aula 6 -Trabalho colaborativo on-line- ferramentas e controle

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AULA 6 
INOVAÇÃO ABERTA E 
REDES 
COLABORATIVAS 
PARA INOVAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
Nesta abordagem, trataremos da temática das pessoas no 
processo de inovação, pois tudo é uma questão de pessoas! 
Estudaremos os seguintes tópicos: 
1. Inovaçãoaberta:étudoumaquestãodepessoas? 
2. Comunicaçãoeinteraçãonaconstruçãodainovaçãoaberta 
3. Trabalhocolaborativoon-line:ferramentasecontrole 
4. Ambientesinovadoresemotivadores 
5. Inovaçãoabertaeredescolaborativas:tendênciasecaminhos 
TEMA 1 – INOVAÇÃO ABERTA: É TUDO UMA 
QUESTÃO DE PESSOAS? 
É clichê e senso comum falar que “tudo depende das pessoas”, 
que as pessoas são “a essência da empresa”, que elas são “o 
maior ativo da empresa”. Isso tudo é verdade! Pois uma empresa 
vazia, sem pessoas, só com as máquinas, não produz nada. Os 
melhores softwares precisam das mãos e do talento humano para 
serem configurados. A Alexa1 só tem razão de existir se interagir 
com o ser humano. Então, sim! Na Inovação aberta, tudo é uma 
questão de pessoas! 
O sucesso de uma empresa na capacidade de inovação está 
diretamente relacionado à equipe, e esta depende de uma boa 
liderança! É fato que em todos os tempos as empresas estão 
competindo para alcançar metas e objetivos. Entretanto, em um 
cenário globalizado, conectado e interligado, os desafios são 
maiores para se destacar no mercado, e uma boa liderança faz 
toda a diferença. Por isso, cabe ao gestor manter a equipe coesa e 
integrada, oferecendo liberdade de decisão para estimular a 
confiança. 
Silva (2008) e Echeveste et al. (1999) destacam que são várias as 
habilidades necessárias para o sucesso de um gestor 
contemporâneo, em um mundo globalizado e VUCA: 
• Liderança: ter a capacidade de influenciar a equipe para realizar 
tarefas necessárias. Um líder conquista pelo exemplo, não 
somente nas palavras; 
1 A Amazon Alexa, também conhecida como Alexa, é uma assistente virtual desenvolvida 
pela Amazon, lançada em 2014. Ela serve para auxiliar na execução de tarefas do dia a 
dia, como definir alarmes, pesquisar na internet, reproduzir músicas, podcasts e 
audiolivros, além de mostrar notícias e informações sobre o tempo e até mesmo controlar 
a sua casa conectada. 
 
2 
• Flexibilidade comportamental: ter a capacidade de se 
adaptar e adaptar a equipe para atender as demandas da 
empresa, alcançando as metas estabelecidas; 
• Comunicação: saber se posicionar claramente por escrito e 
saber expressar suas ideias verbalmente, com clareza e 
assertividade; 
• Autoconhecimento: ter a capacidade de avaliar a si mesmo 
de modo realista, conhecendo seus pontos fortes e fracos; 
• Pensamento analítico: ter a capacidade de interpretar dados 
e, ao mesmo tempo, ter uma visão e um pensamento 
sistêmico, com a capacidade de relacionar fatos, ideias, sinais 
de mercado e do ambiente externo, com repercussões para a 
empresa, preparado para tomar as decisões necessárias e 
antever futuras demandas. 
• Criar um sentimento de equipe: deve criar um sentimento de 
unidade e pertencimento entre todos da equipe para alcançar 
os objetivos da organização, gerenciando as diferenças. 
É fato que o sucesso de uma equipe depende do líder. Porém, 
ele não pode ser o único responsável pela capacidade 
inovadora dos indivíduos. A inovação também depende: 
1. da cultura de inovação e da estratégia da empresa; 
2. do networking – uma forte rede de relacionamento; 
3. um ambiente organizacional com estrutura, que possibilite a 
inovação. 
