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<p>de auditoria é fundamental para a fase planejamento, a lista</p><p>de verificação — checklist — auxilia durante as entrevistas e coleta de evidências e o relatório evidencia e documenta o processo completo da</p><p>auditoria. As demais alternativas apresentam documentos que serão auditados e não que servem para o planejamento e execução da auditoria.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Neste tema, identificamos a estrutura da NBR ISO 9001:2015, o ciclo PDCA e os benefícios potenciais obtidos por essa NBR, bem como aplicamos os</p><p>princípios de gestão de qualidade estabelecidos nos requisitos da NBR ISO 9001:2015.</p><p>Empregamos, ainda, as diretrizes para a realização de auditorias de qualidade com base na NBR ISO 19011:2018, e, por fim, reconhecemos as fases</p><p>e interações entre o planejamento e a implantação de programa de auditorias da qualidade com base nesta NBR.</p><p>Desse modo, compreendemos a estrutura da NBR ISO 9001:2015 como também o campo de atuação das políticas e auditorias de qualidade, os</p><p>requisitos da NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 19011:2018, suas particularidades, do planejamento à execução das atividades que compõem o</p><p>processo de auditoria.</p><p>AVALIAÇÃO DO TEMA:</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão de qualidade — Requisitos com orientações para</p><p>uso. Brasil, 2015.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 9000: Sistemas de gestão de qualidade — Fundamentos e vocabulário. Brasil,</p><p>2015.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Brasil, 2018.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 31000: Gestão de riscos — Diretrizes. Brasil, 2018.</p><p>JURAN, Joseph. Managerial Breakthrough. Nova York: McGraw-Hill, 1995.</p><p>EXPLORE+</p><p>Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, acesse: INMETRO e pesquise por auditorias.</p><p>CONTEUDISTA</p><p>Vanilson Fragoso</p><p> CURRÍCULO LATTES</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>a política e demais requisitos do</p><p>SGQ.</p><p>7.4 Comunicação</p><p>Define a obrigatoriedade e se estabelecer comunicação interna e</p><p>externa que atenda às determinações do SGQ.</p><p>7.5 Informação documentada</p><p>Garante controle sobre procedimentos e registros do SGQ.</p><p>Interessante observar que não existem mais procedimentos</p><p>mandatórios. Documentos mais simples com tabelas e planos, desde</p><p>que controlados como informação documentada, são aceitos.</p><p>8. Operação 8.1 Planejamento e controle</p><p>operacionais</p><p>Planejam e estabelecem os controles para a fabricação de um</p><p>produto ou prestação de serviços.</p><p>8.2 Requisitos para produtos e</p><p>serviços</p><p>São estabelecidos, por meio de sub-requisitos importantes, os</p><p>requisitos que são combinados com clientes.</p><p>8.3 Projeto e desenvolvimento de</p><p>produtos e serviços</p><p>Referem-se ao planejamento e desenvolvimento de produto. Pode</p><p>ser não aplicável para organizações que não tenham projeto e</p><p>desenvolvimento em seu escopo. Por exemplo, uma construtora que</p><p>construa um prédio, mas o projeto da construção é do cliente e não</p><p>dela.</p><p>8.4 Controle de processos, produtos e</p><p>serviços providos externamente</p><p>Requisitos que estabelecem a forma de gerenciar os provedores</p><p>externos que fornecem insumos e materiais e que prestam serviço</p><p>para a organização.</p><p>8.5 Produção e provisão de serviço</p><p>Requisitos fundamentais, pois a partir deles são definidas as regras</p><p>para a fabricação dos produtos ou prestação dos serviços.</p><p>8.6 Liberação de produtos e serviços</p><p>Fundamental que sejam definidas as regras para a liberação de</p><p>produto ou serviço.</p><p>8.7 Controle de saídas não conformes</p><p>O que nas versões anteriores chamávamos de controle de produto</p><p>não conforme, passamos a chamar de saídas não conforme com</p><p>base no princípio da abordagem de processos.</p><p>9. Avaliação de</p><p>desempenho</p><p>9.1 Monitoramento, medição, análise e</p><p>avaliação</p><p>É o momento em que medimos e monitoramos o desempenho do</p><p>SGQ.</p><p>9.2 Auditoria interna Define as regras para a realização da auditoria interna do SGQ.</p><p>9.3 Análise crítica pela direção</p><p>Nesse momento do SGQ, a direção da organização recebe as</p><p>informações sobre o desempenho do SGQ (entradas) para poder</p><p>tomar decisões (saídas) para alcançar a melhoria contínua do SGQ.</p><p>10. Melhoria</p><p>10.1 Generalidades</p><p>10.2 Não conformidade e ação</p><p>corretiva</p><p>Estabelece as regras para tratamento das não conformidades por</p><p>meio de ações corretivas e preventivas. É considerado um requisito</p><p>evolutivo do SGQ.</p><p>10.3 Melhoria contínua</p><p>Finalizando a norma, esse requisito determina a obrigatoriedade da</p><p>melhoria contínua do SGQ.</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Estrutura da ISO 9001:2015</p><p>Tabela: Vanilson Fragoso adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>CARACTERÍSTICAS DA NBR ISO 9001:2015</p><p>Destacamos, a seguir, as principais características da NBR ISO 9001:2015.