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199 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Capítulo 15 Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH A partir do momento que as organizações perceberam a extrema importância das pessoas e passaram a identificá-las como um sistema social, ou seja, como um agrupamento humano que interage entre si com um objetivo em comum, tornou-se necessário implantar novas es- tratégias na área de gestão de pessoas. Atualmente, uma boa gestão organizacional é sinônimo de uma boa gestão de pessoas. Um depar- tamento de recursos humanos alinhado e competente para auxiliar a organização é extremamente necessário, a fim de que esta alcance seu sucesso. O capital humano é muito importante. Pessoas motivadas e comprometidas possuem melhor desempenho e trazem mais resulta- dos. Com base nessa afirmativa, surgiu um conceito de consultoria de 200 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . RH. Toda a organização possui conflitos e necessidades. O profissional de consultoria de RH irá auxiliar a organização a alcançar melhores re- sultados. Além do planejamento estratégico, é importante que a área de RH da organização faça um diagnóstico das eventuais necessidades de treinamento e determine um desenho estratégico, a fim de que o treina- mento seja efetuado com sucesso. 1 O conceito de consultoria de RH Toda organização necessita de um profissional que consiga e saiba lidar com as pessoas, que entenda de relacionamento, de liderança, da importância do trabalho em equipe e de estratégias para se manter no mercado competitivo. O consultor de RH irá auxiliar a organização na área estratégica, área essa que a administração não consegue atingir. A organização pode contar com colaboradores e equipes completas, mas somente o consultor de RH atua em conflitos, como equipe des- motivada, comunicação deficiente, insubordinação, conflitos internos, entre outros. A consultoria de RH deve considerar todo o histórico da organização, principalmente sua cultura, sua missão e seus valores. É nesse diag- nóstico específico que ela vai se basear para escolher as técnicas mais apropriadas aos objetivos da organização. Além disso, o profissional de RH precisa estar atualizado sobre os pro- cessos de inovação e de consultoria interna, pois isso auxilia na melhora da atuação dos colaboradores, da equipe e da organização como um todo. 201Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. 2 A importância da consultoria interna de RH dentro das organizações Implantar uma consultoria interna de RH é extremamente necessá- rio. Atualmente, não são todas as organizações que adotam a consul- toria interna de RH, porém todas as que desejam se manter ou mesmo crescer no mercado deverão utilizar essa ferramenta. O consultor de RH é um facilitador de transições internas. Ele possui importância tan- to para o sucesso da organização quanto para o dos colaboradores e clientes, ou seja, para a organização como um todo. Esse profissional deve ser curioso e proativo a fim de identificar conflitos e problemas, desenvolvendo suas próprias soluções. As vantagens de uma consultoria de RH para as organizações são (CHIAVENATO, 2005): • Melhora do clima organizacional e da percepção dos colaboradores. • Diagnóstico mais preciso a respeito do desempenho dos colabo- radores e em curto período. • Por meio da consultoria de RH, a organização melhora sua visão da realidade e da necessidade de seus colaboradores, tornando- -se mais capaz de realizar melhorias. • Fortalece o relacionamento da organização com o colaborador. • Os colaboradores se tornam muito mais motivados. • Reduz as resistências dos colaboradores à mudança e à inovação. • Melhora no atendimento do cliente interno. • Melhora na comunicação entre colaboradores e supervisores. • Os colaboradores passam a entender melhor a missão e os valo- res da organização na qual trabalham. • Melhora da imagem da organização perante os colaboradores. 202 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . 3 Como desenhar um plano de incentivo para os colaboradores Com base no diagnóstico das necessidades, é necessário definir um programa adequado para solucioná-las. O programa de treinamento envolve seis elementos básicos para ser desenhado, conforme demons- trado na figura 1. Figura 1 – Etapas de um treinamento Quem deve ser treinado Por quem deve ser treinado Em qual período Localização do treinamento Onde e quando será aplicado o treinamento Em que ele deve se basear Quem deve ministrá-lo O programa de treinamento deve estar associado às necessidades estratégicas da organização. Programas de treinamento engessados nem sempre solucionam os problemas existentes, pois cada organização possui seus próprios va- lores, missão e visão, precisando de programas de treinamento especí- ficos (CHIAVENATO, 2005). 203Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. A organização, no entanto, precisa estar disposta a dar espaço e a oferecer oportunidades, a fim de que as pessoas possam aplicar as no- vas competências e habilidades adquiridas no treinamento. Normalmente, as organizações utilizam cinco tipos de treinamento e de educação corporativa para seus colaboradores (CHIAVENATO, 2005). Acompanhe-os na figura 2. Figura 2 – Treinamentos na educação corporativa Habilidades de comportamento interpessoal Refere-se ao desenvolvimento de equipes, de dinâmicas de grupo e simulação de problemas, a fim de que os colaboradores possam solucioná-los Controle estatístico de processo Tem como objetivo desenvolver e aplicar métodos estatísticos como parte da estratégia para prevenir problemas e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, aliados a uma redução de custos Treinamento em habilidades técnicas relacionadas ao trabalho Refere-se ao treinamento de habilidades técnicas, como conhecimento avançado de Excel para o cargo de assistente administrativo Compartilhamento de informação sobre o negócio da organização com o colaborador Transmitir a visão, a missão e os valores da organização para todos os colaboradores, bem como as informações a respeito do seu objetivo Princípio e técnicas de qualidade total Auxilia na obtenção do alinhamento da visão que os colaboradores têm da organização com a visão dos diretores 4 Diagnóstico das necessidades de treinamento O levantamento da necessidade de treinamento é a primeira eta- pa do treinamento. As necessidades nem sempre são claras e preci- sam ser diagnosticadas com baseem certos levantamentos e pesqui- sas internas, capazes de localizá-las e descobri-las. Necessidades de 204 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . treinamento podem ser interpretadas por uma carência profissional por parte dos colaboradores, ou seja, a diferença entre o que eles sabem e fazem e o que eles deveriam saber e fazer. Uma necessidade de treina- mento busca desenvolver uma área de habilidades ou de informações que o colaborador ou a equipe precisa adquirir a fim de melhorar/au- mentar seu desempenho e sua produtividade. A eliminação dessas carências profissionais deverá ser benéfica tanto para o colaborador quanto para a organização e o cliente. Caso o treinamento não supra as expectativas, ele pode ser considerado des- cartável. Mesmo quando os colaboradores apresentam um desempe- nho elevado, a orientação e a melhora de habilidades são sempre bem- -vindas. A organização que faz parte desse mercado dinâmico e cheio de mudanças necessita de colaboradores constantemente atualizados e informados. O treinamento funciona como um agente de mudança, que os impulsiona para cargos e habilidades cada vez mais elevados. As pessoas constituem os elementos mais importantes da organiza- ção. A organização que investe em pessoas investe em si mesma, pois o desenvolvimento de colaboradores é um dos pilares essenciais para al- cançar e manter a liderança no mercado. A área de treinamento e desen- volvimento (T&D) tem ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos, por meio da descoberta da importância do desenvolvimento do potencial humano e da importância em desenvolver diversas habilidades. O levantamento das necessidades, no entanto, precisa estabelecer uma área específica (foco no cargo, foco no colaborador, foco na orga- nização, etc.) para realizá-lo, definindo, assim, seu método de ação. Os métodos podem ser os descritos a seguir (CHIAVENATO, 2005): • Análise da estrutura de cargos: esse método leva em conta as habilidades e competências necessárias que os colaboradores deverão desenvolver em um cargo específico, a fim de terem um ótimo desempenho. 205Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. • Análise organizacional: esse método avalia toda a organização e verifica a missão, os valores e os objetivos estratégicos que o trei- namento deve conter. • Análise dos recursos humanos: esse método tem como objetivo determinar o perfil, o comportamento, os conhecimentos e as ati- tudes dos colaboradores, no intuito de poder contribuir com os objetivos da organização. • Análise do treinamento: esse método busca traçar metas e objeti- vos que deverão ser utilizados como critérios para a avaliação da eficácia do programa de treinamento. Além dos métodos de levantamento de necessidades, as organizações podem utilizar indicadores que apontam necessidades, as quais podem ser dividas em necessidades futuras e necessidades ainda não atendidas. As necessidades futuras são necessidades que vão surgir em algum momento por causa de mudanças e são facilmente previstas, como: redução do número de empregados, modernização dos equipamentos e novas tecnologias, produção de novos produtos ou serviços, expan- são da organização, admissão de novos colaboradores, etc. As necessidades ainda não atendidas são necessidades que já existem na organização e que ainda não foram supridas, como: baixa produtividade, falhas nas comunicações, problemas frequentes com equipamentos e instalações, número crescente de queixas e falta de cooperação entre equipes. 