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IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 1: Sistemas de Classificação na Atenção primária à saúde - Prontuário eletrônico do SUS (PEC)/SOAP/CIAP-2. ⭐INFORMAÇÃO= redutor de incertezas, detecção de focos prioritários, planejamento, execução de ações e transformações necessárias. ⭐Dado: valor quantitativo referente a um fato ou circunstância. São a base para gerar informações. Informação: conhecimento obtido a partir dos dados. São resultantes da análise e combinação de vários dados. Essencial para tomada de decisões. ⭐Revelam a realidade dos serviços e das ações de saúde. Situação da saúde da população. ⭐É preciso nos questionarmos em relação a realidade (situação), definição de metas e objetivos, subsídios para a tomada de decisão e implementação das ações ⭐Prevenção primária: envolve medidas que atuam antes do adoecimento e impedem a ocorrência de doenças. Inclui a promoção da saúde, a proteção inespecífica (nutrição, água potável, saneamento) e a proteção específica dirigida a uma determinada doença, por exemplo, imunização. SISTEMA DE INFORMAÇÕES ⭐ INSTRUMENTO PARA DETECTAR FOCOS PRIORITÁRIOS, LEVANDO A UM PLANEJAMENTO E EXECUÇÕES DE AÇÕES NECESSÁRIAS. PLANEJAR-EXECUTAR- AVALIAR ⭐OMS= Mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e inclusive recomendações para a ação. ⭐Deve-se ter: ampla cobertura, abrangência nacional, dados informatizados, grande número de informações dos diversos setores e serviços e informações para cada município. ▪ SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação ▪ SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade ▪ SINASC: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos ▪ SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares do SUS ▪ SIA/SUS: Sistema de Informação Ambulatorial ▪ SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO ▪ SI-PNI: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SIS 1.Dificuldades de acesso 2. Insuficiência de recursos 3. Sistemas compartimentalizados 4. Precário conhecimento sobre bancos de dados. 5. Concepção centralizada dos bancos de dados 6. Complexidade dos dados/estruturas dos bancos 7. Sub-utilização dos dados para apoio gerencial DATASUS ⭐Disponibiliza grande variedade de bases de dados, informações e indicadores relevantes para a atuação de profissionais de saúde. ⭐Reúne e articula num único banco de dados, informações de diferentes sistemas, úteis para o planejamento e avaliação em saúde. ⭐Possui dados sobre a rede hospitalar e ambulatorial do SUS e sobre alguns dos principais sistemas de informação: mortalidade, internações hospitalares, morbidade hospitalar e promoção ambulatorial. ⭐Disponibiliza dados do IBGE: pesquisa assistência médico-sanitária, a população residente, alfabetização, abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo. IBGE Realiza censos e organiza as informações obtidas nos mesmos, para suprir órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal e para outras instituições e o público. Produção, análise, pesquisa e disseminação de informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental. e-SUS Estratégia para reestruturar as informações da AB em nível nacional. ▪ Reduzir o retrabalho de coleta de dados ▪ Individualização do registro ▪ Produção de informação integrada ▪ CDS: coleta de dados simplificada ▪ PEC: prontuário eletrônico do cidadão ▪ SISAB: banco de dados eletrônico CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA – SEGUNDA EDIÇÃO (CIAP 2) ⭐A categorização das condições atendidas são importantes para: - definição de políticas públicas; planejamento de ações; descrição de “episódios de cuidado”. - Iniciam-se no momento em que o problema de saúde é apresentado ao profissional. - Terminam quando se tem a última consulta referente a esse problema. ⭐Não é médico-específica, pois é usada por diversos profissionais de saúde. ⭐Classifica motivos de consultas, ou motivos pelos quais a pessoa procurou o sistema de saúde, o que possibilita: -entender o adoecimento, ou seja, a perspectiva do paciente, ao se registrar o que a trouxe à unidade e não a suspeita do profissional. -classificar o motivo real da consulta e não o provável diagnóstico, não tentando IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO encaixar obrigatoriamente o paciente em uma caixinha de diagnóstico. -apresentar também motivos de consultas que não são "doenças" , mas são fatores que definitivamente afetam a saúde ⭐Organizado em 17 capítulos e 7 componentes. ⭐Os capítulos tem referência com sistemas orgânicos, como: olhos, músculo-esquelético, circulatório, etc. Há um capítulo geral e outro de problemas sociais. ⭐17 Capítulos -letras: Critérios anatômicos (sistemas orgânicos), 07 Componentes, números (iguais em todos os capítulos), cores METODO CLINICO CENTRADO NA PESSOA ⭐Método que visa transferir o foco da doença para a pessoa e do médico para o paciente . • Problemas não são estritamente clínicos: Cuidados com saúde, Puericultura , pré-natal, Problemas psicossociais, luto, Desemprego , Insegurança PRINCIPAIS VANTAGENS: • Melhora controle de doenças crônicas • Melhora no controle de pacientes com sintomas inespecíficos • Redução de sintomas de doenças mentais, Menor prescrições de substâncias neurolépticas • Diminuição das queixas de má – prática profissional • Menor solicitação de exames complementares, Maior satisfação do paciente com a prática • Melhora adesão ao tratamento, Menos encaminhamentos, Maior provisão de serviços preventivos e promoção a saúde. O registro orientado por problemas ⭐As informações das pessoas sobre o que sentem em relação à saúde são “traduzidas” pelos profissionais por meio de abstrações, buscando-se transformar as queixas em sinais e sintomas ao se utilizarem termos técnicos. Dessa forma, elaboram-se hipóteses e estabelecem-se diagnósticos para poder cuidar da saúde das pessoas. Esse é um processo que exige competência, isto é, conhecimento, habilidade e atitudes. O registro orientado por problemas atua nas três esferas da competência. ⭐ ReSOAP constitui-se na ferramenta metodológica ideal para a atuação em APS, devendo ser incluído no cotidiano do trabalho das equipes que atuam nela. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 02: Conhecer o rastreamento de saúde e imunizações do adulto e idoso. ⭐Deve haver uma clara distinção entre rastreamento e diagnóstico de doenças. Quando um indivíduo exibe sinais e sintomas de uma doença e um teste diagnóstico é realizado, este não representa um rastreamento, mas sim diagnóstico apropriado. ⭐no rastreamento, exames ou testes são aplicados em pessoas sadias, o que implica, repetimos e enfatizamos, garantia de benefícios relevantes frente aos riscos e danos previsíveis e imprevisíveis da intervenção. ⭐ Tanto o rastreamento como o'diagnóstico podem usar vários métodos e exames (por exemplo, questionários, aparelhos portáteis para medir marcadores sanguíneos, como a glicose, colesterol, exames de laboratório etc.), assim como vários limiares ou pontos de corte para designar a condição. Outro teste confirmatório (com maior especificidade para a doença em questão) é necessário depois de um rastreamento positivo, para que se possa estabelecer um diagnóstico definitivo. ⭐Por exemplo, uma mamografia sugestiva de neoplasia deve ser seguida de uma biópsia e confirmação diagnóstica por anatomopatologia. ⭐Exames e testes para população assintomática cujo objetivo é descobrir doenças latentes ou em estágios iniciais. ⭐Rastreamento é diferente de seguimento de patologias. ⭐Rastreamento é diferente de investigação diagnóstica ⭐prevenção quaternária surgiu do cenário de incorporação crescente de tecnologias de diagnóstico e rastreamento. Esse tipo de prevenção foi descrito inicialmente em relação à aplicaçãoexcessiva de exames diagnósticos e em pacientes que se sentem doentes, mas que de fato não têm a doença em questão. O conceito pode ser estendido também ao rastreamento de doenças: pacientes sem manifestação clínica de determinada doença, mas que se sentem em risco de apresentá-la de forma subclínica. Ou sejam o conjunto de ações que visam evitar a iatrogenia as sociada às intervenções médicas, como a sobremedicalização ou os excessos preventivos. CRITÉRIOS •Magnitude= Importância clínica da doença, como a letalidade, mortalidade, morbidade, quantas pessoas estão morrendo ou adquirindo aquela doença. •Transcendência= Qual impacto social que aquela doença tem para a população •Vulnerabilidade= Tem possibilidade de cura e tratamento •Conhecer a história natural da doença •Deve existir um estágio pré-clínico conhecido •Deve haver benefício do tratamento precoce •Deve haver benefício comprovado do rastreamento IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO Os programas de rastreamento organizados ⭐são aqueles nos quais se detém maior controle das ações e informações no tocante ao rastreamento. ⭐São sistematizados E voltados para a detecção precoce de uma determinada doença, condição ou risco, oferecidos à população assintomática em geral e realizados por instituições de saúde de abrangência populacional (usualmente Sistemas Nacionais de Saúde). Essas instituições têm o compromisso e a responsabilidade de prover a todas as pessoas ⭐É importante que os programas estruturados ofereçam aos pacientes o rastreamento das condiç ões que comprovadamente tenham evidência e grau d e recomendação favorável para a intervenção e que garantam aos pacientes o tratamento para a condição rastreada. ⭐Não faz sentido a implantação de um serviço de rastreamento se este não oferecer as condições d e diagnóstico definitivo e de tratamento para a condição rastreada. ⭐Para tanto, a fim de que um programa de rastreamento seja efetivo, deve-se garantir o rastreamento da maioria da população susceptível, caso contrário, não haverá redução nos indicadores de morbimortalidade. ⭐Quatro aspectos importantes em um programa de rastreamento: 1. Acesso: o rastreamento não constitui modalidade diagnóstica nem assistencial, e sim um direito assegurado do cidadão a uma atenção à saúde de qualidade; 2. Agilidade: o participante não precisa entrar na rotina assistencial dos serviços de atendimento à saúde para o rastreio n em recebimento do resultado, a não ser que necessário; 3. Melhores evidências: o rastreamento enquanto programa deve ser oferecido à população somente quando comprovado que seus benefícios superam amplamente os riscos e danos, permitindo detecção precoce e tratamento de certas doenças; 4. Informação: o participante deve receber orientação quanto ao significado, riscos e benefícios do rastreamento, bem como sobre as peculiaridades e rotinas do programa e dos procedimentos. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO CA DE COLO UTERINO •Citopatológico do colo do útero, 25 anos e vida sexual ativa •Periodicidade- a cada 3 anos, após 2 anuais negativos •Término aos 64 anos se nos últimos 5 anos resultados negativos •A maioria dos resultados alterados precisa encaminhar para especialidade CA DE MAMA •Mamografia a partir de 50 anos •Periodicidade a cada 2 anos •Termina aos 69 anos •Fatores de risco muda a periodicidade e a conduta •O autoexame regular da mama não é efetivo como teste de rastreamento de câncer de mama, além de aumentar o número de biópsias desnecessárias. •E alterações do Bi-rads CA DE PRÓSTATA •Não há obrigatoriedade- MS •INCA + SB UROLOGIA •Há benefício em realizar PSA e toque retal CA DE COLO RETAL •Início aos 50 anos solicita sangue oculto nas fezes anual •Veio positivo : •Exames invasivos : colonoscopia HIPERTENSÃO ARTERIAL •A periodicidade do rastreamento recomendada para adultos saudáveis com pressão arterial < 120/80 mmHg é a cada 5 anos. •Para aqueles com níveis pressóricos elevados (entre 120-129/< 80 mmHg), pelo menos a cada 3 anos18 (ver Capítulo Hipertensão Arterial Sistêmica). •A partir dos 40 anos (e mais cedo na presença de fatores de risco), são recomendadas, a cada 3 a 5 anos, calcular o risco cardiovascular, utilizando as tabelas de risco da OMS. Para isso, é necessário saber se o paciente fuma e tem diabetes, e quais são seus valores de pressão arterial e colesterol total. TRIAGEM NEONATAL •Teste do pezinho •Teste do olhinho •Teste do coraçãozinho •Teste da orelhinha •Teste da linguinha RASTREAMENTO DO ALTO RISCO DE DIABETES •O estímulo para rastrear hiperglicemias intermediárias com o intuito de prevenir diabetes cresce com as epidemias de obesidade e de diabetes. A possibilidade de prevenir ou no mínimo retardar o diagnóstico clínico do diabetes OSTEOPOROSE •para fratura de fêmur em mulheres com idade > 75 anos •Na presença de tabagismo, uso de corticoides, fratura prévia, baixo peso (< 58 kg), história familiar de fratura de quadril e artrite reumatoide, há indicação para rastreamento em mulheres pré-menopáusicas. •O rastreamento é feito por densitometria óssea RISCO CARDIOVASCULAR •Hipertensão Arterial,Tabagismo IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO •Abuso de álcool, Obesidade RASTREIOS CLÍNICOS 1. Diabetes: •Glicemia de jejum,a cada 3 anos a partir de 45 anos •RCV moderado ou alto – começar antes (primeiro contato) 2. Dislipidemias: •Lipidograma ( a cada 5 anos,a partir de 35 anos para homem e 45 anos para mulher) •RCV moderado ou alto – começar antes 3. Doenças da tireóide: •TSH a partir de 35 anos a cada 5 anos. A criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é uma das principais – se não a mais importante – ação de saúde pública já realizada no país. ⭐O principal