidades. Há, portanto, diversas localidades que trabalham com patrocínio e atuam como uma central de vendas desses aplicativos. Nessas localidades, é possível encontrar aplicativos de organização, como as agendas eletrônicas, aplicativos financeiros para controlar gastos e contas bancárias dos usuários, utilitários de proteção contra acessos não autorizados, enfim, uma lista que cresce de forma indefinida. Como exemplo, temos o site Siliconaction ([S.d.]), uma das maiores empresas fornecedoras de softwares de terceiros, sejam eles pessoas físicas, pequenas empresas ou alguma gigante desenvolvedora de softwares específicos. 4.1 Aplicativos financeiros Uma das áreas de software mais solicitadas relaciona-se ao controle da vida financeira das pessoas. Para ter uma ideia da diversidade de opções existentes, vale conferir a lista retirada do site <https://nfe.io/blog/financeiro/programas-para-controle-financeiro-pessoal/>, que relaciona os 10 principais softwares financeiros (Marquez, [S.d.]). Esse tipo de serviço é cada vez mais encontrado, e, conforme veremos a 13 seguir, refere-se ao comércio colaborativo. 4.2 Comércio colaborativo Na maior parte das vezes, os links indicados representam aqueles que o orientador (o mantenedor do site ou algum colaborador) entende como mais úteis, o que pode ser considerado algo similar a um serviço de utilidade pública, caracterizando o comércio eletrônico colaborativo. Há uma área que não nomeamos anteriormente, por saber que seria tratada aqui, denominada c-commerce (collaborative commerce ou comércio colaborativo). Trata-se de uma modalidade característica do comércio e do desenvolvimento de negócios na grande rede, a qual enxerga uma das atividades mais comuns que ocorrem na internet: a parceria ou colaboração desinteressada. Ela não se limita a pessoas físicas, uma vez que também existem empresas que criam localidades específicas para desenvolvimento dessas atividades. Entre as empresas que a praticam, a grande maioria está localizada na área da tecnologia da informação, com trabalho efetivado com hardware e software. A ausência de custos envolvidos leva, em muitos casos, à não utilização de algum serviço, por desconfiança natural do ser humano. Apesar de essa modalidade existir em todos os modelos de comércio ou negócios desenvolvidos na internet, o termo é mais utilizado para caracterizar atividades Consumer to Consumer (C2C), isto é, aquelas relacionadas ao envolvimento com pessoas físicas em ambas as pontas do processo (aqueles que oferecem o serviço e aqueles que o utilizam, geralmente sem custos envolvidos). As palavras de ordem são cooperação (quando livre e desinteressada) e colaboração (quando grupos de pessoas se reúnem para tratar de algum ponto de interesse comum). O conhecimento e a informação são os insumos básicos para que a funcionalidade da proposta da localidade seja atingida. Um dos exemplos mais citados são os sites para troca de músicas que utilizam uma proposta Peer to Peer (P2P) na troca de informações. Nesse caso, é comum o envolvimento de usuários com maior conhecimento e que trabalham da mesma forma – como ocorre com as transmissões torrent (arquivos trocados na grande rede). 14 Assim, o comércio acontece geralmente como um contato muitos-para- muitos ou muitos-para-um, formas mais comuns de sua efetivação. Quando se está trabalhando com links patrocinados, eles geralmente pagam os custos de hospedagem e de tráfego gerado na grande rede. TEMA 5 – REDES UBÍQUAS (PERVASIVAS) DE COMPUTAÇÃO SENSORIAL Crédito: Rvector/Shutterstock. A popularização da computação móvel traz a conceituação da ubiquidade, que pode acontecer em um nível de abstração que considera que o acesso a alguma aplicação tem como significado levar o usuário até a localidade na qual ela está ocorrendo. A ubiquidade, portanto, não tem aplicação no nível físico. Essa conceituação surge com a