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PRE PROJETO TCC EDILSON valendo

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AUTARQUIA BELEMITA DE CULTURA, DESPORTOS EDUCAÇÃO
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO SÃO FRANCISCO
ENGENHARIA AGRONÔMICA
EDILSON DE SOUZA SANTOS
CORRELAÇÕES ENTRE CARACTERES AGRONÔMICO ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA A TRIPS, E USO DE NITROGÊNIO NA POPULAÇÃO DE T. TABACI NA CULTURA DA CEBOLA
BELÉM DO SÃO FRANCISCO – PE
2023
EDILSON DE SOUZA SANTOS
CORRELAÇÕES ENTRE CARACTERES AGRONÔMICO ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA A TRIPS, E USO DE NITROGÊNIO NA POPULAÇÃO DE T. TABACI NA CULTURA DA CEBOLA
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso Bacharelado em Engenharia Agronômica, do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco - CESVASF, como um dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. 
Orientador(a): Prof. D.r Breno Leonan de Carvalho Lima.
BELÉM DO SÃO FRANCISCO – PE
2023 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.OBJETIVOS	6
2.1 OBJETIVO GERAL	6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
5.HIPOTÉSES	7
5.1 EFEITO DA SALINIDADE NA CULTURA	7
5.2 A CULTURA DO COQUEIRO NO BRASIL DESAFIOS E	10
5.3 EFEITO DA SALINIDADE NA CULTURA DO COQUEIRO	10
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
RESUMO
Foram determinadas as correlações genotípicas, fenotípicas e ambientais entre caracteres agronômicos e resistência a Thrips tabaci em 62 progênies de meio-irmãos da cultivar Vale Ouro IPA 11 de cebola. O experimento foi conduzido em campo, em Juazeiro (BA), com avaliações aos 48; 69 e 93 dias após o transplantio (DAT). A produção de bulbos comerciais (PBC) apresentou correlações genotípicas com comprimento de folhas (CF) (0,63**); número total de folhas (NTF) (0,74**); número de folhas danificadas (NFD) (0,74**); peso médio de bulbos comerciais (PMBC) (0,54**); porcentagem de bulbos comerciais (%BC) (0,61**); e porcentagem de bulbos não comerciais (%BNC) (-0,63**). Foram observadas correlações genotípicas do número de ninfas de T. tabaci entre as duas folhas centrais completamente desenvolvidas (NINFA), aos 69 DAT com ângulo entre as folhas centrais (ANG) (-0,76**); NTF (0,46**); %BC (-0,35**); e porcentagem de plantas improdutivas (%I) (0,39**). Estas correlações indicam que menos ninfa ocorre em plantas com menor NTF e maior ANG. Por sua vez, plantas com menor NTF apresentam maior ANG (-0,92**). Porém, ressalta-se que o NTF correlacionou-se positivamente com PBC, PMBC (0,45**) e %BC (0,43**). As correlações genotípicas positivas de NFD com PBC, PMBC (0,40**) e %BC (0,51**), sugerem que esta população apresenta resistência por tolerância.
Palavras-chave: Allium cepa, Thrips tabaci, melhoramento, resistência de plantas a insetos, arquitetura da planta, produção.
ABSTRACT
Correlation of agronomic characters associated to thrips resistance in onion Genotypic, phenotypic and environmental correlation between agronomic characteristic sand Thrips tabaci resistance were determined in 62 halfsibs progenies of onion Vale Ouro IPA-11 cultivar. The experiment was conductedun derfield conditions in Juazeiro, Bahia State, Brazil, withe valua tion sa t48; 69 and 93 day safter transplant (DAT). Commercial bulby ield (PBC) presented genotypic correlation with leaf length (CF) (0,63**); leaf number (NTF) (0,74**); damaged leaf number (NFD)(0,74**); commercial bulba verage weight (PMBC) (0,54**); commercial bulby ield (%BC)(0,61**); and non commercial bulby ield (%BNC ) (-0,63**). Genotypic correlations were observed in the numbero fninfas of T.tabaci bet ween two fully deve loped central leaves (NINFA), at 69 DAT and centralle afangle (ANG) (-0,76**); NTF (0,46**); %BC (-0,35**); andy ieldo fun productive plants (%I) (0,39**). These correlations indicate that lower NINFA number soccur inplants with lower NTF and highe rANG. Lower NTF plants, on the otherhand, have higher ANG (-0,92**). Never theless NTF correlated positively with PBC, PMBC (0,45**) and %BC (0,43**). Positive genotypic correlations bet ween NF Dand PBC, PMBC (0,40**) and % BC (0,51**),implythat this population presents resistance through tolerance.
