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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Técnica Dietética NOME DO ALUNO: Tallita Ribeiro de Paulo R.A: 2298248 POLO: Bauru - Centro DATA: 18/03/2023 2 TÍTULO DO ROTEIRO: Técnica Dietética INTRODUÇÃO Neste presente trabalho serão apresentados os conhecimentos obtidos a partir das aulas práticas realizadas no dia 04 e 11 de março de 2023, iniciando-se com o tema “Pesos e Medidas” encerrando-se em “Açúcares”. A prática foi dividida em quatro aulas em que foram analisados e estudados cada um dos temas por meio de técnicas dietéticas e exercícios de fixação. A técnica dietética é baseada em ciências exatas, que estuda as operações a que são submetidos os alimentos, com enfoque em analisar as características físicas químicas e organolépticas ocorridas durante o processo e preservar o estado nutricional dos alimentos, com o intuito de garantir uma boa aceitação. (ORNELLAS, 2007) Philippi (2006) relata que os alimentos possam ser consumidos é necessário passar pelo processo de pré-preparo que consiste na operação de limpeza, divisão ou mistura, para serem consumidas dos crus ou submetidos à cocção. Durante o processo de pré-preparo que são submetidos, os alimentos sofrem determinadas perdas. Da mesma forma quando submetido a algum tipo de aplicação de calor, podendo sofrer perdas no seu peso mediante a desidratação ou crescimento pela hidratação ou absorção de gordura. (ORNELLAS, 2007) Para a determinação de quantidades a serem adquiridas para a avaliação correta do valor nutritivo de uma preparação, estabeleceu-se o fator de correção (FC) ou fator de correção (FC) que quantifica as perdas durante o pré-preparo dos alimentos. É um índice determinado pela relação entre peso bruto (PB) - é o peso do alimento ao ser adquirido, utilizado para cálculo de custos. Com peso líquido (PL) - é o peso do alimento pronto para ser preparado, utilizado para cálculo e valor nutritivo - de um alimento. A fórmula utilizada para adquirir o fator de correção (FC)e: FC = PB /PL (BOTELHO; CAMARGO, 2012) Já para o cálculo do Índice de cocção ou de conversão (IC) que consistem em relacionar o valor do peso cozido (PCz) - é o peso do alimento pronto para ser ingerido, após o processo de cocção - com o peso do alimento cru (PCr) - é o peso dos alimentos antes de ser submetido a cocção, igual ao peso líquido – pronto para ser preparado - podendo apresentar variações para o mesmo alimento, as quais ocorrem devido ao método de cocção adotado (calor seco, calor úmido ou calor misto). A fórmula utilizada para adquirir o índice de cocção ou de conversão (IC) é: IC = PCz/ PCr (BOTELHO; CAMARGO, 2012) 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 1 Roteiro 1 Título da Aula: Pesos e Medidas O Roteiro 1 da Aula 1 teve como objetivo o conhecimento e comparação de pesos, volumes e medidas padronizadas e caseiras; verificação das diferenças entre manipuladores na medição de alimentos e realização de avaliação comparativa, verificando-se precisão e exatidão entre as medidas experimentais e as medidas caseiras. 1 – PESO X MEDIDA CASEIRA/ PADRONIZADA A) PESO X MEDIDA CASEIRA Inicialmente, mediu-se o volume em ml da água por meio do utensílios caseiros representadas na Tabela 1 abaixo e em seguida pesou-se em gramas utilizando-se uma balança. As medidas foram feitas duas vezes em cada um dos utensílios e depois calculou-se a média das medidas. Tabela 1: Peso x Medida Caseira Utensílios 1ª medida 2ª medida MÉDIA Copo 198 ml/g 196 ml/g 197 ml/g Xícara de Café 90 ml/g 97 ml/g 93,5 ml/g Colher de Sopa 9,47 ml/g 9,95 ml/g 9,71 ml/g Colher de Chá 3,17 ml/g 3,25 ml/g 3,21 ml/g Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) B) PESO X MEDIDA PADRONIZADA Em seguida, repetiu-se o procedimento anterior, porém utilizou-se utensílios padronizados, em que as medidas encontram-se na Tabela 2 a seguir. 4 Tabela 2: Peso x Medida Padronizada Utensílios 1ª medida 2ª medida MÉDIA Xícara de Chá 196,34 ml/g 193,77 ml/g 195,05 ml/g ½ Xícara de Chá 109,06 ml/g 102,9 ml/g 105,98 ml/g Colher de Sopa 16,77 ml/g 15,08 ml/g 15,93 ml/g Colher de Chá 5,10 ml/g 5,51 ml/g 5,31 ml/g Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Observou-se que no método de medição utilizando-se utensílios caseiros, os resultados foram mais imprecisos. Salienta-se que a forma com que cada pessoa realiza a medida de determinado alimento possui influência direta no valor final. Já no método de medidas padronizadas, ao contrário, verificou-se resultados coerentes nas duas pesagens. Portanto, o uso de medidas padronizadas é essencial para a elaboraçãode ficha técnica, possibilitando desenvolver um trabalho coerente e resultados mais precisos, pois todo o desenvolvimento do cardápio, custos e compras estará associado a um princípio, medidas e pesos padronizados. Desta forma, o nutricionista ou o profissional que atua na produção de refeições deve ter domínio nesta área para garantir que as preparções sejam reproduzidas adequadamente. 2 – TÉCNICAS DE PESAGEM A) INGREDIENTES SECOS Tabela 3: Medidas dos Ingredientes secos Ingredientes Xícara de Chá Colher de sopa 1 2 3 MÉDIA 1 2 3 MÉDIA Farinha de trigo 119,12 117,56 120,11 118,93 6,77 8,98 7,04 7,59 Amido 100,72 110,84 98,74 103,43 11,62 10,57 11,10 11,09 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) A técnica consistiu em: • Pesou-se os utensílios vazios (balança em gramas); • Colocou-se cada ingrediente separadamente no medidor sem apertar ou 5 acomodar; • Nivelou-se o ingrediente como uma faca; • Forrou-se o prato e a balança com guardanapo de papel e tarou-se a balança; • Cada alimento foi pesado separadamente. B) INGREDIENTES SECOS SEM NIVELAR Tabela 4: Medidas dos Ingredientes secos sem nivelar Ingredientes Colher de sopa 1ª medida 2ª medida 3ª medida MÉDIA Farinha de trigo 119,12 117,56 120,11 118,93 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Neste item foi realizado o procedimento anterior, porém não foi feito o nivelamento. 3 – TÉCNICAS DE PESAGEM A) INGREDIENTE PASTOSO Para essa técnica utilizou-se a margarina que já se encontrava em temperatura ambiente, colocou-se no recipiente, apertando, até ela se acomodar e preencher todo o utensílio. Após preencher o medidor, foi passada a base reta de uma faca para nivelação da margarina. Conclui-se que houve uma pequena diferençana medição utilizando o medidor padronizado de 1 xícara de chá e 1 colher de sopapara cada grupo. A tabela abaixo mostra os resultados e as médias apresentadas nas duas medições realizadas, para cada tipo de utensílio: Tabela 5: Medidas de um ingrediente pastoso (margarina) Ingredientes Xícara de Chá Colher de Sopa 1 2 MÉDIA 1 2 MÉDIA Margarina 211,18 207,43 209,31 9,28 8,60 8,94 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 6 Haja vista a necessidade do ingrediente pastoso estar em temperatura ambiente para se tornar mais fácil sua pesagem e evitar buracos de ar no meio que possam alterar a medida. Alpem disso, o mesmo deve ser apertado até que se complete a medida padrão necessária. 