Prévia do material em texto
1 Carreira 2 Carreira Caminho estruturado e organizado no tempo e espaço que pode ser seguido por alguém (Van Maanen). São sequencias de posições ocupadas e de trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa. 3 Carreira A carreira envolve uma série de estágios e a ocorrência de transições que refletem necessidades, motivos e aspirações individuais e expectativas e imposições da organização e da sociedade. 4 Carreira Da perspectiva do indivíduo, engloba o entendimento e a avaliação de sua experiência profissional, Da perspectiva da organização engloba políticas, procedimentos e decisões ligadas a espaços ocupacionais, níveis organizacionais, compensação e movimento de pessoas. Estas perspectivas são conciliadas pela carreira dentro de um contexto de constante ajuste, desenvolvimento e mudança. (London e Stumph) 5 Planejamento de Carreira (indivíduo) clarificação da identidade individual preferências individuais avaliação de pontos fortes e fracos vantagens ou desvantagens competitivas Qualidade da formação, experiência, resultados obtidos, relações pessoais etc análise do ambiente Dentro da empresa e da ocupação Dentro da empresa e fora da ocupação Dentro da ocupação e fora da empresa Fora da ocupação e fora da empresa 6 Planejamento de Carreira (indivíduo) identificação de estratégias de carreira e seu alcance Crescimento – investir mais Desaceleração – busca de nova empresa ou ocupação, curto prazo Diversificação – nova ocupação ou empresa. Cautela, na empresa é mais seguro Integração – ocupação ou empresa complementar ou relacionada Revisão – repensar totalmente a carreira Combinação – combinar duas ou mais estratégias 7 Planejamento de Carreira (indivíduo) Seleção de objetivos de carreira Relacionamento interpessoal Desenvolvimento de habilidades Níveis de recompensa Alocação de tempo Implementação da estratégia de carreira Metas realistas Avaliação de resultados das estratégias de carreira 8 Carreira como um processo de desenvolvimento integral da pessoa É necessário entender a suas necessidades e características da pessoa que são fruto da sua interação com todos os espaços de vida. 9 Carreira como um processo de desenvolvimento integral da pessoa Três categorias de pressões e problemas processo biológico e social associado ao envelhecimento relações estabelecidas entre a pessoa com sua família trabalho ou à construção de carreira 10 Estágios da Carreira Crescimento, fantasia, exploração Educação e treinamento Entrada no mundo do trabalho Treinamento e socialização Obtendo a filiação Obtendo a filiação permanente Crise da meia carreira e reavaliação Decisões Desaceleração Aposentadoria 11 Carreira como um processo de desenvolvimento integral da pessoa Conceito de ancora de carreiras elementos de nossa auto-percepção de habilidades, necessidades e valores que irão determinar nossas preferências por determinada ocupação, carreira, empresa ou oportunidade. 12 Ancoras de Carreira Schein 13 Ancora de Carreira – auto imagem Quais são os meus talentos, habilidades ou áreas de competências? Quais são minhas forças e minhas fraquezas? Quais são meus motivos, necessidades, desejos e objetivos de vida? O que eu quero e o que eu não quero, tanto por que eu nunca quis ou por que eu atingi um ponto que eu não quero mais? Quais são os meus valores, o critério principal pelo qual eu julgo o que eu estou fazendo? Estou em trabalho que é congruente com meus valores? Como eu me sinto com o que eu estou fazendo? Tenho orgulho ou vergonha do meu trabalho e carreira? 14 Auto conceito Adquirida pelas experiências Maturidade versus experiência 15 Auto conceito Percepção estável das pessoas sobre elas mesmas O que somos único O que nos distingue dos outros O que somos similares aos outros 16 Como forma o auto conceito? Interações sociais com outros. Como somos tratados Comparamos com os outros O que os outros dizem sobre nós Como nós nos vemos 17 Talentos, motivos e valores (1) Entrelaçados Aprende a ser melhor naquelas coisas que valoriza, e são mais motivadas para fazer e aprende a valorizar e ser motivado para aquelas coisas que sabem fazer melhor. Evita coisas que não faz bem x feedback Talento sem motivação atrofia Novos desafios podem revelar talentos que não tiveram oportunidade de aparecer. 