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REVISÃO IESC 6 PARA N1

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IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 1: Sistemas de Classificação na Atenção primária à saúde -
Prontuário eletrônico do SUS (PEC)/SOAP/CIAP-2.
⭐INFORMAÇÃO= redutor de incertezas,
detecção de focos prioritários,
planejamento, execução de ações e
transformações necessárias.
⭐Dado: valor quantitativo referente a um
fato ou circunstância. São a base para
gerar informações. Informação:
conhecimento obtido a partir dos dados.
São resultantes da análise e combinação
de vários dados. Essencial para tomada de
decisões.
⭐Revelam a realidade dos serviços e das
ações de saúde. Situação da saúde da
população.
⭐É preciso nos questionarmos em
relação a realidade (situação), definição
de metas e objetivos, subsídios para a
tomada de decisão e implementação das
ações
⭐Prevenção primária: envolve medidas
que atuam antes do adoecimento e
impedem a ocorrência de doenças. Inclui
a promoção da saúde, a proteção
inespecífica (nutrição, água potável,
saneamento) e a proteção específica
dirigida a uma determinada doença, por
exemplo, imunização.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
⭐ INSTRUMENTO PARA DETECTAR
FOCOS PRIORITÁRIOS, LEVANDO A UM
PLANEJAMENTO E EXECUÇÕES DE AÇÕES
NECESSÁRIAS. PLANEJAR-EXECUTAR-
AVALIAR
⭐OMS= Mecanismo de coleta,
processamento, análise e transmissão da
informação necessária para se planejar,
organizar, operar e avaliar os serviços de
saúde. Considera-se que a transformação
de um dado em informação exige, além da
análise, a divulgação, e inclusive
recomendações para a ação.
⭐Deve-se ter: ampla cobertura,
abrangência nacional, dados
informatizados, grande número de
informações dos diversos setores e
serviços e informações para cada
município.
▪ SINAN: Sistema de Informação de
Agravos de Notificação
▪ SIM: Sistema de Informação sobre
Mortalidade
▪ SINASC: Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos
▪ SIH/SUS: Sistema de Informações
Hospitalares do SUS
▪ SIA/SUS: Sistema de Informação
Ambulatorial
▪ SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar
Nutricional
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
▪ SI-PNI: Sistema de Informações do
Programa Nacional de Imunizações
PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SIS
1.Dificuldades de acesso
2. Insuficiência de recursos
3. Sistemas compartimentalizados
4. Precário conhecimento sobre bancos de
dados.
5. Concepção centralizada dos bancos de
dados
6. Complexidade dos dados/estruturas dos
bancos
7. Sub-utilização dos dados para apoio
gerencial
DATASUS
⭐Disponibiliza grande variedade de
bases de dados, informações e
indicadores relevantes para a atuação de
profissionais de saúde.
⭐Reúne e articula num único banco de
dados, informações de diferentes
sistemas, úteis para o planejamento e
avaliação em saúde.
⭐Possui dados sobre a rede hospitalar e
ambulatorial do SUS e sobre alguns dos
principais sistemas de informação:
mortalidade, internações hospitalares,
morbidade hospitalar e promoção
ambulatorial.
⭐Disponibiliza dados do IBGE: pesquisa
assistência médico-sanitária, a população
residente, alfabetização, abastecimento
de água, esgoto e coleta de lixo.
IBGE Realiza censos e organiza as
informações obtidas nos mesmos, para
suprir órgãos das esferas governamentais
federal, estadual e municipal e para outras
instituições e o público. Produção, análise,
pesquisa e disseminação de informações
de natureza estatística, geográfica,
cartográfica, geodésica e ambiental.
e-SUS Estratégia para reestruturar as
informações da AB em nível nacional.
▪ Reduzir o retrabalho de coleta de dados
▪ Individualização do registro
▪ Produção de informação integrada
▪ CDS: coleta de dados simplificada
▪ PEC: prontuário eletrônico do cidadão ▪
SISAB: banco de dados eletrônico
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
ATENÇÃO PRIMÁRIA – SEGUNDA EDIÇÃO
(CIAP 2)
⭐A categorização das condições
atendidas são importantes para:
- definição de políticas públicas;
planejamento de ações; descrição de
“episódios de cuidado”.
- Iniciam-se no momento em que o
problema de saúde é apresentado ao
profissional.
- Terminam quando se tem a última
consulta referente a esse problema.
⭐Não é médico-específica, pois é usada
por diversos profissionais de saúde.
⭐Classifica motivos de consultas, ou
motivos pelos quais a pessoa procurou o
sistema de saúde, o que possibilita:
-entender o adoecimento, ou seja, a
perspectiva do paciente, ao se registrar o
que a trouxe à unidade e não a suspeita
do profissional.
-classificar o motivo real da consulta e não
o provável diagnóstico, não tentando
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
encaixar obrigatoriamente o paciente em
uma caixinha de diagnóstico.
-apresentar também motivos de consultas
que não são "doenças" , mas são fatores
que definitivamente afetam a saúde
⭐Organizado em 17 capítulos e 7
componentes.
⭐Os capítulos tem referência com
sistemas orgânicos, como: olhos,
músculo-esquelético, circulatório, etc. Há
um capítulo geral e outro de problemas
sociais.
⭐17 Capítulos
-letras: Critérios anatômicos (sistemas
orgânicos), 07 Componentes, números
(iguais em todos os capítulos), cores
METODO CLINICO CENTRADO NA PESSOA
⭐Método que visa transferir o foco da
doença para a pessoa e do médico para o
paciente .
• Problemas não são estritamente clínicos:
Cuidados com saúde, Puericultura ,
pré-natal, Problemas psicossociais, luto,
Desemprego , Insegurança
PRINCIPAIS VANTAGENS:
• Melhora controle de doenças crônicas
• Melhora no controle de pacientes com
sintomas inespecíficos
• Redução de sintomas de doenças mentais,
Menor prescrições de substâncias
neurolépticas
• Diminuição das queixas de má – prática
profissional
• Menor solicitação de exames
complementares, Maior satisfação do
paciente com a prática
• Melhora adesão ao tratamento, Menos
encaminhamentos, Maior provisão de
serviços preventivos e promoção a saúde.
O registro orientado por problemas
⭐As informações das pessoas sobre o que
sentem em relação à saúde são “traduzidas”
pelos profissionais por meio de abstrações,
buscando-se transformar as queixas em sinais
e sintomas ao se utilizarem termos técnicos.
Dessa forma, elaboram-se hipóteses e
estabelecem-se diagnósticos para poder
cuidar da saúde das pessoas. Esse é um
processo que exige competência, isto é,
conhecimento, habilidade e atitudes. O
registro orientado por problemas atua nas
três esferas da competência.
⭐ ReSOAP constitui-se na ferramenta
metodológica ideal para a atuação em APS,
devendo ser incluído no cotidiano do trabalho
das equipes que atuam nela.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 02: Conhecer o rastreamento de saúde e imunizações do adulto e idoso.
⭐Deve haver uma clara distinção entre
rastreamento e diagnóstico de doenças.
Quando um indivíduo exibe sinais e
sintomas de uma doença e um teste
diagnóstico é realizado, este
não representa um rastreamento, mas sim
diagnóstico apropriado.
⭐no rastreamento, exames ou testes são
aplicados em pessoas sadias, o que
implica,
repetimos e enfatizamos, garantia de
benefícios relevantes frente aos riscos e
danos previsíveis e imprevisíveis da
intervenção.