4 – TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE INGREDIENTES LÍQUIDOS Tabela 6: Medidas de ingredientes líquidos Ingredientes Xícara de Chá Colher de Sopa 1 2 MÉDIA 1 2 MÉDIA Leite (gramas) 214,15 212,95 213,55 10,82 11,91 11,365 Leite (ml) 220 220 220 9 10 9,5 Óleo vegetal (gramas) 184,89182,60 183,74 8 6,72 7,36 Óleo vegetal (ml) 195 200 197,5 7,5 8 7,75 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) A técnica consistiu em pesar primeiramente os utensílios vazios, colocar os ingredientes nos utensílios (xícara e proveta) e depois realizar as medidas em g e ml. AVALIAÇÃO a) Comparar a diferença entre medidas em gramas e mililitros. Os resultados das medidas foram diferentes, pois o óleo possui densidade menor que o leite. b) Calcular a densidade de leite e do óleo vegetal. Tem-se que d=m/v, por isso: Dleite = 213,55/220 = 0,97 g/ml Dóleo = 183,74/197,5 = 0,93 g/ml Diferença de densidade: 0,04 g/ml 7 5 – DETERMINAÇÃO DO PESO MÉDIO DE DIVERSOS GÊNEROS A técnica consistiu em pesar 3 unidades de cada gênero separadamente e anotar o peso nas colunas correspondentes para posterior cálculo da média. Tabela 7: Medidas de ingredientes sólidos Ingredientes 1 Unidade (g) ½ Unidade (g) 1 porção (5 unid)(g) Pacote (g) 1 2 3 M 1 2 3 M 1 2 3 M 1 1 Bolacha Maisena 4,77 4,51 4,63 4,63 2,43 2,12 2,11 2,22 26,12 25,42 25,17 25,57 170 2 Pão Francês 73,98 67,67 74,11 71,92 36,11 33,01 34,21 34,44 3 Pão de forma 25,35 25,78 27,45 26,19 12,64 12,79 11,70 12,38 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO 1. Comparar a diferença de resultados do experimento 1 entre as 6 bancadas (diferentes manipuladores) e discutir o reflexo das possíveis diferenças na elaboração de preparações dietéticas e institucionais. No momento do preparo de qualquer receita existe a diferença entre medidas entre os executores, pois cada um possui a sua maneira de “padronizar” sua medida caseira. Sendo assim, ocorre a variação de pesos entre os manipuladores de alimento. 2. Comparar os resultados dos experimentos 2a e 2b, destacando a diferença entre os pesos obtidos. Em relação ao experimento 2A, notou-se que utilizando as mesmas medidas para a pesagem (xícara de chá e colher de sopa), o peso alterou, ou seja, a farinha de trigo possui um peso maior que o peso do amido. Além disso, como foi feito o nivelamento das medidas, os resultados foram coerentes e dentro do padrão esperado. Comparando-se os resultados dos experimentos 2A e 2B, notou-se uma discrepância de valores, no item 2B o peso da colher de sopa foi muito maior em relação ao peso da colher de sopa no item 2A da farinha de trigo. Essa variável 8 aconteceu neste caso devido a mão de quem manipulou os ingredientes e por conta de não ter sido feito o nivelamento no item 2B. 3. Comparar a diferença entre as pesagens no experimento 5. O pão francês é um alimento manipulado manualmente, diferente do pão de forma que é padronizado e produzido em maquinário, por isso a variação de peso no pão de forma é bem menor do que na do pão francês. Esse fato ocorre com todos os produtos industrializados, como a bolacha maisena que também não teve uma variação considerável no peso. Aula 1 Roteiro 2 Título da Aula: Técnicas de pré-preparo. Indicadores de preparo de alimentos: indicador de parte comestível e índice de conversão O Roteiro 2 da Aula 1 teve como objetivo o conhecimento das diferentes técnicas de pré-preparo dos alimentos e cálculo do indicador de parte comestíveis e índice de convsersão dos alimentos. Cada grupo foi responsável por uma técnica de pré-preparo. O Grupo 1 ( o qual fiz parte) ficou responsável pela técnica “Descascar” que consistiu em : 1. Pesou-se 4 batatas separadamente. 2. Duas batatas foram descascadas com faca e as outras duas batatas com descascador de legumes. 3. Pesou-se as batatas descascadas também separadamente. 4. Cozinhou-se em água cada batata separadamente. 5. Pesou-se as batatas cozidas também separadamente. 6. As batatas foram colocadas em um prato para apresentação. 7. Calculou-se o IPC e o IC de cada batata. Em que, Batatas 1 e 2 : Descascadas com o descascador de legumes; Batatas 3 e 4: Descascadas com a faca. 9 Tabela 8: Peso das Batatas, IPC e IC Batata Inteira (PB) Descascada (PL) Cozida IPC IC 1 141,19g 103,15g 100,73g 1,37 0,98 2 203,34g 160,10g 161,52g 1,27 1,00 3 213,11g 188,13g 167,37g 1,13 0,89 4 284,70g 250,00g 229,10g 1,14 0,92 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Em relação aos outros grupos, o grupo 2 ficou responsável por “Espremer a Laranja”, o grupo 3 ficou responsável por “pelar” tomates, o grupo 4 “ralar” a abobrinha, o grupo 5 ficou responsável por “Quebrar ovos” e grupo 6 “picar” cebola. Todos os grupos pesaram os alimentos, os colocaram em um prato para apresentação e calcularam o que foi pedido em relação a cada preparação. TODOS OS GRUPOS 1. Preencher o quadro a seguir: Tabela 9: Alimentos e resultados do cálculo de IPC/IC/IR Alimentos IPC/IC/IR Batata – descascador – membro 1 IPC=1,37 IC=0,98 Batata – descascador – membro 2 IPC=1,27 IC=1,00 Batata – faca – membro 1 IPC=1,13 IC=0,89 Batata – faca – membro 2 IPC=1,14 IC=0,92 Laranja – mão IPC = 3,00 Laranja – espremedor IPC = 2,6 Picar (cebola) IPC = 1,06 Tomate pelado com garfo IPC =1,18 IC=1,53 Tomate pelado na água quente IPC =1,83 IC=1,52 Ovo inteiro IPC=1,13 IC=0,76 Clara IPC =4,05 Gema IPC = 1,72 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 10 DISCUSSÃO Baseado na literatura, discutir as questões: O Fator de Correção (FC) é definido como a relação entre o peso do alimentobruto, ou seja, na forma como foi adquirido, com cascas, talos, sementes, e o peso do alimento líquido, após passar por processo de limpeza. O IPC de um alimento é diretamente proporcional ao tempo decorrido após a sua colheita, quanto mais fresco ou menos fresco esteja o alimento, menores ou maiores serão as perdas. O Fator de Correção (FC) ou Índice de Parte Comestível (IPC) é utilizado para acompanhar o desperdício de alimentos e definir a quantidade de alimento a ser comprada. O IC é utilizado para verificar o ganho ou perda de peso dos alimentos,quando submetidos às operações de cocção, pois os alimentos nesta fase do preparo podem sofrer tanto hidratação quanto desidratação. Um determinado alimento pode sofrer alterações no seu índice de parte comestível de acordo com seu corte dependendo do manipulador pois cada indivíduo possui o seu modo de preparo. A partir do resultado do cálculo conseguimos observar as seguintes situações: Se o fator de correção for igual a 1: significa que não houve perda do alimento, mesmo após sua preparação. 