18 Talentos, motivos e valores (2) Talentos, motivos e valores dominam a auto imagem e proporcionam temas para a carreira Congruência Entram com muitas ambições, esperanças, medos e ilusões e relativamente pouca informação de qualidade, principalmente sobre suas habilidades e talentos Através de experiência e aconselhamento tem uma melhor idéia mas.... Choque de realidade Experiência de trabalho – escolhas Experiência e feedback - clarificação 19 Ancora de Carreira Guia que restringe as escolhas de carreira Um elemento da auto imagem da pessoa que ela não irá desistir mesmo face a escolhas difíceis 20 Competência Técnica Funcional Especialização e expertise Tipo de trabalho Desafiador Conteúdo do trabalho Ligados a organização Remuneração De acordo com aptidões Incentivos Promoção Paralela, mais recursos Reconhecimento Valoriza profissional 21 Competência Gerencial Diretoria e administração, decisões Aptidão analítica, relacionamento e equilíbrio emocional Tipo de trabalho Responsabilidade Desafiador Sucesso da organização Remuneração Bem remunerados (equidade interna) Incentivos curto prazo Promoção Mérito, desempenho e resultado Reconhecimento Promoções Símbolos de status 22 Autonomia/Independência Fazer coisas do seu jeito Carreiras mais independentes Tipo de trabalho Metas claras Prazos definidos Não suporta supervisão rigorosa Remuneração Mérito do desempenho Pacotes opcionais Promoção Mais liberdade que o anterior, mais autonomia Reconhecimento Prêmios e recompensas Mais flexibilidade e autonomia 23 Segurança/Estabilidade Seguro e o futuro previsível Tipo de trabalho Trabalho estável e previsível Mais com o contexto do trabalho do que com a natureza Aumentos, condições de trabalho e benefícios Remuneração Aumentos constantes, tempo de casa Planos de seguro e aposentadoria Promoção Tempo e bom desempenho Reconhecimento Lealdade e desempenho com mais estabilidade 24 Criatividade empreendedora Criando novos negócios, produtos e serviços Gerar dinheiro é medida de sucesso Obsessão é provar que tem capacidade de criar negócios Tipo de trabalho Necessidade de criar e se entendiam facilmente Pessoas inquietas, precisam criar novos e criativos desafios Remuneração Propriedade Promoção Poder e liberdade Reconhecimento Fazer fortuna e empreendimento de vulto 25 Vontade de servir Norteiam-se pelos valores mais do que aptidões Desejo de melhorar o mundo Tipo de trabalho Influenciar as políticas da organização para os valores Remuneração Justa pelas suas contribuições Baixa lealdade a empresa Promoção Reconheça a contribuição e cargos com mais influência Reconhecimento Apoio colegas e superiores e compartilhar valores 26 Puro desafio Transpor obstáculos ou vencer adversários Tipo de trabalho Condição de provarem sua capacidade Reconhecimento Altamente motivada 27 Estilo de Vida Carreira integrada ao estilo de vida total Necessidade de integrar individuo, família e carreira Flexibilidade acima de tudo Tipo de trabalho 28 Papel da Empresa na Administração da Carreira 29 Sistema de Administração de Carreiras A estruturação de opções, como forma de organizar possibilidades, como suporte para que as pessoas possam planejar suas carreiras dentro da empresa. Um conjunto de instrumentos e técnicas que visam permitir a contínua negociação entre pessoa e empresa. 30 Papel da Empresa na Administração de Carreiras Definição estratégica Conciliação entre desenvolvimento da empresa e das pessoas Definição de trajetórias de carreiras e especializações – vantagem competitivas. Grau de liberdade e de compartilhamento das decisões. Nível de suporte dado ao planejamento individual. 