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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO ESTUDO DE CASO: DIABETES MELLITUS E OBESIDADE NO PACIENTE ADULTO SOROCABA 1 2021 JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO RA T2674J1 ESTUDO DE CASO DIABETES MELLITUS E OBESIDADE NO PACIENTE ADULTO Relatório de Estudo de Caso de Supervisionado em Nutrição em Saúde Pública – Unidade Básica de Saúde, realizado como parte dos requisitos para obtenção de Título de graduação em Nutrição entregue à Universidade Paulista – UNIP. Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira Profª Orientadora: Sandra Regina B. da Silva Nutricionista Orientadora: Elis Simon Proença. Profª Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva. SOROCABA 2021 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 3 2 HISTÓRIA CLÍNICA 4 2.1 Queixa Principal 4 2.2 História da Doença Atual 4 2.3 Besilato Anlodipino 4 2.4 Azukon/Gliclazida 4 2.5 História Social 5 3 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DE BASE 6 3.1 Diabetes 6 3.2 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 8 4 EXAMES LABORATORIAIS 10 5 EXAME FÍSICO GERAL 11 6 ANAMNESE ALIMENTAR 12 7 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 17 8 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 18 9 CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS 19 10 OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL 24 11 CONDUTAS E ENCAMINHAMENTOS 25 12 METAS 26 13 CONCLUSÃO 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28 APÊNDICES 30 1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE · Siglas do Nome: N.A.R.L · Sexo: Feminino · Idade: 45 anos · Grupo Racial: Branco · Estado Civil: Casado · Profissão: Agente de Saúde · Nacionalidade: Brasileira · Naturalidade: Senges-Paraná · Residência: Própria, situada na rua do Laurico 138, 459 – Jardim Nova Esperança,Sorocaba-SP. 2 HISTÓRIA CLÍNICA 2.1 Queixa Principal Sua queixa principal é Diabetes Mellitus tipo 2,Obesidade e ansiedade. 2.2 História da Doença Atual Seu diagnóstico clínico é de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 há aproximadamente a 7 anos, obesidade grau II e ansiedade. Portadora de diabetes mellitus do tipo 2 há 7 anos, a paciente relata não praticar exercício físico e não tem hábitos alimentares saudáveis. Busca melhorar seus hábitos alimentares e ter um estilo de vida mais saudável. Atualmente faz uso do fármaco Glifage XR de 500mg (1 comprimido antes do jantar) e Sertralina de 50mg (1 comprimido após o café da manhã). 2.3 Glifage XR Este medicamento é utilizado para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, administrado via oral, podendo também ser utilizado em Diabetes Mellitus tipo 1 como complemento a insulina. Podendo também ser indicado para prevenir o Diabetes Mellitus do tipo 2 em pessoas que possuem sobrepeso e em portadores de pré diabetes possuindo ao menos um fator de risco como: Idade superior a 40 anos, pressão arterial elevada, valores elevados de lipídeos no sangue, histórico familiar de diabetes ou Diabetes Gestacional em que apenas a modificação no estilo de vida não controla o índice glicêmico. Também sendo indicado em síndrome dos ovários policísticos. Não possui interação fármaco e nutriente (BRASIL, 2022). 2.4 Cloridrato de Sertralina Fármaco utilizado em pacientes com depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do pânico e fobia social. Interação fármaco- nutriente: O suco de toranja potencializa a ação da sertralina elevando os riscos de efeitos colaterais (BRASIL, 2022). 