⭐ Tanto o rastreamento como
o'diagnóstico podem usar vários métodos
e exames (por exemplo, questionários,
aparelhos portáteis para medir marcadores
sanguíneos, como a glicose, colesterol,
exames de laboratório etc.), assim como
vários limiares ou pontos de corte para
designar a condição. Outro teste
confirmatório (com maior especificidade
para a doença em questão) é necessário
depois de um rastreamento positivo, para
que se possa
estabelecer um diagnóstico definitivo.
⭐Por exemplo, uma mamografia
sugestiva de neoplasia deve ser seguida de
uma biópsia e confirmação diagnóstica por
anatomopatologia.
⭐Exames e testes para população
assintomática cujo objetivo é descobrir
doenças latentes ou em estágios iniciais.
⭐Rastreamento é diferente de
seguimento de patologias.
⭐Rastreamento é diferente de
investigação diagnóstica
⭐prevenção quaternária surgiu do
cenário de incorporação crescente de
tecnologias de diagnóstico e rastreamento.
Esse tipo de prevenção foi descrito
inicialmente em relação à aplicaçãoexcessiva de exames diagnósticos e em
pacientes que se sentem doentes, mas que
de fato não têm a doença em questão. O
conceito pode ser estendido também ao
rastreamento de doenças: pacientes sem
manifestação clínica de determinada
doença, mas que se sentem em risco de
apresentá-la de forma subclínica. Ou sejam
o conjunto de ações que visam evitar a
iatrogenia as sociada às intervenções
médicas, como a sobremedicalização ou os
excessos preventivos.
CRITÉRIOS
•Magnitude= Importância clínica da
doença, como a letalidade, mortalidade,
morbidade, quantas pessoas estão
morrendo ou adquirindo aquela doença.
•Transcendência= Qual impacto social que
aquela doença tem para a população
•Vulnerabilidade= Tem possibilidade de
cura e tratamento
•Conhecer a história natural da doença
•Deve existir um estágio pré-clínico
conhecido
•Deve haver benefício do tratamento
precoce
•Deve haver benefício comprovado do
rastreamento
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
Os programas de rastreamento
organizados
⭐são aqueles nos quais se detém maior
controle das ações e informações no
tocante ao rastreamento.
⭐São sistematizados E voltados para a
detecção precoce de uma determinada
doença, condição ou risco, oferecidos à
população assintomática em geral e
realizados por instituições de saúde de
abrangência populacional (usualmente
Sistemas Nacionais de
Saúde). Essas instituições têm o
compromisso e a responsabilidade de
prover a todas as pessoas
⭐É importante que os programas
estruturados ofereçam aos pacientes o
rastreamento das condiç ões que
comprovadamente tenham evidência e
grau d e recomendação favorável para a
intervenção e que garantam aos pacientes
o tratamento para a condição rastreada.
⭐Não faz sentido a implantação de um
serviço de rastreamento se este não
oferecer as condições d e diagnóstico
definitivo e de tratamento para a condição
rastreada.
⭐Para tanto, a fim de que um programa
de rastreamento seja efetivo, deve-se
garantir o rastreamento da maioria da
população susceptível, caso contrário, não
haverá redução nos indicadores de
morbimortalidade.
⭐Quatro aspectos importantes em um
programa de rastreamento:
1. Acesso: o rastreamento não constitui
modalidade diagnóstica nem assistencial,
e sim um direito assegurado do cidadão a
uma atenção à saúde de qualidade;
2. Agilidade: o participante não precisa
entrar na rotina assistencial dos serviços de
atendimento à saúde para o rastreio n em
recebimento do resultado, a não ser que
necessário;
3. Melhores evidências: o rastreamento
enquanto programa deve ser oferecido à
população somente quando comprovado
que seus benefícios superam amplamente
os riscos e danos, permitindo detecção
precoce e tratamento de certas doenças;
4. Informação: o participante deve receber
orientação quanto ao significado, riscos e
benefícios do rastreamento, bem como
sobre as peculiaridades e rotinas do
programa e dos procedimentos.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
CA DE COLO UTERINO
•Citopatológico do colo do útero, 25 anos e
vida sexual ativa
•Periodicidade- a cada 3 anos, após 2 anuais
negativos
•Término aos 64 anos se nos últimos 5 anos
resultados negativos
•A maioria dos resultados alterados precisa
encaminhar para especialidade
CA DE MAMA
•Mamografia a partir de 50 anos
•Periodicidade a cada 2 anos
•Termina aos 69 anos
•Fatores de risco muda a periodicidade e a
conduta
•O autoexame regular da mama não é
efetivo como teste de rastreamento de
câncer de mama, além de aumentar o
número de biópsias desnecessárias.
•E alterações do Bi-rads
CA DE PRÓSTATA
•Não há obrigatoriedade- MS
•INCA + SB UROLOGIA
•Há benefício em realizar PSA e toque retal
CA DE COLO RETAL
•Início aos 50 anos solicita sangue oculto
nas fezes anual
•Veio positivo :
•Exames invasivos : colonoscopia
HIPERTENSÃO ARTERIAL
•A periodicidade do rastreamento
recomendada para adultos saudáveis com
pressão arterial < 120/80 mmHg é a cada 5
anos.
•Para aqueles com níveis pressóricos elevados
(entre 120-129/< 80 mmHg), pelo menos a
cada 3 anos18 (ver Capítulo Hipertensão
Arterial Sistêmica).
•A partir dos 40 anos (e mais cedo na presença
de fatores de risco), são recomendadas, a cada
3 a 5 anos, calcular o risco cardiovascular,
utilizando as tabelas de risco da OMS. Para
isso, é necessário saber se o paciente fuma e
tem diabetes, e quais são seus valores de
pressão arterial e colesterol total.
TRIAGEM NEONATAL
•Teste do pezinho
•Teste do olhinho
•Teste do coraçãozinho
•Teste da orelhinha
•Teste da linguinha
RASTREAMENTO DO ALTO RISCO DE DIABETES
•O estímulo para rastrear hiperglicemias
intermediárias com o intuito de prevenir
diabetes cresce com as epidemias de
obesidade e de diabetes. A possibilidade de
prevenir ou no mínimo retardar o diagnóstico
clínico do diabetes
OSTEOPOROSE
•para fratura de fêmur em mulheres com idade
> 75 anos
•Na presença de tabagismo, uso de corticoides,
fratura prévia, baixo peso (< 58 kg), história
familiar de fratura de quadril e artrite
reumatoide, há indicação para rastreamento
em mulheres pré-menopáusicas.
•O rastreamento é feito por densitometria
óssea
RISCO CARDIOVASCULAR
•Hipertensão Arterial,Tabagismo
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
•Abuso de álcool, Obesidade
RASTREIOS CLÍNICOS
1. Diabetes:
•Glicemia de jejum,a cada 3 anos a partir de 45
anos
•RCV moderado ou alto – começar antes
(primeiro contato)
2. Dislipidemias:
•Lipidograma ( a cada 5 anos,a partir de 35
anos para homem e 45 anos para mulher)
•RCV moderado ou alto – começar antes
3. Doenças da tireóide:
•TSH a partir de 35 anos a cada 5 anos.
A criação do Programa Nacional de
Imunizações (PNI) é uma das principais – se
não a mais importante – ação de saúde
pública já realizada no país.
⭐O principal desafio com os idosos é
adequar as recomendações à mudança de
perfil desses indivíduos, que têm a vida
sexual ativa prolongada e cada vez mais
trabalham ou adotam o papel de
cuidadores de crianças, situações perigosas
para ambos. Tudo isso em meio à
imunossenescência e ao aumento de
comorbidades, como doenças crônicas
e/ou degenerativas.