O sucesso está diretamente relacionado com os fatores 
acima, e esses fatores dependem diretamente da capacidade 
criativa e inovadora das pessoas. A atitude individual alimenta 
o grupo, e o grupo influencia no comportamento do indivíduo. 
É um processo de retroalimentação. 
A relação é orgânica, como uma simbiose, uma troca 
constante entre o indivíduo, a equipe e a organização, que se 
fortalece e se enfraquece em determinadas situações. 
TEMA 2 – COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO NA 
CONSTRUÇÃO DA INOVAÇÃO ABERTA 
A inovação aberta é exigente! A gama de atores envolvidos na 
construção do processo é ampla – envolve colaboradores, 
fornecedores, clientes, agências reguladoras etc. Em suma: 
uma ampla parceria. 
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A comunicação permite a fluidez e a organização das ideias. Neste 
sentido, a prática da inovação demanda uma comunicação clara e 
assertiva. É através da comunicação que as pessoas se unem ou 
se afastam. Na empresa não é diferente: a forma como a 
comunicação é transmitida permite que a empresa desenvolva e 
alcance seus objetivos. 
A palavra “comunicação” vem do latim “communicare”, que significa 
“tornar comum, compartilhar”. O ser humano necessita desta troca. 
Uma comunicação clara permite a construção de relacionamentos, 
através de interação, informações importantes e relevantes, 
permitindo uma troca de ideias para encontrar soluções aos 
problemas compartilhados. 
Saiba mais 
Muitos são os benefícios de uma comunicação clara e assertiva. 
Vivemos em uma sociedade com excesso de informação, com uma 
velocidade e um avanço que sempre nos dão a sensação de 
estarmos atrasados. Existem, atualmente, mais de 1,88 bilhões de 
sites, e, a cada ano, surge em média 1 milhão de novas páginas na 
web, além das revistas, livros, podcasts, aplicativos. É uma 
sobrecarga de informação que demanda nossa atenção 
constantemente, que permite criação e inovação 
Kunsch (1986) e Eberspacher (2019), descrevem quatro níveis 
diferentes de comunicação: 
• Intrapessoal: é a forma como cada indivíduo recebe e processa a 
informação. A mesma informação é transmitida para um grande 
grupo de pessoas, porém cada um irá assimilar e receber de modo 
diferente, conforme sua história individual, formação, valores, 
hábitos. 
• Interpessoal: é a relação entre as pessoas, o modo como elas se 
relacionam e se comunicam dentro da organização. 
• Organizacional: é a cultura, a identidade, o modo de ser e de se 
comunicar de uma organização, seja através de siglas, códigos ou 
expressões. 
• Tecnológico: é a utilização de meios eletrônicos para transmitir 
informações, muito comum atualmente, como e-mail, WhatsApp, 
pop-up, e-flyers, entre outros. 
Os quatro níveis citados contribuem diretamente para a 
comunicação de empresas que praticam a inovação aberta, através 
de uma comunicação mais integrada e orgânica. 
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No modelo tradicional, a comunicação é linear e hierárquica, com 
poucos feedbacks. A informação segue um caminho hierárquico, do 
nível estratégico até chegar ao nível operacional. A informação é 
dirigida e segmentada. 
Na inovação aberta, a comunicação é mais flexível e distribuída, 
com mais interação entre as pessoas. A comunicação e a interação 
são uma característica do modelo de gestão aberta. 
Saiba mais 
O COMETA HALLEY E AS PÉROLAS DA COMUNICAÇÃO 
De: Diretor-Presidente 
Para: Gerente 
Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17h, o cometa Halley 
estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 
anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, 
usando capacete de segurança, quando eu explicarei o fenômeno 
a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo 
a olho nu, sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde 
será exibido um filme Documentário sobre o Cometa Halley. 
