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PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL 
BRASILEIRO
PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO 
BRASILEIRO: REGIÃO NORDESTE (2)
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Analisar as características patrimoniais do restante dos estados da região Nordeste (Maranhão, Paraíba, Piauí,
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe).
2. Observar grande parte do que a região pode oferecer em termos de Turismo.
1 Maranhão
A respeito do Maranhão, sabe-se que os espanhóis foram os primeiros a chegar à região. Por volta de 1500, os
portugueses tiveram uma tentativa fracassada de ocupação. No ano de 1612, os franceses conseguem ocupar o
território: vieram em três navios e fundaram a França Equinocial. A expedição francesa comandada por Daniel
de La Touche chegou à região e construiu o Forte e a Vila São Luís, a qual recebeu esse nome por um ato de
cortesia ao rei Luís XIII da França. São Luís é a capital do estado e está localizada em uma ilha.
Os portugueses, que não aceitaram a presença francesa na região, travaram disputa até o ano de 1615, quando
conseguiram reaver as terras, restabelecendo o domínio lusitano. Em 1774, a capitania do Maranhão se separou
do território do Pará.
Em 1997, o centro histórico de São Luís foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, pelo
grande valor desse conjunto urbano, que conta com influências francesa, holandesa e portuguesa do século XVII,
com destaque para a preservação da malha retangular original de seus arruamentos e do antigo casario. Após a
consagração pela Unesco, a cidade ganhou mais ânimo para preservar suas construções históricas, tornando a
capital maranhense um exemplo de cidade colonial ibérica.
Alcântara, município maranhense, possui uma moderna base aeroespacial que abriga o Centro de Rastreio e
Controle de Satélites e a base de lançamentos de foguetes e satélites do Brasil, localizados a apenas dez
quilômetros do centro da cidade. Em virtude do contraste com as ruínas seiscentistas, atrai muitos visitantes.
Além dessas características peculiares, há ainda vastas riquezas naturais. Destacam-se, em especial, as grandes
extensões de dunas e as baías de São Marcos e São José localizados nos municípios de São Luís, Raposa, São José
de Ribamar e Paço Lumiar.
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Os Parques Nacionais do estado cuidam da preservação dos ecossistemas. Eles possuem grande valor ecológico e
beleza cênica e são utilizados para pesquisas científicas e ações de educação ambiental. Podem-se citar três de
grande relevância, a saber: o Parque Nacional da Chapada das Mesas, o Parque Nacional das Nascentes do Rio
Parnaíba e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
No entanto, não é só de patrimônio natural que o Maranhão é constituído. Com uma vasta riqueza cultural, o
Maranhão destaca-se pelo seu patrimônio imaterial. O Tambor de Crioula, por exemplo, é uma das manifestações
afro-brasileiras mais antigas e originais. Eleita pelo IPHAN em 2007 como bem nacional, tem mais de três
séculos e é mantida pelos descendentes da comunidade negra. Essa prática homenageia São Benedito, com
danças e cantos ao culto católico, mas havendo também um sincretismo com o ritmo do tambor. No ano de 2012,
o IPHAN reconheceu o Bumba-meu-boi maranhense como Patrimônio Cultural Brasileiro.
2 Paraíba
O próximo estado é a Paraíba, onde se encontra o ponto geográfico mais oriental do país e das Américas que é a
Ponta do Seixas, localizado na praia do Seixas, a 14 km do centro de João Pessoa (sua capital). Caracteriza-se por
ser onde o sol nasce primeiro no Brasil, sendo conhecida como a “Porta do Sol”.
No ano de 2007, o IPHAN registrou o centro de João Pessoa em seu livro do Tombo. O órgão reconheceu a
importância de preservação de cerca de 700 construções, praças e sítios históricos que estão na parte antiga da
cidade. O governo de João Pessoa é o responsável pela proteção de cerca de 37 hectares tombados, incluindo
uma arquitetura religiosa barroca e construções civis que formam o conjunto do casario do centro histórico.
Em João Pessoa, na parte alta, temos a igreja de São Francisco. Com grande riqueza de detalhes de acabamento e
interior recoberto de talhas de madeira recobertas com ouro, é um dos mais importantes monumentos barrocos
setecentistas na América Latina. O Forte de Santa Catarina do Cabedelo, conhecido como Fortaleza de Santa
Catarina, está situado em um pequeno cabo. Ele serviu como proteção do litoral e guarda a memória do período
do embate entre portugueses e holandeses. É um monumento de destaque da história colonial do Brasil.