⭐A vacinação é o procedimento que mimetiza
a imunidade resultante das infecções, porém
utilizando vacinas, produtos que contêm
microrganismos atenuados, inativados, ou
apenas pequenas partes deles. A ideia é
simular a infecção, mas com produtos com
mínima reatogenicidade em relação à infecção
natural.
⭐As vacinas podem ser vivas ou inativadas
(não vivas). As vacinas vivas são constituídas
de microrganismos atenuados, obtidos pela
seleção de cepas naturais (selvagens), e
atenuados por passagens em meios de cultura
especiais (por exemplo, vacinas caxumba, febre
amarela, poliomielite oral, rotavírus, rubéola,
sarampo e varicela).
•Natural – gestação /amamentação
•Artificial – transitória
OBJETIVOS
•Protegê-los de doenças infecciosas
potencialmente graves; Reduzir o risco de
quadros infecciosos graves pela presença de
comorbidades; Prevenir a descompensação de
doenças crônicas causadas por doenças
infecciosas; Melhorar a qualidade e
expectativa de vida.
SEMANA 3: Compreender o
diagnóstico e manejo da obesidade
na atenção primária.
⭐A obesidade é um agravo multifatorial
originado, na maioria dos casos, pelo
desbalanço energético, quando o indivíduo
consome mais energia do que gasta (OMS,
1995). Esse desbalanço energético positivo
resulta em ganho de peso
⭐Há diversos métodos para avaliar se o peso
de uma pessoa é excessivo. Na prática clínica
cotidiana e para a avaliação em nível
populacional, recomenda-se o uso do Índice de
Massa Corporal (IMC) por sua facilidade de
mensuração e por ser uma medida não
invasiva e de baixo custo.⭐O IMC é estimado
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
pela relação entre o peso e a altura do
indivíduo, expresso em kg/m2
⭐O IMC, além de classificar o indivíduo com
relação ao peso, também é um indicador de
riscos para a saúde e tem relação com várias
complicações metabólicas
-aumenta risco cardiovascular, DM TIPO 2, HAS
e doença da vesícula biliar
⭐A OMS ainda estabelece que a medida da
CircunferênciaAbdominal (CA) deve ser
utilizada para caracterizar a obesidade
troncular ou abdominal, que está associada ao
desenvolvimento de síndrome metabólica,
resistência à insulina e doença cardiovascular
por aterosclerose. Os parâmetros para a CA
são: até 94 cm em homens e 80 cm em
mulheres.
⭐ANAMNESE: idade de inicio, maior e menor
peso alcançados, histórico familiar, tentativas
de emagrecimento, sucessos obtidos e fatores
precipitantes das recaídas,comportamento
alimentar, atividade fisica e estilo de vida.
⭐Tratamento comportamental
•É uma das técnicas terapêuticas auxiliares
para o controle do peso.
•Baseia-se em análise e modificações de
comportamentos disfuncionais associados ao
estilo de vida da pessoa.
•O objetivo é implementar estratégias que
auxiliem no controle do peso, reforçando a
motivação e ajudando a evitar a recaída
Tratamento nutricional
•Se o profissional da saúde pretende orientar o
indivíduo com sobrepeso e obesidade a alterar
seus hábitos alimentares, ele está assumindo
um compromisso com esse indivíduo.
•Precisa de consultas periódicas, novas
orientações e estímulos para manter o
tratamento e as modificações agregadas à sua
vida.
Medicamentos
•É importante salientar para a pessoa que os
medicamentos são auxiliares na redução de
peso e que seu uso não substitui a reeducação
alimentar associada à atividade física, assim
como a necessidade de visitas regulares à
equipe de saúde.
1. Orlistat:
•Inibidor da lipase gástrica e pancreática,
promove má absorção e reduz a absorção de
gorduras em aproximadamente 30%.
2. Liraglutida.
•É um hipoglicemiante, agonista do peptídeo 1
similar ao glucagon (GLP-1), que provoca atraso
no esvaziamento gástrico e reduz a ingesta
calórica por ação central.
3. Sibutramina.
•É um inibidor da recaptação da serotonina, da
dopamina e da norepinefrina.
•A dose recomendada é de 10 a 15 mg/dia.
Age aumentando a saciedade pós-ingestão e a
taxa metabólica
4. Bupropiona.
•Antidepressivo de uso combinado,
dopaminérgico e noradrenérgico, unicíclico.
•Utilizado comumente como auxiliar no
tratamento para cessação do tabagismo.
5. Metformina.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
•É um medicamento do grupo das biguanidas
que atua aumentando a sensibilidade à
insulina nos tecidos periféricos, sobretudo no
fígado, diminuindo a produção hepática de
glicose.
6. Topiramato.
•Anticonvulsivante, aprovado em meados dos
anos de 1990, administrado em doses de 25 a
200 mg/dia.
•Os melhores resultados para redução de peso
estão associados a doses mais altas da
medicação.
•O topiramato reduz em torno de 8% do peso
Cirurgia BARIÁTRICA
⭐INDICAÇÕES
Pacientes de 18 a 65 anos com:
IMC > 40kg/m2
IMC > 35kg/m2 com uma ou mais
comorbidades graves relacionadas à
obesidade.
Documentação de falha na perda ou
manutenção da perda de peso apesar de
cuidados médicos apropriados regulares há
pelo menos 2 anos.
⭐CONTRAINDICAÇÕES
-Causas endócrinas tratáveis de obesidade
(como a síndrome de Cushing)
-Dependência atual de álcool ou drogas
ilícitas
-Doenças psiquiátricas graves sem controle
-Risco anestésico e cirúrgico inaceitável
(ASA IV)
-Dificuldade de compreender riscos,
resultados esperados, alternativas de
tratamento, necessidade de mudanças no
estilo de vida e acompanhamento com
equipe multiprofissional a longo prazo
após a cirurgia.
•Opção de tratamento para pessoas com
obesidade mórbida que não obtiveram sucesso
por, pelo menos, 2 anos com alteração de
hábitos alimentares, atividade física,
medicamento ou tratamentos alternativos.
•O objetivo da operação é induzir uma perda
de peso substancial – 50 a 80% do excesso de
peso
SEMANA 04 : Compreender o
diagnóstico e manejo da Hipertensão
arterial sistêmica (HAS) na atenção
primária.
⭐Atenção primária: Responsabilidade de
diagnóstico precoce. Monitoramento da
adesão, disponibilização de medicamentos.
Educação para redução dos riscos de lesão e
para a promoção da saúde.
⭐é uma condição clinica multifatorial
caracterizada pela elevação dos níveis
pressóricos, associada a distúrbios
metabólicos. Agravada por riscosdislipidemia,
obesidade, DM, etc.
⭐Fatores de risco Idade, Sexo e etnia,
Excesso de peso e obesidade, Ingestão de sal
Ingestão de álcool, Sedentarismo, Fatores
socioeconômicos , Genética
NO IDOSO, o enrijecimento de grandes vasos,
causa elevamento da PAS , com manutenção
ou queda da PAD.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
⭐ Diagnóstico de HAS deve ser estabelecido
em mais de uma visita médica. Geralmente de
2 a 3 visitas com intervalos de 1 a 4 semanas
(dependendo do nível de pressão arterial). O
diagnóstico é feito em uma única visita se a PA
do paciente estiver maior ou igual a 180/110
mmHg e houver evidência de doença
cardiovascular
⭐PRÉ-HIPERTENSÃO
-É caracterizada pela presença de PAS entre
121 e 139 e/ou PAD entre 81 e 89 mmHg.
