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problema 2- amamentação e imunização

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Objetivos :
4- Conhecer a puericultura
(acompanhamento , curva do
crescimento , marcos no
desenvolvimento
neuropsicomotor ) 
7-Conhecer o calendário
vacinal e seus efeitos
adversos de acordo com o
PNI.
6-Compreender a
introdução alimentar (
a partir dos 6 meses)
5-Entender os malefícios da
inserção do leite de vaca na
alimentação do bebê em
relação ao leite da mãe. 
Amamentação e
imunização
2-Descrever as práticas de
amamentação( passo a passo,
posição do bebê , idade
adequada) 
3- Explicar quais as
situações o aleitamento
materno é contraindicado 
1- compreender o aleitamento
materno e seus tipos (composição ,
características , fisiologia ,
benefícios / importância )
Problema 2- Jornada alimentar 
tutoria 15 
Klênya Maria - P3
Tipos de aleitamento materno:
1- Aleitamento materno exclusivo (
AME)- Quando a criança recebe
somente leite materno, direto da
mama ou ordenhado, ou leite
humano de outra fonte, sem outros
líquidos ou sólidos, com exceção de
gotas ou xaropes contendo
vitaminas, sais de reidratação oral,
suplementos minerais ou
medicamentos.
2-Aleitamento materno
predominante - Quando a criança
recebe, além do leite materno, água
ou bebidas à base de água (água
adocicada, chás, infusões), sucos de
frutas e fluidos rituais.
 compreender o aleitamento materno e seus tipos (composição ,
características , fisiologia , benefícios / importância )
O leite humano é a alimentação ideal para todas as
crianças. Devido a sua composição de nutrientes é
considerado um alimento completo e suficiente
para garantir o crescimento e desenvolvimento
saudável do bebê.
Recomendação da OMS, UNICEF, Ministério da
Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria desde
2001:
 Aleitamento Materno Exclusivo (AME) por 6
meses, iniciando na primeira hora de vida.
Amamentar sob livre demanda e dar
continuidade com a introdução dos alimentos
complementares por 2 anos ou mais, se assim a
mãe desejar.
Aleitamento Materno Exclusivo: fonte nutritiva
é o leite materno ou leite humano (OMS, 2011). 
 Medida simples que contribui em 13% na
redução da mortalidade infantil (OPAS, 2011).
 Protege a criança e sua mãe de morbidades a
curto, médio e longo prazo (MS, 2019)
 
3- Aleitamento materno 
Quando a criança recebe leite
materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente
de receber ou não outros
alimentos.
4- Aleitamento materno
complementado - Quando a criança
recebe, além do leite materno,
qualquer alimento sólido ou
semissólido com a finalidade de
complementá-lo, e não de substituí-
lo. Nessa categoria a criança pode
receber, além do leite materno,
outro tipo de leite, mas este não é
considerado alimento
complementar.
5- Aleitamento materno misto ou
parcial - Quando a criança recebe
leite materno e outros tipos de leite
(OMS, 2007).
Composição do leite materno:
Nos primeiros dias de vida, o estômago do bebê comporta
de 5 a 27 ml de leite materno, por isso o bebê terá mamadas
frequentes e curtas, e com o passar dos meses, ela vai se
tornando mais espaçadas, permitindo uma melhor
organização da mãe e do bebê entre os horários do dia e
duração.
Estas mudanças ocorrem com tempo, e neste tempo, o leite
materno também sofre algumas mudanças, do início do
colostro até a formação do leite maduro.
Sendo assim, não existe leite fraco ou pouco leite. O leite
materno é adequado para cada fase da vida do seu filho,
sendo o colostro considerado a primeira vacina do bebê.
 A produção ou volume do leite aumenta de acordo com a
sucção do bebê, por isso em alguns períodos de maior
crescimento o bebê intensifica as mamadas, e é importante
ofertar o seio de acordo com a sua necessidade de sucção. 
O leite materno dá proteção contra doenças porque:
 
Só ele tem substâncias que protegem o bebê contra doenças como:
diarréia (que pode causar desidratação, desnutrição e morte),
pneumonias, infecção de ouvido, alergias e muitas outras doenças;
 O bebê que mama no peito poderá evacuar toda vez que mamar, ou
passar até uma semana sem evacuar. O cocô geralmente é mole.
O leite materno é limpo e pronto: 
Não apanha sujeira como a mamadeira;
 Está pronto a qualquer hora, na temperatura certa para o bebê; 
Não precisa ser comprado.
 Dar de mamar é um ato de amor e carinho: Faz o bebê sentir-se querido,
seguro. 
Vantagens do leite materno :
 é alimento completo porque:
 Contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares,
proteínas, todos apropriados para o organismo do
bebê;
 Possui muitas substâncias nutritivas e de defesa,
que não se encontram no leite de vaca e em
nenhum outro leite; 
O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e
suficiente para o seu filho. Ele é um alimento ideal. 
Não existe leite fraco;
 É feito especialmente para o estômago da criança,
portanto de mais fácil digestão. 
Dar de mamar ajuda na prevenção de defeitos na oclusão
(fechamento) dos dentes, diminui a incidência de cáries e problemas
na fala.
Bebês que mamam no peito apresentam melhor crescimento e
desenvolvimento. Trabalhos científi cos identifi cam que essas crianças
são mais inteligentes.
Ele é o alimento ideal, não sendo necessário oferecer água, chá e
nenhum outro alimento até os seis meses de idade. 
Curiosidades:
Benefícios da amamentação 
 Para a mamãe:
Previne contra o câncer de mama, de
útero e ovários;
Diminui as chances de doenças como
hipertensão; obesidade; 
Diminui as chances de depressão pós-
parto;
Para o bebê:
Diminui riscos de alergias, hipertensão, colesterol
alto, obesidade, diabetes, diarreia, infecções
respiratórias e mortalidade infantil; 
 Contém todos os nutrientes essenciais para o
crescimento e desenvolvimento da criança; 
Promove um melhor desenvolvimento da cavidade
bucal - auxiliando na introdução de novos
alimentos e na fala; 
 Estimula a formação de adultos saudáveis.
