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NOÇÕES DE PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
1. O QUE É ESTATÍSTICA?
Durante um telejornal, o repórter divulgou uma
pesquisa segundo a qual apenas 5% dos brasileiros têm o
hábito de ler jornal diariamente.
Você já pensou em como são feitas pesquisas
como essa? Como é possível entrevistar toda a
população brasileira para se saber a porcentagem de
leitores de jornal?
O uso da pesquisa é bastante comum nas várias
atividades humanas.
Exemplos:
1°) As indústrias costumam realizar pesquisas
entre os consumidores antes do lançamento de um novo
produto no mercado.
2°) As pesquisas eleitorais fornecem elementos
para que os candidatos direcionem a campanha.
3°) A pesquisa do desempenho dos atletas ou das
equipes em uma partida ou em um campeonato interfere
no planejamento dos treinamentos.
4°) Emissoras de tevê utilizam pesquisas que
mostram a preferência dos espectadores para organizar
sua programação.
A realização de uma pesquisa envolve muitas
etapas, como a escolha da amostra, a coleta e
organização dos dados (informações), o resumo desses
dados (em tabelas, gráficos, etc.) e a interpretação dos
resultados.
A parte da Matemática que trata desses assuntos é
a ESTATÍSTICA.
Como uma primeira idéia, podemos entender a
estatística como sendo um método de estudo de
comportamentos coletivos cujas conclusões são
traduzidas em resultados numéricos.
2. POPULAÇÃO
A Estatística parte da observação de grupos,
geralmente numerosos, aos quais damos o nome de
população ou universo estatístico.
Cada elemento da população estudada é
denominado unidade estatística.
Veja:
POPULAÇÃO
ESTATÍSTICA
UNIDADE ESTATÍSTICA
48 alunos que estudam
na 5ª série de uma
escola
Cada aluno que estuda na
5ª série dessa escola
Clubes campeões
paulistas de futebol
Cada clube campeão
paulista de futebol
3. AMOSTRA
A população estatística pode ser finita ou infinita.
• Finita: quando apresenta um número finito de
elementos.
Por exemplo:
– Um número de operários que trabalham em uma
fábrica em uma determinada data.
– As notas de Matemática dos alunos do ensino
médio em um determinado bimestre.
• Infinita: quando apresenta um número infinito de
elementos.
Por exemplo:
– as temperaturas nos diversos pontos do Brasil
em determinado momento.
Quando o universo estatístico é infinito, não é
possível fazer uma observação que abranja todos os seus
elementos. Nesse caso, recorre-se a um subconjunto do
universo estudado que chamamos de amostra.
Mesmo quando o universo é finito, há razões que
nos levam à utilização da técnica de amostragem, tais
como:
- razões econômicas, por ser dispendioso observar
grande número de elementos;
- razões de tempo, pois uma observação demorada
pode levar a resultados desatualizados.
4. VARIÁVEL
A observação da população é dirigida ao estudo de
uma dada propriedade ou característica dos elementos
dessa população. Essa característica pode ser:
• Qualitativa: se os valores tomados não são
numéricos, como: raça, área de estudos, meio
de transporte etc.
• Quantitativa: se os valores tomados são
numéricos, como a altura, o peso, o preço de
um produto etc.
Uma característica quantitativa também se chama
variável estatística ou simplesmente variável. Cada valor
que essa variável pode assumir chama-se dado
estatístico.
As variáveis estatísticas podem ser:
– Contínuas: quando podem assumir qualquer
valor do intervalo da variação. Por exemplo, na
determinação das alturas dos adolescentes de
uma escola, a variável "altura" é contínua.
– Discretas: quando só podem assumir valores
inteiros. Por exemplo, na determinação do
número de sócios de um certo clube, a variável
"número de sócios" é discreta.
5. ROL
É toda sequência (a1; a2; a3; ...; a4,) de dados
numéricos tal que:
1
• cada termo, a partir do segundo, é maior ou
igual ao seu antecessor;
• ou cada termo, a partir do segundo, é menor
ou igual ao seu antecessor.
Exemplo: os cinco alunos de uma amostra
apresentaram as seguintes notas na prova bimestral de
matemática 6; 4; 8; 7; 8. Apresentando esses dados em
rol, temos: (4; 6; 7; 8; 8) ou (8; 8; 7; 6; 4).
6. CLASSES
Em uma mostra de latas de óleo comestível, foram
constatados os seguintes volumes em mililitros: 980; 990;
1.000; 970; 980; 1.000; 1.010; 950; 970; 940; 1.020;
1.010; 920; 990; 950; 900; 1.000; 950; 970; 1.010.
Podemos separar os elementos dessa amostra em róis
disjuntos (sem elementos comuns).
Por exemplo:
I. 900;920
II. 940
III. 950; 950; 950
IV. 970; 970; 970; 980; 980
V. 990; 990; 1.000; 1.000; 1.000
VI. 1.010; 1.010; 1.010; 1.020
Qualquer intervalo real que contenha um rol da
amostra é chamado de classe. Por exemplo, podemos
formar as seguintes classes com os elementos dessa
amostra:
• o intervalo [900, 940[ contém o rol (I);
• o intervalo [940, 950[ contém o rol (II);
• o intervalo [950, 970[ contém o rol (III);
• o intervalo [970, 990[ contém o rol (IV);
• o intervalo [990, 1.010[ contém o rol (V);
• o intervalo [1.010, 1.020] contém o rol (VI).
A diferença entre o maior e o menor elemento de
uma classe, nessa ordem, é chamada de amplitude da
classe.
Por exemplo:
A amplitude da classe [900, 940[ é 940 – 900 = 40.
► NOTAS
1. Os extremos de cada classe não precisam ser,
necessariamente, elementos da amostra, mas se o forem,
deve-se tomar o cuidado de não permitir que um mesmo
elemento pertença a duas classes simultaneamente; por
isso, no exemplo anterior, com exceção do último
intervalo, consideramos os demais abertos à direita.
2. Embora não seja obrigatório, é conveniente que,
dentre duas classes consecutivas, o extremo à direita
(aberto) da primeira coincida com o extremo à esquerda
(fechado) da segunda, como fizemos no exemplo ar tenor.
7. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
A quantidade de elementos da amostra que
pertencem a uma determinada classe é chamada de
frequência dessa classe. No exemplo anterior:
• a frequência da classe [900, 940[ é igual a 2, pois
2 elementos da amostra pertencem a essa classe;
• a frequência da classe [940, 950[ é igual a 1, pois
apenas 1 elemento da amostra pertence a essa classe;
• analogamente, as classes [950, 970[; [970, 990[;
[990, 1.010[ e [1.010, 1.020] têm frequências,
respectivamente, iguais a 3, 5, 5 e 4.
Podemos apresentar as classes com suas
respectivas frequências através de uma tabela chamada
de tabela de distribuição de frequência:
Classe (volume em mililitros) F
[900, 940[ 2
[940, 950[ 1
[950, 970[ 3
[970, 990[ 5
[990, 1.010[ 5
[1.010, 1.020] 4
A soma de todas as frequências,
2+1+3+5+5+4=20, é chamada de frequência total (Ft) da
distribuição. Dividindo a frequência F de uma classe pela
frequência total Ft, obtemos um número chamado de
frequência relativa da classe. É usual apresentar-se a
frequência relativa em porcentagem. Indicando a
frequência relativa de uma classe por F%, tem-se que:
%100
F
F
%F
Assim, da tabela anterior, temos que:
• a classe [900, 940[ tem frequência relativa igual a
%10%1001,0%100
20
2
• a classe [940, 950[ tem frequência relativa igual a
%5%10005,0%100
20
1
• a classe [950, 970[ tem frequência relativa igual a
%15%10015,0%100
20
3
• a classe [970, 990[ tem frequência relativa igual a
%25%10025,0%100
20
5
• a classe [990, 1.010[ tem frequência relativa igual
a
%25%10025,0%100
20
5
• a classe [1.010, 1.020] tem frequência relativa
igual a
%20%10020,0%100
20
4
Assim, temos a tabela de distribuição de frequência
e de frequência relativa:
Classe
(volume em mililitros)
F F%
[900, 940[ 2 10%
[940, 950[ 1 5%
[950, 970[ 3 15%
[970, 990[ 5 25%
[990, 1.010[ 5 25%
[1.010, 1.020] 4 20%
F1 = F =20
2
8. CLASSES UNITÁRIAS
Podemos considerar uma classe como sendo um
único número real. Esse tipo de classe é denominado
classe unitária.
Exemplo:
Para avaliar o nível de ensino em uma região,
escolheu-se uma amostra de trezentos alunosda primeira
série do ensino médio e aplicou-se uma prova.
A tabela de distribuição de frequência abaixo
mostra o resultado dessa prova. As notas representam
classe unitárias.
Classe (nota) Freqüência (nº. de alunos)
2,0 40
3,0 85
5,0 75
6,0 50
7,0 30
8,0 20
9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
Em muitos casos, uma representação gráfica de
uma distribuição de frequências nos dá uma idéia melhor
de um levantamento estatístico do que um quadro com
números.
Nesse item, estudaremos as representações
gráficas mais usadas em Estatística.
Gráfico de barras
Os dados de uma tabela podem ser representados
graficamente por retângulos paralelos, horizontais ou
verticais, todos de mesma largura e comprimentos
proporcionais às frequências.
Esses gráficos, chamados gráficos de barras,
permitem uma rápida exploração visual e uma
comparação entre a variável em estudo e suas
frequências.
O gráfico de barras verticais é também chamado
de gráfico de colunas.
Gráfico de Setores
O gráfico de setores é um círculo dividido em
partes (setores), cujas medidas são proporcionais às
frequências relativas, como nos dois exemplos a seguir:
Gráfico poligonal ou de linha
Traçado no plano cartesiano, esse tipo de gráfico é
usado geralmente para identificar tendências de aumento
ou diminuição de valores numéricos de uma variável:
índices de audiência de programas de televisão, lucros de
empresas, desempenho de atletas etc.
O gráfico poligonal é chamado também de gráfico
de linha.
10. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS
Observe o gráfico abaixo sobre abate de animais.
Vamos responder às seguintes perguntas:
3
► Qual a porcentagem de animais abatidos de cada
espécie?
► Supondo que a produção de carne bovina foi obtida de
20 mil animais, qual a quantidade de aves abatidas?
O gráfico ilustra a porcentagem de abate em 3
espécies de animais em um frigorífico.
Projetando cada barra no eixo horizontal lemos que
foram abatidos 48% de suínos, 36% de aves e 16% de
bovinos.
Para sabermos a quantidade de aves abatidas,
temos:
20000 16%
x(aves) 36%
45000x
16
3620000
x
Portanto, foram abatidas 45 mil aves.
Veja, agora, outra situação:
Foi feita uma pesquisa com os 1200 alunos de
uma escola sobre as atividades esportivas que gostariam
de praticar. O resultado foi o seguinte:
ATIVIDADE
ESPORTIVA
N° DE ALUNOS
vôlei 600
basquete 180
futebol 120
natação 60
outras 240
Vamos construir o gráfico de setores correspondente
a essa tabela.
Lembrando que uma circunferência tem 360°,
podemos calcular, usando uma regra de três simples e
direta, o ângulo central correspondente a cada uma das
atividades escolhidas pelos alunos. Veja:
► VÔLEI
1200 360°
600 V
180V
1200
360600
V
► BASQUETE
1200 360°
180 B
54B
1200
360180
B
► FUTEBOL
1200 360°
120 F
36x
1200
360120
F
► NATAÇÃO
1200 360°
60 N
18x
1200
36060
x
► OUTRAS ATIVIDADES
1200 360°
240 O
72x
1200
360240
x
Uma vez calculados os ângulos de cada setor,
basta demarcar as áreas no círculo, usando o transferidor.
Assim:
Como as áreas de cada setor devem ser
proporcionais às frequências relativas percentuais, é
comum, nesse tipo de gráfico, as porcentagens virem
expressas dentro dos setores. Veja a tabela abaixo.
ATIVIDADE
ESPORTIVA
N° DE
ALUNOS (fi)
fr fr(%)
vôlei 600 0,50 50
basquete 180 0,15 15
futebol 120 0,10 10
natação 60 0,05 5
outras 240 0,20 20
9. HISTOGRAMA
O histograma é um gráfico utilizado para representar
uma distribuição de frequência em que as classes não
são unitárias.
Veja, a seguir como esse gráfico é construído.
1º. Separam-se os elementos da amostra em classes de
mesma amplitude e representam-se essas classes no
eixo das abscissas:
4
Classe Freqüência
[x1, x2[ F1
[x2, x3[ F2
[x3, x4[ F3
[xn-1, xn] Fn
2°. Constroem-se retângulos cujas bases coincidem com
as classes; a altura de cada retângulo representa a
frequência da classe correspondente.
► NOTA: Podem-se construir histogramas com classes
de amplitudes diferentes, porém, a altura de cada
retângulo não representará a frequência da classe. Por
isso, é mais usual adotar uma mesma amplitude para as
classes.
Exemplo: Os alunos de uma amostra apresentaram as
seguintes estaturas, em centímetros:
165 170 165 177
169 180 162 171
178 173 164 172
181 166 168 170
Vamos separar os elementos da amostra em quatro
classes de mesma amplitude:
Classe (estatura em cm) Freqüência
[161,5; 166,5[ 4
[165,5; 171,5[ 6
[171,5; 176,5[ 2
[176,5; 181,5] 4
► NOTA: Lembre-se que os extremos de classe não
precisam ser, necessariamente, elementos da amostra.
Começamos da medida 161,5 cm, mas poderíamos ter
começado de outra medida, por exemplo, 161,8 cm ou de
162 cm, que é o menor elemento da amostra. Se você
optar por começar de valores não pertencentes à
amostra, procure sempre começar de um valor a menos
de uma unidade do menor elemento da amostra.
O histograma correspondente a essa distribuição é:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01 (BB – Fundação Carlos Chagas). O supervisor de uma
agência bancária obteve dois gráficos que mostravam o
número de atendimentos realizados por funcionários. O
Gráfico I mostra o número de atendimentos realizados
pelos funcionários A e B, durante 2 horas e meia, e o
Gráfico II mostra o número de atendimentos realizados
pelos funcionários C, D e E, durante 3 horas e meia.
Observando os dois gráficos, o supervisor desses
funcionários calculou o número de atendimentos, por
hora, que cada um deles executou. O número de
atendimentos, por hora, que o funcionário B realizou a
mais que o funcionário C é:
(A) 4. (B) 3. (C) 10. (D) 5. (E) 6.
Resolução
Funcionário B:
25 atendimentos / 2,5 horas = 10 clientes por hora
Funcionário C:
21 atendimentos / 3,5 horas = 6 clientes por hora
Diferença: 10 – 6 = 4
Resposta: A
02. ( Cesgranrio). Os gráficos abaixo apresentam dados
sobre a produção e a reciclagem de lixo em algumas
regiões do planeta.
B
aseando-se nos dados apresentados, qual é, em milhões
de toneladas, a diferença entre as quantidades de lixo
recicladas na China e nos EUA em um ano?
(A) 9,08 (B) 10,92 (C) 12,60 (D) 21,68 (E) 24,80
0 x1 x2 x3 x4
|
xn ... Classe
F
F2
F1
F3
...
0 161,5 166,5 171,5 176,5 181,5 Classe
F
8
4
2
5
https://cdn-0.sabermatematica.com.br/wp-content/uploads/2013/03/prova-resolvida-bb-2013-questao-21.jpg
https://cdn-0.sabermatematica.com.br/wp-content/uploads/2013/03/prova-resolvida-bb-2012-2.jpg
Resolução:
A China produz 300 milhões e recicla 30%, ou seja,
recicla 90 milhões.
Os EUA produzem 238 milhões e recicla 34%, ou seja,
reciclam 80,92 milhões.
China – EUA = 90 – 80,92 = 9,08 milhões de toneladas.
Resposta: A
03. (FCC)
O gráfico mostra o número de pontos de uma equipe de
futebol nas 12 primeiras rodadas de um campeonato.