-Pacientes pré-hipertensos apresentam maior
probabilidade de se tornarem hipertensos e de
desenvolvimento de complicações
cardiovasculares, quando comparados a
indivíduos normotensos (PA ≤ 120/80 mmHg).
⭐HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA OU POSTURAL:
diminui da pad 20 mmhg ou da pad > 10mmhg
em comparação com o paciente sentado ou
deitado
⭐MRPA pelo menos 3 medições pela manhã
e a noite por 5 dias ou 2 no período de 7 dias
⭐MAPA realizado em 24h com aferições a
cada 15-30 minutos, indicado quando a
divergência da aferições no consultório
⭐ CRISE HIPERTENSIVA Pacientes com ou
sem diagnóstico prévio de HAS podem
apresentar episódios agudos, geralmente com
pressão arterial sistólica (PAS) superior a 180
mmHg e pressão arterial diastólica (PAD)
superior a 120 mmHg
Os sinais e sintomas dependem do órgão
acometido: ● Sinais neurológicos focais ●
Alterações visuais ● Congestão (edema agudo
de pulmão) ● Dor torácica ● Insuficiência renal
● Insuficiência hepática
-pode ser urgência hipertensiva- sem lesão de
órgãos alvos
- emergência hipertensiva-com lesão de órgãos
alvos
⭐HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA : existe
uma causa para elevação como uma
nefropatia parenquimatosa ou um tumor
suprarrenal
⭐HAS RESISTENTES pressão permanece alta
com uso de 3 anti hipertensivos de classes
diferentes, sendo um diurético
⭐HAS REFRATÁRIA não tem controle pressórico
mesmo com uso de 5 ou mais classes
⭐HAS MASCARADA normal no consultório e
elevado fora
⭐HAS DO AVENTAL BRANCO valor no
consultório é diferente dos valores em casa,
diferença >20mmhg na PAS e/ou >10 mmHg na
PAD
⭐HAS MALIGNA: Níveis elevados de
PA>180/110MMHG + RETINOPATIA HIPERTENSICA
3 e 4
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
AVALIAR A GRAVIDADE
⭐Avaliar se há presença de lesão em órgãos
alvos
⭐Avaliar se há presença de doença arterial
aterosclerótica estabelecida,
automaticamente o paciente é classificado
como HAS de alto risco.
⭐Anamnese e exame físico: infarto prévio,
insuficiência cardíaca isquêmica, AVCI oU AVCH
prévios, demência vascular, doença arterial
periférica, doenças da aorta.
⭐Exames complementares: ITB, em alguns
pacientes – angiotomografia de coronárias
e/ou proteína C reativa ultra sensível
⭐Avaliar o número de fatores de risco para
doença arterial aterosclerótica:
dislipidemia, diabetes, doença renal crônica,
AF+ para doença aterosclerótica prematura,
tabagismo, etilismo, stress, sedentarismo,
alimentação inadequada.
CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA POR
ORGÃOS-ALVO
⭐Estágio I: - Sem manifestações de
lesões orgânicas
⭐Estágio II: - Hipertrofia cardíaca,
Estreitamento das artérias retiniana.
Microalbuminúria, proteinúria, aumento
da creatinina.
- Evidência de placas ateroscleróticas
⭐Estágio III: - Sintomas e sinais
decorrentes da lesão de órgãos-alvo
Tratamento não medicamentoso
-Redução do peso corporal
-Redução da circunferência abdominal
-Redução da ingesta de sal
-Redução do álcool
-Exercício físico regular
-Abandono do tabagismo
- Controle dislipidêmico e do DM
- Evitar drogas que podem elevar a PA
Drogas que podem elevar a PA
-Anticoncepcionais orais, Anti-inflamatórios
-Anti-histamínicos,Antidepressivos
- Corticoides,Vasoconstritores Cocaína
Chumbo Cafeína
CLASSE DOS MEDICAMENTOS
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
⭐Uma vez iniciada a medicação,os
pacientes devem ser reavaliados e a terapia
deve ser aumentada mensalmente até atingir
o controle estipulado. Uma vez que o controle
é atingido, o paciente deve ser reavaliado a
cada 3 a 6 meses.
-Diuréticos (tiazidicos, de alça, poupadores de
K).
- Ação central (alfa agonistas-metildopa).
- Beta bloqueadores (propranolol).
-Alfa bloqueadores (Doxazosina).
-Vasodilatadores diretos (hidralazina,
minoxidil).
- Bloqueadores do canal de cálcio (anlodipino,
verapamil, diltiazem).
-Inibidores da enzima conversora de
angiotensina (captopril).
- Antagonistas do receptor da angiotensina II
(losartana).
HAS ESTAGIO 1
-Risco cardiovascular alto – tratamento
medicamentoso imediato
-Risco cardiovascular moderado – tratamento não
farmacológico por 3 meses, se não apresentar
melhora iniciar o tratamento medicamentoso
-Risco cardiovascular baixo – tratamento não
medicamentoso por 6 meses, se não apresentar
melhora iniciar o tratamento medicamentoso.
💚HAS ESTÁGIO 2
-Risco cardiovascular alto ou LOA ou DAC
estabelecida, DM, DRC – tratamento
medicamentoso imediato
-Risco cardiovascular baixo ou moderado –
tratamento não medicamentoso por 3 meses, se
não apresentar melhora iniciar o tratamento
medicamentoso
💚HAS ESTAGIO 3
- automaticamente considerado paciente de alto
risco, portanto, iniciar tratamento medicamentoso
imediato.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 5: Compreender o
diagnóstico e manejo da DM na
atenção primária.
💚 definido pela presença de hiperglicemia;
porém, engloba tipos distintos, cada um com
uma etiologia específica que determina
defeitos da secreção e/ou da ação da insulina.
💚Inclui alterações no metabolismo dos
carboidratos, proteínas e gorduras, e
💚pode evoluir para complicações como
vasculopatia, neuropatia, retinopatia e
nefropatia diabéticas, que levam a elevada
morbimortalidade.
💚Perda de produtividade e cuidados
prolongados requeridos para tratar suas
complicações crônicas, como insuficiência
renal, cegueira, problemas cardíacos e pé
diabético.
💚Poliúria, polidipsia, polifagia e perda
inexplicada de peso (os quatro “Ps”) são os
sintomas clássicos, apresentando alta
especificidade diagnóstica. Sintomas mais
vagos também podem estar presentes, como
visão turva, fadiga e prurido. Com frequência, a
suspeita de diabetes tipo 2 é dada pela
presença de uma complicação tardia da
doença, como proteinúria, retinopatia,
neuropatia periférica ou doença aterosclerótica
TIPOS
💚 DM1: autoimune, poligênica, decorrente de
destruição das células β pancreáticas,
ocasionando deficiência completa na produção
de insulina.
1A destruição seletiva autoimune das células
beta pancreáticas
1B idiopática
LADA autoimune latente no adulto 30-35 anos
, bom controle sem insulina por um período 6
meses depois do diagnóstico
💚 DM2: 90-95% dos casos, possui etiologia
complexa e multifatorial, envolvendo
componentes genéticos e ambientais.