5 Condução do programa de treinamento A condução do programa de treinamento é a terceira etapa do pro- cesso e tem relação com o modo como o treinamento é conduzido. Conheça, a seguir, as duas principais técnicas para se conduzir um pro- grama de treinamento (ACADEMIA PEARSON, 2010). 206 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . 5.1 Instrução programada Trata-se de uma técnica que permite a transferência de informação em programas de treinamento. A instrução programada é uma técnica sem a presença ou a intervenção de um instrutor humano. Pequenas partes da informação que requerem respostas são direcionadas indivi- dualmente aos treinandos. A vantagem desse método é a possibilidade de eles absorverem conhecimento em sua própria casa e saberem ime- diatamente se estão certos ou errados. 5.2 Leitura No método de leitura, o instrutor apresenta a informação enquanto os treinandos participam ouvindo atentamente. Uma das vantagens é a possibilidade de o instrutor apresentar maior quantidade de informa- ções em um curto período de tempo. Mas pouca ou nenhuma oportuni- dade existe para verificar se os treinandos estão, de fato, absorvendo o conteúdo apresentado. Há, todavia, algumas técnicas de desenvolvimento de habilidades em programas de treinamento, que podem ser (CHIAVENATO, 2015): 5.2.1 Técnicas de classe Essa técnica utiliza a sala de aula e o instrutor para desenvolver habili- dades, conhecimentos e experiências relacionados diretamente ao cargo. As habilidades podem ser interpessoais (como liderança ou trabalho em equipe) ou técnicas (como conhecimentos de informática). As técnicas de classe podem, ainda, envolver habilidades sociais e incluir atividades como dramatização e jogos de negócios. No caso de jogos administra- tivos, o mais comum é trabalhar com pequenos grupos direcionados a tomar e a avaliar decisões administrativas. As técnicas de classe são ex- celentes meios para desenvolver habilidades, pois desenvolvem um clima 207Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. no qual os treinandos aprendem um novo comportamento enquanto desempenham atividades, enfrentam situações e interagem entre si. Isso facilita o aprendizado por meio do conhecimento e de experiências rela- cionados com cada cargo e sua aplicação prática em classe. 5.2.2 Treinamento no cargo Essa técnica inclui informação, conhecimento e experiência rela- cionados ao cargo que o treinando ocupa. Fazem parte dessa técnica: rotação de cargo, condução e atribuição de tarefas especiais. A condu- ção representa uma apreciação crítica a respeito do desempenho do colaborador no cargo. A rotação de cargos envolve a movimentação do colaborador em diferentes cargos com o objetivo de compreender a or- ganização como um todo e desenvolver outras habilidades. A atribuição de atividades especiais significa entregar uma tarefa específica, diferen- te da habitual, a fim de que a pessoa aproveite a própria experiência no desenvolvimento de determinada ação. 6 Indicadores de resultados na área de recursos humanos Os indicadores de RH são ferramentas que servem para monitorar e avaliar a organização por meio de seus processos, programas, co- laboradores, metas e objetivos. Essesindicadores costumam ter dois propósitos claros: descrever a atual situação da organização e oferecer condições para uma análise mais detalhada, com o objetivo de identifi- car os problemas que precisam ser corrigidos. Os indicadores são geralmente acompanhados de taxas e de valores nominais, a fim de facilitar a compreensão da organização como um todo. Esses índices são comparados com as metas estabelecidas pela organização por um determinado período. 