Sabendo que, nesse campeonato, em caso de vitória a
equipe soma três pontos, em caso de empate soma um
ponto e em caso de derrota não soma ponto, assinale a
alternativa correta.
a) A equipe perdeu os jogos da segunda, terceira e quarta
rodadas.
b) Nas doze rodadas, o número de vitórias foi igual ao
número de derrotas.
c) A média de pontos obtidos por rodada, nessas doze
rodadas, é igual a 1,5 pontos.
d) A equipe conseguiu dois empates entre a sétima e a
nona rodadas.
e) Nas doze rodadas, a equipe empatou três vezes.
Solução:
a) Incorreta!
Na segunda rodada, a equipe venceu o jogo, subindo seu
ranking para 4 pontos.
b) Correta!
c) Incorreto!
A média dos pontos obtidos por rodada é a soma de todos
os pontos obtidos, dividida pelo número de rodadas
jogadas. Pela tabela, o time alcançou 17 pontos em 12
rodadas:
17/12 = 1,42 aproximadamente.
d) Incorreta!
A equipe venceu o jogo da sétima rodada e perdeu os
jogos da oitava e nona.
e) Incorreta!
A equipe empatou em duas rodadas: primeira e décima.Alternativa B
04.( Cesgranrio) Para construir um gráfico de setores,
representando alguma estatística a respeito de sua turma,
um estudante fez a divisão ilustrada na imagem e colocou
nele um número referente a um dos setores do gráfico. A
respeito dessa construção, assinale a alternativa correta.
a) O maior ângulo central nesse gráfico mede 150°.
b) O número total de alunos nessa turma é 62.
c) O menor setor do gráfico está relacionado a 9 alunos.
d) Não é possível garantir que os setores são
proporcionais aos números que representam.
e) O maior setor desse gráfico representa 20 alunos.
Solução:
Observe que as medidas do lado direito desse gráfico são
ambas com 90°, totalizando 180°. Para os dois outros
ângulos, sobram apenas 180°. Como 30° é a medida do
ângulo do menor setor, então 150° é a medida do ângulo
do maior setor. Portanto, a alternativa correta é a letra A.
Para mostrar que as outras alternativas estão erradas,
basta usar regra de três e descobrir os valores específicos
de cada parte do gráfico.
Alternativa A
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Um estudo sobre o problema do desemprego na
Grande São Paulo, no período 1985-1996, realizado pelo
SEADE-DIEESE, apresentou o seguinte gráfico sobre
taxa de desemprego.
MÉDIAS ANUAIS DA TAXA DE DESEMPREGO
TOTAL GRANDE SÃO PAULO 1985-1996
Fonte: SEP, Convênio SEADE-DIEESE
Pela análise do gráfico, é correto afirmar que, no
período considerado:
a) a maior taxa de desemprego foi de 14%.
b) a taxa de desemprego no ano de 1995 foi a menor do
período.
c) a partir de 1992, a taxa de desemprego foi
decrescente.
d) no período 1985-1996, a taxa de desemprego esteve
entre 8% e 16%.
e) a taxa de desemprego foi crescente no período
compreendido entre 1988 e 1991.
02. (Enem) Uma pesquisa de opinião foi realizada para
avaliar os níveis de audiência de alguns canais de
televisão, entre 20h e 21h, durante uma determinada
noite. Os resultados obtidos estão representados no
gráfico de barras a seguir:
6
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-os-graficos.htm
I. O número de residências atingidas nessa pesquisa
foi, aproximadamente, de:
a)100 b) 135 c)150 d)200 e)220
II. A percentagem de entrevistados que declararam
estar assistindo à TvB é aproximadamente igual a:
a)15% b) 20% c)22% d)27% e)30%
03. O gráfico de setores representado a seguir mostra a
distribuição de uma amostra de alunos e suas
respectivas notas na prova de português.
Sabendo que a amostra é composta de sessenta alunos,
responda:
a) Quantos alunos tiveram nota 3?
b) Quantos alunos tiveram nota 5?
c) Qual a frequência relativa da classe "nota 6"?
04. O gráfico mostra a distribuição de uma amostra de
garrafas de refrigerantes e seus respectivos volumes
em mililitros:
a) Quantas garrafas compõem essa amostra?
b) Qual a freqüência relativa da classe "300 ml"?
05. (CEF) O gráfico mostra as vendas de televisores em
uma loja:
Pode-se afirmar que:
a) as vendas aumentaram mês a mês.
b) foram vendidos 100 televisores até junho.
c) as vendas do mês de maio foram inferiores à soma
das vendas de janeiro e fevereiro.
d) foram vendidos 90 televisores até abril.
e) se cada televisor é vendido por R$ 240,00, em maio
a loja faturou, com as vendas desse produto, R$
7.200,00.
06. (Enem) Para convencer a população local da
ineficiência da Companhia Telefônica Vilatel na
expansão da oferta de linhas, um político publicou no
jornal local o gráfico I, abaixo representado. A
Companhia Vilatel respondeu publicando dias depois
o gráfico II, onde pretende justificar um grande
aumento na oferta de linhas. O fato é que, no período
considerado, foram instaladas, efetivamente, 200
novas linhas telefônicas.
Gráfico I
Gráfico II
Analisando os gráficos, pode-se concluir que:
a) o gráfico II representa um crescimento real maior do
que o do gráfico I.
b) o gráfico I apresenta o crescimento real, sendo o II
incorreto.
c) o gráfico II apresenta o crescimento real, sendo o
gráfico I incorreto.
d) a aparente diferença de crescimento nos dois
gráficos decorre da escolha das diferentes escalas.
e) os dois gráficos são incomparáveis, pois usam
escalas diferentes.
07. (Cesgranrio) O gráfico representa, em milhares de
toneladas, a produção no estado de São Paulo de um
42º
48º
30º
30º
90º
120º Nota 5
Nota 2
Nota 8
Nota 3
Nota 6
Nota 4
7
determinado produto agrícola entre os anos de 1990
a 1998.
Analisando o gráfico, observa-se que a produção:
a) foi crescente entre 1992 e 1995.
b) teve média de 40 mil toneladas ao ano.
c) em 1993 teve acréscimo de 30% em relação ao ano
anterior.
d) a partir de 1995 foi decrescente.
e) teve média de 50 mil toneladas ao ano.
08. (FCC) O gráfico a seguir representa o resultado de
uma pesquisa feita em um município, no mês de
junho de 2001, a fim de analisar a redução do
consumo de energia em residências, tendo em vista a
meta fixada pelo governo, e com base na seguinte
pergunta: "Qual a redução conseguida em relação à
meta"?
A partir dessa informação e sabendo que o percentual
para cada resposta é proporcional à área do setor que o
representa, o ângulo do setor correspondente à resposta
"Menor" é igual a:
a) 108,3°
b) 118,8°
c) 142°
d)151,2°
e) 160°
GABARITO
01 D
02 I – D; II – A
03 a) 7; b) 20; c) 25%
04 a) 700; b) 57,14%
05 D
06 D
07 E
08 D
MEDIDAS ESTATÍSTICAS
1. INTRODUÇÃO
Dividindo a renda nacional anual de um país pelo
número de habitantes, obtém-se a renda per capita, isto é,
a renda por pessoa.
Supondo que a renda per capita de um país é de
5.000 dólares, pode-se concluir que a distribuição de
renda nesse país é equitativa? É claro que não, pois
pode-se ter, por exemplo, metade da população não
ganhando nada, e cada cidadão da outra metade
ganhando 10.000 dólares; a renda per capita continuaria
sendo 5.000 dólares.
Esse exemplo ajuda a entender que é necessário
mais de um parâmetro para avaliar a distribuição dos
valores de uma amostra de números. Vamos estudar
alguns desses parâmetros, denominados medidas
estatísticas.
2. MEDIDAS DE POSIÇÃO
2.1. Mínimo e Máximo
Um conjunto de dados quantitativos possui muitos
recursos. Um dos objetivos das estatísticas é descrever
esses recursos com valores significativos e fornecer um
resumo dos dados sem listar todos os valores do conjunto
de dados. Algumas dessas estatísticas são bastante
básicas e quase parecem triviais. O máximo e o mínimo
fornecem bons exemplos do tipo de estatística descritiva
que é fácil de marginalizar. Apesar de esses dois números
serem extremamente fáceis de determinar, eles aparecem
no cálculo de outras estatísticas descritivas. Como vimos,
as definições de ambas as estatísticas são muito
intuitivas.
O mínimo
Começamos examinando mais de perto as
estatísticas conhecidas como o mínimo. Este número é o
valor dos dados que é menor ou igual a todos os outros
valores em nosso conjunto de dados. Se tivéssemos que
ordenar todos os nossos dados em ordem crescente, o
mínimo seria o primeiro número em nossa lista. Embora o
valor mínimo possa ser repetido em nosso conjunto de
dados, por definição, este é um número único. Não pode
haver dois mínimos porque um desses valores deve ser
menor que o outro.
O máximo
Agora voltamos ao máximo. Este número é o valor
dos dados que é maior ou igual a todos os outros valores
em nosso conjunto de dados. Se ordenássemos todos os
nossos dados em ordem crescente, o máximo seria o
último número listado. O máximo é um número exclusivo
para um determinado conjunto de dados. Esse número
pode ser repetido, mas há apenas um máximo para um
conjunto de dados. Não pode haver dois máximos porque
um desses valores seria maior que o outro.
Exemplo
A seguir está um exemplo de conjunto de dados:
23, 2, 4, 10, 19, 15, 21, 41, 3, 24, 1, 20, 19, 15, 22, 11, 4
Ordenamos os valores em ordem crescente e
vemos que 1 é o menor da lista. Isso significa que 1 é o
mínimo do conjunto de dados.Também vemos que 41 é
maior do que todos os outros valores da lista. Isso
significa que 41 é o máximo do conjunto de dados
8
2.2. Média Aritmética ( x )
Os conteúdos de 4 baldes de água são: 3l, 5l, 2l e 1l.
Se toda essa água fosse distribuída igualmente entre
esses baldes, com quantos litros de água ficaria cada
um?
A quantidade de água de cada um seria razão da
quantidade total de água para o número de baldes, isto é:
75,2
4
1253
O resultado 2,75l é chamado de média aritmética
dos valores 3l, 5l, 2l e 1l.
Podemos entender a média aritmética de duas ou
mais quantidades como sendo o valor que cada uma
delas teria se, mantendo-se a soma delas, todas fossem
iguais.
A média aritmética dos números x1, x2, x3, ..., xn, que
se indica por x , é dada por:
n
xxxx
x n321
ou, usando o símbolo de somatório:
n
x
x
n
1i
i
2.3. Média aritmética ponderada
Cinco baldes contêm 4 litros de água cada um, três
outros contêm 2l de água cada um, e, ainda, dois outros
contêm 5l de água cada um. Se toda essa água fosse
distribuída igualmente entre esses baldes, com quantos
litros ficaria cada um?
A quantidade de água de cada balde seria a razão da
quantidade total de água para o número de baldes, isto é:
6,3
10
253254
O resultado 3,6l é chamado de média aritmética
ponderada dos valores 4l, 2l e 5l, com pesos (fatores de
ponderação) 5, 3 e 2, respectivamente.
A média aritmética ponderada dos números x1, x2, x3,
... , xn, com pesos, p1, p2, p3, ..., pn, respectivamente, é o
número x tal que:
n321
nn332211
pppp
pxpxpxpx
x
ou, usando o símbolo de somatório;
n
1i
i
n
1i
ii
p
px
x
Consideremos a distribuição relativa a 34
famílias de quatro filhos, tomando para variável o número
de filhos do sexo masculino. Calcularemos a quantidade
média de meninos por família:
Nº de meninos freqüência = fi
0 2
1 6
2 10
3 12
4 4
total 34
Como as frequências são números indicadores
da intensidade de cada valor da variável, elas
funcionam como fatores de ponderação, o que
nos leva a calcular a média aritmética
ponderada.
..xi. ..fi. ..xi.fi .
0 2 0
1 6 6
2 10 20
3 12 36
4 4 16
total 34 78
onde 78 / 34 = 2,3 meninos por família
2.4. Moda ( Mo)
É o valor que ocorre com maior frequência em
uma série de valores.
Desse modo, o salário modal dos empregados de
uma fábrica é o salário mais comum, isto é, o salário
recebido pelo maior número de empregados dessa
fábrica.
A Moda quando os dados não estão agrupados
A moda é facilmente reconhecida: basta, de
acordo com definição, procurar o valor que mais se
repete.
Ex: Na série { 7 , 8 , 9 , 10 , 10 , 10 , 11 , 12 } a
moda é igual a 10.
Há séries nas quais não exista valor modal, isto é,
nas quais nenhum valor apareça mais vezes que outros.
Ex: { 3 , 5 , 8 , 10 , 12 } não apresenta moda. A
série é amodal.
Em outros casos, pode haver dois ou mais
valores de concentração. Dizemos, então, que a série
tem dois ou mais valores modais.
Ex: { 2 , 3 , 4 , 4 , 4 , 5 , 6 , 7 , 7 , 7 , 8 , 9 }
apresenta duas modas: 4 e 7. A série é bimodal.
.
A Moda quando os dados estão agrupados
Sem intervalos de classe:
Uma vez agrupados os dados, é possível
determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor da
variável de maior frequência.
Ex: Qual a temperatura mais comum medida no
mês abaixo:
Temperaturas Freqüência
0º C 3
1º C 9
2º C 12
3º C 6
Resp: 2º C é a temperatura modal, pois é a de maior
frequência.
2.5. MEDIANA - Md
Mediana de um conjunto de valores, dispostos
segundo
uma ordem ( crescente ou decrescente), é o valor
situado
9
de tal forma no conjunto que o separa em dois
subconjuntos de mesmo número de elementos.
A mediana em dados não-agrupados
Dada uma série de valores como, por exemplo: { 5,
2, 6, 13, 9, 15, 10 }
De acordo com a definição de mediana, o primeiro
passo a ser dado é o da ordenação (crescente ou
decrescente) dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
O valor que divide a série acima em duas partes
iguais é igual a 9, logo a Md = 9.
.
Método prático para o cálculo da Mediana:
Se a série dada tiver número ímpar de termos:
O valor mediano será o termo de ordem dado pela
fórmula :
( n + 1 ) / 2
Ex: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 2, 5 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 }
n = 9 logo (n + 1)/2 é dado por (9+1) / 2 = 5, ou seja, o 5º
elemento da série ordenada será a mediana
A mediana será o 5º elemento = 2
.
Se a série dada tiver número par de termos:
O valor mediano será o termo de ordem dado pela
fórmula :
.[( n/2 ) +( n/2+ 1 )] /
2
Obs: n/2 e (n/2 + 1) serão termos de ordem e
devem ser substituídos pelo valor correspondente.
Ex: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 3, 5, 6 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 3, 3, 4, 5, 6 }
n = 10 logo a fórmula ficará: [( 10/2 ) + (10/2 + 1)] / 2
[( 5 + 6)] / 2 será na realidade (5º termo+ 6º termo) / 2
5º termo = 2
6º termo = 3
A mediana será = (2+3) / 2 ou seja, Md = 2,5 . A mediana
no exemplo será a média aritmética do 5º e 6º termos da
série.
Notas:
Quando o número de elementos da série
estatística for ímpar, haverá coincidência da
mediana com um dos elementos da série.
Quando o número de elementos da série
estatística for par, nunca haverá coincidência da
mediana com um dos elementos da série. A
mediana será sempre a média aritmética dos
2 elementos centrais da série.
Em uma série a mediana, a média e a moda
não têm, necessariamente, o mesmo valor.
A mediana, depende da posição e não dos
valores dos elementos na série ordenada. Essa
é uma da diferenças marcantes entre mediana e
média ( que se deixa influenciar, e muito,
pelos valores extremos). Vejamos:
Em { 5, 7, 10, 13, 15 } a média = 10 e a mediana
= 10
Em { 5, 7, 10, 13, 65 } a média = 20 e a mediana
= 10
isto é, a média do segundo conjunto de valores é
maior do que a do primeiro, por influência dos
valores extremos, ao passo que a mediana
permanece a mesma.
A mediana em dados agrupados
a) Sem intervalos de classe:
Neste caso, é o bastante identificar a frequência
acumulada imediatamente superior à metade da soma
das frequências. A mediana será aquele valor da variável
que corresponde a tal frequência acumulada.