1. Considerando uma unidade de alimentação e nutrição, qual é a importância de se conhecer o índice de parte comestível dos alimentos? O índice de parte comestível é essencial para uma Unidade de alimentação e nutrição, pois com ele conseguimos calcular a perda do alimento na preparação e com isso é possível calcular a quantidade de alimento que é necessária para realização de determinada receita e o custo. 2. O índice de parte comestível pode variar de acordo com o tipo de corte para um mesmo alimento? E com relação ao manipulador? Explique Sim, pois cada tipo de corte pode alterar o formato a quantidade de casca que é eliminado e consequentemente a quantidade de alimento que é desperdiçado, e acontece a mesma coisa com relação ao manipulador, cada um, cortar de uma forma diferente e com isso o índice de parte comestível pode variar de um manipulador para 11 outro. 3. Os valores de índices encontrados estão de acordo com a literatura? Quantas laranjas seriam necessárias para preparar um copo (250 mL) com suco de laranja? Fazer o cálculo baseado no rendimento de suco de laranja comespremedor manual observado na aula. Sim, se 1 laranja = 115ml X ----250ml → x= 2,17 Portanto, seriam necessárias 2 laranjas e meia para o preparo de 250ml de suco. Figura 1: Receita de Abobrinha ; Fonte: Retirado pelo Autor Aula 1 Roteiro 3 Título da Aula: Frutas O Roteiro 3 da Aula 1 teve como objetivos: • Utilização de procedimentos adequados de higiene na manipulação de alimentos; • Determinação do fator de correção das frutas; • Utilização do fator de correção e índice de aproveitamento para planejamento da compra de frutas; • Comparação da eficácia dos procedimentos para prevenir o escurecimento 12 enzimático das frutas e de alterações sensoriais; • Conhecimento das propriedades das frutas e sua relação com a dietética; • Comparação do valor nutricional de diferentes frutas e diferentes preparações com frutas. Tabela 10: Frutas trabalhadas BANCADA 1 (A QUAL FIZ PARTE) Abacaxi Banana Nanica Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 1 – Determinação do Fator de Correção e do Índice de aproveitamento de frutas A Técnica de preparo consistiu em: • Pesou-se os alimentos (banana e abacaxi) na forma em que foram adquiridos (PB); • Levou para o balcão e higienizou-se as frutas de interesse; • Banana e Abacaxi: descascou-se e cortou-se em rodelas; • Pesou-se (PL) cada alimento; • Verificou-se o per capita e a porção correspondente para homem adulto para cada fruta. Tabela 11: Resultados dos Cálculos das frutas de interesse Fruta Peso Bruto (g) Peso líquido (g) Fator de Correção Índice de Aproveitamento Custo aparente (R$/kg) Custo Real (R$/kg) Custo Real PB (R$) Banana 218,30 139,33 1,57 63,8% 6,00 9,42 2,06 Abacaxi 1309,20 736,6 1,78 56,26% 7,00 unidade 12,46 12,46 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 2 – Escurecimento enzimático 1. Inicialmente preparou-se as seguintes soluções: 60ml de suco de limão e 60 ml de suco de abacaxi; 2. Cortou-se a banana em 6 pedaços pequenos e uniformes; 3. 2 pedaços de banana foram colocados em um copo descartável sem 13 nenhuma solução 4. 2 pedaços de banana foram colocados em um copo descartável e cobriu-os om a solução de suco de limão; 5. 2 pedaços de banana foram colocados em um copo descartável e depois cobriu-os com a solução de suco de abacaxi; 6. Os pedaços de banana foram deixados na solução durante 5 minutos; 7. Retirou-se os pedaços de frutas das soluções e os copos foram expostos ao ar por 30 minutos; 8. Os pedaços de banana sem solução também foram expostos ao ar por 30 minutos. Tabela 12: Resultados escurecimento enzimático Solução pH da solução Cor depois de exposta ao ar Explicação Sem uso de solução - Levemente escura 60 ml de suco de limão 2,7 (aprox.) Cor preservada ácido funcionou como antioxidante e conservante 60 ml de suco de abacaxi 3,5 (aprox.) Cor preservada ácido funcionou como antioxidante e conservante Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Questões para pensar e discutir 1- Verificando o quadro acima, qual seria a solução mais eficaz para evitar o escurecimento enzimático das frutas? Os pedaços de banana mergulhados nos sucos de limão e abacaxi inativaram a enzima de escurecimento. O polifenol oxidase (a enzima) é dependente de pH. O pH dos sucos é ácido, funcionam como um potente antioxidante natural, ou seja, neutralizarama ação da oxidação, impedindo o escurecimento das frutas. 3 – Porcionamento de frutas 1. De acordo com a Lista de Substituição, verifique quanto de cada fruta da sua bancada corresponde a 1 porção e separe-as (unidade, fatia, pedaço) de acordo com os gramas encontrados na Lista de Substituição. 2. Leve essa porção até a bancada principal do laboratório para posterior 14 visualização e discussão. 3. Estabeleça o Valor Nutricional (calorias, macronutrientes e fibras) para cada porção de cada fruta (todas) e preencha a Tabela abaixo. Tabela 13: Valor Nutricional das Frutas FRUTA Porção (g) CALORIAS (kcal) CARBOIDRATOS (g) LIPÍDEOS (g) PROTEÍNAS (g) FIBRAS (g) Banana nanica 60g 55 14,3 0,8 0,8 1,1 Abacaxi 115g 55 14,1 0 1 1,1 Banana- Maçã 60g 52 13,4 0,1 1,1 1,6 Maçã 116g 65 17,4 0 0 1,2 Melão 240g 70 18 0,5 1,7 2,2 Uva Itália 90g 48 12,2 0,2 0,7 0,8 Manga 105g 54 13,4 0,2 0,9 2,2 Mamão Formosa 190g 86 22 0,2 1,5 3,4 Mamão papaia 185g 86 22,5 0 1,3 2,6 Pera 120g 64 16,8 0,1 0,7 3,6 Laranja 140g 52 12,5 0,2 1,5 1,1 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 15 Aula 2 Roteiro 1 Título da Aula: Hortaliças: verduras e legumes O Roteiro 1 da Aula 2 teve como objetivos: • Avaliar os efeitos de métodos e tempos de cocção sobre a cor, o sabor e a textura de hortaliças; • Determinar o efeito da modificação do pH sobre a cor, o sabor e a textura de hortaliças; • Comparar o rendimento de hortaliças submetidas a diferentes métodos de cocção; • Identificar os corretos procedimentos para o pré-preparo e a cocção de hortaliças; • Exercitar a higienização e a desinfecção de hortaliças; • Avaliar a influência do corte nos valores por porção. Procedimento de higienização para todos os alimentos 1. Primeiramente pesou-se os cenouras e as beterrabas (PB); 2. Após isso, os alimentos foram lavados com esponja em água corrente em que foram retiradas as partes não aproveitáveis e sujidades; 3. Acrescentou-se água (2l) o suficiente para cobri-las em uma bacia; 4. Acrescentou-se 2 colheres de sopa de sanitizante na bacia com água; 5. Mergulhou-se o alimento na solução; 6. Os alimentos permaneceram na solução por 15 minutos; 7. Pesou-se os alimentos novamente (PL). Tabela 14: PB, PL e FC das hortaliças FRUTA PB (g) PL (g) FC Cenoura 1 239,12 157,70 1,52 Cenoura 2 207,41 196,10 1,06 Beterraba 1 319,35 262,87 1,21 Beterraba 2 305,18 266,74 1,14 Couve-flor 600,6 385,41 1,56 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Em que, 16 PB = Peso Bruto; PL = Peso Líquido; FC = Fator de Correção dos alimentos Grupo 1: Carotenoides Tabela 15: Ingredientes, Quantidades e Técnicas de Preparo Ingredientes Quantidades Técnicas de Preparo Cenoura Água Pesou-se 50g de cenoura 200 ml a. Procedimento de higienização - Cortar em cubos. b. Aquecer a água até ebulição. - Início da preparação: anotar horário (Começou às 16h) - Adicionar a cenoura (panela sem tampa) e, assim que a ebulição reiniciar, abaixar a chama e cozinhar por 15 minutos (até 16:15). c. Adicionar mais água se necessário (medindo). Verificar se o tempo foi suficiente para a cocção (Consistência Al dente) d. Marcar o tempo. - Pesar depois da cocção. Calcular o fator de conversão (IC). e. Calcular o rendimento e a porção ideal. Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Posteriormente repetiu-se a operação utilizando panela com tampa por 20 minutos , o início se deu às 16:00 e finalizou às 16:20. Figura 2: 1) Cenoura cozida na panela sem tampa 2)Cenoura cozida com tampa Fonte: Retirado pelo Autor 17 VALORES APÓS A TÉCNICA Tabela 16: Valores após a técnica Carotenoides Cenoura Técnicas Peso após cocção (g) IC Cocção Panela sem tampa (15min) 51 (al dente) 1,02 Panela com tampa (20min) 48g (perdeu mais água, ficou mais macia) 0,96 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Grupo 2: Betalaína Tabela 17: Ingredientes, Quantidades e Técnicas de Preparo Ingredientes Quantidades Técnicas de Preparo Beterraba Água Pesou-se 50g de beterraba 200 ml a. Processo de higienização. - Cortar em cubos. b. Aquecer a água até ebulição. - Anotar o início do horário do preparo (16:11). Adicionar a beterraba (panela sem tampa) e, assim que a ebulição reiniciar, abaixar a chama e adicionar 3 mL de suco de limão para cozinhar por 20 minutos (16:31). c. Adicionar mais água se necessário (medindo). Verificar se o tempo foi suficiente para a cocção. d. Marcar o tempo. Pesar depois da cocção. Calcular o fator de conversão. e. Calcular o rendimento e a porção ideal. Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) - Repetiu-se a primeira operação adicionando 0,5 g de bicarbonato de sódio à água em ebulição. Utilizou-se 200 ml de água inicialmente e minutos depois, foi necessário o acréscimo de 100 ml de água. Tabela 18: Valores após técnicas Betalaína beterraba Técnicas pH Peso após cocção (g) IC Panela sem tampa (20min) + suco de limão 45 0,9 Panela sem tampa (20min) + bicarbonato de sódio 47 0,94 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 18 Figura 3: 1) Beterraba com suco de limão 2)Beterraba com bicarbonato de sódio Fonte: Retirado pelo Autor Receitas: O Grupo 1 o qual fiz parte preparou apenas receita de Arroz de couve-flor. Dessa forma, as outras receitas preparadas pelos outros grupos serão citadas neste Relatório, porém sem muitos detalhes, e as questões serão respondidas com base no que eles prepararam, fizeram e calcularam. Os ingredintes utilizados para o preparo de Arroz de Couve-Flor estão descritos na Figura a seguir: Figura 4: 1) Ingredientes do Arroz de couve-flor Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) O preparo seguiu as seguintes etapas: 1. Primeiramente os buquês de couve-flor foram separados; 2. Processo de higienização; 3. Os buquês de couve-flor foram cortados com uma faca (não se utilizou processador, pois não tinha no laboratório); 19 4. Em uma panela, em fogo médio colocou-se o azeite e refogou o alho picado e a cebola picada por aproximadamente 2 minutos. 5. Acrescentou-se a couve-flor, a água fervente e sal a gosto. 6. Tampou panela, abaixou o fogo e deixou cozinhando por 10 minutos (começou às 15:25 e terminou às 15:35). A refeição foi servida em seguida. Tabela 19: PB, PL e FC dos alimentos utilizados na receita Alimentos PB (g) PL (g) FC Couve-Flor 600,6 385,41 1,56 Cebola 152 119,92 1,27 Alho 17,35 11,35 1,53 Azeite 10 ml - - Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Figura 5: Arroz de couve-flor pronto Fonte: Retirado pelo Autor O Grupo 2 fez a receita de bolinhos de espinafre, conforme ingredientes e preparo abaixo: 20 Figura 6: Ingredientes e Forma de Preparo dos Bolinhos de Espinafre Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Figura 7: Bolinhos de Espinafre Fonte: Retirado pelo Autor DISCUSSÃO 1. Qual o pigmento que não é afetado significativamente pela alteração de pH? O caroteno, xantofila e licopeno não apresentam modificações significativas quando há alteração do pH. 2. Qual é o impacto nutricional da utilização de bicarbonato de sódio para cocção de hortaliças? Você recomendaria a utilização dele em UAN? Explique. Não é recomendado a utilização de bicarbonato de sódio para a cocção das 21 hortaliças, tendo em vista, que impacta negativamente na qualidade nutricional do alimento. 3. A água de cocção pode ser utilizada para outros fins? Quais? A água de cocção pode ser utilizada para outros preparos para que se aproveite a cor e parte dos nutrientes que são dissolvidos na água do alimento. Pode-se utilizara água para o cozimento de arroz, carne ou feijão por exemplo. 4. Preencher a tabela com as cores dos pigmentos antes e após a modificação do pH: Tabela 20: Mudanças da beterraba em meio alcalino e básico Pigmentos Padrão Meio alcalino Meio ácido Betalaína Vermelho Coloração amarronzada Realçou a cor e manteve firmeza Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Tabela 21: Ficha Técnica do Arroz de Couve-Flor Nome Técnico Arroz de Couve-Flor Nome Fantasia - Ingredientes Quantidade: Medida Caseira Peso/Volume Couve- flor 1 unidade 600 g Azeite 1 colher de sopa 13 ml Alho Picado 1 colher de sopa 10g Cebola Picada 1 unidade 100g Água Fervente ½ xícará de chá 120ml Sal 1 colher de chá 3 g Utensílios necessários 1 processador 1 panela média 1 escumadeira 1 tábua 1 xícara de chá 1 faca 1 colher de chá 1 colher de sopa Fogão Convencional Modo de preparo 22 Separe os buquês de couve-flor e faça o processo de higienização. Em um processador, coloque os buquês de couve-flor e pulse até ficar com aparência de grãos de arroz. Em uma panela, em fogo médio coloque o azeite e refogue o alho picado e a cebola picada por aproximadamente 2 minutos. Acrescente a couve-flor processada, a água fervente e sal a gosto. Tampe a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 10 minutos ou até a água secar. Sirva em seguida. Rendimento: 513g – 5 porções Custo: R$8,33 Grau de dificuldade: Categoria do produto ( ) Prato Principal ( x ) Guarnição ( )Caldo (sopa) ( ) Doce Tempo de Preparo: Pré-preparo: 15 minutos Preparo: 10 minutos Tempo Total: 25 minutos Fácil Informações nutricionais Preparação Total Porção (102,6g) Valor calórico 304 kcal 61 kcal Carboidratos 42,5g 8,5g Proteínas 14,8g 3g Gorduras totais 12,1g 2,4g Custo R$8,33 R$1,66 Observações: Para calcular o custo da receita utilizou-se como referência os preços do site e mercado Tauste de Bauru https://www.agrolink.com.br/cotacoes/ceasa/ Consultado em 15/03/2023 Fonte: Elaborado pelo Autor Aula 2 Roteiro 2 Título da Aula: Cereais O Roteiro 2 da Aula 2 teve como objetivo a comparação dos diversos tipos de cereais e fatores que interferem na sua cocção. Neste roteiro o Grupo 3 ficou responsável pelo tópico de Variação de farinha enquanto o Grupo 4 ficou responsável pelo tópico de Farinha Torradas e a receita de Arroz Parboilizado. Os resultados serão apresentados na discussão a seguir. 