2.5 História Social Natural de Sengés (PR), moradora de Sorocaba há 20 anos. Reside em casa própria, possuindo energia elétrica e saneamento básico no Bairro Nova Esperança. Casada com dois filhos sendo a mais velha de 18 anos e o mais novo de 8 anos. Trabalha como agente de saúde, e sua renda advém do salário de assistente de saúde e do trabalho do marido. Não participa de nenhum programa do governo. Paciente não é fumante e faz uso de álcool semanalmente, cerca de 3 latas de cerveja por semana. Não é usuária de drogas ilícitas. Paciente relata que dorme bem, com média diária de 8 horas de sono e não possui o hábito de levantar a noite para ir ao banheiro 3 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DE BASE 3.1 Diabetes O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que se caracteriza pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que se origina a partir da deficiência e/ou restrição na produção do hormônio insulina. Para um tratamento efetivo se faz necessário que o indivíduo tenha consciência da sua atual condição de saúde e a partir disso possa refletir afim de modificar hábitos considerados inadequados para manutenção da glicemia, aderindo às práticas preventivas e protetoras da saúde (SANTOS, 2020). A mudança de comportamento é o ponto crucial que define uma efetiva adesão ao tratamento proposto, pois diz respeito à adoção de atividades físicas, alimentação adequada e de aneira especial a promoção do autocuidado. A adesão ao tratamento pode ser considerada satisfatória quando o indivíduo assume a responsabilidade sobre a manutenção da sua condição de saúde, criando autonomia para modular seus comportamentos. Esta mudança de atitude é influenciada por diversos fatores e um deles é o conhecimento que a pessoa possui sobre a doença e o tratamento (FIGUEIRA et al., 2017). O tratamento do DM tipo 2 (DM2) inclui mudanças no estilo de vida, com a prática de exercícios físicos regularmente e o estabelecimento de uma dieta adequada. Quando o tratamento não medicamentoso não atinge os resultados esperados, ou a adesão é insatisfatória, é aplicada a terapia medicamentosa, iniciando-se com antidiabéticos orais (ADOs), e em determinadas situações, associa-se o uso de insulina (BRASIL, 2016). O uso de estratégias e ferramentas que facilitem a compreensão e a reflexão do indivíduo diabético é um fator que deve ser adotado por todos os profissionais de saúde adeptos à prática preventiva. A intervenção educativa deverá ser pautada em técnicas esclarecedoras, interativas e dinâmicas que busquem a interação com o público alvo e permita que estes ressignifiquem o seu estilo de vida. Essa modalidade de educação é de suma importância no controle dos níveis glicêmicos e autonomia do indivíduo, especialmente quando estruturada em uma perspectiva e crítica (SATO e AYRES, 2015). A complexidade impressa no processo saúde/doença do DM é definida pela sua expressiva prevalência, alta morbimortalidade e imensos custos gerados à vida das pessoas acometidas, sua família, sociedade e sistema de saúde, onde é necessário que as pessoas tenham conhecimentos que possibilitem a gestão adequada da doença. Dentre as políticas públicas para o DM e os consensos internacionais, um dos atributos em destaque dos profissionais da saúde, em especial os que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS), é o desenvolvimento de atividades educativas, tanto no âmbito individual como coletivo para as pessoas com DM (SALCI, MEIRELLES e SILVA, 2018). Para tanto, a educação em saúde exige o rompimento das concepções e abordagens pedagógicas tradicionais que dominam o processo educacional. A abordagem mais almejada pelas políticas públicas que visa a educação em saúde é a sociocultural, em que o ser humano é compreendido em seu contexto, é sujeito de sua própria formação e se desenvolve por meio de um processo saudável de ação-reflexão-ação. Neste processo o indivíduo ainda se capacita, evidenciando a necessidade de ação concreta com base e valorização da sua realidade social, visando situações limites e superação das contradições. Essa educação deve ser pautada no diálogo claro, numa relação horizontal, como peça fundamental para a transformação em um processo que estimula a prática da ação-reflexão (FREIRE, 2011). A educação em saúde para o manejo e a prevenção das complicações crônicas do DM na Atenção Primária à Saúde abarca diversos sistemas que se encontram em constante interação, entre eles os profissionais em si, as equipes de Saúde da Família (ESFs), as equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a gestão local, a gestão municipal, a estrutura local e as políticas de saúde em um dinâmico