O Palácio da Redenção, que é atual sede do Poder Executivo da Paraíba, foi construído no inicio da colonização
pelos padres da Companhia de Jesus. Apresenta, em seu conjunto, um convento, uma capela e um colégio. Em
1917, foi reformado, assumindo uma estética eclética de influência neoclássica. Nele, se encontram os restos
mortais de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, antigo governador do estado. Em sua homenagem, foi dado o
nome da capital depois de rumoroso caso de homicídio político.
O estado tem vastas belezas naturais. São 140 km de litoral com lindas praias, sendo algumas delas as mais
preservadas do país. Há, também, parques nacionais e unidades de conservação que são administrados pela
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Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). Dentre eles, destaca-se o Parque
Estadual da Pedra da Boca, localizado no município de Araúna. A mata do Xem, no município de Bayeux, por sua
vez, foi decretada, no ano de 2000, como uma unidade de conservação.
A caatinga é o ecossistema menos preservado, colocando em risco de extinção animais e vegetais da localidade.
Objeto de degradação, ela vem sofrendo há anos exploração de seus recursos: atualmente, tem só 1% de sua área
protegida em parques ou unidades de conservação.
A cultura imaterial paraibana tem sido alvo de processo de inventário junto ao IPHAN. Inúmeras manifestações
culturais (que unem o espírito popular ao religioso) estão sendo estudadas para tornarem-se patrimônio
nacional. As festas dos ciclos junino e natalino estão entre essas expressões. Por enquanto, podemos citar a festa
junina de Campina Grande, que já foi registrada como patrimônio imaterial estadual. O congo, congada ou
congado são nomes para manifestações alusivas às tradições africanas trazidas por escravos provenientes da
região de Angola e do Congo durante o período colonial.
O romance da Nau Catarineta é outra importante manifestação cultural, que tem sido cotada para ser patrimônio
imaterial. Caracterizada por uma dança popular teatralizada, é uma narrativa inspirada nas viagens dos
navegantes portugueses. Comemorada nas festividades natalinas e na festa de Santa Catarina, ocorre nas cidades
de João Pessoa e Cabedelo.
Em Cabedelo, a festa é no dia de Santa Catarina, padroeira do Forte de mesmo nome. Nas ruas e praças da cidade,
os artistas saem com uma réplica de barca sendo empurrada por participantes vestidos com uniformes
parecidos com o da Marinha brasileira.
3 Piauí
Sobre o Piauí, sabe-se que seu nome é de origem indígena e tem como significado “rio de piaus”, uma espécie de
peixe comum na região. Diferente dos outros estados, que tiveram suas colonizações litorâneas, o Piauí foi
ocupado do interior para o litoral, pois os fazendeiros da região do rio São Francisco, no século XVII, precisavam
de terras para expandir a atividade da pecuária.
Esse fato contribuiu para uma geografia peculiar: um estado largo no interior e estreito no litoral. Sua capital,
Teresina, diferentemente das outras capitais nordestinas, não está no litoral. A capital, às margens do rio
Parnaíba, chamava-se Oeiras. A partir do ano de 1852, passa a se chamar Teresina. O estado possui no total treze
registros no IPHAN: sete no Livro Histórico; seis no de Belas-Artes e um no Arqueológico, Etnográfico e
Paisagístico.
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A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, no município de Piracuruca, é um dos monumentos de tombamento
nacional. Suaconstrução teve início em 1718 pelos portugueses, por agradecimento a sua libertação pelos índios
Tocarijus, que os mantinham em cativeiro. Ela foi abandonada, em 1912, passou por reformas, que modificaram
sua arquitetura e interior. No governo de Getúlio Vargas, em 1940, ela foi proclamada monumento nacional.
No Piauí, existem vários conjuntos de ecossistemas com o mesmo tipo de clima, de vegetação, de fauna e de flora.
Há biomas de grande relevância científica, a saber: a caatinga e seus cactos, o cerrado de árvores retorcidas e a
Mata dos Cocais, local que apresenta espécies típicas como a carnaúba e o buriti.
Há quatro Parques Nacionais: o Parque Nacional das Sete Cidades, criado em 1961; o Parque Nacional da Serra
da Capivara, tombado em 1993; o Parque Nacional da Serra das Confusões, criado em 1998; e o Parque Nacional
das Nascentes do Rio Parnaíba, criado em 2002.
O parque Nacional da Serra da Capivara é Patrimônio da Humanidade, localizado no município de Raimundo
Nonato, a sudeste do estado. O parque possui 214 km. Essa área abriga o mais importante patrimônio
arqueológico brasileiro do período pré-histórico.