Do: Gerente 
Para: Supervisor 
Por ordem do Diretor-Presidente, na sexta-feira às 17h, o cometa 
Halley vai aparecer sobre a fábrica, a olho nu. Se chover, por favor, 
reúnam os funcionários, todos com capacete de segurança e os 
encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que 
acontece a cada 78 anos. 
De: Supervisor 
Para: Chefe de Produção 
A convite do nosso querido diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai 
aparecer nu às 17h no refeitório da Fábrica, usando capacete, pois 
vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na 
segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da 
Fábrica. 
De: Chefe de Produção 
Para: Mestre 
Na sexta-feira, às 17h, o diretor, pela primeira vez em78 anos, vai 
aparecer nu no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista 
famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois 
vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O 
diretor levará a banda para o pátio da fábrica. 
De: Mestre 
Para: Funcionários 
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no 
pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17h, pois o Sr. Diretor e 
o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme 
“Dançando na Chuva”. Caso comece a chover mesmo, é para ir pro 
refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 
anos. 
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Aviso Geral 
Na sexta-feira o chefe da diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral 
pra festa às 17h, no refeitório. Vão estar lá, pago pelo 
mandachuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar 
nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar 
até o pátio, mesmo com chuva. 
TEMA 3 – TRABALHO COLABORATIVO ON-LINE: 
FERRAMENTAS E CONTROLE 
A pandemia de Covid 19, que foi vivida globalmente, aportou uma 
nova realidade para o trabalho: o teletrabalho, também designado 
de trabalho on-line ou home. Nas primeiras semanas de 
teletrabalho, a população, de modo geral, estava assustada, 
sentindo falta de ir trabalhar presencialmente, de encontrar os 
colegas, do cafezinho ou mesmo de “bater ponto”. 
Até o início de 2020, as empresas e a sociedade em geral tinham a 
percepção de que, para trabalhar, era necessário sair de casa, e 
que o trabalho só poderia ser desenvolvido na empresa. A 
pandemia apresentou uma nova realidade – trabalhar de casa é 
possível, aulas podem ser on-line, síncronas, consultas médicas, 
terapias, reuniões... Tudo se tornou on-line. As plataformas digitais 
como Microsoft Teams, Google Meet, entre outras ganharam força 
e visibilidade. 
Esse período demostrou que é possível desenvolver atividades 
colaborativas on-line. Posteriormente, gradualmente muitas 
organizações retornaram às atividades presenciais, enquanto 
outras continuam em home office. 
O teletrabalho traz a cultura da entrega do resultado, 
diferentemente de cumprir uma carga horária em um local 
específico (é possível trabalhar de qualquer local com uma boa 
conexão de internet). O gestor consegue acompanhar o 
desempenho e a entrega de resultado da equipe através de 
algumas ferramentas e plataformas on-line, conforme a decisão de 
cada organização. 
Criar uma cultura de rede on-line é um desafio que demanda rotina 
de acolhimento e integração da equipe, constituindo a cultura de 
rede colaborativa. Para essa atividade, algumas plataformas 
virtuais possibilitam e ajudam a construir esse modelo de trabalho. 
Umas das mais conhecidas e utilizadas é a 
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Slack2, que é um aplicativo de mensagens para empresas, 
conectando pessoas através das informações, permitindo uma 
equipe unificada. 
Além do Slack, outras plataformas e ferramentas permitem o 
controle do trabalho desenvolvido pela equipe online: 
• Ummense3: é uma ferramenta de gestão de equipes, de 
projetos e de processo com tarefas, documentos e 
informações. 
• Basecamp4: é uma ferramenta de gerenciamento de projetos 
que auxilia equipes internas e externas na comunicação e na 
organização do fluxo de trabalho. A proposta da solução é 
embasar a troca de ideias e melhorar a tomada de decisão ao 
reunir todos os envolvidos em um único local. 