Ex.: conforme tabela abaixo:
Variável xi Frequência fi Frequência acumulada
0 2 2
1 6 8
2 9 17
3 13 30
4 5 35
total 35
Quando o somatório das frequências for ímpar o
valor mediano será o termo de ordem dado pela
fórmula :
.
Como o somatório das frequências = 35, a
fórmula ficará: ( 35+1 ) / 2 = 18º termo = 3..
Quando o somatório das frequências for par o
valor mediano será o termo de ordem dado pela
fórmula:
Ex: Calcule Mediana da tabela abaixo:
Variável xi Frequência fi Frequência acumulada
12 1 1
14 2 3
15 1 4
16 2 6
17 1 7
20 1 8
Total 8
Aplicando fórmula acima teremos:[(8/2)+ (8/2+1)]/2 = (4º
termo + 5º termo) / 2 = (15 + 16) / 2 = 15,5
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. No ano 2000, o número de nascimentos, por mês, em
uma maternidade foi:
MÊS NASCIMENTO
Janeiro 38
Fevereiro 25
Março 42
10
Abril 30
Maio 29
Junho 47
Julho 18
Agosto 36
Setembro 38
Outubro 43
Novembro 49
Dezembro 37
a) Calcule a média mensal de nascimentos.
b) Em que meses o número de nascimentos ficou acima
da média?
Solução:
a) A media mensal de nascimentos em 12 meses é
dada por:
12
374943383618472930422538
x
36x
12
432
x
Portanto a média de nascimentos foi de 36 nascimentos
por mês.
b) O número de nascimentos ficou acima da média nos
seguintes meses: janeiro, março, junho, setembro,
outubro, novembro e dezembro.
02. A classificação final para um determinado curso é a
média ponderada das provas de capacidade geral,
com peso 3, e das provas de capacidade específica,
com peso 2. Nessas condições, qual é a classificaçãofinal de um aluno que obteve 162 pontos na prova de
capacidade geral e 147 pontos na prova de
capacidade específica?
A classificação final é obtida pela média ponderada:
156
5
780
5
294486
23
21473162
x
Portanto, o aluno será classificado com 156 pontos.
03. O quadro de distribuição de frequências
representa os salários mensais de 40 empregados de
uma firma.
CLASSE (EM
REAIS)
PONTO MÉDIO DA
CLASSE ( ix )
FREQÜÊNCIA
(fi)
[180; 200[ 190 4
[200; 220[ 210 18
[220; 240[ 230 10
[240; 260[ 250 5
[260; 280[ 270 3
Calcule o salário médio mensal dos empregados
dessa firma.
Quando os dados estão agrupados, aceita-se por
convenção, que as frequências se distribuem
uniformemente ao longo da classe e que, portanto, o
ponto médio da classe é o valor representativo do
conjunto.
Nesse caso, a média é calculada partindo-se do ponto
médio da classe.
Para calcular o salário médio, devemos fazer
3510184
3270525010230182104190
x
50,222
40
8900
x
40
810175023003780760
x
Portanto, o salário médio é de R$ 222,50.
04. O gráfico apresenta o comportamento de emprego
formal surgido, segundo o CAGED, no período de janeiro
de 2010 a outubro de 2010.
Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana
dos empregos formais surgidos no período é
a) 212.952
b) 229.913
c) 240.621
d) 255.496
e) 298.041
Solução:
Para calcular a mediana, devemos escrever todos os
números referentes ao comportamento de emprego formal
em ordem crescente:
181.419
181.719
204.804
209.425
212.952
246.875
266.415
298.041
299.415
305.068
Observe que os valores centrais dessa lista são: 212.952
e 246.875. A média entre eles é:
Mediana = 212.952 + 246.875
2
Mediana = 459.827
2
Mediana = 229.913,05
A parte inteira desse resultado é 229.913.
Gabarito: letra B.
05. Quais valores são, respectivamente, a moda, média e
mediana dos números da lista a seguir?
133, 425, 244, 385, 236, 236, 328, 1000, 299, 325
a) 236; 361,1 e 312
b) 244; 361 e 312
c) 236; 360 e 312
d) 236; 361,1 e 310
e) 236; 361,1 e 299
11
Solução:
A moda é o número que aparece com maior frequência.
Observe que todos os números aparecem apenas uma
vez na lista, exceto 236, que aparece duas vezes. Assim,
a moda é 236.
A média é obtida pela soma de todos os números e
dividindo o resultado pela quantidade de números
somados:
M = 133 + 425 + 244 + 385 + 236 + 236 + 328 + 1000 +
299 + 325
10
M = 3611
10
M = 361,1
A mediana é o número central de uma lista em ordem
crescente. Caso a lista tenha um número par de
elementos, é a média entre os dois números centrais.
133, 236, 236, 244, 299, 325, 328, 385, 425, 1000
299 + 325 = 624 = 312
2 2
Assim, moda, média e mediana são: 236; 361,1 e 312.
Gabarito: letra A.
06. (Cesgranrio) João tem 5 filhos, sendo que dois deles
são gêmeos. A média das idades deles é 8,6 anos.
Porém, se não forem contadas as idades dos gêmeos, a
média dos demais passa a ser de 9 anos. Pode-se
concluir que a idade dos gêmeos, em anos, é
a) 6,5. b) 7,0. c) 7,5. d) 8,0. e) 8,5.
Solução:
Chamaremos de x a idade de cada um dos gêmeos.
Temos que a média das idades dos outros 3 filhos é 9
anos. Assim, a soma das idades dos 3 irmãos (sem os
gêmeos) é 27 anos.
Sabendo que a média dos 5 filhos é 8,6 temos:
8,6 = (27 + 2x)/5
8,6 ∙ 5 = 27 + 2x
2x = 43 – 27
2x = 16
x = 16/2
x = 8 anos
07. (BB – FCC) Nos quatro primeiros dias úteis de uma
semana o gerente de uma agência bancária atendeu 19,
15, 17 e 21 clientes. No quinto dia útil dessa semana esse
gerente atendeu n clientes. Se a média do número diário
de clientes atendidos por esse gerente nos cinco dias
úteis dessa semana foi 19, a mediana foi
a) 21.
b) 19.
c) 18.
d) 20.
e) 23.
Solução:
Conhecendo a média, vamos calcular o número de
clientes no quinto dia útil:
Média = (19 + 15 + 17 + 21 + n) / 5 = 19
19 + 15 + 17 + 21 + n = 19 ∙ 5
72 + n = 95
n = 95 – 72
n = 23 clientes
Ordenando a sequência de forma crescente: 15, 17, 19,
21, 23
A mediana é 19.
3. MEDIDAS DE DISPERSÃO
3.1. AMPLITUDE TOTAL:
É a única medida de dispersão que não tem na
média o ponto de referência.
Quando os dados não estão agrupados a
amplitude total é a diferença entre o maior e o
menor valor observado:
AT = X máximo - X mínimo.
Ex: Para os valores 40, 45, 48, 62 e 70 a amplitude
total será: AT = 70 - 40 = 30
Quando os dados estão agrupados sem
intervalos de classe ainda temos :
AT = X máximo - X mínimo.
Ex:
AT = 4 - 0 = 4
* Com intervalos de classe a AMPLITUDE TOTAL é a
diferença entre o limite superior da última classe e o
limite inferior da primeira classe. Então:
AT = L máximo - L mínimo
Ex:
Classes fi
4 |------------- 6 6
6 |------------- 8 2
8 |------------- 10 3
AT = 10 - 4 = 6
A amplitude total tem o inconveniente de só
levar em conta os dois valores extremos da
série, descuidando do conjunto de valores
intermediários. Faz-se uso da amplitude total
quando se quer determinar a amplitude da
temperatura em um dia, no controle de
qualidade ou como uma medida de cálculo
rápido sem muita exatidão.
3.2. A mediana e a amplitude inter-quartis
Uma outra forma de sumarizar dados é em termos
dos quantis ou percentis. Essas medidas são
particularmente úteis para dados não simétricos.
A mediana (ou percentil 50) é definida como o
valor que divide os dados ordenados ao meio, i.e. metade
dos dados têm valores maiores do que a mediana, a outra
metade tem valores menores do que a mediana.
Adicionalmente, os quartis inferior e superior, Q1
e Q3, são definidos como os valores abaixo dos quais
estão um quarto e três quartos, respectivamente, dos
dados.
Estes três valores são frequentemente usados
para resumir os dados juntamente com o mínimo e o
máximo.
Eles são obtidos ordenando os dados do menor
para o maior, e então conta-se o número apropriado de
observações: ou seja é , e para o
quartil inferior, mediana e quartil superior,
respectivamente.
xi fi
0 2
1 6
3 5
4 3
12
Para um número par de observações, a mediana é
a média dos valores do meio (e analogamente para os
quartis inferior e superior).
A medida de dispersão é a amplitude inter-
quartis, IQR = Q3 - Q1, isto é, é a diferença entre o
quartil superior e o inferior.
Exemplo. O número de crianças em 19 famílias foi
0, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 6, 6, 7, 8, 10
A mediana é o (19+1) / 2 = valor, isto é, 3
crianças.
O quartil inferior e superior são os
valores e , isto é, 2 e 6 crianças,
portanto amplitude inter-quartil é de 6-2=4 crianças.
Note que 50% dos dados estão entre os quartis inferior e
superior.
DESVIO.
Para preencher uma vaga de gerente de produção, o
departamento de recursos humanos de uma empresa
realizou um teste com vários candidatos, selecionando os
dois melhores: Leonor e Felipe. A tabela abaixo mostra os
desempenhos dos dois candidatos nas provas a que se
submeteram:
Candidato
Assunto
LEONOR FELIPE
Conhecimento
de informática
8,5 9,5
Língua
Portuguesa
9,5 9,0
Língua
Inglesa
8,0 8,5
Matemática 7,0 8,0
Conhecimentos
de Economia
7,0 5,0
MÉDIA 8,0 8,0
Os dois candidatos obtiveram a mesma média. Como
proceder, cientificamente, para determinar qual dos dois
teve o melhor desempenho nessa avaliação?
A comparação entre os desempenhos desse dois
candidatos pode ser feita através de medidas estatísticas
como: o desvio absoluto médio, a variância ou o
desvio padrão. Essas medidas, chamadas medidas de
dispersão, indicam o quanto os elementos de uma
amostra estão afastados da média aritmética. Calculando,
uma dessas medidas, em cada uma de duas amostras de
mesma média aritmética, será considerada a amostra
menos dispersa aquela que apresentar a menor medida.
No caso de Felipe e Leonor, a amostra de notas
menos dispersas em relação à média aritmética
corresponde ao melhor desempenho e, portanto, ao
merecedor da vaga.
3.3. Desvio absoluto médio(Dam)
Nas cinco provas realizadas, Leonor obteve; 8 de
média aritmética e suas notas foram: 8,5; 9,5; 8,0; 7,0 e
7,0, conforme a tabela anterior.
Para determinar o quanto cada nota está afastada da
média aritmética, basta efetuar a diferença entre a nota e
a média, nessa ordem; essa diferença é chamada de
desvio da nota. Esses desvios são:
• 8,5 – 8,0 = 0,5
(a nota 8,5 está 0,5 acima da média)
• 9,5 – 8,0 = 1,5
(a nota 9,5 está 1,5 acima da média)
• 8,0 – 8,0 = 0,0
(a nota 8,0 coincide com a média)
• 7,0 – 8,0 = –1,0
(as duas últimas notas, 7,0, estão 1,0 abaixo da média)
O módulo de cada um desses desvios é chamado de
desvio absoluto da nota correspondente:
• o desvio absoluto da nota 8,5 é | 0,5 | = 0,5;
• o desvio absoluto da nota 9,5 é | 1,5 | = 1,5;
• o desvio absoluto da nota 8,0 é | 0,0 | = 0,0;
• o desvio absoluto de cada uma das duas últimas notas,
7,0, é | –1, 0 |= 1,0.
A média aritmética entre esses desvios absolutos é
chamada de desvio absoluto médio, que se indica por
Dam:
5
|0,1||0,1||0,0||5,1||5,0|
Dam
5
0,10,10,05,15,0
Dam
8,0
5
0,4
Dam
Analogamente obtém-se o desvio absoluto médio das
notas obtidas por Felipe, D’am, no conjunto de provas:
D’am = 1,2
O desvio absoluto médio mede o afastamento médio
dos elementos da amostra em relação à média aritmética.
Assim, temos que as notas de Leonor estão, em média,
0,8 acima ou abaixo da média aritmética 8; enquanto as
notas de Felipe estão, em média, 1,2 acima ou abaixo da
média aritmética 8. Como Dam < D’am, conclui-se que
Leonor teve um desempenho mais regular que Felipe, e,
por isso, merece a vaga.
Sendo x a média aritmética de uma amostra de
números x1, x2, x3,..., xn, chama-se desvio absoluto
médio, que se indica por Dam, o número: ,
n
|xx||xx||xx||xx|
Dam n321
ou, usando o símbolo de somatório:
n
|xx|
Dam
n
1i
i
3.4. Variância (δ
2
)
Uma outra medida que indica o afastamento dos ele-
mentos de uma amostra, em relação à média aritmética, é
a variância, que se representa por δ
2
. Define-se essa
medida como a média aritmética entre os quadrados dos
desvios dos elementos da amostra, isto é:
n
)xx()xx()xx()xx( 2
n
2
3
2
2
2
12
ou, usando o símbolo de somatório:
n
)xx(
n
1i
2
1
2
13
Calculando as variâncias dos conjuntos de notas de
Leonor, 2
)L( , e de Felipe, 2
)F( , citados anteriormente,
temos:
9,0
5
)0,1()0,1()0,0()5,1()5,0( 22222
2
)L(
]
e
5,2
5
)0,3()0,0()5,0()0,1()5,1( 22222
2
)F(
Como 2
)L( < 2
)F( , conclui-se que Leonor teve um
desempenho, nas provas, mais regular do que Felipe.
3.5. Desvio padrão (δ)
Na interpretação da variância podem surgir algumas
dificuldades em relação à unidade de medida dos
elementos da amostra. Por exemplo, se os elementos da
amostra representam capacidades em litros (l), a
variância representará um resultado em l
2
; como essa
unidade não tem significado físico, não é conveniente
utilizar a variância nesse caso. Por causa de dificuldades
como essa, foi criado o desvio padrão, representado por
δ, e definido como a raiz quadrada da variância.
Calculando o desvio padrão do conjunto de notas de
Leonor, δ(L), e de Felipe, δ(F), citados anteriormente,
temos:
948,09,0)L( e 581,15,2)F(
Como δ (L) < δ (F), concluímos que Leonor teve um
desempenho, nas provas, mais regular do que Felipe.
► NOTA: Não perca de vista que a comparação da
dispersão de duas amostras pode ser feita com o desvio
absoluto médio, ou com a variância ou com o desvio
padrão.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01) A tabela mostra o total de pontos obtidos por dois
times de futebol no período de 1996 a 2000.
1996 1997 1998 1999 2000
TIME A 7 12 20 16 10
TIME B 18 16 15 9 12
a) Qual o desvio médio de cada um desses times?
b) Qual o time mais regular nesse período?
Solução:
a) Time A
vamos calcular a média aritmética dos dados:
13
5
65
5
101620127
x
Vamos calcular os desvios para a média, ou seja, xxi :
6137xx1
11312xx2
71320xx3
31316xx4
31310xx5
Finalmente vamos calcular o desvio médio
4
5
20
5
|3||3||7||1||6|
dm
Logo, o desvio médio do time A é 4.
Time B
A média aritmética é igual a:
14
5
70
5
129151618
x
Os desvios para as médias são iguais a:
18 – 14 = 4
16 – 14 = 2
15 – 14 = 1
9 – 14 = – 5
12 – 14 = – 2
O desvio médio é igual a:
8,2
5
14
5
|2||5||1||2||4|
dm
Logo, o desvio médio do time B é 2,8.
b) Como o desvio médio do time B é menor que o
desvio médio do time A (2,8 < 4), o time B é o mais
regular.
02) A tabela a seguir mostra o número de votos por classe
de dois candidatos que estão concorrendo a uma vaga de
representante no conselho da escola.
CLASSE
CANDIDATO
3ª A 3ª B 3ª C 3ª D 3ª E 3ª F
Vítor 12 15 12 16 14 15
Rafael 12 11 18 9 19 15
a) Calcule o desvio padrão de cada um desses
candidatos.
b) Qual dos dois candidatos é o mais regular?