Keywords: Allium cepa, Thrips tabaci, breeding, insect plant resistance, plant architecture, yield.
1.INTRODUÇÃO
A cultura da cebola (Allium cepa L.) é de mega importância socioeconômica para nosso país, pois a mesma garante a renda de cerca de 80% dos pequenos agricultores do vale do São Francisco e outras regiões do país, sendo também é um grande precursor do agronegócio, a cebola tem importância significativa na geração de empregos de forma direta e indireta, se destacando a cultura como uma das mais importantes do ponto de vista econômico e a segunda hortaliça mais valiosa do mundo, ficando atrás apenas de tomate (ABDELMAGEED, 2013). 
Segundo IBGE, o Brasil, em 2012 obteve uma produção de 1.444.146 toneladas de cebola em uma área de 58.496 hectares, alcançando um rendimento médio de 24,7 t ha. A produtividade média obtida no Nordeste foi de 25,7 t ha, cuja produção representa 21,7% da produção nacional. 
A cebola é cultivada em vários Estados brasileiros: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Os Estados da Bahia e Pernambuco são grandes produtores de cebola, principalmente, a região do Vale do São Francisco. Cidades como Belém do São Francisco e Cabrobó, em Pernambuco, Casa Nova, Juazeiro e Sento Sé, na Bahia, são produtoras importantes, mas também outras cidades desta Região contribuem para elevar a produção desta olerácea, em razão das peculiaridades do clima e do solo, o cultivo da cebola no semiárido objetivando elevadas produções, depende de práticas de irrigação e programas de melhoramento genético, caracteres correlacionados com a produção, que apresentem alta herdabilidade (Candeia et al., 1986), e com resistência às pragas e doenças (Brewster, 1994).
 Entre as pragas dessa cultura, o Thrips tabaci é considerada a principal, podendo cau- sar prejuízos consideráveis (Boiça Junior e Domingues, 1987; Sato,1989). Apesar da importância desta praga, os caracteres correlacionados com a sua resistência ainda não foram bem esclarecidos, a resistência de cebola ao tripes pode ser determinada por características da arquitetura da planta que mantêm baixa a infestação do inseto e por características fisiológicas que permitem à planta suportar os danos (Jones et al., 1935; Sato, 1989). 
Correlações negativas foram observadas entre a infestação de T. Tabaci e caracteres como comprimento, peso, área total e número de folhas (Cartwright et al., 1995) e caracteres de produção como porcentagem de plantas sobreviventes, bulbos comerciais, produtividade e peso médio dos bulbos (Boiça Junior e Domingues, 1987).
A cultivar Vale Ouro IPA 11 apresenta folhagem com mediana resistência aos danos por tripes, porém, o tipo e causas da resistência a esta praga não foram bem avaliados (Candeia et al., 1998). Este trabalho objetivou estimar as correlações genotípicas, fenotípicas e ambientais entre onze caracteres agronômicos em progênies de meio-irmãos de cebola, cultivar Vale Ouro IPA 11, a fim de auxiliar no melhoramento quanto à produção e resistência a T. tabaci.
Palavras-chave:Allium cepa, Thrips tabaci, melhoramento, resistência de plantas a insetos, arquitetura da planta, produção.