• Bitrix245: é uma plataforma na qual toda a equipe pode 
discutir ideias e colaborar; oferece uma variedade de 
ferramentas de comunicação, incluindo rede social 
corporativa, mensagens instantâneas, chat em grupo, 
ligações, mensagens via celular, chamadas em vídeo e 
videoconferência, todos já integrados à conta. 
• Loomio6: é um software de tomada de decisão e serviço da 
web projetado para ajudar grupos com processos de tomada 
de decisão colaborativos e focados em consenso. É uma 
aplicação web de software livre, na qual os usuários podem 
iniciar discussões e apresentar propostas. 
• Trello7: é a ferramenta visual que possibilita ao time o 
gerenciamento de qualquer tipo de projeto, fluxo de trabalho 
ou monitoramento de tarefas 
A escolha de qual plataforma utilizar faz parte da estratégia da 
empresa, pois o uso da tecnologia impactará diretamente no 
resultado e na troca de informações. 
Saiba mais 
Home office pode diminuir eficiência? 
Não está claro! A perda dos meios de comunicação não verbal, que 
são proporcionados pela interação presencial, pode diminuir a 
eficiência interna da empresa, resultar em mais mal-entendidos e 
reduzir a empatia. Algumas organizações, eventualmente, podem 
adotar novas formas de vigilância digital 
2 https://slack.com/intl/pt-br 
3 https://www.ummense.com/ 4 https://basecamp.com/ 
5 https://www.bitrix24.com.br 6 https://www.loomio.com/ 
7 https://trello.com/pt 
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intrusiva, que, mesmo não amplamente implantadas, podem levar a 
um aumento da desconfiança sobre as motivações do empregador. 
E, por um lado, existe a dificuldade de monitorar a produtividade do 
colaborador, em decorrência da digitalização do trabalho, o que 
pode levar as empresas a exigirem maior produção dos 
funcionários. 
Algumas dicas para os gestores de equipes em home office: 
• A nova realidade demanda flexibilidade para se adaptar aos 
novos horários 
de trabalhos e rotinas da equipe. 
• O home office permite ter na equipe talentos globais, através 
da contratação 
de profissionais de diversos lugares, com uma expertise 
diferente, que podem 
atuar com liberdade, flexibilidade de espaço e horário. 
• O teletrabalho é uma oportunidade para ampliar a 
diversidade da equipe, 
integrando profissionais considerados minoritários no 
ambiente corporativo, 
como a questão da acessibilidade. 
• Mesmo que a distância, on-line, é fundamental desenvolver 
atividades que 
possibilitem o engajamento das equipes, pois quanto mais 
saudável a relação, 
maior os vínculos e a produtividade. 
• Desenvolver uma cultura digital, ofertando uma conexão 
estável de internet, 
incentivando o conhecimento técnico entre a equipe para 
facilitar o processo 
digital. 
• Promover a segurança e a privacidade digital, evitando 
vírus, ataques de 
hackers, e o compartilhamento de informações sigilosas. 
Fonte: com base em Revista Exame, Negócios, 2022. 
TEMA 4 – AMBIENTES INOVADORES E 
MOTIVADORES 
As pessoas, ao trabalharem na empresa, gostam de se sentir parte 
do processo. O vínculo ao ambiente profissional não é somente 
pelo salário ou para obedecer às ordens, mas pela identificação 
com a empresa, o desejo de se sentir pertencente e colaborar com 
o processo de decisão, de se sentir valorizado, integrado, com 
possibilidade de crescimento e desenvolvimento. 
É um desafio criar um ambiente organizacional no qual as pessoas 
se sintam parte do time, estimulando-as a crescer, se desenvolver, 
colaborar e inovar. Equipes motivadoras e inovadoras criam laços 
de confiança, cumplicidade e parceria para atender às demandas 
da empresa. 
Ambientes motivadores engajam os colaboradores com estímulos e 
os impulsionam a sentir vontade de realização. E colaboradores 
motivados inovam com mais facilidade. Engajamento não é 
somente sobre gostar ou não da atividade desenvolvida, mas é dar 
o melhor de si em prol das metas e objetivos da empresa. 