23 Figura 8: Arroz Parboilizado Fonte: Retirado pelo Autor DISCUSSÃO 1. Calcular a absorção de água para cada tipo de cereal utilizado. IA = 696/189= 3,68g (Arroz Parboilizado) 2. Explique o que é arroz parboilizado. O arroz ainda com a casca é aquecido com água. Neste processo os nutrientes dofarelo e do embrião migram para o interior do grāo e aí se fixam. Mesmo com odescascamento do grāo, o arroz integral é mais nutritivo que o arroz branco. 3. Para que utilizamos trigo de quibe em UAN? 5- Qual é o efeito de refogar o arroz? O bulgur ou triguilho concentra todas as propriedades nutricionais do cereal integral,rico em fibras, vitaminas e minerais. Por ser integral fornece maior sensação desaciedade e é indicado para dietas de perda de peso. No processo de refogamento com calor seco e gordura, a água é impedida de penetrar rapidamente no grão e impede a adesão da superfície de um grão no outro. 4. Qual é o nome utilizado tecnologicamente para as farinhas torradas?10- Qual é o efeito do uso de farinhas torradas na gelatinização? 24 Farinhas dextrinizadas. As farinhas torradas reduzem a gelatinização assim como quantidades de sal, açúcar, presença de ácidos e gorduras. 5. Farinhas torradas possuem o mesmo valor nutricional de farinhas cruas? Praticamente sim. A diferença no valor nutricional entre as duas é pouco relevante. 6. Qual é a porcentagem ideal de farinha para a elaboração de molho, mingau, via sonda e pudim? Para mingau via sonda utiliza-se farelo de aveia a 4,8%, molho 3% e pudim 10%. 7. Qual é o efeito do açúcar nas diferentes concentrações de farinhas? A farinha e oaçúcar competem na disponibilidade da água, diminuindo a absorção dos grânulosde amido e diminuindo a viscosidade. Uma alta concentração de açúcar diminui avelocidade de gelatinização e a formação de géis. 8. Existe uma concentração de farinha e de açúcar mais adequada? Por quê? Sim, existe. Os dois elementos têm funções distintas. A farinha tem função estrutural e mantém o açúcar associado.O açúcar por sua vez abranda a farinha, atua como amaciante, adoçante e auxiliana retenção de umidade. A quantidade dos dois elementos devem estarequilibrados para que o preparo tenha um resultado mais duradouro e palatável. 9. Podem-se ser usadas as mesmas concentrações de farinhas cruas e torradas para uma mesma preparação (por exemplo: polenta)? As farinhas torradas sofrem o processo de dextrinizaçāo, o que diminui a viscosidade da farinha. 10. Fazer o teste de aceitabilidade. Discutir. De maneira geral, as preparações foram bem aceitas por todos. A consistência pode ser avaliada como: 25 Tabela 22: Consistência da Farinha de Trigo e Amido Farinha ( )% Muito ralo (mamadeira) Ralo (mingau de prato) Consistente (creme) Muito consistente (creme de corte) Farinha de trigo x Amido de milho x Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Aula 2 Roteiro 3 Título da Aula: Leguminosas O Roteiro 3 da aula 2 teve como objetivos: • Idetificação do rendimento e o tempo de cocção das leguminosas em diferentes procedimentos; • Verificação de suas qualidades sensoriais ; • Porcionamento; • Cálculo de seus indicadores, VET e nutricional; • Cálculo do custo total e a porção; • Determinação do tempo de preparação e cocção. Neste Roteiro o Grupo 5 ficou responsável pelo procedimento de Calor úmido sob pressão, técnica Cocção de leguminosas COM remolho e os alimentos utilizados foram: Feijão-preto, Grão-de-bico e Lentilha. Além disso, o referido grupo fez a receita de Almôndega com “PTS” a 50%. Já o Grupo 6 ficou responsável pelo procedimento de Calor úmido sob pressão, técnica Cocção de leguminosas SEM remolho e os alimentos utilizados foram: Feijão-preto, Grão-de-bico e Lentilha. 26 Figura 9: Almôndega com “PTS” a 50% Fonte: Retirado pelo Autor DISCUSSÃO 1. Por que a água do remolho do item 1 não pode ser aproveitada para cocção? Qual o reflexo na qualidade nutricional desse alimento? Porque a água do remolho possui fatores antinutricionais, substâncias que atrapalham a absorção de sais minerais e interfere na digestão das proteínas. Tais substâncias também possuem oligossacarídeos em sua composição, que acarreta um aumento na produção de gases por ocorrer fermentação no intestino grosso. 2. Qual é o efeito da cocção do grão-de-bico com e sem película? O grão de bico sem casca submetido ao remolho necessita de um menor tempo de cocção, uma vez que a película atua como fator de proteção deste grão. 3. Calcular o valor nutricional do amendoim comum e comparar com a soja torrada. Amendoim (100g): 544kcal. 20,3C; 43,9G; 27,2P. Soja torrada (100g): 400 kcal. 26C; 20G; 30P. 4. Pode-se substituir o leite de vaca pelo leite de soja? Em que contexto? Sob uma visão dietética para hábitos alimentares , deve-se avaliar a perspectiva individual da pessoa, pois tanto o leite de vaca quanto o de soja possuem pros e contras. Quando se trata da substituição para 27 funcionalidade de uma recei ta , deve-se avaliar a questão de sabor e finalidade, pois no âmbito líquido , dissolução, é praticamente a mesma coisa. Teste de aceitabilidade de todas as receitas do 1º dia : Tabela 23: Teste de Aceitabilidade Alimento Aparência Aroma Sabor Textura Aceitabilidade geral Arroz de couve-flor 9 10 10 8 9 Cenoura 9 9 9 9 9 Beterraba 8 7 9 9 9 Bolinhos de Espinafre 9 9 10 9 10 Abobrinha Refogada 8 9 9 9 9 Arroz Parboilizado 8 8 9 9 9 Almôndega com “PTS” a 50% 7 8 10 10 10 Lentilha 8 6 9 8 8 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Figura 10: Receitas do 1º dia de aula Fonte: Retirado pelo Autor 28 Aula 3 Roteiro 1 Título da Aula: Carnes O Roteiro 1 da Aula 3 teve como objetivo o conhecimento de diferentes formas de preparação de carnes e a realização de diferentes métodos de cocção. Inicialmente a professora ministrou uma pequena aula teórica para explicação dos diferentes tipos de cortes de carne bovina, suína e de frango. O Grupo 1, o qual fiz parte preparou a receita de Peito de Frango Empanado. O Grupo 2 fez a receita de Carne de Panela. Peito de Frango Empanado Os ingredientes utilizados foram: • 3 filés de peito de frango; • 1 colher de chá de sal; • 1 copo de óleo; • 2 xícaras de chá com farinha de rosca (P= 187,18g); • 1 xícara de chá com farinha de trigo (136,14g); • 2 ovos (80g); Modo de Preparo: 1. Pesou-se os bifes de peito de frango (Ptotal= 234g). Não foi necessário limpá- los, pois eles já estavam prontos para uso; 2. Temperou-se os bifes com sal; 3. 