colocação do usuário em um ambiente de portabilidade quase total, o que desperta a atenção dospesquisadores na área e enseja a criação de estudos sobre a computação pervasiva. Nesse sentido, o conceito de ubiquidade é levado a um ponto acima, para além daquele que podem ter os usuários, expandindo-se para códigos e dispositivos. Alguns pesquisadores vão um pouco além, e Saccol e Reinhard (2007), quando teve início a expansão dessa conceituação, consideram ser importante analisar os efeitos que a utilização dessa tecnologia pode produzir, principalmente quando se mostra como uma tecnologia exponencial, capaz de modificar de forma radical o comportamento dos atores sociais envolvidos. A ubiquidade representa uma confluência de tecnologias móveis (Mobile) com tecnologias sem fio (Wireless) e ubíquas (ubiquitous), utilizadas para a 15 solidificação de um novo modelo de desenvolvimento de comércio e negócios na rede: o m-business. Após quase uma década decorrida dessa evolução, muitas dúvidas ainda permanecem e aumentam com a inserção de uma nova conceituação, a computação pervasiva. Esta é definida por Garrocho (2016) como uma tecnologia que se faz presente a todos os momentos, com os computadores sempre disponíveis, podendo ser acessados por qualquer dispositivo que tenha alguma forma de acesso aos ambientes virtuais. Todo o poder computacional de alguma estrutura tecnológica montada nessa perspectiva está sempre disponível e se encontra em qualquer lugar, e a computação se desloca de objetivos gerais para uma centralização no usuário e em suas atividades. Esse novo tipo de usuário deve ser reconhecido pelo sistema, e não pelos equipamentos que está manipulando, proposta que Garrocho (2016) considera um dos desafios atuais para o campo da computação em grade (grids). Resulta daí a ideia básica da computação pervasiva, que visa disponibilizar acesso computacional de modo invisível em todo o lugar e o tempo todo, sem que seja necessário que os usuários saibam qualquer coisa sobre a tecnologia envolvida para poderem usufruir de todos os benefícios que ela possa trazer. Levar o usuário a compreender o que está por trás dessa tecnologia é uma tarefa tão complexa que é preferível deixar a própria tecnologia que ele utiliza resolver os problemas que proporciona. Entretanto, a computação pervasiva parece encantar, sem exceção, os escritores de ficção científica e os tecnófilos, devido aos voos imaginários que permite. Talvez apresentar de forma lúdica tais divagações facilite o objetivo de levar o usuário a compreender seu significado. Se já é difícil a compreensão do que é estar em diversos locais ao mesmo tempo, ainda mais difícil é aceitar a ideia de que as tecnologias passem a fazer parte das nossas vidas sem que sequer tenhamos consciência clara disso ou notemos qualquer mudança. Para ilustrar essa discussão, vamos imaginar um aficionado pelo motociclismo. Ele sai de sua casa, pega sua moto de última geração, liga, ouve o potente ronco e sequer sabe nada de toda a tecnologia que está por trás dessa atividade, para ele corriqueira. Enquanto se dirige ao seu trabalho e encontra as ruas limpas, com trânsito fluente (algo difícil de imaginar em algumas cidades), 16 sinaleiras funcionando de forma sincronizada, ele nada sabe sobre toda a logística envolvida para que essa infraestrutura atenda às necessidades de todos os moradores da cidade. Essa e outras atividades dão o significado à computação pervasiva como o resultado da união de técnicas de engenharia, de hardware e de software, tudo isso agora colocado ao acesso de qualquer pessoa, esteja ela em qualquer lugar. As tecnologias vestíveis e a internet das coisas são exemplos de computação pervasiva, mesmo que não sejam assim classificadas, apesar de consideradas tecnologias exponenciais por excelência. A utilização da tecnologia nos ambientes virtuais se torna algo tão