Segundo Chaves (2021), alguns fatores energizadores podem criar 
vínculo, estimulando ambientes motivadores: 
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• Transparência – para as pessoas se sentirem parte de um todo, 
as informações precisam ser compartilhadas. 
• Participação – para poder ajudar a solucionar os problemas, 
as pessoas precisam participar do processo. 
• Feedback – é importante fazer análises sobre o trabalho do 
funcionário, e estas devem ser periódicas, apresentando os 
pontos positivos e os negativos, e propostas de melhorias. 
• Relação de confiança – os vínculos e engajamento podem 
ser estimulados 
Dicas para criar uma cultura de inovação no ambiente de 
trabalho 
1. Certifique-se que aconteçao compartilhamento de ideias. 
2. Identifique seus talentos mais criativos e motive-os. 
3. Tenha cuidado ao interpretar e adaptar as ideias 
propostas. 
4. Elimine o medo do erro para ter inovação no ambiente de 
trabalho. 
5. Gamifique processos e recompense a inovação. 
6. Incentive o intraempreendedorismo e garanta inovação no 
ambiente de 
trabalho. 
7. Ofereça um ambiente estimulante. 
8. Invista em coworkings para criar inovação no ambiente de 
trabalho. 
Fonte: Ribeiro, 2019. 
TEMA 5 – INOVAÇÃO ABERTA E REDES 
COLABORATIVAS: TENDÊNCIAS E CAMINHOS 
Chegamos ao final da nossa jornada sobre a inovação aberta e a 
rede colaborativa para a inovação. No decorrer da nossa 
caminhada, observamos a importância da inovação para uma 
empresa crescer e se manter no mercado. Notamos que a 
inovação cria um valor para a organização, trazendo resultados 
financeiros, e que inovar é muito mais do que criar. A inovação é 
um processo, visando um resultado específico. 
Em pleno século XXI, as redes de comunicação, as plataformas e 
os aplicativos permitem uma nova forma de interagir, de trocar 
informações e conhecimento. Observamos que a inovação é aberta 
e com uma rede colaborativa. Destacamos que as pessoas e as 
tecnologias fazem parte deste processo. 
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E o que pensar do futuro da inovação aberta e das redes 
colaborativas? Quais as tendências e os caminhos em uma 
sociedade conectada para inovação com colaboração? 
Como tudo que se refere ao avenir, não temos respostas. Mas 
podemos entender que o caminho para a inovação no século XXI 
será ir além, superar os limites. E isto pode ser referir às questões 
tecnológicas, de produção, na prestação de serviços, sem nos 
esquecermos do encantamento do cliente. 
Vale lembrar que a inovação aberta é uma forma de pensar que foi 
organizada e estruturada por Henry Chesbrough (ele não inventou 
a inovação aberta, ela já existia antes dele). Ele organizou os 
princípios básicos que apoiam milhares de empresas a inovar. 
Não se trata apenas de desenvolvimento tecnológico, é preciso ter 
a mente aberta e, em muitas situações, mudar o mindset e treinar a 
mente intuitiva que existe em cada um de nós. 
Estar antenado para as novas oportunidades é ter um sensor que 
amplia a forma de pensar e identifica as oportunidades para a 
inovação no nível global, saindo do eixo Europa-EUA. 
5.1 Plataformas e conexões 
A tecnologia é uma das formas de mais destaque no que se refere 
à inovação. Além de ofertar novidades, ela permite conexões, 
cocriações e redes. 
A Innocentive8 é uma plataforma de inovação aberta e de 
crowdsourcing. Foi fundada em 2001, nos EUA, e permite que as 
empresas compartilhem seus problemas não resolvidos, 
enquadrados como “desafios”, para a multidão resolver. Ela lança 
desafios de todos os tipos e níveis de complexidade para a 
população em geral resolver, através de ideias e sugestões, desde 
problemas localizados, como o sistema de transporte local, até os 
problemas globais, como água e comida. 
