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<p>ATIVIDADES REFERENTE A AULA DE 31/01</p><p>QUIZZ</p><p>Graduando: Pedro Teston Rodriguez</p><p>FASCIOLOSE</p><p>1.Quais são os prejuízos que a fasciolose pode acometer nos animais de produção?</p><p>R: A Fasciola spp. ocasiona perdas econômicas acentuadas, causando mortalidade</p><p>e condenação de fígados em abatedouros. Também ocasiona redução da produção</p><p>de leite, lã e carne, induzidos pela caquexia.</p><p>2.Quem são os hospedeiros definitivos e intermediário da Fasciola spp.?</p><p>R: Os hospedeiros definitivos são os ruminantes, suínos, homem, cão, gato e</p><p>equinos. E os hospedeiros intermediários são os caramujos (Lymnae).</p><p>3.Quais as características dos ovos da Fasciola spp.</p><p>R: Os ovos são operculados (principal característica), oval, amarelo e grande.</p><p>4.Por que ao pesquisar os caramujos observa-se poucos indivíduos infectados?</p><p>R: Porque os caramujos L.columella dificilmente encontram-se contaminados no</p><p>meio ambiente.</p><p>5.Qual é a forma infectante para o Bovino?</p><p>R: Metacercárias</p><p>6.Por que existe maior mortalidade em ovinos quando comparado aos bovinos?</p><p>R: Porque os bovinos desenvolvem uma forte imunidade etária contra o parasita,</p><p>já os ovinos não possuem esta característica imunológica.</p><p>7.Quem são os reservatórios silvestres envolvidos no ciclo da fasciolose?</p><p>R: Os reservatórios silvestres são as espécies que eliminam ovos diretamente na</p><p>água, sendo estes o maior desafio para o controle da fasciolose. As principais</p><p>espécie envolvidas são as capivaras e o ratão do banhado.</p><p>8.Qual agente bacteriano que infecta geralmente em concomitância a fasciolose?</p><p>R: As infecções secundárias são frequentemente associadas a bactéria Clostridium</p><p>novyi.</p><p>9.Quais são os sinais clínicos da fasciolose aguda em bovinos?</p><p>R: Os sinais clínicos são anemia, fraqueza, dor abdominal a palpação e morte.</p><p>10.Quais são os exames complementares que devem ser solicitados para efetivar o</p><p>diagnóstico desta doença?</p><p>R: Podem ser solicitadas as dosagens das enzimas hepáticas (AST, ALT e FFA),</p><p>exames de fezes e necrópsia do fígado (principalmente).</p><p>11.Quais são os achados patológicos encontrado em bovinos que vieram a óbito devido</p><p>esta doença?</p><p>R: São observados na necrópsia nos casos de fasciolose aguda → Hepatomegalia,</p><p>soro sanguinolento na cavidade peritoneal, hemorragia em cápsula hepática, tecido</p><p>hepático friável e presença de trematódeos jovens. Nos casos de fasciolose crônica</p><p>observam-se → Presença de trematódeo adulto, projeção dos ductos biliares acima</p><p>do parênquima, calcificação de parede e ducto, aumento de linfonodos hepáticos e</p><p>fibrose de parênquima.</p><p>12.Qual é a melhor forma de diagnostico para fasciolose?</p><p>R: A melhor forma de diagnóstico é através do Relatório Técnico de Abate, onde</p><p>são evidenciadas as lesões no fígado e a presença do trematódeo.</p><p>13.Qual o diagnostico diferencial para a fasciolose aguda em ruminantes?</p><p>R: O principal diagnóstico diferencial é Hemoncose, no entanto pode ser associado</p><p>a intoxicações com lesões hepáticas.</p><p>14.Como é realizado o tratamento estratégico da fasciolose em bovinos?</p><p>R: O tratamento estratégico consiste na associação de antiparasitário, o ideal é</p><p>realizar em duas etapas (verão e primavera). Em regiões endêmicas realiza-se maio,</p><p>setembro e dezembro, janeiro. Sendo o tratamento no verão para formas adultas e na</p><p>primavera para formas imaturas.