processoque permite a formação de redes de apoio dentro de redes de gestão. O contexto de complexidade impressos nestas redes envolve constantes relações marcadas por interligações, inter-relações, interconexões e múltiplas possibilidades oferecidas por esses sistemas, numa visão integradora que seja capaz de conceber inúmeras possibilidades (MORIN, 2011). A educação para o autocuidado visa atingir toda população de pacientes com DM. Sob essa perspectiva, no ano de 2006 foi criada a National Standards for Diabetes Self-Management Education (DSME), com o objetivo de garantir a qualidade da educação para o autocuidado fornecida aos pacientes com DM nos mais diversos cenários, tendo como base as evidências científicas. A educação para a saúde é reconhecida como mecanismo eficaz na capacitação para o autocuidado, em que os pacientes são os autores no controle da patologia. Essa estratégia educacional é conhecida por Empowering (empoderamento). Definida como meio para desenvolvimento da confiança do indivíduo nas suas próprias capacidades, essa intervenção visa maximizar os recursos disponíveis e fornecer aos pacientes o conhecimento, as habilidades e a responsabilidade de efetuar mudanças de atitudes para promoção da melhora na saúde (IQUIZE et al., 2016). Para desenvolver a autonomia dos indivíduos portadores de doenças crônicas nas decisões do tratamento nutricional, novas abordagens se fazem necessárias. É preciso compreender as dificuldades relacionadas à adesão aos tratamentos em uso, o que pode explicar os desajustes do estado clínico, as ações de autovigilância exigidas em muitas doenças, as adaptações da rotina alimentar e do estilo de vida, pois isto reflete no nível de envolvimento do indivíduo no processo para realizar as mudanças (ANJOS e LEITE, 2020). 3.2 Obesidade De regra geral, a obesidade é o acúmulo de gordura corporal decorrente do desequilíbrio entre a ingestão calórico-energética, é o resultado de um superávit calórico por um relativo espaço de tempo, onde se ingere mais calorias do que se utiliza, existem condições clínicas adversas, além de erros de metabolismo, que também fazem com que o processamento, utilização e armazenamento dos macros e micronutrientes sejam modificados, de forma que leva o indivíduo a desenvolver um quadro de obesidade de modo secundário, que é por exemplo os distúrbios relacionados a glândula tireoide (SILVA, 2017). A Obesidade pode ser entendida como sendo uma condição clínica de causas multifatorial, que envolve fatores genéticos e epigenéticos, onde acontece um acúmulo excessivo de gordura corporal, a um nível patológico, ao ponto de colocar a saúde e a vida do indivíduo acometido em risco. Atualmente é classificada a nível de pandemia, vem crescendo no Brasil e no mundo. A dimensão do problema da obesidade rompe as fronteiras da biologia do indivíduo que é afetado por essa condição, têm impacto social, econômico, político, científico e tem se tornado uma preocupação mundial (SILVA, 2017). Segundo o alerta da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo - SBEM, a obesidade vai muito além do acúmulo excessivo de gordura corporal, pois está relacionada a diversas doenças da fisiologia endócrina e metabólica, proporcionando um estado de suscetibilidade às doenças endócrinas e metabólicas (SBEM, 2021) Entretanto o ministério da saúde declara que a obesidade, mesmo sendo de complexa definição, constitui em um problema de saúde pública, pois segundo pesquisas de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, 55 % da população adulta no Brasil está com o excesso de peso e 20% está classificada como obesa (MINISTERIO DA SAÚDE,2020). 