Benefícios para a sociedade e o planeta:
O leite materno é uma fonte sustentável de alimento, pois não
gera poluição e não demanda energia, água ou combustível para
sua produção, armazenamento e transporte, diferentemente dos
substitutos do leite materno. Ele também ajuda a reduzir os
custos do sistema de saúde, minimizando o tratamento de
doenças na infância e em outras fases da vida. Adicionalmente,
contribui para a melhoria da nutrição, educação e saúde da
sociedade.
Por que não usar chupetas
e mamadeiras?
Sugar em uma mamadeira pode confundir a criança,
pois a maneira que ela suga o peito é diferente da forma
de sugar a mamadeira, independentemente do seu tipo
de bico. Sugar a mamadeira é mais fácil, a criança faz
menos esforço e, se ela tentar sugar o peito da mesma
maneira que ela suga a mamadeira, o leite pode não sair
tão facilmente, e isso pode frustrá-la e levá-la,
inclusive, a recusar o peito.
 O uso de mamadeiras também prejudica a habilidade da
criança de regular o apetite, podendo ocasionar ganho de
peso excessivo.
Além disso, o seu uso faz com que o movimento e a
posição da língua prejudiquem o desenvolvimento da
deglutição, mastigação e fala.
Práticas que podem prejudicar a
amamentação :
• Dar outros leites ou fórmulas
infantis para “complementar” o leite
materno desnecessariamente
 • Começar com alimentos sólidos ou
pastosos antes dos 6 meses de idade 
• Oferecer mamadeira
 • Oferecer chupeta
 • Fumar durante a amamentação
 • Usar medicamentos por conta
própria
 • Ingerir qualquer bebida alcoólica
A ocitocina - é responsável pelo reflexo de saída do leite.
-A ejeção do leite é realizada pelo estímulo da ocitocina
nas células mioepiteliais (que estão lá envolta dos
alvéolos ) - elas se contraem causando a saída do leite
materno.
1.
A ocitocina também age nas células da musculatura lisa
areolar - promovendo a compressão do seio e a ereção
do mamilo , que são eventos que contribuem para
ejeção do leite.
2.
OBS: o reflexo de saída do leite é capaz de sofrer influências
de fatores : psico-emocionais e ambientais , ou seja a
produção de ocitocina ocorre em resposta a estímulos ,
como por exemplo : a visão , o cheiro e ochoro da criança e
há fatores de ordem emocional, como: motivação ,
autoconfiança e tranquilidade.
Ao contrario disso situações de estresse , vergonha ,
desconforto , insegurança , medo e dor .Provocam a 
inibição imediata de ocitocina , reduzindo a quantidade de
leite que sai pela mama
Fisiologia da produção e saida do leite da mama
A produção e saída do leite materno são
controlados por reflexos neurais , por meio
da liberação de dois principais hormônios - A
prolactina liberada pela hipófise anterior e a
ocitocina liberada pela hipófise posterior.
A prolactina é responsável pelo reflexo
materno de produção do leite.
-O nível de prolactina sobe em picos sempre
induzidos pela sucção do recém nascido , ou
seja , quanto menor for o intervalo entre as
mamadas , maior é o nível de prolactina no
sangue e maior será a produção adequada de
leite.
 
2-Descrever as práticas de amamentação
( passo a passo, posição do bebê , idade
adequada)
 Como amamentar? 
posicionamento da mãe :
 A mãe pode ficar DEITADA, SENTADA ou EM PÉ. O
importante é a mãe e o bebê sentirem-se bem
confortáveis. 
Se a mãe der de mamar DEITADA( figura 9) :
 A mãe deve deitar-se de lado, apoiando sua
cabeça e costas em travesseiros para ficar mais
à vontade. 
A mãe também pode dar de mamar recostada
na cama.
 Com um braço, a mãe apoia o pescoço e o
tronco do bebê, ajudando a aproximar o corpo
do bebê ao seu corpo, e com a outra mão
aproxima a boca do bebê do bico do peito. Ele
próprio vai procurar o bico.
Se a mãe der de mamar SENTADA (figuras 10, 11 e 12):
A mãe pode cruzar as pernas ou usar travesseiros sobre suas
coxas, ou ainda usar embaixo dos pés um apoio para facilitar a
posição do bebê, permitindo assim, que a boca do bebê fique no
mesmo plano da aréola.
POSIÇÃO DO BEBÊ (foto 13)
 O corpo do bebê deve estar inteiramente de frente
para a mãe e bem próximo (barriga do bebê voltada
para o corpo da mãe). 
O bebê deve estar alinhado, a cabeça e a coluna em
linha reta, no mesmo eixo.
 A boca do bebê deve estar de frente para o bico do
peito A mãe deve apoiar com o braço e mão o corpo
e o “bumbum” do bebê. 
Aproximar a boca do bebê bem de frente ao peito,
para que ele possa abocanhar, ou seja, colocar a
maior parte da aréola (área mais escura e
arredondada do peito) dentro da boca. 
Queixo do bebê tocando o peito da mãe
Como saber que a “pega” está adequada:
Boca bem aberta;1.
Lábios virados para fora;2.
Queixo tocando o peito da mãe;3.
Aréola mais visível na parte superior que na inferior;4.
Bochecha redonda (“cheia”);5.
A língua do bebê deve envolver o bico do peito6.
Quando oferecer o peito:
 Oferecer o peito logo após o nascimento, ainda na
sala de parto, quer seja parto normal ou cesária (fi
gura 19). Porque estimula a produção e descida do
leite.
1.
 Oferecer o peito sempre que o bebê quiser, de dia
ou de noite, ou seja, sob livre demanda (figura 20).
Porque quanto mais o bebê mamar, mais leite o
peito produz.
2.
 Oferecer um peito até o bebê soltar e depois
oferecer o outro (figuras 21 e 22). Não interromper
a mamada, porque é importante dar de mamar até
o bebê soltar, para receber o leite do final da
mamada, que é mais rico em gorduras. 
