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Monica Prado 
Métodos De Estudo Em Patologia 
Aula 8 - Anatomopatologia – prof. Larissa Kerr 
Saúde: ausência de doença. É um estado de equilíbrio com o ambiente físico, psíquico e social, no 
qual o individuo se sente bem e não apresenta alterações orgânicas evidenciáveis. 
Doença: é um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o 
individuo se sente mal (apresenta sintomas) ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis 
(sinais). 
Patologia: ramo da medicina que estuda as causas das doenças, os mecanismo que as causam, as 
alterações estruturais e funcionais, as manifestações clínicas causadas pela doença. As causas da 
doenças é mesma coisa que etiologia, hoje eu fiz uma pergunta, qual 
O principal mecanismo (patogenia) da morte súbita cardíaca: arritmia (é o PORQUE ele teve 
morte súbita) 
A principal causa (etiologia) da morte súbita cardíaca: Aterosclerose coronariana. 
Patologia Geral: É o ramo da Patologia, que é um ramo da Medicina, que estuda os aspectos 
comuns às diferentes doenças. Então, eu estou falando de diversos sistemas, mas tudo em um 
capítulo só. Por que? Porque esse capítulo agrupa as doenças que têm uma mesma causa e que 
tenham um mesmo mecanismo e que tenham lesões estruturais e funcionais similares, esse 
capítulo se chama “Distúrbios da Circulação”. Então, os distúrbios da circulação podem acontecer 
em diversos órgãos, você agrupa as doenças ou o estudo das doenças em aspectos comuns, em 
diferentes topografias, mas em aspectos comuns em relação à etiologia, patogênese e lesões 
estruturais. “Distúrbios do Crescimento e da Diferenciação” ali você estuda câncer, neoplasia 
benigna, hipertrofia, hiperplasia, hipoplasia, hipotrofia, displasia, aplasia de diversos órgãos. Por 
que a etiologia, a patogênese e as lesões estruturais e funcionais são similares. 
Patologia Especial: é o ramo da Patologia que é o ramo da Medicina que estuda as doenças de um 
determinado sistema ou que estuda as doenças agrupadas por uma faixa etária ou que estuda as 
doenças agrupadas por suas causas, somente por suas causas. Então, você tem Cardiopatologia, 
Pneumopatologia, Dermatopatologiaou , por exemplo, “doenças da infância e da lactância”. Se 
vocês forem estudar Fibrose Cística, que é uma doença que compromete múltiplos sistemas, ela é 
às vezes citada em diversos capítulos, mas a profundidade do assunto dentro do livro, vocês 
encontram em “doenças da infância e da lactância”. Patologia Especial que é sinônimo de 
Anatomopatologia ou Anatomofisiopatologia. 
No Bogliolo: do capítulo 1 ao 13 tem esses capítulos de Patologia Geral, como eu falei para vocês, 
aquele livro de Patologia Geral está contido dentro desse livro grande. E do capítulo 14 ao 34 nós 
temos a Patologia Especial. 
Patologia e seus métodos 
Métodos de estudo de Patologia, que é o capítulo 2, são alguns métodos - 6 métodos descritos 
aqui. A Patologia, essencialmente, na prática médica, ela é baseada principalmente no ESTUDO 
MORFOLÓGICO. O estudo da forma ou, no caso, o estudo da alteração da forma, é o principal 
método de estudo em patologia. 
Quais são os outros métodos de estudo em Patologia? 
 Imunohistoquímica (não é um estudo da forma); 
 Cultura Celular; 
 Citometria; 
 Morfometria; 
Monica Prado 
 Biologia Molecular. 
Então, o estudo da forma, o estudo da alteração da forma, principalmente quando a forma está 
extremamente alterada, ela é impactante, é o que eu chamo de objeto de estudo. 
Outras técnicas: a gente diz que são complementares ao estudo da forma. Então, todas as demais 
técnicas, como a imunohistoquímica, a cultura celular, a citometria, a morfometria e a biologia 
molecular são complementares ao estudo da forma. 
Principais maneiras de estudar a forma são: 
→ Citopatologia 
→ Histopatologia 
→ Anatomopatologia 
Citopatologia: é o ramo da Patologia que estuda as lesões a nível celular. Eu vejo a estrutura de 
célula e aí eu preciso comparar mentalmente ou, às vezes, eu tenho a oportunidade de comparar 
visualmente a célula que está considerada anormal com aquilo que eu sei que é o normal. “Quem 
não conhece o normal, o anormal normal lhe parece”. Principais métodos de obtenção de 
material para a Citopatologia: 
 Raspagem das células: do colo do útero, quando esfolia as células do colo do útero, as 
células da mucosa jugal, da mucosa da boca, da gengiva ou quando eu esfolio células da 
conjuntiva tarsal ou da conjuntiva bulbar ou quando eu esfolio material da cavidade nasal 
ou de uma lesão de pele, esse é um método de obtenção de material para Citopatologia. 
 Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF): quando o patologista ou o radiologista ou o 
cirurgião retira material de um nódulo tireoidiano ou de um nódulo de qualquer outra to-
pografia por aspiração utilizando a pressão negativa de uma agulha, quando ele faz esse 
tipo de obtenção, ele não está tirando um fragmento, ele está aspirando tecido de uma re-
gião. Quando se aspira, você não tem toda a estrutura tecidual, de todas as camadas, você 
tem as células espalhadas, dispersas. Então, a PAAF é um método de obtenção de material 
para estudo citopatológico. 
 Secreções e líquidos: Secreção, por exemplo, um paciente com tosse produtiva que está 
em investigação de tuberculose pulmonar - tosse produtiva crônica, febre baixa, perda de 
peso, contactante de paciente com tuberculose - esses pacientes costumam fazer uma 
pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes no escarro. Esse paciente tem toda uma ori-
entação técnica que está dentro do manual do Ministério da Saúde que saiu em novembro 
do ano passado sobre condutas em pacientes com investigação de tuberculose, tanto in-
vestigação quanto manejo dos pacientes com tuberculose. Esse paciente tem toda uma re-
gra a ser seguida, ele colhe, através da tosse, material da secreção da tosse e, esse materi-
al, que é nada mais que um escarro, também não é um fragmento de tecido, são células 
que vieram junto com da secreção traqueal, brônquica na hora que ele expectorou e esse é 
um método de obtenção de material para estudo citopatológico. 
 Líquidos: Por exemplo, um paciente com derrame pleural em investigação para tuberculo-
se pleural, pra derrame pleural neoplásico ou um derrame pleural de causa cardíaca, né… 
Um paciente com insuficiência cardíaca descompensada. Uma das etapas de análise desse 
líquido é acidopatologia. Então, esse líquido que foi drenado de um derrame pleural, um 
derrame pericárdico ou de um derrame peritoneal que a gente chama de líquido ascítico, 
ou urina que também é um líquido, o liquor - que é o líquido que per-meia/envolve todo 
SNC). São líquidos que podem ser obtidos de diversas maneiras. O líquor, por exemplo, po-
de ser obtido através de uma punção lombar ou até mesmo de uma punção aqui do fora-
Monica Prado 
me magna que é menos frequente de ser feita, normalmente se faz pela punção lombar. 
Líquidos como urina, na pesquisa de células neoplásicas que podem estar originárias tanto 
do sistema pielocalicial quanto da bexiga urinária e líquidos de derrames cavitários. Todos 
esses líquidos vão trazer células dessa região, então do mesotélio que reveste pleura, peri-
tônio, pericárdio. Do epitélio que reveste todo sistema pielocalicial, do epitélio que reveste 
a bexiga urinária ou das células presentes no líquor. 
Histopatologia: Histo é tecido, então a diferença da Cito para a Histo é que na Histopatologia eu 
estudo a alteração estrutural a nível tecidual. Vou dar um exemplo: se eu tenho uma lesão de 
pele, uma úlcera, uma escavação e eu raspo aquele material, coloco aquele material sobre uma 
lâmina. Quando eu raspo, eu vejo as células soltas sobre uma lâmina, então eu tenho um método 
chamado de Citopatologia. Se eu tenho aquela úlcera e tirar um fragmento dela e vejo todas as 
camadas da pele - a epiderme, a derme e a hipoderme - eu tenho o estudo de uma estrutura 
tecidual, então eu tenho um estudo de uma alteração a nível de tecido. Outro exemplo, existe um 
método de estudode lesões pré-invasivas e invasivas do colo do útero chamado de “colpocitológi-
co” (colpo é de colo do útero). Colpocitologia é o estudo citológico das células do colo do útero. 
Então, o ginecologista vai com uma espátula, raspa as células da camada externa da porção 
externa do colo do útero, coloca aquele material de células soltas que foram esfoliadas sobre uma 
lâmina e, a nível celular, eu faço o estudo daquelas células, comparando aquelas células que eu 
estou vendo com o que eu espero que seja normal. Diferente do ginecologista, no mesmo lugar, 
ao invés de raspar o colo do útero, pega uma pinça, tira um fragmento e manda para o patologista 
analisar aquele fragmento de tecido no microscópio (a citopatologia também é no microscópio). 
