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PLANEJAMENTO E NOGOCIO DA SAÚDE UNIDADE 2 – VIDEO AULA 01 Construindo Planos de Negócios – Avaliando Oportunidades Ao colocar a ideia em prática, ou seja, ao transformá-la em uma oportunidade, na visão de Dornelas (2008), as primeiras perguntas que você deve conseguir responder são: • Quais são os clientes que comprarão esses produtos ou serviços? • Qual o tamanho atual do mercado em reais e em número de clientes? • O mercado está em crescimento, estável ou estagnado? • Quem atende a esses clientes atualmente, ou seja, quem são os concorrentes? Para conhecer a demanda do mercado, são necessárias informações sobre: o público-alvo; a durabilidade do produto/serviço no mercado; onde estão os clientes; qual o potencial de crescimento do mercado; em quanto tempo você conseguirá recuperar o dinheiro do seu investimento. Em uma clínica, após compreender as necessidades particulares, o nível de exigência e as características/perfil de seus clientes, pode-se então definir um público-alvo. O público-alvo também é chamado de prospect ou target e inclui um grupo de pessoas que a empresa escolhe para ser seu cliente. Ele pode ser definido conforme alguns critérios: faixa etária, região, classe social, poder de compra, comportamento ou preferências. O ideal é que ele seja definido com base em mais de um critério. Exemplo, uma clínica dentária: • A Clínica Azul é especializada em implantes (preferência), atende homens e mulheres de 40 a 60 anos (faixa etária), com renda superior a R$ 10.000,00 (poder de compra) e está localizada no bairro Esperança (região), de classe nobre (classe social). • O tamanho do mercado poderá ser encontrado, com uma análise do segmento, em publicações especializadas e atuais. • Os produtos e serviços, por exemplo, oferecidos para pessoas idosas têm um mercado em crescimento, uma vez que a população está envelhecendo. Deve-se analisar também se é fácil entrar nesse mercado, porque se for muito fácil, muitos concorrentes tentarão fazê-lo. • Outro ponto de destaque é entender como funciona a estrutura do seu mercado, qual o real poder dos fornecedores, dos compradores, dos competidores e dos produtos substitutos. Construindo Planos de Negócios – Boas Oportunidades Além do segmento de saúde e bem-estar, em franco crescimento, algumas tendências de negócios são vistas como boas oportunidades. Entenda que uma tendência atrairá o interesse de muitas pessoas nos próximos anos, o que aumenta bastante a concorrência. Casos recentes são os segmentos de pets e petshops e de produtos para a pessoa idosa. Construindo Planos de Negócios – Comércio Eletrônico O comércio eletrônico é um mercado em franco crescimento, as vendas on-line derrubam recordes ano após ano e, em 2013, o varejo on-line faturou R$ 28,8 bilhões. Já são mais de 51 milhões de brasileiros que compram pela internet. A ideia é ser diferente, inovar e, assim, atender às necessidades de nichos do mercado consumidor. Um estudo do Sebrae aponta 50 nichos para investimento em empresas de e- commerce, que incluem vender roupas vintage, acessórios específicos para pets, produtos para esportes pouco praticados, apenas para citar alguns exemplos. Construindo Planos de Negócios – Importância das análises É importante fazer essas análises para transformar uma ideia em uma oportunidade de negócio. O desafio é montar uma estrutura que realmente funcione, na qual possamos ver uma ideia e um novo negócio realmente deslancharem. Existem três fatores críticos e essenciais para um planejamento: • As empresas precisam planejar seu negócio para gerenciá-lo adequadamente e mostrar suas ideias a investidores, bancos, clientes, possíveis sócios, fornecedores e outros; • Os bancos, investidores e entidades que fornecem financiamento e outros recursos financeiros exigem um plano de negócios para avaliar os riscos do investimento; • Os empresários têm a ideia do negócio, mas poucos conseguem colocá-la no papel e escrever adequadamente um bom plano de negócios. Construindo Planos de Negócios – Plano de Negócios O plano de negócio se converte então em um documento que detalha um empreendimento e descreve o modelo de aplicação e operacionalização do negócio. Ele envolve paciência, algum conhecimento de administração e conhecimento pessoal do empreendedor sobre o ramo em que vai atuar. Precisará ainda ser constantemente aperfeiçoado, pensando na expansão e na necessidade de uso na busca de financiamentos, parceiros