Buscar

Estudo de Caso UBS Nova Esp

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
ESTUDO DE CASO:
DIABETES MELLITUS E OBESIDADE NO PACIENTE ADULTO
SOROCABA 
1
2021
JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
RA T2674J1
ESTUDO DE CASO
DIABETES MELLITUS E OBESIDADE NO PACIENTE ADULTO
Relatório de Estudo de Caso de Supervisionado em Nutrição em Saúde Pública – Unidade Básica de Saúde, realizado como parte dos requisitos para obtenção de Título de graduação em Nutrição entregue à Universidade Paulista – UNIP.
Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira
Profª Orientadora: Sandra Regina B. da Silva
Nutricionista Orientadora: Elis Simon Proença. 
Profª Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva. 
SOROCABA 
2021
SUMÁRIO
1	IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE	3
2	HISTÓRIA CLÍNICA	4
2.1	Queixa Principal	4
2.2	História da Doença Atual	4
2.3	Besilato Anlodipino	4
2.4	Azukon/Gliclazida	4
2.5	História Social	5
3	EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DE BASE	6
3.1	Diabetes	6
3.2	Hipertensão arterial sistêmica (HAS)	8
4	EXAMES LABORATORIAIS	10
5	EXAME FÍSICO GERAL	11
6	ANAMNESE ALIMENTAR	12
7	AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA	17
8	DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL	18
9	CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS	19
10	OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL	24
11	CONDUTAS E ENCAMINHAMENTOS	25
12	METAS	26
13	CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	28
APÊNDICES	30
1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
· Siglas do Nome: N.A.R.L
· Sexo: Feminino
· Idade: 45 anos
· Grupo Racial: Branco
· Estado Civil: Casado
· Profissão: Agente de Saúde 
· Nacionalidade: Brasileira 
· Naturalidade: Senges-Paraná
· Residência: Própria, situada na rua do Laurico 138, 459 – Jardim Nova Esperança,Sorocaba-SP.
2 HISTÓRIA CLÍNICA
2.1 Queixa Principal
Sua queixa principal é Diabetes Mellitus tipo 2,Obesidade e ansiedade. 
2.2 História da Doença Atual 
Seu diagnóstico clínico é de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 há aproximadamente a 7 anos, obesidade grau II e ansiedade. Portadora de diabetes mellitus do tipo 2 há 7 anos, a paciente relata não praticar exercício físico e não tem hábitos alimentares saudáveis. Busca melhorar seus hábitos alimentares e ter um estilo de vida mais saudável. Atualmente faz uso do fármaco Glifage XR de 500mg (1 comprimido antes do jantar) e Sertralina de 50mg (1 comprimido após o café da manhã).
2.3 Glifage XR
Este medicamento é utilizado para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, administrado via oral, podendo também ser utilizado em Diabetes Mellitus tipo 1 como complemento a insulina. Podendo também ser indicado para prevenir o Diabetes Mellitus do tipo 2 em pessoas que possuem sobrepeso e em portadores de pré diabetes possuindo ao menos um fator de risco como: Idade superior a 40 anos, pressão arterial elevada, valores elevados de lipídeos no sangue, histórico familiar de diabetes ou Diabetes Gestacional em que apenas a modificação no estilo de vida não controla o índice glicêmico. Também sendo indicado em síndrome dos ovários policísticos. Não possui interação fármaco e nutriente (BRASIL, 2022).
2.4 Cloridrato de Sertralina 
Fármaco utilizado em pacientes com depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do pânico e fobia social. Interação fármaco- nutriente: O suco de toranja potencializa a ação da sertralina elevando os riscos de efeitos colaterais (BRASIL, 2022).
2.5 História Social
Natural de Sengés (PR), moradora de Sorocaba há 20 anos. Reside em casa própria, possuindo energia elétrica e saneamento básico no Bairro Nova Esperança. Casada com dois filhos sendo a mais velha de 18 anos e o mais novo de 8 anos. Trabalha como agente de saúde, e sua renda advém do salário de assistente de saúde e do trabalho do marido. 
Não participa de nenhum programa do governo. 
Paciente não é fumante e faz uso de álcool semanalmente, cerca de 3 latas de cerveja por semana. Não é usuária de drogas ilícitas. 
Paciente relata que dorme bem, com média diária de 8 horas de sono e não possui o hábito de levantar a noite para ir ao banheiro
3 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DE BASE
3.1 Diabetes
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que se caracteriza pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que se origina a partir da deficiência e/ou restrição na produção do hormônio insulina. Para um tratamento efetivo se faz necessário que o indivíduo tenha consciência da sua atual condição de saúde e a partir disso possa refletir afim de modificar hábitos considerados inadequados para manutenção da glicemia, aderindo às práticas preventivas e protetoras da saúde (SANTOS, 2020).
A mudança de comportamento é o ponto crucial que define uma efetiva adesão ao tratamento proposto, pois diz respeito à adoção de atividades físicas, alimentação adequada e de aneira especial a promoção do autocuidado. A adesão ao tratamento pode ser considerada satisfatória quando o indivíduo assume a responsabilidade sobre a manutenção da sua condição de saúde, criando autonomia para modular seus comportamentos. Esta mudança de atitude é influenciada por diversos fatores e um deles é o conhecimento que a pessoa possui sobre a doença e o tratamento (FIGUEIRA et al., 2017). 