O IPHAN está criando a Rede de Patrimônio Cultural do Piauí, onde Oeiras e Piracuruca, ao lado da já tombada
Parnaíba, formam um conjunto de bens que testemunham a ocupação do interior do Brasil durante o século
XVIII. A formação da Rede teve início em 2008, com o tombamento do Conjunto Histórico e Paisagístico de
Parnaíba, da Ponte Metálica João Luis Ferreira e da Floresta Fóssil do Rio Poti, em Teresina. Outros bens que
contam a história da ocupação do território piauiense ainda deverão ser tombados: o Pátio Ferroviário e a Igreja
Nossa Senhora de Lourdes, ambos em Teresina. Além disso, a Arte Santeira em madeira e a Cajuína devem ser
registrados como patrimônio imaterial.
O Piauí é o segundo produtor de caju do Brasil, com aproximadamente 1.200 famílias de agricultores
trabalhando na produção da cajuína no estado. Esse fato levou à criação do Projeto Cajuína, o qual tem a
intenção de conferir padrão de qualidade e características à cajuína piauiense para poder diferenciá-la das
outras bebidas produzidas por outros estados do Nordeste.
4 Pernambuco
Sobre Pernambuco, sabe-se que seu processo de colonização se deu no ano de 1501, com a expedição do
navegador português Duarte Coelho, que fundou feitorias em seu litoral e desenvolveu a exploração do pau-
brasil. No ano de 1535, Duarte torna-se donatário da capitania de Pernambuco e funda a Vila de Olinda, dando
início à cultura açucareira no Brasil.
A cultura açucareira, que era baseada no sistema plantation, cultivava apenas um único produto em grandes
fazendas, para serem comercializados no exterior, tornando os fazendeiros, proprietários dos engenhos,
senhores poderosos da região. Essa cultura também foi a responsável pelo início do tráfico negreiro na área.
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Com a grande lucratividade do açúcar, outras nações se sentiram atraídas pelo local. No ano de 1637, os
holandeses formaram a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, e se estabeleceram no território
pernambucano. Johan Maurits van Nassau-Siegen, governante holandês, imprimiu uma forma de administrar
renovadora e tolerante, o que ajudou a desenvolver o cultivo da cana-de-açúcar.
5 Rio Grande do Norte
O próximo estado analisado é o Rio Grande do Norte, cuja capital é Natal. Sua história começa com a distribuição
das capitanias hereditárias. Sua área foi doada a João de Barros pelo rei de Portugal, em 1535. A colonização
fracassa e os franceses, que eram traficantes de pau-brasil, ocuparam a região. Em 1654, é recuperado pelos
portugueses e passa ao controle da capitania de Pernambuco e, com a independência do país e a proclamação da
República, torna-se província. Com uma grande diversidade cultural que tem como referências o índio, o
português, o holandês e o negro, encontramos as mais diferentes expressões culturais, a saber: vaquejada,
procissões, danças típicas e bumba-meu-boi.
O governo do Rio Grande do Norte e a Fundação José Augusto são responsáveis pela política cultural. Essa
instituição tem a administração da Fortaleza dos Reis Magos, do Memorial Câmara Cascudo, da Pinacoteca do
estado, do Museu de Arte Sacra e do Museu de Arte Popular. A fundação também inventariou o patrimônio
cultural potiguar, e o categorizou nas seguintes áreas: arquitetônico, museológico, arte sacra, bens móveis e
integrados, artes visuais e patrimônio imaterial.
O estado possui 12 bens listados no Arquivo Noronha Santos, todos no Livro Histórico do IPHAN. Dentre eles,
localiza-se, na cidade de Touros, o Marco Quinhentista colocado pela expedição de Gaspar Lemos em 1501, o
primeiro a indicar a posse de Portugal sobre as terras brasileiras. Ele é considerado por historiadores como
testemunho material mais antigo do nascimento do país.
O Forte dos Reis Magos é o marco inicial da cidade de Natal e é considerado um importante monumento
histórico. Ele se localiza na foz do rio Potengi, junto à arrebentação da praia do Meio. O acesso é feito por um
passadiço que avança sobre a areia. A Fortaleza da Barra do Rio Grande, conhecida como Forte dos Reis Magos é
tombada como patrimônio nacional.
O estado tem como patrimônio a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas que se localiza a 260 km da cidade
de Natal e a 145 km do arquipélago de Fernando de Noronha. Outro patrimônio é o Parque das Dunas que se
localiza no perímetro urbano da cidade de Natal, com área de 1.172 hectares. Trata-se de um lugar de lazer que
conta com uma boa infraestrutura de lanchonetes, parque infantil e banheiros. Ele também ajuda na preservação
das espécies que habitam a área, pois permite o conhecimento de diversos tipos de plantas e formações
geológicas. O parque é uma unidade de conservação do Instituto de Defesa do Meio ambiente do Rio Grande do
Norte.