desafio com os idosos é adequar as recomendações à mudança de perfil desses indivíduos, que têm a vida sexual ativa prolongada e cada vez mais trabalham ou adotam o papel de cuidadores de crianças, situações perigosas para ambos. Tudo isso em meio à imunossenescência e ao aumento de comorbidades, como doenças crônicas e/ou degenerativas. ⭐A vacinação é o procedimento que mimetiza a imunidade resultante das infecções, porém utilizando vacinas, produtos que contêm microrganismos atenuados, inativados, ou apenas pequenas partes deles. A ideia é simular a infecção, mas com produtos com mínima reatogenicidade em relação à infecção natural. ⭐As vacinas podem ser vivas ou inativadas (não vivas). As vacinas vivas são constituídas de microrganismos atenuados, obtidos pela seleção de cepas naturais (selvagens), e atenuados por passagens em meios de cultura especiais (por exemplo, vacinas caxumba, febre amarela, poliomielite oral, rotavírus, rubéola, sarampo e varicela). •Natural – gestação /amamentação •Artificial – transitória OBJETIVOS •Protegê-los de doenças infecciosas potencialmente graves; Reduzir o risco de quadros infecciosos graves pela presença de comorbidades; Prevenir a descompensação de doenças crônicas causadas por doenças infecciosas; Melhorar a qualidade e expectativa de vida. SEMANA 3: Compreender o diagnóstico e manejo da obesidade na atenção primária. ⭐A obesidade é um agravo multifatorial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando o indivíduo consome mais energia do que gasta (OMS, 1995). Esse desbalanço energético positivo resulta em ganho de peso ⭐Há diversos métodos para avaliar se o peso de uma pessoa é excessivo. Na prática clínica cotidiana e para a avaliação em nível populacional, recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) por sua facilidade de mensuração e por ser uma medida não invasiva e de baixo custo.⭐O IMC é estimado IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO pela relação entre o peso e a altura do indivíduo, expresso em kg/m2 ⭐O IMC, além de classificar o indivíduo com relação ao peso, também é um indicador de riscos para a saúde e tem relação com várias complicações metabólicas -aumenta risco cardiovascular, DM TIPO 2, HAS e doença da vesícula biliar ⭐A OMS ainda estabelece que a medida da CircunferênciaAbdominal (CA) deve ser utilizada para caracterizar a obesidade troncular ou abdominal, que está associada ao desenvolvimento de síndrome metabólica, resistência à insulina e doença cardiovascular por aterosclerose. Os parâmetros para a CA são: até 94 cm em homens e 80 cm em mulheres. ⭐ANAMNESE: idade de inicio, maior e menor peso alcançados, histórico familiar, tentativas de emagrecimento, sucessos obtidos e fatores precipitantes das recaídas,comportamento alimentar, atividade fisica e estilo de vida. ⭐Tratamento comportamental •É uma das técnicas terapêuticas auxiliares para o controle do peso. •Baseia-se em análise e modificações de comportamentos disfuncionais associados ao estilo de vida da pessoa. •O objetivo é implementar estratégias que auxiliem no controle do peso, reforçando a motivação e ajudando a evitar a recaída Tratamento nutricional •Se o profissional da saúde pretende orientar o indivíduo com sobrepeso e obesidade a alterar seus hábitos alimentares, ele está assumindo um compromisso com esse indivíduo. •Precisa de consultas periódicas, novas orientações e estímulos para manter o tratamento e as modificações agregadas à sua vida. Medicamentos •É importante salientar para a pessoa que os medicamentos são auxiliares na redução de peso e que seu uso não substitui a reeducação alimentar associada à atividade física, assim como a necessidade de visitas regulares à equipe de saúde. 1. Orlistat: •Inibidor da lipase gástrica e pancreática, promove má absorção e reduz a absorção de gorduras em aproximadamente 30%. 2. Liraglutida. •É um hipoglicemiante, agonista do peptídeo 1 similar ao glucagon (GLP-1), que provoca atraso no esvaziamento gástrico e reduz a ingesta calórica por ação central. 3. Sibutramina. •É um inibidor da recaptação da serotonina, da dopamina e da norepinefrina. •A dose recomendada é de 10 a 15 mg/dia. Age aumentando a saciedade pós-ingestão e a taxa metabólica 4. Bupropiona. •Antidepressivo de uso combinado, dopaminérgico e noradrenérgico, unicíclico. •Utilizado comumente como auxiliar no tratamento para cessação do tabagismo. 5. Metformina. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO •É um medicamento do grupo das biguanidas que atua aumentando a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos, sobretudo no fígado, diminuindo a produção hepática de glicose. 6. Topiramato. •Anticonvulsivante, aprovado em meados dos anos de 1990, administrado em doses de 25 a 200 mg/dia. •Os melhores resultados para redução de peso estão associados a doses mais altas da medicação. •O topiramato reduz em torno de 8% do peso Cirurgia BARIÁTRICA ⭐INDICAÇÕES Pacientes de 18 a 65 anos com: IMC > 40kg/m2 IMC > 35kg/m2 com uma ou mais comorbidades graves relacionadas à obesidade. Documentação de falha na perda ou manutenção da perda de peso apesar de cuidados médicos apropriados regulares há pelo menos 2 anos. ⭐CONTRAINDICAÇÕES -Causas endócrinas tratáveis de obesidade (como a síndrome de Cushing) -Dependência atual de álcool ou drogas ilícitas -Doenças psiquiátricas graves sem controle -Risco anestésico e cirúrgico inaceitável (ASA IV) -Dificuldade de compreender riscos, resultados esperados, alternativas de tratamento, necessidade de mudanças no estilo de vida e acompanhamento com equipe multiprofissional a longo prazo após a cirurgia. •Opção de tratamento para pessoas com obesidade mórbida que não obtiveram sucesso por, pelo menos, 2 anos com alteração de hábitos alimentares, atividade física, medicamento ou tratamentos alternativos. •O objetivo da operação é induzir uma perda de peso substancial – 50 a 80% do excesso de peso SEMANA 04 : Compreender o diagnóstico e manejo da Hipertensão arterial sistêmica (HAS) na atenção primária. ⭐Atenção primária: Responsabilidade de diagnóstico precoce. Monitoramento da adesão, disponibilização de medicamentos. Educação para redução dos riscos de lesão e para a promoção da saúde. ⭐é uma condição clinica multifatorial caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, associada a distúrbios metabólicos. Agravada por riscosdislipidemia, obesidade, DM, etc. ⭐Fatores de risco Idade, Sexo e etnia, Excesso de peso e obesidade, Ingestão de sal Ingestão de álcool, Sedentarismo, Fatores socioeconômicos , Genética NO IDOSO, o enrijecimento de grandes vasos, causa elevamento da PAS , com manutenção ou queda da PAD. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO ⭐ Diagnóstico de HAS deve ser estabelecido em mais de uma visita médica. Geralmente de 2 a 3 visitas com intervalos de 1 a 4 semanas (dependendo do nível de pressão arterial). O diagnóstico é feito em uma única visita se a PA do paciente estiver maior ou igual a 180/110 mmHg e houver evidência de doença cardiovascular ⭐PRÉ-HIPERTENSÃO -É caracterizada pela presença de PAS entre 121 e 139 e/ou PAD entre 81 e 89 mmHg. -Pacientes pré-hipertensos apresentam maior probabilidade de se tornarem hipertensos e de desenvolvimento de complicações cardiovasculares, quando comparados a indivíduos normotensos (PA ≤ 120/80 mmHg). ⭐HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA OU POSTURAL: diminui da pad 20 mmhg ou da pad > 10mmhg em comparação com o paciente sentado ou deitado ⭐MRPA pelo menos 3 medições pela manhã e a noite por 5 dias ou 2 no período de 7 dias ⭐MAPA realizado em 24h com aferições a cada 15-30 minutos, indicado quando a divergência da aferições no consultório ⭐ CRISE HIPERTENSIVA Pacientes com ou sem diagnóstico prévio de HAS podem apresentar episódios agudos, geralmente com pressão arterial sistólica (PAS) superior a 180 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) superior a 120 mmHg Os sinais e sintomas dependem do órgão acometido: ● Sinais neurológicos focais ● Alterações visuais ● Congestão (edema agudo de pulmão) ● Dor torácica ● Insuficiência renal ● Insuficiência hepática -pode ser urgência hipertensiva- sem lesão de órgãos alvos - emergência hipertensiva-com lesão de órgãos alvos ⭐HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA : existe uma causa para elevação como uma nefropatia parenquimatosa ou um tumor suprarrenal ⭐HAS RESISTENTES pressão permanece alta com uso de 3 anti hipertensivos de classes diferentes, sendo um diurético ⭐HAS REFRATÁRIA não tem controle pressórico mesmo com uso de 5 ou mais classes ⭐HAS MASCARADA normal no consultório e elevado fora ⭐HAS DO AVENTAL BRANCO valor no consultório é diferente dos valores em casa, diferença >20mmhg na PAS e/ou >10 mmHg na PAD ⭐HAS MALIGNA: Níveis elevados de PA>180/110MMHG + RETINOPATIA HIPERTENSICA 3 e 4 IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO AVALIAR A GRAVIDADE ⭐Avaliar se há presença de lesão em órgãos alvos ⭐Avaliar se há presença de doença arterial aterosclerótica estabelecida, automaticamente o paciente é classificado como HAS de alto risco. ⭐Anamnese e exame físico: infarto prévio, insuficiência cardíaca isquêmica, AVCI oU AVCH prévios, demência vascular, doença arterial periférica, doenças da aorta. ⭐Exames complementares: ITB, em alguns pacientes – angiotomografia de coronárias e/ou proteína C reativa ultra sensível ⭐Avaliar o número de fatores de risco para doença arterial aterosclerótica: dislipidemia, diabetes, doença renal crônica, AF+ para doença aterosclerótica prematura, tabagismo, etilismo, stress, sedentarismo, alimentação inadequada. CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA POR ORGÃOS-ALVO ⭐Estágio I: - Sem manifestações de lesões orgânicas ⭐Estágio II: - Hipertrofia cardíaca, Estreitamento das artérias retiniana. Microalbuminúria, proteinúria, aumento da creatinina. - Evidência de placas ateroscleróticas ⭐Estágio III: - Sintomas e sinais decorrentes da lesão de órgãos-alvo Tratamento não medicamentoso -Redução do peso corporal -Redução da circunferência abdominal -Redução da ingesta de sal -Redução do álcool -Exercício físico regular -Abandono do tabagismo - Controle dislipidêmico e do DM - Evitar drogas que podem elevar a PA Drogas que podem elevar a PA -Anticoncepcionais orais, Anti-inflamatórios -Anti-histamínicos,Antidepressivos - Corticoides,Vasoconstritores Cocaína Chumbo Cafeína CLASSE DOS MEDICAMENTOS IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO ⭐Uma vez iniciada a medicação,os pacientes devem ser reavaliados e a terapia deve ser aumentada mensalmente até atingir o controle estipulado. Uma vez que o controle é atingido, o paciente deve ser reavaliado a cada 3 a 6 meses. -Diuréticos (tiazidicos, de alça, poupadores de K). - Ação central (alfa agonistas-metildopa). - Beta bloqueadores (propranolol). -Alfa bloqueadores (Doxazosina). -Vasodilatadores diretos (hidralazina, minoxidil). - Bloqueadores do canal de cálcio (anlodipino, verapamil, diltiazem). -Inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril). - Antagonistas do receptor da angiotensina II (losartana). HAS ESTAGIO 1 -Risco cardiovascular alto – tratamento medicamentoso imediato -Risco cardiovascular moderado – tratamento não farmacológico por 3 meses, se não apresentar melhora iniciar o tratamento medicamentoso -Risco cardiovascular baixo – tratamento não medicamentoso por 6 meses, se não apresentar melhora iniciar o tratamento medicamentoso. 💚HAS ESTÁGIO 2 -Risco cardiovascular alto ou LOA ou DAC estabelecida, DM, DRC – tratamento medicamentoso imediato -Risco cardiovascular baixo ou moderado – tratamento não medicamentoso por 3 meses, se não apresentar melhora iniciar o tratamento medicamentoso 💚HAS ESTAGIO 3 - automaticamente considerado paciente de alto risco, portanto, iniciar tratamento medicamentoso imediato. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 5: Compreender o diagnóstico e manejo da DM na atenção primária. 💚 definido pela presença de hiperglicemia; porém, engloba tipos distintos, cada um com uma etiologia específica que determina defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. 💚Inclui alterações no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, e 💚pode evoluir para complicações como vasculopatia, neuropatia, retinopatia e nefropatia diabéticas, que levam a elevada morbimortalidade. 💚Perda de produtividade e cuidados prolongados requeridos para tratar suas complicações crônicas, como insuficiência renal, cegueira, problemas cardíacos e pé diabético. 💚Poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso (os quatro “Ps”) são os sintomas clássicos, apresentando alta especificidade diagnóstica. Sintomas mais vagos também podem estar presentes, como visão turva, fadiga e prurido. Com frequência, a suspeita de diabetes tipo 2 é dada pela presença de uma complicação tardia da doença, como proteinúria, retinopatia, neuropatia periférica ou doença aterosclerótica TIPOS 💚 DM1: autoimune, poligênica, decorrente de destruição das células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina. 1A destruição seletiva autoimune das células beta pancreáticas 1B idiopática LADA autoimune latente no adulto 30-35 anos , bom controle sem insulina por um período 6 meses depois do diagnóstico 💚 DM2: 90-95% dos casos, possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais. 