Dependendo da profundidade que ele retirou, eu vou ter o epitélio do colo do útero e ainda vou 
ter o tecido logo abaixo que sustenta o epitélio. Se ele tirou bem profundo, posso ter até o 
estroma fibrovascular do colo do útero. Então, tem um tecido sendo examinado em relação, em 
geral, a sua profundidade, em relação a suas camadas. 
Necrópsia e autópsia: em relação à prática médica, são sinônimos. A autópsia é um método de 
estudo morfológico da patologia. Como eu já expliquei pra vocês existe a autópsia feita no SVO, 
existe a autópsia feita no IML. As autópsias nesses dois setores se distinguem, em geral, pela 
origem da causa básica de óbito. O método de trabalho é distinto, o método de identificação de 
lesão costuma ser o mesmo, que é a própria visão; mas as lesões costumam ser distintas. Eu como 
patologista, se você me colocar pra fazer uma autópsia médico-legal, provavelmente eu vou ser 
incapaz de fazer um trabalho adequado, porque eu tenho um conhecimento muito básico de 
Medicina Legal que foi o que eu aprendi na minha graduação no 7o período. São reconhecimentos 
e são lesões distintas, mas a técnica usada, que é o olho, é a mesma. E existe uma autópsia que é 
a autópsia que acontece dentro dos hospitais universitários, que é a autópsia educacional, uma 
autópsia hospital distinta da que a gente faz no SVO e no IML. Esse tipo de autópsia tem uma 
intenção primordial de ensino. Ou seja, todos os órgãos eram examinados independentemente do 
diagnóstico ou da causa da doença ou de ter se descoberto o motivo do óbito e os médicos 
auxiliares podiam acompanhar também. 
Biópsia: É um fragmento de tecido. No caso, a intenção é tirar um fragmento de tecido com lesão 
pra que esse tecido seja diagnosticado morfologicamente e aí o paciente ser conduzido. Então, por 
exemplo, o dermato foi lá, viu essa lesão que eu tenho no rosto e falou que podia ser provável de 
ser um leve melanocítico intradérmico ou congênito. Mas a confirmação desse diagnóstico é 
morfológica, feita pelo patologista. 
Praticamente todas as doenças são diagnosticadas através da morfologia vista pelo microscópio. 
Através da histopatologia que é utilizada pelo instrumento microscópico. Então quando se faz uma 
Monica Prado 
biópsia existem alguns tipos diferentes de biópsia, método de obtenção também. Mas a intenção 
é que se faça um diagnóstico para que aquele paciente seja conduzido. 
A biópsia pode ser incisional ou excisional. 
Incisional: Retirada de um fragmento da lesão para diagnóstico. é o primeiro procedimento que 
normalmente deve ser feito, que é a retirada de um fragmento da lesão para diagnóstico. 
Excisional: Retirada de toda uma lesão para diagnóstico e completa cura cirúrgica daquela lesão. 
é a retirada de toda a lesão, de preferência com uma boa margem de segurança, uma boa área de 
tecido normal ao redor. 
Então, por exemplo, digamos que se eu tivesse uma lesão aqui de 2cm e o dermato desconfia que 
é um câncer pelo aspecto, pela descrição, pela evolução daquela lesão. Então, ao invés dele tirar 
toda a lesão, que ele não sabe o que é ainda, ele retira um fragmento daquela lesão, de preferên-
cia a transição entre a pele normal e a borda e um fragmento do centro da lesão. Às vezes dois 
fragmentos são mais representativos. Ou tira um fragmento só que contenha transição entre 
lesão, pele normal e o centro da lesão. Aquele fragmento da lesão vai para análise histopatológica 
e aí, dependendo do diagnóstico, o cirurgião dermatológico volta naquela lesão e retira toda a 
lesão com uma boa distância entre a lesão e a pele normal que a gente chama de margem 
cirúrgica. 