O tratamento do DM tipo 2 (DM2) inclui mudanças no estilo de vida, com a prática de exercícios físicos regularmente e o estabelecimento de uma dieta adequada. Quando o tratamento não medicamentoso não atinge os resultados esperados, ou a adesão é insatisfatória, é aplicada a terapia medicamentosa, iniciando-se com antidiabéticos orais (ADOs), e em determinadas situações, associa-se o uso de insulina (BRASIL, 2016). 
O uso de estratégias e ferramentas que facilitem a compreensão e a reflexão do indivíduo diabético é um fator que deve ser adotado por todos os profissionais de saúde adeptos à prática preventiva. A intervenção educativa deverá ser pautada em técnicas esclarecedoras, interativas e dinâmicas que busquem a interação com o público alvo e permita que estes ressignifiquem o seu estilo de vida. Essa modalidade de educação é de suma importância no controle dos níveis glicêmicos e autonomia do indivíduo, especialmente quando estruturada em uma perspectiva e crítica (SATO e AYRES, 2015). 
A complexidade impressa no processo saúde/doença do DM é definida pela sua expressiva prevalência, alta morbimortalidade e imensos custos gerados à vida das pessoas acometidas, sua família, sociedade e sistema de saúde, onde é necessário que as pessoas tenham conhecimentos que possibilitem a gestão adequada da doença. Dentre as políticas públicas para o DM e os consensos internacionais, um dos atributos em destaque dos profissionais da saúde, em especial os que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS), é o desenvolvimento de atividades educativas, tanto no âmbito individual como coletivo para as pessoas com DM (SALCI, MEIRELLES e SILVA, 2018). 
Para tanto, a educação em saúde exige o rompimento das concepções e abordagens pedagógicas tradicionais que dominam o processo educacional. A abordagem mais almejada pelas políticas públicas que visa a educação em saúde é a sociocultural, em que o ser humano é compreendido em seu contexto, é sujeito de sua própria formação e se desenvolve por meio de um processo saudável de ação-reflexão-ação. Neste processo o indivíduo ainda se capacita, evidenciando a necessidade de ação concreta com base e valorização da sua realidade social, visando situações limites e superação das contradições. Essa educação deve ser pautada no diálogo claro, numa relação horizontal, como peça fundamental para a transformação em um processo que estimula a prática da ação-reflexão (FREIRE, 2011). 
A educação em saúde para o manejo e a prevenção das complicações crônicas do DM na Atenção Primária à Saúde abarca diversos sistemas que se encontram em constante interação, entre eles os profissionais em si, as equipes de Saúde da Família (ESFs), as equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a gestão local, a gestão municipal, a estrutura local e as políticas de saúde em um dinâmico processoque permite a formação de redes de apoio dentro de redes de gestão. O contexto de complexidade impressos nestas redes envolve constantes relações marcadas por interligações, inter-relações, interconexões e múltiplas possibilidades oferecidas por esses sistemas, numa visão integradora que seja capaz de conceber inúmeras possibilidades (MORIN, 2011). 
A educação para o autocuidado visa atingir toda população de pacientes com DM. Sob essa perspectiva, no ano de 2006 foi criada a National Standards for Diabetes Self-Management Education (DSME), com o objetivo de garantir a qualidade da educação para o autocuidado fornecida aos pacientes com DM nos mais diversos cenários, tendo como base as evidências científicas. A educação para a saúde é reconhecida como mecanismo eficaz na capacitação para o autocuidado, em que os pacientes são os autores no controle da patologia. Essa estratégia educacional é conhecida por Empowering (empoderamento). Definida como meio para desenvolvimento da confiança do indivíduo nas suas próprias capacidades, essa intervenção visa maximizar os recursos disponíveis e fornecer aos pacientes o conhecimento, as habilidades e a responsabilidade de efetuar mudanças de atitudes para promoção da melhora na saúde (IQUIZE et al., 2016). 
Para desenvolver a autonomia dos indivíduos portadores de doenças crônicas nas decisões do tratamento nutricional, novas abordagens se fazem necessárias. É preciso compreender as dificuldades relacionadas à adesão aos tratamentos em uso, o que pode explicar os desajustes do estado clínico, as ações de autovigilância exigidas em muitas doenças, as adaptações da rotina alimentar e do estilo de vida, pois isto reflete no nível de envolvimento do indivíduo no processo para realizar as mudanças (ANJOS e LEITE, 2020). 
3.2 Obesidade
De regra geral, a obesidade é o acúmulo de gordura corporal decorrente do desequilíbrio entre a ingestão calórico-energética, é o resultado de um superávit calórico por um relativo espaço de tempo, onde se ingere mais calorias do que se utiliza, existem condições clínicas adversas, além de erros de metabolismo, que também fazem com que o processamento, utilização e armazenamento dos macros e micronutrientes sejam modificados, de forma que leva o indivíduo a desenvolver um quadro de obesidade de modo secundário, que é por exemplo os distúrbios relacionados a glândula tireoide (SILVA, 2017).
A Obesidade pode ser entendida como sendo uma condição clínica de causas multifatorial, que envolve fatores genéticos e epigenéticos, onde acontece um acúmulo excessivo de gordura corporal, a um nível patológico, ao ponto de colocar a saúde e a vida do indivíduo acometido em risco. Atualmente é classificada a nível de pandemia, vem crescendo no Brasil e no mundo. A dimensão do problema da obesidade rompe as fronteiras da biologia do indivíduo que é afetado por essa condição, têm impacto social, econômico, político, científico e tem se tornado uma preocupação mundial (SILVA, 2017).