ou sócios. O plano de negócios corresponde à lição de casa feita pelo empreendedor. Diversos questionamentos a que ele precisa responder antes de abrir seu negócio estarão, ou pelo menos deveriam estar detalhados no plano de negócios. Construindo Planos de Negócios – Como montar um plano O plano não tem uma estrutura rígida e nem fixa, mas segue uma sequência lógica, autodirigida, que contempla: • Capa; • Índice ou sumário; • Sumário executivo; • Descrição da empresa; • Descrição dos produtos e serviços; • Análise de mercado e concorrência; • Formulação estratégica; • Viabilidade financeira; • Cronograma; • Conclusão; • Anexos. Ao final da elaboração do plano, algumas questões devem ser respondidas: • Qual a descrição do negócio? • Que produtos ou serviços você vai oferecer? • Quais são as suas oportunidades de crescimento? • Qual seu plano de marketing? • Quem são os seus clientes potenciais? • Quem são os seus concorrentes e como estão prosperando? • Qual imagem sua empresa vai transmitir aos clientes? • Qual o plano organizacional a ser adotado e qual seu plano financeiro? • Qual será o fluxo de caixa mensal durante o primeiro ano? • Quais serão as suas fontes financeiras potenciais? • Entre outras. Interatividade Para conhecer a demanda do mercado, são necessárias informações sobre: R: Potencial de crescimento do mercado. UNIDADE 2 – VIDEO AULA 02 Construindo Planos de Negócios – Ideias importantes Sumário executivo: é a parte mais importante do plano e, apesar de aparecer logo no início, só deve ser escrita no final. Deve ser feito um relato breve, apresentando: • O que é o negócio; • Quais os principais produtos e serviços; • Quem serão os principais clientes; • Onde será localizada a empresa; • Qual o valor a ser investido; • Qual o faturamento mensal esperado; • Qual o lucro que se espera obter com o negócio; • Qual o prazo para o retorno do capital investido. As estratégias de marketing incluem as atividades propostas para a comunicação dos produtos e da empresa: • Marca e identidade visual; • Folhetos e impressos; • Sites, blogs; • E-mail marketing; • Relacionamento; • Mídias sociais; • Promoções; • Parcerias. Construindo Planos de Negócios – Ideias na viabilidade financeira Ter um bom contador ou um amigo que possa fazer as contas do investimento deve fazer parte do planejamento do negócio. O empresário deve pensar em suprir essa deficiência, fazendo cursos específicos e aprendendo, pelo menos, o básico para a compreensão de como tudo funciona com o dinheiro de uma empresa. Em uma planilha simples no Excel ou no Word podem ser feitas previsões e projeções de custos totais, variáveis, de vendas e de lucros. Para a elaboração da parte financeira do plano de negócios, também é aconselhável que sejam acrescentados estudos de viabilidade Os indicadores principais para a viabilidade financeira são a lucratividade, a rentabilidade, o ponto de equilíbrio e o prazo de retorno do investimento: Lucratividade = Lucro líquido x 100/Receita total (mede o lucro líquido em relação às vendas. Depois de pagas todas as despesas e impostos sobre a receita total, a porcentagem que sobra é a lucratividade). Rentabilidade = Lucro líquido x 100/Investimento total (mede o retorno do capital investido aos sócios. Indica quanto o investidor tem de retorno sobre o capital investido). Ponto de Equilíbrio(PE): O ponto de equilíbrio representa o momento em que a empresa para de operar no vermelho, ou seja, fatura o suficiente para pagar todas as despesas. PE = Custo fixo total/Índice da margem de contribuição (*) (*) Índice da margem de contribuição = Margem de contribuição (receita total – custo variável total)/Receita total. Para aprender a fazer esses cálculos, é necessário ter um certo grau de domínio sobre conceitos de contabilidade. Prazo de retorno do investimento = Investimento total/Lucro líquido. O resultado indica o período de tempo no qual o investidor terá seu dinheiro recuperado sob a forma de lucro. Construindo Planos de Negócios – Custos Fixos Aluguel, condomínio, IPTU, água, energia elétrica, telefone, honorários do contador, pró-labore, manutenção de equipamentos, salário mais encargos, materiais de limpeza, materiais de escritório, combustível, taxas diversas, serviços de terceiros, depreciação, outras despesas. No caso da depreciação, a vida útil de máquinas, imóveis, equipamentos, veículos, computadores, equivale a: • imóveis – 25 anos; • máquinas – 10 anos; • equipamentos – 5 