3.
O leite do início “mata” a sede e protege o bebê, o
do final “engorda”. 
4.
Na próxima mamada, começar com o peito que o
bebê sugou por último na mamada anterior, ou no
que não mamou. Porque é importante retirar a
maior quantidade possível de leite para estimular
sua produção.
5.
3- Explicar quais as situações o aleitamento materno é contraindicado
Contraindicações permanentes:
Condições materna:
•Câncer de mama que foi tratado ou está em
tratamento;
( Em mulheres que apresentam câncer de mama
durante a fase de lactação, não há, até o momento,
evidências científicas que comprovem riscos para o
bebê da ingestão de leite materno diretamente da
mama adoecida. Entretanto, durante o tratamento
com quimioterapia, o aleitamento materno deve ser
suspenso pois há risco de neutropenia infantil. A
amamentação pode ser retomada após o período de
metabolização da droga no organismo, se a mulher
desejar. Entretanto, é importante lembrar que a
quimioterapia provoca redução na capacidade de
produção de leite de ambas as mamas, sendo
necessário a complementação com leite artificial.)
 mulheres portadoras do vírus HIV, HTLV1 e HTLV2;
(essas doenças podem ser passadas para o bebê
através do leite materno . Por isso , O Ministério da
Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS)
contraindicam a prática da amamentação cruzada
porque ela pode oferecer risco de transmissão de
vírus - como o HIV, que causa a aids, e o HTLV - para a
criança durante a amamentação, além da hepatite B,
pois os agentes causadores dessas doenças estão
presentes no leite. No Brasil existem programas de
apoio às mulheres HIV positivo que garantem a
oferta do leite adequado em substituição ao leite
materno.
 
•Portadoras de distúrbios da consciência ou de
comportamento grave.
O aleitamento materno deve ser suspenso em situações que podem causar danos a saúde materna e/ou
neonatal. Algumas destas situações são temporárias, outras permanentes.
Condições neonatais são:
•Galactosemia (nível elevado de galactose no
sangue) é um distúrbio do metabolismo de
carboidratos que é causado pela falta de uma das
enzimas necessárias para metabolizar a galactose,
um tipo de açúcar que forma um açúcar mais
complexo denominado lactose (o açúcar do leite).
Um metabólito tóxico para o fígado e para os rins se
acumula. O metabólito também danifica o
cristalino, causando catarata. A galactosemia ocorre
quando os pais transmitem aos filhos um gene
defeituoso que causa esse distúrbio.
•Fenilcetonúria (necessita acompanhamento);( a
doença genética, autossômica recessiva,
caracterizada pelo defeito ou ausência da enzima
fenilalanina hidroxilase, responsável pela conversão
da fenilalanina em tirosina.Na criança, a doença
leva a quadros de atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor, convulsões, déficit cognitivo e
comportamental, convulsões, além de odor
característico na urina, provocado pelo aumento da
excreção de ácido fenilpirúvico.)
•Síndrome da urina de xarope do bordo (necessita
acompanhamento); Essa doença é uma disfunção genética
recessiva autossômica causada pela deficiência na
atividade do complexo alfa-cetoácido-desidrogenase de
cadeia ramificada (BCKDC). A deficiência desse complexo
de enzimas leva a níveis elevados de aminoácidos de
cadeia ramificada (BCAA) leucina, valina e isoleucina.
As manifestações clínicas tipicamente surgem entre o
quarto e o sétimo dias de vida e incluem letargia,
dificuldade de sucção, vômitos, desidratação, perda de
peso, hipotonia axial alternada com hipertonia dos
membros, opistótono, crises convulsivas e sinais de
edema cerebral.
•Intolerância a glicose;
•Malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia,
cardiopatia e/ou pneumonia grave, hiperbilirrubinemia
grave e entrega do recém-nascido para adoção;
•Intolerância a algum componente do leite;
•Malformações fetais orofaciais que não sejam compatíveis
com alimentação oral e enfermidades graves
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-heredit%C3%A1rios/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-heredit%C3%A1rios/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fundamentos/gen%C3%A9tica/genes-e-cromossomos#v711446_pt
https://www.infoescola.com/neurologia/edema-cerebral/
Contraindicações temporárias:
•Infecção herpética: quando há vesículas localizadas na
pele da mama. A amamentação deve ser mantida na
mama sadia;
•Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco
dias antes do parto ou até dois dias após o parto,
recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões
adquiram a forma de crosta. A criança deve receberImunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (Ighavz),
disponível nos Centros de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRIES) que deve ser
administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada
o mais precocemente possível;
•Doença de Chagas: na fase aguda da doença ou quando
houver sangramento mamilar evidente;
•Abscesso mamário: até que o abscesso tenha sido
drenado e a antibioticoterapia iniciada. A
amamentação deve ser mantida na mama sadia
•Drogas ilícitas: usuárias de drogas como cocaína, heroína e
maconha; A justificativa para isto é que drogas como maconha, LSD,
heroína, cocaína, ópio, entre outras, passam ao leite da mãe e podem
prejudicar o bebê. Elas também mudam o comportamento da mãe,
que se torna menos receptiva às necessidades do seu bebê.
No caso específico de drogas de abuso, existem mães que são
usuárias ocasionais de ecstasy, anfetaminas ou cocaína. Estas,
devem ser orientadas a suspender a amamentação, ordenhar e
descartar o leite por um período de 24 a 36 horas após o uso da
droga. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação.
Quanto à maconha, uma vez que não há evidências suficientes sobre
sua relação com o aleitamento materno e seus efeitos sobre a
criança, sugere-se interromper a amamentação, ordenhar e
descartar o leite por 24 horas, após o seu consumo. Depois desse
período pode-se reiniciar a amamentação
•Quimioterápicos: mulheres que estão recebendo algum tipo de
quimioterapia oncológica ou submetidas a radiofármacos devem
ponderar junto ao médico responsável.