Saiba mais 
Para saber um pouco mais, leia artigos relacionados acessando o 
seguinte link: Radar Inovação: <http://brasil.abgi-group.com/radar-
inovacao/>. Acesso em: 8 nov. 2022. 
8 https://www.innocentive.com/. 
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A plataforma permite que qualquer pessoa (qualquer pessoa 
mesmo) possa contribuir com ideias e sugestões, ou mesmo 
contribuir financeiramente para a resolução de um problema. 
A 99designs9 é uma plataforma que conecta designs gráficos e 
clientes do mundo todo, e permite um trabalho de colaboração, por 
meio da interação direta com desenvolvedores de arte. 
Muitas são as oportunidades de inovação aberta e de colaboração 
através de diversas plataformas. 
A Upwork Global Inc10 é uma plataforma americana de 
freelancers, localizada na Califórnia (EUA). Em 2017, a plataforma 
tinha cadastrado mais de 12 milhões de freelancers e 5 milhões de 
clientes. Mais de três milhões de empregos no valor de mais de US 
$ 1 bilhão juntos foram publicados em 2017. Em março de 2022, a 
Upwork foi nomeada para a lista das 100 empresas mais influentes 
do ano de 2022, da TIME. 
Às vezes, a resolução de um problema fica muito mais fácil com 
várias mentes pensantes! 
A inovação vai percorrer pelos ambientes físico e on-line, com uma 
interação entre as pessoas. O envolvimento de toda equipe, de 
modo colaborativo e saudável, integrando os diversos atores 
sociais envolvidos no processo permitirá uma inovação aberta e 
colaborativa. 
Saiba mais 
Para saber mais, acesse: 
• O futuro da inovação está na Asia11. <https://
orlandobarrozo.blog.br/o- futuro-da-inovacao-esta-na-asia/>. 
Acesso em: 8 nov. 2022. 
• Você sabe quantos sites existem hoje? Veja evolução nos 
últimos 30 anos. <https://br.noticias.yahoo.com/voce-sabe-
quantos-sites-existem-na- internet-hoje-veja-evolucao-nos-
ultimos-30-anos-133543897.html>. Acesso em: 8 nov. 2022. 
9 https://99designs.com.br/. 
10 https://www.upwork.com/. 
11 https://orlandobarrozo.blog.br/o-futuro-da-inovacao-esta-na-asia/. 
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REFERÊNCIAS 
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos 
humanos nas organizações. 4. ed. Ed. Campus, 2014. 
DIMITRIUS, J. E. Decifrar pessoas: como entender e prever o 
comportamento humano. São Paulo: Alegro, 2000. 
EBERSPACHER, A. M. G. Gestão Empresarial. Curitiba: 
Contentus, 2020. FASCIONI, L. Atitude Pró-Inovação: prepare 
seu cérebro para a Revolução 
4.0. Rio de Janeiro: Alta Books, 2021. 
GOULART, D.; NEVES, H. de C. Liderando equipes remotas: o 
desafio do home office. Revista Exame, seção Negócios, 2022. 
Disponível em: <https://exame.com/negocios/liderando-equipes-
remotas-o-desafio-do-home- office/>. Acesso em: 8 nov. 2022. 
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na 
Comunicação Integrada. 3. ed. São Paulo: Summus, 1986. 
RIBEIRO, R. 8 dicas essenciais para criar uma cultura de inovação 
no ambiente de trabalho. Woba, Seção Cultura da Empresa, 2019. 
Disponível em: <https://blog.woba.com.br/inovacao-no-ambiente-
de-trabalho/>. Acesso em: 8 nov. 2022. 
SILVA, R. O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall 2008. 
TIDD, J.; BESSANT, J. Gestão da Inovação. 5. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2015 
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