REVISÃO BIBLIOGÁFICA
A cebolicultura A cebola é extensivamente cultivada e consumida há mais de 5.000 anos pelos hindus, egípcios, gregos e romanos da antiguidade, é da família Alliaceae é originária da Ásia Central, especialmente do noroeste da Índia e do Afeganistão. De acordo com (MELO, 2007). É uma planta polimórfica que exibe diferenças quanto à cor e nível de cerosidade das folhas, ao formato, tamanho e cor dos bulbos, e à reação ao comprimento do dia, o caule verdadeiro está localizado abaixo da superfície do solo, sendo este um disco compacto com formato cônico, situado na base inferior do bulbo de onde partem as raízes. As bainhas foliares formam um pseudocaule cuja parte inferior é o próprio bulbo (FILGUEIRA, 2008). Devido às suas propriedades terapêuticas e características específicas quanto ao sabor, aroma e pungência, obulbo é consumido em todos os continentes, compondo os mais diversos pratos da culinária mundial. 
A cebola é apreciada de diversas formas, consumida in natura na forma de saladas, desidratada, processada e industrializada, dá origem a uma gama de produtos usados como condimentos na alimentação humana (COSTA & RESENDE, 2007). Fisiologicamente, a cebola é uma espécie que necessita de dias longos para bulbificar, ou seja, dias com duração superior a 10 horas de luz. Para fotoperíodos acima do exigido pela cultivar, a taxa de bulbificação é intensificada por temperaturas altas (VINNE, 2006; STEER, 1980). A intensidade luminosa e o espectro de radiação também exercem influência no tamanho e no ciclo da cultura (AUSTIN, 1972; SOBEIH & WRIGHT, 1987). Observa-se que dias curtos, as plantas não mostram sinais de bulbificação, mesmo após períodos longos de crescimento. Temperaturas acima de 35ºC na fase inicial de crescimento podem provocar a bulbificação precoce indesejável e temperaturas inferiores a 10ºC podem induzir o florescimento prematuro ("bolting"), (RESENDE et al., 2007). 
A relação entre temperatura e fotoperíodo favorece a formação de bulbos, o clima quente e seco é o idealpara maturação do bulbo e a colheita. A precipitação pluviométrica e a umidade do ar exercem efeito no desenvolvimento dos bulbos e estrutura floral, podendo afetar o estado fitossanitário e a qualidade dos bulbos na colheita. O excesso de chuva durante qualquer estádio de desenvolvimento, principalmente no estádio final de maturação da cebola, prejudica a produção, causando apodrecimento dos bulbos. Umidade relativa elevada proporciona o desenvolvimento de patógenos foliares e, em condições severas, aumenta o custo de produção, podendo inclusive inviabilizar totalmente a produção (RESENDE et al., 2007).
2.OBJETIVOS:
2.1 OBJETIVO GERAL
· Correlações entre caracteres agronômicos associados à resistência a tripes em cebola
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Verificar o efeito de doses de nitrogênio na população de T. tabaci; 
· Verificar o efeito de doses de nitrogênio e a infestação de tripes na produtividade e conservação pós-colheita de bulbos de cebola. 
4. HIPÓTESES
As correlações entre caracteres agronômico associados a resistência a trips, e o uso de nitrogênio na população de t. Tabaci na cultura da cebola tem surtido efeitos muitos satisfatórios ao bom desenvolvimento da cultura, materiais agronomicamente modificados associados ao uso de nitrogênio demonstram resultados superiores aos matérias que rotineiramente usado, obtendo-se um maior controle sobre o trips tabaci .