1ª bife : Foi passado no ovo batido e, em seguida, na farinha de rosca (PCrubife1=114g); 2º bife: Foi passado na farinha de rsoca, depois no ovo batido e, em seguida, na farinha de rosca (PCrubife2=87g); 3º bife: Foi passado na farinha de trigo, depois no ovo batido e, em seguida na farinha de rosca (PCrubife3=95g); 4. Aqueceu-se o óleo em uma panela funda e fritou-se; 5. Os bifes foram pesados e porcionados PCozidobife1 = 92g, PCozidobife2 = 81g, PCozidobife3 = 89g; 6. E por fim, realizou-se a avaliação sensorial. 29 Avaliação sensorial Bife 1 – O tempero aparentemente ficou mais na casca do que no frango. O frango estava cozido e a casca já estava bem dourada. A casca da farinha estava crocante. Bife 2 – Frango estava bem gostoso e com tempero; a casca era mais úmida e mole. Fritou em menos tempo e absorveu mais óleo. Bife 3 – Frango com tempero e saboroso, casca crocante e de todos, foi o que mais absorveu óleo. Depois de fritos, todos os bifes foram pesados novamente e porcionados cada um em um prato diferente para a degustação. Além disso, neste Roteiro foi feito o preparo de bifes bovinos com uso de amaciantes e sem o uso de amaciantes. O Grupo 1 ficou responsável pelo preparo de um bife com amaciante (químico – pH) e outro bife com amaciante (enzimático), enquanto o Grupo 2 fez o preparo de um bife sem o uso de amaciante e o outro bife com amaciante mecânico. Tabela 24: Bife com amaciante (químico – pH) Ingredientes Modo de Preparo 1 bife de alcatra (Pcru= 112,12g) Temperou-se o bife com alho, sal, suco de limão e pesou (127g). Deixou-se descansar por 5 minutos. Fritou-se o bife em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido. Pesou (PCozido=87,30g). 1 dente de alho amassado (5,87g) 2 colheres de sopa de sucode limão (19ml) 1 colher de sopa de óleo (10 ml) Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Tabela 25: Bife com amaciante (enzimático) Ingredientes Modo de Preparo 1 bife de alcatra (Pcru= 129,34g) Descascou-se o mamão e amassou-o com um garfo. Temperou-se o bife com alho, sal, mamão amassado e pesou (159,50g). Deixou-se descansar por 5 minutos. Fritou-se o bife em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido. Pesou (PCozido=100,20g). 1 dente de alho amassado (5,32g) Mamão formosa (62g) 1 colher de sopa de óleo (10 ml) Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023 30 Grupo 2 Tabela 26: Bife sem uso de amaciante Ingredientes Modo de Preparo 1 bife de alcatra (Pcru= 106,45g) Temperou-se o bife com alho e sal. Pesou (112,42). Fritou-se em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido. Pesou (77,30) 1 dente de alho amassado (5,97g) 1 colher de sopa de óleo (10 ml) Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Tabela 27: Bife com amaciante (mecânico) Ingredientes Modo de Preparo 1 bife de alcatra (Pcru= 117,14) Bateu-se bem os bifes com o auxílio de um martelo para carnes. Temperou-se o bife com o alho e sal. Pesou (123,16g). Fritou-se o bife em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido. Pesou (PCozido=89,60g). 1 dente de alho amassado (6,02g) 1 colher de sopa de óleo (10 ml) Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) DISCUSSÃO 1. Observar o tempo de preparo, o peso final das preparações, o IC e o rendimento. 2. Porcionar. 3. Calcular seu valor nutricional. 4. Calcular o custo. Tabela 28: Informações sobre os Preparos das Carnes de Alcatra Preparo Tempo (min) Peso Inicial (g) PC (g) IC Custo R$ (Considerando todos os ingredientes) Bife com Amaciante químico 9 127 87,30 0,68 5,59 + 0,30 + 0,10 + 0,11 = 6,10 Bife com Amaciante enzimático 10 159,50 100,20 0,62 6,45 + 0,55 + 0,10 + 0,11 = 7,21 Bife sem amaciante 11 112,42 77,30 0,69 5,61+ 0,10 + 0,11 = 5,82 Bife com amaciante mecânico 10 123,16 89,60 0,72 6,14 + 0,10 + 0,11 = 6,35 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Em que, R$5,59, R$6,45, R$5,61, R$6,14 corresponde ao preço da carne considerando a quantidade utilizada, R$ 0,30 corresponde ao preço de 1 limão, R$0,10 o preço do alho considerando a quantidade utilizada, R$0,11 corresponde ao preço do óleo considerando a quantidade utilizada e R$ 0,55 o preço do mamão considerando a 31 quantidade utilizada. Tabela 29: Valor Nutricional das as carnes Preparo Valor Nutricional kcal (considerando todos os ingredientes) C (g) L (g) P (g) Bife com Amaciante químico 271 - 19 24 Bife com Amaciante enzimático 327 7 20 28 Bife sem amaciante 262 - 18 23 Bife com amaciante mecânico 279 - 19 25 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Tabela 30: Ficha Técnica do Peito de Frango Empanado Nome Técnico Peito de Frango Empanado Nome Fantasia Bife de Frango Empanado Ingredientes Quantidade: Medida Caseira Peso Filés de peito de frango 3 filés 234g Sal 1 colher de chá 5g Óleo 1 copo 200 ml Farinha de rosca ½ Xícara de Chá 60g Farinha de Trigo ¼ Xícara de Chá 30g Ovos 2 unidades 80 g Utensílios necessários 1 panela média 1 escumadeira 1 copo 1 xícara de chá 1 colher de chá 4 pratos Papel toalha Modo de preparo 1º bife: Passar o bife no ovo batido e, em seguida, na farinha de rosca. 2º bife: Passar o bife na farinha de rosca, depois no ovo batido e, em seguida, na farinha de rosca. 3º bife: Passar o bife na farinha de trigo, depois no ovo batido e, em seguida, na farinha de rosca. 5) Aquecer o óleo em uma panela funda e fritar. 32 Rendimento 3 bifes Custo R$9,17 Grau de dificuldade Categoria do produto (x ) Prato Principal ( ) Guarnição ( )Caldo (sopa) ( ) Doce Tempo de Preparo: Pré-preparo: 20 minutos Preparo: 30 minutos Tempo Total: 50 minutos Fácil Informações nutricionais Preparação Total Porção (1 bife) Valor calórico 1168 kcal 389,3 kcal Carboidratos 68 g 22,6g Proteínas 71 g 23,6g Gorduras Totais 66 g 22g Custo R$ 9,17 R$3,06 Observações Para calcular o custo da receita utilizou-se como referência os preços do site e mercado Tauste de Bauru https://www.agrolink.com.br/cotacoes/ceasa/ Consultado em 15/03/2023 Fonte: Elaborado pelo Autor Figura 11: Peito de Frango Empanado Fonte: Retirado pelo Autor 33 Aula 3 Roteiro 2 Título da Aula: Leite e derivados O Roteiro 1 da Aula 3 teve como objetivos: • Comparação do valor nutritivo, o custo e a quantidade dos leites; • Identificação dos efeitos do uso de diferentes tipos de leites em preparações à base de leite; • Análise do efeito do pH e da temperatura na coagulação do leite; • Comparação do efeito de diferentes métodos de cocção nos produtos à base de leite; • Identificação e utilização de diferentes derivados do leite; Neste Roteiro, o Grupo 4 foi o responsável pela preparação de diversas receitas utilizando-se o leite. Inicialmente foi feito o preparo de um molho branco utlizando-se Leite pasteurizado, posteriormente receita de Danete, preparo de Leite acidificado e receita de leite condensado. Figura 12: Danete Fonte: Retirado pelo Autor 34 DISCUSSÃO Observações As porcentagens dos condimentos citados na prática estão relacionadas à matéria- prima principal dos experimentos. 1. O que acontece com o sabor do leite quando é fervido? O leite torna-se menos palatável por causa da destruição de enzimas. 