31 Papéis na Administraçãode Carreiras (2) Definição do sistema de administração de carreiras Formatação e características das estruturas de carreira Níveis dentro de cada estrutura e requisitos de acesso Escolha dos instrumentos de gestão 32 Papéis na Administração de Carreiras (3) Definição da metodologia de concepção, implementação e atualização do sistema Pessoas abrangidas e grau de envolvimento Nível de consenso quanto ao atendimento das necessidades e expectativas da empresa e pessoas Grau de compatibilização com os demais sistemas de GRH Timing para a implementação 33 Processos Sucessórios 34 Processos sucessórios É a extrapolação de uma situação presente para uma situação futura. Projeção de vagas futuras Vínculo da carreira ao conjunto de cargos da empresa. Alto nível de adesão das pessoas às determinações efetuadas pela empresa. 35 Crítico Demanda Empresa estável Mercado estável Pessoas dispostas a abrir mão de suas expectativas Condições pouco prováveis atualmente 36 Titular do cargo Prováveis substitutos Legenda: ( ) Idade do funcionário. Indicador de situação. Gerência nova a ser criada no plano de um ano Indicador de Situação S-Segura A-Aparentemente Segura T- Pode transformar-se em problema P- Problema Desempenho 4-Excepcional 3-Muito bom 2-Bom 1- Insatisfeito Potencial D- Pode assumir posição imediatamente C- pode assumir posição dentro de 2 anos B- Pode mover-se apenas lateralmente A- Limitado a sua posição Diretor Unidade Z A. Silva (53) T. Alves (42) 4 D B. Souza (40) 4 C Gerente Unidade Y B. Souza (40) C. Fernandes (39) 4 D Super. Unidade V C. Fernandes (39) Gerente Unidade W T. Alves (42) N. Camargo (32) 4 D V. Antunes (35) 3 D Superv. Unidade U N. Camargo (32) C. Campos (29) 3 C A. Mota (30) 2 C Superv. Unidade Z Y. Antunes (35) C. Simões (28) 1A Gerente Unidade X . F. Fernandes (34) 4 D N. Camargo (32) 4 C 37 Desempenho na posição atual O-Excepcional A-Acima da expectativa S- Satisfatória M-Marginal I-Insatisfatória X- Não foi possível julgar Quando estará qualificado para avançar N- Pronto ½- Dentro de 6 meses 1- dentro de 1 ano 2- dentro de 2 ano 3- dentro de 3 ano 4- dentro de 4 ano 5- dentro de 5 ano Potencial 0-limitado- habilidade para progredir sem limite previsível E-Excepcional- habilidade para progredir 3 degraus a mais B-Bom- habilidade para progredir 2 degraus a mais L- Limitado- não pode avançar mais do que 1 degrau N- Não pode avançar X- Não é possível julgar Gerente de Distrito J. A. Silva 38 (N) A B O S. O. Sá 35 (N) O A T.T. Cruz 32 (I) B S B. P. Bento 30 (2) B A S. H. Silva 31 (4) E Título das posições Titular Candidato, idade 38 Concepções Recolocação interna (ver quadro) Projeção de vagas futuras Vínculo da carreira ao conjunto de cargos, atrelado a estrutura, Alto nível de adesão das pessoas Ambiente Estável Pessoas abrem mão de expectativas 39 Variável Recolocação interna Sucessão Abrangência De 0 a 12 meses De 12 a 36 meses Prontidão Os melhores candidatos avaliados Candidatos com melhor potencial de desenvolvimento Nível de comprometimento Candidatos previamente definidos Análise das possibilidades quando surge uma necessidade organizacional Foco do planejamento Linhas verticais de sucessão dentro das unidades ou ocupações Desenvolvimento de um pool de talentos: candidatos com capacidade para assumir qualquer posição 40 Variável Recolocação interna Sucessão Desenvolvimento do plano de ação Usualmente informal: resume-se a um reporte da situação existente Especifica planos e objetivos para cada pessoa Flexibilidade Limitado na estrutura do plano, embora as decisões envolvam grande leque de possibilidades Os planos concebidos com flexibilidade, objetivando promover o desenvolvimento e pensando sobre todas as alternativas Aplicação As decisões gerenciais são baseadas em observações e experiências pessoais Os planos são resultados de dados e discussões de muitos gerentes Como os candidatos são avaliados Observação do desempenho no trabalho, demonstração de competência e progressão na ocupação atual Avaliação múltipla de diferentes gerentes sobre os candidatos em várias situações de trabalho 41 Críticas Os requisitos atuais e futuros são pouco considerados A identificação do substituto é muito subjetiva Planejamento é