💚DM Gestacional gestação consiste em condição diabetogênica, uma vez que a placenta produz hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, com consequente aumento compensatório na produção de insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir com disfunção das células β, 💚 Mody síndrome de diabetes Monogênicos, doenças do pâncreas exócrino e medicamentos RASTREAMENTO 💚Nas seguintes situações, testar independentemente da idade: 1.IMC elevado (IMC ≥ 25 kg/m2) e um dos seguintes fatores de risco: →História de pai ou mãe com diabetes →História de doença cardiovascular →Hipertensão arterial (≥ 140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos) →Dislipidemia: hipertrigliceridemia (> 250 mg/dL) ou colesterol HDL baixo (< 35 mg/dL) →Obesidade grave, acantose nigricans →Síndrome dos ovários policísticos IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO →Inatividade física 2.Exame prévio de hiperglicemia intermediária (HbA1c elevada, tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada) 3.História de diabetes gestacional E HIV 💚Nos demais indivíduos, testar a partir dos 40 anos, como parte da avaliação de risco cardiovascular 💚Resultados normais devem ser repetidos a cada 3 anos, mais frequentemente em caso de maior risco DIAGNOSTICO 💚O diagnóstico de diabetes é definido pela presença de hiperglicemia, que pode ser identificada a partir da glicemia casual, glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em 2 horas (TTG) ou hemoglobina glicada (HbA1c). 💚Em caso de crise hiperglicêmica, o diagnóstico é feito de imediato para pronto tratamento. 💚Na presença de sintomas clássicos de hiperglicemia (polidipsia, poliúria, polifagia e perda inexplicada de peso), acompanhados de glicemia casual ≥ 200 mg/dL, o diagnóstico de diabetes também não exige confirmação. 💚No entanto, se realizado por tiras reagentes em glicemia capilar, devido à maior chance de erro, é recomendável confirmação com exame laboratorial. SEGUIMENTO •Consultas a cada seis meses ( médico e enfermeiro) •PA , glicemia e HbA1c – 2 X AO ANO •Se usar insulina: controle de dextro ( 3 dias em 2 sem. No mesmo mês semestral) • Fundoscopia anual •ECG – bianual •Exame do pé diabético -Colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol, LDL colesterol, creatinina sérica -no diagnóstico e anual ou a critério clínico -Albuminúria – no diagnóstico e anual. -Dosagem de vitamina B12 – anualmente a partir do diagnóstico (para usuários de metformina TRATAMENTO MEV: dieta (perda de 7% do peso inicial ao longo de 6 meses), atividade física (150 min/semana, distribuída em 3 sessões). 1. Biguanidas: reduz e melhora o perfil lipídico •Metformina 850 mg •Metformina XR 500mg -sensibilizadora de insulina - Não causa hipoglicemia - Perda de peso, Diminui TG -Usado no SOP, pré diabetes. -Contraindicada IR, transaminase elevada, intolerância GI. 2. Sulfonilureias : estimula o pâncreas ( SECRETAGOGOS) •Glibenclamida 5mg IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO •Glimepirida 1 a 8mg •Gliclazida 40 a 320 mg •Gliclazida- Azukon e Diamicron MR 30 a 120mg -Aumento de peso/ Risco aumentado de hipoglicemia/ Ação prolongada de até 24h -Agem na secreção de insulina independente da glicemia -Piora do condicionamento pós isquêmico(exceto Gliclazida) Contra indicada em hepatopatas e idosos!! 3. GLINIDAS •Repaglinida- Prandim (0,5 a 16mg) •Nateglinida(120 a 360mg) •Usadas antes das refeições •Atuam na glicemia pós prandial •Risco menor de hipoglicemia •Aumento discreto do peso 4. Insulinas •NPH •Regular QUANDO USAR NO DM2 Falência terapêutica aos antidiabéticos orais, mesmo quando em terapia combinada; • Hiperglicemia >300mg/dL na primeira consulta, pelo menos nas fases iniciais, especialmente naqueles com manifestações graves do DM2(perda ponderal importante, cetonemia ou cetonúria...) • Em situações de estresse agudo(AVE, infecções, IAM...) 5. Inibidores da SGLT2: •dapaflidozina 10mg (FORXIGA) -GLICOSÚRICO -Perda ponderal, Redução da PA -Aumenta chance de ITU, candidíase genital e CA de bexiga -Contra indicado em pacientes com TFGe <= 45ml/min 6. Inibidores da DPP4 (Incretinomiméticos orais) -Vildagliptina- Galvus (50 a 100mg) -Sitagliptina- Januvia (50 a 100mg) -Aumento do GLP1, secreção de insulina -Redução do Glucagon -Não causam ganho de peso e hipoglicemia -São “secretagogos” dependentes de glicose 7. Análogos GLP1: -Incretinomiméticos injetáveis -Exenatide (5 a 10mcg SC) -Liraglutide- Victoza (1,2 a 1,8mcg SC) -Estimula a secreção de insulina, dependente de glicose -Reduz a secreção de glucagon -Estimula o esvaziamento gástrico -Induz saciedade e reduz o apetite -Perda ponderal, Oneroso e pode dar náusea DCV IAM prévio, cirurgia de revascularização do miocárdio previa, angioplastia previa das coronárias, angina estável ou instável, acidente vascular cerebral isquêmico prévio, ataque isquêmico transitório prévio, insuficiência cardíaca com fração de ejeção abaixo de 40% IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 6:Compreender o manejo da dispepsia e refluxo na atençãoprimária Consenso de Roma IV, a dispepsia é definida como a presença de sintomas dispépticos crônicos na ausência de doença estrutural ou metabólica. QUADRO CLINICO -Conjunto de sintomas relacionados a parte alta do abdome. • Dor ou desconforto epigástrico – elemento básico • Empachamento, Distensão abdominal • Saciedade precoce, Eructações, Náuseas com vômitos • Intolerância a alimentos gordurosos CLASSIFICAÇÃO 🌼ULCEROSA -Dor semelhante a úlcera péptica que melhora com alimentação -Dor irradiada mas não muito intensas -Clocking -Ritmo alimentar. -Sintomas dispépticos associados a sintomas digestivos baixo( diarreia, gases) sugerem o diagnóstico de doenças intestinais. 🌼INESPECÍFICA -Manifestações vagas, como Eructações -Não tem predomínio específico -Importante diferenciar de sintomas do trato digestivo baixo, pois geralmente estão relacionadas com doenças orgânicas. 🌼DISMOTILIDADE -Plenitude epigástrica, empachamento, saciedade precoce, náuseas e vômitos, dor e desconforto e sensação de peso abdominal. DIAGNOSTICO 🌼Os exames complementares relacionados à investigação de dispepsia e mais comumente usados são a endoscopia digestiva alta (EDA) e os testes para detecção de H. py lori. 🌼A EDA é o padrão-ouro para o diagnóstico de lesões estruturais e consequentemente de causas específicas da dispepsia. Ela está indicada na abordagem inicial apenas nos casos que apresentarem sinais de alerta para a exclusão de doença orgânica grave. Sinais de alerta e indicações para endoscopia digestiva alta Imediato ► Sangramento gastrintestinal significativo Abordagem inicial – eletiva ► Disfagia progressiva ► Perda de peso involuntária ► Massa epigástrica ► Anemia ferropriva ► Vômitos persistentes ► Persistência dos sintomas após tratamento empírico com IBP e erradicação de H. pylori DISPEPSIA FUNCIONAL 🌼Secundária Sintomas com causa reconhecida, dispepsia associada ao Hp – sintomas que melhoram após o tratamento do Hp permanecendo assintomático por 6 meses. 