Segundo o alerta da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo - SBEM, a obesidade vai muito além do acúmulo excessivo de gordura corporal, pois está relacionada a diversas doenças da fisiologia endócrina e metabólica, proporcionando um estado de suscetibilidade às doenças endócrinas e metabólicas (SBEM, 2021)
Entretanto o ministério da saúde declara que a obesidade, mesmo sendo de complexa definição, constitui em um problema de saúde pública, pois segundo pesquisas de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, 55 % da população adulta no Brasil está com o excesso de peso e 20% está classificada como obesa (MINISTERIO DA SAÚDE,2020).
1.1. Causas
Uma das principais causas de obesidade é a alimentação inadequada. Para manter um peso saudável (peso ideal) é necessário um equilíbrio entre o gasto e consumo energético (calorias). Quando há ingestão de alimentos com grande quantidade de calorias, existe um acúmulo excessivo de gordura. Por conta disso, o sedentarismo é um fator importante que contribui para a obesidade. A genética também tem influência na predisposição de doenças como a obesidade. Algumas pessoas têm metabolismo mais lento e outras o metabolismo mais acelerado. O metabolismo lento facilita o menor gasto energético aumentando facilitando o acúmulo de gordura, já o metabolismo acelerado faz com que o gasto energético seja maior dificultando o acúmulo de gordura. O desregulamento de hormônios também é um fator importante, pois alguns hormônios como os reguladores da tireoide (T3 e T4) pode desregular o metabolismo. (ABESO,2019)
1.2. Sinais e Sintomas
Além da diferença nas roupas, como roupas apertadas e pequenas o aumento do número na balança, o acúmulo excessivo de gordura é um indício de obesidade. Episódios de dificuldade para movimentar-se, frequente cansaço e alterações no ciclo menstrual em mulheres podem ser indicadores da doença (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2020)
1.3. Diagnóstico
O paciente com obesidade é diagnosticado por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), o que avalia a relação entre o peso e a altura. Quando o IMC é superior 30, a pessoa é considerada obesa. Quanto maior o índice de massa corpórea mais chances de o paciente desenvolver diabetes, problemas articulares, cardiopatias, depressão, hipertensão arterial. Problemas diretamente conectados à pior qualidade de vida e menor longevidade (OMS, 2020) 
	Classificação do IMC
	Abaixo do peso
	abaixo de 18,5
	Peso normal
	IMC entre 18,5 e 24,9
	Sobrepeso
	IMC entre 25 e 29,9
	Obesidade Grau I
	 IMC entre 30 e 34,9
	Obesidade Grau II
	IMC entre 35 e 39,9
	Obesidade Grau III
	IMC acima de 40. 
Fonte: OMS, 2022
​​
Existem outras maneiras de constatar o excesso de peso que atuam em conjunto com o cálculo do IMC. Sendo: cálculo da porcentagem de gordura e a medida da circunferência abdominal (ABESO, 2022).
1.1. Tratamento
A maneira mais indicada de tratar a obesidade é adotar melhorias no estilo de vida, adotar uma dieta menos calórica aliada a realização de exercícios físicos constantes, sob a supervisão de um profissional. Pode ser feito o uso de medicamentos dependendo do caso, desde controladores de apetite, até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo. Mas para casos mais graves, pode ser indicada a cirurgia bariátrica, recomendada para quem possui o IMC acima de 35 com doenças associadas á obesidade, e para pacientes com o IMC acima de 40 que não conseguiram emagrecer com outros tratamentos. Independente do caso, é fundamental o acompanhamento médico regular. (CRN2,2018)
1.2. Prevenção​​
A doença pode ser prevenida desde a infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática constante de esportes ao longo da vida. (CRN8,2021)
1.3. Impactos da obesidade
O acúmulo excessivo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças como, hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, síndrome metabólica, diabetes, gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral. Pode estar associado ao surgimento de alguns tipos de câncer (INCA, 2014).
O excesso de gordura no corpo traz prejuízos para as relações pessoais e profissionais, pois obesos são mais propensos à depressão e ansiedade. (OPAS/OMS, 2015)
4 EXAMES LABORATORIAIS
Tabela 1: Exames Laboratoriais do dia 29/01/2020
	Exames
	Resultados
	Referências
	Dosagem sérica de creatinina
	0,74 mg/dl
	0,50 a 1,10 mg/dl
	TFG- Taxa de Filtração Glomerular Etnias Afrodescendentes
Outras Etnias
	>60 ml/ min/ 1,73m2
>60 ml/ min/ 1,73m2
	Superior a 60 ml/ min
	Dosagem Sérica de Colesterol
	173 mg/dl
	Desejável com ou SM jejum: < 190mg/dl
	Valor Calculado de Colesterol LDL
	104 mg/dl
	Ótimo: < 100 mg/dl
Desejável: 100 -129 mg/dl
Limítrofe: 130 -159 mg/dl
Alto: 160 -189 mg/dl
Muito Alto: > ou = a 190 mg/dl
	Valor Calculado de Colesterol VLDL
	16 mg/dl
	10 a 50 mg/dl
	Dosagem Sérica de 
Triglicérides
	81 mg/dl
	Com jejum < 150 mg/dl
Sem jejum <175 mg/dl
	Dosagem Sérica de TSH- Hormônio Tiroestimulante
	1,21 uIU/ml
	Adultos:0,34 a 5,60 uIU/ ml
	Urina I
Densidade
PH
Proteína
Glicose
Bilirrubina
Cetona
Sangue
Nitrito
Urobilinogênio
Células Epiteliais
Leucócitos
Hemácias
Cristais
Cilindros
Outros Elementos
	
