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Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Introdução Os pacientes que continuam a ter dor nas costas além do período agudo (quatro semanas) têm dor nas costas subaguda (durando entre 4 e 12 semanas) e podem desenvolver dor nas costas crônica (persistente por ≥12 semanas). Raramente, a dor nas costas é um prenúncio de doença médica grave. Fatores influenciadores: ● Atividades mecânicas (atividades laborais e manutenção da postura normal) ● Fatores psicossociais ● Estilo de vida ● Fatores genéticos ● Fatores psicológicos ● Fatores imunológicos Nomenclaturas: Espondilose: Artrite da coluna vertebral. Visto radiograficamente como estreitamento do espaço discal e alterações artríticas da articulação facetária. Anterolistese, espondilolistese, retrolistese: ● A anterolistese é o deslocamento anterior de um corpo vertebral em relação ao inferior. ● Espondilolistese é anterolistese secundária à espondilólise, mas também é usada para denotar anterolistese de qualquer causa. ● A retrolistese é o deslocamento posterior de um corpo vertebral em relação ao inferior. Um radiologista determina o grau de deslizamento ao revisar as radiografias da coluna vertebral. O deslizamento é classificado de I a IV: ● Grau I - 1 a 25% de deslizamento ● Grau II - 26 a 50% de deslizamento ● Grau III - 51 a 75% de deslizamento ● Grau IV - 76 a 100% de deslizamento Geralmente, os deslizamentos de Grau I e Grau II não requerem tratamento cirúrgico e são tratados clinicamente. No entanto, deslizamentos de Grau III e IV, e alguns deslizamentos de grau mais leve, podem se beneficiar da cirurgia se houver sintomas persistentes e incapacitantes. Espondilólise: Fratura na pars interarticularis onde se unem o corpo vertebral e os elementos posteriores que protegem os nervos. Em uma pequena porcentagem da população adulta, há uma fissura de desenvolvimento em uma das vértebras, geralmente em L5. Estenose espinhal: Estreitamento local, segmentar ou generalizado do canal vertebral por elementos ósseos ou de tecidos moles, geralmente alterações hipertróficas ósseas nas articulações facetárias e por espessamento do ligamento amarelo. Radiculopatia: comprometimento de uma raiz nervosa, geralmente causando dor irradiada, dormência, formigamento ou fraqueza muscular que corresponde a uma raiz nervosa específica. Ciática: Dor, dormência, formigamento na distribuição do nervo isquiático, irradiando-se para baixo na face posterior ou lateral da perna, geralmente até o pé ou tornozelo. Síndrome da cauda equina: Perda do controle do intestino e da bexiga e dormência na virilha e na área da sela do períneo, associada à fraqueza das extremidades inferiores. Essa condição pode ser causada por uma pressão anormal na parte mais inferior do canal espinhal e nas raízes nervosas espinhais, 1 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA relacionada a uma estenose óssea ou a uma grande hérnia de disco. Fatores de risco: ● Tabagismo ● Obesidade ● Idade ● Sexo feminino ● Trabalho fisicamente extenuantes ● Trabalho sedentário ● Trabalho psicologicamente extenuante ● Baixo nível educacional ● Insatisfação no trabalho e fatores psicológicos, como transtorno de somatização, ansiedade e depressão. ● Trabalho com computadores Etiologias Mecânicas —> coexistência de dor nociceptiva e neuropática ● Doença degenerativa ○ Discos = espondilose ○ Articulações facetárias = osteoartrite ● Espondilolistese ● Hérnia de disco ● Estenose espinhal ● Osteoporose ● Fraturas ● Doença congênita ○ Cifose grave ○ Escoliose grave ○ Possível vértebra transicional tipo II ou IV ● Espondilólise ● Possível assimetria de articulação facetária ● Quem causa ○ Músculos ○ Ligamento interespinhoso ○ Apófises articulares ○ Articulações sacro-ilíacas ○ Discos IV ○ Irritação mecânica ou química na dura Não mecânica ● Inflamatória ○ Espondilite anquilosante ○ Artrite reumatoide ○ Fibromialgia ● Neoplasia ○ Mieloma múltiplo ○ Carcinoma metastático ○ Linfoma e leucemia ○ Tumores de medula espinhal ■ Introduzais/etradurais ■ Benignos/malignos ■ Primários/metastaticas ○ Tumores retroperitoneais ● Infecção ○ Osteomielite ○ Discite séptica ○ Abscesso paraespinhoso ○ Abscesso epidural ○ Estafilococos ○ Mal de Pott —> tb de coluna ○ Brucelose ● Artrite inflamatória (pode ser associada ao HLA-B27 - apresentador de antígeno) ○ Espondilite anquilosante ○ Espondilite psoriática ○ Artrite reativa ○ Doença inflamatória intestinal ● Doença de Scheuermann (osteocondrose) ● Doença de Paget ● Metabólicas ○ Osteoporose ○ Osteomalacia ○ D. Óssea de Paget ○ Hiperparatireoidismo Doença visceral ● Prostatite ● Endometriose ● DIP crônica ● Nefrolitíase ● Pielolitíase ● Abscesso perinéfrico ● Aneurisma de aorta ● Pancreatite ● Colecistite ● Úlcera penetrante ● Hérnia gordurosa do espaço lombar Inespecífica ● 85% dos atendimentos da atenção primária ● Ausência de condição subjacente específica que possa ser identificada ● Grande parte é musculoesquelética Etiologias graves Compressão medular ou de cauda equina 2 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Mais comum = hérnia de disco intervertebral. ● Pode ser causada por metástase ● Dor é o primeiro sintoma ● Achados motores e sensoriais estão presentes ● Disfunções intestinais e/ou viscerais são achados tardios ● Diagnóstico e tto precoces melhoram os resultados Metástase ● Osso é o lugar mais comum de metástase ● Principais neoplasias = câncer de mama, próstata, pulmão, tireóide e rim. ● Dor como sintoma mais comum ● Dor súbita e intensa pode indicar fratura ● Podem haver sintomas neurológicos de compressão da medula espinhal ou instabilidade da coluna vertebral Abscesso epidural ● Causa rara ● Sintomas iniciais inespecíficos = febre e mal-estar ● Dor nas costas seguida de dor radicular, quando não tratada leva a déficits neurológicos. ● Os fatores de risco incluem injeção espinhal recente ou colocação de cateter peridural, uso de drogas injetáveis e outras infecções ● Pcts imunocomprometidos = maior risco Osteomielite ● Dor nas costas que aumenta gradualmente ao longo de semanas a meses ● Febre pode ou não estar presente ● DI pode estar infectado (discite) e a apresentação clínica, com desconforto posicional, dor à palpação, sinais/sintomas neurológicos, pode variar dependendo da extensão da infecção. ● Mais comum em homens Etiologias menos graves Fratura por compressão vertebral ● Dor de início agudo e localizada nas costas = pode ser incapacitante ● Pode ou não haver história de trauma ● Riscos p/ osteoporose incluem idade avançada e uso crônico de glicocorticoides Radiculopatias ● Sintomas ou deficiências relacionadas a uma raiz nervosa espinhal ● Danos radiculares podem ser decorrentes de alterações vertebrais degenerativas, protusão de discos, etc. ● Apresentação clínica depende da raiz afetada ● Os pacientes apresentam dor, perda sensorial, fraqueza e/ou alterações reflexas consistentes com a raiz nervosa envolvida Raiz Dor Perda sensorial Fraqueza Perda do reflexo de estiramento L1 Região inguinal Região inguinal Raramente flexão do quadril Nenhum L2-L3-L4 Costas, irradiando para a parte anterior da coxa e, às vezes, medial da perna Coxa anterior, ocasionalme nte medial da perna Flexão do quadril, adução do quadril, extensão do joelho Tendão patelar L5 Dorso, irradiando para as nádegas, lateral da coxa, lateral da panturrilha e dorso do pé, hálux Lateral da panturrilha, dorso do pé, espaço entre o primeiro e o segundo dedo do pé Abdução do quadril, flexão do joelho, dorsiflexão do pé, extensão e flexão dos dedos, inversão e eversão do pé Tendão semitendíne o/semimemb ranoso (isquiotibiais internos) S1 Dorso, irradiando para as nádegas, lateral ou posterior da coxa, posterior da panturrilha, lateral ou plantar do pé Panturrilha posterior, aspecto