🌼Funcional Sintomas sem causa orgânica conhecida, alterações das funções motoras e sensoriais gastroduodenais podem estar presentes: IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO Esvaziamento gástrico lento Desacomodação gástrica e hipersensibilidade visceral DIAGNOSTICO 🌼Clínica caracterizada por um ou mais dos seguintes sintomas: a. Plenitude pós prandial b. Saciedade precoce c. Dor epigástrica d. Ardor epigástrica 🌼 Sem evidência de alterações de estruturas que justifiquem os sintomas. 🌼Sintomas por 3 meses com início há mais de 6 meses com impacto nas atividades habituais. TRATAMENTO Dietético 🌼EVITAR REFEIÇÕES VOLUMOSAS 🌼EVITAR LIQUIDOS NAS REFEIÇÕES 🌼EXCLUIR ALGUM ALIMENTO SOMENTE A DEPENDER DA QUEIXA DO PACIENTE 🌼Sindrome do desconforto pós prandial, nela se evita maior teor de gordura, por conta de retarda ainda mais o esvaziamento gástrico, podem acentuar a queixa do desconforto epigástrico e sensação de empachamento. Comportamental 🌼Os pacientes devem ser informados sobre a intima relação entre emoções e os sintomas. 🌼Recomendações sobre hábitos de vida- horas adequada de sono, pratica regular de exercício físico, suspensão do tabagismo. 🌼 medicamentos, sendo umgrupo de anti-inflamatórios não esteroides. Também podem causar sintomas dispépticoS como os anti-inflamatórios, tetraciclinas, eritromicinas, cálcio, ferro, ácido ascórbico, sulfas. Medicamentoso 1. Antieméticos e estimuladores da motilidade gastrointestinal (procinéticos). - Melhor indicado na síndrome do desconforto pós prandial. ▪ Metoclopramida: até 30 mg/dia, antagonista dopaminérgico em nível central e periférico. - antagonista dopaminérgico em nível central e periférico, parecendo também possuir efeitos tipo colinérgicos. - Efeitos adversos: ansiedade, fraqueza, sonolência, inquietação, sintomas extrapiramidais, galactorreia e ginecomastia, muitas vezes limitam o uso crônico. ▪ Domperidona: até 30 mg/dia -Os efeitos adversos são menores que os medicamentos anteriores, levando a menor sonolência e em raríssimos casos, distúrbios extra-piramidais. ▪ Bromoprida: até 30 mg/dia, eficácia semelhante à metoclopramida. - efeitos colaterais, embora raros, são: sonolência, cefaleia, calafrios, astenia e inquietação. ▪ Antagonistas 5HT3 (ondansetron, alosentron, tegaserode): 4-8 mg/dia Estas drogas aceleram discretamente o esvaziamento gástrico e inibem os vômitos induzidos por quimioterápicos. ▪Meclizina: 25-100 mg/dia 2. Redutores da acidez gástrica -Indicação nos casos de dispepsia funcional tipo dor epigástrica. -Inclui antiácidos, bloqueadores dos receptores H2 da histamina e IBP. ▪ IBPs: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol. ▪ Antiácidos: hidróxidos de magnésio e de alumínio IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO ▪ Bloqueadores de H2 de histamina: cimetidina, famotidina, nizatidina. 3. Protetores da mucosa gástrica: - análogos das prostaglandinas representados pelo misoprostol, o qual, devido aos seus efeitos colaterais (diarreia e abortamento), tem sua aquisição dificultada. - A dose terapêutica é de 400 mg/dia divididos em quatro doses. -O sucralfato tem sido também utilizado -A posologia é de 1g antes das refeições e antes de dormir 4. Antidepressivos -tratamento dos quadros funcionais do aparelho digestivo, uma vez que atuam por efeito neuromodulador, medindo a percepção da dor visceral (amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina), sobretudo quando encontra- se quadros depressivos associados. Refluxo Gastroesofágico 🌼Passagem do conteúdo gástrico para o esôfago. Com ou sem exteriorização,regurgitação ou vômitos, 🌼evento fisiológico (lactentes), resolve espontaneamente até 2 anos, 🌼pode ser um processo normal quando não ocasiona sintomas. 🌼Complicações esofágicas – esofagite, estenose esofágica e E. barret 🌼Extraesofágicas – respiratórias, otorrino, neurocomportamental, orais e outras APRESENTAÇÃO CLÍNICA 🌼Doença não erosiva 🌼Esofagite erosiva 🌼Azia funcional 🌼Esôfago hipertensivo 🌼Esôfago de barret EXAMES • Radiografia contrastada do esôfago, estomago e duodeno • Ultrassonografia esofagogástrica • Phmetria esofágica • Impedanciometria esofágica intraluminal • Manometria esofágica • Endoscopia Digestiva Alta TRATAMENTO • Antiácidos de contato – apenas sintomáticos- não são recomendados no tratamento crônico de crianças e lactentes com DRGE • Procinéticos – controlam principalmente vômitos e regurgitação – mas não está recomendado em crianças • Medicamentos que diminuem a secreção ácida ( antagonistas do receptor H2 da Histamina e IBP) • Ranitidina 5mg- kg- dose a cada 12h • IBP- Se necessário como sintomático • Alterações no hábito de vida – dieta, perda de peso e posição de dormir • Refluxo fisiológico não se deve tratar com medicamentos • Iniciar por um medicamento – caso não melhore, pensar em outros diagnósticos IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 7: Conhecer os principais aspectos de atenção à saúde do homem A PNAISH traz como objetivo principal: facilitar e ampliar o acesso com qualidade da população masculina às ações e aos serviços de assistência integral à saúde da Rede SUS, mediante a atuação nos aspectos socioculturais, sob a perspectiva de gênero, contribuindo de modo efetivo para a redução da morbidade, da mortalidade e a melhoria das condições de saúde PORTARIA 1.994- INSTITUI NO SUS A POLÍTICA NACIONAL A SAÚDE DO HOMEM EIXOS NORTEADORES: Acesso e Acolhimento , Saúde/Direito Sexual e Reprodutiva, Paternidade e Cuidado, Prevenção de Acidentes e Violências, Doenças Prevalente da População Masculina PRINCÍPIOS: • Universalidade e equidade; • Co-responsabilidade quanto a saúde e qualidade de vida; • Orientações sobre saúde para homem e sociedade; DIRETRIZES • Integralidade – assistência e compreensão sobre agravos e modos de vida; • Organização dos serviços públicos (acolhida do homem); • Implementação hierarquizada da política; IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO • Priorização da atenção básica; • Reorganização das ações de saúde(evidenciar o homem); • Integrar esta política com as demais; OBJETIVOS • Promover a mudança de paradigmas; • Captar precocemente o homem na prevenção; • Organizar, implantar, qualificar e humanizar; • Fortalecer a assistência básica no cuidado com homem; • Capacitar e qualificar os profissionais; • Implantar e implementar a saúde sexual e reprodutiva; • Ampliar e qualificar o planejamento reprodutivo; • Promover a mudança de paradigmas; • Captar precocemente o homem na prevenção; • Organizar, implantar, qualificar e humanizar; • Fortalecer a assistência básica no cuidado com homem; • Capacitar e qualificar os profissionais; • Implantar e implementar a saúde