•Uso de álcool: o consumo eventual moderado de álcool (um cálice de
vinho ou duas latas de cerveja) não contraindica a amamentação.
Sugere-se que a criança seja amamentada antes do consumo de
bebidas alcoólicas, e espere 3 ou 4 horas após beber para amamentar
novamente.
A periodicidade de acompanhamento dependerá da
estratificação de risco da criança, sendo que o calendário
mínimo consiste em receber uma visita domiciliar de uma
Agente Comunitária de Saúde (ACS) até o 5º dia de vida,
para verificar os sinais de alerta relacionados ao recém-
nascido e a puérpera, bem como a realização da triagem
neonatal e a situação do aleitamento materno. 
Além disso, a recomendação é de que as consultas sejam
mensais até o 6º mês de vida, trimestral do 6º ao 12º mês de
vida, semestral do 12º ao 24º mês de vida e anualmente do
3º ao 19º ano de vida.
 
4- Conhecer a puericultura (acompanhamento , curva do crescimento , marcos no desenvolvimento neuropsicomotor )
PUERICULTURA
Acompanhamento periódico
visando a promoção e proteção da
saúde das crianças e adolescentes,
por meio dela acompanha-se
integralmente o ser humano de 0 a
19 anos,
 sendo possível identificar
precocemente qualquer distúrbio
de crescimento, desenvolvimento
físico e mental, nutricional, dentre
outros, compreendendo a criança e
o adolescente como um ser em
desenvolvimento com suas
particularidades.
4- Conhecer a puericultura (acompanhamento , curva do crescimento , marcos no desenvolvimento neuropsicomotor )
A consulta da primeira semana de vida é muito
importante para saber como estão a mãe e o bebê. 
Essa consulta pode ser realizada pelo profissional
da medicina ou da enfermagem tanto no domicílio 
quanto na unidade de saúde.
 Nessa consulta, devem-se avaliar as
condições de saúde da mãe e do recém-nascido,
a comunicação e o vínculo entre os dois, a
amamentação, a vacinação e outros cuidados. É
um momento oportuno para que a mãe receba
todas as orientações e, quando for o caso, para
que a mãe e o bebê sejam encaminhados para os
testes de triagem ou outros cuidados.
Marcos do desenvolvimento
neuropsicomotor 
Desenvolvimento da Criança Menor
de 1 Ano
- Do nascimento aos 2 meses:
Desde o nascimento, a criança é
capaz de ouvir, reconhecer e se
acalmar com a voz de pessoas da
família, especialmente a da mãe, do
pai ou de outro cuidador frequente. 
Nesta idade, o bebê já escuta e
enxerga a uma distância de 20 cm,
exatamente a distância entre o bebê
e o rosto da mãe quando
amamentando. O contato carinhoso
entre a mãe e o bebê estimula o
cérebro da criança e fortalece esse
vínculo.
Prevenir Doenças pela Triagem
Neonatal e Vacinação :
A triagem neonatal é uma ação
preventiva que permite
identificar, em tempo
oportuno, distúrbios e doenças
congênitas, e realizar
acompanhamento e
tratamento para diminuir ou
eliminar os danos associados a
eles. 
A triagem neonatal inclui os
testes do pezinho, do olhinho,
da orelhinha e do coraçãozinho,
que devem ser realizados nos
primeiros dias de vida para
verificar a presença de doenças
que, se descobertas bem cedo,
podem ser tratadas com
sucesso.
■ Mostre objetos coloridos a uma
distância de mais ou menos 30 cm
dos olhos da seu filho, movendo-os
para cima, para baixo e para os
lados.
■ Cante para ele. Os bebês gostam
do som e do ritmo das canções de
ninar e de cantigas de roda.
A música estimula a linguagem e
transmite uma sensação de
tranquilidade e alegria.
■ Leia e conte histórias para ele.
■ Para fortalecer os músculos do
pescoço do seu filho, deite-o
de barriga para baixo e chame sua
atenção com brinquedos, diga
seu nome, estimulando-o a levantar
a cabeça.
Entre 2 e 4 meses :
Aos poucos, seu filho começa a balbuciar, a brincar com o
som de sua própria voz, e gosta quando você corresponde
ou a imita. 
Continue conversando com ele. No início parece muito
difícil, mas procure ir criando uma rotina das mamadas,
do banho, de brincar no tempo que ele está acordado.
Isso facilita a regulação das funções fisiológicas do bebê.
■ Brinque com ele, ofereça objetos ou brinquedos para
ele pegar ou tocar com a mão. Nessa idade ele só pega o
objeto se for colocado na sua mão, isto é, ainda não
consegue buscar o objeto, apenas o toca, ou bate nele,
mas fica atento à brincadeira. Esse jogo, além de
favorecer seus movimentos, também irá diverti-lo. 
■ Quando acordado, deixe seu filho em lugar firme,
seguro, no qual ele possa ficar com os braços livres. Vire-o
de bruços por breves períodos no seu próprio colo ou na
cama, para que ele possa olhar o mundo de outro ângulo.
 ■ Na hora de colocá-lo para dormir, as canções suaves
ajudam muito a acalmá-lo
Entre 4 e 6 meses
 Após o 4º mês de vida, os bebês podem
segurar objetos com as duas mãos, observá-
los e levá-los à boca. 
■ Ofereça brinquedos e objetos coloridos,
macios e limpos, como pequenas tigelas de
plástico, chocalhos e mordedores, para que
seu filho possa buscá-los, segurá-los e levá-los
à boca sem risco de se engasgar ou se
machucar. Os bebês também gostam de
brincar com as próprias mãos e pés. Observe-o
e deixe-o livre para que possa conhecer o
próprio corpo. 
■ Converse ou faça barulhos de um lugar
onde seu filho não esteja vendo você para que
ele tente localizar de onde vem o som. 
■ Ao final desse período, ele já é capaz de
chamar sua atenção: ele já sabe encontrar
formas de lhe pedir algo. Ofereça comida,
brinquedos etc. e espere um pouco para ver
sua reação. Assim, ele também aprenderá a
expressar vontade e aceitação, prazer e
desconforto.