Peça cirúrgica: Por exemplo, foi feita, uma punção aspirativa por agulha fina, que é um método de 
triagem de nódulos tireoidianos, citopatologia. O diagnóstico foi Bethesda 6, que é 97-99% 
maligno. Então o cirurgião cabeça e pescoço vai retirar toda a tireoide desse paciente. O que eu 
recebo no laboratório não é um nódulo da tireoide ou só um lobo da tireóide. Eu recebo todo o 
órgão, é uma peça cirúrgica. Às vezes eu posso receber uma peça cirúrgica que é uma ressecção 
parcial. Digamos que essa lesão na punção fosse diagnosticada como Bethesda 4 (neoplasia 
folicular). Eu não sei se é benigno ou maligno. Então ao invés de tirar a tireoide toda, eu tiro só o 
lobo tireoidiano que contém a lesão. Essa ressecção operatória parcial do órgão é encaminhada 
pro laboratório de anatomopatologia, pela histopatologia e se responde aquilo que era interroga-
do: É uma neoplasia benigna? É uma neoplasia maligna? Ou é uma outra coisa? Então é uma 
ressecção parcial da tireóide, no caso de um Bethesda 4 ou uma ressecção total da tireóide no 
caso de um Bethesda 6. 
Ou às vezes, como eu fiz semana passada, uma ressecção total de rim com gordura perirrenal e 
fáscia de gerota. Só não veio a suprarrenal, mas veio o rim e toda a loja renal. Isso é uma peça 
cirúrgica constituída por uma ressecção operatória de um órgão e os seus tecidos ao redor. Se 
essa peça contivesse a suprarrenal eu chamaria de peça cirúrgica complexa porque contém mais 
de um órgão. Então tem rim, gordura perirrenal, fáscia de gerota, glândula suprarrenal, ureter 
proximal, vasos do íleo renal (veia renal, artéria renal), pelve renal e ureter: uma peça cirúrgica 
complexa. 
Às vezes acontece uma ressecção de fígado junto com a vesícula biliar e vias biliares proximais: 
peça cirúrgica complexa. 
Conservação de materiais para Citopatologia e Anatomopatologia 
A intenção sempre é, interromper o processo de autólise e de apodrecimento das células. 
Citopatologia: Então no caso da Citopatologia em geral o conservante mais utilizado é o álcool de 
diferentes concentrações. 
Esfregado sobre uma lamina de vidro: em geral esse material, essa lamina, ela deve ser colocada 
em um liquido que contenha álcool a 95%, ou seja, uma diluição de álcool absoluto com água 
destilada para que se alcance uma concentração de álcool a 95%. Então, quando o ginecologista 
Monica Prado 
faz uma raspagem do colo do útero, ou quando o médico raspa uma lesão da pele, raspa uma 
lesão da conjuntiva, raspa uma lesão da mucosa da boca, sobre uma lâmina, essa lamina tem que 
ser colocada dentro de um recipiente que a cubra totalmente e esse recipiente deve conter álcool 
a 95%. A PAAF, por exemplo, a punção aspirativa por agulha fina, em geral depois que o médico 
faz a punção ele esfrega esse material sobre uma lâmina, pode-se tanto deixar o material secar 
completamente no caso de PAAF caso se faça algum tipo de coloração específica ou na duvida em 
geral pega essa lâmina e coloque dentro de um recipiente que a cubra totalmente com álcool a 
95%. 
Materiais de secreção e líquidos: em geral devem ser mantidos numa diluição de 50 a 50, então 
eu vou explicar como funciona. Se você solicitou que o paciente colhesse urina, você quer que o 
patologista pesquise se tem célula neoplásica naquela amostra. Então o paciente se apresentou o 
frasquinho com 50 ml de urina, o que você vai fazer é colocar 50 ml de álcool a 50% dentro 
daquele frasco, então no final você terá 100 ml que será constituído de 50 ml de urina e 50 ml de 
álcool a 50%. não precisa fazer isso se o material for levado rapidamente do freezer ao laborató-
rio, mas se for ficar 24 horas oumais, precisa fazer essa técnica 50 a 50 para que se evite perda, 
tanto da qualidade do material quanto prejuízo no diagnostico desse paciente. 
Anatomopatologia: o conservante universal é o formol, vocês já conhecem lá da anatomia 
humana, existem outros fixadores, por exemplo, o glutaraldeído, o Bouin que são fixadores mais 
específicos usados em alguns fragmentos de biopsia feitos por algumas subespecialidades. 
Então, por exemplo, o rim quando se faz uma biopsia por agulha, para diagnostico de doenças 
glomerulares em geral coloca-se o fragmento em conservante que é a base de bouin que tem uma 
velocidade maior de conservação ou se coloca, por exemplo, no glutaraldeído. As vezes pode se 
colocar em outros fixadores, para outros tipos de estudos, como por exemplo, imunofluorescên-
cia, mas para estudo geral da anatomopatologia e da Histopatologia se coloca em formol a 10%, 
ou formaldeído a 4%, os dois são a mesma coisa, só muda a nomenclatura, mas é a mesma 
substância. De preferência que seja tamponado, ou seja, existe uma sustância tampão que evite 
com que o ph dessa solução se altere muito, fique mais próximo do neutro. Sempre com a 
intenção de melhorar ao máximo o diagnóstico do paciente. 
