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Indicadores de qualidade em SA DANIELLE DAMASCENO SILVESTRE Fichas Técnicas de preparo Instrumento gerencial de apoio operacional Levantamento dos custos Ordenação do preparo Cálculo do valor nutricional da preparação Fichas Técnicas de preparo Padronização do processo de produção das preparações Garantia ao cliente: manutenção do aspecto físico e sensorial Fichas Técnicas de preparo Objetivos: Determinar o valor calórico e a composição nutricional da preparação Conhecer o custo da preparação Verificar o rendimento (número de porções) de cada preparação Fichas Técnicas de preparo Objetivos: Facilitar a requisição de ingredientes junto ao setor de suprimentos Planejar adequadamente o cardápio segundo custo e receitas Criar arquivo de fichas técnicas das preparações utilizadas no serviço Fichas Técnicas de preparo Padronização do modo de preparo e apresentação: Garantia de um padrão de qualidade das refeições servidas Preparo sempre o mesmo independente do funcionamento Quantidades dos ingredientes já (maior exatidão) Rendimento das refeições (calculado) com porções pré estabelecidas Fichas Técnicas de preparo Padronização do modo de preparo e apresentação: Evitando sobras Permitindo real levantamento do custo da preparação Tempo de preparo Fichas Técnicas de preparo Padronização do modo de preparo e apresentação: Utensílios Sobre o degelo: verificar o percentual de peso perdido no descongelamento Indicar os fornecedores que oferecem menor perda de peso Fichas Técnicas de preparo Padronização do custo: Definição de custos dos pratos que compõem o cardápio Determinar o preço de venda (margem de lucro) e de reprodução Acompanhar os custos das mercadorias utilizadas Avaliação dos cardápios Quantitativa e Qualitativa Assistência terapêutica Hospitalar: fornecimento de alimentos de boa qualidade e aporte nutricional adequado Avaliação dos cardápios Satisfação das exigências nutricionais dos pacientes: Recuperação e tratamento Otimização do planejamento de cardápios: adaptando e melhorando a forma de apresentação das refeições Boa aceitação da dieta: redução nos níveis de desnutrição hospitalar Redução do desperdício de alimentos Avaliação dos cardápios Quantitativa Necessidade Nutricional: “As necessidades nutricionais representam valores fisiológicos individuais requeridos para satisfazer suas funções fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiências São expressas na forma de médias para grupos semelhantes da população” Avaliação dos cardápios Quantitativa Recomendação Nutricional: “As quantidades de energia e de nutrientes que devem conter os alimentos consumidos para satisfazer as necessidades de quase todos os indivíduos de uma população sadia. Assim, as recomendações nutricionais baseiam-se nas necessidades de 97,5% da população” Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes – DRI) Micronutrientes São valores de referência. Representam a quantidade estimada de ingestão do nutriente a ser usada no planejamento e avaliação de dietas de grupos aparentemente saudáveis. Os valores diários de referência podem ser expressos segundo quatro conceitos: RDA, AI, UL e EAR. Avaliação dos cardápios Qualitativa Composição de um cardápio: clientela e na época do ano Atividade contínua e fundamental Atender à critérios técnicos, operacionais, administrativos, fincaeiros e agradáveis ao comensal simultaneamente Avaliação dos cardápios Qualitativa Planejamento correto: falhas nesta etapa de construção do cardápio podem inferir na qualidade das refeições servidas Resultado: preparações monótonas, pouco atrativas devido à repetição e desequilibradas quanto ao aspecto nutricional Avaliação dos cardápios Qualitativa Instrumento de avaliação qualitativa da composição do cardápio: método de Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio - AQPC Auxílio na elaboração de cardápios mais adequados do ponto de vista nutricional e sensorial Avaliação dos cardápios Qualitativa Critérios de avaliação: cores, técnicas de preparo, combinações, oferta de frutas, folhosos e teor de enxofre Benefício: melhoria das características organolépticas e da qualidade nutricional das preparações Pesquisa de satisfação Pesquisa realizada por meio de questionário auto- explicativo desenvolvido pelos pesquisadores Contendo atributos de qualidade com quatro escalas do grau de satisfação variando de “excelente” a “ruim” Pesquisa de satisfação Atributos abordados: Variedade dos alimentos, combinação, cor, variação da técnica de preparo (frito, assado, cozido), sabor, apresentação/aparência das preparações, temperatura, tempero, textura (tempo de cozimento), número de opções de saladas, teor de gordura dos alimentos, qualidade das sobremesas e qualidade geral das preparações/bebidas Rejeito Alimentar Em hospitais: Qualidade da alimentação é um dos itens que mais influenciam o nível de satisfação do paciente internado (influência sobre sua opinião) Rejeito Alimentar Em hospitais: Indivíduo internado: significativa fragilidade (busca segurança no alimento aumentando sua exigência por refeições bem preparadas e um serviço de qualidade total) Rejeito Alimentar O resto-ingesta: Relação entre o resto devolvido nas bandejas pelo comensal e a quantidade de alimentos e preparações alimentares oferecidas (expressa em percentual - < 10%) Rejeito Alimentar O resto-ingesta: Quando o resultado apresenta-se acima de 10% em coletividades sadias e 20% em enfermas: pressupõe-se que os cardápios estão inadequados por serem mal planejados ou mal executados Rejeito Alimentar Critérios: Porcionamento executado Condições em que se encontra o paciente: consistência ofertada Atendimento ao cliente Profissionais vinculados ao SND hospitalar Nutricionistas das áreas de produção de refeições (responsáveis por todo o processo de trabalho para produzir refeições) Nutricionista de clínica (que atua junto ao paciente, no diagnóstico e tratamento do estado nutricional e na execução de competências que envolvem o tratamento dietético) Atendimento ao cliente Profissionais vinculados ao SND hospitalar Técnicos de Nutrição (auxiliam nutricionistas na execução de competências que envolvem o tratamento dietético) Cozinheiros (responsáveis pela preparação da dieta e, portanto, pelo seu sabor e sua aparência) Copeiros (responsáveis pela distribuição das refeições, fazendo o contato entre o serviço e o paciente). Treinamento de funcionários Capacitação da mão de obra Níveis de educação de funcionários Realização de cursos específicos na área de alimentação coletiva Treinamento de funcionários Capacitação da mão de obra Trabalhadores dessa área: aprendem suas funções pela troca de experiências, caracterizando a educação informal Capacitações e treinamentos regulares Grande dificuldade de padronização no atendimento ao paciente
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