1.1. Causas Uma das principais causas de obesidade é a alimentação inadequada. Para manter um peso saudável (peso ideal) é necessário um equilíbrio entre o gasto e consumo energético (calorias). Quando há ingestão de alimentos com grande quantidade de calorias, existe um acúmulo excessivo de gordura. Por conta disso, o sedentarismo é um fator importante que contribui para a obesidade. A genética também tem influência na predisposição de doenças como a obesidade. Algumas pessoas têm metabolismo mais lento e outras o metabolismo mais acelerado. O metabolismo lento facilita o menor gasto energético aumentando facilitando o acúmulo de gordura, já o metabolismo acelerado faz com que o gasto energético seja maior dificultando o acúmulo de gordura. O desregulamento de hormônios também é um fator importante, pois alguns hormônios como os reguladores da tireoide (T3 e T4) pode desregular o metabolismo. (ABESO,2019) 1.2. Sinais e Sintomas Além da diferença nas roupas, como roupas apertadas e pequenas o aumento do número na balança, o acúmulo excessivo de gordura é um indício de obesidade. Episódios de dificuldade para movimentar-se, frequente cansaço e alterações no ciclo menstrual em mulheres podem ser indicadores da doença (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2020) 1.3. Diagnóstico O paciente com obesidade é diagnosticado por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), o que avalia a relação entre o peso e a altura. Quando o IMC é superior 30, a pessoa é considerada obesa. Quanto maior o índice de massa corpórea mais chances de o paciente desenvolver diabetes, problemas articulares, cardiopatias, depressão, hipertensão arterial. Problemas diretamente conectados à pior qualidade de vida e menor longevidade (OMS, 2020) Classificação do IMC Abaixo do peso abaixo de 18,5 Peso normal IMC entre 18,5 e 24,9 Sobrepeso IMC entre 25 e 29,9 Obesidade Grau I IMC entre 30 e 34,9 Obesidade Grau II IMC entre 35 e 39,9 Obesidade Grau III IMC acima de 40. Fonte: OMS, 2022 Existem outras maneiras de constatar o excesso de peso que atuam em conjunto com o cálculo do IMC. Sendo: cálculo da porcentagem de gordura e a medida da circunferência abdominal (ABESO, 2022). 1.1. Tratamento A maneira mais indicada de tratar a obesidade é adotar melhorias no estilo de vida, adotar uma dieta menos calórica aliada a realização de exercícios físicos constantes, sob a supervisão de um profissional. Pode ser feito o uso de medicamentos dependendo do caso, desde controladores de apetite, até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo. Mas para casos mais graves, pode ser indicada a cirurgia bariátrica, recomendada para quem possui o IMC acima de 35 com doenças associadas á obesidade, e para pacientes com o IMC acima de 40 que não conseguiram emagrecer com outros tratamentos. Independente do caso, é fundamental o acompanhamento médico regular. (CRN2,2018) 1.2. Prevenção A doença pode ser prevenida desde a infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática constante de esportes ao longo da vida. (CRN8,2021) 1.3. Impactos da obesidade O acúmulo excessivo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças como, hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, síndrome metabólica, diabetes, gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral. Pode estar associado ao surgimento de alguns tipos de câncer (INCA, 2014). O excesso de gordura no corpo traz prejuízos para as relações pessoais e profissionais, pois obesos são mais propensos à depressão e ansiedade. (OPAS/OMS, 2015) 4 EXAMES LABORATORIAIS Tabela 1: Exames Laboratoriais do dia 29/01/2020 Exames Resultados Referências Dosagem sérica de creatinina 0,74 mg/dl 0,50 a 1,10 mg/dl TFG- Taxa de Filtração Glomerular Etnias Afrodescendentes Outras Etnias >60 ml/ min/ 1,73m2 >60 ml/ min/ 1,73m2 Superior a 60 ml/ min Dosagem Sérica de Colesterol 173 mg/dl Desejável com ou SM jejum: < 190mg/dl Valor Calculado de Colesterol LDL 104 mg/dl Ótimo: < 100 mg/dl Desejável: 100 -129 mg/dl Limítrofe: 130 -159 mg/dl Alto: 160 -189 mg/dl Muito Alto: > ou = a 190 mg/dl Valor Calculado de Colesterol VLDL 16 mg/dl 10 a 50 mg/dl Dosagem Sérica de Triglicérides 81 mg/dl Com jejum < 150 mg/dl Sem jejum <175 mg/dl Dosagem Sérica de TSH- Hormônio Tiroestimulante 1,21 uIU/ml Adultos:0,34 a 5,60 uIU/ ml Urina I Densidade PH Proteína Glicose Bilirrubina Cetona Sangue Nitrito Urobilinogênio Células Epiteliais Leucócitos Hemácias Cristais Cilindros Outros Elementos 1025 5,0 Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Normal Raras 9000/ ml <1000/ ml