comum quanto se queira, e as pessoas não tomam conhecimento do que está por trás do pano. Indo um pouco mais longe, imagine você entrando na sala de sua casa e ouvindo seu filho conversando animadamente, mas sem que haja ninguém no local. Ele está falando com a Siri, assistente do Google, que responde a todos os seus questionamentos. Sua primeira reação é se questionar se ele está maluco, mas em tempo, antes de tomar qualquer medida, você se lembra de um seriado dos seus tempos de criança, os Jetsons, e pensa no garotinho que falava com um amontoado de peças mecânicas como se fossem outro humano. Aparelhos eletrônicos reconhecendo vozes das pessoas e atendendo ao que elas solicitam é uma visão nada agradável para aqueles que têm medo da tecnocracia e, mais ainda, da sociedade do grande irmão, na qual todos veem tudo o que as pessoas falam, fazem ou pensam. Tudo em casa poderá ser adaptado ao gosto do dono, tal como é a casa de Bill Gates, o multimilionário que criou o Windows – cuja foto, por muitos anos, estava presente na mesinha de cabeceira de inúmeros admiradores. A casa inteligente, a escola inteligente, a empresa inteligente, e no meio de tanta inteligência você caminha, talvez como o único elemento não inteligente, usuário de tanta tecnologia sem que nada saiba dela. Pode não ser uma visão confortável, mas é como a computação pervasiva está se moldando aos usuários. Vamos fazer um último exercício de imaginação para compreender a computação pervasiva. Há dias em que, quando você entra em casa, ela toca um rock do Queen e acende as luzes vermelhas. Outros dias você entra em casa e ela toca um clássico de Schubert e acende luzes azuis. Isso ocorre porque, só 17 de olhar para você, ela sabe como foi o seu dia e propõe músicas e cores de acordo com o seu estado de ânimo. Lembra-se da preocupação que você tinha em alimentar seu cãozinho de estimação? Dos cuidados que tinha que ter para que sua casa não pegasse fogo? Esqueça tudo isso, a casa faz para você. Imagine agora que um cliente entra em seu site e fala com alguém similar à Siri do Google, ou que você é imerso em uma loja imaculadamente branca, com tudo exposto apenas com fotografias lindas e iluminadas. O assistente indica o corredor e a imagem. Quando chega até ela, você tira seu celular do bolso e lê um QR Code, e, como em um passe de mágica, uma animação em realidade virtual lhe mostra tudo o que o aparelho que você deseja comprar pode fazer, coisas que você sequer imaginou. Pronto, com as explicações apresentadas até aqui, você finalmente compreende o que é a computação pervasiva e o que poderá ser feito, em termos de comércio e negócios eletrônicos, pelas empresas, todas elas utilizando a mesma tecnologia. Quem irá decidir a venda para você? O agente inteligente de uma loja A, que, por sua vez, é mais inteligente que o agente inteligente de uma loja B, será o ganhador dessa batalha que você sequer imagina que está acontecendo debaixo de seu nariz. As empresas consideradas gigantes do software, tais como Microsoft, IBM, Google, Apple, fazem previsões das mais rocambolescas possíveis e vislumbram de forma natural cenários como esses. O Vale do Silício se agita sempre que uma nova tecnologia exponencial surge, e parte-se para as adaptações necessárias, não mais em seus produtos, mas quem sabe no comportamento dos seus usuários. Praticamente não existem mais desafios tecnológicos. Quando chegarmos perto do fim da Lei de Moore, que está praticamente se esgotando, quem sabe a tecnologia pervasiva traga algum outro indicador para a mensuração do absurdo desenvolvimento tecnológico que a humanidade está experimentando. Nota-se, assim, que o progresso e a acelerada evolução da tecnologia são irrefreáveis, tanto quanto foi a evolução humana, que em algum momento deverá ceder para a primazia das decisões do que irá acontecer no minuto seguinte para alguma máquina que esteja ligada no ambiente. 