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Férias II
DIREITO DO TRABALHO
FÉRIAS II
CLT
Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do 
empregador.
§ 1º Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou 
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não 
resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir 
suas férias com as férias escolares.
Descumprimento do período
CLT
Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
§ 1º Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o 
empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo 
das mesmas.
§ 2º A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da 
região, devida ao empregado até que seja cumprida.
§ 3º Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do 
Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.
Súmula 81 do TST
Férias (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Obs.: � se um empregado que tem direito a 30 (trinta) dias de férias recebe 10 (dias) dessas férias 
dentro do período concessivo, ele receberá o pagamento dos 10 (dez) dias de forma sim-
ples e o pagamento dos 20 (dias) restantes (fora do período concessivo) em dobro. 
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Férias II
DIREITO DO TRABALHO
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunera-
dos em dobro.
Obs.: � se já houve um pagamento, remanesce um pagamento simples para a integraliza-
ção da dobra.
“(...) II – RECURSO DE REVISTA DAS RECLAMADAS. FÉRIAS PAGAS E NÃO GOZA-
DAS. PAGAMENTO DA DOBRA. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA RECONHECIDA. No 
caso concreto, é incontroverso que houve o pagamento das férias, mas que as mesmas 
não foram usufruídas pelo reclamante. Assim, deve a reclamada deve ser condenada ao 
pagamento das férias, mais uma vez, mas apenas de forma simples, para alcançar a dobra 
prevista no art. 137 da CLT. O pagamento em dobro das férias, quando já remunerada de 
forma simples, implicaria no pagamento em triplo, o que não possui respaldo legal. Prece-
dentes desta Corte Superior nesse sentido. Recurso de revista conhecido e provido” (RR-
100698-19.2017.5.01.0243, 8ª Turma, Relatora Ministra Delaide Alves Miranda Arantes, 
DEJT 13/06/2022).
Comunicação das férias 
CLT
Art. 135. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com ante-
cedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
§ 1º O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao emprega-
dor sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva 
concessão.
§ 2º A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro 
dos empregados.
§ 3º Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação será 
feita nos sistemas a que se refere o § 7º do art. 29 desta Consolidação, na forma do regula-
mento, dispensadas as anotações de que tratam os §§ 1º e 2º deste artigo.
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DIREITO DO TRABALHO
Obs.: � havendo descumprimento da comunicação no prazo (participação extemporânea), 
existe entendimento não consolidado no sentido de que não há pagamento dobrado 
das férias.
2. FÉRIAS. PAGAMENTO EM DOBRO. COMUNICAÇÃO FORA DO PRAZO DO ART. 
135 DA CLT. Não há disposição legal que imponha qualquer cominação pela não observân-
cia da comunicação com antecedência mínima de trinta dias para a concessão das férias, 
a qual constitui infração passível de punição com multa, a teor do art. 153 da CLT. Recurso 
de revista conhecido e provido. (RR-10-85.2013.5.09.0657, Relatora Ministra: Dora Maria da 
Costa, Data de Julgamento: 15/03/2017, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 17/03/2017)
1. FÉRIAS. COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE 30 DIAS AO EMPREGADO. ART. 135 DA CLT. 
PAGAMENTO EM DOBRO. INDEVIDO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. (...) II. O art. 
137 da CLT prevê o pagamento de férias em dobro nos casos de descumprimento do prazo 
previsto no art. 134, ou seja, a não concessão de férias dentro de 12 meses após o período 
aquisitivo, o que não é o caso. III. Dessa forma, não existe disposição legal que determine 
o pagamento em dobro pela inobservância do prazo de 30 dias para a comunicação prévia 
das férias, disposto no art. 135 da CLT. Sendo assim, tal hipótese constitui infração passí-
vel de punição com multa, conforme o disposto no art. 153 da CLT. IV. Recurso de revista 
de que se conhece, por divergência jurisprudencial, e a que se dá provimento” (RR-1906-
60.2014.5.09.0001, 4ª Turma, Relator Ministro Alexandre Luiz Ramos, DEJT 28/06/2019).
Obrigação do empregado
CLT
Art. 138. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empre-
gador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente 
mantido com aquele.
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DIREITO DO TRABALHO
DIRETO DO CONCURSO
1. (TRT dA 8ª REGIÃO/TRT DA 8ª REGIÃO (PA E AP)/JUIZ DO TRABALHO/2015) Con-
siderando o instituto das férias, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa 
CORRETA: 
II – Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou em-
presa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto 
não resultar prejuízo para o serviço. É correto afirmar, ademais, que durante as férias o 
empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado 
a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
COMENTÁRIO
Os membros de uma família que trabalharem no mesmo estabelecimento ou mesma em-
presa terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto 
não resultar prejuízo para o serviço. É correto afirmar, ademais, que, durante as férias, o 
empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a 
fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
Remuneração das férias
CLT
Art. 142. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida 
na data da sua concessão.
Ex.: o salário de um empregado é de R$3.000,00 durante o período aquisitivo. Porém, 
durante o período concessivo, o salário passou a ser R$3.800,00. Se as férias dele forem 
concedidas após o aumento do salário (durante o período concessivo), o valor considerado 
para os cálculos referentes ao período de férias será R$3.800,00 (o salário com aumento).
§ 1º Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do 
período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
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DIREITO DO TRABALHO
Ex.: existem indivíduos que recebem por hora trabalhada e, por isso, a jornada deles 
geralmente é variada. Desse modo, ao final do mês é gerado um valor remuneratório distinto.
Para calcular o valor que será pago para esse trabalhador, é necessário realizar uma 
média duodecimal das horas trabalhadas (o valor total de horas trabalhadas dividido por 
doze) durante o período aquisitivo. Será considerado o valor da hora durante o período con-
cessivo (para realizar o cálculo). 
§ 2º Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-ápor base a media da produção no 
período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data 
da concessão das férias.
Ex.: quando o indivíduo receber por tarefa realizada, será calculada uma média da pro-
dução referente ao período aquisitivo (a quantidade de produção dividida por doze) e o valor 
considerado por tarefa será o referente ao período de concessão. 
Súmula 149 do TST
TAREFEIRO. FÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produ-
ção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão.
§ 3º Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média 
percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.
§ 4º A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na 
Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
GABARITO
 1. V
20m
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor José Gervásio Meireles. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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