Ausentes Ausentes Muco ++ 1005 até 1030 5,0 até 6,0 Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Normal Raras 0 até 10.000/ ml 0 até 10.000/ ml Ausentes Ausentes/ ml Dosagem sérica de Glicose (Glicemia) 113mg/dl Normal: de 60 até100mg/dl Pré-diabetes: de 101 até 125mg/dL Diabetes: a partir de 126mg/dL Dosagem de hemoglobina glicada Hemoglobina (A1C) 6,1% < 5,7%: Valores esperados para indivíduos não diabéticos 5,7 a 6,4%: Risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes ≥ 6,5%: compatível com diabetes Fonte: Afip Medicina Diagnóstica, 2021 Solicitar para a paciente o teste oral de intolerância a glicose (TOTG) ou curva glicêmica, este exame verifica o valor da glicose após a ingestão de cerca de 75g de um líquido doce. Ele pode identificar a resistência à insulina e insulina elevada, podendo evoluir para patologias crônicas como o diabetes. 5 EXAME FÍSICO GERAL A paciente apresenta a pele corada, boa dentição, unhas fortes e sem manchas, sem dificuldade para a mastigação, o intestino funciona 1vez ao dia com consistência Tipo 3 na Escala de Bristol (forma de salsicha, mas com fissuras na superfície), a urina não apresenta alterações, apresenta dor gástrica constante que deverá ser investigado por especialista, não está realizando atividade física no momento. 6 ANAMNESE ALIMENTAR · A paciente realiza as compras bem como o preparo das refeições · Utiliza enlatados de forma moderada e prioriza no preparo dos alimentos temperos como sal, alho, cebola e cheiro verde. · Utiliza 2 litros de óleo mensamente para o preparo dos alimentos mensamente. · Após pronto, não tem por hábito adicionar sal na comida. · Não realiza a ingestão de líquido nas refeições. · Ingere diariamente 1,5L de água, onde foi orientado o aumento para 3L ao dia. · Suas preferências alimentares são de massas e salgados. · Tem por aversão hortaliças de coloração verde escura. · Não possuiu alergia ou intolerância alimentar. Tabela 2 – Recordatório de 24 horas de 17/11/2021 – 1ª Consulta Horário que acorda: 06:00hs Horário/Refeição Medida caseira Alimento Copo americano duplo Leite integral 1/2 xícara de chá Café infusão 10% sem açúcar Colher de café cheia Adoçante em pó 1 unidade Pão Francês 1 colher de sopa rasa Margarina com sal Colação Não realiza 12:00hs Almoço 5 colheres de sopa cheia Arroz Branco cozido 1 concha rasa Feijão de carioca cozido 3 gomos Linguiça frita 3 colheres de sopa rasa Mandioca cozida Lanche da Tarde Não realiza 5:00hs Jantar 1 Copo Americano Duplo Leite integral ½ xícara de chá Café infusão 10% sem açúcar ½ xícara de chá Café infusão 10% sem açúcar 1 unidade Pão Francês 5 colheres de sopa cheia Mandioca cozida 3 pedaços médios Costela bovina cozida Ceia Não realiza Horário que dorme: 22:00hs 23 Tabela 3 – Cálculo do Recordatório de 24 horas de 23/04/2021 – 1ª Consulta Alimento Medida Caseira Quantidade (g/ml) Energia (kcal) CHO (g) PTN (g) LIP (g) Fibras (g) Ca (cálcio) (mg) Fe (mg) Na (sódio) (mg) Vit. C (mg) Vit. A (ug) Café da Manhã Almoço Lanche da Tarde Jantar Total Fonte: PHILIPPI, 2013; UNICAMP, 2011 Tabela 3: Quantidade de Macronutrientes do Recordatório 24 horas e Recomendações. Macronutrientes Recordatório Recomendações segundo cálculo das necessidades energéticas Calorias (Kcal) Carboidratos (g) Proteínas (g) Lipídeos (g) Tabela 4: Quantidade de Micronutrientes do Recordatório 24 horas e Recomendações. Micronutrientes Recordatório Recomendações segundo as DRIs Fibras (g) Vitamina A (µg) Vitamina C (mg) Cálcio (mg) Ferro (mg) Sódio (mg) Fonte:DRI, 2006. Balanceamento Energético: · CHO: 336,7kcal = 48,4% · PTN: 229,6kcal = 33,0% 23 · LIP: 128,7kcal = 18,5% Tabela 5 – Recordatório de 24 horas de 11/03/2022 – Retorno Horário que acorda - 06:00h Refeição Medida caseira Alimento 06:00h Café da manhã 1 fatia pequena 1 Copo americano duplo 1/2 xícara de chá 1 Colher de café cheia Queijo branco Leite integral Café infusão 10% sem açúcar Adoçante Colação Não realiza 12:00h Almoço 1 unidade Pão de cebola Lanche da Tarde Não realiza 5:00h Jantar 4 folhas 2 folhas 1 colher de servir 1 pedaço médio frito 2 copos americano Agrião Alface Arroz branco cozido Costela de porco Suco de maracujá Ceia Não realiza Horário que dorme - 22:00 horas. 