5.REFERENCIAL TEÓRICO
 
5.1 EFEITO DA SALINIDADE NA CULTURA
ção de materiais corretivos, como gesso agrícola, para reduzir a salinidade do soloA salinidade do solo é uma preocupação crescente na agricultura global, representando um desafio significativo para os agricultores que buscam aumentar a produção de alimentos em meio a condições ambientais adversas. A salinização ocorre no momento em que se há um acúmulo exacerbado de sais solúveis na zona radicular das plantas, sistema esse que é o “responsável pela conexão entre as plantas com o solo para maior eficiência na absorção de água e nutrientes por parte das plantas depende do adequado desenvolvimento do sistema radicular”. (BRASIL. 2022. p. 1)
Este fenômeno de salubridade no solo é comum em regiões áridas e semiáridas, onde a irrigação é comum, e a evaporação elevada concentra os sais no solo. No Brasil, essas regiões são comuns no nordeste, no norte de Minas Gerais, O bioma característico é a Caatinga, com algumas pequenas áreas de Cerrado. Com tudo além dos fatores naturais que causam a salinidade do solo deve-se levar em consideração também o manejo inadequado da irrigação e dos fertilizantes utilizados na atividade agrícola que são um dos principais responsáveis pelo aumento da quantidade de solos degradados com este problema. (GUITARRA, 2018. p. 1)
Os impactos da salinidade na agricultura são multifacetados e abrangem desde a redução direta da produtividade das culturas até alterações no equilíbrio do ecossistema circundante. Plantas expostas à salinidade sofrem estresse osmótico, que interfere na absorção de água, afetando a nutrição e o metabolismo celular. O excesso de sais também pode desencadear desequilíbrios iônicos, prejudicando processos vitais nas plantas, pois a presença de altos níveis de sal na água de irrigação bem como no solo pode levar a dificuldade de absorção de água pelas raízes das plantas. (EMBRAPA. 2010. p. 14)
A salinidade quando não cuidada pode levar à degradação do solo e ambientes a qual o circundam, ou seja, irá trazer a infertilidade do campo local para produção agrícola, bem como pode acarretar na lixiviação[footnoteRef:1] de sais para lençóis freáticos, ou seja, a lixiviação do solo desencadeará em um processo erosivo local, visto que o solo estará descoberto por conta da improdutividade do mesmo e da alta presença salina na região. (CAMPOS. 2021. p. 1) [1: “A lixiviação é um processo de retirada de nutrientes do solo de forma natural por meio da entrada da água no subsolo. Ela acontece em todos os tipos de solo, mas de forma mais intensa em solos destampados, dos quais foi retirada a vegetação nativa.O tipo de lixiviação que atinge os solos é químico, uma vez que ela carrega elementos químicos responsáveis, dentre outras funções, pela fertilidade do terreno. As consequências da lixiviação envolvem o empobrecimento do solo, além da perda da sua potencialidade agrícola. São formas de minimizar o processo de lixiviação a manutenção da vegetação nativa e o manejo adequado do terreno utilizado nas práticas agropecuárias”. (CAMPOS. 2021. p. 1)] 
Nos dias atuais existem várias técnicas que podem ser usadas para combater o efeito da salinidade na cultura e a EMBRAPA[footnoteRef:2] afirma que o primeiro passo para recuperação do solo e de salinidade deve ser pautado na averiguação e descoberta das deficiências nutricionais encontradas na localidade para que assim possam ser corrigidas as deficiências. Logo deve-se melhorar a drenagem do solo, aplicar água na quantidade suficiente e água de qualidade. Outro fator que corrobora para recuperação do solo é a adi. Assim também como a rotação de culturas podem ajudar a reduzir a salinidade,pois diferentes culturas têm diferentes necessidades de água e sais minerais, ou seja, alternar culturas resistentes à salinidade com culturas vulneráveis pode ajudar a reduzir a concentração de sais no solo. Outra opção viável e sustentável é o uso de plantas halófitas[footnoteRef:3] que são naturalmente adaptadas a ambientes salinos. Nesse sentido, averigua-se que essas técnicas ajudarão a elevar a concentração de cálcio no solo, que pode competir com os sais predominantes e ajudar na redução da salinidade presente na água no solo. com tudo vale ressaltar que ao adotar tais técnicas se faz necessário entender que cada cultura é única e exige consecutivamente um cuidado focado na diversidade de cada cultura desenvolvido, por isso se faz necessário consultar um agrônomo ou especialista em manejo de solos para que sejam traçados melhores métodos e estratégias para combater a salinidade. (OLIVEIRA. 