Solução:
a) Inicialmente vamos calcular a média dos candidatos
14
6
84
6
151416121512
xV
14
6
84
6
15199181112
xR
Em seguida, vamos calcular os desvios e os quadrados
dos desvios.
VÍTOR
xxi
2
i )xx(
21412 4)2( 2
11415 1)1( 2
21412 4)2( 2
21416 4)2( 2
01414 0)0( 2
11415 1)1( 2
RAFAEL
xxi
2
i )xx(
21412 4)2( 2
31411 9)3( 2
41418 16)4( 2
5149 25)5( 2
51419 25)5( 2
11415 1)1( 2
Agora, vamos calcular as variâncias:
33,2
6
14
6
104414
V
Va
14
33,13
6
80
6
125251694
V
Ra
Por último, vamos calcular os desvios padrões extraindo a
raiz quadrada das variâncias:
53,1s33,2s VV
53,1s33,2s V
b) Observe que as médias de Vítor e Rafael são iguais a
14.
Note também que Rafael tem um desvio padrão
superior ao de Vítor (3,65 > 1,53), isto é, a dispersão dos
votos relativamente à média é maior no caso de Rafael.
Por isso, Vítor é o aluno mais regular.
03. (FCC). Ao considerar uma curva de distribuição
normal, com uma média como medida central, temos a
variância e o desvio padrão referentes a esta média.
Em relação a estes parâmetros,
a) a variância é uma medida cujo significado é a metade
do desvio padrão.
b) a variância é calculada com base no dobro do desvio
padrão.
c) o desvio padrão é a raiz quadrada da variância.
d) a média dividida pelo desvio padrão forma a variância.
e) a variância elevada ao quadrado indica qual é o desvio
padrão.
Solução:
O desvio padrão é a raiz quadrada da variância.
Veja a fórmula:
Resposta: C
04.(FGV). Os dados a seguir são as quantidades de
empregados de cinco pequenas empresas: 6, 5, 8, 5,
6. A variância da quantidade de empregados dessas
cinco empresas é igual a:
a) 0,8 b) 1,2 c) 1,6 d) 2,0 e) 2,4
Resolução
O primeiro passo será calcular a média aritmética:
Sabendo o valor da média, podemos calcular o valor da
variância:
Resposta: B
05. Marco e Paulo foram classificados em um concurso.
Para classificação no concurso o candidato deveria
obter média aritmética na pontuação igual ou superior
a 14. Em caso de empate na média, o desempate
seria em favor da pontuação mais regular. No quadro
a seguir são apresentados os pontos obtidos nas
provas de Matemática, Português e Conhecimentos
Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos
dois candidatos.
Dados dos candidatos no concurso
O candidato com pontuação mais regular, portanto mais
bem classificado no concurso, é
a) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
b) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
c) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em
Português.
d) Paulo, pois obteve maior mediana.
e) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
Solução:
Como a média de Marco e Paulo foram iguais, o
desempate será feito pelo menor valor do desvio
padrão, pois é o que indica pontuação mais regular.
Alternativa correta b: Marco, poisobteve menor desvio
padrão.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01.As idades dos jogadores de um time de basquetebol
são 18, 23, 19, 20 e 21 anos. Qual é a média de idade
desses jogadores?
a) 18
b) 20
c) 20,2
d) 20,5
02. Entre sessenta números, vinte são iguais a 5, dez são
iguais a 6, quinze são iguais a 8, dez são iguais a 12, e
cinco são iguais a 16. Determine a média aritmética
desses números.
03. Quatro funcionários A, B, C e D de uma empresa têm
respectivamente 8, 6, 10 e 16 anos de trabalho nessa
empresa. O funcionário A recebeu um prêmio de R$
500,00 por ano de casa; B recebeu um prêmio de R$
600,00 por ano de casa; e C e D receberam, cada um, R$
800,00 de prêmio por ano de casa. Qual foi o prêmio
médio recebido por ano de casa por esses funcionários?
04. As classes A, B e C da segunda série do ensino
médio tiveram respectivamente as seguintes médias na
prova de matemática: 6,5; 6,0 e 7,0. Sabendo que a
classe A é formada por 28 alunos, B é formada por 25
alunos e C, por 22 alunos, calcule a nota média de todos
os 75 alunos.
15
05. (UFRJ) O gráfico mostra a distribuição de uma
prova de matemática.
a) Quantos alunos fizeram a prova?
b) Sendo x1, x2, x3, ..., xn as notas obtidas pelos n alunos
nessa prova (n é o número de alunos que fizeram a
prova), determine o número:
n
xxxx
x n321
denominado média aritmética das notas dessa prova.
06. O gráfico, em forma de pizza, representa as notas
obtidas em uma questão pelos 32.000 candidatos
presentes à primeira fase de uma prova de vestibular. Ele
mostra, por exemplo, que 32% desses candidatos,
tiveram nota 2 nessa questão.
Pergunta-se;
a) Quantos candidatos tiveram nota 3?
b) É possível afirmar que a nota média, nessa questão,
foi 2? Justifique sua resposta.
07. Observando o gráfico do exercício anterior, responda:
a) Qual é a moda do conjunto das notas de todos os
alunos?
b) Qual é a mediana do conjunto das notas de todos os
alunos?
08. A tabela mostra a distribuição de frequência da carga,
em toneladas, dos caminhões que passaram por uma
estrada num certo período.
Carga (em toneladas) Nº. de caminhões
[9,5; 14,5[ 18
[14,5; 19,5[ 33
[19,5; 25,5] 9
Calcule a carga média desses caminhões.
09. A distribuição dos salários de uma empresa é dada na
seguinte tabela:
Salário em R$ Nº. de funcionários
500,00 10
1.000,00 5
1.500,00 1
2.000,00 10
5.000,00 4
10.500,00 1
TOTAL 31
a) Qual é a média e qual é a mediana dos salários dessa
empresa?
b) Suponha que sejam contratados dois novos
funcionários com salário de R$ 2.000,00 cada. A
variância da nova distribuição de salários ficará
menor, igual ou maior do que a anterior?
10. (Fuvest) Dois atiradores x e y obtiveram numa série
de vinte tiros, num alvo da forma indicada na figura, os
seguintes resultados:
atirador
resultado
50 30 20 10 0
x 4 6 5 4 1
y 6 3 5 3 3
a) Qual é a média de pontos por tiro de cada um dos
atiradores?
b) Compare os desvios padrão de cada uma das séries
de tiros e decida qual é o atirador com desempenho
mais regular;
11.(Unicamp-SP) A média aritmética das idades de um
grupo de 120 pessoas é 40 anos. Se a média aritmética
das idades das mulheres é 35 anos e a dos homens é 50
anos, qual o número de pessoas de cada sexo, no grupo?
12. O gráfico abaixo mostra a distribuição de frequência
das notas obtidas pelos alunos da segunda série do
ensino médio numa prova de educação física.
Determinar:
a) a nota média desses alunos;
b) a mediana dessa distribuição;
c) a moda dessa distribuição.
2 (32%)
5 (10%)
0 (10%)
3 (16%)
1 (20%)
4 (12%)
50
30
20
10
0
16
13.( Cesgranrio) Suponhamos que nos vestibulares
desse ano uma universidade tivesse tido, para os seus
diversos cursos, uma média de 3,60 candidatos por vaga
oferecida. Se para os vestibulares do ano que vem o
número de vagas for aumentado de 20% e o número de
candidatos aumentar em 10%, qual a média de
candidatos por vaga que essa universidade terá no
próximo ano?
a)3,24
b) 3,30
c)3,36
d)3,40
e)3,46
14. A distribuição das idades dos alunos de uma
classe é dada pelo seguinte gráfico:
Qual das alternativas representa melhor a média de
idades dos alunos?
a) 16 anos e 10 meses
b) 17 anos e 1 mês
c) 17 anos e 5 meses
d) 18 anos e 6 meses
e) 19 anos e 2 meses
15.( FCC) Um sistema de radar e programado para
registrar automaticamente a velocidade de todos os
veículos trafegando por uma avenida, onde passam
em média 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a
máxima velocidade permitida. Um levantamento
estatístico dos registros do radar permitiu a
elaboração da distribuição percentual de veículos de
acordo com sua velocidade aproximada.
A velocidade média dos veículos que trafegam nessa
avenida é de:
a)35 km/h
b)44 km/h
c)55 km/h
d)76 km/h
e)85 km/h
16. Às vésperas de um jogo decisivo, o técnico de uma
equipe de basquetebol deve optar pela escalação de
um dentre dois jogadores A e B. As duas tabelas
seguintes mostram o desempenho de cada jogador
nos últimos cinco jogos dos quais participou:
jogador A jogador B
jogo nº. de pontos jogo nº. de pontos
1 20 1 50
2 22 2 14
3 18 3 20
4 20 4 12
5 20 5 24
a) Calcular a média de cada um por jogo.
b) Calcular o desvio padrão de cada um nesses cinco
jogos.
c) Você, como técnico desse time, se tivesse que
escalar um desses jogadores, num jogo onde a
simples vitória lhe daria o título de campeão, qual
deles escalaria?
17. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o
mundo não conseguirá atingir a meta de reduzir a fome
pela metade em 2015. Nem mesmo em 2030 esse
objetivo poderá ser alcançado.
O gráfico a seguir mostra o número de pessoas com
fome, em milhões, em cinco regiões do mundo, em
diferentes anos (1992, 1999, 2015 e 2030), segundo
dados e estimativas da ONU.
Com base nos dados fornecidos pelo gráfico, pode-se
afirmar que:
a) em 2030, haverá mais de 700 milhões de pessoas
com fome nas regiões destacadas no gráfico.
b) em cada região destacada no gráfico, o número de
pessoas com fome em 2030 será menor do que em
1992.
c) em cada região destacada no gráfico, o número de
pessoas com fome em 2030 será menor do que em
2015.
d) em cada região destacada no gráfico, o número de
pessoas com fome em 2015 será menor do que em
1999.
e) em 2030, o número de pessoas com fome no Sul da
África será maior do que três vezes o número de
pessoas com fome no Sul da Ásia.
18. Em uma pesquisa de opinião, feita para verificar o
nível de aprovação de um governante, foram
entrevistadas 1000 pessoas, que responderam sobre
a administração da cidade, escolhendo uma — e
apenas uma — entre as possíveis respostas: ótima,
boa, regular, ruim e indiferente. O gráfico abaixo
mostra o resultado da pesquisa.
17
De acordo com o gráfico, pode-se afirmar que o
percentual de pessoas que consideram a administração
ótima, boa ou regular é de:
a)28% b)65% c)71% d)84%
19.( Cesgranrio) Uma escola em Belém atribui pesos
para o cálculo das quatro avaliações anuais. A primeira
avaliação tem peso 1; a segunda, peso 2; a terceira, peso
3; a quarta, peso 4. Considerando as quatro avaliações de
um aluno que obteve as notas 6,0; 4,0; 7,0 e 9,5 para as
1ª, 2ª, 3ª e 4ª avaliações, respectivamente, a média foi
exatamente:
a) 6,6 b) 6,9 c) 7,1 d) 7,3 e) 7,6
20. ( Cesgranrio) O professor Joelson aplicou uma prova
de Matemática a 25 alunos, contendo 5 questões,
valendo 1 ponto cada uma. Após fazer a correção, o
professor construiu o gráfico abaixo, que relaciona o
número de alunos às notas obtidas por eles.
Observando o gráfico, conclui-se que a moda e a mediana
das notas obtidas pelos 25 alunos correspondem,
respectivamente, a:
a) 2,0 e 3,0
b) 2,0 e 4,0
c) 2,0 e 5,0
d) 3,0 e 4,0
e) 3,0 e 5,0
21.( Cesgranrio) O gráfico de setores abaixo ilustra o
resultado de uma pesquisa feita com um grupo de 1280
eleitores sobre a manutenção do horário político no rádio
e na TV, em períodos que antecedem as eleições.
Se o setor A corresponde às 576 pessoas que acham que
o horáriopolítico deve acabar, o setor 5 corresponde ao
número de pessoas que acham que esse horário deve
continuar e o setor C corresponde ao número de pessoas
que não tem opinião formada.
Então o número de pessoas que compõem o setor C é
igual a:
a)224 b)342 c)386 d)458 e)480
22. A média aritmética das notas dos alunos de uma
turma formada por 25 meninas e 5 meninos é igual a 7.
Se a média aritmética das notas dos meninos é igual a 6,
a média aritmética das notas das meninas é igual a:
a) 6,5 b)7,2 c)7,4 d)7,8 e)8,0
23. (FCC) O histograma abaixo apresenta as alturas de
30 atletas de uma equipe de futebol.
Com esses dados, podemos concluir que a média das
alturas dos atletas é aproximadamente:
a) 1,58 b) 1,65
c) 1,74
d) 1,81
e) 1,92
(Observação: Para o cálculo da média, considere o ponto
médio de cada classe de intervalo.)
24.( FCC) Uma empresa tem 18 funcionários. Um deles
pede demissão e é substituído por um funcionário de 22
anos de idade. Com isso, a média das idades dos
funcionários diminui dois anos. Assim, a idade do
funcionário que se demitiu é:
a)54 anos
b) 56 anos
c)58 anos
d)50 anos
e)48 anos
25.( Cesgranrio) Para que fosse feito um levantamento
sobre o número de infrações de trânsito, foram escolhidos
50 motoristas. O número de infrações cometidas por
esses motoristas nos últimos cinco anos produziu a
seguinte tabela:
N° de infrações N° de motoristas
de 1 a 3 7
de 4 a 6 10
de 7 a 9 15
18
de 10 a 12 13
de 13 a 15 5
maior ou igual a 16 0
Pode-se então afirmar que a média do número de
infrações, por motorista, nos últimos cinco anos, para
esse grupo, está entre:
a) 6,9 e 9,0
b) 7,2 e 9,3
c) 7,5 e 9,6
d) 7,8 e 9,9
e) 8,1 e 10,2
27. Seis caixas d'água cilíndricas iguais estão assentadas
no mesmo piso plano e ligadas por registros (R)
situados nas suas bases, como sugere a figura abaixo.
Após a abertura de todos os registros, as caixas
ficaram com os níveis de água no mesmo plano. A
altura desses níveis, em dm, equivale a:
a) 6,0
b) 6,5
c) 7,0
d) 7,5
29. O histograma representa a distribuição dos diâmetros
de 65 peças de uma loja.
Se fi são as frequências absolutas, então o número de
peças com diâmetro não inferior a 20 mm é
a) 30.
b) 35.
c) 40.
d) 45.
30. A tabela mostra as idades dos alunos matriculados no
Centro de Educação Infantil “X”. A média das idades
dessa escola, em anos, é, aproximadamente:
a) 4,1 b) 4,5 c) 5,1 d) 5,6
31. (Cesgranrio) Uma pesquisa com 27 crianças,
realizada por psicólogos em um ambiente hospitalar,
avalia a redução dos custos hospitalares mensais
individuais em função do bem estar emocional promovido
pela vivência de atividades artísticas.
Com base nos dados descritos na tabela, a soma da
média aritmética e da mediana correspondente à
distribuição de redução dos custos mencionada é igual a
a) 2900.
b) 3400.
c) 3200.
d) 3700.
32. (Cesgranrio) Para um candidato ser classificado em
um concurso, é necessário que ele obtenha classificações
parciais em três áreas. Certo candidato obteve na área A
18 pontos; na área B 26 pontos e na área C, 10 pontos.