Entre 6 e 9 meses
 Nesta faixa etária, a criança busca chamar a atenção das
pessoas, procurando agradá-las para obter a sua
aprovação. 
■ Dê atenção ao seu filho e demonstre que você está
atenta aos seus pedidos. Demonstre alegria e interesse
por sua aprendizagem.
 ■ O bebê já consegue dormir, comer e brincar em uma
rotina mais organizada, de acordo com o ritmo da família.
A manutenção de uma rotina diária dá segurança à
criança e ajuda no seu aprendizado da organização e da
disciplina, o que será importante para toda a sua vida.
Nesta fase, o bebê começa a estranhar as outras pessoas.
Isso é um bom sinal! Ele já sabe que você e as pessoas que
cuidam regularmente dele são diferentes das demais e
expressa essa preferência! 
■ Cubra o rosto ou objetos com um pano e pergunte ao
seu filho onde está. Caso ele não o encontre, retire o pano
para que ele possa vê-lo. Aos poucos, ele perceberá que
você ou o objeto está escondido por trás do pano. Essa
brincadeira possibilitaque a criança aprenda que as
pessoas e os objetos continuam existindo mesmo quando
ele não os vê.
Entre 9 e 12 meses 
Em torno de 1 ano de vida, o bebê já consegue
falar algumas palavras além de “mamã” e
“papá” e nomear os objetos e as ações mais
comuns. 
■ Ajude seu filho a aumentar seu vocabulário.
■ Ensine a ele os nomes das coisas e das
pessoas, explique tudo o que você faz com ele,
para ele, o porquê de estar fazendo algo e
para que isso serve. 
■ Converse com seu neném, ele vai
aprendendo a falar e a entender bem o que as
outras pessoas falam.
 ■ Faça perguntas simples e dê pequenas
ordens: “Vem aqui”, “Pegue o brinquedo”, “Me
dá” etc. 
■ Continue lendo e contando histórias para
ele, principalmente na hora de dormir.
 ■ Mostre-lhe as figuras dos livros quando
estiver lendo e contando as histórias.
■ Estimule seu filho a caminhar. Inicialmente,
ele buscará apoio nos móveis e gradualmente
irá largá-los. 
Desenvolvimento da Criança de 1 a 3 Anos
 Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses Continue sendo
claro e firme ao colocar limites. Ordens
diferentes, dadas ao mesmo tempo, deixam a
criança confusa, sem saber o que fazer. 
■ Afaste-se de seu filho por períodos curtos,
para que ele não se sinta inseguro, e vá fazendo
com que ele se acostume, aos poucos, com a sua
ausência. 
■ Crie oportunidades para que seu filho
aprenda a comer sozinho, a usar o talher com a
própria mão, direita ou esquerda, de acordo com
a sua habilidade, mas ajude-o a terminar sua
refeição. Ele ainda precisa de seu apoio.
 ■ Ofereça-lhe caixas ou potes de diversos
tamanhos e incentive-o a empilhá-los. Mostre-
lhe como fazer isso e deixe-o imitá-lo.
 ■ Faça pedidos simples e fale os nomes
corretos dos objetos. Isso ajuda a criança a
aumentar seu vocabulário e aprender a pedir o
que quer.
Entre 1 ano e 6 meses e 2 anos
Nesta idade, a criança já compreende melhor o que é dela e o
que é dos outros, mas ainda precisa de orientação para
aprender a compartilhar brinquedos e para aceitar
que não pode fazer tudo o que quer.
■ Estimule seu filho a tirar as próprias roupas, mas ajude-o no
início de suas tentativas.
■ Perto dos 2 anos de idade, as crianças começam a falar ou a
apontar quando fazem cocô ou xixi. Comece a incentivar seu
filho a usar o vaso sanitário ou o penico. Faça isso em clima de
brincadeira, sem pressioná-lo ou repreendê-lo. 
■ Continue oferecendo brinquedos de encaixe que possam
ser empilhados e brinque com seu filho para que ele possa
imitar você. 
■ Continue contando histórias usando livros e revistas.
Nomeie os objetos e os personagens e crie histórias a partir
das figuras. 
■ Brinque com seu filho: jogue bola, faça brincadeiras que
envolvam o uso do corpo.
5-Entender os malefícios da inserção do leite de vaca na alimentação do bebê em relação ao leite da mãe.
Ministério da Saúde, 2015:
 Fórmula infantil de primeiro semestre ( 0 a 6 meses )
 Fórmula infantil de seguimento ( 6 a 12 meses)
Leite de vaca - O Ministério da Saúde, de acordo com o
Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos de
2019, indica: na impossibilidade de aleitamento
materno, utilizar fórmula infantil e a partir de 9 meses
de idade, utilização do leite de vaca. Para lactentes
até 4 meses de idade, nas impossibilidades de
aleitamento materno e de condição financeira para
aquisição de fórmula infantil, uso do leite de vaca
diluído
Em comparação com o leite materno , o leite
de vaca contém alto teor de ácidos graxos
saturados e baixo em monoinsaturados; alto
conteúdo de proteína, sódio, cálcio e fósforo e
baixo em lactose. Apresenta relação proteínas
do soro: caseína muito menor do que a do leite
humano, comprometendo a digestibilidade e
absorção de nutrientes. E também tem baixos
níveis de vitaminas A e C.
o consumo de LV diminuiria a margem de
segurança em situações (vômitos, diarreia,
alta temperatura do ambiente) que podem
levar à desidratação, uma vez que o LV não
fornece água livre.
6-Compreender a introdução alimentar ( a partir dos 6 meses)
Algumas recomendações ,segundo o guia
alimentar para crianças brasileiras - MS
Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo
somente o leite materno até 6 meses.
A oferta de outros alimentos antes dos seis
meses para as crianças que estão sendo
amamentadas, além de desnecessária, pode ser
prejudicial, porque aumenta o risco de a
criança ficar doente e pode interferir na
absorção de nutrientes importantes existentes
no leite materno, como o ferro e o zinco. Além
disso, em geral a criança só está madura para
receber outros alimentos em torno dos seis
meses. 