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O estado possui grande diversidade em suas manifestações culturais populares, como a vaquejada, as danças
típicas, o bumba-meu-boi e o forró. Segundo o pesquisador Luís da Câmara Cascudo, o termo deriva de um
encurtamento da expressão forrobodó, que significa arrasta-pé e confusão. Os ritmos do baião, do xaxado e do
xote agrupam-se nessa expressão maior denominada forró. Além disso, cabe ressaltar a prática dos cordelistas e
dos repentistas que cantam e contam os importantes acontecimentos da história local.
As garrafas cheias com areias coloridas que formam paisagens, o artesanato feito a mão, como as delicadas
rendas de bilro, que tem influência das etnias colonizadoras e os trabalhos em pedras semipreciosas fazem do
artesanato um dos mais ricos do Nordeste. As festas populares de grande alegria se misturam ao sentido
religioso: a de seis de janeiro é a dos Santos Reis e a de dois de fevereiro, a de Nossa Senhora dos Navegantes. As
festas dos meses de junho e julho são homenagens aos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Contam com
comidas típicas, danças de quadrilhas e arraiais.
6 Sergipe
A respeito de Sergipe, pode-se dizer que a região fazia parte das antigas terras de Garcia D’Ávila que, com a ajuda
dos padres jesuítas, catequizou os índios e iniciou a colonização do território, ajudando a ocupar os espaços e
afastar os invasores franceses. Os holandeses conseguiram invadir o lugar, mas os portugueses recuperaram e
conseguiram uma economia responsável por um terço da produção de açúcar do país, no ano de 1723. Passou a
ser constituído como estado da federação após a Proclamação da República.
Seus bens não são tão conhecidos, mas revelam a identidade da região como a cidade de São Cristóvão, fundada
em 1590. Esse arraial foi a primeira capital de Sergipe, e é a quarta cidade mais antiga do Brasil. Em 1820, a
região foi emancipada da Bahia, por um decreto de D. João VI, fazendo dele uma província do Império e São
Cristóvão a capital. O IPHAN, em 1939, tombou o centro histórico de São Cristóvão pelo padrão urbanístico
português que contrapõe a Cidade Alta, com o podercivil e religioso, à Cidade Baixa, que se estruturava em volta
do porto.
O museu de Arte Sacra, um dos mais importantes do país, destaca-se no centro histórico como um conjunto da
Igreja e do Convento de São Francisco. São Cristóvão é um município que possui ruínas dos antigos engenhos e
de suas capelas, que representam uma importante e grande expressão cultural do ciclo açucareiro e que precisa
ser conservada.
Segundo dados do MOPEC (Movimento Popular Ecológico), o último ecossistema de manguezal remanescente da
Mata Atlântica, em Sergipe, não ultrapassa 1% de área no estado. Dos manguezais existentes na década de 1980,
há só 50% restante do original. A mata do Crasto é uma das que estão em bom estado de preservação.
As manifestações da cultura popular originárias da colonização se mantêm vivas. Uma delas é a dança de São
Gonçalo, típica de Portugal, que faz homenagem a São Gonçalo de Amarante, religioso franciscano que tocava sua
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viola no auxílio de evangelização. O Reisado, que é uma dança acompanhada por violão, zabumba, triângulo,
pandeiro, sanfona e ganzá, comemora o nascimento de Jesus e foi trazida pelos portugueses. Ela é realizada de
porta em porta por um grupo de músicos, dançarinos e cantores desde a época do Natal até o dia seis de janeiro,
para anunciar a chegada de Cristo.
As rendeiras da cidade de Divina Pastora, localizada a 40 km de Aracajú, ficaram renomadas pela produção de
renda irlandesa, também conhecida como renda de agulha. Esse conhecimento foi examinado pelo IPHAN e
inscrito no livro dos Saberes, sendo um artesanato do século XVIII trazido pelos portugueses e identificado como
patrimônio imaterial brasileiro.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
•Patrimônio cultural e artístico brasileiro: região Sudeste e região Sul.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Analisou as características patrimoniais do restante dos estados da região Nordeste (Maranhão, Paraíba, 
Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe);
• Observou grande parte do que a região pode oferecer em termos de Turismo.
Saiba mais
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612005009300004
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832012000200004&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
90742007000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
• Revitalização de centros urbanos no Brasil: uma análise comparativa das 
experiências de Vitória, Fortaleza e São Luís
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• Patrimônio imaterial de quilombolas – limites da metodologia de inventário de 
referências culturais
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• Inventário e patrimônio cultural no Brasil•
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