Sabendo-se que os pesos são 5 para a área A, 2 para a
área B e 3 para a área C, esse candidato obteve
classificação final igual a:
a) 17,2 pontos
b) 18,3 pontos
c) 18,6 pontos
d) 19,1 pontos
e) 19,3 pontos
33. (Cesgranrio) A média aritmética de um conjunto de 15
números é 12. Se os números 10, 16, 25 e 30 forem
retirados do conjunto, a média aritmética dos números
restantes é:
a) 15
b) 12
c) 8
d) 7
e) 9
34. (Cesgranrio) Quatro amigos calcularam a média e a
mediana de suas alturas, tendo encontrado como
resultado 1,72 m e 1,70 m, respectivamente. A média
entre as alturas do mais alto e do mais baixo, em metro, é
igual a:
a) 1,70
b) 1,71
c) 1,72
d) 1,73
e) 1,74
GABARITO
01 C
02 8
03 710,00
04 6,48
05 a) 31; b) 5,77
06 a) 5150; b) não pois a nota média é 2,3
07 a) 2; b) 2
08 16,325
09 a) Me = 2000,00; b) Md = 1500,00
10 a) x = 26, y = 26; b) dx = 14,6, dy = 18
11 80 mulheres, 40 homens
19
https://1.bp.blogspot.com/-hoDOI3S3NQI/XieXbTXyTaI/AAAAAAAAIxU/6ck5nVZ9mdoObxfg2rpjaC3RIvWrijRTgCLcBGAsYHQ/s1600/exercicio-media-moda-mediana.PNG
https://1.bp.blogspot.com/-hoDOI3S3NQI/XieXbTXyTaI/AAAAAAAAIxU/6ck5nVZ9mdoObxfg2rpjaC3RIvWrijRTgCLcBGAsYHQ/s1600/exercicio-media-moda-mediana.PNG
12 a) 6,6; b) 7; c) 7
13 a
14 c
15 b
16 a) A=20, B=20; b) dA = 1,6, dB = 43,2
17 c
18 d
19 d
20 d
21 a
22 b
23 c
24 c
25 a
26 d
27 c
28 b
29 b
30 c
NOÇÕES DE PROBABILIDADE
PROBABILIDADE
A que temperatura a água entra em ebulição?
Se largarmos uma bola, com que velocidade
ela atinge o chão?
Conhecidas certas condições, é perfeitamente
possível responder a essas duas perguntas, antes mesmo
da realização desses experimentos. Esses experimentos
são denominados determinísticos, pois neles os
resultados podem ser previstos.
Considere agora os seguintes experimentos:
No lançamento de uma moeda, qual a face
voltada para cima?
No lançamento de um dado, que número
saiu?
Uma carta foi retirada de um baralho
completo. Que carta é essa?
No lançamento de uma moeda, podemos obter
cara ou coroa; no lançamento do dado, os resultados
possíveis são 1, 2, 3, 4, 5 ou 6; e para as cartas temos 52
resultados possíveis (o baralho tem 52 cartas diferentes).
Mesmo se esses experimentos forem repetidos várias
vezes, nas mesmas condições, não poderemos prever o
resultado.
Um experimento cujo resultado, embora único, é
imprevisível, é denominado experimento ALEATÓRIO.
Um experimento ou fenômeno aleatório apresenta
as seguintes características:
Pode se repetir várias vezes nas mesmas
condições;
É conhecido o conjunto de todos os
resultados possíveis;
Não se pode prever o resultado.
Como não podemos prever o resultado de um
experimento aleatório, procuraremos descobrir as
possibilidades de ocorrência de cada um.
A teoria da probabilidade surgiu para tentar medir
a "chance" de ocorrer um determinado resultado num
experimento aleatório.
1. ESPAÇO AMOSTRAL
O conjunto de todos os possíveis resultados de um
experimento aleatório é chamado espaço amostral e
vamos indicar por U.
O número de elementos do espaço amostral de um
experimento aleatório é indicado por n (U).
Exemplo 1: O Dr. Freitas vai sortear um tablet
entre seus cinco netos: Alberto (A), Breno (B), Cláudio
(C), Danilo (D) e Edson (E). O espaço amostral relativo a
esse sorteio é:
U = {A, B, C, D, E}
Cada um dos cindo elementos de U recebe o
nome de ponto amostral.
Exemplo 2: Jogar duas moedas e observar o
resultado. O espaço amostral relativo a esse sorteio é:
U = {(cara, cara), (cara, coroa),(coroa,
cara),(coroa, coroa)}
Exemplo 3: O experimento jogar um dado tem
seis resultados possíveis: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Logo, o espaço
amostral é U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Exemplo 4: Um dado é lançado duas vezes
sucessivamente e é observada a sequência das faces
obtidas.
Usando o PFC (princípio fundamental da
contagem), o número de resultados possíveis de ocorrer
nesse experimento é 66 = 36. Veja, a seguir, uma forma
de representar os 36 pares ordenados:
Lançamentos
2°
1°
1 2 3 4 5 6
1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
2 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6
3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6
4 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6
5 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6
6 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6
Assim,
U = {(1, 1), (1, 2),..., (2,1),.... (3,1),.... (4,1),..., (5, 1),...,
(6,1),..., (6, 6)}. Cada par ordenado corresponde a um
ponto amostral.
Exemplo 5 : Número de ovos de determinada
lagarta. U = {0, 1, 2, 3, 4, . . .}. Temos nesse caso um
espaço amostral infinito.
2. EVENTO
Qualquer subconjunto do espaço amostral (U)
de um experimento aleatório recebe o nome de
evento.
Veremos a seguir como "construir" alguns eventos.
Exemplo 1:
Um dado é lançado duas vezes sucessivamente.
Quais resultados têm soma dos pontos igual a 6?
Devemos "percorrer" a tabela anterior e verificar
quais são os pares ordenados (a, b) tais que a+ b = 6.
Assim, temos: (5, 1), (1, 5), (2, 4), (4, 2) e (3, 3).
Desse modo, construímos o evento E "a soma dos
pontos obtidos é igual a 6".
E = {(5, 1), (1, 5), (2, 4), (4, 2), (3, 3)}
Observe que E U
Exemplo 2:
Uma caixa tem 30 bolas numeradas de 1 a 30.
Uma bola é retirada ao acaso da caixa. Qual é o evento E
"ocorre um múltiplo de 4"?
O conjunto dos resultados possíveis desse
experimento é:
U = {1, 2, 3,..., 29, 30}.
20
Para obter E, devemos selecionar os elementos de
U que são múltiplos de 4, isto é, E = {4, 8, 12, 16, 20, 24,
28}.
Observe que E U
Exemplo 3:
Uma urna contém 10 bolas numeradas de 1 a 10.
Retira-se uma bola ao acaso e observa-se o número
indicado. Descrever de forma explícita os seguintes
conjuntos e dar o número de elementos de cada um:
a) O espaço amostral U.
b) O evento A: o número da bola é ímpar.
c) O evento B: o número da bola é maior que 6.
a) O conjunto de todos os resultados possíveis é
representado pelo seguinte espaço amostral
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
O número de elementos desse conjunto é n(U) =
10
b) Se o número da bola é ímpar, temos o evento:
A = {1, 3, 5, 7, 9}
Esse conjunto possui 5 elementos. Logo, n(A) = 5
c) Se o número da bola é maior que 6, temos o
evento:
B = {7, 8, 9, 10}, em que n(B) = 4
Observe que A U e B U
Exemplo 4 : Em um cesto há 6 bolas de vôlei,
sendo 3 pretas e 3 vermelhas. Desse cesto são retiradas,
sucessivamente, 3 bolas. Calcular o número de elementos
dos seguintes eventos:
a) As três bolas têm a mesma cor.
b) Duas das bolas são pretas.
c) As três bolas são vermelhas.
d) O número de bolas pretas é igual ao número de
bolas vermelhas.
a) Chamando a bola preta de P e a vermelha de V
e construindo a árvore das possibilidades temos:
O espaço amostral desse experimento é:
U = {(BBB), (BBV), (BVB), (BVV), (VBB). (VBV),
(VVB), (VVV)} → n(U) = 8
Se as três bolas têm a mesma cor, o evento é:
A = {(BBB), (VVV)} → n (A) = 2
b) Se duas das bolas são pretas, temos:
B = {(BBV), (BVB), (VBB)} → n = (3)
c) O evento três bolas são vermelhas é:
C = {(VVV)} → n(C) = 1
d) Observando o espaço amostral, verifica-se que
o número de bolas pretas nunca é igual ar número de
bolas vermelhas. Logo, esse evento é representado pelo
conjunto vazio:
D = → n(D) = 0
2.1. Classificação de Eventos
Podemos classificar os eventos por vários tipos.
Vejamos alguns deles:
Evento Simples
Classificamos assim os eventos que são formados
por um único elemento do espaço amostral.
A = { 5 } é a representação de um evento
simples do lançamento de um dado cuja face para cima é
divisível por 5. Nenhuma das outras possibilidades
são divisíveis por 5.
Evento Certo
Ao lançarmos um dado é certo que a face que ficará
para cima, terá um número divisor de 720. Este é
um evento certo, pois 720 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1,
obviamente qualquer um dos números da face de um
dado é um divisor de 720, pois 720 é o produto de todos
eles.
O conjunto A = { 2, 3, 5, 6, 4, 1 } representa um
evento certo pois ele possui todos os elementos do
espaço amostral U = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }.
Evento Impossível
No lançamento conjunto de dois dados qual é a
possibilidade de a soma dos números contidos nas duas
faces para cima, ser igual a 15?
Este é um evento impossível, pois o valor máximo
que podemos obter é igual a doze. Podemos representá-
lo por A=Ø, ou ainda por A = { }.
Evento União
Seja A o evento de ocorrência da face superior no
lançamento de um dado, ímpar e menor ou igual a 3,
então A = {1,3} e B o evento de ocorrência da face
superior, ímpar e maior ou igual a 3, então B = {3,5}, com
isso C = { 1, 3, 5 } representa o evento de ocorrência da
face superior ímpar, que é a união dos conjuntos A e B,
ou seja, C=AB.
Note que o evento C contém todos os elementos
de A ou B.
Evento Intersecção
Seja o evento de ocorrência da face superior no
lançamento de um dado, par e menor ou igual a 4, então
A = {2,4} e B o evento de ocorrência da face superior, par
e maior ou igual a 4, então B = {4,6}, com isso C = { 4
} representa o evento de ocorrência da face superior par,
que é a intersecção dos conjuntos A e B, ou seja, C = A ∩
B.
Veja que o evento C contém apenas os elementos
comuns a A e B.
Eventos Mutuamente exclusivos
Seja A = { 1, 2, 3, 6 } o evento de ocorrência da face
superior no lançamento de um dado, um número divisor
de 6 e B = { 5 }, o evento de ocorrência da face superior,
um divisor de 5, os eventos A e B são mutuamente
exclusivos, pois A ∩ B = Ø, isto é, os eventos não
possuem elementos em comum.
Evento Complementar
Seja A = { 1, 3, 5 } o evento de ocorrência da face
superior no lançamento de um dado, um número ímpar, o
seu evento complementar é = { 2, 4, 6 } o evento de
ocorrência da face superior no lançamento de um dado,
um número par.
21
http://www.matematicadidatica.com.br/CriteriosDeDivisibilidade.aspx
http://www.matematicadidatica.com.br/Divisores.aspx
Os elementos de são todos os elementos do
espaço amostral U que não estão contidos em A, então
temos que = U - A e ainda que S = A + .
3. PROBABILIDADES DE UM EVENTO EM
UM ESPAÇO AMOSTRAL FINITO
Considere as seguintes situações em que os
eventos são eventos simples.
1ª) No lançamento de um dado, qual a probabilidade
de cair "3"?
Espaço amostral: U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Evento A: cair 3
A = {3} ,A é um evento simples, n(A) = 1.
Portanto, a probabilidade de "cair 3" é de "1 em 6"
ou de
6
1
ou, ainda, de 16,66...%
Para cada um dos outros números do espaço
amostral, a probabilidade continua a mesma:
6
1
.
2ª) No lançamento de uma moeda, qual a
probabilidade de sair cara?
Temos:
U = {cara, coroa}
Evento B: sair cara
B = {cara} , B é um evento simples, n(B) = 1.
Nesse caso, a probabilidade de sair cara é de "1
em 2" ou de
2
1
ou, ainda, de 50%.Observe que a
probabilidade de sair coroa também é de
2
1
.
3ª) Ao retirar uma carta de um baralho de 52 cartas,
qual a probabilidade de ser um "rei de copas"?
Neste caso, a probabilidade é de "1 em 52" ou de
52
1
ou, ainda, de aproximadamente 1,9%.
Também, nesse caso, a probabilidade de ser
retirada ao acaso qualquer uma das outras 51 cartas do
baralho é
52
1
.
Considere um experimento aleatório em que para
cada um dos n eventos simples, do espaço amostral U, a
chance de ocorrência é a mesma. Nesse caso, dizemos
que o espaço amostral é um espaço equiprovável e que a
probabilidade de cada evento simples é
n
1
.
Para um evento simples A, indicamos:
)U(n
1
)A(P
Podemos ampliar essa definição de probabilidade
de um evento simples para a probabilidade de um evento
qualquer.
)U(n
)A(n
)A(P
Na expressão, n(U) é o número de elementos do
espaço amostral U e n(A), o número de elementos do
evento A.
Exemplo 1:
No lançamento de um dado, determinar a
probabilidade de se obter:
a) o número 2
b) um número par
c) um número múltiplo de 3
O espaço amostral é U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, portanto
n(U) = 6.
a) A=ocorrência do número 2:
A = {2}, portanto n(A) = 1
1666,0
6
1
)B(n
)A(n
)A(P
%66,16)A(P
b) B= ocorrência de número par:
B = {2, 4, 6}, portanto n(B) = 3
50,0
2
1
6
3
)U(n
)B(n
)B(P
P(B) = 50%
c) C= ocorrência de número múltiplo de 3:
C = {3, 6}, portanto n(C) = 2
3333,0
3
1
6
2
)U(n
)C(n
)C(P
%33,33)C(P
Exemplo 2:
Um dado é lançado duas vezes sucessivamente.
Qual é a probabilidade de:
a) ocorrer 5 no primeiro lançamento e um número
par no segundo?
b) o produto dos pontos obtidos ser maior que 12?
Como vimos no exemplo 2, o conjunto dos
resultados possíveis é formado por 6 . 6 = 36 pontos
amostrais, isto é:
U = {(1, 1), (1, 2), ..., (6,6)}
a) O evento que nos interessa é E = {(5,2), (5,4),
(5,6)}.
Assim,
12
1
36
3
)U(n
)E(n
)E(p
b) O evento que nos interessa é:
E ={(3, 5), (3, 6), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 3), (5,4),
(5, 5), (5, 6), (6, 3), (6,4), (6, 5), (6,6)}.Então, p(E) =
36
13
Exemplo 3:
Na tabela seguinte está representada a
distribuição por turno dos 80 alunos do curso de
Economia de uma faculdade.
Escolhendo ao acaso um aluno desse grupo, qual
é a probabilidade de que seja:
a) mulher?
b) do curso noturno?
c) homem do curso diurno?
Vejamos: o número total de alunos no curso é: 20
+ 23 + 25 + 12 = 80.
a) O número total de mulheres é 25 + 12 = 37, e a
probabilidade pedida é 80
b) Há 23 + 12 = 35 alunos do curso noturno, e a
probabilidade de o aluno ser do curso noturno é
80
37
manhã noite
homens 20 23
mulheres 25 12
22
c) O número de casos favoráveis é 20 e a
probabilidade pedida é
4
1
80
20
Exemplo 4:
Retiram-se 3 bolas de uma urna que contém 4
bolas verdes, 5 bolas azuis e 7 bolas brancas. Se P1 é a
probabilidade de não sair bola azul e P2 é a probabilidade
de todas as bolas saírem com a mesma cor, então a
alternativa que mais se aproxima de P1+ P2 é:
a) 0,21
b) 0,25
c) 0,28
d) 0,35
e) 0,40
Solução:
Do que foi proposto, segue:
Espaço Amostral (U): Retirar 3 bolas de uma urna
que contém 16 bolas
(4 bolas verdes, 5 bolas azuis e 7 bolas brancas).
Isso pode ser feito de C16,3 modos distintos. Logo,
n(U) = C16,3 = 16!/3!.13! =560.
Cálculo de P1:
Queremos, inicialmente, determinar a
probabilidade de não sair bola azul.
Evento (A1): Retirar 3 bolas (não pode ser azul) de
uma urna que contém 4 bolas verdes, 5 bolas azuis e 7
bolas brancas, ou seja, retirar 3 bolas dentre11 bolas (4
bolas verdes e 7 bolas brancas).Isso pode ser feito de
C11,3 formas diferentes. Logo, n(A1) = C11,3= 11!/3!.8! =
165. Assim, temos que P(A1) = P1= 165/560 = 0,295.
Cálculo de P2:
Agora, iremos determinar a probabilidade de todas
as bolas saírem com a mesma cor.