Desmame
O desmame é o término da amamentação. É um
processo cujo tempo varia de dupla para dupla. Em
geral, não deve ser forçado. Ele costuma
ocorrer naturalmente após os 2 anos de idade, sob a
liderança da mãe.
A criança costuma dar alguns sinais de que está se
preparando para o desmame: menor interesse pelas
mamadas; aceitação de alimentos variados; segurança
na relação com a mãe; aceitação de outras formas
de consolo que não o peito; conformar-se em não ser
amamentada em certas ocasiões ou locais; dormir sem
mamar no peito; preferência por brincar ou fazer outra
atividade com a mãe em vez de mamar.
CONHECENDO OS ALIMENTOS 
 A partir de 6 meses, além do leite materno,
outros alimentos devem fazer parte das
refeições da criança. Para que ela goste de
vários alimentos, recomenda-se apresentar a
ela a maior diversidade possível de alimentos
saudáveis. Para isso, é importante conhecer os
diferentes tipos de alimentos.
 O Guia Alimentar para a População Brasileira
classifica os alimentos em 4 categorias,
segundo a extensão e o propósito do seu
processamento: alimentos in natura ou
minimamente processados; ingredientes
culinários processados; alimentos processados;
e alimentos ultraprocessados. 
1) Alimentos in natura ou minimamente processados
Os alimentos in natura são obtidos diretamente das
plantas ou dos animais e não são alterados após
deixar a natureza.
ex: feijões de todas as cores, ervilha, lentilhas, grão-
de-bico e outras leguminosas; Cereais – arroz branco,
integral ou parboilizado; milho em grão ou na espiga;
grãos de trigo, farinhas de mandioca, de milho, de
trigo ou de centeio; farinha, farelo ou flocos de aveia;
macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas
farinhas e água; Raízes e tubérculos – batata,
mandioca e outras raízes e tubérculos in natura ou
embalados, fracionados, refrigerados ou congelados;
Legumes e verduras – legumes e verduras frescos ou
embalados, fracionados.
OBS: Alimentos in natura ou minimamente
processados devem ser a base da alimentação da
criança e de toda família, ou seja, a maior parte dos
alimentos consumidos devem ser desse grupo.
2) Ingredientes culinários
processados: São produtos usados
para preparar as refeições. São
fabricados pela indústria a partir de
substâncias que existem em
alimentos in natura. 
Exemplos: sal de cozinha; açúcar
branco, cristal, demerara, mascavo,
de coco; melado e rapadura; mel de
abelha; óleos e gorduras como óleo
de soja, de girassol, de milho; azeite
de oliva; manteiga (com ou sem sal);
banha; amido extraído do milho ou
de outra planta; vinagres. 
OBS:Devem ser usados com
moderação para temperar e
preparar os alimentos in natura ou
minimamente processados. Os
açúcares, melado, rapadura e mel
não devem ser oferecidos para
crianças menores de 2 anos
3) Alimentos processados
São alimentos elaborados a partir de
alimentos in natura, porém, geralmente
adicionados de sal ou de açúcar (ou outro
ingrediente culinário) para durarem mais
ou para permitir outras formas de
consumo.
Exemplos: conservas de legumes, de
verduras, de cereais ou de leguminosas;
extrato ou concentrado de tomate (com
açúcar e sal); castanhas com sal ou açúcar;
carnes salgadas; peixe conservado em óleo
ou água e sal; frutas em calda ou
cristalizadas; queijos (minas, prato,
mussarela.
Alimentos processados podem ser
consumidos em pequenas quantidades e
eventualmente, como ingredientes de
preparações culinárias ou como parte de
refeições baseadas em alimentosin natura
ou minimamente processados. Para
crianças, somente podem ser oferecidos
queijos e os pães feitos com farinha de trigo
refinada ou integral, leveduras, água e sal. 
4) Alimentos ultraprocessados
São formulações produzidas
industrialmente por meio
de diversas técnicas e etapas
de processamento e levam
muitos ingredientes, muitos
deles de uso industrial
exclusivo e pouca ou nenhuma
quantidade de alimentos in
natura ou minimamente
processados.
Não oferecer alimentos
ultraprocessados para a
criança. 
7-Conhecer o calendário vacinal e seus efeitos adversos de acordo com o PNI.
As vacinas ofertadas na rotina dos serviços de saúde são
definidas nos calendários de vacinação, nos
quais estão estabelecidos:
• os tipos de vacina;
• o número de doses do esquema básico e dos reforços;
• a idade para a administração de cada dose; e o intervalo
entre uma dose e outra no caso do imunobiológico cuja
proteção exija mais de uma dose.
Considerando o risco, a vulnerabilidade e as
especificidades sociais.
o PNI define calendários de vacinação com orientações
específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes,
idosos e indígenas.
 As vacinas recomendadas para as crianças têm por
objetivo proteger esse grupo o mais
precocemente possível, garantindo o esquema básico
completo no primeiro ano de vida e os reforços e
as demais vacinações nos anos posteriores.
Os calendários de vacinação estão regulamentados pela Portaria
ministerial nº 1.498, de 19 de julho de 2013, no âmbito do Programa
Nacional de Imunizações (PNI), em todo o território nacional, sendo
atualizados sistematicamente por meio de informes e notas técnicas
pela CGPNI. Nas unidades de saúde, os calendários e os esquemas
vacinais para cada grupo-alvo devem estar disponíveis para consulta e
afixados em local visível.
Contraindicações, situações especiais, adiamento, vacinação
simultânea e falsas contraindicações.
Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser
administradas a usuários com imunodeficiência congênita ou
adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com
corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas
imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia etc.), bem como
gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas
doenças virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre
amarela. 
Usuários com imunodeficiência clínica ou
laboratorial grave não devem receber
vacinas de agentes vivos atenuados. 
• O usuário que fez transplante de medula
óssea (pós-transplantado) deve ser
encaminhado ao CRIE de seis a doze meses
após o transplante, para revacinação
conforme indicação. 