Qual é a quantidade de formol a 10% ou formaldeído a 4%? Em geral 6 a 10 vezes o volume da 
peça, você não precisa medir isso, mas você tem que compreender que o fragmento pequenini-
nho de uma biopsia endoscópica estará bem conservado num potinho, por exemplo, de coleta de 
urina. Mas também você há de convir que um órgão pulmonar deste tamanho não estará bem 
fixado numa sacola de igual tamanho. 
Outra coisa, depois que você coloca um tecido dentro do formol, por causa do processo de 
desnaturação, esse tecido normalmente adquire uma consistência mais firme. Então, se você 
coloca uma vesícula biliar, que acabou de sair do abdome de um paciente, dentro de um frasco 
que tenha uma boca estreita você até que consegue enfiar com uma pinça a vesícula biliar lá 
dentro, mas depois que ela está lá dentro no formol ela adquire uma consistência que a gente não 
consegue tirar. Então a orientação é que os recipientes para conservação dos materiais sejam de 
boca larga, sejam sacolas com formol 6 a 10 vezes o volume esperado para aquela peça, pois a 
velocidade de penetração do formal no tecido é mais ou menos 1 milímetro por hora, e você tem 
que compreender também que a medida que a profundidade de penetração vai acontecendo, o 
tecido lá para o centro do órgão, principalmente do órgão maciço, como cérebro, como fígado, 
como o pulmão, como o rim, lá no centro a célula começa a morrer de tão lento que é o 
processo de penetração do formol, 1 ml/h e essa penetração depende da pressão hidrostática, 
Monica Prado 
ou seja, depende desse volume de formol ao redor da peça. Então por isso que é importante que 
se tenha um volume grande. 
Outra coisa, o quanto antes essa peça chegar ao laboratório melhor, porque como eu expliquei 
um órgão solido como o fígado, se você não conseguir o quanto antes fatiar aquele fígado para 
que o formol penetre adequadamente, a tendência é que essa pressão hidrostática ela vai se 
anulando um pouco, pois a pressão dentro do órgão, para aquele formol atingir dentro do órgão, 
demore para acontecer, e aí o centro do órgão costuma estar apodrecido , autolisado, quando a 
gente vai examinar no microscópico. 
Vísceras ocas, como o intestino, também devem ser abertos o quanto antes, existe um modo e 
um lugar para abrir. Para vocês terem uma idéia, existem diversos livros só ensinando como os 
órgãos devem ser abertos, devem ser fatiados, como os fragmentos devem ser amostrados, que é 
um ramo da patologia chamado de patologia cirúrgica. Porque se o intestino está totalmente 
fechado, o cirurgião fechou na região proximal, fechou na região distal, o formol não irá penetrar 
ali dentro daquele conteúdo, que às vezes tem conteúdo fecal, tem um tumor ali dentro, e aquele 
tumor começa a apodrecer e a gente perde qualidade no diagnóstico. 
Congelação: Eu não sei se vocês ouviram falar nesse método de estudo, mas a congelação chama-
se assim, por que se usa na técnica de congelamento rápido no fragmento para que ele seja 
cortado numa fatia extremamente fina e seja visualizado no microscópio. A técnica de congela-
ção chamada de Frozen setinum, tem algumas indicações especificas, porque a técnica de 
congelação é um método de estudo de morfologia, de histopatologia, mas não é o melhor 
método, não é o método mais sensível. Então a gente usa para poder minimizar possíveis danos 
aos pacientes, minimizar transtornos médicos para o paciente, então um exemplo, em geral a 
análise de um material que entra em um laboratório até que esse material seja preparado em 
lâminas e seja entregue para o patologista, dependendo dos dias, a gente precisa em torno de 48 
horas em média. Se você tiver pressa em dar um diagnostico em que isso muda a conduta do 
cirurgião durante uma cirurgia, você usa a técnica de congelação. Então vou citar um exemplo, o 
paciente tem uma lesão dentro do sistema nervoso central de estruturas profundas do cérebro e 
precisa de um diagnóstico. Em geral as lesões do sistema nervoso central o diagnostico não é 
histopatológico, muitas lesões do sistema nervosos central são diagnosticadas radiologicamente 
devido a dificuldade de acesso a esse órgão. Mas se for necessário retirar esse tecido ou retirar 
uma amostra desse tecido para diagnóstico, como o procedimento cirúrgico ele é muito extenso e 
muito delicado, em geral o neurocirurgião entra em contato com o patologista e solicita a 
congelação. 
Nesse aspecto para que vai servir a congelação? O neurocirurgião vai tirar um fragmento, di-
gamos que é uma área muito importante, uma área vital, ou uma área de alta especialização de 
função do Sistema Nervoso Central, então, para evitar possíveis sequelas naquele paciente, o 
neurocirurgião vai lá e retira um pequeno fragmento bem pequenininho daquela lesão, uma 
biopsia incisional e manda esse fragmento para o patologista. Nessa situação de congelação nem 
se coloca o fragmento no formal, se manda do jeito que ele foi retirado, a fresco, e daí o 
patologista daquele fragmento bem pequenininho, tira uma pequena amostra, faz em geral um 
estudo que pode ser tanto citopatológico um esfregaço sobre uma lâmina, quando se corta um 
pedacinho dessa tecido e faz um estudo histopatológico, mas com método de congelação, se 
congela esse tecido em nitrogênio líquido para se cortar e fazer uma fatia bem fininha. Então o 
patologista responde para o neurocirurgião, olha, realmente o material que você me mandou é 
um material de neoplasia , então você informa ao neurocirurgião que o material que ele encami-
nhou está adequado para diagnostico ou se ele chegou realmente na lesão, porque, por exemplo, 
Monica Prado 
se ele manda um fragmento de tecido normal, o patologista informa para ele, olha esse tecido que 
você me mandou não representa a lesão. Então, naquele ato cirúrgico, enquanto aquele paciente 
está com o crânio aberto, está anestesiado, o neurocirurgião irá aprofundar e procurar um 
pouco mais, esse fragmento, essa amostra de tecido que represente a lesão. 
Então a congelação em geral é o método de estudo em patologia, um método de estudo da 
histopatologia e é um método de estudo morfológico que muda a conduta intraoperatória. Outro 
exemplo de congelação é um paciente com uma neoplasia maligna, e que está por exemplo, com 
um melanoma de região da planta do pé, um melanoma acral , então a primeira cadeia linfática 
que drena o membro inferior distal é a cadeia linfática da região poplítea, que fica atrás do 
joelho, nesse fundo que a gente tem atrás do joelho. Então, o cirurgião oncológico ou dermatoló-
gico vai retirar esse primeiro linfonodo que drena aquela região, no ato cirúrgico esse linfonodo é 
encaminhado para o patologista que está de plantão, ai ele examina ali naquele linfonodo tanto 
como fragmento de congelação tanto quanto recorta aquele linfonodoe faz pequenos toques 
daquele fragmento de linfonodo que foi fatiado examina no microscópio e diz: esse linfonodo está 
livre de metástase linfonodal, ou diz este linfonodo está comprometido com metástase linfonodal. 
Dependendo da resposta do patologista naquele mesmo ato cirúrgico o cirurgião vai fazer todo 
o esvaziamento da cadeia de linfonodos da região da fossa poplítea daquele membro compro-
metido. Se aquele primeiro linfonodo que drena aquela região tem câncer é provável que os 
outros também tenham, então a gente tem que fazer toda a retirada dos linfonodos dentro 
daquele ato cirúrgico. Isso evita que o paciente tenha que ser reoperado, reanestesiado, 
reinternado, isso muda a conduta intraoperatória. 
Como o médico sabe que aquele é um primeiro linfonodo? Ele pode injetar tanto próximo a lesão, 
na borda da lesão um líquido azulado (por exemplo: azul de metileno), aquele líquido através da 
drenagem linfática caminha para a primeira cadeia que drena aquela região, esse linfonodo vai 
ficar azulado enquanto ele está fazendo o procedimento cirúrgico, sendo chamado de linfonodo 
sentinela. No caso de câncer de mama, linfonodo sentinela normalmente é o da cadeia da axila. 
Esse linfonodo dessa cadeia axilar, o primeiro linfonodo que ficar azul ele retira e encaminha para 
o patologista que diz se tem comprometimento metastático ou não. 
Outra indicação de congelação: se você tem uma lesão extensa onde as margens são delicadas ou 
são margens de características muito estreitas. O cirurgião então pode solicitar que no ato 
cirúrgico o patologista avalie se essas margens estão livres. Na cirurgia estética o patologista 
precisa avaliar se todas as margens onde ele passou o bisturi estão livres de tumor assim ele fecha 
com mais segurança e com menos expansão de lesão naquela área delicada. Se o patologista 
disser, por exemplo, que a margem profunda está comprometida ele vai aprofundar na região 
daquela lesão e vai tirar mais material. Então a congelação no geral serve para mudança de 
conduta intraoperatória. 
Imuno-histoquímica 
A imuno-histoquímica é um método de estudo da patologia que complementa o estudo morfoló-
gico. Quais são as duas principais indicações da imuno-histoquímica? São reconhecer a origem de 
uma neoplasia e conduzir um tratamento de uma neoplasia. Ela não serve somente para 
neoplasia, ela serve também para doenças infecciosas, doenças parasitárias, doenças com outras 
etiologias, mas ela é fundamentalmente usada para as doenças neoplásicas. Então por exemplo 
vocês vão ter aula de doenças da próstata comigo e quando eu falo de doenças da próstata eu cito 
dois marcadores imuno-histoquímicos que auxiliam o patologista na hora do estudo da forma. 
Então como os fragmentos de biópsia de próstata são muito pequenininhos, normalmente eles 
tem 10mm de comprimento e 1/2 mm de espessura, as vezes, a gente tem dificuldade mesmo 
Monica Prado 
usando o microscópio de dizer que aquela lesão é ou não Câncer. Então às vezes o diagnóstico de 
uma biópsia de próstata sai como: Pequenos ácinos atípicos ou proliferação acinar atípica. Então o 
patologista que faz o estudo da forma pela Histopatologia sugere em uma nota que seja feito o 
estudo imuno-histoquímico. 
A essência desse estudo é a junção de anticorpos conhecidos com anticorpos de antígenos 
pesquisados. Existe um banco de anticorpos conhecidos, exemplo, anticorpos para citoqueratina, 
anticorpos para DNA, anticorpos para células de origem tireoidiana, anticorpos para células de 
origem ovariana, como tivesse um banco de anticorpos. E aí quando eu tenho um tecido alterado, 
mas tenho dificuldade de dizer o que é exatamente aquela lesão, eu pego as hipóteses que eu 
tenho de prováveis origens daquela lesão e coloco sobre o tecido. Eu pego fragmento de tecido na 
lâmina, sem nenhuma coloração ainda e ao invés de usar uma coloração tradicional que é a 
hematoxilina e eosina para patologia. Eu uso um anticorpo que eu conheço sobre aquele 
fragmento de tecido e procuro a reação entre antígeno-anticorpo, que na imuno-histoquímica 
sedimenta como uma coloração amarronzada, acinzentada que é uma coloração a base de 
prata. Então quando há a junção entre o anticorpo que eu conheço e o antígeno que eu estou 
pesquisando dentro daquele tecido eu posso suspeitar e sugerir que lesão é aquela ou de que 
origem ela veio. Então voltando no exemplo da próstata quando sai proliferação atípica de 
pequenos ácinos e o patologista não sabe dizer se aquilo é só um processo hiperplásico ou é uma 
neoplasia maligna, ele pode pesquisar células da camada basal e observar se as células da camada 
basal estão presentes ou não. Se elas estiverem presentes aquilo é só um processo hiperplásico, se 
elas estiverem ausentes aquilo é um processo neoplásico maligno. 
Então a ideia da imuno-histoquímica é complementar o estudo morfológico. Então a imuno-
histoquímica ela tem novamente o intuito de: 
• Definir a origem de uma neoplasia 
• Conduzir o tratamento 
Eu vou citar, por exemplo, o câncer de mama, hoje o câncer de mama ele não é tratado sem a 
imuno-histoquímica. Então primeiro a paciente faz uma mamografia e tem uma lesão suspeita, 
vai para biópsia incisional, que o patologista vai lá com um pistola que após a anestesia local um 
fragmento daquele tumor, manda aquele fragmento para diagnóstico e aí o patologista vai dizer o 
que é aquilo, ele volta e vai retirar toda aquela lesão. Normalmente ele tem que retirar um 
segmento da mama (ressecção operatória parcial) ou as vezes a mama inteira (ressecção 
operatória total) ou as vezes a mama inteira e a axila (uma peça cirúrgica complexa). Aí o 
patologista analisa todas as margens cirúrgicas, analisa toda a lesão por completo e depois que 
sair um laudo anatomopatológico se faz uma análise imuno-histoquímica. Pesquisa quais foram 
os marcadores daquela lesão, se aquela lesão tem marcadores para receptores de progesterona, 
de estrógeno, qual é a intensidade de proliferação celular e aí dependendo desses marcadores 
positivos ou negativos, aquela paciente é conduzida para uma quimioterapia, uma radioterapia 
específica. Então a imuno-histoquímica hoje não tem uma indicação somente para estudo da 
neoplasia da sua origem, mas também para conduzir tratamento pós-operatório. 
Biologia molecular 
Esses dois quadros mostram testes moleculares feitos pela biologia molecular, que é o método de 
estudo em patologia que são importantes para definição de tratamento, semelhante ao que 
acontece na imuno-histoquímica, mas com outro método de estudo no caso a biologia celular. 
 Análise de mutações nos genes KRAS define tratamento pro câncer de cólon. 
 Gene BRAF define tratamento de pacientes com câncer no reto. 
Monica Prado 
 Mutação no gene KIT define tratamento em pacientes com tumor estromal do trato 
gastrointestinal. 
 Amplificação do gene HER2 meu define o tratamento de pacientes com câncer de mama e 
hoje também com câncer de estômago. 
 Câncer colo retal hereditário não polipósico que na verdade o nome é câncer coloretal 
hereditário não polipósico está associado a mutação nos genes MLHA1,MSH2 e MSH6. 
 Câncer colo retal associado à polipose adenomatosa familiar é causado pelo gene APC, 
pesquisado por biologia molecular. 
Se o patologista na análise morfológica suspeita que aquelas alterações específicas que ele viu são 
sugestivas de mutações genéticas, de neoplasias que tem um contexto provável, familiar, 
transmissão autossômica ou outros tipos de transmissão genética ele tem a orientação de indicar 
que aquele material deve ser submetido a outro método de estudo em patologia que no caso são 
os métodos moleculares. 
Tem outros exemplos, na tabela 2.9 são síndromes que tem uma predisposição hereditária ao 
câncer e que por isso exigem indicação de pesquisa por biologia molecular desses genes alterados, 
por exemplo, a Angelina Jolie ela tem uma mutação do gene BRCA, ela tem uma altíssima pré-
disposição de câncer de mama e câncer de ovário, existe uma predisposiçãopara isso, pois existe 
uma tendência genética para isso e aí ela fez uma ressecção total das duas mamas e também 
ressecção total dos dois ovários. É importante pesquisar, pois previne a agressividade naquele 
paciente ou conduz melhor os descendentes e os ascendentes caso ainda estejam sem manifesta-
ções neoplásicas. 
Colorações 
No cap 2, quando se fala de morfologia, se fala de histoquímica que é diferente de imuno-
histoquímica. HISTOQUÍMICA é uma parte da histologia que se detém ao estudo do tecido usando 
corantes específicos. 
 Existe uma coloração chamada ziehl-Neelsen que são técnicas histoquímicas que coram os 
bacilos álcool-ácido resistentes em um tom de rosa pink. 
 As lâminas que foram vistas na histo são coradas por HE, Hematoxilina-eosina (coloração 
histológica universal), mas existem várias colorações. 
 O Papanicolau não é sinônimo de exame do colo do útero, é na verdade o médico que 
estudou as lesões invasivas e pré-invasivas do colo do útero e que também criou a técnica 
de coloração citopatológica, hoje considerada técnica de coloração citopatológica univer-
sal. 
 mudança na coloração de uma lesão miocárdica ao longo do tempo tende a ficar azulada, 
mas esse azulado é na verdade a coloração que foi usada, que era o tricrômio, corador de 
fibras colágenas. Se usasse só HE, a região iria ficar um rosa claro, meio lilás. Então quando 
tem necessidade de evidenciar alguma coisa, usam-se técnicas específicas. 
 A cápsula dos fungos não se cora bem nem pela hematoxilina nem pela eosina. Então se 
podem usar métodos à base de prata, que em geral ficam impregnados nessa cápsula do 
fungo, por ex. método de Grocott. 
 Giemsa é muito usado na análise de fragmentos de medula óssea, consegue-se identificar 
as 3 linhagens hematogênicas dentro da medula óssea. 
 Quando se ver na HE um material amorfo com coloração rosada e tem todo um contexto 
clínico associado, pode-se solicitar o vermelho congo. Se houver uma refringência na mi-
croscopia eletrônica, é provável que o paciente tenha amiloidose ou algum depósito ami-
loide (proteínas mal dobradas). 
Monica Prado 
 Reticulina para ver fibras elásticas bem fininhas na membrana basal dos hepatócitos, que 
fica com uma coloração diferente. 
- Geralmente, os hospitais universitários possuem um departamento de patologia. Mas não é uma 
regra, o serviço pode ser terceirizado, que é o que ocorre com o São Lucas, Uocppecan e HU.

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