1025
5,0
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Normal
Raras
9000/ ml
<1000/ ml
Ausentes
Ausentes
Muco ++
	
1005 até 1030
5,0 até 6,0
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Normal
Raras
0 até 10.000/ ml
0 até 10.000/ ml
Ausentes
Ausentes/ ml
	Dosagem sérica de Glicose (Glicemia)
	113mg/dl 
	Normal: de 60 até100mg/dl
Pré-diabetes: de 101 até 125mg/dL
Diabetes: a partir de 126mg/dL
	Dosagem de hemoglobina glicada
Hemoglobina (A1C)
	6,1%
	< 5,7%: Valores esperados para indivíduos não diabéticos
5,7 a 6,4%: Risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes
 ≥ 6,5%: compatível com diabetes
Fonte: Afip Medicina Diagnóstica, 2021
Solicitar para a paciente o teste oral de intolerância a glicose (TOTG) ou curva glicêmica, este exame verifica o valor da glicose após a ingestão de cerca de 75g de um líquido doce. Ele pode identificar a resistência à insulina e insulina elevada, podendo evoluir para patologias crônicas como o diabetes.
5 EXAME FÍSICO GERAL
A paciente apresenta a pele corada, boa dentição, unhas fortes e sem manchas, sem dificuldade para a mastigação, o intestino funciona 1vez ao dia com consistência Tipo 3 na Escala de Bristol (forma de salsicha, mas com fissuras na superfície), a urina não apresenta alterações, apresenta dor gástrica constante que deverá ser investigado por especialista, não está realizando atividade física no momento.
6 ANAMNESE ALIMENTAR
· A paciente realiza as compras bem como o preparo das refeições
· Utiliza enlatados de forma moderada e prioriza no preparo dos alimentos temperos como sal, alho, cebola e cheiro verde.
· Utiliza 2 litros de óleo mensamente para o preparo dos alimentos mensamente. 
· Após pronto, não tem por hábito adicionar sal na comida. 
· Não realiza a ingestão de líquido nas refeições. 
· Ingere diariamente 1,5L de água, onde foi orientado o aumento para 3L ao dia.
· Suas preferências alimentares são de massas e salgados. 
· Tem por aversão hortaliças de coloração verde escura. 
· Não possuiu alergia ou intolerância alimentar. 
Tabela 2 – Recordatório de 24 horas de 17/11/2021 – 1ª Consulta
	Horário que acorda: 06:00hs
	Horário/Refeição
	Medida caseira
	Alimento
	