Situações para o adiamento da vacinação- 
• Usuário de dose imunossupressora de
corticoide – vacine 90 dias após a suspensão
ou o término do tratamento.
 • Usuário que necessita receber
imunoglobulina, sangue ou hemoderivados –
não vacine com vacinas de agentes vivos
atenuados nas quatro semanas que
antecedem e até 90 dias após o uso daqueles
produtos. 
• Usuário que apresenta doença febril grave
– não vacine até a resolução do quadro, para
que os sinais e sintomas da doença não
sejam atribuídos ou confundidos com
possíveis eventos adversos relacionados à
vacina.
Situações especiais- São situações que
devem ser avaliadas em suas
particularidades para a indicação ou não da
vacinação:
 • Usuários que fazem uso de terapia com
corticosteroides devem ser vacinados com
intervalo de, pelo menos, três meses após a
suspensão da droga.
Usuários infectados pelo HIV precisam de
proteção especial contra as doenças
imunopreveníveis, mas é necessário
avaliar cada caso, considerando-se que
há grande heterogeneidade de situações,
desde o soropositivo (portador
assintomático) até o imunodeprimido,
com a doença instalada. 
• Crianças filhas de mãe com HIV positivo,
menores de 18 meses de idade, mas que não
apresentam alterações imunológicas e não
registram sinais ou sintomas clínicos
indicativos de imunodeficiência, podem
receber todas as vacinas dos calendários de
vacinação e as disponíveis no CRIE o mais
precocemente possível.
Falsas contraindicações 
São exemplos de situações que caracterizam
a ocorrência de falsas contraindicações: 
• Doença aguda benigna sem febre – quando
a criança não apresenta histórico de doença
grave ou infecção simples das vias
respiratórias superiores. 
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as
vacinas devem ser administradas na idade
cronológica recomendada, com exceção para
a vacina BCG, que deve ser administrada nas
crianças com peso ≥ 2 kg. 
• Ocorrência de evento adverso em dose
anterior de uma vacina, a exemplo da reação
local (dor, vermelhidão ou inflamação no
lugar da injeção).
 • Diagnósticos clínicos prévios de doença,
tais como tuberculose, coqueluche, tétano,
difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e
rubéola. 
• Doença neurológica estável ou pregressa
com sequela presente.
 • Antecedente familiar de convulsão ou
morte súbita.
 • Alergias, exceto as alergias graves a algum
componente de determinada vacina
(anafilaxia comprovada).
 Vacina hepatite B (recombinante) 
 Apresentação- é apresentada sob a forma líquida em frasco unidose ou
multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos.
 Composição- A vacina contém o antígeno recombinante de superfície
(HBsAg), que é purificado por vários métodos físico-químicos e adsorvido
por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como conservante. 
 Indicação - 
 previne a infecção pelo vírus da hepatite B. 
A vacina é indicada: • Para recém-nascidos, o mais precocemente
possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12
horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de saúde,
até 30 dias de vida. 
• Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional. 
• Para a população de 1 a 49 anos de idade.
Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independentemente
da faixa etária ou da comprovação da condição de vulnerabilidade: -
população indígena; - população de assentamentos e acampamentos; -
trabalhadores de saúde; - população reclusa em presídios, hospitais
psiquiátricos, instituições de reeducação de menores; - usuários de
drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
 Contraindicação : contraindicada nas situações gerais referidas no tópico
2 desta Parte IV do Manual e na ocorrência de reação anafilática após o
recebimento de qualquer dose da vacina ou de seus componentes.
Vacina BCG 
3.1.1 Apresentação A vacina BCG (bacilo de Calmette e
Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampola
multidose, acompanhada da ampola do diluente
específico para a vacina. 
3.1.2 Composição A vacina é preparada com bacilos vivos,
a partir de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas
com glutamato de sódio. A subcepa utilizada no Brasil é a
Moureau-Rio de Janeiro, mantida sob sistema de lote-
semente no Status Serum Institut de Copenhagen, na
Dinamarca. 
3.1.3 Indicação A vacina é indicada para prevenir as
formas graves da tuberculose (miliar e meníngea). 
3.1.4 Contraindicação A vacina é contraindicada nas
situações gerais referidas no tópico 2 desta Parte IV do
Manual, bem como para os usuários a partir dos 5 anos
de idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e
sem sinais de imunodeficiência.
 Nota: • A administração da vacina BCG deve ser adiada
quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido
à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo), e
quando apresentar lesões graves de pele.
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b
(conjugada) (Penta) 
 Apresentação - A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus
influenzae b (conjugada) apresenta-se sob a forma líquida em frascos multidose. 
Composição- É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular
inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno de superfície da hepatite B (recombinante) e
oligossacarídeosconjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). Tem como adjuvante o fosfato de
alumínio e como conservante o tiomersal. 
 Indicação- A vacina protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as infecções causadas
pelo Haemophilus influenzae b. É indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como 
dose do esquema básico.
 
Contraindicação -A vacina está contraindicada nas situações gerais referidas nesta Parte IV do Manual, no
tópico 2. Também não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neurológico em
atividade ou quando, após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer
das seguintes manifestações:
 • Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina. • Episódio hipotônico-hiporresponsivo
nas primeiras 48 horas após a administração da vacina. • Encefalopatia aguda grave depois de sete dias
após a administração de dose anterior da vacina. • História de choque anafilático após administração de
dose anterior da vacina. 
• Usuários a partir de 7 anos de idade. Nestas situações, encaminhe o usuário ao Centro de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE) ou busque orientação no CRIE sobre as vacinas que devem ser indicadas
para o usuário.
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP)
 3.4.1 Apresentação- A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis
(DTP ou tríplice bacteriana) é apresentada sob a forma líquida, em
frasco multidose.
3.4.2 Indicação A vacina protege contra a difteria, o tétano e a
coqueluche. É indicada para a vacinação de crianças menores de 7
anos de idade como dose de reforço do esquema básico da vacina
penta.