lateral ou plantar do pé Extensão do quadril, flexão do joelho, flexãoplantar do pé tendão de Aquiles S2-S3-S4 Dor sacral ou nas nádegas irradiando para a face posterior da perna ou períneo Região medial das nádegas, perineal e perianal A fraqueza pode ser mínima, com incontinênci a urinária e fecal, bem como disfunção sexual Bulbocaver noso, piscadela anal 3 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Estenose espinhal ● Multifatorial ● Espondilose (artrite degenerativa), espondilose e espessamento do ligamento amarelo = causas mais comuns = pcts 60+ ● A dor induzida pela deambulação localizada na panturrilha e na extremidade inferior distal que se resolve ao sentar ou inclinar-se para a frente ("pseudoclaudicação" ou "claudicação neurogênica") é uma marca registrada da estenose espinhal lombar. ● Outros sintomas = dor nas costas, perda sensorial e fraqueza nas pernas, embora muitos pacientes possam apresentar um exame neurológico normal. ● Raros pacientes desenvolvem uma síndrome da cauda equina. ● Os pacientes geralmente apresentam sintomas apenas quando ativos. ● A maioria dos pacientes com estenose espinhal relacionada à osteoartrite terá sintomas estáveis ao longo do tempo. Espondiloartrite axial ● Inclui espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica ● A espondilite anquilosante é mais comum entre os homens, enquanto a prevalência de espondiloartrite axial não radiográfica é semelhante em homens e mulheres. ● Quase todos os pacientes relatam dor nas costas, que muitas vezes tem características que sugerem uma etiologia inflamatória (rigidez matinal, melhora com exercícios, dor noturna). Também podem ter manifestações extraesqueléticas da doença (por exemplo, uveíte). 4 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Osteoartrite ● Dor nas costas e quadris ● Pcts 40+ ● Dar exacerbada pela atividade e aliviada pelo repouso + sem inchaço e outras características inflamatórias _ rigidez que piora após esforço/noturna ○ Coluna cervical e lombar ○ Primeira articulação carpometacarpiana ○ Articulação interfalângica proximal ○ Articulação interfalângica distal ○ Quadril ○ Joelho ○ Articulação subtalar ○ Primeira articulação metatarsofalângica ● Pode levar à estenose espinhal ● Achados no EF ○ Crepitação ○ Alargamento ósseo ○ Diminuição da amplitude de movimento ○ Desalinhamento ○ Sensibilidade à palpação Avaliação História e exame físico para avaliar sinais ou sintomas que indiquem a necessidade de exames de imagem imediatos e avaliação adicional. Para a maioria dos pacientes com lombalgia aguda (<4 semanas), exames laboratoriais e de imagem não são necessários na avaliação inicial. História ● Idade/sexo, localização/irradiação ● Caráter da dor ○ Inflamatório —> dor em repouso ○ Mecânica —> dor desencadeada ao esforço ● Fatores de melhora e piora ● História familiar —> espondiloartropatias ● Avaliar a evidência de etiologias específicas de dor nas costas. ● Deve incluir localização, duração e gravidade da dor, detalhes de qualquer dor nas costas anterior e como os sintomas atuais se comparam a qualquer dor nas costas anterior. ● Sintomas constitucionais (p. ou sintomas intestinais/bexicais), estabilidade ou progressão dos sintomas, história de infecções bacterianas recentes (particularmente bacteremia), história recente ou uso atual de drogas injetáveis, história ou uso atual de medicamentos corticosteroides e história recente de procedimentos epidural ou espinhal. ● Avaliação do sofrimento social ou psicológico que pode estar contribuindo. ● Itens úteis = história de falha em tratamentos anteriores, transtorno por uso de substâncias e compensação por incapacidade. ● As características que podem sugerir doença sistêmica subjacente incluem história de câncer, idade > 50 anos, perda de peso inexplicável, duração da dor > 1 mês, dor noturna e falta de resposta a terapias anteriores. Febres documentadas, uso de