💚DM Gestacional gestação consiste em
condição diabetogênica, uma vez que a
placenta produz hiperglicemiantes e enzimas
placentárias que degradam a insulina, com
consequente aumento compensatório na
produção de insulina e na resistência à
insulina, podendo evoluir com disfunção das
células β,
💚 Mody síndrome de diabetes Monogênicos,
doenças do pâncreas exócrino e medicamentos
RASTREAMENTO
💚Nas seguintes situações, testar
independentemente da idade:
1.IMC elevado (IMC ≥ 25 kg/m2) e um dos
seguintes fatores de risco:
→História de pai ou mãe com diabetes
→História de doença cardiovascular
→Hipertensão arterial (≥ 140/90 mmHg ou uso
de anti-hipertensivos em adultos)
→Dislipidemia: hipertrigliceridemia (> 250
mg/dL) ou colesterol HDL baixo (< 35 mg/dL)
→Obesidade grave, acantose nigricans
→Síndrome dos ovários policísticos
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
→Inatividade física
2.Exame prévio de hiperglicemia
intermediária (HbA1c elevada, tolerância
diminuída à glicose ou glicemia de jejum
alterada)
3.História de diabetes gestacional E HIV
💚Nos demais indivíduos, testar a partir dos
40 anos, como parte da avaliação de risco
cardiovascular
💚Resultados normais devem ser repetidos a
cada 3 anos, mais frequentemente em caso de
maior risco
DIAGNOSTICO
💚O diagnóstico de diabetes é definido pela
presença de hiperglicemia, que pode ser
identificada a partir da glicemia casual,
glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose
com sobrecarga de 75 g em 2 horas (TTG) ou
hemoglobina glicada (HbA1c).
💚Em caso de crise hiperglicêmica, o
diagnóstico é feito de imediato para pronto
tratamento.
💚Na presença de sintomas clássicos de
hiperglicemia (polidipsia, poliúria, polifagia e
perda inexplicada de peso), acompanhados de
glicemia casual ≥ 200 mg/dL, o diagnóstico de
diabetes também não exige confirmação.
💚No entanto, se realizado por tiras reagentes
em glicemia capilar, devido à maior chance de
erro, é recomendável confirmação com exame
laboratorial.
SEGUIMENTO
•Consultas a cada seis meses ( médico e
enfermeiro)
•PA , glicemia e HbA1c – 2 X AO ANO
•Se usar insulina: controle de dextro ( 3 dias
em 2 sem. No mesmo mês semestral)
• Fundoscopia anual
•ECG – bianual
•Exame do pé diabético
-Colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol,
LDL colesterol, creatinina sérica -no diagnóstico
e anual ou a critério clínico
-Albuminúria – no diagnóstico e anual.
-Dosagem de vitamina B12 – anualmente a
partir do diagnóstico (para usuários de
metformina
TRATAMENTO
MEV: dieta (perda de 7% do peso inicial ao
longo de 6 meses), atividade física (150
min/semana, distribuída em 3 sessões).
1. Biguanidas: reduz e melhora o perfil
lipídico
•Metformina 850 mg
•Metformina XR 500mg
-sensibilizadora de insulina
- Não causa hipoglicemia
- Perda de peso, Diminui TG
-Usado no SOP, pré diabetes.
-Contraindicada IR, transaminase elevada,
intolerância GI.
2. Sulfonilureias : estimula o pâncreas (
SECRETAGOGOS)
•Glibenclamida 5mg
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
•Glimepirida 1 a 8mg
•Gliclazida 40 a 320 mg
•Gliclazida- Azukon e Diamicron MR 30 a
120mg
-Aumento de peso/ Risco aumentado de
hipoglicemia/ Ação prolongada de até 24h
-Agem na secreção de insulina independente
da glicemia
-Piora do condicionamento pós
isquêmico(exceto Gliclazida)
Contra indicada em hepatopatas e idosos!!
3. GLINIDAS
•Repaglinida- Prandim (0,5 a 16mg)
•Nateglinida(120 a 360mg)
•Usadas antes das refeições
•Atuam na glicemia pós prandial
•Risco menor de hipoglicemia
•Aumento discreto do peso
4. Insulinas
•NPH
•Regular
QUANDO USAR NO DM2 Falência terapêutica
aos antidiabéticos orais, mesmo quando em
terapia combinada;
• Hiperglicemia >300mg/dL na primeira
consulta, pelo menos nas fases iniciais,
especialmente naqueles com manifestações
graves do DM2(perda ponderal importante,
cetonemia ou cetonúria...)
• Em situações de estresse agudo(AVE,
infecções, IAM...)
5. Inibidores da SGLT2:
•dapaflidozina 10mg (FORXIGA)
-GLICOSÚRICO
-Perda ponderal, Redução da PA
-Aumenta chance de ITU, candidíase genital e
CA de bexiga
-Contra indicado em pacientes com TFGe <=
45ml/min
6. Inibidores da DPP4
(Incretinomiméticos orais)
-Vildagliptina- Galvus (50 a 100mg)
-Sitagliptina- Januvia (50 a 100mg)
-Aumento do GLP1, secreção de insulina
-Redução do Glucagon
-Não causam ganho de peso e hipoglicemia
-São “secretagogos” dependentes de glicose
7. Análogos GLP1:
-Incretinomiméticos injetáveis
-Exenatide (5 a 10mcg SC)
-Liraglutide- Victoza (1,2 a 1,8mcg SC)
-Estimula a secreção de insulina, dependente
de glicose
-Reduz a secreção de glucagon
-Estimula o esvaziamento gástrico
-Induz saciedade e reduz o apetite
-Perda ponderal, Oneroso e pode dar náusea
DCV IAM prévio, cirurgia de revascularização
do miocárdio previa, angioplastia previa das
coronárias, angina estável ou instável, acidente
vascular cerebral isquêmico prévio, ataque
isquêmico transitório prévio, insuficiência
cardíaca com fração de ejeção abaixo de 40%
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 6:Compreender o manejo da dispepsia e refluxo na atençãoprimária
Consenso de Roma IV, a dispepsia é definida
como a presença de sintomas dispépticos
crônicos na ausência de doença estrutural ou
metabólica.
QUADRO CLINICO
-Conjunto de sintomas relacionados a parte
alta do abdome.
• Dor ou desconforto epigástrico – elemento
básico
• Empachamento, Distensão abdominal
• Saciedade precoce, Eructações, Náuseas
com vômitos
• Intolerância a alimentos gordurosos
CLASSIFICAÇÃO
🌼ULCEROSA
-Dor semelhante a úlcera péptica que melhora
com alimentação
-Dor irradiada mas não muito intensas
-Clocking
-Ritmo alimentar.
-Sintomas dispépticos associados a sintomas
digestivos baixo( diarreia, gases) sugerem o
diagnóstico de doenças intestinais.
🌼INESPECÍFICA
-Manifestações vagas, como Eructações
-Não tem predomínio específico
-Importante diferenciar de sintomas do trato
digestivo baixo, pois geralmente estão
relacionadas com doenças orgânicas.
🌼DISMOTILIDADE
-Plenitude epigástrica, empachamento,
saciedade precoce, náuseas e vômitos, dor e
desconforto e sensação de peso abdominal.
DIAGNOSTICO
🌼Os exames complementares relacionados à
investigação de dispepsia e mais comumente
usados são a endoscopia digestiva alta (EDA) e
os testes para detecção de H. py lori.
🌼A EDA é o padrão-ouro para o diagnóstico
de lesões estruturais e consequentemente de
causas específicas da dispepsia. Ela está
indicada na abordagem inicial apenas nos
casos que apresentarem sinais de alerta para a
exclusão de doença orgânica grave.
Sinais de alerta e indicações para endoscopia
digestiva alta Imediato
► Sangramento gastrintestinal significativo
Abordagem inicial – eletiva
► Disfagia progressiva
► Perda de peso involuntária
► Massa epigástrica
► Anemia ferropriva
► Vômitos persistentes
► Persistência dos sintomas após tratamento
empírico com IBP e erradicação de H. pylori
DISPEPSIA FUNCIONAL
🌼Secundária Sintomas com causa
reconhecida, dispepsia associada ao Hp –
sintomas que melhoram após o tratamento do
Hp permanecendo assintomático por 6 meses.