2. Calcular o custo por litro. O custo por litro de leite é, em média, de R$5,49. 3. Por que o leite em pó instantâneo tem comportamento diferente quanto à solubilidade? Porque contém lecitina de soja, o que torna o pó do leite mais solúvel em água. 4. Qual é a porcentagem de açúcar encontrado no leite condensado reconstituído? A porcentagem de açúcar é de aproximadamente 64,5%. 5. Por que o leite evaporado apresenta cor diferenciada? Explique. Porque durante o aquecimento do leite ocorre a reação de Maillard. 6. Observar a formação de coalho, a separação de gordura e o espessamento do molho e justificar a ocorrência deles. A formaçāo de coalho ocorre pela reaçāo físico-química no leite com adiçāo decoagulantes, a separaçāo de gordura pela adiçāo de substâncias ácidas e o espessamento do molho pela gelatinizaçāo da farinha. 7. Qual é o leite mais indicado para essa preparação? O leite mais indicado é o leite integral pasteurizado. 8. Por que a indústria utiliza a renina e não o meio acidificado? Citar vantagens e desvantagens. Porque no processo de acidificação é necessária a produção de ácido 35 lático,enquanto que a enzima renina é uma catalisadora do processo de coagulação. 9. Qual é o efeito do uso de diferentes leites na decantação? Diferentes tipos de leites produzem diferentes tipos de produtos e afetam diretamente a consistência, sabor e aroma. 10. O chantili é uma espuma de ar/água? O chantilly é uma emulsificação da parte lipídica do leite, sendo a água a sua menor parte. 11. Qual é o efeito do açúcar na qualidade do creme? O açúcar tem como função tornar a mistura mais energética e palatável além de proporcionar maciez e volume à mistura. 12. O que ocorre se o chantili passar do ponto? O excesso de agitação do chantilly o transforma em uma massa de gordura,com consistência, sabor e aroma de manteiga. Aula 3 Roteiro 3 Título da Aula: Ovos O Roteiro 3 da Aula 3 teve como objetivos: • Conhecimento de diferentes formas de preparações de ovos; • Realização diferentes métodos de cocção. • Porcionamento; • Cálculo do seu valor nutricional; • Cálculo do custo. Todos os grupos fizeram a avaliação da qualidade de ovos, confome Tabela abaixo: 36 Tabela 31: Avaliação dos Ovos Ovo inteiro em água Descrição da Clara Descrição da Gema Observação Flutua Submerge Ovo inteiro em água A clara tinha uma consistência mais firme e uma densidade maior A gema possuía uma cor mais viva (comparado ao ovo de 10 dias) Não flutuou Submergiu completamente chegando a ficar na horizontal dentro do recipiente Ovo 10 dias A clara apresenta aparência mais rala A gema apresentou a cor mais clara que o ovo fresco Não flutuou Submergiu, porém, ficou em posição inclinada no fundo do recipiente Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) DISCUSSÃO 1. Por que alguns ovos flutuam? Os ovos possuem ascas porosas e a água dentro dos ovos começam a evaporar e sersubstituída por ar , esse processo acontece com o passar dos dias e por estemotivos os ovos mais velhos flutuam. 2. Quais diferenças podem ser observadas na gema e na clara de um ovo novo e do ovo velho? Pode-se observar que o ovo fresco possuia a clara mais firme e estava mais unida ,já o ovo de dez dias possuia a clara rala e separou clara e gema com mais facilidade. 3. Que outras maneiras são usadas para julgar a qualidade dos ovos? Outro método utilizado e a resistência à ruptura do ovo com auxílio de um texturômetro, que mede a força suportada pelo ovo antes de ser quebrado. 4. Qual o efeito do sal, do óleo e do açúcar na formação e na estabilidade das espumas? O sal possui substâncias que podem dissolver a espuma , assim deve ser usado apenas o mínimo quando solicitado , já o óleo não combina com essa preparação até por esse motivo devem ser bem separadas as claras e gemas no momento do preparo. A gema é rica em gordura ,desse modo, o açúcar já vai 37 oferecer a maior estabilidade para a espuma e aumentar o brilho. 5. Qual a maneira de medir a estabilidade de uma espuma? Verifica-se a estabilidade da espuma após em torno de 04 minutos batendo em velocidade máxima , assim que estiver estável a espuma não solta do recipiente , e poderá ser medida em uma proveta ou balança de mesa. 6. Descreva o grau de cozimento e cor dos ovos ao longo do tempo. 2 minutos – gema mole : A clara começa a ficar firme, mas a gema estará mole 4 a 5 minutos – gema semi-dura: A gema é sólida, mas ainda amarela-alaranjada escura, úmida e densa no meio. 8 minutos – gema dura: A gema é completamente sólida, amarela clara. 7. Qual a reação química responsável pela coloração verde no ovo? Essa reação acontece pelo enxofre presente na clara , e o ferro presente na gema. Dessa forma, quando o ovo está bem cozido é vista essa reação química, que forma o sulfeto ferroso na superfície da gema. 8. Como evitar que o ovo apresente a camada esverdeada? Primeiro de tudo, usar ovos frescos. Nunca ferver os ovos por mais de 15 minutos e por fim, uma vez cozidos, colocá-los imediatamente sob água fria. Aula 4 Roteiro 1 Título da Aula: Óleos e Gorduras O Roteiro 1 da Aula 4 teve como objetivos: • Verificação da absorção de óleo em diferentes preparações e cortes; • Observação do tempo de preparação, o peso e o rendimento (indicadores); • Elaboração da ficha técnica de preparo; • Porcionamento; • Cálculo do valor nutricional; • Cálculo do custo. O Grupo 1 ficou responsável pelo procedimento de Absorção de gorduras e 38 Ponto de Fumaça, as técnicas de Diferentes cortes e preparo, Efeito da utilização de gorduras nos preparos e os alimentos utilizados foram: batata crua palito, batata crua chips e azeite. O Grupo 2 ficou responsável pelo procedimento de Absorção de gorduras e Ponto de Fumaça, a técnica de Diferentes cortes e preparo, Efeito da utilização de gorduras nos preparos e os alimentos utilizados foram: batata cozida inteira, batata cozida palito e margarina. Todos os grupos utilizaram o óleo de soja, porções com 200g em cada experimento e sal. Tabela 32: Grupos e Alimentos utilizados Grupos Alimentos 1 100 g de batata crua cortada em palitos 100 g de batata crua cortada em fatias finas (chips) 100 g de batata crua cortada em palha Ponto de fumaça = azeite/margarina 2 100 g de batata cozida inteira 100 g de batata cozida cortada em cubos Ponto de fumaça = óleo de soja/gordura hidrogenada Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) A Técnica consistiu em: 1. Inicialmente fez-se o pré-preparo dos alimentos. Calculou-se o FC (peso bruto/peso líquido). Batata 1: PB= 222g ; PL =196g; FC = 1,13 Batata 2: PB= 176g ; PL = 147g; FC= 1,19 Batata 3: PB= 143g ; PL = 119g; FC= 1,20 Após pré-preparo, separou-se as quantidades de batata descritas na Tabela acima (100g em 3 tipos de cortes) 2. Todos os ingredientes envolvidos no pré-preparo foram pesados. 3. Pesou-se a panela e o papel-absorvente. 