anos; • móveis e utensílios – 10 anos; • veículos – 5 anos; • computadores – 3 anos. Construindo Planos de Negócios – Fluxo de Caixa A melhor forma de conhecer a saúde financeira de uma empresa é fazer um fluxo de caixa. São cinco itens essenciais para um fluxo de caixa: • Contas a receber: todas as contas a receber, os produtos que foram vendidos parceladamente, suas cotas etc. • Compras: tudo o que foi gasto com compras. • Salários: projetar as datas e os valores que devem ser pagos, como salários, comissão. • Impostos: projeções nas vendas ocorridas. • Ajustes e negociações: sobras ou faltas de dinheiro em determinado item. Construindo Planos de Negócios – Exemplo na Área da Saúde Um edital para a construção de um hospital feito pela Secretaria da Saúde do Governo do Estado da Bahia. Introdução: definir as diretrizes e requerimentos mínimos necessários para direcionar a proponente. Motivação: soluções inovadoras. Perfil: Assistência à Saúde, residência médica etc. Estrutura de serviços: centro cirúrgico, ambulatório. Área externa: estacionamento, carga e descarga. Escopo: projeto de engenharia, equipamentos, mobiliários. Serviço de higienização: limpeza, gerenciamento de resíduos. Disposições gerais requeridas: • Estrutura mínima do plano de negócios; • Despesas de capital (investimentos iniciais); • Reinvestimentos (que se pretendem fazer); • Financiamento (próprios ou de terceiros); • Depreciação dos ativos (móveis, equipamentos, máquinas, computadores etc.); • Despesas operacionais (gastos com as operações); • Receitas; • Tributos. Interatividade Assinale a alternativa correta sobre o sumário executivo. R: É a parte mais importante do plano e, apesar de aparecer logo no início, só deve ser escrita no final. UNIDADE 2 – VIDEO AULA 03 Fontes de Financiamento – Disposições Gerais O empreendedor entende que apenas uma boa ideia não é sinônimo de sucesso empresarial. Precisa engajar pessoas a seu redor, analisar mercados, cenários econômicos, políticos e sociais do momento que o país vive, além de fazer um minucioso plano de custos, de rentabilidade e de investimentos, tudo isso bem escrito e organizado por meio do plano de negócios. O plano é o ponto de partida para que o futuro empresário consiga capital em entidades financiadoras, bancos, incubadoras ou outras formas de conseguir um investimento É preciso entender qual é a finalidade para o dinheiro e qual o prazo para o retorno: • Trata-se de aporte para criação do negócio; • É para aumentar a produção; • É para melhorar as vendas. Feito isso, o plano deve determinar quais valores são necessários e se são destinados a investimentos fixos e de capital de giro, e deverá descrever a necessidade de máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios nos quais precisa investir e seus respectivos preços. Outro ponto importante deve ser analisado: um empréstimo pode financiar o início de uma empresa, mas é bom lembrar que o que é conseguido é uma dívida, geralmente de longo prazo, e por isso é importante avaliar muito bem se é necessário recorrer a esse expediente ou não. Em seu fluxo de caixa e em suas projeções, os pagamentos das parcelas também devem estar incluídos, caso contrário, o empresário corre o risco de não conseguir pagar as prestações, o que levaria a uma insolvência em curto prazo. Formas de Financiamento Autofinanciamento: Significa que o próprio empresário cuidará de encontrar formas dentro da empresa para manter o investimento. Isso é possível por meio de: • Negociação de prazos maiores junto aos fornecedores; • Negociação de prazos menores junto aos clientes; • Reinvestimento dos lucros em vez da retirada de pró-labore Os empreendedores individuais registrados já somam mais de quatro milhões e as micro e pequenas empresas atingem um número de seis milhões. Somados a eles, pessoas e empresas que atuam na informalidade com vendas de produtos e serviços, compras e vendas, clientes e fornecedores fazem parte da economia informal do país. Para entrar na economia formal e registrar a empresa, os pequenos negócios vão precisar de dinheiro e as principais dúvidas são: • Como escolher uma instituição; deve-se optar por bancos ou cooperativas; se é melhor um banco público ou privado; que tipo de financiamento; como fazer a negociação; como pedir crédito; que tipo de garantia o banco vai pedir; onde encontrar orientação para isso • Dolabela (2008) caracteriza como empresas de capital de risco as que investem em startups de alto potencial