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SEPSE E CHOQUE SEPTICO Sepse = disfunção orgânica por resposta imune desregulada a uma infecção Disfunção orgânica = se pode avaliar com o score News, Mews, SOFA, qSofa Choque séptico = px que precisa: Vasopressor para manter PAM >65mmHg Lactato > 2 mmol/L (18mg/dl) após reposição volêmica 1. Fase quente = ↑DC + ↓ Resistencia vascular sistémica (x inflamação -> vasodilatação) 2. Fase fria = pele pegajosa, cianose, disfunção miocárdica quickSOFA Tem ou não tem FR > 22 PAs < 100 ECG < 15 qSOFA >2 = Disfunção orgânica ESCORE NEWS: 3 2 1 0 1 2 3 FR Px mais grave Menor gravidade Px mais grave PAs ECG SatO2 Tº FC Pts: 1 -4= atenção 5 - 6 = código vermelho >7 = Emergência Tx -> Pacote de 1 hora: 1. Medir lactato e tempo de enchimento capilar (↓ os níveis séricos sem uma meta específica) 2. Choque, hipoperfusão? cristaloide 30 ml/kg em 3hrs (começa em 1hr, mas tem que individualizar) 3. ✖: Vasopressor (noraderenalina) (não precisa esperara o volume ‘’correr’’ e pode fazer em veia periférica) Se responde com cianose periférica, PAM inadequada: +Vasopressina +/- Adrenalina 4. ATB + Hemocultura (não atrasar o ATB >45min) Se ainda tenho suspeita de que é sepse ou ausência de choque, posso aguardar para dar o ATB x 3h Se tenho certeza de que é sepse ou choque: iniciar até 1hr REFRATARIOS APÓS PACOTE DE 1HR: Hb < 7 ? Transfusão Hipoperfusão persistente? Dobutamina MISCELÂNEA: Acidose metabólica grave (pH <7,2) OU ira? Bicarbonato Choque séptico e necessidade crescente de vasopressor? Corticoide *términos antigos: choque séptico refratário ABSCESSO PULMONAR = lesão cavitaria com pus +/- necrose no pulmão (>2cm) ETIOLOGIA Bacterias Anaeróbios (46%): Petostreptococcus, Fusobacterium Anaeróbios + aeróbios (43%) Aeróbios (11%): S.aureus, gram (-) CAUSAS Macroaspiração (↓consciência (convulsão, álcool); Alt da deglutição (pôs-AVE)) + Dentes em mau estado de conservação Outras: Disseminação hematogênica x drogas IV CLÍNICA = pneumonia (Tº + calafrios + tosse) apresentação mais arrastada (s/m) Expectoração de material purulento e fétido Dx: Rx de tórax (+afetado segmento superior do lobo infe; segmento post do lobo superior do lado direito) Tx ATB IV: amoxi-clavulanato; meropenem; clinda Quando melhorar a Tº: ↻VO Duração total: >3s Refratários (7-10d): Broncoscopia (avalia possível obstrução) -> Não tem obstrução: Drenagem (percutânea ou pela mesma broncoscopia) ou VATS (Qx para ressecção pulmonar) DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO = derrame pleura que surge no contexto de uma pneumonia Dx: Rx tórax (Damoiseau) + Toracocentese Dx (guiada x USG/TC ou às cegas (é segura quando é grande >1cm em Laurell) se envia o líquido da toraconcense a lab para diferenciar se é: 1 passo: Transudato x Exsudato -> Critérios de Light Proteína líquido pleural/sérica: >0,5 LDH líquido pleural/sérica >0,6 LDH líquido pleural >2/3 do líquido > 1 CRITERIO = Exsudato Todo derrame parapneumonico e exsudato 2do passo: Simples x complicado Simples = líquido que vem da mesma pleura inflamada Complicado = inflamação + líquido infetado: · pH < 7 – 7,2 · glicose <40 -60 mg/dl · LDH >1000 · Bactérias ao Gram · Derrame purulento (empiema) >1 critério = complicado 3er passo -> definir Tx: a) Simples: seguir Tx da pneumonia b) Complicado: ATB (Ex. amoxi-clavulanato) + Retirar líquido, como? Vai depender da fase: 1. Fase exsudativa (aguda): é líquido clado, sem septações, Tx drenagem em selo d´água (=fechada) 3. Fase fibrinopurulenta (subaguda): criação de septações que encapsula o líquido purulento; Tx Fibrinolitico (tPA/DNase) ou VATS com pleuroscopia (+ drenagem) 4. 3. Fase de organização (crônica): criação de fibrose em toda pleura que impede a reexpansao pulmonar; Tx decorticação (VATS ou aberta) +/- Pleurostomia BONUS INF1