🌼Funcional Sintomas sem causa orgânica
conhecida, alterações das funções motoras e
sensoriais gastroduodenais podem estar
presentes:
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
Esvaziamento gástrico lento Desacomodação
gástrica e hipersensibilidade visceral
DIAGNOSTICO
🌼Clínica caracterizada por um ou mais dos
seguintes sintomas:
a. Plenitude pós prandial b. Saciedade precoce
c. Dor epigástrica d. Ardor epigástrica
🌼 Sem evidência de alterações de estruturas
que justifiquem os sintomas.
🌼Sintomas por 3 meses com início há mais de
6 meses com impacto nas atividades habituais.
TRATAMENTO
Dietético
🌼EVITAR REFEIÇÕES VOLUMOSAS
🌼EVITAR LIQUIDOS NAS REFEIÇÕES
🌼EXCLUIR ALGUM ALIMENTO SOMENTE A
DEPENDER DA QUEIXA DO PACIENTE
🌼Sindrome do desconforto pós prandial,
nela se evita maior teor de gordura, por
conta de retarda ainda mais o
esvaziamento gástrico, podem acentuar a
queixa do
desconforto epigástrico e sensação de
empachamento.
Comportamental
🌼Os pacientes devem ser informados
sobre a intima relação entre emoções e os
sintomas.
🌼Recomendações sobre hábitos de vida-
horas adequada de sono, pratica regular de
exercício físico, suspensão do tabagismo.
🌼 medicamentos, sendo umgrupo de
anti-inflamatórios não esteroides. Também
podem causar sintomas dispépticoS como
os anti-inflamatórios, tetraciclinas,
eritromicinas, cálcio,
ferro, ácido ascórbico, sulfas.
Medicamentoso
1. Antieméticos e estimuladores da
motilidade gastrointestinal
(procinéticos).
- Melhor indicado na síndrome do desconforto
pós prandial.
▪ Metoclopramida: até 30 mg/dia, antagonista
dopaminérgico em nível central e periférico.
- antagonista dopaminérgico em nível central e
periférico, parecendo também possuir efeitos
tipo colinérgicos.
- Efeitos adversos: ansiedade, fraqueza,
sonolência, inquietação, sintomas
extrapiramidais, galactorreia e ginecomastia,
muitas vezes limitam o uso crônico.
▪ Domperidona: até 30 mg/dia
-Os efeitos adversos são menores que os
medicamentos anteriores, levando a menor
sonolência e em
raríssimos casos, distúrbios extra-piramidais.
▪ Bromoprida: até 30 mg/dia, eficácia
semelhante à metoclopramida.
- efeitos colaterais, embora raros, são:
sonolência, cefaleia, calafrios, astenia e
inquietação.
▪ Antagonistas 5HT3 (ondansetron,
alosentron, tegaserode): 4-8 mg/dia
Estas drogas aceleram discretamente o
esvaziamento gástrico e inibem os vômitos
induzidos por quimioterápicos.
▪Meclizina: 25-100 mg/dia
2. Redutores da acidez gástrica
-Indicação nos casos de dispepsia funcional
tipo dor epigástrica.
-Inclui antiácidos, bloqueadores dos receptores
H2 da histamina e IBP.
▪ IBPs: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol,
rabeprazol.
▪ Antiácidos: hidróxidos de magnésio e de
alumínio
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
▪ Bloqueadores de H2 de histamina:
cimetidina, famotidina, nizatidina.
3. Protetores da mucosa gástrica:
- análogos das prostaglandinas representados
pelo misoprostol, o qual, devido aos seus
efeitos colaterais (diarreia e abortamento), tem
sua aquisição dificultada.
- A dose terapêutica é de 400 mg/dia divididos
em quatro doses.
-O sucralfato tem sido também utilizado
-A posologia é de 1g antes das refeições e
antes de dormir
4. Antidepressivos
-tratamento dos quadros funcionais do
aparelho digestivo, uma vez que atuam por
efeito neuromodulador, medindo a percepção
da dor visceral (amitriptilina, nortriptilina,
fluoxetina), sobretudo quando encontra- se
quadros depressivos associados.
Refluxo Gastroesofágico
🌼Passagem do conteúdo gástrico para o
esôfago. Com ou sem
exteriorização,regurgitação ou vômitos,
🌼evento fisiológico (lactentes), resolve
espontaneamente até 2 anos,
🌼pode ser um processo normal quando não
ocasiona sintomas.
🌼Complicações esofágicas – esofagite,
estenose esofágica e E. barret
🌼Extraesofágicas – respiratórias, otorrino,
neurocomportamental, orais e outras
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
🌼Doença não erosiva
🌼Esofagite erosiva
🌼Azia funcional
🌼Esôfago hipertensivo
🌼Esôfago de barret
EXAMES
• Radiografia contrastada do esôfago,
estomago e duodeno
• Ultrassonografia esofagogástrica
• Phmetria esofágica
• Impedanciometria esofágica intraluminal
• Manometria esofágica
• Endoscopia Digestiva Alta
TRATAMENTO
• Antiácidos de contato – apenas
sintomáticos- não são recomendados no
tratamento crônico de crianças e
lactentes com DRGE
• Procinéticos – controlam principalmente
vômitos e regurgitação – mas não está
recomendado em crianças
• Medicamentos que diminuem a secreção
ácida ( antagonistas do receptor H2 da
Histamina e IBP)
• Ranitidina 5mg- kg- dose a cada 12h
• IBP- Se necessário como sintomático
• Alterações no hábito de vida – dieta,
perda de peso e posição de dormir
• Refluxo fisiológico não se deve tratar
com medicamentos
• Iniciar por um medicamento – caso não
melhore, pensar em outros diagnósticos
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 7: Conhecer os principais aspectos de atenção à saúde
do homem
A PNAISH traz como objetivo principal:
facilitar e ampliar o acesso com qualidade da
população masculina às ações e aos serviços
de assistência integral à saúde da Rede SUS,
mediante a atuação nos aspectos
socioculturais, sob a perspectiva de gênero,
contribuindo de modo efetivo para a redução
da morbidade, da mortalidade e a melhoria
das condições de saúde
PORTARIA 1.994- INSTITUI NO SUS A POLÍTICA
NACIONAL A SAÚDE DO HOMEM
EIXOS NORTEADORES: Acesso e Acolhimento
, Saúde/Direito Sexual e Reprodutiva,
Paternidade e Cuidado, Prevenção de
Acidentes e Violências, Doenças Prevalente da
População Masculina
PRINCÍPIOS:
• Universalidade e equidade;
• Co-responsabilidade quanto a saúde e
qualidade de vida;
• Orientações sobre saúde para homem e
sociedade;
DIRETRIZES
• Integralidade – assistência e compreensão
sobre agravos e modos de vida;
• Organização dos serviços públicos
(acolhida do homem);
• Implementação hierarquizada da política;
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
• Priorização da atenção básica;
• Reorganização das ações de saúde(evidenciar o homem);
• Integrar esta política com as demais;
OBJETIVOS
• Promover a mudança de paradigmas;
• Captar precocemente o homem na
prevenção;
• Organizar, implantar, qualificar e
humanizar;
• Fortalecer a assistência básica no cuidado
com homem;
• Capacitar e qualificar os profissionais;
• Implantar e implementar a saúde sexual e
reprodutiva;
• Ampliar e qualificar o planejamento
reprodutivo;
• Promover a mudança de paradigmas;
• Captar precocemente o homem na
prevenção;
• Organizar, implantar, qualificar e
humanizar;
• Fortalecer a assistência básica no cuidado
com homem;
• Capacitar e qualificar os profissionais;
• Implantar e implementar a saúde sexual e
reprodutiva;
• Ampliar e qualificar o planejamento
reprodutivo;
• Ampliar acesso as informações
(enfermidades);
• Incluir o enfoque de gênero, orientação
sexual, identidade de gênero e condição
étnico-raciais nas ações;
• Estimular na população masculina, cuidado
com própria saúde (exames e métodos
saudáveis);
• Aperfeiçoar os sistema de informação
(monitorar).