	Copo americano duplo
	Leite integral
	
	1/2 xícara de chá
	Café infusão 10% sem açúcar
	
	Colher de café cheia
	Adoçante em pó
	
	1 unidade
	Pão Francês
	
	1 colher de sopa rasa
	Margarina com sal
	Colação
	Não realiza
	12:00hs 
Almoço
	5 colheres de sopa cheia
	Arroz Branco cozido
	
	1 concha rasa
	Feijão de carioca cozido
	
	3 gomos
	Linguiça frita
	
	3 colheres de sopa rasa
	Mandioca cozida
	
Lanche da Tarde
	Não realiza
	5:00hs 
Jantar
	1 Copo Americano Duplo
	Leite integral
	
	½ xícara de chá
	Café infusão 10% sem açúcar
	
	
	
	
	½ xícara de chá
	Café infusão 10% sem açúcar
	
	1 unidade
	Pão Francês
	
	5 colheres de sopa cheia
	Mandioca cozida
	
	3 pedaços médios
	Costela bovina cozida
	Ceia
	Não realiza
	Horário que dorme: 22:00hs
23
Tabela 3 – Cálculo do Recordatório de 24 horas de 23/04/2021 – 1ª Consulta
	Alimento
	Medida Caseira
	Quantidade
(g/ml)
	Energia
(kcal)
	CHO
(g)
	PTN
(g)
	LIP
(g)
	Fibras
(g)
	Ca (cálcio)
(mg)
	Fe
(mg)
	Na (sódio)
(mg)
	Vit.
C
(mg)
	Vit.
A
(ug)
	Café da Manhã
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Almoço
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Lanche da Tarde
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Jantar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: PHILIPPI, 2013; UNICAMP, 2011
Tabela 3: Quantidade de Macronutrientes do Recordatório 24 horas e Recomendações.
	Macronutrientes
	Recordatório
	Recomendações segundo cálculo das necessidades energéticas
	Calorias (Kcal)
	
	
	Carboidratos (g)
	
	
	Proteínas (g)
	
	
	Lipídeos (g)
	
	
Tabela 4: Quantidade de Micronutrientes do Recordatório 24 horas e Recomendações.
	Micronutrientes
	Recordatório
	Recomendações segundo as DRIs
	Fibras (g)
	
	
	Vitamina A (µg)
	
	
	Vitamina C (mg)
	
	
	Cálcio (mg)
	
	
	Ferro (mg)
	
	
	Sódio (mg)
	
	
Fonte:DRI, 2006.
Balanceamento Energético:
· CHO: 336,7kcal = 48,4%
· PTN: 229,6kcal = 33,0%
23
· LIP: 128,7kcal = 18,5%
Tabela 5 – Recordatório de 24 horas de 11/03/2022 – Retorno
	Horário que acorda - 06:00h
	Refeição
	Medida caseira
	Alimento
	06:00h Café da manhã
	1 fatia pequena
1 Copo americano duplo
1/2 xícara de chá
1 Colher de café cheia
	Queijo branco
Leite integral
Café infusão 10% sem açúcar
Adoçante
	Colação
	Não realiza 
	12:00h Almoço
	1 unidade
	Pão de cebola
	Lanche da Tarde
	Não realiza
	5:00h Jantar
	4 folhas
2 folhas
1 colher de servir
1 pedaço médio frito
2 copos americano
	Agrião
Alface
Arroz branco cozido
Costela de porco
Suco de maracujá
	Ceia
	Não realiza
	Horário que dorme - 22:00 horas.
7 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Tabela 6: Avaliação da Primeira Consulta e Retornos
	Antropometria
	1ª Consulta
23/04/2021
	I Retorno 05/05/2021
	Peso (kg)
	90
	91
	Estatura (m)
	1,59
	IMC (kg/m²)
	35,59
	35,99
	Circunferência Abdominal (cm)
	110
	110
Tabela 7: Antropometria na Atenção à Saúde do idoso.
	Índice de massa corpórea
	≥18,5
	Desnutrição
	<18,5 <24,9
	Eutrofia
	≥25,0 <29,9
	Sobrepeso
	≥30,0 <34,9
	Obesidade grau I
	≥35,0 <39,9
	Obesidade grau II
	≥40,0
	Obesidade III
Fonte: WHO,1995.
Tabela 8: Classificação segundo circunferência da cintura de acordo com o sexo em indivíduos brancos.
	Risco de Complicações Metabólicas Associadas à Obesidade
	