Evento (A2): Retirar 3 bolas da mesma cor de uma
urna que contém 4 bolas verdes, 5 bolas azuis e 7 bolas
brancas, ou seja, retirar 3 bolas verdes, 3 bolas azuis ou 3
bolas brancas dentre 4 bolas verdes, 5 bolas azuis e 7
bolas brancas.
Podemos fazer isso de C4,3+ C5,3 + C7,3 formas
distintas. Logo, n(A2) = C4,3+ C5,3 + C7,3 = 4 + 10 + 35 =
49. Com isso, segue que P(A2) = P2 = 49/560 = 0,087.
Portanto, P1+ P2 = 0,382
Alternativa e
5. ADIÇÃO DE PROBABILIDADES
Se A e B são dois eventos do mesmo espaço
amostral, podemos escrever:
P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B)
Observação:
Se A B = P(A B) = P(A) + P(B)
Exemplo:
Em uma certa comunidade existem dois jornais J
e P. Sabe-se que 5000 pessoas são assinantes do jornal
J, 4000 são assinantes de P, 1200 são assinantes de
ambos e 800 não leem jornal. Qual a probabilidade de
que uma pessoa escolhida ao acaso seja assinante de
ambos os jornais?
Solução:
Precisamos calcular o número de pessoas do
conjunto universo, ou seja, nosso espaço amostral.
Teremos:
n(U) = N(J U P) + N.º de pessoas que não leem
jornais.
n(U) = n(J) + N(P) – N(J ÇP) + 800
n(U) = 5000 + 4000 – 1200 + 800
n(U) = 8600
Portanto, a probabilidade procurada será igual a:
p = 1200/8600 = 12/86 = 6/43.
Logo, p = 6/43 = 0,1395 = 13,95%.
A interpretação do resultado é a seguinte:
escolhendo-se ao acaso uma pessoa da comunidade, a
probabilidade de que ela seja assinante de ambos os
jornais é de aproximadamente 14%.(contra 86% de
probabilidade de não ser).
Exemplo:
Um número inteiro é escolhido ao acaso numa
urna que contém números de 1 a 50. Qual a probabilidade
de ser divisível por 6 ou por 8?
Solução:
O espaço amostral U é dado por:
U={1,2,3…49,50}, com isso n(U) = 50.
Considere o evento A= Múltiplo de 6, temos que:
A={6,12,18,24,30,36,42,48}, com isso n(A) = 8.
Considere o evento B= Múltiplo de 8, temos que:
B={8,16,24,32,40,48}, com isso n(B) = 6.
Observe que existe o evento interseção de A e B.
A B= {24,48}, com isso n(AB)=2. Daí
teremos:
P(A)=8/50 ; P(B)=6/50 ; P(AB)= 2/50
P(AUB)= P (A)+P(B)- P(AB)
P (AUB)= 8/50+6/50-2/50= 6/25
6. PROBABILIDADE DO EVENTO
COMPLEMENTAR
Sejam:
A = evento de um espaço amostral U.
= evento complementar de A.
Então:
P(A) + P( ) = 1
Exemplo: No lançamento simultâneo de dois dados,
vamos determinar a probabilidade de não sair soma 4.
Solução:
No lançamento de dois dados temos o espaço amostral
de 36 elementos. Considerando os eventos em que a
soma seja quatro, temos: {(1, 3), (3, 1), (2, 2)}.
Probabilidade de sair soma quatro é igual a: 3 em 36, que
corresponde a 3/36 = 1/12. Para determinarmos a
probabilidade de não sair soma quatro realizamos o
seguinte cálculo:
Na expressão, temos que o valor 1 refere-se ao espaço
amostral (100%). Temos que a probabilidade de não sair
soma quatro no lançamento de dois dados é de 11/12.
Exemplo:
Numa caixa existem 6 canetas pretas, 4 azuis e 3
vermelhas. Se 3 canetas são retiradas ao acaso, e sem
reposição, a probabilidade de que pelo menos duas
tenham cores distintas é:
Solução:
Do que foi proposto, segue:
Espaço Amostral (U): Retirar 3 canetas de uma
caixa que contém 13 canetas (6 canetas pretas, 4 azuis e
3 vermelhas).
Isso pode ser feito de C13,3 modos distintos. Logo,
n(U) = C13,3= 286.
23
Evento (A): Retirar 3 canetas, pelo menos duas
com cores distintas, de uma caixa que contém 6 canetas
pretas, 4 azuis e 3 vermelhas.
Evento Complementar ( ): Retirar 3 canetas com
cores iguais de uma caixa que contém 6 canetas pretas, 4
azuis e 3 vermelhas, ou seja, deve se escolher 3 canetas
pretas, 3 canetas azuis ou 3 canetas vermelhas de um
total de 6 canetas pretas, 4 azuis e 3 vermelhas.
Isso pode ser feito de C6,3+ C4,3+ C3,3= 20 + 4 + 1 =
25 modos distintos. Logo, n( ) = 25. Com isso, segue que
P( ) = 25/286
Como
P(A) = 1 – P( ) segue que P(A) = 1 – 25/286 =
265/286.
7. PROBABILIDADE CONDICIONAL
TEOREMA DE BAYES E PROBABILIDADE
CONDICIONAL
Através da fórmula da probabilidade condicional
determinamos a fórmula para o cálculo da
probabilidade de dois eventos simultâneos, que é dada
por:
Note que para se obter a probabilidade de
ocorrerem dois eventos sucessivos, que é p(A∩B), basta
multiplicar a probabilidade de um deles ocorrer pela
probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro
já ocorreu.
Quando o fato de ter ocorrido o evento B não
alterar a probabilidade de ocorrer o evento A, ou seja,
quando A e B forem eventos independentes, a fórmula se
reduz a:
P(A∩B)=p(A)*p(B)
Vejamos alguns exemplos de aplicação dessas
fórmulas.
Exemplo 1.
Uma moeda e um dado são lançados
simultaneamente. Qual a probabilidade de ocorrer coroa e
número primo?
Solução:
Primeiro, vamos determinar o espaço amostral S,
que é o conjunto com todos os possíveis resultados. Para
melhor compreensão, iremos denominar cara de C e
coroa de K. Assim,
S = {(C, 1); (C; 2); (C, 3); (C, 4); (C, 5); (C, 6); (K;
1), (K, 2); (K, 3); (K, 4); (K, 5); (K, 6)} n(S) = 12
Vamos descrever os eventos A e B.
A: ocorrer coroa
B: ocorrer número primo
É fácil ver que esses dois eventos são
independentes, um pode ocorrer sem a interferência do
outro. Dessa forma, para resolução, utilizaremos a
fórmula:
P(A∩B)=p(A)∙p(B)
p(A) = ½, pois no lançamento de uma moeda há
metade de chance de sair cara e metade de sair coroa.
p(B) = 3/6 = ½, pois dos 6 possíveis resultados no
lançamento de um dado, três deles são números primos.
Logo,
P(A∩B)=1/2*1/2=1/4
Exemplo 2.
Uma urna contém 10 etiquetas identificadas pelas
letras A, B, C, D, ..., I, J. Duas delas são retiradas ao
acaso, sucessivamente. Qual a probabilidade de saírem
duas vogais, se a extração é feita sem reposição?
Solução:
Vamos determinar os dois eventos envolvidos.
Evento A: sair uma vogal
Evento B: sair uma vogal
O fato de não haver reposição das etiquetas indica
que a ocorrência de um evento interfere na ocorrência do
outro, pois não haverá a mesma quantidade de etiquetas
após a ocorrência de um deles. Dessa forma, utilizaremos
a expressão:
P(A∩B)=p(A│B)∙p(B)
Vamos então calcular p(B) e p(A|B).
p(B)= 3/10, pois, das dez letras,apenas 3 são
vogais.
p(A│B)= 2/9, pois, se B ocorreu, restaram 9 letras
e, dessas, apenas 2 são vogais.
Logo,
P(A∩B)=2/9∙3/10=6/90=1/15
7. MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES
Se um acontecimento é composto por vários
eventos sucessivos e independentes, de tal modo que:
o primeiro evento é A e a sua probabilidade é p1
o segundo evento é B e a sua probabilidade é p2
o terceiro evento é C e a sua probabilidade é p3
o K-ésimo evento é K e a sua probabilidade é pK
Então a probabilidade de que os eventos A, B, C,
.... K ocorram nessa ordem é:
P = P1. P2. P3.... Pk
Exemplo : Uma urna possui cinco bolas vermelhas e
duas bolas brancas. Calcule as probabilidades de:
a) em duas retiradas, sem reposição da primeira bola
retirada, sair uma bola vermelha (V) e depois uma bola
branca (B).
Solução:
p(V) = 5/7 (5 bolas vermelhas de um total de 7).
Supondo que saiu bola vermelha na primeira retirada,
ficaram 6 bolas na urna. Logo:
p(B) = 2/6 = 1/3
Da lei das probabilidades compostas, vem finalmente que:
P(V e B) = 5/7 . 1/3 = 5/21 = 0,2380 = 23,8%
b) em duas retiradas, com reposição da primeira bola
retirada, sair uma bola vermelha e depois uma bola
branca.
Solução:
Com a reposição da primeira bola retirada, os eventos
ficam independentes. Neste caso, a probabilidade
buscada poderá ser calculada como:
P(V e B) = p(V) . p(B) = 5/7 . 2/7 = 10/49 = 0,2041 =
20,41%
Observe atentamente a diferença entre as
soluções dos itens (a) e (b) acima, para um entendimento
perfeito daquilo que procuramos transmitir. Observe que
no item (a) a retirada da primeira bola, modifica o espaço
amostral para a retirada da segunda bola. ( Probabilidade
condicional )
24
EXECÍCIOS RESOLVIDOS
01. Um cartão é retirado aleatoriamente de um
conjunto de 50 cartões numerados de 1 a 50.
Determine a probabilidade do cartão retirado ser
de um número primo.
Solução:
Os números primos de 1 a 50 são: 2, 3, 5, 7, 11,
13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43 e 47, portanto, 15
números primos.
Temos, portanto, 15 chances de escolher um
número primo num total de 50 possibilidades. Portanto, a
probabilidade pedida será igual a p = 15/50 = 3/10.
02. Alguns amigos estão em uma lanchonete. Sobre a
mesa há duas travessas. Em uma delas há 3
pastéis e 5 coxinhas. Na outra há 2 coxinhas e 4
pastéis. Se ao acaso alguém escolher uma destas
travessas e também ao acaso pegar um dos
salgados, qual a probabilidade de se ter pegado
um pastel?
Solução:
A probabilidade de escolhermos 1 dentre
2 travessas é igual
1
/2.
A probabilidade de escolhermos um pastel na
primeira travessa é 3 em 8, ou seja, é
3
/8 e como a
probabilidade de escolhermos a primeira travessa é
1
/2,
temos:
P(A) = 1/2x3/8 = 3/16
A probabilidade de escolhermos um pastel na
segunda travessa é 4 em 6, isto é
4
/6 e como a
probabilidade de escolhermos a segunda travessa é igual
a
1
/2, temos:
P(B) = 1/2x4/6 = 4/12 = 1/3
Então a probabilidade de escolhermos um pastel é
igual a:
P(AB) = 3/16 + 1/3 = 25/48.
03. O jogo de dominó é composto de peças
retangulares formadas pela junção de dois
quadrados. Em cada quadrado há a indicação de
um número, representado por uma certa
quantidade de bolinhas, que variam de nenhuma a
seis. O número total de combinações possíveis é
de 28 peças. Se pegarmos uma peça qualquer,
qual a probabilidade dela possuir ao menos um 3
ou 4 na sua face?
Solução:
Chamemos de A o evento da ocorrência de um 3:
A = { (0, 3), (1, 3), (2, 3), (3, 3), (4, 3), (5, 3), (6, 3) }
Chamemos de B o evento da ocorrência de um 4:
B = { (4, 0), (4, 1), (4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (4, 6) }
Veja que o elemento (4, 3) integra os dois eventos,
logo A∩B = {(4,3)} .
Calculando as probabilidades de A, B e da
intersecção, temos:
P(A) = =
P(B) = =
P(A∩B) = =
Finalmente para o cálculo da probabilidade desejada
vamos utilizar a fórmula da probabilidade da união de dois
eventos:
P(AB) = P(A) + P(B) – P(A∩B) = 7/28 + 7/28 – 1/28
= 13/28.
Repare que 13 é o número total de peças que
possuem 3 ou 4, desconsiderando-se a ocorrência que se
repete (o (4 ,3) da intersecção dos dois eventos).
04. Em uma caixa há 2 fichas amarelas, 5 fichas azuis
e 7 fichas verdes. Se retirarmos uma única ficha,
qual a probabilidade dela ser verde ou amarela?
Solução:
Na parte teórica vimos que a probabilidade da união
de dois eventos pode ser calculada através da fórmula
P(AB) = P(A) + P(B) – P(A∩B) e no caso da intersecção
dos eventos ser vazia, isto é, não haver elementos em
comum aos dois eventos, podemos simplesmente utilizar
P(AB) = P(A) + P(B). .
Ao somarmos a quantidade de fichas obtemos a
quantidade 14. Esta quantidade é o número total de
elementos do espaço amostral.
Neste exercício os eventos obter ficha verde
e obter ficha amarela são mutuamente exclusivos, pois a
ocorrência de um impede a ocorrência do outro, não há
elementos que fazem parte dos dois eventos. Não há
bolas verdes que são também amarelas. Neste caso
então podemos utilizar a fórmula: P(AB) = P(A) + P(B)
Note que esta fórmula nada mais é que a soma da
probabilidade de cada um dos eventos.
O evento de se obter ficha verde possui
7 elementos e o espaço amostral possui 14 elementos,
que é o número total de fichas, então a probabilidade do
evento obter ficha verde ocorrer é igual a
7/
14:
P(A) = 7/14
Analogamente, a probabilidade do evento obter
ficha amarela, que possui 2 elementos, é igual a
2/
14:
P(B) = 2/14, então:
P(AB) = 7/14 + 2/14 = 9/14.
Este exercício foi resolvido através da fórmula
da probabilidade da união de dois eventos para que você
tivesse um exemplo da utilização da mesma e pudesse
aprender quando utilizá-la, mas se você prestar atenção
ao enunciado, poderá ver que poderíamos tê-lo resolvido
de uma outra forma, que em alguns casos pode tornar a
resolução mais rápida. Vejamos:
Note que a probabilidade de se obter ficha
azul é 5 em 14, ou seja,
5/
14. Então a probabilidade
de não se obter ficha azul é 9 em 14, pois:
O 1 que aparece na expressão acima se refere à
probabilidade do espaço amostral.
Note que utilizamos o conceito de evento
complementar, pois se não tivermos uma ficha azul, só
poderemos ter uma ficha verde ou uma ficha amarela,
pois não há outra opção.
A probabilidade de ela ser verde ou amarela
é
9
/14.
05. De uma sacola contendo 15 bolas numeradas de 1
a 15 retira-se uma bola. Qual é a probabilidade
desta bola ser divisível por 3 ou divisível por 4?
Solução:
Vamos representar por E3 o evento da ocorrência
das bolas divisíveis por 3:
E3 = { 3, 6, 9, 12, 15 }, com isso n(E3) = 5
E por E4 vamos representar o evento da ocorrência
das bolas divisíveis por 4:
E4 = { 4, 8, 12 }, com isso n(E4) = 3
O espaço amostral é:
S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
}, com isso n(S) = 15
A probabilidade de sair uma bola divisível por 3 é:
P(E3)= 5/15
A probabilidade de sair uma bola divisível por 4 é:
P(E4) = 3/15
25
Como estamos interessados em uma
ocorrência ou em outra, devemos somar as
probabilidades, mas como explicado no tópico união de
dois eventos, devemos subtrair a probabilidade da
intersecção, pois tais eventos não são mutuamente
exclusivos. Como podemos ver, o número 12 está contido
tanto em E3 quanto em E4, ou seja:
E3∩E4 = {12}, com isso n(E3∩E4) = 1
A probabilidade da intersecção é:
P(E3∩E4) = 1/15
Portanto:
P(E3E4) = P(E3) + P(E4) – P(E3∩E4) = 5/15 + 3/15
– 1/15 = 7/15.