3.4.3 Composição É composta pela combinação de toxoides
purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de
Bordetella pertussis (células inteiras), tendo o hidróxido de
alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante. 
3.4.4 Contraindicação Está contraindicada nas situações gerais
referidas nesta Parte IV do Manual, no tópico 2. A vacina também
não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro
neurológico em atividade ou quando, após dose anterior de vacina
com estes componentes, a criança registrar qualquer das
seguintes manifestações: • convulsões até 72 horas após a
administração da vacina; • colapso circulatório, com estado de
choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48
horas após a administração da vacina; • encefalopatia nos
primeiros sete dias após a administração da vacina; • usuários a
partir de 7 anos de idade.
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (VIP)
3.5.1 Apresentação
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é
apresentada sob a forma líquida em frasco
multidose ou em seringa preenchida (unidose).
3.5.2 Composição
A vacina é trivalente e contém os vírus da
poliomielite dos tipos 1, 2 e 3, obtidos em
cultura celular e inativados por formaldeído.
3.5.3 Indicação
A vacina é indicada para prevenir contra a
poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e
3. O PNI recomenda a vacinação de crianças a
partir de 2 meses até menores de 5 anos de
idade, como doses do esquema básico.
3.5.4 Contraindicação A vacina está
contraindicada na ocorrência de reação
anafilática após o recebimento de qualquer
dose da vacina ou aos seus componentes.
3.9 Vacina meningocócica C (conjugada) (Meningo C)
 3.9.1 Apresentação - A vacina é apresentada em
frasco-ampola de pó liofilizado injetável, além de um
frasco-ampola de solução diluente. 
3.9.2 Composição- É constituída por polissacarídeos
capsulares purificados da Neisseria meningitidis do
sorogrupo C. Tem como adjuvante o hidróxido de
alumínio. 
3.9.3 Indicação -Está indicada para a prevenção da
doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis
do sorogrupo C em crianças menores de 2 anos. 
3.9.4 Contraindicações A vacina é contraindicada nas
situações gerais referidas nesta Parte IV do Manual,
no tópico 2. 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral) 
3.11.1 Apresentação A vacina sarampo, caxumba e rubéola é
apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose,
acompanhada do respectivo diluente. 
3.11.2 Composição É composta por vírus vivos (atenuados) das cepas
Wistar RA 27/3 do vírus da rubéola, Schwarz do sarampo e RIT 4385,
derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. Tem como excipientes albumina
humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos. 
3.11.3 Indicação A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a
rubéola. É indicada para vacinação de usuários a partir de 12 meses de
idade.
3.11.4 Contraindicação A vacina está contraindicada nas situações
gerais referidas nesta Parte IV do Manual (no tópico 2) e também nas
situações de: • registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior;
• usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; •
gestação. 
Notas: • A gestante não deve ser vacinada, para evitar a associação
entre a vacinação e possíveis complicações da gestação, incluindo
aborto espontâneo ou malformação congênita no recém-nascido por
outras causas não associadas à vacina. • Caso a gestante seja
inadvertidamente vacinada, não está indicada a interrupção da
gravidez. A gestante deve ser acompanhada durante o pré-natal e, após
o parto, acompanha-se a criança conforme as normas técnicas do PNI.
Hipersensibilidade Anafilática ou
imediata (TIPO1) Trata-se de uma
reação mediada por IgE e por
mastócitos a determinados
antígenos(liberação de histaminas ) e
mediadores inflamatórios (vazamento
vascular e de secreções mucosas,
contração do músculo liso, inflamação
etc)
 As reações de hipersensibilidade do
tipo I também são conhecidas como
reações imediatas e são vistas na
anafilaxia, asma alérgica e eczema.
 A hipersensibilidade imediata é
clinicamente chamada de alergia ou
atopia. E as pessoas que possuem
propensão a desenvolver essas reações
são ditos como atópicos. Tem pessoas
alérgicas a picadas de insetos,
alimentos, pólen, medicamentos e
outros que podem até causar respostas
anafiláticas com risco de morte (choque
anafilático)
HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA DEPENDENTE DE ANTICORPOS (TIPO II) 
Quando há um antígeno na superfície celular ou a componentes da
matriz extracelular, e o anticorpo se liga, causa 3 coisas - Receptor Fc de
fagócitos se ligam (IgG) a ele - fagocitose da célula ou do componente.
HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXOS (TIPO III)
O corpo pode ser exposto a excesso de antígenos por muito tempo por
diversos motivos:Infecções persistentes, autoimunidade e contato
repetido com agentes ambientais.
HIPERSENSIBILIDADE CELULAR DO TIPO TARDIO (TIPO IV) São chamadas
de tipo tardio porque ocorre de 2 a 4 dias depois de um indivíduo
anteriormente exposto a um antígeno proteíco ser desafiado com o
antígeno novamente, leva muitas horas para os linfócitos T circulantes
voltarem ao local do antígeno e responderem a ele. As principais causas
de reações de hipersensibilidade mediada por células T são: -
Autoimunidade, Respostas exageradas ,Respostas persistentes aos
antígenos ambientais , Respostas persistentes aos antígenos
bacterianos e superantígenos.
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/5752/mod_resource/content/1/eb
ook/4.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/album_seriado_aleitamento_materno.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-
crianca/publicacoes/promovendo-o-aleitamento-materno/view
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/area-do-
paciente/cartilha-aleitamento-materno.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aleitamento-materno
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-hiv-e-a-
amamentacao-cruzada
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/agosto/pni-entenda-como-funciona-um-
dos-maiores-programas-de-vacinacao-do-mundo
https://sban.org.br/uploads/DocumentosTecnicos20200318045413.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.
pdf
https://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/Manual-de-Normas-e-Procedimentos-para-Vacina%C3%A7%C3%A3o.pdf
Referências:
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/5752/mod_resource/content/1/ebook/4.html
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/5752/mod_resource/content/1/ebook/4.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/album_seriado_aleitamento_materno.pdf

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