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 8: ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDAD
Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde das Pessoas Privadas de
Liberdade no Sistema Prisional- PNAISP
🧡Garantir o acesso das pessoas privadas de
liberdade no sistema prisional ao cuidado
integral no SUS. Promoção da cidadania e
inclusão das pessoas privadas de liberdade por
meio da articulação com os diversos setores de
desenvolvimento social, como educação,
trabalho e segurança;
🧡Atenção integral resolutiva, contínua e de
qualidade às necessidades de saúde da
população privada de liberdade no sistema
prisional, com ênfase em atividades preventivas,
sem prejuízo dos serviços assistenciais;
🧡Respeito à diversidade étnico-racial, às
limitações e às necessidades físicas e mentais
especiais, às condições econômico sociais, às
práticas e concepções culturais e religiosas, ao
gênero, à orientação sexual e à identidade de
gênero; e
🧡Intersetorialidade para a gestão integrada e
racional e para a garantia do direito à saúde.
🧡Emergência sanitária, com prevalência
elevada de doenças transmissíveis e
não-transmissíveis, como: tuberculose, HIV/aids,
hepatites, sífilis, dermatites e hipertensão.
🧡Consequências negativas de privação de
relações sexuais são encontradas comumente,
tais como:
1. Problemas físicos e psíquicos; a
deformação na auto-imagem; graves
desajustes que impedem ou dificultam o
retorno a uma vida sexual normal;
destruição da relação conjugal do
recluso justificando um elevado índice
de divórcios entre prisioneiros nos
primeiros anos de confinamento; o
homossexualismo que pode ter duas
origens distintas na prisão: ser
consequência de atos violentos ou de
relações consensuais.
Medicações psicotrópicas
🧡A demanda por benzodiazepínicos, assim
como na comunidade, é bastante alta. Queixas
de quadros de insônia primária são bastante
frequentes, o que poderia trazer o impulso de
tratamento farmacológico. O fato é que as
condições do cárcere não favorecem a higiene
do sono, mas, ainda assim, o uso de
benzodiazepínicos e hipnóticos é bastante
desencorajado.
🧡O potencial de abuso, em uma população já
com alta prevalência de transtornos de uso de
substâncias, soma-se a esse contexto.
🧡Extrapolando em todos os medicamentos
psicotrópicos, a indicação sempre deve ser
bastante criteriosa, devido aos riscos de
intoxicação, ao uso indiscriminado, à simulação e
ao comércio de medicamentos.
Tuberculose
🧡A tuberculose tem especial importância na
prática diária do médico de família atuando no
sistema prisional. A estratégia de tratamento
diretamente observada é difícil de ser
implementada integralmente. Quanto à
investigação de contatos, as frequentes
mudanças de celas tornam esse procedimento
inerentemente falho, mas deve ser realizado
pelo menos naqueles que compartilham a cela
no momento do diagnóstico. A segregação de
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
casos diagnosticados, exceto os
multirresistentes, é controversa.
🧡Para além do manejo clínico e ações de
rastreamento, deve haver preocupação com as
questões arquiteturais. São necessários esforços
no sentido de se advogar melhorias estruturais
que interfiram na transmissão da tuberculose –
ventilação, incidência solar, superlotação – e
também de capacidade diagnóstica da unidade
de saúde – laboratório para análise de escarro e
sala de radiografia.
Simulação
🧡É comum a simulação de sintomas mentais e
neurológicos, especialmente alucinações e crises
convulsivas. O intuito geralmente é obter
medicação com potencial real ou esperado de
abuso e/ou de efeito hipnótico, para uso próprio
ou comércio entre os demais detentos. Algumas
estratégias contribuem na diferenciação de
quadros de simulação de sintomas mentais.
🧡Em relação a simulações de condições clínicas
gerais, deve-se tomar o cuidado de tomar como
verdadeiras as queixas da pessoa, sob o risco de
negligenciar condições clínicas potencialmente
graves. Não são comuns simulações de doenças
orgânicas.
Comportamentos disruptivos
🧡Um fenômeno particular do confinamento
são os comportamentos disruptivos –
notadamente autolesão –, mas também quebrar
canos das celas, sujar-se de fezes ou causar
incêndios.
🧡O comportamento de auto lesão mais comum
é cortar a própria pele, geralmente utilizando
lâminas de barbear. Entretanto, morder-se,
engolir objetos e incendiar-se também são
comportamentos observados.
QUESTÕES LEGAIS
🧡O médico de família trabalhando no sistema
prisional pode ter de se manifestar e até
provocar o sistema judiciário por questões de
saúde que podem interferir na capacidade de
cumprimento da pena pela pessoa.
🧡Em casos de doença mental grave que se
manifesta após o cumprimento da pena,
dependendo da capacidade instalada de
cuidados em saúde mental, ele pode acionar o
instituto da superveniência de doença mental.
Assim, o juiz da vara de execuções penais
transforma a pena restritiva de liberdade em
medida de segurança. Na medida de segurança,
o detento é transferido para alas psiquiátricas
penais especiais.
🧡Em cenários de doenças graves, o médico da
unidade pode provocar ou ser provocado a
opinar sobre a capacidade da unidade de prover
os cuidados de saúde necessários e também
acerca do prognóstico. Dois institutos jurídicos
são possíveis: o indulto humanitário, no qual a
pena é extinta, e a prisão domiciliar por motivo
de doença. A vara de execução penal pode
solicitar perícia específica para os institutos de
medicina legal, mas, muitas vezes, são as
informações do médico assistente que mais
pesam na decisão. Assim, é grande a
responsabilidade do médico de família, tanto em
relação ao detento acometido de doença quanto
em relação à comunidade do qual tal pessoa foi
reclusa em razão de comportamento criminoso.
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
SEMANA 9 : Compreender o manejo das anemias na atenção primária
FERRO
🩸micronutriente essencial para a vida e atua
principalmente na síntese das hemácias e
no transporte do oxigênio no organismo;
🩸 Fontes animais: ferro heme (melhor
absorção);
🩸 Fontes vegetais: ferro não heme (associar
com alimentos ricos e vitamina C para
melhorar a
biodisponibilidade).
DEFICIÊNCIA EM FERRO CAUSA:
•Atraso do Crescimento e
Desenvolvimento;
• Comprometimento do Sistema Imune;
• Aumento da mortalidade materna e
infantil;
• Diminuição da capacidade de
aprendizagem.
Anemia: é uma redução da massa eritrocitária,
ou seja, na prática é uma diminuição da
hemoglobina ou diminuição do hematócrito.
CAUSAS
-Menor produção de hemácias: deficiência de
nutrientes, distúrbios da medula óssea
(anemia aplásica + comum), supressão da
MO,hormônios tróficos diminuídos, anemia da
inflamação, eritropoese ineficaz
Maior Destruição Das Hemácias:defeitos
extracorpusculares e intracorpusculares
Sinais de hemólise: DH Lelevado,bilirrubinas
aumentadas,haptoglobinabaixa
Hematócrito: é a quantidade em porcentagem
de eritrócitos
Ex.: Ht 40% - em 100 ml de sangue há 40 ml de
hemácias presentes.
