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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO CLAUDIA LIMA DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO TRABALHO DA DISCIPLINA AVA 2 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Camaçari- Ba 2023 INTRODUÇÃO A gestão de pessoas têm sido o foco das organizações que almejam o sucesso e que precisam ser capazes de enfrentar as mudanças cada vez mais rápidas e drásticas do mercado atual. Por esse motivo, não somente a motivação como também a comunicação organizacional tem ganhado destaque, e para compreender a dinâmica dos gestores atuais, seus conceitos e opiniões baseados em sua própria experiência profissional o trabalho a seguir apresenta uma entrevista com o diretor de operações de uma organização de médio porte. RELATO DE EXPERIÊNCIA: ENTREVISTA COM UM GESTOR ORGANIZACIONAL Atualmente na direção das operações do Grupo Best Fuel Distribuidora de combustíveis Ltda, Marcelo Barbosa Araújo atua no mercado há 17 anos como gestor. A grupo em que atua, conta com 180 funcionários, que trabalham para ofertar aos seus clientes: gasolina, etanol e diesel, seus principais produtos, nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O grupo tem como missão: atender a sociedade com combustíveis de qualidade e a um preço justo, sua visão é ser reconhecida como a 4° melhor distribuidora de combustíveis até 2025, e possui como valores a qualidade, pontualidade, credibilidade e respeito pelo cliente final. Seus principais concorrentes são os postos da Petrobras, Ipiranga e Shell. Com 13 anos de experiência como diretor de operações e 4 como gerente de departamento, Marcelo se expressa da seguinte forma ao ser questionado sobre a relação entre a gestão de pessoas e a excelência organizacional: “Gestão de pessoas é a base para qualquer objetivo de uma empresa, seja ele de crescimento, lucratividade e/ou excelência organizacional. Uma gestão de pessoas bem realizada, cria um ambiente de trabalho melhor, gera engajamento dos funcionários e depois disso criado, é só implantar os conceitos e ferramentas para atingir a excelência operacional, ou seja, em outras palavras, sem uma boa gestão de pessoas diria que é quase impossível ter uma excelência organizacional consistente implementada”. O comentário expressa bem a necessidade de coordenar a gestão de pessoas a partir de estratégias bem definidas. Segundo Souza (2014, p.15) “As organizações que priorizam políticas de gestão de pessoas têm como premissa o desenvolvimento e valorização do capital humano, o que cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de produtos e serviços inovadores de alta qualidade, bem como um atendimento mais flexível e atencioso, porque um colaborador que se sente atendido, satisfeito e valorizado tende a realizar suas funções com maior motivação, envolvimento e comprometimento”. Por esse motivo é necessário renovar cada vez mais as práticas de gerenciamento. Outra pergunta feita a Marcelo foi: Para você, existe relação direta entre objetivos organizacionais, motivação individual e coletiva, e o sucesso da empresa? Explique. Sua resposta foi: “100% de relação. Como citado antes, sem que os funcionários de uma empresa estejam realmente engajados, ele nunca irá buscar objetivos pessoais nessa empresa e muito menos colaborar para o atingimento dos objetivos coletivos da empresa. Sem esse engajamento da equipe o sucesso dificilmente será alcançado e se por sorte for, não será consistente. Para se criar este engajamento cito alguns pontos importantes que precisam ser reconhecidos pelos funcionários, como por exemplo: Enxergar oportunidades de crescimento, ter um modelo de gestão hands-on, sentido nos projetos e/ou tarefas solicitadas, programa de reconhecimento por meritocracia, entre outros”. Marcelo ressalta que o engajamento da equipe é necessário para que o sucesso seja consistente, e sobre equipe, Robbins, Judge e Sobral (2010, p.299) afirma que nela “os esforços individuais resultam em nível de desempenho maior do que a soma de suas contribuições individuais”, dessa forma, as organizações que utilizam as equipes apresentam maior potencial de sucesso. Por fim, o entrevistado que é formado em MBA em gestão de negócios, falou sobre o papel da comunicação como instrumento estratégico de gestão de pessoas nas organizações, justificando com exemplos práticos: “A comunicação clara e assertiva é a peça-chave para uma boa gestão. Caso contrário perde-se muito tempo e recurso tentando eliminar ruídos, falhas de comunicação, equívocos e conflitos, o que demanda muito tempo, esforço e recursos que poderiam ser melhor aplicados em buscar soluções ou melhorias em prol do time e dos objetivos da empresa. Exemplo: Não adiante termos a missão da empresa estampada nas paredes se tudo o que se faz e se busca no dia a dia da empresa não estiver claramente interligado com aquilo que se tem na missão. E pra isso sempre insisto que a chave é ter a gestão de primeira linha (primeiro nível de gestão) da empresa sempre bem alinhados e informados para que consigam passar claramente as informações necessárias para as equipes”. Segundo Robbins (2010, p.325), “a comunicação[...] é mais do que simplesmente transmitir um significado: esse significado precisa ser compreendido”. Com isso pode-se observar que é importante eliminar as falhas na comunicação e que sua eficácia vai refletir diretamente no comportamento organizacional. CONCLUSÃO Conforme observado na entrevista, para que as empresas sejam competitivas no mercado atual é de suma importância dá atenção ao capital humano e gerir de forma inovadora e competente. As expressões do gestor entrevistado podem ser utilizadas para reflexão e compreensão do tema abordado, elas mostram que a gestão de pessoas é uma área central das organizações e precisa ser vista como o caminho que leva ao sucesso ou ao fracasso. Ter as pessoas como parceiras têm levado muitas organizações a não somente alcançar o sucesso como também torná-lo consistente. REFERÊNCIAS: FRAGA, Patrícia. Comportamento Organizacional: roteiros de aula- Unidades 1 - 4. Salvador: Unijorge, s.d. SOUZA, Márcio Santos. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Ilumino, 2014. ROBBINS, S.P; JUDGE, T.A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo; Person, 2011. .