	Elevado
	Muito Elevado
	Homem
	≥ 94 cm
	≥ 102 cm
	Mulher
	≥ 80 cm
	≥ 88 cm
Fonte: WHO, 1998.
Realizada a análise antropométrica do paciente durante a primeira consulta e o retorno, observou-se que ela vem atendendo as perspectivas da consulta. 
8 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
 Através das análises dos resultados obtidos o Índice de Massa Corporal da paciente em sua primeira consulta, de 35,9 kg/m², sua classificação é de obesidade grau II.
De acordo com a circunferência da cintura, de 110 cm, a paciente apresenta risco muito aumentado de comorbidades, visto que o ideal para mulheres é inferior a 80 cm.
9 CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Equação de Harris Benedict PARA MULHERES – Peso Atual
TMB=655,1 + (9,6 X Peso) + (1,7 X Altura) - (4,7 X 45)
TMB=655,1 + (9,6 X 90) + (1,7 X 159) - (4,7 X 45) =
TMB= 655,1 + 864 + 270,3 – 211,5 =
TMB=1798,3 – 211,5 = 1577,9 kcal.
GET (kcal)= TMB X FA X FI X FT
GET = 1577,9 X 1,3 X 1 X 1 = 2051,7 kcal/ dia.
GET (kcal) kcal/peso corporal 
GET = 2051,7 / 90 = 22,79 kcal por kg de peso.
Equação de Harris Benedict para Mulheres – IMC IDEAL
TMB = 655,1 + (9,6 X Peso) + (1,7 X Altura) - (4,7 X 45) =
TMB = 655,1 + (9,6 X 75,84) + (1,7 x 159) - (4,7x45) =
TMB = 655,1 + 728,06 + 270 – 211,5 =
TMB = 441,66 kcal.
GET (kcal)= TMB X FA X FI X FT
GET =1441,66 X 1,3 X 1 X 1 = 1874,15 kcal
GET (kcal) = kcal/peso corporal 
GET =1874,15/ 75,84 = 24,71 kcal por kg de peso
0. Distribuição de macronutrientes conforme a DRIS
	1800 KCAL
	Porcentagem
	Kcal
	Gramas
	Kg/peso
	Normocalórica
	Carboidrato
	50%
	 900kcal
	225g
	2,5 kg/peso
	Normoglicídica
	Proteína
	20%
	360kcal 
	90 g
	1,0 kg/peso
	Normoproteíca
	Lipídeo
	30%
	540kcal
	60 g
	0,6 kg/peso
	Normolipídica
Tabela 9: Plano alimentar elaborado 12/03/2022
	Horário/ Refeição
	Porção em medida caseira
	Porção em grama ou ml
	Alimento
	06:00 horas 
Café da manhã
	1 copo americano
	190 ml
	Leite de vaca Integral
	
	½ xícara
	100 ml
	Café infusão 10%
	
	1 sachê
	1 grama
	Adoçante em pó
	
	1 unidade
	50 gramas
	Pão francês
	10:00horas
Colação1 colher de sopa cheia
	15 gramas
	Aveia em flocos
	
	1 copo
	200 ml
	Iogurte integral natural
	12:00 horas
Almoço
	4 colheres de sopa cheia
	100 gramas
	Arroz cozido
	
	1 concha média rasa
	60 gramas
	Feijão carioca cozido
	
	4 folhas
	32 gramas
	Alface americana
	
	2 colheres de sopa cheia
	25 gramas
	Cenoura ralada cozida
	
	1 colher de chá
	2,4 ml
	Azeite de oliva
	
	3 colheres de sopa
	75 gramas
	Carne bovina magra cozida
	
	1 unidade
	137 gramas
	Laranja 
	14:00horas
Lanche da tarde
	1 caneca
	250 ml
	Leite de vaca integral
	19:00 horas
Jantar
	2 colheres de sopa rasa
	30 gramas
	Arroz branco cozido
	
	1 colher de sopa cheia
	17 gramas
	Feijão carioca cozido
	
	6 folhas
	48 gramas
	Alface americana
	
	4 fatias 
	30 gramas
	Tomate
	
	1 colher de chá
	2,4 ml
	Azeite de oliva
	
	2 colheres de sopa rasa 
	50 gramas
	Abóbora cozida
	
	1 unidade
	46 gramas
	Coxa de frango cozida
	
	1 unidade
	60 gramas
	Limão
	21:00 horas
Ceia
	5 unidades
	8 gramas
	Biscoito água e sal
	