</p><p>Verão: reduzirá a contaminação das pastagens e casos clínicos;</p><p>Primavera: eliminar adultos no animal.</p><p>15.Como é realizado o controle da fasciolose?</p><p>R: O controle é realizado através de controle estratégico para diminuir a infecção</p><p>do hospedeiro definitivo, combate ao molusco e evitar o contato do parasita com o</p><p>hospedeiro. Podem ser adicionados métodos de monitoramento, como por exemplo</p><p>exames coproparasitológicos e vigilância em abatedouros.</p><p>PARASITOSES DE PEQUENOS ANIMAIS</p><p>1.Explique como ocorre a larva migrans visceral nos homens.</p><p>R: A larva migrans visceral ocorre posterior a ingestão de ovos larvados ou carne</p><p>mal cozida, que ganham a grande circulação após passagem ao fígado. Sendo</p><p>assim ocorre a migração desta larva aos tecidos, podendo passar pelo coração,</p><p>pulmão, intestinos e demais órgãos.</p><p>2.Por que não ocorre a migração hepato traqueal das larvas de T. canis em animais</p><p>menores de 90 d?</p><p>R: Porque estes animais ainda possuem imunidade completamente desenvolvida,</p><p>sendo assim não há formação da barreira imunológica do pulmão.</p><p>3.Quais são as formas de infecção do T. canis nos cães? E nos Gatos?</p><p>R: T.canis → Transplacentária, transmamária, ingestão de paratênicos e</p><p>ambiente.</p><p>T. felis → Tramamária, ingestão de paratênicos e ambiente.</p><p>4.Por que em animais jovens observa-se alterações respiratórias em infecções por T.</p><p>canis?</p><p>R: Porque até quanto mais jovem menor a formação da imunidade (IgE,</p><p>mastócitos e eosinófilos) que promovem barreiras contra as larvas. Sendo assim há</p><p>maior facilidade de realizar a contaminação nos pulmões.</p><p>5. Quais são os sinais clínicos dos animais jovens acometidos por T. canis?</p><p>R: São observadas manifestações como distenção abdominal, diarreia, baixo</p><p>desempenho, tosse, descarga nasal, bradipnéia e morte. Também podem ocorrer</p><p>eliminação pelo vômito, fezes e tosse.</p><p>6.Quais são as principais alterações observadas nos exames clínicos dos animais</p><p>infectados por T. canis, com altas cargas parasitárias?</p><p>R: No exame clínico são evidenciados hipoproteinemia, hipoalbuminemia, quedas de</p><p>glicose, diminuição de eritrócitos circulantes, VG, Hb e leucócitos.</p><p>7. Porque ocorre a fase somática no ciclo do T. canis em animais com idade superior</p><p>aos 90 dias? Explique abordando as questões imunológicas.</p><p>R: Ocorre pois até 3 meses a imunidade do animal esta mais desenvolvida, tendo</p><p>aumento da IgE, mastócitos e eosinófilos (principalmente nos pulmões) que</p><p>promovem barreiras contra as larvas. Sendo assim estas realizam o ciclo somático</p><p>ou tornam-se cistos nos músculos.</p><p>8.Explique a fisiopatogenia da ascaríase toxêmica nos cães</p><p>R: O antiparasitário de alta eficácia lisa os parasitos e liberam antígenos que</p><p>associam-se a mastócitos, provocando a liberação de mediadores histamínicos que</p><p>ocasionam edema e hemorragia intestinal no local de infecção;</p><p>9.Quais são as principais lesões encontradas em homens acometidos por</p><p>Lagochilascaris spp.?</p><p>R: No homem ocasiona lesões cervicais, mastoidea e ouvido.</p><p>10.Quais são os principais achados patológicos da lagochilascaridiase em gatos?