2018. p. 30) [2: “Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que foi criada em 1973 para desenvolver a base tecnológica de um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical e atua na geração de soluções tecnológicas para a produção de alimentos, fibras e fontes de energia.” (EMBRAPA. 2021.p. 1)] [3: O término halófita (halos = sal; phyta = planta) é usado para definir qualquer planta que complete o seu ciclo de vida e se 
reproduza em condições de salinidade, no solo ou na água, equivalente a uma condutividade de 8 a 10 dS m-1 ou superior.(OLIVEIRA. 2018. p. 30-32)] 
 5.2 EFEITO DA SALINIDADE NA CULTURA DO COQUEIRO
O coqueiro foi introduzido pela primeira vez no Brasil em 1553,no estado da Bahia, sendo procedente das ilhas de Cabo Verde. De modo geral, no nordeste brasileiro, as condições edafoclimáticas estão em níveis relativamente adequados para o desenvolvimento da cultura do coqueiro, com exceção da precipitação pluvial. (LIMA. 2022. p. 1) 
A salinidade do solo afeta negativamente o crescimento e desenvolvimento da cultura do coqueiro. O excesso de sais no solo interfere no balanço hídrico da planta, dificultando a absorção de água pelas raízes. Além disso, a presença de sais nas folhas interfere na fotossíntese, diminuindo a produção de carboidratos e, consequentemente, o crescimento e desenvolvimento da planta. A salinidade também pode afetar a absorção de nutrientes essenciais pelo coqueiro, levando a deficiências nutricionais. Portanto, a salinidade do solo é um fator limitante para a produção de coco, sendo necessário adotar medidas de manejo, como o uso de técnicas de irrigação adequadas e a escolha de variedades mais tolerantes à salinidade. ( SCHOSSLER et al. 2012. p. 14) 
A cultura do coqueiro (Cocos nucifera) é uma atividade agrícola vital em muitas regiões tropicais e subtropicais, fornecendo uma variedade de produtos, como coco verde, coco seco, óleo de coco e fibras. No entanto, a salinidade do solo representa um desafio significativo para os agricultores de coqueiros, especialmente em áreas costeiras onde a intrusão de água salgada é comum. Este artigo explora os impactos da salinidade na cultura do coqueiro e examina estratégias potenciais para mitigar esses efeitos adversos.
A salinidade do solo afeta negativamente o crescimento e o desenvolvimento das plantas de coqueiro de várias maneiras. Primeiramente, o excesso de sais interfere na absorção de água pelas raízes, levando a um desequilíbrio osmótico e reduzindo a disponibilidade de água para a planta. Esse estresse hídrico compromete a expansão foliar, a fotossíntese e, consequentemente, a produção de alimentos para a planta.
Além disso, a salinidade provoca desequilíbrios iônicos nas plantas de coqueiro, especialmente o acúmulo excessivo de íons de sódio (Na+) nas folhas. O Na+ em excesso interfere nas funções celulares e pode levar à toxicidade, prejudicando o crescimento e a saúde geral da planta. Esses efeitos são agravados em solos arenosos e em condições de irrigação inadequadas.
A fase inicial do desenvolvimento das mudas de coqueiro é particularmente sensível à salinidade. A germinação das sementes e o estabelecimento das mudas podem ser prejudicados, impactando diretamente a produção futura de cocos. Além disso, as árvores adultas também podem apresentar sintomas de deficiência nutricional devido à menor absorção de nutrientes essenciais em condições salinas.
Estratégias de Mitigação:
Melhoria da Drenagem do Solo: A implementação de sistemas eficientes de drenagem pode ajudar a reduzir o acúmulo de sais nos solos, evitando a salinização excessiva.
Uso de Água de Irrigação de Qualidade: A escolha de fontes de água menos salinas para irrigação é crucial. A utilização de água doce de poços ou outras fontes subterrâneas pode minimizar os efeitos da salinidade.