VALORES DA HEMOGLOBINA
-Homemadulto < 13 g/dl
-Mulher adulta < 12 g/dl
-Mulher grávida < 11 g/dl
-Crianças 6m a 6 anos < 11 g/dl
- Crianças 6-14 anos < 12 g/dl
🩸A hemoglobina (Hb) em muitos dos casos
reduz proporcionalmente ao hematócrito (Ht),
com exceção nos casos de talassemia, onde a
hemoglobina não respeita o hematócrito.
Anemia relativa é quando o paciente está
hemodiluído, ou seja, tem um aumento do
plasma e, portanto, não tem uma anemia de
verdade (anemia verdadeira).
- Exemplos: Hiperidratação (ICC e IRC),
doenças crônicas, hipoalbuminemia.
Anemia verdadeira é uma anemia que
realmente existe. Apresenta mecanismos que
promovem a perda da hemoglobina.
- Exemplos: hemorragia aguda/crônica, anemia
por menor produção de hemácias e anemia
por maior destruição das hemácias
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
TIPOS
Com base no tamanho celular , as anemias
têm sua classificação mais usada.
Microcíticas (VCM < 80 fL): ferropriva,
talassemia, anemia sideroblástica e anemia
de doença crônica.
Macrocíticas (VCM > 100 fL)
megaloblásticas: devido à deficiência de
vitamina B12 ou de ácido fólico e
relacionadas com fármacos (zidovudina,
metotrexato, ácido valproico, entre
outros).
Macrocíticas não megaloblásticas:
alcoolismo, hepatopatia, hipotireoidismo e
síndromes mielodisplásicas.
Normocíticas (VCM entre 80-100 fL):
ferropriva, anemia de doença crônica e de
causas hemolíticas e não hemolíticas.
Manifestações clínicas: os sintomas
dependem dos critérios abaixo Grau da
anemia: o grau diminui conforme o paciente se
apresenta mais assintomático.
-Velocidade da instalação
-Necessidades de O2 do paciente
1. DIMINUIÇÃO DA OFERTA DE O2:
dispneia, fadiga, palpitação, letargia,
confusão, angina, arritmia, IAM.
2. HIPOVOLEMIA: fadiga, cansaço,
câimbras musculares, tontura postural,
letargia, síncope, hipotensão
persistente, choque e morte.
(exemplo: anemia hemolítica).
3. ESPLENOMEGALIA, ADENOMEGALIA,
ICTERÍCIA, INFECÇÕES, DORES ÓSSEAS
Anemia Ferropriva
🩸Tipo de anemia (queda da hemoglobina no
sangue) caracterizada por deficiência de ferro.
A concentração sérica de ferritina é
diretamente proporcional às reservas de ferro
no organismo. O sangramento agudo nem
sempre causa anemia ferropriva.
🩸É a causa mais comum de anemia em
crianças;
🩸 A criança que nasceu a termo, com peso
normal, apresenta reservas corporais de ferro
(estimadas em 70 mg/kg) suficientes para
garantir as necessidades até os seis meses de
idade;
🩸 O aleitamento materno exclusivo é
recomendado até essa idade (pequena
quantidade e ótima absorção);
🩸 Prematuros e crianças com baixo peso ao
nascer (PIG) tem menos estoque de ferro e
têm uma velocidade de crescimento maior da
massa hemoglobínica no primeiro ano de vida;
🩸SINAIS E SINTOMAS: glossite (ardência e
língua despapilada); queilite angular (lesão nos
ângulos da boca); unhas quebradiças e
coiloníquia (unhas em colher);astenia,
fraqueza, fadiga,pagofagia, geofagia
🩸Etiologias: perda de sangue (perdas
menstruais excessivas, TGI, doador de sangue
habitual, etc.), má absorção (doença celíaca,
H.pylori, etc.), aumento fisiológico
(crescimento, gravidez),dieta (vegetarianos) e
indeterminada
🩸Diag laboratorial: hemograma (hb
diminuída, VCM diminuído, HCM diminuído,
RDW aumentado), perfil de ferro (ferro sérico
diminuído, ferritina sérica diminuída - quando
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aumentada sinal de inflamação, saturação da
transferrinadiminuída e capacidadede
ligaçãodo ferro aumentado)
🩸Investigar causas intestinais (EDA primeiro
para < 50 anos e colonoscopiaprimeiropara >
50 anos)
🩸Tratamento: reposição de ferro oral ou ferro
endovenoso
Investigar causa: Investigar desmame precoce,
parasitoses, má alimentação.
• 5 mg/kg/ dia (3-6 mg/kg/dia) de ferro
elementar, dividido em três tomadas.( duração
de 3-4 meses para a terapia de reposição, ou
dois meses após a normalização da
hemoglobina)
• -estômago vazio, 1-2h antes das refeições, de
preferência associado à vitamina C ou ao suco
de laranja
Anemia Megaloblástica
🩸 Distúrbio ocasionado por um bloqueio na
síntese de DNA;
🩸 Células se preparam para uma divisão que
não ocorre se tornam maiores;
🩸 Células mais afetadas: renovação mais
rápida: precursoras da medula óssea e células
da mucosa do trato gastrointestinal.
🩸Deficiência de vitamina B12 e/ou ácido
fólico (folato) cofatores na síntese do DNA;
• Vitamina B12 (cianocobalamina): ingestão de
alimentos de origem animal (carne, peixe,
laticínios);
• Fator intrínseco (células parietais no
estômago) – fundamental para absorção da
B12 no intestino;
QUADRO CLÍNICO
🩸Hematológicas – anemia: palpitações,
fraqueza, cefaleia, irritabilidade;
🩸Digestivas: diarreia, perda ponderal (má
absorção), glossite (atrofia das papilas),queilite
angular; + exuberantes (folato)
🩸Neurológicas: parestesia em extremidades,
diminuição da sensibilidade profunda,
desequilíbrio, fraqueza, déficits cognitivos,
demência e psicoses (só def. B12)
Tratamento
🩸Suplementos vitamínicos apropriados:
– Vit B12: parenteral (deficiência por má
absorção) POR 4 SEMANAS
– Folato: reposição VO
🩸Excluir a deficiência de B12 antes de usar
suplementos de folato: mascarar a deficiência
concomitante de B12 (25%) progressão das
complicações neurológicas).
IESC 6/ N1/ ISABELLA AFONSO
REFERENCIAS :
GUSSO, G, et al. Tratado de medicina de família
e comunidade - 2 volumes: princípios,
formação e prática. Disponível em: Minha
Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019. (Cap.
48 e 49).
DUCAN, B, B. et al. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em
evidências. Disponível em: Minha Biblioteca,
(5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 16).
NORMAN A.H.; TESSER, C.D. Rastreamento de
doenças. In: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.
DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de
Família e Comunidade: Princípios, Formação e
Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388.
Cap. 72.
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em
evidências. Disponível em: Minha Biblioteca,
(5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 33)
Imunização de Adultos e Idosos – Bases para
estudos e decisões Copyright © 2018 por
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
(Capítulo 1)
https://sbim.org.br/images/books/forum-
imunizacao-de-adultos-idosos-2018.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Departamento de
Imunização e Doenças Transmissíveis. Manual
dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais [recurso eletrônico]
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde, Departamento de Imunização e
Doenças Transmissíveis, Coordenação-Geral do
Programa Nacional de Imunizações. – 5. ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 174p. : il.
Modo de acesso: World Wide Web:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/m
anual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed
.pdf

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