208 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . Assim como todos os processos estratégicos, há diversos indicado- res de RH que podem ser adotados e orientados para as características da organização. Os indicadores são extremamente importantes, pois são ferramentas que confirmam o investimento realizado pela organi- zação, por exemplo, a otimização dos processos, o aumento da pro- dutividade, o aumento do lucro, etc. Os indicadores são fundamentais para confirmar quais práticas estão sendo efetivas e o que precisa ser reajustado (CHIAVENATO, 2005). A escolha dos indicadores depende da visão ampla do departamen- to de RH, que precisa conhecer a organização de maneira profunda. Elementos como o perfil ideal dos colaboradores e as exigências e as responsabilidades que cada área da organização possui, bem como a situação do mercado, o impacto de crises atuais, as novas tecnologias e os desafios futuros e imediatos, devem ser estudados com seriedade pelo RH. É por meio desse estudo que o setor de RH conseguirá definir o indicador mais adequado. Os principais indicadores utilizados na área de recursos humanos, que facilitam a tomada de decisões, são (ACADEMIA PEARSON, 2010): • Índice de rotatividade: também conhecido como turnover, indica a quantidade de colaboradores que entram e saem da organização em determinado período. Se a taxa de rotatividade de colaborado- res é alta, os custos da organização também o serão por causa dos gastos com rescisões contratuais e novas seleções. Nesse caso especifico, é preciso revisar as políticas da organização, a fim de evitar a saída de profissionais preparados. • Índice de produtividade: esse tipo de índice pode ser medido por meio de três elementos: qualidade, custos e tempo. Calcula os índices de atendimento aos prazos, a satisfação dos clientes, a re- dução de despesas, os períodos desperdiçados com paradas, etc. 209Ferramenta moderna de gestão: consultoria interna de RH M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. • Índice de retenção de talentos: esse índice indica a eficiência das estratégias direcionadas ao público, ou seja, calcula quantos ta- lentos foram perdidos para o mercado de concorrentes. • Índice de tempo médio de organização: esse indicador está ligado à taxa de rotatividade e à capacidade da organização na retenção de talentos. É o tempo médio de permanência na organização com base no número total de colaboradores. • Índice de custos de rotatividade: esse índice abrange todas as despesas com relação ao pagamento de rescisões contratuais, multas e tributos. O valor de gastos para a reposição do profis- sional desligado é somado aos novos processos seletivos. • Índice de absenteísmo: esse é o índice mais importante, pois mede as faltas e os atrasos dos colaboradores. Deve-se identificar e com- preender os motivos das faltas e dos atrasos. • Índice de autoavaliação: esse índice avalia o desempenho do co- laborador, tomando alguns parâmetros preestabelecidos. Há o envolvimento do gestor da área, a fim de que haja uma compa- ração entre as percepções. Dessa forma, o gestor pode instruir e corrigir comportamentos e esclarecer eventuais dúvidas e ques- tões não resolvidas. • Índice de avaliação de aprendizagem: esse índice confirma a efi- ciência dos programas de treinamento por meio de uma avalia- ção efetuada pelos gestores, que calcula a evolução das equipes. Considerações finais A consultoria de recursos humanos é responsável por diagnosticar necessidades da organização em diferentes âmbitos. Esse profissional irá analisar, por exemplo, como está o clima organizacional e identificar as competências humanas necessárias aos cargos oferecidos pelas 210 Gestão estratégica de pessoas M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . organizações. A consultoria avalia os desafios que a organização en- frenta com o objetivo de melhorar seus processos, serviços e produtos, além de oferecer suporte para o desenvolvimento dos colaboradores. É necessário identificar quais mudanças são necessárias na organiza- ção também com o intuito de reter talentos. O consultor deve ser um facilitador entre os gestores da organização e os colaboradores, a fim de melhorar a comunicação e alinhar objetivos. O profissional de RH deve ter um perfil que estimula mudanças e comprometimento com os objetivos e resultados, além de ter informações importantes a respeito do mercado e estratégias da organização. Além do consultor de RH, a organização precisa investir em programas de treinamento para os colaboradores e estar atenta para implantar sistemas eficientes. O trei- namento é uma maneira eficaz de mostrar o valor da organização aos colaboradores, além de enriquecer o conhecimento humano e melhorar suas habilidades. Referências ACADEMIA PEARSON. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. São Paulo: Manole, 2005. ______________. Remuneração, benefícios e relações de trabalho. 7. ed. São Paulo: Manole, 2015.