drogas injetáveis, infecção bacteriana recente (particularmente bacteremia) ou instrumentação epidural ou espinhal recente aumentam a suspeita de infecção espinhal. Exame físico - Identificar características sugestivas de avaliação mais profunda. Inspeção das costas e postura ● Pode revelar anormalidades anatômicas, como escoliose ou hipercifose Palpação/percussão da coluna ● Avaliar a sensibilidade vertebral ou dos tecidos moles. ● A sensibilidade vertebral é um achado sensível, mas não específico, para infecção da coluna vertebral, e também pode ser observada em pacientes com metástases vertebrais e fratura por compressão osteoporótica 5 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Exame neurológico ● Avaliação dos reflexos, força, sensibilidade e marcha. ● Para pacientes com suspeita de radiculopatia, o teste neurológico deve se concentrar nas raízes nervosas L5 e S1. Manobras: ● Laségue ● Lasègue sentado ● Teste de Bragard ● Teste de Nachlas ● Teste de Brudzinski ● Teste de Schober ● Sinal das pontas de Sèze ● Teste de Trendelemburg Sinais não orgânicos (sinais de Waddell ) ● Pacientes com sofrimento psicológico que está contribuindo para sintomas de dor nas costas podem ter sinais físicos inapropriados associados, também conhecidos como "sinais de Waddell". ● Incluem reação exagerada do paciente durante o exame físico, sensibilidade superficial, elevação da perna estendida que melhora quando o paciente está distraído, déficits neurológicos inexplicáveis (p. vestir-se, levantar-se da mesa]) e dor provocada por carga axial (pressão no topo da cabeça ou rotação do corpo nos quadris ou ombros). ● A presença de múltiplos sinais de Waddell sugere um componente psicológico para a dor do paciente, embora não pareçam ser úteis para prever a capacidade de retornar ao trabalho ou o sucesso da reabilitação. Outros ● Para pacientes com incontinência urinária nova ou agravada, medimos o resíduo pós-miccional da bexiga (por exemplo, por ultrassom) para diferenciar a incontinência por transbordamento da incontinência de urgência e/ou de esforço. ● Se a história de um paciente sugere fortemente malignidade, avaliamos conforme apropriado (por exemplo, exame de linfonodos, exame de mama, avaliação da próstata). ● Outros componentes do exame físico (por exemplo, exame do quadril ou exame para doença vascular periférica) devem ser realizados com base na história. Exames laboratoriais - Maioria dos casos não requer - Suspeita de infecção ou malignidade = VHS e PCR - Hemograma completo, VHS, proteína C-reativa = processo inflamatório ou neoplasia. - Cálcio sérico e fosfatase alcalina = doença óssea difusa - Eletroforese de proteínas séricas e urinárias = mieloma múltiplo - Antígeno prostático específico = metástase por câncer de próstata - Análise qualitativa da urina = doença renal - Sangue oculto nas fezes = úlceras e tumores gastrintestinais. Imagem - A maioria dos pacientes com lombalgia com menos de quatro semanas de duração não requer exames de imagem.. A maioria dos pacientes que se apresentam em ambientes de cuidados primários terá dor inespecífica sem sintomas associados e melhorará rapidamente. - Indicada para pacientes com déficits neurológicos graves ou progressivos ou quando há suspeita de condições subjacentes graves com base na história e no exame físico Red flags = pcts em risco de causa mais perigosa de dor = exme de imagem precoce ● Indicam presença de doença grave. Enfatiza a necessidade de investigação para diferenciar uma causa mecânica ou não mecânica Sintoma Diagnóstico sugestivo Exame > 50 anos com história de trauma ou > 70 anos Fratura, câncer HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Febre, calafrios, ferida próxima à coluna, ITU ou infecções de pele recentes Infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Trauma moderado a grave Fratura Radiografia RNM Dor à noite ou ao deitar Câncer ou infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Déficit motor ou Síndrome da cauda RNM 6 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA sensitivo progressivo equina ou câncer Anestesiaem sela, ciatalgia bilateral, fraqueza nas pernas, retenção urinária, incontinência fecal Síndrome da cauda equina RNM Perda de peso inexplicada Câncer HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM História de câncer ou suspeita de câncer Câncer HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM História de osteoporose Fratura HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Imunossupressão Infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Uso crônico de corticoide Infecção ou fratura HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Uso de fármaco intravenoso Infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Abuso de substância psicoativa Fratura ou infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Falha terapêutica após 6 semanas de tratamento (manutenção ou piora do quadro) Fratura, câncer ou infecção HMG, PCR ou VHS Radiografia RNM Yellow flags = sinais que podem indicar recorrência de DL além de déficit funcional e bem como ausências no trabalho. Ao contrário das bandeiras vermelhas que indicam riscos eminentemente físicos, as amarelas sugerem fatores de risco psicossociais. Também, podem salientar que algum aspecto da vida da pessoa interfere diretamente na dor e, por isso, necessita de uma investigação mais detalhada ou de uma intervenção mais focada. As bandeiras amarelas podem estar relacionadas a atitudes e crenças com relação à dor, a emoções e ao comportamento doloroso, a aspectos compensatórios, à família, ao trabalho, ao diagnóstico e ao tratamento. ● Humor deprimido ou negativo (principal fator de risco para cronicidade), isolamento social. ● Crença que a dor e a manutenção da atividade são lesivas. ● "Comportamento doentio" (insistência em ficar de repouso por longo período). ● Tratamento prévio que não se adequa às melhores práticas. 7 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Indícios de exagero na queixa e esperança de recompensa. História de abuso de atestado médico ● Problemas no trabalho, insatisfação com o emprego. Trabalho pesado com poucas horas de lazer. ● Superproteção familiar ou pouco suporte familiar. Dor discogênica Caracteriza-se pela degeneração dentro do disco, da matriz do núcleo pulposo, acompanhada de fissuras radiais e/ou concêntricas no ânulo fibroso. Enquanto as fissuras podem penetrar no ânulo em graus variados (graduadas 1-5 numa escala crescente), a condição seria restrita à estrutura interna do disco e o ânulo externo permaneceria essencialmente intacto. A hérnia de disco lombar (HDL) refere-se à ruptura do anel fibroso do disco intervertebral, levando à herniação do núcleo pulposo e comprimindo o nervo espinhal e a cauda equina, causando uma resposta inflamatória. O paciente apresenta sintomas clínicos como dor e disfunção neurológica. Com a mudança dos hábitos de trabalho e de vida, a proporção de portadores de LDH aumentou acentuadamente e tende a ser mais jovem, o que prejudica a saúde física e mental dos doentes e se torna uma das principais doenças que ameaçam a saúde humana. Portanto, o diagnóstico preciso da doença para obter tratamento direcionado é particularmente importante. Os métodos de diagnóstico de IDH incluem principalmente exame radiográfico, mielografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (MRI). Atualmente, a RM é o método mais eficaz no diagnóstico por imagem da hérnia de disco. Tratamento As intervenções devem ser simples, a fim de evitar sobretratamento em paciente com lombalgia com ou sem ciatalgia e sem disfunção motora. ● Na maioria das vezes, aconselhamento e manter-se ativo é suficiente. ● Terapia cognitivo-comportamental e fisioterapia também são indicadas. 8
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