	1 xícara 
	240 ml
	Chá de camomila
23
Tabela 10 – Cálculo do Recordatório de 24 horas de 23/04/2021 – 1ª Consulta
	Alimento
	Medida Caseira
	Quantidade
(g/ml)
	Energia
(kcal)
	CHO
(g)
	PTN
(g)
	LIP
(g)
	Fibras
(g)
	Ca 
(mg)
	Fe
(mg)
	Na (sódio)
(mg)
	Vit.C
C(mg)
	Vit.A
(ug)
	Café da Manhã
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Colação 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Almoço
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Lanche da Tarde
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Jantar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ceia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: PHILIPPI, 2013; UNICAMP, 2011
Tabela 11: Comparativo de Macronutrientes
	Macronutrientes
	Recordatório 24 Horas
	Plano Alimentar Proposto
	Recomendações de acordo com o cálculo das necessidades
	Calorias (Kcal)
	1605 kcal
	1800 kcal
	1800kcal
	Carboidratos (g)
	215,31g
	235,34g
	200g
	Proteínas (g)
	145,15g
	89,68g
	79,65g
	Lipídeos (g)
	141,33g
	56,06g
	119,47g
Tabela 12: Comparativo de Micronutrientes
	Micronutrientes
	Recordatório 24 Horas
	Plano Alimentar Proposto
	Recomendações de acordo com as DRIs
	Fibras (g)
	13,92 g
	30,42 g
	25 g
	Vitamina A (µg)
	241,1 mcg 
	874,56 mcg
	700 a 3.000 ug/dia
	Vitamina C (mg)
	30,58 mcg 
	132,21 mg
	75 a 2.000mg/dia
	Cálcio (mg)
	664,79 mg
	1019,4 mg
	1.000 a 2.500mg/dia
	Ferro (mg)
	17,2 7mg
	14,1 mg
	18 a 45mg/dia
	Sódio (mg)
	2233,747 mg
	1582,88 mg
	1.500 a 2.300 mg/dia
Fonte:DRI, 2006.
As recomendações de micronutrientes não foi obtida seguindo as orientações da DRIs, visando as preferências e aversões relatados na consulta. Porém tendo em vista o recordatório alimentar da paciente ela ingerirá mais fibras, vitamina A, vitamina C e Cálcio do que o habitual, sem levar em conta os outros micronutrientes que não foram relatados. 
10 OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL
Paciente foi orientado 
· Manter um peso saudável. O peso em excesso eleva as chances do desenvolvimento de várias patologias.
· Prática de exercícios físicos.
· Mudança de hábitos
11 CONDUTAS E ENCAMINHAMENTOS
· Realizar as refeições nos horários propostos, respeitar as porções e não pular nenhuma refeição
· Preferir alimentos integrais
· Consumir mais frutas ao dia 
· Aumentar a ingestão de Verduras e legumes 
· Prefira alimentos integrais devido a maior quantidade de fibras que contribuem para o bom funcionamento intestinal
· Aumentar o consumo de fibras
· Manter o peso saudável 
· Preferir alimentos grelhados, assados e cozidos
· Siga as recomendações acerca de substituições alimentares 
· Evite alimentos embutidos
· Realize as refeições na mesa e mastigue de forma lenta
12 METAS
1. Aumentar o consumo de frutas sendo ao dia.
2. Aumentar o consumo de verduras e legumes no almoço e jantar
3. Dividir as refeições (café da manhã, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia)
4. Melhorar a ingestão hídrica 1,5L para 3L ao dia
5. Fracionar as refeições 
13 CONCLUSÃO
O plano alimentar sugerido foi elaborado conforme as preferências alimentares da paciente e suas necessidades nutricionais. A mudança na rotina alimentar da paciente depende do seu comprometimento em seguir com as orientações realizadas. A paciente teve o ganho de 1 kg da primeira consulta até o retorno e manteve a mesma circunferência abdominal, devido ao maior consumo de alimentos nas festas de final de ano. Observou-se que houve sub-relato da ingestão diária alimentar na consulta e no retorno. Porém no retorno comprometeu em estar seguindo o plano alimentar e estar iniciando de forma gradual a prática de exercícios físicos em sua rotina. Entretanto seria necessário um acompanhamento mais de perto com mais retornos para estar analisando os resultados que ela alcançará, caso o resultado não seja satisfatório será necessário alterar a conduta nutricional. 
A realização de estágio na UBS Nova Esperança foi bastante enriquecedora, possibilitando consolidar o conhecimento alcançado durante o curso, aumentando as competências em nível profissional e pessoal. O contato com este campo de atuação ampliou meu conhecimento acerca de como é as atividades exercidas pelo nutricionista e sua grande importância em uma unidade básica de saúde. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANJOS, J.G., LEITE, L.H.M. Atividades de autocuidado nutricional entre indivíduos com diabetes tipo 2. R. Assoc. bras. Nutr. Rio de Janeiro. V.11, n.1, p.19-34. 2020.
BRASIL. Anvisa. Bula Besilato de Anlodipino, 2021. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp? > Acesso em: 05
 de maio de 2021.
BRASIL. Anvisa. Bula Azukon/Gliclazida, 2021. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp? > Acesso em: 05
 de maio de 2021.
BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes São Paulo: AC Farmacêutica; 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf Acesso em 09 de maio de 2021. 
LIPSCHITZ, T.G. Advances in body compositions assessment. Current issues in exercise Science series. Monograph n.3. Champaing, IL: Human Kinetics. 
IQUIZE, RCC, et al. Práticas educativas no paciente diabético e perspectiva do profissional de saúde: uma revisão sistemática. J Bras Nefrol. Brasília- DF, n.39, v.2, p.196-204, 2017.
FIGUEIRA, ALG, et al. Educational interventions for knowledge on the disease, treatment adherence and control of diabetes mellitus. Rev. Latino-Am. Enfermagem.
FREIRE P. Pedagogia do oprimido. 50ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2011.
MELO, M.E. Doenças Desencadeadas ou Agravadas pela Obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. 2015. Disponível em: < http://www.abeso.org.br/uploads/downloads/28/5521afaf13cb9.pdf > Acesso em 08 de maio de 2021.
MORIN E. Introdução ao pensamento complexo. 4ª ed. Porto Alegre: Sulinas; 2011.
SANTOS, Wallison Pereira dos. Abordagens metodológicas utilizadas em intervenções educativas voltadas a indivíduos com diabetes mellitus. Revene. San Pedro de Montes de Oca, San José, n.38, Jan./Jun. 2020. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15517/revenf.v0i38.38538>. Acesso em: 08 maio. 2021.
SALCI, MA; MEIRELLES,BHS; SILVA, DMGV. Educação em saúde para prevenção das complicações crônicas do diabetes mellitus na atenção primária. EEAN. Cidade Nova- RJ. V.22, n.1, p.1-6, 2018.
SATO M, AYRES JRCM. Art and humanization of health practices in a primary care unit. Interface. Botucatu. V.19, n.55, p.1027-38, 2015.
UNICAMP. Tabela Brasileira De Composição De Alimentos. 4. ed. rev. e ampl. - Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global epidemic. WHO Technical Report Series, Geneva, n. 894, 1998. 
APÊNDICES
APÊNDICE A – Receituário: Bolo de chocolate simples
RECEITUÁRIO 
	Foto da preparação
	Nome do prato:
Bolo de chocolate simples
	Data:
05/05/2021
	