</p><p>R: Pode promover abcessos, perda de condição corpórea, nódulos, reação</p><p>granulomatosa, sinusite, manifestações neurológicas. Os achados variam de acordo</p><p>com o local que a larva migra.</p><p>11.Como é realizado o diagnóstico de Lagochilarcaris spp.?</p><p>R: O diagnóstico é realizado através da identificação dos parasitas, exames</p><p>coparasitológicos, radiológicos e sinais clínicos.</p><p>12.Qual a diferença dos ovos do Lagochilascaris spp. e Toxocara spp.?</p><p>R: Os ovos são semelhantes, ambos possuem a tripla camada, no entanto os ovos de</p><p>Langochilascaris possuem formato mamilonado.</p><p>13.Como o homem adquire a larva migrans cutânea?</p><p>R: O homem devido ao pisoteio em areias que foram urinados e defecados por</p><p>animais domésticos. Sendo assim a larva penetra ativamente devido suas enzimas.</p><p>14. Quais as formas de infecção do A. caninum nos cães? Gatos?</p><p>R: Cães → Transplacentária, transmamária;</p><p>Gatos → Transplacentária;</p><p>15.Porque pode-se observar estrias de sangue vivo nas fezes dos animais infectados com</p><p>A. caninum?</p><p>R: Porque os parasitas contem anticoagulantes, que realizam uma tentativa de</p><p>hemtofagia eficaz.</p><p>16.Quais os principais sinais clínicos do A. caninum?</p><p>R: São observados mucosas pálidas, severa anemia e fezes com sangue vivo.</p><p>Também são característicos pápulas, inflamação local, engrossamento da pele,</p><p>prurido e caminhos serpinginosos nos humanos nos locais que há larvar migrans</p><p>cutânea.</p><p>17.Como é realizado o diagnóstico da Ancilostomose?</p><p>R: O diagnóstico pode ser através dos</p><p>sinais clínicos, exames coproparasitológicos,</p><p>PCR e sorologia (ELISA e RIFI).</p><p>18.Porque pode ser observado sangue vivo nas fezes dos animais infectados com</p><p>Trichuris vulpis?</p><p>R: O Trichuris parasita o intestino grosso dos animais e neste órgão realiza</p><p>alterações na mucosa, tendo como manifestação clínica a presença de sangue vivo</p><p>não digerido nas fezes, e muco em alguns casos.</p><p>19.Quais são as características dos ovos de Trichuris vulpis?</p><p>R: Os ovos são bi operculados, em forma de limão.</p><p>20.Quais são os hospedeiros envolvidos no ciclo biológico da Espirocercose?</p><p>R: Os hospedeiros envolvidos são definitivos (caninos), intermediários</p><p>(coleópteros) e paratênicos (suínos, morcegos e galináceos).</p><p>21.Qual a importância dos hospedeiros paratênicos na espirocercose? Quais os</p><p>principais animais?</p><p>R: Os hospedeiros paratênicos são aqueles que fazem a ingestão de besouros</p><p>contaminados, servindo de reservatórios. Esses animais são caçados pelos cães, que</p><p>consomem sua carne e por consequência adquirem a infecção. Os principais</p><p>animais paratênicos são suínos, morcegos, galináceos, pardais, corujas e pequenos</p><p>roedores.</p><p>22.Quais são os sinais clínicos observado na espirocercose?</p><p>R: Os sinais clínicos apresentados são vômitos (não digeridos), anorexia,</p><p>emagrecimento perturbações digestivas, disfagia, eructações, disfunções</p><p>respiratórias e tosse.</p><p>23.Porque na espirocercose observa-se a ocorrência de tumores?</p><p>R: Pois o Spirocerca apresenta como característica a migração de tecidos, que ao</p><p>final ocasiona a formação de nódulos císticos, estes podem ser fibrosados e tornar-</p><p>se lesões tumorais.</p><p>24.Quais são os principais achados patológicos na espirocercose?