Seleção de Variedades Resistentes: Pesquisas direcionadas ao desenvolvimento de variedades de coqueiro mais resistentes à salinidade podem proporcionar soluções a longo prazo. O melhoramento genético para tolerância à salinidade é uma abordagem promissora.
Práticas Sustentáveis de Irrigação: O uso eficiente da água por meio de técnicas como irrigação por gotejamento e aspersão pode contribuir para minimizar a salinidade do solo.
Adubação Balanceada: A aplicação equilibrada de fertilizantes pode ajudar a compensar a deficiência de nutrientes causada pela salinidade, melhorando a saúde das plantas.
Em conclusão, a salinidade do solo apresenta desafios significativos para a cultura do coqueiro. No entanto, com abordagens integradas que incluam práticas agrícolas sustentáveis, pesquisa contínua e a adoção de tecnologias apropriadas, os agricultores podem enfrentar esses desafios e garantir a sustentabilidade a longo prazo da produção de coco em regiões afetadas pela salinidade.
6.METODOLOGIA
O Presente trabalho acadêmico tem como método a realização de averiguação de fatos por meio de estudos realizados mediante a pesquisa bibliográfica de artigos, livros e afins, classificando o mesmo como um trabalho quantitativo, o que permitirá maior amplitude sobre a situação temática apontada, pois o trabalho acadêmico baseado em bibliografia possibilita a análise metódica de vários pontos de vistas e pensamentos sobre o assunto a ser explorado, ou seja, significa pontuar que a exposição conteudal será atualizada e concisa, o que trará obtenção de informações avançadas e atualizada, além da valoração que é agregado ao trabalho por buscar em diversas fontes de nome e renome, credibilizando assim o autor pela construção da pesquisa realizada o que acarretará na contribuição e construção coletiva do conhecimento.
7.CRONOGRAMA
	ATIVIDADE
	2023
	
	AGO
	SET
	OU
	NOV
	Levantamento teórico
	X
	
	
	
	Escrita do projeto
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	X
	X
	X
	
	Análise dos dados
	X
	X
	X
	
	Elaboração dos resultados e discussões
	X
	X
	X
	
	Redação e formatação
	
	X
	X
	X
	Entrega de projeto
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Mateus. Lixiviação Disponivel em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/lixiviacao.htm#:~:text=A%20lixivia%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20processo,processo%20que%20atinge%20os%20solos. Acesso em 23 de outubro de 2023.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Brasil: da importação à exportação de alimentos. Disponível em: https://www.embrapa.br/balanco-social-2021/a-embrapa-em-2021/uma-empresa-estrategica-para-o-brasil#:~:text=A%20Empresa%20Brasileira%20de%20Pesquisa,fibras%20e%20fontes%20de%20energia. Acesso em 10 de novembro de 2023.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Manejo Da Salinidade Na Agricultura: Estudos Basicos E Aplicados Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/35155/1/Efeitos0002.pdf. Acesso em 23 de outubro de 2023.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.INTRODUÇÃO A FERTILIDADE DO SOLO. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPATSA/35800/1/OPB1291.pdf Acesso em 10 de novembro de 2023.
MATIAS, Átila. "Região Nordeste"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/regiao-nordeste.htm. Acesso em 23 de outubro de 2023.
Lima Neto, Joaquim Crispim de.Aspectos produtivos, pragas e doenças da cultura do coqueiro no nordeste brasileiro, uma revisão. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23269?locale=pt_BR#:~:text=O%20coqueiro%20foi%20introduzido%20pela,com%20exce%C3%A7%C3%A3o%20da%20precipita%C3%A7%C3%A3o%20pluvial. Acesso em 23 de outubro de 2023.
GUITARRARA, Paloma. "Clima semiárido"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/clima-semiarido.htm. Acesso em 10 de novembro de 2023.
https://www.bnb.gov.br/s482-dspace/bitstream/123456789/1043/1/2021_CDS_206.pdf
https://blog.jacto.com.br/recuperacao-do-solo/

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