7 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Tabela 6: Avaliação da Primeira Consulta e Retornos Antropometria 1ª Consulta 23/04/2021 I Retorno 05/05/2021 Peso (kg) 90 91 Estatura (m) 1,59 IMC (kg/m²) 35,59 35,99 Circunferência Abdominal (cm) 110 110 Tabela 7: Antropometria na Atenção à Saúde do idoso. Índice de massa corpórea ≥18,5 Desnutrição <18,5 <24,9 Eutrofia ≥25,0 <29,9 Sobrepeso ≥30,0 <34,9 Obesidade grau I ≥35,0 <39,9 Obesidade grau II ≥40,0 Obesidade III Fonte: WHO,1995. Tabela 8: Classificação segundo circunferência da cintura de acordo com o sexo em indivíduos brancos. Risco de Complicações Metabólicas Associadas à Obesidade Elevado Muito Elevado Homem ≥ 94 cm ≥ 102 cm Mulher ≥ 80 cm ≥ 88 cm Fonte: WHO, 1998. Realizada a análise antropométrica do paciente durante a primeira consulta e o retorno, observou-se que ela vem atendendo as perspectivas da consulta. 8 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL Através das análises dos resultados obtidos o Índice de Massa Corporal da paciente em sua primeira consulta, de 35,9 kg/m², sua classificação é de obesidade grau II. De acordo com a circunferência da cintura, de 110 cm, a paciente apresenta risco muito aumentado de comorbidades, visto que o ideal para mulheres é inferior a 80 cm. 9 CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Equação de Harris Benedict PARA MULHERES – Peso Atual TMB=655,1 + (9,6 X Peso) + (1,7 X Altura) - (4,7 X 45) TMB=655,1 + (9,6 X 90) + (1,7 X 159) - (4,7 X 45) = TMB= 655,1 + 864 + 270,3 – 211,5 = TMB=1798,3 – 211,5 = 1577,9 kcal. GET (kcal)= TMB X FA X FI X FT GET = 1577,9 X 1,3 X 1 X 1 = 2051,7 kcal/ dia. GET (kcal) kcal/peso corporal GET = 2051,7 / 90 = 22,79 kcal por kg de peso. Equação de Harris Benedict para Mulheres – IMC IDEAL TMB = 655,1 + (9,6 X Peso) + (1,7 X Altura) - (4,7 X 45) = TMB = 655,1 + (9,6 X 75,84) + (1,7 x 159) - (4,7x45) = TMB = 655,1 + 728,06 + 270 – 211,5 = TMB = 441,66 kcal. GET (kcal)= TMB X FA X FI X FT GET =1441,66 X 1,3 X 1 X 1 = 1874,15 kcal GET (kcal) = kcal/peso corporal GET =1874,15/ 75,84 = 24,71 kcal por kg de peso 0. Distribuição de macronutrientes conforme a DRIS 1800 KCAL Porcentagem Kcal Gramas Kg/peso Normocalórica Carboidrato 50% 900kcal 225g 2,5 kg/peso Normoglicídica Proteína 20% 360kcal 90 g 1,0 kg/peso Normoproteíca Lipídeo 30% 540kcal 60 g 0,6 kg/peso Normolipídica Tabela 9: Plano alimentar elaborado 12/03/2022 Horário/ Refeição Porção em medida caseira Porção em grama ou ml Alimento 06:00 horas Café da manhã 1 copo americano 190 ml Leite de vaca Integral ½ xícara 100 ml Café infusão 10% 1 sachê 1 grama Adoçante em pó 1 unidade 50 gramas Pão francês 10:00horas Colação1 colher de sopa cheia 15 gramas Aveia em flocos 1 copo 200 ml Iogurte integral natural 12:00 horas Almoço 4 colheres de sopa cheia 100 gramas Arroz cozido 1 concha média rasa 60 gramas Feijão carioca cozido 4 folhas 32 gramas Alface americana 2 colheres de sopa cheia 25 gramas Cenoura ralada cozida 1 colher de chá 2,4 ml Azeite de oliva 3 colheres de sopa 75 gramas Carne bovina magra cozida 1 unidade 137 gramas Laranja 14:00horas Lanche da tarde 1 caneca 250 ml Leite de vaca integral 19:00 horas Jantar 2 colheres de sopa rasa 30 gramas Arroz branco cozido 1 colher de sopa cheia 17 gramas Feijão carioca cozido 6 folhas 48 gramas Alface americana 4 fatias 30 gramas Tomate 1 colher de chá 2,4 ml Azeite de oliva 2 colheres de sopa rasa 50 gramas Abóbora cozida 1 unidade 46 gramas Coxa de frango cozida 1 unidade 60 gramas Limão 21:00 horas Ceia 5 unidades 8 gramas Biscoito água e sal 1 xícara 240 ml Chá de camomila 23 Tabela 10 – Cálculo do Recordatório de 24 horas de 23/04/2021 – 1ª Consulta Alimento Medida Caseira Quantidade (g/ml) Energia (kcal) CHO (g) PTN (g) LIP (g) Fibras (g) Ca (mg) Fe (mg) Na (sódio) (mg) Vit.C C(mg) Vit.A (ug) Café da Manhã Colação Almoço Lanche da Tarde Jantar Ceia Fonte: PHILIPPI, 2013; UNICAMP, 2011 Tabela 11: Comparativo de Macronutrientes Macronutrientes Recordatório 24 Horas Plano Alimentar Proposto