18 TROCANDO IDEIAS É engraçado observar como a teoria podeimitar a prática na maioria das vezes, o que, por uma coincidência, estamos fazendo agora. Educação a distância. Isso mesmo. Olhe à sua volta, em seu computador, tablet ou telefone, e veja todos os tipos de interação que você tem feito só nesta aula. Avalie isso e comente. NA PRÁTICA Imagine que você deseja vender um determinado produto. Sua venda deverá ser on-line, então pense em um produto que só possa ser vendido pela internet e pelo smartphone. Lembre-se de que esse produto não tem meios de venda física nem por computador, apenas pelo smartphone. Agora que você pensou em um produto, apresente as características dele, o público-alvo e porque só pode ser vendido pelo smartphone. Lembre-se de apresentar os detalhes e de não ser muito sucinto. FINALIZANDO Vimos nesta aula que nem só de produtos, serviços e dinheiro se dinamizam os negócios (o e-business), mas de iniciativas e de prestação de serviços, desde o atendimento ao público por parte do governo até a dinamização da educação. Isso fica mais evidente ainda no que se refere à diversão, seja ela pelo próprio meio ou como acesso ao entretenimento, pelo computador, tablet e até mesmo pelo celular, direta ou indiretamente. 19 REFERÊNCIAS ADOLPHO, C. Os oito Ps do marketing digital. São Paulo: Novatec, 2011. AMARAL, D. Você sabe a diferença de lammer, cracker e hacker? Recanto do Dragão, 10 set. 2013. Disponível em: <http://recantododragao.com.br/2013/10/ 09/voce-sabe-a-diferenca-de-lammer-cracker-e-hacker/>. Acesso em: 21 mar. 2019. BENTIVEGNA, S. Rethinking politics in the world of ICTs. European Journal of Communication, n. 21, p. 331-343, 2006. BERSELLI, D. Manual de perguntas e respostas: tributação e práticas no e- commerce. Brasília: Sebrae, 2016. Disponível em: <https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf /cc0fb328c23842f78188438fa10c5e73/$File/5050.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2019. CHAVES, N.; TAKADA, L. Coletânea de casos em gerenciamento de processos na administração pública. São Paulo: Elogroup, 2015. CLICK JOGOS. Disponível em: <http://www.clickjogos.com.br/>. Acesso em: 21 mar. 2019. COLEMAN, R. et al. Public life and the internet: if you build a better website, will citizens become engaged? New Media & Society, n. 10, p. 179-201, 2008. CONVERSA com André Penha [QuintoAndar] – o Tal Negócio. O tal negócio, 21 fev. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mlmpvek__lA>. Acesso em: 21 mar. 2019. CORRÊA, V. A. Destruição criativa. Administradores, 18 abr. 2015. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/destruicao- criativa/86551>. Acesso em: 27 mar. 2019. DESENVOLVIMENTO de extranet. Alcdigital. Disponível em: <https://www.alcdigital.com.br/desenvolvimento-de-extranet>. Acesso em: 21 mar. 2019. 20 DI MASI, D. A economia do ócio. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. EDX. Disponível em: <https://www.edx.org/>. Acesso em: 27 mar. 2019. EQUIPE TD. Tendências Gartner, as principais previsões para o mercado até 2022. Portal Transformação Digital, 2 jul. 2018. Disponível em: <https://transformacaodigital.com/tendencias-gartner-as-principais-previsoes- do-mercado-ate-2022/>. Acesso em: 21 mar. 2019. FAFICH – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. História da Internet. [S.d.]. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/>. Acesso em: 21 mar. 2019. GARROCHO, C. T. B. Computação pervasiva em redes sem fio: princípios, middlewares, frameworks e aplicações. São Paulo: Createspace Independent Pub, 2016. GAVIOLI, G. O que é o Social Commerce? E-Commerce News. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/glossario/social-commerce/>. Acesso em: 21 mar. 2019. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. 