4. Pesou-se 200 g de óleo diretamente na panela, levou-se ao fogo e aqueceu em fogo forte até temperatura de 180 ºC. 5. Fritou-se a porção de alimento,em que a temperatura final e o tempo de fritura 39 foram devidamente anotados 6. Retirou-se o alimento frito com a escumadeira e colocou-se no papel- absorvente 7. Após esfriar o óleo de fritura, pesou. 8. O alimento frito foi retirado do papel-absorvente e limpou-se nele a escumadeira utilizada. 9. Pesou-se o papel-absorvente. 10. Pesou-se o alimento frito e calculou-se o índice de conversão (peso cozido/peso cru). 11. Calculou-se a porcentagem de absorção de óleo dos alimentos, seguindo a fórmula: peso inicial do óleo – (peso final do óleo + peso do óleo absorvido pelo papel) = peso do óleo absorvido por 100 g de alimento. 12. O sal foi acidionado a gosto. Tabela 33: Resultados de pesos e tempo de fritura Grupo Alimentos Peso Panela (g) Peso Panela + óleo (g) Papel absorvente (g) Papel absorvente +óleo (g) Tempo de fritura (min) 1 Batata crua em palitos 324,34 516 9,54 12 6 Batata crua em fatias finas 1103,9 1287 6 7 8 Batata crua palha 326,5 513 5,97 8 10 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Tabela 34: Resultado das pesagens e cálculos Grupo Alimentos Quantidade de óleo (g) Quantidae absorvida (g) % de absorção Temperatura Final IC Valor Calórico cru Valor Calórico final Inicial Final Papel 1 Batata crua em palitos 200 191,66 2,46 5,88 12,25 199,4 ºC 0,48 64 kcal 116 kcal Batata crua em fatias finas 200 183,1 1 15,9 53,00 170ºC 0,3 64 kcal 205 kcal Batata crua palha 200 186,5 2,03 11,47 49,87 200 ºC 0,23 64 kcak 165 kcal Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 40 Figura 13: 3 tipos de batatas Fonte: Retirado pelo Autor Na etapa seguinte do roteiro analisou-se o Ponto de Fumaça utilizando-se 4 tipos de gorduras. Em uma panela pequena, aqueçeu-se 200 mL de azeite e anotou- se o tempo e a temperatura em que esse óleo começou a liberar fumaça e mudar de odor. Em uma panela pequena, aqueçeu-se 200 mL de margarina e anotou-se o tempo e a temperatura em que esse óleo começou a liberar fumaça e mudar de odor. Em uma panela pequena, aqueçeu-se 200 mL de gordura vegetal e anotou-se o tempo e a temperatura em que esse óleo começou a liberar fumaça e mudar de odor. Em uma panela pequena,aqueçeu-se 200 mL de gordura animal e anotou-se o tempo e a temperatura em que esse óleo começou a liberar fumaça e mudar de odor. DISCUSSÃO 1. Anote o tempo e a temperatura em que as gorduras começaram a liberar fumaça e compare com os demais grupos conforme tabela a seguir: Tabela 35: Tipos de óleos, tempos e temperaturas Tipos de óleos Tempos Temperaturas Azeite 6 minutos + de 200 ºC Margarina 2 minutos 150ºC Gordura hidrogenada 8 minutos 190ºC Gordura animal 7 minutos + de 200 ºC Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 41 2. Que mudanças físico-químicas ocorrem quando óleos e gorduras atingem o ponto de fumaça? O ponto de fumaça é quando o óleo ou gordura atinge uma temperatura onde o glicerol (ou glicerina) se quebra e forma a acroleína, que é uma s ubstância irritante para a garganta e olhos. No processo de fritura o alimento é submerso no óleo quente em presença de ar e, assim, o óleo é exposto a três agentes qe causam mudanças em sua estrutura: água proveniente do próprio alimento, que leva a alterações hidrolíticas; oxigênio que entra em contato com o óleo a partir de sua superfície levando a alterações oxidativas e, finalmente, a temperatura em que o processo ocorre, resultando em alterações térmicas. No processo de fritura contínua, acontece a reação de hidrólise com a formação de ácidos graxos liv res que alteram as caract erísticas sensoriais do produt o e diminuem o ponto de fumaça do óleo/gordura de fritura. No pr ocesso de fritura descontínua, ocorrem reaçõ es de oxidação, hidrólise e poli merização, produzindo moléculas complexas e co mpostos v oláteis, co mo a acroleína (responsáv el por u m aroma desagradável no ambiente). Nesse estágio, há o a umento do ponto de fumaça Aula 4 Roteiro 2 Título da Aula: Açúcares O Roteiro 2 da Aula 4 teve como objetivos: • Aplicação de técnicas adequadas de pré-preparo e preparo de caldas e outras preparações em que os açúcares ou similares são os ingredientes básicos; • Identificação da função de algumas substâncias adicionadas para melhorar a qualidade de doces. OBS: Neste roteiro constam todas as informações disponibilizadas pelos Grupos 3,4,5 e 6, pois o Grupo 1, o qual fiz parte ficou responsável por outros roteiros. Neste roteiro, o Grupo 3 ficou responsável pelo Ponto de fusão, caramelização e cristalização da sacarose por calor seco. O Grupo 4 ficou responsável pelo preparo 42 do Bolo de laranja (adoçante). O Grupo 5 ficou responsável pela calda de açúcar e o Grupo 6 preparou o doce de banana. Grupo 3: Caramelização Tabela 36: Caramelização Tipos de açúcar Temperatura de Caramelização (ºC) Cor Consistência Transparência Grau de doçura Cristal 197 Muito intensa Firme Sim Doce Refinado 187 Intensa/opaca Firme Não Muito doce Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) Grupo 4: Bolo de Laranja Figura 14: Bolo de Laranja Fonte: Retirado pelo Autor Grupo 5: Pontos de Calda Tabela 37: Ponto de Caldas PONTO DE CALDAS Tipo de Ponto de Calda Tempo Temperatura Ponto de Caldo Brando 10 min 105ºC Ponto de Fio 12 min 111ºC Ponto de Fio Grosso 14 min 114ºC Ponto de Bala mole 15 min 115ºC Ponto de Bala dura 20 min 138ºC Ponto de Caramelo 22 min 170ºC Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) 43 Grupo 6: Doce de Banana Figura 15: Doce de Banana Fonte: Retirado pelo Autor Tabela 38: Teste de Aceitabilidade Alimento Aparência Aroma Sabor Textura Aceitabilidade geral Peite de Frango Empanado ovo e farinha de rosca 10 10 10 10 10 Peito de Frango empanado com farinha de rosca, ovo e farinha de rosca 10 10 10 10 10 Peito de Frango empanado com farinha de trigo, ovo e farinha de rosca 10 10 10 10 10 Bife com amaciante químico PH- suco de limão 9 9 9 9 9 Bife com amaciante enzimático - mamão 8 8 9 7 9 Bife sem amaciante 9 9 9 9 9 Carne de Panela 10 10 10 10 10 Omelete normal 9 9 9 9 9 Omelete com espinafre 8 10 10 9 10 Ovo Poché 8 8 8 8 8 Danete 8 8 8 8 8 Leite Condensado 7 7 9 10 10 Bolo de Laranja 10 7 6 10 10 Doce de Banana 10 10 10 10 10 *Strogonoff de carne 10 10 10 10 10 44 *Purê de batatas 9 9 9 9 9 Batata frita palito 7 7 7 7 7 Batata chips frita 10 10 10 10 10 Batata palha frita 9 9 9 9 9 Fonte: Roteiro Aula Prática de Técnica Dietética (2023) *Receitas feitas com reaproveitamento de alimentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, R.A; CAMARGO, E.B Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 2ª. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012. FERREIRA, Carolina M..Técnica Dietética. UNIP. São Paulo: Sol, 2020. p ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu, 2007. PHILIPPI, S.T. Nutrição e Técnica Dietética. 2. ed. p. 12 São Paulo: Editora Manole. 2006