Recomendações de acordo com o cálculo das necessidades Calorias (Kcal) 1605 kcal 1800 kcal 1800kcal Carboidratos (g) 215,31g 235,34g 200g Proteínas (g) 145,15g 89,68g 79,65g Lipídeos (g) 141,33g 56,06g 119,47g Tabela 12: Comparativo de Micronutrientes Micronutrientes Recordatório 24 Horas Plano Alimentar Proposto Recomendações de acordo com as DRIs Fibras (g) 13,92 g 30,42 g 25 g Vitamina A (µg) 241,1 mcg 874,56 mcg 700 a 3.000 ug/dia Vitamina C (mg) 30,58 mcg 132,21 mg 75 a 2.000mg/dia Cálcio (mg) 664,79 mg 1019,4 mg 1.000 a 2.500mg/dia Ferro (mg) 17,2 7mg 14,1 mg 18 a 45mg/dia Sódio (mg) 2233,747 mg 1582,88 mg 1.500 a 2.300 mg/dia Fonte:DRI, 2006. As recomendações de micronutrientes não foi obtida seguindo as orientações da DRIs, visando as preferências e aversões relatados na consulta. Porém tendo em vista o recordatório alimentar da paciente ela ingerirá mais fibras, vitamina A, vitamina C e Cálcio do que o habitual, sem levar em conta os outros micronutrientes que não foram relatados. 10 OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL Paciente foi orientado · Manter um peso saudável. O peso em excesso eleva as chances do desenvolvimento de várias patologias. · Prática de exercícios físicos. · Mudança de hábitos 11 CONDUTAS E ENCAMINHAMENTOS · Realizar as refeições nos horários propostos, respeitar as porções e não pular nenhuma refeição · Preferir alimentos integrais · Consumir mais frutas ao dia · Aumentar a ingestão de Verduras e legumes · Prefira alimentos integrais devido a maior quantidade de fibras que contribuem para o bom funcionamento intestinal · Aumentar o consumo de fibras · Manter o peso saudável · Preferir alimentos grelhados, assados e cozidos · Siga as recomendações acerca de substituições alimentares · Evite alimentos embutidos · Realize as refeições na mesa e mastigue de forma lenta 12 METAS 1. Aumentar o consumo de frutas sendo ao dia. 2. Aumentar o consumo de verduras e legumes no almoço e jantar 3. Dividir as refeições (café da manhã, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) 4. Melhorar a ingestão hídrica 1,5L para 3L ao dia 5. Fracionar as refeições 13 CONCLUSÃO O plano alimentar sugerido foi elaborado conforme as preferências alimentares da paciente e suas necessidades nutricionais. A mudança na rotina alimentar da paciente depende do seu comprometimento em seguir com as orientações realizadas. A paciente teve o ganho de 1 kg da primeira consulta até o retorno e manteve a mesma circunferência abdominal, devido ao maior consumo de alimentos nas festas de final de ano. Observou-se que houve sub-relato da ingestão diária alimentar na consulta e no retorno. Porém no retorno comprometeu em estar seguindo o plano alimentar e estar iniciando de forma gradual a prática de exercícios físicos em sua rotina. Entretanto seria necessário um acompanhamento mais de perto com mais retornos para estar analisando os resultados que ela alcançará, caso o resultado não seja satisfatório será necessário alterar a conduta nutricional. A realização de estágio na UBS Nova Esperança foi bastante enriquecedora, possibilitando consolidar o conhecimento alcançado durante o curso, aumentando as competências em nível profissional e pessoal. O contato com este campo de atuação ampliou meu conhecimento acerca de como é as atividades exercidas pelo nutricionista e sua grande importância em uma unidade básica de saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANJOS, J.G., LEITE, L.H.M. Atividades de autocuidado nutricional entre indivíduos com diabetes tipo 2. R. Assoc. bras. Nutr. Rio de Janeiro. V.11, n.1, p.19-34. 2020. BRASIL. Anvisa. Bula Besilato de Anlodipino, 2021. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp? > Acesso em: 05 de maio de 2021. BRASIL. Anvisa. Bula Azukon/Gliclazida, 2021. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp? > Acesso em: 05 de maio de 2021. BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes São Paulo: AC Farmacêutica; 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf Acesso em 09 de maio de 2021. LIPSCHITZ, T.G. Advances in body compositions assessment. Current issues in exercise Science series. Monograph n.3. Champaing, IL: Human Kinetics. IQUIZE, RCC, et al. Práticas educativas no paciente diabético e perspectiva do profissional de saúde: uma revisão sistemática. J Bras Nefrol. Brasília- DF, n.39, v.2, p.196-204, 2017. FIGUEIRA, ALG, et al. Educational interventions for knowledge on the disease, treatment adherence and control of diabetes mellitus. Rev. Latino-Am. Enfermagem. FREIRE P. Pedagogia do oprimido. 50ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2011. MELO, M.E. Doenças Desencadeadas ou Agravadas pela Obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. 2015. Disponível em: < http://www.abeso.org.br/uploads/downloads/28/5521afaf13cb9.pdf > Acesso em 08 de maio de 2021. MORIN E. Introdução ao pensamento complexo. 4ª ed. Porto Alegre: Sulinas; 2011. SANTOS, Wallison Pereira dos. Abordagens metodológicas utilizadas em intervenções educativas voltadas a indivíduos com diabetes mellitus. Revene. San Pedro de Montes de Oca, San José, n.38, Jan./Jun. 2020. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15517/revenf.v0i38.38538>. Acesso em: 08 maio. 2021. SALCI, MA; MEIRELLES,BHS; SILVA, DMGV. Educação em saúde para prevenção das complicações crônicas do diabetes mellitus na atenção primária. EEAN. Cidade Nova- RJ. V.22, n.1, p.1-6, 2018. SATO M, AYRES JRCM. Art and humanization of health practices in a primary care unit. Interface. Botucatu. V.19, n.55, p.1027-38, 2015. UNICAMP. Tabela Brasileira De Composição De Alimentos. 4. ed. rev. e ampl. - Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global epidemic. WHO Technical Report Series, Geneva, n. 894, 1998. APÊNDICES APÊNDICE A – Receituário: Bolo de chocolate simples RECEITUÁRIO Foto da preparação Nome do prato: Bolo de chocolate simples Data: 05/05/2021 Tempo de preparo: 40 minutos Número de Porção: 13 porções Lista de Ingredientes: Alimentos Medida caseira Chocolate em pó 4 colheres Ovos 4 unidades Farinha de trigo 3 xícaras de chá Leite 1 xícara de chá Açúcar 2 xícaras de chá Canela 1 colher de sopa Manteiga 2 colheres Fermento em pó 2 colheres de sopa Modo de preparo: 1. Unte a forma redonda untada com manteiga 2. Ligue o forno à 180 graus. 3. Coloque no liquidificador: vos, o chocolate em pó, a manteiga, a farinha de trigo, o açúcar e o leite, depois bata por 5 minutos. 4. Adicione o fermento e misture com uma espátula delicadamente 5. Em uma forma untada, despeje a massa e asse em forno médio (180 ºC) preaquecido por cerca de 40 minutos. 7. Não se esqueça de usar uma forma alta para essa receita: como leva duas colheres de fermento, ela cresce bastante! 8. Despeje na forma. 10. Coloque para assar. O tempo varia de acordo com o forno. Nome do Estagiário: JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira CRN-3 61.034 Profa. Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva CRN-3 20.636. APÊNDICE B – Receituário: Sobrecoxa de frango assada RECEITUÁRIO Foto da preparação Nome do prato: Sobrecoxa de frango assada Data: 23/04/2021 Tempo de preparo: 120 minutos Número de Porção: 5 Lista de Ingredientes: Alimentos Medida caseira Sobrecoxas de frango 1 quilo Limão taiti 2 unidades Tominho a gosto Alho 1 colher de sopa Sal A gosto Modo de preparo: 1. No dia anterior de assar, tempere as sobrecoxas misturando-as a todos os ingredientes (use o alho triturado ou picado miúdo). 2. Reserve em um pote bem tampado e conserve na geladeira. 3. Para assar coloque as sobrecoxas numa assadeira com a pele voltada para baixo, coloque todo o tempero por cima e cubra com papel alumínio 4. Leve ao forno a 180° C por aproximadamente 1 hora e 30 minutos 5. Veja se já estão cozidas (não coradas). 6. Retire o papel-alumínio, vire a parte da pele para cima e leve de volta ao forno para corar. 7. Para corar aumente a temperatura do forno para 200° C. 8. Estarão prontas quando estiverem bem coradas. Nome do Estagiário: JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO Nutricionista Supervisora: Samanta Oliveira CRN-3 61.034 Profa. Orientadora: Sandra Regina Bicudo da Silva CRN-3 20.636
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