A probabilidade desta bola ser divisível por 3
ou divisível por 4 é
7
/15.
06. Uma moeda é viciada, de forma que as coroas são
cinco vezes mais prováveis de aparecer do que as
caras. Determine a probabilidade de num
lançamento sair coroa.
Solução:
Como os eventos “sair cara” e “sair coroa” são
complementares, teremos que P(cara) + P(coroa) = 1.
Fazendo P(cara) = x, teremos que P(coroa)= 5.x, com
isso, x + 5.x = 1 → 6.x=1 → x=1/6, então P(coroa) =
5.1/6 = 5/6 = 83,33%
07.Extrai-se ao acaso uma bola de uma caixa que
contém 6 bolas vermelhas, 4 brancas e 5 azuis.
Determine a probabilidade de a bola extraída ser:
a) vermelha;
Temos que, P(V) = 6/15
(b) vermelha ou branca;
Temos que, P(VB) = 6/15 + 4/15 = 10/15 = 2/3
08. No lançamento de dois dados, calcule a
probabilidade de se obter soma igual a 5.
Solução:
Número de elementos do Espaço U é n(U) = 36
Considerando o evento A= obter soma 5, temos que A =
{(1,4),(2,3),(3,2),(4,1) }, daí teremos n(A) = 4. Então,
P(A) = 5/36.
09. Um jogo consiste em lançar uma moeda honesta
até obter duas caras consecutivas ou duas coroas
consecutivas. Na primeira situação, ao obter duas
caras consecutivas, ganha-se o jogo. Na segunda,
ao obter duas coroas consecutivas, perde-se o
jogo. A probabilidade de que o jogo termine, com
vitória, até o sexto lance, é:
(A) 7/16
(B) 31/64
(C) ½
D) 1/32
(E) 1/64
Solução:
Para resolver essa questão montamos um quadro. Como
está pedindo a probabilidade de vitória até o sexto
lance, o jogo pode terminar com vitória do 2° ao 6°
lance.
A probabilidade será a soma de todas essas
probabilidades, pois o jogo pode terminar com vitória no
2° ou 3° ou 4° ou 5° ou 6° lances.
= ¼ + 1/8 + 1/16 + 1/32 + 1/64 = 31/64
Gabarito letra B
10. (CESGRANRIO) Uma determinada fábrica produz
peças tipo A e B nas proporções 1/3 e 2/3,
respectivamente. A probabilidade de ocorrência da
peça defeituosa do tipo A é de 20% e do tipo B é
10%. Retirando-se, ao acaso, uma peça produzida
na fábrica, a probabilidade de ela de ser defeituosa
é de:
(A) 1/30 (B) 1/15 (C) 1/10 (D) 1/6 (E) 2/15
Solução:
Probabilidade de ser do tipo A = 1/3
Probabilidade de ser do tipo B = 2/3
Prob. Def. A = 0,2
Prob. Def. B = 0,1
A probabilidade da peça ser defeituosa é a
probabilidade da peça ser do tipo A E defeituosa OU ser
do tipo B E defeituosa.
Sabe-se que E implica em multiplicação
e OU implica em adição.
Probabilidade da peça ser do tipo A E defeituosa =
(1/3)x(0,2) = 1/15
Probabilidade da peça ser do tipo B E defeituosa =
(2/3) x (0,1) = 1/15
Então, a probabilidade da peça ser defeituosa é
(1/15) + (1/15) = 2/15
Gabarito letra E.
11. Um grupo de amigos contém 5 torcedores do São
Paulo, 4 torcedores do Vasco, 2 torcedores do
Grêmio e 1 torcedor do Bahia. Calcule as
possibilidades:
a) Sortearmos um torcedor do Vasco:
P = 4/12 = 1/3 = 0,3333 ou 33,33%
b) Sortearmos um torcedor do São Paulo ou do Bahia:
P = 6/12 = 1/2 = 0,5 ou 50%
c) Sortearmos os dois torcedores do Grêmio:
P = 2/12 x 1/11 = 1/66 = 0,01515 ou 1,5151%
d) Sortearmos dois torcedores do São Paulo:
P = 5/12 x 4/11 = 0,1515 = 15,15%
12. Um casal planeja ter 5 filhos. Qual a probabilidade
de nascerem 3 meninos e 2 meninas?
Solução:
Primeiramente, devemos observar que não importa a
ordem de nascimento, assim, temos 6 opções:
- 5 meninos
- 4 meninos e 1 menina
- 3 meninos e 2 meninas
- 2 meninos e 3 meninas
- 1 menino e 4 meninas
- 5 meninas
Logo, a probabilidade de nascerem 3 meninos e 2
meninas é:
P = 1/6 = 0,1666 = 16,66%
13. (Escriturário BB ) Para disputar a final de um
torneio internacional de natação, classificaram-se
8 atletas: 3 norte-americanos, 1 australiano, 1
japonês, 1 francês e 2 brasileiros. Considerando
que todos os atletas classificados são ótimos e
têm iguais condições de receber uma medalha (de
ouro, prata ou bronze), a probabilidade de que pelo
26
http://blog.passeconcursos.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Tabela-Cara-e-Coroa.png
http://blog.passeconcursos.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Tabela-Cara-e-Coroa.png
menos um brasileiro esteja entre os três primeiros
colocados é igual a:
Dica: Quando aparecer na questão “pelo menos um”,
devemos encontrar a probabilidade de não acontecer
nenhum, ou seja, de não termos brasileiros no pódio,
e depois diminuirmos de 1.
Solução 1:
Probabilidades:
De nenhum brasileiro ganhar ouro = 6/8 = 3/4
De nenhum brasileiro ganhar prata = 5/7
(desconsideramos a medalha de ouro)
De nenhum brasileiro ganhar bronze = 4/6 = 2/3
(desconsideramos as medalhas de ouro ou prata)
Então:
P (não termos brasileiros no pódio) = 3/4 x 5/7 x 2/3
= 5/14
P (termos pelo menos um brasileiro no pódio) = 1 -
5/14 = 14/14 - 5/14 = 9/14
Solução 2:
O espaço amostral nesse caso é o A8,3 = 8!/5! = 336.
Considerando o evento A = não ter brasileiros,
teremos: n(A) = A6,3 = 6!/3! = 120, então P(A) = 120/336 =
5/14. O evento “ ter pelo menos um Brasileiro” é o
complementar de A. Então, P( ) = 1 – 5/14 = 9/14.
14. (CESGRANRIO - BB 2012) Uma moeda não
tendenciosa é lançada até que sejam obtidos dois
resultados consecutivos iguais. Qual a
probabilidade de a moeda ser lançada exatamente
três vezes?
(A) 1/8
(B) ¼
(C) 1/3
(D) ½
(E) 3/4
Solução:
Primeira jogada: qualquer resultado serve (probabilidade
1)
Segunda jogada: só serve o resultado que não aconteceu
da segunda vez (probabilidade ½)
Terceira jogada: só serve o mesmo resultado da segunda
jogada (probabilidade ½)
Logo: 1 x ½ x ½ = ¼
15. (Assessor Legislativo-PA) Um Shopping
Center possui dois sistemas automáticos de
proteção contra incêndios. A eficiência de cada
sistema, segundo o fabricante, é de 99%. Sabendo-
se que os sistemas funcionam de modo totalmente
independente e que ambos permanecem ligados
24 horas por dia, qual é a probabilidade de que um
incêndio seja detectado e neutralizado?
A) 99,99%
B) 99,00%
C) 98,01%
D) 97,00%
E) 96,66%
Solução:
Nessa questão, devemos lembrar o conceito de
eventos ou sistemas independentes. Nesse caso,
percebemos que a ocorrência de um não exclui a do
outro, e vice-versa. Em eventos independentes, há
ocorrência simultânea, sem problemas! Na questão dada,
a eficiência individual de cada um dos sistemas de
proteção contra incêndios é de 99%. Ou seja, a chance de
que cada um venha a falhar é de 1% (100% – 99%). Ou o
sistema funciona, ou falha! Desse modo, a chance de que
os dois venham a falhar será de 1% x 1%. Uma chance
pequena, convenhamos. (1/100) x (1/100) = 1/10.000, que
fica em 0,0001. Multiplicamos esse valor por 100, e
teremos a forma percentual de que os dois sistemas
falhem: 0,01%. Somente nesse caso vai dar furo no
sistema de segurança do Shopping Center. Em quaisquer
outras circunstâncias, o sistema detectará um possível
incêndio. Então, para sabermos a probabilidade de que
um incêndio seja detectado e neutralizado, basta
fazermos 100% – 0,01% = 99,99%. Somente 0,01% não
pode ocorrer, o resto pode!. Letra A.
16. (PETROBRAS-2012.1) Sabe-se por estudos
estatísticos que as probabilidades de haver num
certo almoxarifado os materiais A, B e
C disponíveis para uso são de, respectivamente,
80%, 80% e 90%. Qual é a probabilidade de, num
dado momento, estar faltando pelo menos um
desses materiais no almoxarifado?
Solução:
Calcule a chance de terem todos, ou seja:
0,8 x 0,8 x 0,9 = 0,576 = 57,6% de terem os três ao
mesmo tempo.
A chance de estar faltando pelo menos um, é o total
menos a chance de ter todos:
P(falta) = 100% - 57,6%
P(falta) = 42,4%
17. (FUVEST) Um dado cúbico, não viciado, com faces
numeradas de 1 a 6, é lançado três vezes. Em cada
lançamento, anota-se o número obtido na face
superior do dado, formando-se uma sequência (a,
b, c). Qual é a probabilidade de que b seja
sucessor de a ou que c seja sucessor de b ?
a) 4/27
b) 11/54
c) 7/27
d) 10/27
e) 23/54
Solução:
O número de elementos do espaço amostral no
lançamento de três dados é: n(U) = 6x6x6 = 216.
Considere o evento A = “b seja sucessor de a”.
“b será sucessor de a” em 5 casos
(1,2),(2,3),(3,4),(4,5),(5,6), e em cada um deles o “c” tem
6 possibilidades, então, n(A) = 5x6 = 30.
Considere o evento B = “ c seja sucessor de b”,
nesse caso o evento B terá as mesmas possibilidades de
A, então n(B) = 30.
Entre os eventos A e B temos 4 elementos em
comum, ou seja, (1,2,3),(2,3,4),(3,4,5)e(4,5,6), então,
n(AB) = 4.
Com isso, P(AUB) = 30/216 + 30/216 – 4/216 =
56/216 = 7/27.
18. (PUCCAMP) Numa certa população sãodaltônicos
5% do total de homens e 0,05% do total de
mulheres. Sorteando-se ao acaso um casal dessa
população, a probabilidade de ambos serem
daltônicos é
(A) 1/1.000.
(B) 1/10.000.
27
(C) 1/20.000.
(D) 1/30.000.
(E) 1/40.000.
Solução:
P(H e M ) = P(H)xP(M) = 0,05x0,0005 = 0,000025 =
1/40000.
19. (PUC-03) De sua turma de 30 alunos, é escolhida
uma comissão de 3 representantes. Qual a
probabilidade de você fazer parte da comissão?
A) 1/10
B) 1/12
C) 5/24
D) 1/3
E) 2/9
Solução:
O número de elementos do espaço amostral é:
n(U) = C30,3 = 4060.
O número de elementos do evento “ você fazer parte” é:
(como você já faz parte, então serão escolhidos 2 de
um total de 29)
n(A) = C29,2 = 406.
Então P(A) = 406/4060 = 1/10.
20. (UNI- RIO) As probabilidades de três jogadores
marcarem um gol cobrando pênalti são,
respectivamente, 1/2, 2/5, e 5/6. Se cada um bater
um único pênalti, a probabilidade de todos errarem
é igual a:
a) 3%
b) 5%
c) 17% d) 20%
e) 25%
Solução:
Se P(marcar) = ½, então P(errar) = ½
Se P(marcar) = 2/5, então P(errar) = 3/5
Se P(marcar) = 5/6, então P(errar) = 1/6.
Com isso a Probabilidade de todos errarem é:
P(todos) = ½.3/5.1/6 = 3/60 = 1/20 = 5%.
21. Numa pesquisa sobre preferência entre dois
refrigerantes, Coca-Cola e guaraná, obtivemos o
seguinte resultado:
20 tomam guaraná
15 tomam Coca-Cola
08 tomam os dois
03 não tomam nenhum dos dois.
Sorteando-se uma pessoa ao acaso, calcule a
probabilidade de ela tomar guaraná ou Coca-Cola?
a) 9/10
b) 10/5
c) 10/6
d) 5/3
e) 5/12
Solução:
O número de elementos do espaço amostral é:
n(U) = 20 + 15 – 8 +3 = 30.
O número de elementos do evento “Coca-cola ou
guaraná” é:
n(A) = 20 + 15 – 8 = 27.
Então, P(A) = 27/30 = 9/10
22. Lançado simultaneamente dois dados, qual
a probabilidade de que a soma seja 7?
a) 32%
b) 16,66%
c) 32,22%
d) 8,88%
e) 28,88%
Solução:
n(U) = 36.
A = {(1,6),(6,1),(2,5),(5,2),(3,4)(4,3)}, com isso, n(A) = 6.
Então, P(A) = 6/36 = 1/6 = 16,66%.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Os dados da tabela seguinte referem-se a uma
pesquisa realizada com 150 moradores de um bairro e
revelam seus hábitos quanto ao uso de TV e Internet
pagas
Um dos entrevistados é selecionado ao acaso. A
probabilidade de que ele use TV ou Internet pagas é:
a) 42%
b) 45%
c) 50%
d) 55%
e) 60%
02. Escolhido ao acaso um elemento do conjunto de
divisores positivos de 60, a probabilidade de que
ele seja primo é:
a)
2
1
b)
3
1
c)
4
1
d)
5
1
e)
6
1
03. No lançamento simultâneo de dois dados, a
probabilidade de se conseguir dois números iguais é:
a)
6
1
b)0
c)30%
d)
2
1
e)2
04. Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedoras do São
Paulo F. C., 5 são torcedoras do Palmeiras e as
demais são torcedoras do Corinthians. Escolhido ao
acaso um elemento do grupo, a probabilidade de ele
ser torcedor do São Paulo F. C. ou do Palmeiras é:
a)0,40
b) 0,25
c) 0,50
d) 0,30
e)0,45
05. O chefe de uma seção com 5 funcionários deu a eles
o ingresso da final de um campeonato para que fosse
sorteado. Após escreverem seus nomes em papéis
idênticos colocaram tudo num saco para fazer o
sorteio. Qual a chance que cada um tem de ser
sorteado?
a)10%
b)5%
Só TV
aberta
TV paga
Internet gratuita 75 43
Internet paga 12 20
28
c)15%
d) 20%
e) 30%
06. Numa urna estão dez bolas do mesmo tamanho e de
mesmo material sendo 8 pretas e 2 brancas. Pegando-
se uma bola qualquer dessa urna, qual a
probabilidade dela ser branca?
a)25%
b)30%
c)10%
d)15%
e)20%
07. No lançamento de dois dados, um verde e outro
vermelho, qual a probabilidade que a soma dos pontos
seja sete?
a)20%
b)19%
c)18%
d)17%
e)16%
08. Uma urna contém 40 cartões, numerados de 1 a 40.
Se retirarmos ao acaso um cartão dessa urna. Qual a
probabilidade de o número escrito no cartão ser
múltiplo de 4 ou múltiplo de 3?
a)20%
b) 30%
c) 40%
d) 50%
e) 60%
09.( FCC) Para comemorar o dia dos professores, uma
escola de Belém resolveu organizar uma festa e nela
distribuir CDs de diversos ritmos musicais para os
homenageados do dia. O corpo docente da escola é
composto por 15 professores, dos quais 10 são
homens. Para organizar a entrega dos presentes,
foram distribuídas fichas com numeração de 1 a 15, e
as mulheres ficaram com as fichas de 1 a 5. Para
entrega dos prêmios, procedeu-se a um sorteio no
qual foi retirada uma ficha para entrega do 1° CD.