</p><p>R: Apresentam fístulas que se comunicam com a luz do órgão, neoplasia</p><p>esofageana/aneurisma e ruptura de aorta/trombose, fibrosarcoma e osteosarcoma</p><p>(metástase em vários órgãos), espondilite e espondilose.</p><p>25.Como é realizado o diagnóstico da espirocercose em cães?</p><p>R: O diagnóstico pode ser realizado através dos sinais clínicos (clínico), exames</p><p>coproparasitológicos (laboratorial) e raio x/ultrassonografia (auxiliar).</p><p>26.Por que se observa os sinais clínicos a dirofilariose usualmente em cães maiores de 1</p><p>ano de idade?</p><p>R: Devido ao elevado período pré patente do parasita (6-8 meses).</p><p>27.Quais são os sinais clínicos observado na dirofilariose canina fase III?</p><p>R: Na fase III são observados sinais de doença grave, dentre eles hemólise,</p><p>hemoglobinúria, bilirrubinemia, icterícia, colapso, congestão hepática, glomerulonefrite.</p><p>28.Como é realizado o diagnóstico da dirofilariose?</p><p>R: O diagnóstico pode ser através dos sinais clínicos (clínico), ELISA, PCR e</p><p>exame microscópico de sangue (Knott) (laboratorial) e raio x e ultrassom</p><p>(auxiliares).</p><p>29.Quais são os cuidados prévios que deve ser dispensado aos cães que farão o</p><p>tratamento adulticida para o diagnóstico de dirofilariose?</p><p>R: Deve-se realizar uma avaliação antes do tratamento, considerando o histórico</p><p>clínico do paciente. Posteriormente para realização do tratamento devem seguir as</p><p>recomendações de alimentação antes do tratamento e cateterização da veia.</p><p>Também deve ser realizado tratamento de suporte e balanceamento alimentar.</p><p>30.Porque é recomendado a utilização de coleiras antiparasitárias e aplicação de</p><p>endectocidas em animais de região não endêmica de dirofilariose quando viajam para o</p><p>litoral?</p><p>R: Devido ao litoral ter maior presença dos hospedeiros intermediários, havendo</p><p>assim maior incidência e risco de contaminação. Esta medida é uma medida</p><p>profilática para a enfermidade.</p><p>31.Quais são as complicações pós-tratamento adulticida?</p><p>R: Devido ao tratamento ser de alto risco pode haver complicações como</p><p>depressão, anorexia, emese, icterícia, febre, diarreia, morte, azotemia, alterações</p><p>de enzimas hepáticas, cilindros urinários, bilirrubinúria, agravamento da doença</p><p>arterial (débito cardíaco reduzido, hipotensão e isquemia miocárdica) e alteração</p><p>da ventilação pulmonar.</p><p>32.Qual o protocolo recomendado de tratamento antiparasitário em cães jovens</p><p>(menores que 6 meses)? Adultos? Animais de reprodução?</p><p>R: O primeiro de tudo é realizar uma avaliação destes animais, através do exame</p><p>coproparasitológico, histórico do animal e ambiente/local. Nos casos de cargas</p><p>parasitárias elevadas são realizados os tratamentos.</p><p>Jovens: Verificar se há necessidade de 15 dias, 20 dias ou 30 dias, avaliando</p><p>condição da mãe, ambiente, doenças concomitantes.</p><p>Adultos: Tratar 1 vez ao ano, com antiparasitários de amplo espectro. Pode</p><p>variar de acordo com o parasita.</p><p>Reprodução: Cadelas com ninhada altamente infectadas, uso de febendazol 42º</p><p>dia de gestação. Ou pós parto para evitar transmissão galactogênica. Em resumo</p><p>pré e pós parto.</p><p>33.Qual o tratamento preconizado para a Cystoisiosporose?</p><p>R: O tratamento preconizado baseia-se na utilização de drogas que agem sobre as</p><p>forma de evolução. Na maioria dos casos a utilização de sulfonamidas é a classe de</p><p>eleição, sendo o fármaco mais utilizado é a associação de</p><p>sulfametazol/trimetropim.