	Tempo de preparo:
40 minutos
	Número de Porção:
13 porções 
Lista de Ingredientes:
	Alimentos
	Medida caseira
	Chocolate em pó
	4 colheres 
	Ovos
	4 unidades
	Farinha de trigo 
	3 xícaras de chá
	Leite
	1 xícara de chá
	Açúcar
	2 xícaras de chá 
	Canela
	1 colher de sopa
	Manteiga
	2 colheres 
	Fermento em pó
	2 colheres de sopa
Modo de preparo: 
	1. Unte a forma redonda untada com manteiga 
	2. Ligue o forno à 180 graus.
	3. Coloque no liquidificador: vos, o chocolate em pó, a manteiga, a farinha de trigo, o açúcar e o leite, depois bata por 5 minutos. 
	4. Adicione o fermento e misture com uma espátula delicadamente
	5. Em uma forma untada, despeje a massa e asse em forno médio (180 ºC) preaquecido por cerca de 40 minutos.
	7. Não se esqueça de usar uma forma alta para essa receita: como leva duas colheres de fermento, ela cresce bastante!
	8. Despeje na forma.
	10. Coloque para assar. O tempo varia de acordo com o forno.
Nome do Estagiário: JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira CRN-3 61.034
Profa. Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva CRN-3 20.636.
APÊNDICE B – Receituário: Sobrecoxa de frango assada
RECEITUÁRIO 
	Foto da preparação
	Nome do prato:
Sobrecoxa de frango assada
	Data:
23/04/2021
	
	Tempo de preparo:
120 minutos
	Número de Porção:
5 
Lista de Ingredientes:
	Alimentos
	Medida caseira
	Sobrecoxas de frango
	1 quilo 
	Limão taiti
	2 unidades
	Tominho 
	a gosto
	Alho
	1 colher de sopa
	Sal
	A gosto
Modo de preparo: 
	1. No dia anterior de assar, tempere as sobrecoxas misturando-as a todos os ingredientes (use o alho triturado ou picado miúdo).
	2. Reserve em um pote bem tampado e conserve na geladeira.
	3. Para assar coloque as sobrecoxas numa assadeira com a pele voltada para baixo, coloque todo o tempero por cima e cubra com papel alumínio
	4. Leve ao forno a 180° C por aproximadamente 1 hora e 30 minutos
	5. Veja se já estão cozidas (não coradas).
	6. Retire o papel-alumínio, vire a parte da pele para cima e leve de volta ao forno para corar.
	7. Para corar aumente a temperatura do forno para 200° C.
	8. Estarão prontas quando estiverem bem coradas.
Nome do Estagiário: JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira CRN-3 61.034
Profa. Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva CRN-3 20.636

Continue navegando