Sabe-se que a ficha sorteada foi menor que 11; então,
a probabilidade de que a pessoa sorteada tenha sido
um homem é de:
a)
2
1
b)
3
1
c)
4
1
d)
3
2
e)
4
3
10. Escolhidos, ao acaso, dois números distintos do
conjunto {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10}, a probabilidade
de que o produto deles seja ímpar é:
a)
5
3
b)
9
2
c)
2
1
d)
7
2
e)
4
3
11.Considere que um dado honesto é lançado duas vezes
e que os números observados na face superior são
anotados. A probabilidade de que a soma dos dois
números anotados seja múltiplo de 4 é igual a:
a)
5
1
b)
6
1
c)
4
3
d)
4
1
12.( Cesgranrio) Pesquisa realizada em quatro capitais
brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e
Recife) perguntou aos entrevistados o que eles fariam
caso ganhassem um aumento de salário equivalente a
10%.
Respostas apresentadas total de pessoas
*Compraria mais alimentos-192
*Pagaria dívidas -120
*Reformaria a casa-114
*Gastaria com lazer-78
*Adquiriria certos produtos de higiene pessoal que não
são comprados Hoje-24
*Não saberia o que fazer-72
Escolhendo-se ao acaso uma das pessoas entrevistadas,
a probabilidade de ela ter respondido que pagaria dívidas
ou que adquiriria certos produtos de higiene pessoal que
não compra atualmente é de:
a)50%
b)28,7%
c)27%
d)24%
e)20,3%
13. As 23 ex-alunas de uma turma que completou o
Ensino Médio há 10 anos se encontraram em uma
reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e
tido filhos. A distribuição das mulheres de acordo com a
quantidade de filhos é mostrada no gráfico abaixo.
Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-
alunas. A probabilidade de que a criança premiada seja
um(a) filho(a) único(a) é:
a)
3
1
b)
4
1
c)
15
7
d)
23
7
e)
25
7
29
14.( Cesgranrio) Uma prova de certo concurso contém 5
questões com 3 alternativas de resposta para cada
uma, sendo somente uma dessas alternativas a
resposta correta. Em cada questão, o candidato deve
escolher uma das três alternativas como resposta. Um
certo candidato que participa desse concurso decidiu
fazer essas escolhas aleatoriamente. A probabilidade
de que ele escolha todas as respostas corretas nessa
prova é igual a:
a) 3/5
b) 1/3
c) 1/15
d) 1/125
e) 1/243
15. José, João, Manoel, Lúcia, Maria e Ana foram ao
cinema e sentaram-se lado a lado, aleatoriamente,
numa mesma fila. A probabilidade de José ficar entre
Ana e Lúcia ( ou Lúcia e Ana ),lado a lado, é:
a) ½
b) 14/15
c) 1/30
d) 1/15
16.( Cesgranrio) O serviço de meteorológico informa que,
para o final de semana, a probabilidade de chover é
de 70%, a de fazer frio é de 60% e a de chover e fazer
frio é de 50%. Então, a probabilidade de que chova ou
faça frio no final de semana é de:
a) 95%
b) 75%
c) 90%
d) 80%
e) 85%
17. Um cliente bancário sabe que sua senha bancária é
constituída de 5 algarismos distintos entre si e não
nulos. Ao tentar fazer um saque num caixa eletrônico,
digitou corretamente os 3 primeiros algarismos, mas
esqueceu quais eram ao 2 últimos. Se ele digitou, ao
acaso, 2 dos algarismos possíveis, a probabilidade de
ele ter acertado a sua senha é de:
a) 1/30
b) 1/15
c) 2/15
d) 1/6
e) 1/5
18. Você faz parte de um grupo de 10 pessoas, para três
das quais serão distribuídos prêmios iguais. A
probabilidade de que você seja um dos premiados é:
a)
10
1
b)
5
1
c)
10
3
d)
3
1
e)
5
2
19. Uma urna contém apenas 10 bolas. Essas bolas são
de diversas cores, e somente 4 são brancas. Sabe-se
que as bolas diferem apenas na cor. Retira-se uma
bola ao acaso, e em seguida retira-se outra bola, sem
reposição da primeira. A probabilidade de obter duas
bolas que não são brancas é:
a)
15
2
b)
15
13c)
3
1
d)
5
3
e)
9
2
20. Sete lâmpadas de néon são dispostas formando um
"oito", como no mostrador de uma calculadora (figura
I), e podem ser acesas independentemente umas das
outras. Estando todas as sete apagadas, acendem-se
quatro delas ao mesmo tempo, ao acaso. A
probabilidade de ser formado o algarismo 4, como
aparece na figura II, é:
a)
35
1
b)
2
1
c)
3
1
d)
5
1
e)
28
1
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07
C C A B D E D
08 09 10 11 12 13 14
D A B D D E E
15 16 17 18 19 20
D D A C C A
CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES
1. INTRODUÇÃO
Até agora, aprendemos a organizar e resumir
informações de séries estatísticas que contêm apenas
uma variável. Frequentemente, porém, estamos
interessados em analisar o comportamento simultâneo de
duas variáveis referentes a um certo indivíduo ou objeto,
verificando se essas variáveis estão relacionadas de
alguma maneira. Assim, por exemplo, o pediatra tem
interesse em identificar a relação entre o peso e o
comprimento dos bebês ou entre a idade e a altura das
crianças; o administrador busca uma relação entre o
preço de venda de um produto e a quantidade vendida, ou
uma relação entre a quantidade produzida desse produto
e o custo de produção; o engenheiro civil quer saber a
relação entre a resistência do concreto e o fator
água/cimento; e assim por diante. Este, portanto, é o tema
do presente capítulo: examinar as relações entre duas
variáveis relativas a um dado objeto ou indivíduo. Assim,
nos exemplos citados acima, temos:
(I) (II)
30
Indivíduo/objeto
Variável 1 Variável 2
Bebê Comprimento Idade
Criança Idade Altura
Produto Preço de venda Quantidade
vendida
Produto Quantidade
Produzida
Custo de
Produção
Se estudarmos duas variáveis de uma dada
população, então cada indivíduo ou objeto dessa
população ou de uma amostra dela fornecerá dois
valores, um para cada variável estudada. Estes pares de
valores correspondentes às duas variáveis são chamados
de dados bivariados. Assim, por exemplo, na tabela
acima, cada bebê de uma população ou de uma amostra
dela fornecerá dois valores: seu comprimento e seu peso.
2. RELAÇÕES FUNCIONAIS e NÃO FUNCIONAIS
Quando falamos das relações matemáticas entre
duas variáveis, podemos classificar essas relações em
duas grandes categorias: a) relações funcionais; e b)
relações não funcionais.
2.1 Relações funcionais
Relação funcional entre duas variáveis é uma
relação matemática expressa por uma sentença
matemática denominada função. Assim, por exemplo,
sabemos que, para calcular a área de um quadrado,
devemos tomar a medida de seu lado e elevar essa
medida ao quadrado. Essa relação matemática simples
pode ser representada pela seguinte sentença
matemática
S = ℓ
2
onde:
S = área do quadrado
ℓ = medida de seu lado
A sentença matemática S = ℓ
2
estabelece uma
relação entre duas variáveis: a variável S (área do
quadrado) e a variável ℓ (medida de seu lado). A sentença
matemática S = ℓ
2
nos diz que a área de um quadrado
depende da medida de seu lado. Em outras palavras, a
área de um quadrado é função da medida de seu lado ou,
matematicamente: S = f(ℓ) (lê-se: “S é função de ℓ”) Assim,
se atribuirmos um valor qualquer a ℓ (medida do lado),
poderemos calcular exatamente o valor de S (área do
quadrado). A relação entre a variável S (área do
quadrado) e a variável ℓ (medida de seu lado) é uma
relação funcional. Por ser uma relação funcional,
sabemos que as variáveis envolvidas estão relacionadas
e também sabemos qual o tipo de relação que existe
entre elas.
Na correlação linear simples, a função entre as
variáveis será uma função linear dada por
y = a.x + b, sendo x e y as variáveis.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Em uma determinada cidade, a tarifa cobrada pelos
taxistas corresponde a uma parcela fixa chamada de
bandeirada e uma parcela referente aos quilômetros
rodados. Sabendo que uma pessoa pretende fazer
uma viagem de 7 km em que o preço da bandeirada é
igual a R$ 4,50 e o custo por quilômetro rodado é igual
a R$ 2,75, determine:
a) uma fórmula que expresse o valor da tarifa cobrada em
função dos quilômetros rodados para essa cidade.
b) quanto irá pagar a pessoa referida no enunciado.
Solução:
a) De acordo com os dados, temos que b = 4,5, pois a
bandeirada não depende da quantidade de
quilômetros percorridos.
Cada quilômetro rodado deverá ser multiplicado por 2,75.
Sendo assim, esse valor será igual a taxa de variação,
ou seja, a = 2,75.
Considerando p (x) o preço da tarifa, podemos escrever a
seguinte fórmula para expressar esse valor:
p (x) = 2,75 x + 4,5
b) Agora que já definimos a função, para calcular o valor
da tarifa basta substituir 7 km no lugar do x.
p (7) = 2,75 . 7 + 4,5 = 19,25 + 4,5 = 23,75
Portanto, a pessoa deverá pagar R$ 23,75 por uma
viagem de 7 km.
02. O dono de uma loja de moda praia teve uma despesa
de R$ 950,00 na compra de um novo modelo de
biquíni. Ele pretende vender cada peça deste biquíni
por R$ 50,00. A partir de quantas peças vendidas ele
passará a ter lucro?
Solução:
Considerando x a quantidade de peças vendidas, o lucro
do comerciante será dado pela seguinte função:
f (x) = 50.x - 950
Ao calcularmos f (x) = 0, iremos descobrir a quantidade de
peças necessárias para que o comerciante não tenha
nem lucro, nem prejuízo.
50.x - 950 = 0
50.x = 950
x = 950 / 50
x = 19
Assim, se vender acima de 19 peças terá lucro, se vender
menos que 19 peças terá prejuízo.
03. (Cefet ) Um motorista de táxi cobra, para cada corrida,
uma taxa fixa de R$ 5,00 e mais R$ 2,00 por
quilômetro rodado. O valor total arrecadado (R) num
dia é função da quantidade total (x) de quilômetros
percorridos e calculado por meio da função R(x) = ax +
b, em que a é o preço cobrado por quilômetro e b, a
soma de todas as taxas fixas recebidas no dia. Se, em
um dia, o taxista realizou 10 corridas e arrecadou R$
410,00, então a média de quilômetros rodados por
corrida, foi de
a) 14
b) 16
c) 18
d) 20
Solução:
Primeiro precisamos escrever a função R(x), e para isso,
precisamos identificar os seus coeficientes. O
coeficiente a é igual ao valor cobrado pelo quilômetro
rodado, ou seja a=2.
Já o coeficiente b é igual a taxa fixa (R$5,00) multiplicada
pelo número de corridas, que neste caso, é igual a 10;
logo, b será igual a 50 (10.5).
Assim, R(x) = 2x + 50.
Para calcular os quilômetros rodados, temos que
encontrar o valor do x. Como R(x) = 410 (total
arrecadado no dia), basta substituir esse valor na
função:
Portanto, o taxista rodou ao final do dia 180 km. Para
encontrar a média, basta dividir 180 por 10 (nº de
corridas), encontrando então que a média de
quilômetros rodados por corrida foi de 18 km.
04. As curvas de oferta e de demanda de um produto
representam, respectivamente, as quantidades que
vendedores e consumidores estão dispostos a
comercializar em função do preço do produto. Em
alguns casos, essas curvas podem ser representadas
por retas. Suponha que as quantidades de oferta e de
31
demanda de um produto sejam, respectivamente,
representadas pelas equações:
QO = – 20 + 4P
QD = 46 – 2P
em que QO é quantidade de oferta, QD é a quantidade de
demanda e P é o preço do produto.
A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os
economistas encontram o preço de equilíbrio de
mercado, ou seja, quando QO e QD se igualam.
Para a situação descrita, qual o valor do preço de
equilíbrio?
a) 5
b) 11
c) 13
d) 23
e) 33
Solução:
Alternativa correta: b) 11.
O valor do preço de equilíbrio é encontrado igualando-se
as duas equações dadas. Assim, temos:
05. Uma máquina copiadora foi comprada por uma
empresa por R$ 6.800,00. O seu preço decresceu
linearmente com o passar do tempo, sendo que após
4 anos o valor comercial dessa máquina era R$
5.200,00. Baseando-se nessas informações,
a) em 10 anos esta máquina valerá mais que R$
3.200,00.
b) após 7 anos serão necessários R$ 3.500,00 para
comprar essa máquina.
c) em 8 anos o seu valor cairá para menos que um terço
dovalor de compra.
d) após 9 anos o valor comercial desta máquina será igual
à metade do valor de compra.
e) após 17 anos essa máquina não terá mais valor
comercial de mercado
Solução:
Temos duas variáveis, tempo(x) e Valor (y), então
teremos os seguintes pontos ( 0, 6800) e ( 4,5200).
Como é uma relação linear, a variação entre os pontos
é proporcional, para isso vamos considerar o ponto
genérico ( x,y). Basta fazer a variação entre os pontos
( 0, 6800), ( x,y) e ( 4, 5200), ou seja,
4y – 27200 = -1600x ( divide por 4)
Y – 6800 = - 400x
Y = -400x + 6800
Resposta certa item E, pois para x = 17 anos o valor do y
= 0.
EXERCÍCIOS
01. ( Cesgranrio) A tabela a seguir mostra a temperatura
das águas do Oceano Atlântico (ao nível do Equador) em
função da profundidade:
Profundidad
e
Superfíci
e
100
m
500m 1.000m 3.000m
Temperatura 27°C 21°C 7°C 4°C 2,8°C
Admitindo-se que a variação de temperatura seja
aproximadamente linear entre cada duas medições feitas
para a profundidade, a temperatura prevista para uma
profundidade de 400m é de:
A) 16°C
B) 14°C
C) 12,5°C
D) 10,5°C
E) 8°C
02. (Cesgranrio) Uma escala T de temperaturas foi feita
com base nas temperaturas mínima e máxima de
certa cidade. A correspondência entre a escala T e a
escala Celsius é mostrada no quadro abaixo.
°T °C
0 12
100 32
Lembrando que a água ferve a 100°C, em que
temperatura a água ferve em graus T?
A) 380 B)400 C) 420 D) 440 E) 480
03. (FCC) O lucro L, em reais, obtido na venda de x
unidades de um artigo é dado por L = 5x – C, sendo
C o custo dessa produção. Se C é dado, em reais,
por C = 2000 +
2
x
, quantas unidades devem ser
vendidas para que se obtenha um lucro de 2.500
reais?
A) aproximadamente 818.
B) aproximadamente 900.
C) exatamente 950.
D) exatamente 1.000.
E) mais do que 1.200.
04. (FCC) Suponha que o preço de um automóvel, cujo
valor hoje é de R$ 16.000,00, sofra uma
desvalorização anual constante de tal forma que
daqui a 5 anos ele esteja valendo R$ 12.800,00.
Nessas condições, daqui a 10 anos o valor desse
automóvel será:
A) R$ 9.800,00
B) R$ 9.700,00
C) R$ 9.600,00
D) R$ 8.800,00
E) R$ 8.200,00
05. (Cesgranrio) Sabe-se que o preço a ser pago por
uma corrida de taxi inclui uma parcela fixa, que é
denominada bandeirada, e uma parcela variável, que
é função da distância percorrida. Se o preço da
bandeirada é R$ 4,60 e o quilômetro rodado é R$
0,96, a distância percorrida pelo passageiro que
pagou R$ 19,00, para ir de sua casa ao shopping, é
de:
A) 5 km
B) 10 km
C) 15 km
D) 20 km
E) 25 km
06. (Uneb) Devido a uma frente fria, a temperatura, em
uma cidade, caiu uniformemente de 28 °C, às 14 h,
para 24 °C, às 22 h. Supondo-se que a variação da
temperatura, nesse intervalo de tempo, tenha sido
linear, pode-se concluir que, as 17 h, a temperatura
foi igual, em °C, a:
A) 27,4
B) 26,5
C) 26,0
D) 25,5
E) 24,6
GABARITO
01 02 03 04 -5 06 07
D D D C C B A
32
6.Noções de probabilidade e estatística Nilo