de sucesso e que estão em busca de alto retorno para seus investimentos. • O investidor de risco adquire ações da empresa que está começando. No entanto, esse tipo de empresa não é muito comum no Brasil por causa das regras jurídicas para saída da sociedade, uma vez que as pequenas empresas dificilmente constituem-se como sociedades anônimas e poucas têm alto potencial de crescimento, e também por causa da cultura do brasileiro, pouco voltada a esse tipo de investimento. • Os especialistas dizem que o dinheiro existe, o que não existem são bons planos. Pequenas empresas podem conseguir dinheiro de diversas maneiras. • Investidores se unem de todas as formas para conseguir bons negócios. • No mundo financeiro, alguns nomes que os investidores assumem nos investimentos das empresas nascentes são investidoresanjos e fornecedores de capital-semente. Formas de conseguir investimentos para novos negócios: Investidor-anjo: também chamado de sócio investidor, costuma desempenhar o papel de um anjo na vida do empreendedor iniciante. Capital-semente: além de ser feito pelo investidor-anjo, o capital inicial investido é suficiente para gerar vendas e lucros e envolve também o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Venture capital: o investimento é feito na empresa em troca de participação societária (nos lucros), porém assumem-se responsabilidades conjuntas com os empreendedores. Estágio avançado: empresas que tenham sucesso a partir de seu início podem receber investimentos maiores de capital, formado por investidores institucionais e utilizado para grandes expansões. Investimento coletivo (crowdfunding): investimentos de apoio a causas sociais. O objetivo é reunir muitas pessoas que possam colaborar com pequenas quantias. Subvenções, editais e bolsas: editais das prefeituras, de todas as instâncias governamentais e até dos ministérios responsáveis por suas áreas de interesse. Recebem incentivos fiscais. Smart money: é uma expressão que designa o capital inteligente e descreve os investidores que, além de trazerem capital, também são um diferencial para a empresa iniciante. No Brasil, as instituições financeiras seguem regras do sistema financeiro e são fiscalizadas peloBanco Central do Brasil. O sistema financeiro se divide em: Bancos públicos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Banco Regional de Brasília, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bancos de desenvolvimento e agências de fomento. Bancos privados: Itaú, Bradesco, HSBC, Santander, entre tantos outros. Cooperativas de crédito: cerca de 1.150 cooperativas têm a função de administrar cerca de US$ 80 bilhões junto a sete milhões de associados. Juntas ocupam a sexta posição entre as maiores instituições financeiras do país. O Banco Central do Brasil, em parceria com o Sebrae e outras instituições do governo e entidades de classe, atuam para aumentar o número de pessoas físicas e pequenos negócios no sistema financeiro e perpetuar a chamada cidadania financeira. Envolvem: educação financeira, linhas de crédito específicas para os pequenos negócios, regulamentação e padronização de tarifas etc. As principais formas para obtenção de crédito pelas empresas são: capital de giro, conta garantida, crédito para aquisição de bens, vendor, hot money, desconto de duplicatas e financiamento imobiliário. Interatividade O Plano de Negócio é considerado: R: O ponto de partida para que o futuro empresário consiga capital/investimento. UNIDADE 2 – VIDEO AULA 04 Financiamento para pequenas e médias empresas O incentivo governamental é fundamental para o desenvolvimento das pequenas empresas e dos empreendedores. Além do governo, todos os bancos possuem linhas de crédito específicas para atender aos pequenos empreendedores. O principal agente do governo nessa intermediação, que também passa pelos bancos privados, é o BNDES. Outras entidades federais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, oferecem as linhas de crédito baseadas nos mesmos recursos do BNDES. Muitos estados possuem suas agências de fomento aos pequenos negócios. O estado de São Paulo, por exemplo, possui uma agência de fomento estadual que oferece crédito para projetos de investimento, compra de máquinas e equipamentos, capital de giro e franquias. Empresas com foco em ciência, tecnologia e inovação dispõem ainda da Financiadora de Estudo e Projetos (Finep), que é uma alternativa aos bancos comerciais. A instituição oferece apoio financeiro a