sexual e reprodutiva; • Ampliar e qualificar o planejamento reprodutivo; • Ampliar acesso as informações (enfermidades); • Incluir o enfoque de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e condição étnico-raciais nas ações; • Estimular na população masculina, cuidado com própria saúde (exames e métodos saudáveis); • Aperfeiçoar os sistema de informação (monitorar). IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 8: ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDAD Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional- PNAISP 🧡Garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS. Promoção da cidadania e inclusão das pessoas privadas de liberdade por meio da articulação com os diversos setores de desenvolvimento social, como educação, trabalho e segurança; 🧡Atenção integral resolutiva, contínua e de qualidade às necessidades de saúde da população privada de liberdade no sistema prisional, com ênfase em atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 🧡Respeito à diversidade étnico-racial, às limitações e às necessidades físicas e mentais especiais, às condições econômico sociais, às práticas e concepções culturais e religiosas, ao gênero, à orientação sexual e à identidade de gênero; e 🧡Intersetorialidade para a gestão integrada e racional e para a garantia do direito à saúde. 🧡Emergência sanitária, com prevalência elevada de doenças transmissíveis e não-transmissíveis, como: tuberculose, HIV/aids, hepatites, sífilis, dermatites e hipertensão. 🧡Consequências negativas de privação de relações sexuais são encontradas comumente, tais como: 1. Problemas físicos e psíquicos; a deformação na auto-imagem; graves desajustes que impedem ou dificultam o retorno a uma vida sexual normal; destruição da relação conjugal do recluso justificando um elevado índice de divórcios entre prisioneiros nos primeiros anos de confinamento; o homossexualismo que pode ter duas origens distintas na prisão: ser consequência de atos violentos ou de relações consensuais. Medicações psicotrópicas 🧡A demanda por benzodiazepínicos, assim como na comunidade, é bastante alta. Queixas de quadros de insônia primária são bastante frequentes, o que poderia trazer o impulso de tratamento farmacológico. O fato é que as condições do cárcere não favorecem a higiene do sono, mas, ainda assim, o uso de benzodiazepínicos e hipnóticos é bastante desencorajado. 🧡O potencial de abuso, em uma população já com alta prevalência de transtornos de uso de substâncias, soma-se a esse contexto. 🧡Extrapolando em todos os medicamentos psicotrópicos, a indicação sempre deve ser bastante criteriosa, devido aos riscos de intoxicação, ao uso indiscriminado, à simulação e ao comércio de medicamentos. Tuberculose 🧡A tuberculose tem especial importância na prática diária do médico de família atuando no sistema prisional. A estratégia de tratamento diretamente observada é difícil de ser implementada integralmente. Quanto à investigação de contatos, as frequentes mudanças de celas tornam esse procedimento inerentemente falho, mas deve ser realizado pelo menos naqueles que compartilham a cela no momento do diagnóstico. A segregação de IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO casos diagnosticados, exceto os multirresistentes, é controversa. 🧡Para além do manejo clínico e ações de rastreamento, deve haver preocupação com as questões arquiteturais. São necessários esforços no sentido de se advogar melhorias estruturais que interfiram na transmissão da tuberculose – ventilação, incidência solar, superlotação – e também de capacidade diagnóstica da unidade de saúde – laboratório para análise de escarro e sala de radiografia. Simulação 🧡É comum a simulação de sintomas mentais e neurológicos, especialmente alucinações e crises convulsivas. O intuito geralmente é obter medicação com potencial real ou esperado de abuso e/ou de efeito hipnótico, para uso próprio ou comércio entre os demais detentos. Algumas estratégias contribuem na diferenciação de quadros de simulação de sintomas mentais. 🧡Em relação a simulações de condições clínicas gerais, deve-se tomar o cuidado de tomar como verdadeiras as queixas da pessoa, sob o risco de negligenciar condições clínicas potencialmente graves. Não são comuns simulações de doenças orgânicas. Comportamentos disruptivos 🧡Um fenômeno particular do confinamento são os comportamentos disruptivos – notadamente autolesão –, mas também quebrar canos das celas, sujar-se de fezes ou causar incêndios. 🧡O comportamento de auto lesão mais comum é cortar a própria pele, geralmente utilizando lâminas de barbear. Entretanto, morder-se, engolir objetos e incendiar-se também são comportamentos observados. QUESTÕES LEGAIS 🧡O médico de família trabalhando no sistema prisional pode ter de se manifestar e até provocar o sistema judiciário por questões de saúde que podem interferir na capacidade de cumprimento da pena pela pessoa. 🧡Em casos de doença mental grave que se manifesta após o cumprimento da pena, dependendo da capacidade instalada de cuidados em saúde mental, ele pode acionar o instituto da superveniência de doença mental. Assim, o juiz da vara de execuções penais transforma a pena restritiva de liberdade em medida de segurança. Na medida de segurança, o detento é transferido para alas psiquiátricas penais especiais. 🧡Em cenários de doenças graves, o médico da unidade pode provocar ou ser provocado a opinar sobre a capacidade da unidade de prover os cuidados de saúde necessários e também acerca do prognóstico. Dois institutos jurídicos são possíveis: o indulto humanitário, no qual a pena é extinta, e a prisão domiciliar por motivo de doença. A vara de execução penal pode solicitar perícia específica para os institutos de medicina legal, mas, muitas vezes, são as informações do médico assistente que mais pesam na decisão. Assim, é grande a responsabilidade do médico de família, tanto em relação ao detento acometido de doença quanto em relação à comunidade do qual tal pessoa foi reclusa em razão de comportamento criminoso. IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO SEMANA 9 : Compreender o manejo das anemias na atenção primária FERRO 🩸micronutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese das hemácias e no transporte do oxigênio no organismo; 🩸 Fontes animais: ferro heme (melhor absorção); 🩸 Fontes vegetais: ferro não heme (associar com alimentos ricos e vitamina C para melhorar a biodisponibilidade). DEFICIÊNCIA EM FERRO CAUSA: •Atraso do Crescimento e Desenvolvimento; • Comprometimento do Sistema Imune; • Aumento da mortalidade materna e infantil; • Diminuição da capacidade de aprendizagem. Anemia: é uma redução da massa eritrocitária, ou seja, na prática é uma diminuição da hemoglobina ou diminuição do hematócrito. CAUSAS -Menor produção de hemácias: deficiência de nutrientes, distúrbios da medula óssea (anemia aplásica + comum), supressão da MO,hormônios tróficos diminuídos, anemia da inflamação, eritropoese ineficaz Maior Destruição Das Hemácias:defeitos extracorpusculares e intracorpusculares Sinais de hemólise: DH Lelevado,bilirrubinas aumentadas,haptoglobinabaixa Hematócrito: é a quantidade em porcentagem de eritrócitos Ex.: Ht 40% - em 100 ml de sangue há 40 ml de hemácias presentes. VALORES DA HEMOGLOBINA -Homemadulto < 13 g/dl -Mulher adulta < 12 g/dl -Mulher grávida < 11 g/dl -Crianças 6m a 6 anos < 11 g/dl - Crianças 6-14 anos < 12 g/dl 🩸A hemoglobina (Hb) em muitos dos casos reduz proporcionalmente ao hematócrito (Ht), com exceção nos casos de talassemia, onde a hemoglobina não respeita o hematócrito. Anemia relativa é quando o paciente está hemodiluído, ou seja, tem um aumento do plasma e, portanto, não tem uma anemia de verdade (anemia verdadeira). - Exemplos: Hiperidratação (ICC e IRC), doenças crônicas, hipoalbuminemia. Anemia verdadeira é uma anemia que realmente existe. Apresenta mecanismos que promovem a perda da hemoglobina. - Exemplos: hemorragia aguda/crônica, anemia por menor produção de hemácias e anemia por maior destruição das hemácias IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO TIPOS Com base no tamanho celular , as anemias têm sua classificação mais usada. Microcíticas (VCM < 80 fL): ferropriva, talassemia, anemia sideroblástica e anemia de doença crônica. Macrocíticas (VCM > 100 fL) megaloblásticas: devido à deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico e relacionadas com fármacos (zidovudina, metotrexato, ácido valproico, entre outros). Macrocíticas não megaloblásticas: alcoolismo, hepatopatia, hipotireoidismo e síndromes mielodisplásicas. Normocíticas (VCM entre 80-100 fL): ferropriva, anemia de doença crônica e de causas hemolíticas e não hemolíticas. Manifestações clínicas: os sintomas dependem dos critérios abaixo Grau da anemia: o grau diminui conforme o paciente se apresenta mais assintomático. -Velocidade da instalação -Necessidades de O2 do paciente 1. DIMINUIÇÃO DA OFERTA DE O2: dispneia, fadiga, palpitação, letargia, confusão, angina, arritmia, IAM. 2. HIPOVOLEMIA: fadiga, cansaço, câimbras musculares, tontura postural, letargia, síncope, hipotensão persistente, choque e morte. (exemplo: anemia hemolítica). 3. ESPLENOMEGALIA, ADENOMEGALIA, ICTERÍCIA, INFECÇÕES, DORES ÓSSEAS Anemia Ferropriva 🩸Tipo de anemia (queda da hemoglobina no sangue) caracterizada por deficiência de ferro. A concentração sérica de ferritina é diretamente proporcional às reservas de ferro no organismo. O sangramento agudo nem sempre causa anemia ferropriva. 🩸É a causa mais comum de anemia em crianças; 🩸 A criança que nasceu a termo, com peso normal, apresenta reservas corporais de ferro (estimadas em 70 mg/kg) suficientes para garantir as necessidades até os seis meses de idade; 🩸 O aleitamento materno exclusivo é recomendado até essa idade (pequena quantidade e ótima absorção); 🩸 Prematuros e crianças com baixo peso ao nascer (PIG) tem menos estoque de ferro e têm uma velocidade de crescimento maior da massa hemoglobínica no primeiro ano de vida; 🩸SINAIS E SINTOMAS: glossite (ardência e língua despapilada); queilite angular (lesão nos ângulos da boca); unhas quebradiças e coiloníquia (unhas em colher);astenia, fraqueza, fadiga,pagofagia, geofagia 🩸Etiologias: perda de sangue (perdas menstruais excessivas, TGI, doador de sangue habitual, etc.), má absorção (doença celíaca, H.pylori, etc.), aumento fisiológico (crescimento, gravidez),dieta (vegetarianos) e indeterminada 🩸Diag laboratorial: hemograma (hb diminuída, VCM diminuído, HCM diminuído, RDW aumentado), perfil de ferro (ferro sérico diminuído, ferritina sérica diminuída - quando IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO aumentada sinal de inflamação, saturação da transferrinadiminuída e capacidadede ligaçãodo ferro aumentado) 🩸Investigar causas intestinais (EDA primeiro para < 50 anos e colonoscopiaprimeiropara > 50 anos) 🩸Tratamento: reposição de ferro oral ou ferro endovenoso Investigar causa: Investigar desmame precoce, parasitoses, má alimentação. • 5 mg/kg/ dia (3-6 mg/kg/dia) de ferro elementar, dividido em três tomadas.( duração de 3-4 meses para a terapia de reposição, ou dois meses após a normalização da hemoglobina) • -estômago vazio, 1-2h antes das refeições, de preferência associado à vitamina C ou ao suco de laranja Anemia Megaloblástica 🩸 Distúrbio ocasionado por um bloqueio na síntese de DNA; 🩸 Células se preparam para uma divisão que não ocorre se tornam maiores; 🩸 Células mais afetadas: renovação mais rápida: precursoras da medula óssea e células da mucosa do trato gastrointestinal. 🩸Deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico (folato) cofatores na síntese do DNA; • Vitamina B12 (cianocobalamina): ingestão de alimentos de origem animal (carne, peixe, laticínios); • Fator intrínseco (células parietais no estômago) – fundamental para absorção da B12 no intestino; QUADRO CLÍNICO 🩸Hematológicas – anemia: palpitações, fraqueza, cefaleia, irritabilidade; 🩸Digestivas: diarreia, perda ponderal (má absorção), glossite (atrofia das papilas),queilite angular; + exuberantes (folato) 🩸Neurológicas: parestesia em extremidades, diminuição da sensibilidade profunda, desequilíbrio, fraqueza, déficits cognitivos, demência e psicoses (só def. B12) Tratamento 🩸Suplementos vitamínicos apropriados: – Vit B12: parenteral (deficiência por má absorção) POR 4 SEMANAS – Folato: reposição VO 🩸Excluir a deficiência de B12 antes de usar suplementos de folato: mascarar a deficiência concomitante de B12 (25%) progressão das complicações neurológicas). IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO REFERENCIAS : GUSSO, G, et al. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios, formação e prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019. (Cap. 48 e 49). DUCAN, B, B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 16). NORMAN A.H.; TESSER, C.D. Rastreamento de doenças. In: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C. DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388. Cap. 72. DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 33) Imunização de Adultos e Idosos – Bases para estudos e decisões Copyright © 2018 por Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) (Capítulo 1) https://sbim.org.br/images/books/forum- imunizacao-de-adultos-idosos-2018.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 174p. : il. Modo de acesso: World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/m anual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed .pdf
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