orientado vertical, sem possibilidades horizontais e diagonais Baixa participação das pessoas 42 Processos Sucessórios Os possíveis substitutos para vagas futuras Balizadas por diretrizes da empresa e envolver grupo de gestores Levar em conta pretensões e inclinações pessoais Pensando no que quer a empresa amanhã 43 Processo de Administração de Sucessão Empresa Objetivos, estratégias organizacionais e metas Necessidade de RH (quantidade e qualidade) e de mudanças de comportamento organizacional Gerente Capacitação Objetivos e expectativas da empresa Recebe mesmo tratamento Respeitado Informado Adequação das expectativas da empresa e do profissional Aconselhamento da carreira Recomendação de ajuste de metas e estratégias Suporte a ações especificas de desenvolvimento Profissional Expectativas de desenvolvimento profissional e pessoal e avaliação de deficiências e virtudes Planejamento individual de carreira Tendencia Comece com estratégia e execução e não com caracteristicas individuais Elabore um quadro de referencia compartilhado para avaliar e discutir os candidatos Estruture o processo para mitigar vieses 44 The new rules of succession planning ORGANIZATIONS & PEOPLE | February 7, 2022 Limites da prática tradicional Os diretores recebem uma pequena lista de candidatos organizados por outros. “ estamos presos as melhores praticas dos anos 1990” É preciso mudar! As constantes ondas de crises e desafios nos últimos dois anos – a pandemia, a crise na cadeia global de suprimentos, inflação, a escassez de talentos, a turbulência geopolíticas, assim como crescimento do capitalismo de stakeholders – trouxeram novos desafios para os lideres das organizações. Essas ondas também embaralharam os planos de sucessão em muitas empresas, já que algumas estrelas em ascensão pareciam perder o equilíbrio quando recebiam novas demandas de liderança, enquanto outras elevavam seus perfis liderando com agilidade e calma durante toda a turbulência. Consequentemente, a pressão para identificar o líder certo nunca foi tão intensa, e é por isso que repensar o processo de sucessão deve ser uma prioridade nas salas de reuniões em todos os lugares. O problema de identificar os principais candidatos geralmente está em como uma lista curta é gerada. Tradicionalmente, o foco está em quem é o líder, sem peso significativo nas habilidades que ele precisa para entregar na estratégia da empresa. Se as discussões de sucessão devem ser transformadas em um processo mais ascendente para a direção – e os membros devem ter uma compreensão clara do que a empresa precisa antes de discutir os melhores candidatos – então o processo deve levar em conta três desafios distintos e totalmente previsíveis. Essa ênfase excessiva em traçar o perfil do próximo executivo desencadeia dois pontos de falha. Ele se inclina diretamente para o viés do “grande líder” (a noção de que a pessoa certa resolverá sozinha todos os problemas da empresa). E ignora os pontos cegos operacionais e culturais incorporados à estratégia da empresa. Em um ambiente de negócios em rápida mudança, essa omissão leva a decisões que rapidamente acabam sendo criticadas. Sugerimos uma abordagem alternativa, desenvolvida através de nossos anos de experiência como consultores de liderança. É uma estrutura de três etapas que ajuda a tornar o processo mais rigoroso e gera resultados mais ponderados e focados na estratégia, e às vezes surpreendentes. 48 Tres etapas Por serem previsíveis, esses desafios podem ser antecipados e superados. Primeiro, comece com o quê e não com quem. Fazer isso estabelecerá uma estruturamais realista e substantiva. Segundo lugar, deste ponto de vista, tente minimizar explicitamente o ruído na sala de reuniões. Garanta que os diretores estejam usando definições compartilhadas e contextuais do jargão central, como estratégia, agilidade, transformação e execução. Terceiro, enraíze as análises de acompanhamento dos candidatos nesse entendimento compartilhado e baseie quaisquer avaliações em uma avaliação de evidências de seus históricos e potencial demonstrado para minimizar o viés dos próprios tomadores de decisão. A seguir, com mais detalhes, estão as etapas necessárias para construir um processo de sucessão mais eficaz no nível do conselho. 