</p><p>34.Quais são os sinais clínicos da criptosporidiose?</p><p>R: Os sinais clínicos observados são depressão, dor abdominal, anorexia,</p><p>desidratação, febre, diarréia aquosa e morte.</p><p>35.Quais as características morfológicas das fezes de cães infectados com Giardia?</p><p>Justifique</p><p>R: As fezes dos cães apresentam-se em forma diarreica e com gorduras em sua</p><p>constituição (esteatorréia), também pode haver muco. Este efeito ocorre devido a</p><p>Giardia possuir como mecanismo de defesa a secreção de toxinas que afetam as</p><p>enzimas da lipase.</p><p>36.Quais são os efeitos adversos que a vacina aplicada para evitar a giardíase pode</p><p>ocasionar??</p><p>R: Os efeitos adversos incluem febre, apatia, reações alérgicas e inflamatórias</p><p>locais e processos diarreicos brandos. Outras reações adversas mais raras que</p><p>podem ocorrer são: urticária, edema facial, anafilaxia, sarcoma no local da</p><p>injeção, doença autoimune. Os cães mais predispostos a reações adversas são os de</p><p>raça Toy.</p><p>37.Como o cão se infecta ao contrair a Giardia spp.?</p><p>R: Através da ingestão de cistos (direta ou fecal oral). Nos animais a principal</p><p>forma de contaminação é através da água contaminada, mas também pode ser</p><p>através de alimentos contaminados e vetores.</p><p>38.Como é realizado o diagnóstico da giardíase?</p><p>R: As técnicas de exames podem ser através de: Exame coproparasitológico: Sendo</p><p>necessário análise de 3 amostras de fezes em 5 dias (Sugerindo a realização em</p><p>períodos diferentes). O método utilizado é o “Faust” (centrifugo-flutução);</p><p>ELISA: Detecta os antígenos;</p><p>PCR ou Imunofluorescência;</p><p>Endoscopia: Consiste em injetar solução salina e posteriormente a coleta deste</p><p>material para análise.</p><p>Esfregaço das fezes frescas diarréicas.</p><p>39.Qual é o protocolo preconizado para o tratamento da giardiase?</p><p>R: Os protocolos são variáveis, o fármaco de eleição é o metronidazol, no entanto</p><p>este não pode ser utilizado em gestantes devido aos seus efeitos teratogênicos.</p><p>Outros fármacos utilizados são as associações com sulfas, febendazol e febantel +</p><p>pamoato de pirantel + praziquantel.</p><p>40.Como se realiza o diagnóstico diferencial de Babesia canis, Rangelia vogeli e</p><p>Erlichia canis?</p><p>R: O diagnóstico diferencial é característico da célula infectada e dos achados</p><p>clínicos patológicos:</p><p>Babesia → Eritrócitos;</p><p>Rangelia → Leucócitos;</p><p>Erlichia → Células mononucleares;</p><p>41.Por que ocorre anemia profusa na Erlichiose canina se a Rickettsia infecta</p><p>leucócitos?</p><p>R: Na fase aguda a Rickettsia se replica pelas células de defesa do organismo</p><p>(células mononucleares) localizadas em linfonodos, baço e medula óssea,</p><p>resultando em aumento de volume desses órgãos. Pode ocorrer também destruição</p><p>de hemácias e plaquetas (efeito secundário), o que causa anemia e</p><p>trombocitopenia.</p><p>42.Por que os gatos machos não castrados são mais prevalentes</p><p>a infecção de</p><p>Haemobartonela?</p><p>R: ???</p><p>43.Quais os nematódeos que infectam os cães que são considerados zoonóticos?</p><p>R: Strongyloides spp., Ascaris spp., Toxocara spp., Ancylostoma spp., Dirofilaria</p><p>spp., Capillaria spp. e Dyoctophyma spp.</p><p>Equinos</p><p>1.Qual o diagnostico diferencial da habronemose equina?</p><p>R: O diagnóstico diferencial para Habronemose equna inclui sarcóide, pitiose ou</p><p>Tecido de Granulação Exuberante (TGE).</p><p>2.Quem são os hospedeiros envolvidos no ciclo biológico do Habronema majus?</p><p>R: O ciclo biológico envolve os equinos (Hospedeiro Definitivo) e as muscídeos</p><p>(Hospedeiro Intermediário), por exemplo a Musca domestica.</p><p>3.Explique o que é xenodiagnóstico?</p><p>R: O Xenodiagnóstico para Habronemose consiste em uma técnica de identificação</p><p>de larvas, onde através da inoculação de ovos (de moscas) no bolo fecal verifica-se</p><p>a presença do parasita nas moscas, que se desenvolveram neste meio.</p><p>4.Por que os potros podem apresentar sinais nervosos em infecções por Parascaris</p><p>equorum?</p><p>R: Porque o Parascaris tenta clivar os anticorpos produzindo substâncias/enzimas</p><p>neurotóxica, sendo assim em altas cargas parasitárias há grande produção destas</p><p>enzimas que são absorvidas pelo organismo promovendo estes sinais neurológicos.</p><p>5.Quais são os principais sinais clínicos nos animais acometidos por Anoplocephala</p><p>perfoliata?</p><p>R: São observados sinais como diarreia, apatia, perda de peso, retardo no</p><p>desenvolvimento, síndrome cólica (parasitária), normalmente de caráter</p><p>subclínico. A cólica é devido ao intestino não absorver a água, deixando as fezes</p><p>secas e “bloqueando” a passagem, em alguns casos ocasionando intussuscepção e</p><p>torção intestinal.</p><p>6.Quais os principais achados de necropsia observado em infecções por Anoplocephala</p><p>spp em equinos?</p><p>R: São observados interssucepção, torção, rupturas, lesões ulcerativas, edema,</p><p>congestão focal, infiltrações mononucleares, obstrução do íleo e ceco, cólicas</p><p>parasitárias e peritonite.</p><p>7. Qual o principal local de fixação dos adultos de A. perfoliata nos equídeos?</p><p>R: A fixação do Anoplocephala é realizada através de suas ventosas e apêndices,</p><p>tendo preferência pela válvula do íleo e o ceco.</p><p>8.Quem são os hospedeiros envolvidos no ciclo biológico do A. perfoliata?</p><p>R: O ciclo envolve os equinos (Hospedeiro Definitivo) e os ácaros (Hospedeiro</p><p>Intermediário). Os ácaros desenvolvem as larvas cisticercóides.</p><p>9.Por que observa-se a maior ocorrência de infecções A. perfoliata em equinos no</p><p>verão/outono?</p><p>R: Há maior prevalência pois nestas estações do ano são onde ocorrem maior</p><p>incidência dos ácaros, que são necessários para desenvolvimento do ciclo biológico</p><p>parasitário.</p><p>10.Por que em infecções por Trichostrongilideos em equinos observa-se maior</p><p>ocorrência de ciatostomineos?</p><p>R: Porque os ciastomíneos (pequenos estrôngilos) possuem maior resistência aos</p><p>antiparasitários, em comparação aos Strongylus spp. (grandes estrôngilos).</p><p>11.Porque observa-se aneurismas mesentéricos na infecção por grandes estrongilos em</p><p>equinos adultos?</p><p>R: Os grandes estrôngilos possuem como característica dentes, que realizam</p><p>dilaceração e hematofagia. Este processo ocasiona aneurisma, que provocam</p><p>patologias no sistema circulatório e, por consequências, demais sistemas.</p><p>12.Quais são as principais fontes de infecção de Strongylus spp. para potros jovens?</p><p>R: As éguas matrizes, no caso suas respectivas mães, devido a grande quantidade</p><p>de ovos excretada.</p><p>13.Quais são os achados patológicos observados em pequenos e grandes estrôngilos em</p><p>infecções equinas?</p><p>R: São observados arterite, trombose, espessamentos da parede da artéria</p><p>mesentérica cranial, êmbolos ocasionando isquemia, intussepção, ulceração e</p><p>lesões vasculares.</p><p>14.Onde localizam-se os adultos de T. axei nos equinos?</p><p>R: Os adultos localizam-se no estômago (principalmente) e intestino.</p><p>15.Quais são as formas de infecção dos Strongyloides spp e os sinais clínicos</p><p>observadas nos equinos?</p><p>R: As formas de infecção são através da penetração ativa, fecal oral, autoinfecção e</p><p>colostro/leite. Tendo como sinais clínicos diarreia (potros), dermatites,</p><p>claudicações, dificuldades respiratórias (devido as fases migratórias), perda de</p><p>peso, hiporexia.</p><p>16.Por que os animais infectados com Oxiuris spp. devem-se realizar um segundo</p><p>tratamento aos 15 dias pós tratamento?</p><p>R: O tratamento deve ser realizado após 15 dias pois é o tempo necessário para</p><p>que a larva se torne L4 no animal. Sendo assim é uma medida de combate ao</p><p>repasto do animal.</p><p>17.Como é realizado o diagnóstico e quais são os sinais clínicos observados em equinos</p><p>infectados com O. equi?</p><p>R: O diagnóstico pode ser realizado através dos sinais clínicos (clínico) ou</p><p>coproparasitológico e fita gomada (laboratorial). Os sinais clínicos incluem febre,</p><p>inapetência, prurido anal, queda de pelos, irritabilidade (mordem a cauda), lesão</p><p>em cauda.</p><p>18.Que tipo de exame deve ser empregado no diagnóstico do Dictiocaulus arnfield?</p><p>R: O diagnóstico pode ser realizado pelos sinais clínicos ou pelo exame</p><p>coproparasitológico, onde será utilizada a técnica de Baermann.</p><p>19.Porque a dictyocaulose equina pode ocasionar a doença pulmonar obstrutiva crônica</p><p>(DPOC)?</p><p>R: Devido a L3 atingir a grande circulação e adentrar aos pulmões, ocasionando</p><p>processos inflamatórios em brônquios e bronquíolos devido à sua presença.</p><p>Debilitando assim a funcioalidade do órgão.</p><p>20.Por que em animais de alta performance justifica-se o tratamento supressivo para</p><p>endoparasitas?</p><p>R: Porque estes animais necessitam de maior oxigenação respiratória, sendo assim</p><p>os parasitas hematófagos diminuem a oxigenação dos tecidos, hematócritos, entre</p><p>outros índices que diminuem sua performance.</p><p>21.Que tipo de tratamento é preconizado em Cabanhas para o controle de</p><p>endoparasitas? Explique</p><p>R: Controle integrado (seletivo/3x1). Os animais devem ser testados através de</p><p>OPG, verificando a carga parasitária. Os animais são subdivididos em categorias,</p><p>por exemplo potros, éguas e garanhões, onde para cada categoria vão ser</p><p>estipulados uma contagem mínima de ovos, acima deste limiar deve-se realizar</p><p>tratamento. O tratamento 3x1 consiste na utilização de 1 antiparasitários 3 x e</p><p>posterior outro antiparasitários (ex: endectocida, endectocida e endectocida e</p><p>amplo espectro).</p><p>22.Que tipo de tratamento deve ser indicado para animais de lazer para o controle de</p><p>endoparasitas em equinos. Explique</p><p>R: Controle integrado (2x ao ano). Os animais possuem uma densidade por</p><p>parasita extremamente pequena, consórcio com outras espécies e outros fatores</p><p>que diminuem as possibilidades de infecção. Sendo assim 2 tratamentos por ano</p><p>são suficientes, tendo como épocas ideais primavera (começo) e verão. É</p><p>importante a realização de OPG para controle.</p><p>23.O que é controle integrado de parasitas em equinos? Cite algumas medidas</p><p>R: O controle integrado de parasitas é um conjunto de ações que previnem</p><p>infestação no ambiente. São medidas o pastejo consorciado entre espécies (Ex:</p><p>equino x ovinos), rotação de pastagem, higienização das baias, mudar e tratar,</p><p>manejos por categorias, controle biológico, quarentena e tratamento de dejetos.</p><p>24.Que tipo de fármaco deve ser recomendado para o tratamento supressivo para</p><p>endoparasitas em equinos?</p><p>R: A recomendação deve ser baseada em testes de eficácia, não sendo um fármaco</p><p>elegido para todos os tratamentos, afinal cada caso é um caso, e este impõe alta</p><p>pressão de seleção. No entanto se houvesse que realizar as recomendações para</p><p>cavalos de corrida os fármacos de amplo espectro são os mais recomendados,</p><p>atuando inclusive nos parasitas hematófagos, que debilitam o animal na categoria</p><p>utilizada.</p><p>25.Qual é o sinal patognômonico no diagnóstico laboratorial da babesiose?</p><p>R: O sinal patognômonico observado é a cruz de malta, que é característico da</p><p>Theileria equi.</p><p>26.Por que a babesiose equina tem características recidivantes</p><p>em animais de esporte?</p><p>R: Porque a Babesia é a principal problema na exportação de equinos, sendo os</p><p>principais animais advindos de países externos. Também há contaminação pelo HI</p><p>que é o carrapato, que realiza a hematofagia, debilitando assim os animais que</p><p>necessitam de altas taxas de oxigenação. Estes animais estão frequentemente</p><p>estabulados (fator estressante), tendo uma baixa na imunidade e os parasitas</p><p>multiplicam-se comprometendo o desempenho.</p><p>27.Quais são os sinais clínicos da babesiose equina?</p><p>R: Os sinais frequentemente observados são febre, incoordenação, icterícia,</p><p>anemia, edema nas partes baixas, redução no desmpenho, cólica, polidipsia, falta</p><p>de apetite, hemoglobinúria, petéquias.</p><p>28.Porque ocorre esplenomegalia na babesiose equina?</p><p>R: Devido a hemocaterese, que é o processo no qual as hemácias envelhecidas são</p><p>destruídas por fagocitose e o ferro contido nas partículas de hemoglobina são</p><p>liberadas de volta ao organismo.</p><p>29.Porque pode ocorrer lesões degenerativas renais na babesiose equina?</p><p>R: Devido a deposição de imunocomplexos.</p><p>30.Quais são os cuidados no tratamento da babesiose equina?</p><p>R: Caso opte-se pela utilização por Imidocarb (4mg/kg), esta dosagem é</p><p>extremamente tóxica podendo ocorrer alterações das enzimas hepáticas e cólica.</p><p>Sendo assim pode haver a divisão de metade da dose pela manhã e o restante ao</p><p>final da tarde. Outro cuidado é quanto a realização de tratamentos profiláticos em</p><p>áreas endêmicas, que são considerados indiscriminados. Deve também atentar-se</p><p>aos tratamentos de suporte instituídos.</p><p>31.Quem são os hospedeiros vertebrados considerados reservatórios na tripanossomose</p><p>equina?</p><p>R: Os principais reservatórios são capivaras, morcegos, coatis e onças.</p><p>32.Qual é o diagnostico diferencial da tripanossomíase equina</p><p>R: O diagnóstico diferencial pode ser intoxicações (ex: amitraz), patologias</p><p>neurológicas (ex: leucoencéfalomalácia).</p><p>33.Por que pode ocorrer a deambulação dos membros pélvicos na tripanossomíase</p><p>ocasionada por T. evansi?</p><p>R: Devido a debilitação do sistema imune, que está atuando no combate ao</p><p>protozoário e ao processo anêmico formado.</p>

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