2ª Via da Carteira de Identidade. Governo Digital. Disponível em: <https://www.governodigital.pr.gov.br/servicos /Documentos/Emissao/2a-Via-da-Carteira-de-Identidade-WaowKoDJ>. Acesso em: 27 mar. 2019. GUIMARÃES, V. Como trabalhar com vendas na internet e se destacar da concorrência? Escola de E-commerce, 12 set. 2017. Disponível em: 21 <https://www.escoladeecommerce.com/artigos/como-trabalhar-com-vendas-na- internet-e-se-destacar-da-concorrencia/>. Acesso em: 21 mar. 2019. HOINASKI, F. E-procurement. Você sabe o que é? Blog Ibid, 23 dez. 2014. Disponível em: <https://ibid.com.br/blog/e-procurement/>. Acesso em: 21 mar. 2019. KIM, W. C.; MAUGORGNE, R. A estratégia do oceano azul. Rio de Janeiro: Sextante, 2018. KOTLER, P. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MARQUEZ, G. 10 programas para controle financeiro pessoal para deixar suas contas em ordem. NFe.io. Disponível em: <https://nfe.io/blog/financeiro/progra mas-para-controle-financeiro-pessoal/>. Acesso em: 21 mar. 2019. MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2012. MELLO, A. E-business e e-commerce. Universitári@ – Revista Científica do Unisalesiano, Lins, n. 3, p. 9-19, jan./jul. 2011. Disponível em: 22 <http://www.salesianolins.br/universitaria/artigos/no3/artigo5.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2019. MORAES, G. D. A.; ESCRIVÃO FILHO, E. E. A gestão da informação diante das especificidades das pequenas empresas. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 3, p. 124-132, set./dez. 2006. MORE, T. Utopia. São Paulo: Edipro, 2014. NETFLIX. Disponível em: <https://www.netflix.com/>. Acesso em: 21 mar. 2019. O’BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na área da Internet. São Paulo: Saraiva, 2004. OLIVEIRA, S. A. M. A indústria cultural como instrumento de alienação e dominação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Paco, 2018. OS KPIS indispensáveis para o sucesso de seu e-commerce. Com School, 3 nov. 2014. Disponível em: <https://news.comschool.com.br/os-kpis- indispensaveis-para-o-sucesso-seu-e-commerce/>. Acesso em: 21 mar. 2019. SACCOL, A. Z.; REINHARD, N. Tecnologias de informação móveis, sem fio e ubíquas: definições, estado-da-arte e oportunidades de pesquisa. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 11, n. 4, p. 175-198 out./dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S 1415-65552007000400009>. Acesso em: 21 mar. 2019. SALVADOR, D.; MICELI, A. Planejamento de Marketing digital. São Paulo: Brasport, 2017. SCHUTZ, P. A.; FREITAS, H.; LUCIANO, E. M. Análise e seleção de uma solução procurement para uma empresa petroquímica. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO, 37, 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: CLADEA, 2002. 1 CD-ROM. SIGNORINI, R. A nova era do e-commerce e as 20 maiores tendências. E- commerce Brasil, 25 jun. 2018. Disponível em: 23 <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/nova-era-do-e-commerce-e-as- 20-maiores-tendencias/>. Acesso em: 21 mar. 2019. SILICONACTION. Disponível em: <https://www.siliconaction.com.br/>. Acesso em: 21 mar. 2019. SPOTIFY. Disponível em: <https://www.spotify.com/br/>. Acesso em: 21 mar. 2019. TAPSCOTT, D. The digital economy anniversary edition: rethinking promise e peril in the age of networked intelligence. Nova York: McGraw-Hill, 2014. TURBAN, E. Administração da tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ULMAN, L. O poder das redes sociais. São Paulo: Gente, 2010. UNINTER. Disponível em: <https://www.uninter.com/>. Acesso em: 27 mar. 2019. UNIVIRTUS. Disponível em: <https://univirtus.uninter.com/ava/web/>. Acesso em: 27 mar. 2019. WALKER, J. Launch: A Internet Millionaire’s secret formula to sell almost anything online, build a business you love, and live the life or your dreams. Nova York: Morgan James Publishing, 2014. YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/>. Acesso em: 21 mar. 2019.
Compartilhar