49 Etapa 1 Comece com estratégia e execução, não características individuais. Certas perguntas fundamentais precisam ser respondidas para iniciar o processo de planejamento sucessório: Quais problemas nossa estratégia exige que resolvamos? Como nosso planejamento de sucessão mapeia explicitamente essa estratégia, ao mesmo tempo em que preenche a lacuna entre nossas formas herdadas de trabalhar e como devemos evoluir para o futuro? Como ele mapeia da nossa cultura atual para a cultura que queremos ter? Nenhuma dessas perguntas começa com quem será o próximo CEO; todos se concentram intensamente em criar uma compreensão compartilhada do terreno futuro e da densidade da neblina pela qual a administração terá que navegar. Etapa 2 Construir uma estrutura compartilhada para avaliar e discutir os candidatos. Em seu último livro, Noise: A Flaw in Human Judgment, Daniel Kahneman, economista ganhador do Prêmio Nobel; Olivier Sibony; e Cass R. Sunstein desvendam o fenômeno do “ruído” na tomada de decisões. O ruído, nesse sentido, é gerado pela falta de clareza e alinhamento sobre os principais critérios que os tomadores de decisão usam para orientar suas escolhas. No contexto da sucessão, o ruído é criado quando os diretores têm interpretações diferentes, não declaradas e muitas vezes inconscientes da estratégia; suas implicações operacionais e culturais; ou as qualidades, habilidades e experiência que mais importam para eles. Palavras como agilidade, resiliência, estratégia, visão e seguidores, deixadas indefinidas no contexto de negócios específico da organização, inevitavelmente levam a discussões nas salas de reuniões nas quais o ruído no sistema é alto. Etapa 3 Estruture o processo para mitigar o viés. Viés é diferente de ruído. O ruído é a falta de entendimento compartilhado sobre os critérios de decisão, enquanto o viés entra em jogo quando os diretores confiam nas preferências pessoais para avaliar os candidatos em relação a esses critérios. Apesar de todo o trabalho que foi feito para reduzir preconceitos inconscientes e implícitos por meio de programas de treinamento, há poucas evidências de que isso tenha levado a mudanças radicais no comportamento organizacional. O desafio mais sutil está em primeiro, estruturar as discussões de maneira que mostrem os preconceitos que informam como os membros do conselho veem os vários riscos de negócios e, em seguida, encontrar as melhores maneiras de lidar com esses preconceitos. Isso requer uma abordagem analítica para avaliar os candidatos nas questões centrais de sua adequação para conduzir a estratégia e simplificar o processo para destacar opiniões divergentes em um pano de fundo de fatos objetivos e experiência no assunto. A ênfase deve ser em fatos objetivos. Sem essa disciplina, aumenta o risco de o CEO ou o conselho nomear um sucessor com base em um filtro subjetivo de conforto e familiaridade. Enquadrando o problema O objetivo, é claro, não é remover completamente o viés do processo – isso não é realista – mas sim reduzir seu impacto não intencional para que os diretores sejam claros e honestos sobre as trocas deliberadas que estão fazendo. E isso requer uma abordagem mais sistêmica para melhorar a tomada de decisões. Uma das ferramentas mais eficazes para reduzir o viés é fazer com que os diretores avaliem os candidatos de forma independente e confidencial em critérios acordados e, em seguida, revelem suas pontuações ao mesmo tempo. Por meio desse processo, rapidamente surgem diferenças de opinião, e esses momentos podem ser usados como trampolim para uma discussão que visa fechar as lacunas entre as várias percepções dos pontos fortes e fracos dos candidatos. Regras de envolvimento 1 Há dois pontos finais sobre como lidar com o preconceito que precisam ser incorporados em uma estrutura de sucessão para conselhos. Não é de surpreender que executivos ambiciosos possam fazer lobby junto aos diretores para ajudar a influenciar sua decisão. Deixados para funcionar sem regras básicas claras, esses esforços, na verdade, introduzem preconceito no sistema. Sim, os candidatos normalmente têm oportunidades de apresentar seu caso ao conselho, mas deve haver regras de envolvimento para interações entre os candidatos e os diretores individuais. É aceitável que eles tenham almoços, jantares informais, discussões paralelas entre as sessões do conselho ou reuniões virtuais? Que nível de campanha é permitido ou desencorajado dentro da organização? Na mídia? Declarar as regras, no entanto, não é suficiente: e se alguém as violar? O conselho, o CEO, o CHRO e os candidatos estão alinhados nas repercussões? Regras de envolvimento 2 Por fim, não basta reconhecer que o planejamento sucessório deve ser um processo contínuo e não um evento. O que desse processo contínuo importa e deve ser tão ágil e dinâmico quanto o próprio negócio. Uma das razões pelas quais os planos de sucessão de dezembro de 2019 foram em grande parte deixados em pedaços um ano depois foi que o mundo havia mudado. E ainda está mudando. O objetivo final de um planejamento de sucessão eficaz deve ser apresentar ao conselho, quase a qualquer momento, opcionalidade, informado pelo contexto e insights, e fornecer aos diretores um processo de verificação orientado por dados para a escolha do próximo CEO ou equipe principal. Escolher novos líderes sempre envolve um ato de fé. Eles vão crescer no papel? Eles podem suportar a pressão que vem com ele? Mas, por muito tempo, o planejamento sucessório se baseou demais na esperança. Ao dividir o processo de sucessão em suas partes componentes e executá-los na ordem que descrevemos aqui, começando com as necessidades estratégicas da empresa e terminando com a pessoa certa (não o contrário), os conselhos podem ajudar a limitar a influência do ruído, preconceito e esperança. Eles podem desenvolver uma abordagem mais deliberada e analítica para tomar a decisão certa sobre a pessoa a quem confiarão para liderar e expandir a organização. 57 58 Desenho de Carreira 59 Desenho de carreira Influenciadores valores organizacionais estratégias de negócio e de gestão de pessoas especificidade da categoria profissional abrangida pela carreira características do mercado de recursos humanos inserção da gestão de carreira no contexto da gestão de recursos humanos da empresa momento histórico da empresa 60 Desenho de carreira Formas de estruturas: em linha em rede paralelas 61 Estruturas em linha Seqüência de posições está alinhada em uma única direção, não oferecendo outras alternativas cada degrau é caracterizado e identificado por um conjunto de responsabilidade e atribuições (job based) 62 Estruturas em linha diferentes atributos da pessoa (skill) limitações não tem opções topo é gerencial adequado a estrutura funcional 63 Estrutura em rede Várias opções para cada posição da empresa, permitindo a pessoa estabelecer sua trajetória a partir de critérios de acesso previamente estabelecido. 64 Estrutura em rede Limitações para a pessoa alta gerência caminhos pré-estabelecidos pela empresa 65 Estrutura em rede Para a empresa pouca mobilidade para reconfigurar estruturas organizacionais dificuldade para se adequar as expectativas das pessoas às necessidades da empresa. 66 Carreira Paralela Seqüência de posições orientadas em duas direções, profissionale gerencial. Comum Y. Base natureza técnica e início de carreira número de posições é função da GRH e mercado 67 Carreira Paralela Braço Técnico semelhança em compensação com o gerencial não simétricas com o gerencial fornecer horizonte para carreira 68 Carreira Paralela Braço Gerencial compatíveis com o espaço organizacional compatíveis com demais posições gerenciais image3.png image2.png image4.png image7.png image83.png image11.png image12.png image8.png image9.png image10.png image5.png image6.png image95.png image14.png image15.png image16.png image17.png image13.png image18.png image1.png