instituições públicas ou organizações privadas sem fins lucrativos e crédito para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação O principal operador do governo para recursos destinados às micro, pequenas e médias empresas é o BNDES. Ele opera por meio do cartão BNDES ou de instituições financeiras. A entidade dá preferência às empresas e pessoas físicas que priorizem o desenvolvimento com inclusão social, criação de emprego e renda e geração de divisas para o país. Os empréstimos podem atender às modalidades: financiamentos, recursos não reembolsáveis e subscrição de valores mobiliários. Os financiamentos são divididos por produtos, conforme a finalidade do empreendimento, e definem as regras e condições financeiras. Para cada produto, existem linhas de financiamento específicas, que se destinam a beneficiários, setores e empreendimentos específicos. O BNDES oferece financiamento a empresas; pessoas físicas residentes no país; entes da administração pública (direta ou indireta) e associações e fundações. As principais linhas de crédito são: • Linhas de crédito para investimentos em implantação, ampliação e modernização; • Aquisição e modernização de máquinas e equipamentos nacionais; • Compra de bens de produção; • Capital de giro; • Microcrédito; • Financiamento para produtores rurais; • Crédito para exportadores Produtos do BNDES disponíveis para financiamento (BNDES, [s.d.]b): BNDES Finame: financiamento para a produção e aquisição de máquinas e equipamentos. BNDES Automático: financiamento a projeto com valor no máximo de R$ 20 milhões. BNDES Finem: financiamento a projeto de investimento de valor superior a R$ 20 milhões. BNDES Microcrédito: ampliar o acesso ao crédito entre os microempreendedores. BNDES Finame Agrícola: destinado ao setor agropecuário. BNDES Finame Leasing: financiamento de máquinas e equipamentos novos. BNDES Exim: financiamento à produção e exportação de bens no exterior. BNDES Limite de Crédito: crédito rotativo para o apoio a empresas ou grupos econômicos. BNDES Empréstimo-ponte: financiamento a um projeto, concedido em casos específicos. BNDES Project Finance: engenharia financeira pelo fluxo de caixa de um projeto. BNDES Fianças e Avais: prestação de fianças e avais. Cartão BNDES: crédito rotativo pré-aprovado. BNDES Automático para as micro e pequenas empresas Forma de financiamento feita por meio de instituições financeiras credenciadas com o valor máximo de R$ 20 milhões por cliente, que pode ser financiado a cada 12 meses. As linhas de financiamento têm condições especiais para atender às necessidades das empresas segundo seu porte ou atividade econômica. Nesse tipo de financiamento podem ser feitos: investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nos setores de indústria, infraestrutura, comércio, prestação de serviços, agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Outra linha é o crédito para micro, pequenas e médias empresas com faturamento máximo de até R$ 90 milhões anuais, que podem financiar projetos de investimento (incluindo a aquisição de máquinas, equipamentos, bens de informática e automação, que precisam ser produzidos no país e credenciados de forma a se ter um índice de nacionalização mínimo de 60%). É concedido o reembolso nas condições abaixo: • O projeto deve estar concluído; os gastos já devem ter sido realizados; os investimentos passíveis de apoio pelo BNDES; não será financiado o capital de giro associado ao investimento; os prazos total e de carência serão estabelecidos de acordo com a capacidade de pagamento do cliente; os financiamentos estarão limitados a R$ 300 mil por cliente, a cada período de 12 meses, contados a partir da homologação da operação; e a remuneração básica do BNDES será de 3,0% a.a. • As linhas de financiamento do BNDES são importantes para a área da saúde. Mais de 60% dos produtos da área médica e odontológica são importados e os produtos nacionais atingem 36,2% dos equipamentos. • A balança comercial do setor tem tido índice negativo na comparação com importação e exportação, atingindo déficit de mais de 10 bilhões de reais por ano. Para melhorar esse número, fomentar e desenvolver a inovação em saúde nacional, a Associação Brasileira de Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) promove encontros disseminando informações. Interatividade No Brasil, as instituições financeiras seguem regras: R: Do sistema financeiro e são fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil.