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Sistema de Ensino Presencial Conectado pedagogia roberta de matos vieira jacinto alimentação saudável na educação infantil Aprendendo a se Alimentar Cidade Ano Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo. Orientador: Prof.ª Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade nome do(s) autor(es) em ordem alfabética Goiânia 2015 alimentação saudável na educação infantil Aprendendo a se Alimentar Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Alimentação Saudável na Educação Infantil. Orientador: Prof.ª Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade MATOS, Roberta. Título do trabalho: Alimentação Saudável na Educação Infantil. Subtítulo: APRENDENDO A SE ALIMENTAR. Ano de 2015. Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Goiânia, 2015. RESUMO O tema do projeto escolhido “Alimentação Saudável na Educação Infantil” consiste na reeducação alimentar, associado de ações que promovam à saúde e o desenvolvimento da criança através da alimentação saudável. A problemática do tema é a falta de desenvolvimento físico, intelectual e cognitivo devido à má alimentação, pois se torna impossível o desenvolvimento pleno da criança nesta etapa pré-escolar. A justificativa deste consiste na Reeducação Alimentar considerando que há um elevado número de casos e doenças diretamente ligados aos maus hábitos de alimentação e higiene no ambiente escolar. O principal objetivo é promover o consumo de alimentos saudáveis e conscientizar a promoção da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa através dos conteúdos: Linguagem oral e escrita, matemática, arte, natureza e sociedade, sobre alimentação nutritiva de forma transversal e interdisciplinar, promovendo a construção do conhecimento crítico e estimulando um viver mais saudável hoje e no futuro. As experiências alimentares no começo da vida têm importantes desdobramentos na formação dos traços de cada criança, permitindo que ela chegue saudável a vida adulta e consolidados os hábitos e atitudes alimentares, por isso a importância de influenciar positivamente na formação destes hábitos. Miranda ressalta que o professor é caracterizado como um referencial que tem o poder de influenciar e auxiliar os alunos a ter uma postura crítica, e assim contribuir para a formação do individuo, Camossa diz que a educação nutricional é conceituada como um processo educativo. A avaliação ocorrerá através da observação na hora da refeição e das conversas na hora da rodinha. Palavras-chave: Alimentação Saudável, Professor, Hábitos Saudáveis, Influência, Crianças. SUMÁRIO 1. Introdução.....................................................................................................5 2 Revisão Bibliográfica ....................................................................................7 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..................................18 3.1Tema e linha de pesquisa..........................................................................18 3.2 Justificativa................................................................................................19 3.3 Problematização........................................................................................19 3.4 Objetivos....................................................................................................20 3.5 Conteúdos..................................................................................................21 3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................22 3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................28 3.8 Recursos humanos e materiais.................................................................28 3.9 Avaliação...................................................................................................28 4 Considerações Finais...................................................................................29 5 Referências..................................................................................................31 30 INTRODUÇÃO O presente projeto foi desenvolvido com o tema: “Alimentação Saudável na Educação Infantil” a partir da linha de pesquisa docência na educação infantil. O tema foi escolhido por se tratar de um assunto de grande importância para a criação de bons hábitos na alimentação das crianças de forma lúdica e educativa, contribuindo assim no hábito alimentar das mesmas no dia a dia e auxiliando-os sobre a importância de se alimentar bem. Justificativa-se o tema devido o ritmo acelerado da vida moderna o qual tem afetado não só a saúde dos pais, assim como a saúde das próprias crianças. Cada vez mais crianças estão sendo diagnosticadas com doenças que já foram exclusividade do adulto. As doenças que passaram a fazer parte da infância são obesidade, pressão e colesterol alto, estresse e depressão, todos estão diretamente ligados aos maus hábitos alimentar. Sendo assim, a proposta desse projeto educativo interdisciplinar justifica-se pela necessidade da reeducação alimentar contribuindo para a prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e para o desenvolvimento cognitivo, físico mental do educando. A problemática do projeto de ensino é a falta de desenvolvimento físico, intelectual, cognitivo devido uma má alimentação; é impossível a criança ter um desenvolvimento pleno na etapa pré-escolar como: as capacidades, habilidades, hábitos, aptidões e qualidades para aquisição da noção do conhecimento cognitivo da atividade dirigente sem ter uma alimentação saudável. Segundo o MEC (1998) como a escola possui uma função social e apresenta a possibilidade de desenvolver um trabalho continuo é seu dever assumir a educação para saúde. Para garantir o bom desenvolvimento da criança é necessária uma alimentação saudável, por isso o professor como agente influenciador irá promover atividades de forma atraente, lúdica e educativa com objetivo de promover o consumo de alimentos saudáveis e conscientizar sobre a importância deles para a saúde; os motivos pelos quais nos alimentamos; incentivar os bons hábitos alimentares; identificar as frutas, legumes, raízes e a importância destes para a saúde; identificar cores, texturas e os diferentes sabores dos alimentos; reconhecer os alimentos que fazem bem a nossa saúde. O projeto apresentará os seguintes conteúdos a serem trabalhados: Linguagem oral e escrita, matemática, arte, natureza e sociedade. O projeto terá duração de duas semanas, sendo que cada atividade poderá ser trabalhada durante a semana com 60 minutos por hora e será voltada para a reeducação alimentar na educação infantil, os materiais usados no projeto serão: livros sobre alimentação, sucatas (embalagens de alimentos), alimentos trazidos de casa pelos alunos para a preparação e a confecção de sucos e outros. O primeiro momento do projeto iniciará com a roda de conversa, para o acolhimento e para as primeiras concepções sobre o tema. Esse primeiro passo é muito importante, pois através do dialogo com as crianças saberemos quais alimentos são prediletos e o que consomem durante as refeições no dia a dia em suas casas; serão trabalhadas músicas referentes ao tema, vídeo, jogo das sílabas, massa de modelar, contação de história, identificação, quantidade, jogo de dado de frutas, sequência numérica e números vizinhos, jogo da memória culinária, charadas, pesquisas em revistas e livros de figuras e dicas de alimentação saudável; análise e exploração da Pirâmide Alimentar onde todas estas atividades irão proporcionar estímulos na aprendizagem das crianças. Os recursos necessários para a realização do projeto são: refeitório para a preparação dos alimentosonde será organizada uma mostra de trabalhos com degustação de frutas, verduras e legumes, musica, massa de modelagem, cartolina, revistas e livros para recortes, cola e tesoura e outros. As crianças serão avaliadas de acordo com a observação, aliando ao interesse a participação individual de cada criança, considerando suas atitudes e gostos, socialização, atenção. O referencial teórico deste projeto foi por meio de vários autores como Cavalcanti (2009), fala que a alimentação desempenha um papel decisivo para o crescimento e o desenvolvimento físico da criança; Miranda (2008), fala que o professor tem o poder de influenciar, este precisa de embasamento teórico aliado á sua pratica cotidiana para que possa influenciar os alunos; Gambardella, Frutuoso e Franch (1999) consideram que a família é a primeira instituição influenciadora e constituidora dos hábitos alimentares, o que faz com que o indivíduo em formação adquira os hábitos alimentares do seu núcleo familiar, entre outros atores aqui citados na referência teórica em que são relevantes para a Alimentação Saudável na Educação Infantil. Revisão Bibliográfica O tema Alimentação Saudável na Educação Infantil, foi escolhido por se tratar de um assunto de grande importância para a criação de bons hábitos na alimentação das crianças de forma lúdica e educativa, contribuindo assim no hábito alimentar das mesmas no dia a dia e auxiliando-os sobre a importância de se alimentar bem. Após a escolha do tema, foi feita uma busca de artigos, livros referentes ao assunto e depois de selecionados alguns títulos, os quais foram acessados em sites na Internet, foi feita a leitura das obras e escolhidas as que melhor se adequavam ao assunto. Foram feitas anotações sobre cada obra de modo a auxiliar no trabalho de revisão bibliográfica Entende-se que a criança bem alimentada mostra disposição, e desenvolvimento em suas habilidades, neste sentido a alimentação acaba sendo significativa ao desenvolvimento da criança, tanto na escola como na sociedade; por exemplo: hábitos saudáveis, prática de exercícios físicos, brincadeiras com amigos, ajudando assim o aprendizado, onde o principal foco é a alimentação de qualidade e suas contribuições para a vida da criança. De acordo com o programa Health People (2000 apud CAVALCANTI, 2009, p. 17): “A alimentação desempenha um papel decisivo para o crescimento e o desenvolvimento físico da criança em idade escolar, época em que ela passa por um acelerado processo de maturação biológica, juntamente com o desenvolvimento sociopsicomotor”. O Centro de Educação Infantil torna-se um reforço eficaz no que se refere à implantação de hábitos alimentares variados e saudáveis, uma vez que os alunos passam uma grande parte do dia neste estabelecimento e faz à maioria de suas refeições neste local, por isso a importância de um projeto enfatizando uma alimentação saudável pela necessidade de realizar-se o mais cedo possível uma sensibilização quanto à busca a saúde através de hábitos alimentares corretos. Segundo Cavalcanti (2009, p. 27): A escola constitui-se num ambiente valioso para o desenvolvimento de ações educativas na área da nutrição e saúde e, também, por dispor de recursos, como é o caso, na rede pública de ensino, do programa de alimentação escolar que possibilita aos alunos a oportunidades de acesso a alimentos saudáveis. O CMEI é uma instituição de grande influência na vida das crianças onde uma das responsabilidades primordiais deles é a alimentação. Pois nos primeiros anos de vida da criança é essencial uma alimentação saudável. A fase pré-escolar é um período decisivo na formação de hábitos alimentares, que tendem a continuar na vida adulta, por isso a importância de estimular o consumo de uma alimentação variada e equilibrada (BERNART; ZANARDO, 2011). Nesse sentido, o ideal seria que os centros de educação infantil procurassem a demanda da boa alimentação da melhor maneira possível, de modo a ofertar uma refeição adequada às necessidades nutricionais de seus alunos, melhorando assim também o rendimento de aprendizagem, e contribuem para a prevenção e recuperação dos déficits de peso e estatura em crianças, principalmente entre as que permanecem maior tempo neles. Conhecer e acompanhar o estado nutricional das crianças frequentadoras dos Centros de Educação Infantil são um dos fatores de fundamental importância para promover a melhoria do estado nutricional, minimizando a problemática do baixo peso e sobrepeso que afeta a população infantil, e também prevenir a ocorrência de distúrbios nutricionais. Dessa forma segundo (Catrib et al., 2003): A saúde no espaço escolar é concebida como um ambiente de vida da comunidade em que está inserida a escola, cujo referencial para ação deve ser o desenvolvimento do educando, como expressão de saúde, com base em uma prática pedagógica participativa, tendo como abordagem metodológica a educação em saúde transformadora. Com isso, o crescimento e desenvolvimento adequado das crianças podem ser garantidos por meio de uma alimentação equilibrada, contribuindo para o progresso social. Pois sem uma alimentação balanceada os riscos de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, deficiências imunológicas entre outros problemas, por isso, as crianças que estão na educação infantil, devem ser incentivadas a terem um hábito alimentar saudável, ingerindo alimentos como frutas, legumes e verduras onde são essenciais para que elas cresçam e se tornem adultos saudáveis. Segundo Halpern (2003), a obesidade infantil é um sério problema de saúde pública que vem aumentando em todas as camadas sociais da população brasileira. (EUCLYDES, 2000 apud VALLE; EUCLYDES, 2009). A alimentação saudável proporciona prazer, fornece energia e nutrientes que o corpo necessita para crescer, desenvolver e manter a saúde devendo ser a mais variada possível. Existem alimentos que devem ser consumidos diariamente, para fornecerem nutrimentos essenciais ao bom funcionamento do organismo, atendendo assim as características do crescimento e do desenvolvimento infantil, é essencial considerar que a alimentação, durante os primeiros cinco anos de vida, requer cuidados específicos, especificamente em qualidade, quantidade, frequência e até consistência, precisa a partir de outros nutrimentos, a alimentação da criança deverá ser variada e integrar alimentos que proporcionem os nutrimentos necessários em proporção e quantidade adequadas. Muitos dos hábitos alimentares são condicionados desde os primeiros anos de vida, pelo que desenvolver hábitos alimentares saudáveis na infância reveste-se de uma dupla importância: por um lado, permite um crescimento e desenvolvimento adequado e, por outro, permite uma aprendizagem baseada na experiência, observação e educação, tornando-se este período da vida numa importante janela de oportunidade. A alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar. Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena (GUIA, 2008). Neste âmbito escolar, é um lugar ideal para desenvolver ações que visam à promoção à saúde e o desenvolvimento de uma alimentação saudável. Uma das responsabilidades primordiais do CMEI é a alimentação que permite a criança um bom desenvolvimento físico e intelectual, evitando possíveis deficiências nutricionais (OLIVEIRA et al. 2008). A prevenção de doenças está relacionada à boa qualidade de vida, alimentação e hábitos saudáveis, consumo de alimentos mais nutritivos, em quantidade suficiente de maneira a promover saúde e prevenir doenças (MS 2008). Neste projeto “Alimentação saudável na educação infantil”, o papel do professor é imprescindível, atuando no desenvolvimento de atividadessobre alimentação e nutrição de forma transversal e interdisciplinar com seus alunos, promovendo a construção do conhecimento crítico e estimulando um viver mais saudável hoje e no futuro. O professor deve-se perceber como ser atuante na sociedade em que vive. Sendo o docente caracterizado como um referencial que tem o poder de influenciar, este precisa estar munido de embasamento teórico aliados à sua prática cotidiana para que possa influenciar e auxiliar os alunos a ter uma postura crítica, e assim contribuir para a formação do individuo (MIRANDA, 2008). Uma ação desta natureza não se desenvolve plenamente tendo como alvo somente os alunos, porém deve envolver toda a comunidade escolar (professores, alunos, funcionários e pais de alunos), objetivando a construção de um conhecimento crítico que estimule a busca de condições para um viver mais saudável, influenciando assim as escolhas feitas pelas crianças, pois a forma como os alimentos são apresentados facilitam a ingestão dos mesmos. Portanto é fundamental que ações coerentes quanto à alimentação, sejam realizadas no interior dos Centros de Educação Infantil com o intuito de promover entre as crianças escolhas alimentares saudáveis, nutritivas, saborosas e prazerosas, de modo a fazer com que seja possível resolver problemas alimentares como desnutrição e obesidade infantil. Assim, Gambardella, Frutuoso e Franch (1999) consideram que a família é a primeira instituição influenciadora e constituidora dos hábitos alimentares, já que a esta cabe à responsabilidade pela escolha e preparo dos alimentos, o que faz com que o indivíduo em formação adquira os hábitos alimentares do seu núcleo familiar. Os Centros Municipais de Educação Infantil é um espaço para se promover a saúde e desempenhar um papel fundamental na formação de nossas crianças a respeito dos valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da alimentação. Pensamos muitas vezes que a criança vai se desenvolver com o tempo, mas estamos completamente enganados, pois esta não tem por si só instrumento para percorrer sozinho o caminho do desenvolvimento, ela dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a que foi exposta. Vygotsky et. al. (1988) acredita que as características individuais e até mesmo suas atitudes individuais estão impregnadas de trocas com o coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construído a partir de sua relação com o indivíduo. Devido isso a promoção da alimentação saudável nestes espaços presume a integração e ações importantes para o desenvolvimento de nossas crianças em pontos fundamentais como: ações de estímulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis por meio de atividades educativas que motivem escolhas individuais e ações de apoio à adoção de práticas saudáveis por meio da oferta de uma alimentação equilibrada neste ambiente escolar através do coletivo. Para Danelon & Silva (2006), a escola é o principal lugar para se estimular o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Compreendendo que essa educação alimentar deve ser iniciada na infância, período no qual as crianças são influenciadas a formar hábitos alimentares, a fazer escolhas saudáveis e conscientes, aprendendo que a saúde do corpo depende da forma como nos alimentamos. Este tema "Alimentação Saudável" tem se tornado algo de uma relevância muito importante para a criança, onde é construído no dia a dia e com a influência de alguns fatores, como cultura, ambiente familiar e social. Por outro lado, poucas preferências alimentares são inatas, a maioria é aprendida pelas experiências obtidas com a comida e a ingestão, e envolve condição associativa com o aspecto de ambiência alimentar infantil, especialmente no contexto social (BIRCH, 1999 a 6). A infância é o período de formação dos hábitos alimentares. O entendimento dos fatores determinantes possibilita a elaboração de processos educativos, que são efetivos para mudanças no padrão alimentar das crianças (RAMOS & STEIN, 2000 29). Tais mudanças irão contribuir no comportamento alimentar na vida adulta (BISSOLI & LANZILLOTTI, 1997 10). Fatores que são inclusive influenciados pela mídia, uma importante ferramenta que conduz as informações à população. Essa influência pode ser positiva ou negativa, dependendo muito da força de vontade do apoio da família na formação de bons hábitos alimentares das crianças. A televisão é um dos fatores potenciais que estimulam a alimentação (GORE, et al, 2003 19). O poder da televisão, através de seus agentes sociais, age na criação de valores míticos como liberdade, autonomia, felicidade e bem-estar, prescrevendo, simultaneamente, comportamentos adequados ao alcance de tais fins (ANDRADE, 2003 3). A exposição de apenas 30 segundos a comercial de alimentos é capaz de influenciar a escolha de crianças por determinados produtos (ALMEIDA, NASCIMENTO & QUAIOTI, 2002 2). A influência da mídia é muito forte, apresentam os alimentos como saborosos, saudáveis, de uma forma que “dá água na boca”. As propagandas, muitas vezes, com personagens infantis, chamam a atenção das crianças e desperta seu interesse e curiosidade. Dessa forma, constatou-se que a mídia exerce grande influência na alimentação das crianças, sendo que “[...] elas são consideradas consumidoras natas, por isso que a maioria das propagandas é destinada ao público infantil” (FERNANDES, 2003, p.28). Nós professores temos que interferir ajudando a identificar e contribuir nas escolhas alimentares das nossas crianças enquanto estão em processo de formação dos hábitos alimentares. A importância do professor no processo ensino-aprendizagem em educação nutricional é reafirmada pelas Diretrizes Básicas em Saúde Escolar (SBP, 1997) onde ele é descrito como o responsável pelo desenvolvimento do ensino de saúde nas escolas. Vale ressaltar então a contribuição deste no processo de aprendizagem, posto que, através das aulas, podem-se obter elementos para que as crianças possam redefinir as experiências negativas que estão tendo fora da sala de aula. Para que o professor se transforme em agente promotor de hábitos alimentares saudáveis é essencial que possua, além do conhecimento dos preceitos teóricos de dieta equilibrada, uma postura consciente de sua atuação na formação dos hábitos alimentares da criança e da necessidade de trabalhar o tema nutrição no currículo escolar (DAVANÇO et al, 2004). O professor ao analisar a prática alimentar no horário das refeições, percebe-se que as crianças possuem ou não hábitos de alimentação saudável, verificando sua aceitação; o professor é um agente promotor nos hábitos alimentares saudáveis onde é possível associar a escolha alimentar das crianças no horário das refeições. Assim, segundo Temporini (1992), para que o professor se transforme em agente promotor de hábitos alimentares saudáveis é essencial que possua, além do conhecimento dos preceitos teóricos de dieta equilibrada, uma postura consciente de sua atuação na formação dos hábitos alimentares da criança. O índice de sobrepeso tem crescido e são vários os fatores que influenciam, não podemos aceitar as influências negativas da mídia em nossas crianças, temos que intervir para que haja uma alimentação saudável. A realidade do educando acentua a necessidade de intervir para prevenir. Ao trabalhar com um tema associado com hábitos alimentares é importante ressaltar que grande parte das crianças e adolescentes tem se alimentado de forma errada. Os índices de sobrepeso em crianças e adolescentes têm crescido e são vários os fatores que influenciam a obesidade. Associada a esta estão os fatores genéticos, hereditários, má alimentação, sedentarismo, excessiva ingestão de alimentos industrializados e altamente calóricos, etc. (FONSECA et al, 1998). À hora da alimentação é um dos momentos mais ricose que devemos incentivar as crianças, além do aspecto de sua autonomia, singularidade e sociabilidade que cabe ao professor ampliar seus conhecimentos e ser mediador nestas descobertas. É neste momento que nos tornamos responsável pelo desenvolvimento de ações educativas como: projetos, seminários, palestras; vale lembrar que a educação atinge diretamente as crianças em idade escolar e, indiretamente sua família e comunidade. A educação nutricional é conceituada como um processo educativo no qual, através da união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, vislumbra-se tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares de forma que garantam uma alimentação saudável e prazerosa, propiciando, então, o atendimento de suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais (CAMOSSA et al., 2005). Visando na formação ou mudança de hábitos alimentares saudáveis, isto implica em uma enorme mudança que se vincula as práticas e atitudes diárias do individuo (BERNART; ZANARDO, 2011). Considerando que a concepção da criança é fator determinante para a prática do dia a dia nas instituições de Educação Infantil e que esta concepção norteia o exercício da autonomia e de escolhas pessoais no momento em que as refeições são servidas. Segundo Cavalcanti (2009, p. 28) “a infância corresponde ao período de formação dos hábitos nutricionais da vida adulta. É nessa fase que se fundam as bases para uma alimentação balanceada e saudável”. As crianças devem ter uma alimentação balanceada e controlada tanto no CMEI como em casa, pois facilita ainda o seu aprendizado, capacidade física, atenção, memória e concentração. De acordo com o programa Health People (2000 apud CAVALCANTI, 2009, p. 17): “A alimentação desempenha um papel decisivo para o crescimento e o desenvolvimento físico da criança em idade escolar, época em que ela passa por um acelerado processo de maturação biológica, juntamente com o desenvolvimento sociopsicomotor” Para isso se concretizar a alimentação da criança deve ser bem diversificada contendo carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais, água, fibras, sal, gorduras e vitaminas na quantidade certa; é necessário o auxílio de nutricionista e cursos profissionalizantes para auxiliarem as merendeiras nas confecções dos cardápios, pois assim os cardápios terão os valores nutricionais para o consumo das crianças corretamente. De acordo com Santos (1989, p. 70): Auxílio de nutricionistas é muito importante para a confecção dos cardápios, pois eles têm melhores condições de avaliar a quantidade dos alimentos e controlar suas dosagens. Além de elaborar os cardápios, sempre que possível, o nutricionista deve acompanhar a preparação e a distribuição da merenda, além de ouvir os alunos, principalmente no que diz respeito à aceitação da merenda. Vale lembrar que muitas crianças da Educação Infantil frequentam instituições em período integral, tornando assim uma referência central em seus processos de apropriação do conhecimento do mundo e de si próprias. Portanto o objetivo é abordar de que forma será trabalhada a alimentação no processo educativo no CMEI e de que maneira se construirá os hábitos alimentares. Para que ocorra o sucesso esperado na educação alimentar das crianças é preciso incluir a família neste trabalho para discutir a alimentação infantil em casa e no CMEI. O ambiente mais favorável para o desenvolvimento de programas e ações de educação nutricional, com certeza é a escola. Por ter sua estrutura muito próxima da família de seus alunos pode envolver também eles, atingindo assim um maior numero e pessoas envolvidas na vida social do paciente/aluno. E ainda mais, a relação custo benefício das intervenções escolares apresenta normalmente um ótimo índice. (SALVI, 2009). O momento da alimentação tem sido para os professores algo de sumo importância, cuidam para que as crianças se alimentem no tempo pré-determinado, discutem o cardápio do dia com os alunos quanto à composição, origem dos alimentos, formas e tipos de produção para os benefícios da saúde, além das dinâmicas ludo pedagógicas que os professores desenvolvem para a promoção de bons hábitos alimentares. Outra forma de mudar a relação do aluno com o alimento é convidar também a merendeira para falar sobre as formas de preparo do alimento. É importantíssimo um cardápio bem elaborado juntamente com o aspecto segurança e higiene das crianças. As dinâmicas ludo pedagógicas são essenciais na promoção de bons hábitos alimentares. As crianças aprenderam mais facilmente por meio de brincadeiras, sobretudo quando o assunto de alimentação saudável, inclui o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras, e a diminuição do consumo de doces, frituras etc. Sendo assim, os escolares passaram a ter maior contato com os alimentos mais rejeitados (verduras, frutas e legumes) e aprenderam sobre a importância do consumo de cada grupo alimentar (BERNART; ZANARDO, 2011). O presente projeto tem como objetivo apresentar a eficácia da introdução dos conhecimentos sobre alimentação e nutrição, analisar mudanças no consumo alimentar, após a educação nutricional e elencar materiais, métodos e recursos didáticos a fim de desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis as crianças do CMEI. As atividades desenvolvidas em crianças na idade pré-escolar devem ser de forma que seja possível a compreensão delas, levando em conta as capacidades cognitiva, motora, afetiva e outras, mantendo a relação médico/paciente saudável e respeitando as características individuais de cada grupo (SALVI, 2009). O momento da alimentação se torna mais alegre quando as crianças debatem sobre o alimento, indicando o mais saboroso, conhecendo os utensílios da cozinha, a quantidade de alimentos, falando do desperdício, com entusiasmo e sem obrigatoriedade de um prato pré-determinado, com opção de escolha. Philippi et al (2000 apud CAVALCANTI, 2009, p. 23) afirmam que “É importante trabalhar o tema alimentação e nutrição nas escolas em decorrência do papel da alimentação na prevenção de doenças e na manutenção na qualidade de vida. A escola, portanto, deve buscar qualidade máxima, não só no ensino, mas também nas atividades que ali são desenvolvidos, como alimentação”. Essas intervenções nutricionais são de suma importância para todos que trabalham no CMEI para que perceba o quanto o momento da alimentação é um momento de ação pedagógica, onde se faz necessário o olhar do professor para uma ação mediadora na ampliação do repertório infantil e também a reflexão sobre a prática das demais mediações envolvidas na hora da alimentação da criança. No contexto estabelecido de que a educação nutricional não ocorrerá sem a participação de todos os personagens envolvidos nas relações das crianças, é importante destacar a contribuição do professor no processo de mobilização para o ato de aprender, posto que através das aulas, podem-se obter elementos para os alunos ressignificarem suas experiências alimentares (VASCONCELOS, 1998 apud VALLE e EUCLYDES, 2007). A instituição de educação infantil tem um papel de grande importância na educação alimentar da criança e são principalmente na idade pré-escolar que favorecem e são adquiridos e consolidados os hábitos e atitudes alimentares; portanto é importante que a escola procure influenciar positivamente na formação desses hábitos saudáveis, levando as crianças a se interessarem por uma alimentação nutritiva, variada e pela compreensão da estreita relação entre saúde e alimentação. A fase pré-escolar é um período decisivo na formação de hábitos alimentares, que tendem a continuar na vida adulta, por isso a importância de estimular o consumo de uma alimentação variada e equilibrada (BERNART; ZANARDO, 2011).Sendo a escola ambientepropício para o processo educativo, o professor é o profissional central da equipe de saúde escolar, pois, além de ter maior contato com os alunos, está envolvido na realidade social e cultural de cada discente e possui uma similaridade comunicativa (DAVANÇO et al., 2004). Neste processo de aprendizagem alimentar poderemos observar uma série de conhecimentos, onde com certeza fará diferença em experiências alimentares para o começo de uma vida, refletindo assim na formação dos traços na vida adulta. A infância é o período de formação dos hábitos alimentares. O entendimento dos fatores determinantes possibilita a elaboração de processos educativos, que são efetivos para mudanças no padrão alimentar das crianças (RAMOS & STEIN, 2000 29). Tais mudanças irão contribuir no comportamento alimentar na vida adulta (BISSOLI & LANZILLOTTI, 1997 10). Na PPP do CMEI há um plano de ação com o intuito de melhorar o atendimento as crianças e obter o sucesso esperado na educação alimentar da mesma. · Diversificar o cardápio, assim como a apresentação dos alimentos. · Planejar atividades (rodinhas de conversa, massinha, musicas, teatro, etc.) para que as crianças percebam a necessidade de manter o momento das refeições mais tranquilo, evitando falar alto, bater talheres nos pratos, derramar comida, etc. · Viabilizar ações em que as crianças participem da confecção de alimentos. · Propor momentos semanais em que as crianças participem ou opinem sobre a arrumação das mesas, pratos e talheres e sobre o cardápio. · Viabilizar o “self-service” em todos os agrupamentos. · Solicitar junto a prefeitura a construção de um refeitório que atenda as necessidades básicas das crianças. · Oferecer semanalmente para cada agrupamento a cópia do cardápio. Segundo o MEC (1998) como a escola possui uma função social e apresenta a possibilidade de desenvolver um trabalho continuo é seu dever assumir a educação para saúde. Percebemos como educadores que precisamos analisar as questões que permeiam o cotidiano escolar, observando as crianças na hora da alimentação se estão sendo bem aceitos os alimentos nutritivos, caso não, trabalharem temas para que estas venham aceitar, pois uma alimentação saudável contribui no desenvolvimento delas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem que a educação a saúde seja trabalhada como tema transversal, ou seja, em todas as disciplinas do currículo escolar (MEC, 1998). Sendo assim para obtermos sucesso, os profissionais envolvidos com a alimentação escolar devem ser capacitados para produzir e oferecer alimentos saudáveis. Nesse aspecto o Setor de Nutrição realiza encontros de formação com técnicos em nutrição, cozinheiros e auxiliares de cozinha, orientando todos sobre uma alimentação saudável, visando cada vez mais à qualificação dos responsáveis por alimentar e fortalecer as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil. À medida que a criança começa frequentar outros ambientes, como a escola, se inicia uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas. Há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças, que podem ser bons ou ruins. Por isso a necessidade do incentivo de uma alimentação saudável em grupo (BERNART; ZANARDO, 2011). 3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino 3.1Tema e linha de pesquisa O tema escolhido para o projeto de ensino foi “Alimentação Saudável na Educação Infantil”. Este tema é fundamental ser trabalhado nos CMEIs, pois uma alimentação saudável faz toda a diferença no modo de vida de uma criança; quando esta come bem facilita seu aprendizado, capacidade física, coordenação motora, atenção, memória, concentração, energia necessária para trabalhar o cérebro e demonstrar mais disposição para brincar, estudar, praticar esportes, e etc. Para garantir o bom desenvolvimento cognitivo, físico e mental da criança, depende praticamente de uma alimentação saudável, por isso devemos ensiná-las desde cedo para que elas possam aprender como é uma boa alimentação e terem uma vida saudável no presente e no futuro, sem dúvida terão uma vida mais duradoura e com qualidade. A formação dos hábitos alimentares é um processo que tem início desde o nascimento com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida. Este tema tem uma relação estreita entre as temáticas abordadas no curso, pois sem uma alimentação nutritiva e balanceada a criança terá sérias dificuldades em vários tipos de desenvolvimentos como: · Desenvolvimento moral. · Desenvolvimento da linguagem. · Desenvolvimento sócio – emocional. · Desenvolvimento cognitivo. · Desenvolvimento físico. Desta forma, a alimentação saudável constitui o alicerce básico para o desenvolvimento cognitivo, operando os processos cognitivos de evolução da memória, da linguagem, da percepção, do pensamento, da imaginação, por isso sem a nutrição não há desenvolvimento cognitivo. 3.2 Justificativa O tema Alimentação Saudável na Educação Infantil é motivo de preocupação dos pais e educadores, visto que o mercado oferece uma enorme quantidade de produtos alimentícios que através da mídia, invadem as nossas casas e tornam os hábitos alimentares bastante inadequados. O presente projeto visa auxiliar o desenvolvimento alimentar das crianças com faixa etária de 5 anos do Centro Municipal de Educação Infantil Jardim Presidente, uma vez que a maioria das crianças dessa faixa etária são estimuladas a ingerir alimentos gordurosos, ricos em açúcar, os quais não suprem a 11 necessidade nutricional necessária para o desenvolvimento integral relativo a essa idade. O Projeto consiste em Reeducação Alimentar considerando que há um elevado número de casos e doenças diretamente ligados aos maus hábitos de alimentação e higiene, essa mudança é de suma importância, pois incentiva o consumo de alimentos saudáveis e práticas higiênicas no ambiente escolar, contribuindo assim para o crescimento, o desenvolvimento cognitivo, físico, mental e adquirindo uma boa saúde para o educando, tendo como foco principal o desenvolvimento da aprendizagem. 3.3 Problematização Foi constatado que as crianças ao chegarem à instituição muitas delas não têm o hábito alimentar saudável e não são orientadas e nem estimuladas a fazerem uma boa alimentação em casa com os pais devido a correria do dia a dia, vivendo assim de guloseimas. Os pais são os responsáveis diretos pela formação dos bons hábitos alimentares de uma criança; alguns autores acreditam que a temática sobre alimentação saudável realizada em sala, se bem trabalhada, influenciará o interesse e hábitos alimentares tanto na criança como nos pais. A instituição escolar é o principal lugar para se estimular o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis e estimular as crianças para conhecer, valorizar e aceitar com satisfação novos alimentos e adquirir boas práticas alimentares e também de higiene. O que se espera desse projeto é que possa contribuir positivamente para o desenvolvimento integral da criança na educação infantil, pois ficou evidenciada que a alimentação influi diretamente no processo de ensino aprendizagem, melhorando a qualidade de vida dos educandos. As atividades realizadas em sala de aula visaram defender o bem estar físico, intelectual, psicológico, proporcionados por uma boa alimentação, baseada em consumo de frutas, legumes, hortaliças, grãos, proteínas, cereais e outros agentes indispensáveis ao nosso corpo, como a ingestão da água. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem que a educação a saúde seja trabalhada como tema transversal, ou seja, em todas as disciplinas do currículo escolar (MEC, 1998). Segundo o MEC (1998) comoa escola possui uma função social e apresenta a possibilidade de desenvolver um trabalho continuo é seu dever assumir a educação para saúde. Considerando-se que a promoção da alimentação saudável é uma estratégia para promover a saúde, o professor pode interferir motivando e ajudando com propostas pedagógicas que permeiam a introdução do tema no cotidiano na sala de aula. 3.4 Objetivos O presente projeto tem como objetivo abordar e discutir assuntos relacionados á alimentação saudável dos alunos, ampliando os conhecimentos dos educando sobre o tema. Este tema é motivo de preocupação dos pais e educadores, visto que o mercado oferece uma enorme quantidade de produtos alimentícios que através da mídia invadem as nossas casas e tornam os hábitos alimentares bastante inadequados. Os objetivos são: · Promover o consumo de alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa. · Conscientizar os alunos sobre a importância e os motivos pelos quais nos alimentamos. · Incentivar os bons hábitos alimentares. · Identificar as frutas, legumes, raízes e a importância destes para a saúde. · Identificar cores, texturas e os diferentes sabores dos alimentos. · Reconhecer os alimentos que faz bem á nossa saúde. · Prover atividades que valorizem e aproximem as crianças dos alimentos com menor aceitação; · Investigar a importância nutritiva dos alimentos e despertar o apreço por eles; · Conhecer e identificar os diferentes tipos de alimentos; 3.5 Conteúdos Os conteúdos que serão trabalhados neste projeto são: Linguagem oral e escrita, matemática, arte, natureza e sociedade. Linguagem oral e escrita: · Conversa em roda sobre a importância da ingestão de frutas, legumes, verduras e alimentos lácteos para a saúde; · Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios que a criança possui sobre os alimentos. · Contos; · Histórias; · Adivinhas; · Músicas; · Letras iniciais. Matemática: · Ligar os números; · Sequencia Numérica. · Números Vizinhos. · Quantidade; · Classificação; Agrupamento. · Identificação. · Diferenciação Natureza e Sociedade: · Experiências; · Observação da transformação dos alimentos em outros- suco de frutas; · Meio ambiente (produção dos alimentos); Nosso corpo (higiene nossa e dos alimentos); · Importância dos nutrientes para o nosso organismo. Artes: · Artes com material reciclável; · Fantoche dos alimentos; · Desenhos com interferência e sem interferência; · Atividades com papel amassado; · Apresentar o pintor Archiboldo Giuseppe que utilizou frutas, legumes, verduras e flores na construção de suas obras; · Disponibilizar frutas, legumes e verduras para que as crianças as manipulem livremente; · Massa de modelar; · Confecção de painéis. · Confecção da cesta da dona Maricota com argila. 3.6 Processo de desenvolvimento No primeiro momento do projeto, iniciamos com a roda de conversa, para o acolhimento e as primeiras concepções sobre o tema. Esse primeiro passo é muito importante, pois através do dialogo com as crianças saberemos quais alimentos são prediletos e o que consomem durante as refeições diárias, no dia a dia em suas casas. Em seguida iniciamos as nossas ações: 1. Roda de conversa para colhimento das primeiras concepções sobre o tema, alimentação saudável. Conversa e registro (desenhos) sobre a alimentação preferida das crianças; 2. Pesquisa – questionário para casa – registro sobre a alimentação, o que consomem durante as refeições diárias e consumidas pela família. 3. Registro dos alimentos mais consumidos na família; 4. Identificação de semelhanças e diferenças entre hábitos alimentares dos alunos. 5. Água: exploração oral e visual deste líquido precioso com utilização de músicas. 6. Alimentação predileta – representação através de recortes de revistas, livros e colagem; 7. Releitura, interpretação oral e escrita da obra de Tatiana Belinky da história “A cesta de dona Maricota” com a utilização do data show. 8. Construção, análise e exploração da Pirâmide Alimentar. 9. Construção de charadas que misturem informações sobre formas, cores e tamanhos das frutas, verduras e legumes; 10. Construção de jogo da memória a partir de imagens de frutas, verduras e legumes recortadas pelos alunos; 11. Identificação de frutas, verduras e legumes através do olfato e tato, utilizando a caixa surpresa; 12. Solicitar que cada aluno traga de casa uma fruta, verdura ou legumes e conversar sobre as preferências através da degustação; 13 Trabalhar com recorte de frutas, verduras e legumes e pedir que os alunos construam um prato que represente uma alimentação saudável; 14 Fazer uma feira com verduras, frutas e hortaliças prontas para se consumir, envolvendo todas as crianças. 15 Preparação do suco verde (abacaxi, hortelã e couve) e degustação; 16 Promover pesquisas em revistas e livros de figuras e dicas de alimentação saudável; 17 Promover piqueniques de lanches saudáveis; 18 Organização de um livro de receitas baseado na história "A Cesta da dona Maricota" 1º dia: Assunto - Frutas · O dia da fruta. Será solicitado aos pais, através de bilhete, dias anteriores que mandasse uma fruta de preferência que a criança gosta mais, e conversar sobre as preferências de cada um, através da degustação; · Pintura a dedo de frutas. · Salada de frutas para degustação, feita pelas crianças com auxílio da professora em sala de aula. · Trabalhar com as letras iniciais de cada fruta, utilizando o alfabeto móvel. · Trabalhando Matemática com contagem de quantas frutas recebemos de casa, quantas iguais, quantas da mesma cor e o tamanho de cada uma delas. 2º dia: Frutas · Falar sobre a importância da ingestão de frutas variadas para o bom funcionamento do corpo humano. · Atividade de Matemática (Ligar o número a quantidade de frutas e alimentos mostrados no desenho). · Leitura do texto. “O desespero das frutas” por Minéia Pacheco. Trabalhar o texto através de atividades orais na rodinha de conversa. · Preparação do suco verde (abacaxi, hortelã e couve) e degustação, feita pelas crianças com auxílio da professora em sala de aula. 3º dia: Assunto - Verduras · Conversa informal sobre as verduras. · Escrever no quadro o nome de algumas verduras e fazer a leitura. · Jogo de dominó com a imagem das verduras utilizado as iniciais dos nomes. · Atividade de Matemática (Ligue os números e veja o que aparece). · Brincar com massa de modelar confeccionando verduras. · Leitura da história “A cesta de dona Maricota” e a confecção da cesta da dona Maricota com argila. 4° dia- Assunto - Legumes · Conversar sobre a importância dos legumes para uma alimentação saudável. · Trabalhar com letras, sílabas e palavras referente a alguns legumes. · Identificar frutas, verduras e legumes através do olfato e tato, utilizando a caixa surpresa. · Fazer com os alunos uma sopa com a colaboração das merendeiras para o preparo, utilizando cenoura, chuchu, beterraba, batata. · Atividade de Matemática (Trabalhar com quantidade). 5° dia: Assunto: Hortaliças/ Higiene com os alimentos · Palestra com a comunidade escolar e com os pais sobre Alimentação Saudável. · Junto com os alunos lavar os alimento e mostrar os cuidados que devemos ter com os alimentos em seguida montar uma feirinha com frutas, verduras e legumes para a degustação. · Mostrar a importância de comer alimentos naturais e saudáveis. · Confecção de cartaz referente às hortaliças. · Trabalhar com letras, sílabas e palavras referentes às hortaliças. · Atividade de Matemática (Jogo de dado de hortaliças, jogar o dado e ir marcando a quantidade no gráfico conforme a fruta tirada). · Desenho livre 2ª semana 6° dia Assunto: Rótulos · Trabalhar com os alunos rótulos de embalagens de alimentos saudáveis e não saudáveis. · Utilizar as embalagens trazidas pelos alunos e montar um mural com nome de cada alimento. · Leitura e escrita das palavras contidas no mural. · Atividade de Matemática (Trabalharcom sequência numérica e números vizinhos). 7° dia – Assunto- Alimentos não saudáveis · Mostrar através das gravuras do mural que alguns alimentos devem ser consumidos com moderação. · Exemplos de alimentos que devem ser consumidos com moderação: pirulito, chiclete, balas, doces, refrigerantes, batata frita, entre outros. · Construir frases oralmente e se possível escrever relacionadas a esse tipo de alimento. · Atividade de Matemática (Construção de adivinhas que misturem informações sobre formas, cores e tamanhos das frutas, verduras e legume). 8° dia – Assunto- Pirâmide Alimentar · Construção, análise e exploração da Pirâmide Alimentar. · Mostrar a importância da nutrição e da educação alimentar. · Propor que os alunos desenhem, em uma folha, o que eles mais gostam de comer e, em outra folha, o que não gostam de comer. · Trabalhar com classificação, diferenciação, identificação, agrupamento e contagem dos alimentos. · Assistir ao vídeo: “Conhecendo os alimentos com o Sr. Banana”. O vídeo trata de forma clara e simples sobre a importância de cada alimento para o bom funcionamento do organismo e o processo de digestão. · Procurar em jornais e revistas as letras que formam a palavra PIRAMIDE ALIMENTAR e colar em espaços pré-determinados em uma cartolina. · Preparar juntos com os alunos uma vitamina de banana. 9° dia- História · Contar a história ”A Sr Roda dos Alimentos” · Escrever e fazer a leitura dos alimentos que aparecem na história. · Atividade de Matemática (Construção do jogo da memória a partir de imagens de frutas, verduras e legumes recortadas pelos alunos). · Apresentar o pintor Archiboldo Giuseppe que utilizou frutas, legumes, verduras e flores na construção de suas obras; Ilustrar e colorir a obra do autor. 10° dia Assunto - Alimentação Saudável · Mostrar tudo que foi trabalhado durante as aulas através de Apresentação de teatro de fantoches. · Fazer uma roda de conversa iniciando com uma história: “Eu não gosto disso!” da autora Shirley Souza. Nesta história Tite, o personagem principal, só gosta de comer bolacha recheada, arroz com batata frita e salsicha com catchup e nunca se dispõe a experimentar alimentos diferentes. Até que um dia participou de uma atividade escolar que envolvia desde o plantio dos alimentos até a preparação na cozinha da escola, quando percebeu que havia outras coisas que ele gostava, mas não conhecia e nunca tinha experimentado. · Após a leitura, fazer a interpretação do livro com os alunos e discutir o que não gostam e falar da importância de comer um pouco de cada alimento para obter uma vida saudável. · Cantar música referente ao momento do lanche “Meu lanchinho”. · Encerrar com um grande piquenique com lanches nutritivo e saboroso coletivo. 3.7 Tempo para a realização do projeto O projeto terá duração de 2 semanas, sendo que cada atividade poderá ser trabalhada durante a semana com 60 minutos por hora e serão voltadas para a reeducação alimentar na educação infantil. 3.8 Recursos humanos e materiais Para a execução do projeto foram utilizados diversos materiais que consistiram em: livros sobre alimentação, sucatas (embalagens de alimentos), alimentos trazidos de casa pelos alunos para a preparação e a confecção de sucos, para tais atividades foram utilizados espaços da escola, como o refeitório para a preparação dos alimentos, onde organizamos uma mostra de trabalhos com degustação de frutas, verduras e legumes, músicas, massa de modelagem, cartolina, cola, slides, revistas e livros para recortes e tesoura. 3.9 Avaliação Será efetuada durante todo o decorrer do projeto por meio de observação e registros nas conversas e questionamentos na hora da rodinha. 4. Considerações finais O presente projeto levou-nos a perceber como o processo alimentar tem uma série de implicações emocionais e psicológicas na vida da criança, vemos que as experiências alimentares no começo da vida também têm importantes desdobramentos na formação dos traços da personalidade, favorecendo o desenvolvimento da criança no processo alimentar, pois, uma alimentação saudável é essencial desde cedo, a fim de manter uma boa qualidade de vida e prevenindo a obesidade, desnutrição e outras patologias quando adulto. O professor tem um papel fundamental na educação alimentar da criança, exercendo uma influência positiva no bom desenvolvimento desta, e assim proporcionando a oportunidade de experimentarem novos alimentos e desenvolverem uma experiência marcante, conscientizando-as na educação alimentar, percebemos que ele é agente produtor de conhecimento e que são capazes de organizar e sistematizar pensamentos sobre o mundo a sua volta, principalmente na alimentação. Concluímos assim que uma ação desta natureza não se desenvolve plenamente tendo como alvo somente as crianças, mas deve envolver toda a comunidade escolar objetivando a construção de um conhecimento crítico que estimule a busca de condições para um viver mais saudável. Podemos perceber ao fim deste trabalho que a instituição de educação infantil (CMEI) tem um papel de grande importância na educação alimentar da criança, por exercer influência sobre ela na idade pré-escolar onde são adquiridos e consolidados os hábitos e atitudes alimentares; favorecendo a modificação de hábitos alimentares e por facilitar a aceitação de novos alimentos, portanto é importante que o professor procure influenciar positivamente na formação desses hábitos, levando as crianças à compreensão da estreita relação entre saúde e alimentação. Entende-se que na atualidade quando tratamos de prevenção de saúde, nada melhor do que iniciarmos com medidas preventivas no que cocerne a alimentação, o quanto antes, ou seja, na infância. Acreditamos ainda que ao trabalhar o tema alimentação saudável desde cedo na vida do individuo, ele será um adulto consciente, com hábito alimentar saudável e saberá a importância de alimentar-se de forma saudável e prazerosa. Apesar de termos conseguido os resultados que esperávamos, nem tudo foi tão fácil. O inicio das atividades foram vistas por alguns pais como imposição de alimentos indesejados, alimentos estes que não faziam parte da alimentação cotidiana da criança, e muitas vezes até mesmo de seus familiares. A solução de tal problema deu-se no momento da palestra onde foram reforçados os conceitos corretos de alimentação, observamos ainda que é necessário que a criança tenha uma rotina alimentar saudável. A busca por uma alimentação saudável não para com o término deste projeto, as ações desenvolvidas serão mantidas e sempre que forem necessárias acrescentadas novas ações que privilegiem o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da criança. REFERÊNCIAS GAMBARDELLA, A. M. D.; FRUTUOSO, M. F. P.; FRANCHI, C. Pratica alimentar de adolescentes. Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n. 1, p. 55- 63, jan./abr. 1999. CAVALCANTI, Leonardo de Almeida. Efeitos de uma intervenção em escolares do ensino fundamental I, para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Tese de Mestrado, 2009, Brasília. Acesso em: 20 Jun. 2012. Normas e Manuais Técnicos. Brasília – DF. 2008. GUIA ALIMENTAR. PERRONI, Cristiane. Boa alimentação interfere na função cerebral e aumenta a concentração.Disponívelem:http://globoesporte.globo.com/euatleta/nutricao/noticia/2013/06/boa-alimentacao-interfere-na-funcao-cerebral-e-aumentar-concentracao.html. Acesso em: 28 nov.13. 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