</p><p>Estrutura harmonizada</p><p>A NBR ISSO 9001:2015 propôs a estrutura harmonizada das normas de gestão certificáveis por meio de um documento chamado Anexo SL. Essa</p><p>estrutura facilita a integração dos sistemas de gestão — como, por exemplo, ISO 9001 (Sistema de Gestão de Qualidade), a ISO 14001 (Sistema de</p><p>Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional), citando apenas as normas genéricas mais utilizadas.</p><p> SAIBA MAIS</p><p>O Anexo SL é uma seção das Diretivas ISO/IEC parte 1 que prescreve como os padrões do Sistema de Gerenciamento ISO (MSS) devem ser escritos.</p><p>O seu objetivo é melhorar a consistência e o alinhamento do MSS, fornecendo uma estrutura de alto nível unificada e acordada, texto central idêntico e</p><p>termos e definições centrais comuns.</p><p>A grande finalidade é de que todos os MSS ISO Tipo A (e B quando apropriado) sejam alinhados e a compatibilidade desses padrões seja aprimorada.</p><p>Antes de 2012, vários padrões para sistemas de gerenciamento eram escritos de maneiras diferentes.</p><p>Diversas tentativas foram feitas desde o final dos anos 1990 para harmonizar a forma de redigir isso, mas o primeiro grupo que conseguiu chegar a um</p><p>acordo foi o Joint Technical Coordination Group (JTCG) estabelecido pelo ISO / Conselho de Administração Técnica.</p><p>Atualmente são muitos os comitês técnicos dentro da ISO que estão trabalhando na revisão de todos os MSS publicados antes da adoção do Anexo</p><p>SL. Diversos padrões já estão seguindo o Anexo SL, como ISO 9001 e ISO 14001.</p><p>Contexto da organização</p><p>A ISO 9001:2015 requer que as organizações determinem em que contextos (interno e externo) o seu negócio está inserido. A figura a seguir nos</p><p>apresenta exemplos de fatores que se relacionam com tais contextos. Em resumo, cada organização é diferente e não há “uma solução única” de SGQ</p><p>que seja apropriada a todas as situações.</p><p> Contexto da organização: interno e externo</p><p>Partes interessadas</p><p>A ISO 9001:2015 exige que as organizações ampliem a sua relação de partes interessadas para além dos já existentes nas outras versões da norma,</p><p>quando eram considerados os requisitos contratuais dos seus clientes e provedores externos.</p><p>A partir dessa versão, a organização deverá identificar as necessidades e expectativas de outras partes interessadas consideradas relevantes para o</p><p>seu negócio. A figura a seguir representa essa situação:</p><p>Imagem: Vanilson Fragoso adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p> Necessidades e expectativas de partes interessadas</p><p>Serviços</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/International_Organization_for_Standardization</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/ISO_9000</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/ISO_14000</p><p>Aperfeiçoando uma questão antiga das versões anteriores, a linguagem agora empregada na norma está mais amigável para as organizações</p><p>prestadoras de serviços, perdendo aquele texto muito característico da indústria.</p><p>Essa mudança faz todo sentido mediante a representatividade cada vez maior das organizações prestadoras de serviços quando comparada às</p><p>indústrias. Essas alterações podem ser vistas nos requisitos de projeto e desenvolvimento, ambiente de processo e equipamentos de medição.</p><p>Abordagem por processos</p><p>Um dos pilares mais importantes na estrutura do SGQ é o de abordagem de processos que permite que o SGQ flua de forma mais integrada pela</p><p>organização.</p><p> Abordagem de processos</p><p>Pensamento baseado em risco</p><p>Esse é um dos pontos mais relevantes da ISO 9001:2015. Impulsionado pela ISO 31000:2018 — Gestão de riscos — Diretrizes, todas as normas de</p><p>sistema de gestão certificáveis passaram a ter o requisito “Ações para abordar riscos e oportunidades”, que tem enfoque no negócio; trataremos dele</p><p>mais à frente.</p><p>Foco no resultado</p><p>Em linha com a necessidade cada vez mais patente de atender a um mercado competitivo e as necessidades e expectativas das partes interessadas,</p><p>como os proprietários e acionistas das organizações além dos clientes, o foco no resultado ganhou relevância.</p><p>O objetivo se tornou alçar o SGQ a um patamar de sistemas de gestão mais robustos e não apenas a sistemas para padronizar documentação e</p><p>processos.</p><p>Introdução da inovação</p><p>Por fim, e em sinergia com os conceitos de competitividade abordados, “Foco no resultado”, a inovação é meta permanente das implementações do</p><p>SGQ a fim de propiciar o alcance da melhoria contínua e disruptiva.</p><p>CICLO PDCA</p><p>A ISO 9001:2015 tem sua estrutura (imagem a seguir) com base no ciclo PDCA. Os números (4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) que estão entre parênteses</p><p>correspondem aos capítulos da norma.</p><p> Representação da estrutura da ISO 9001:2015 no ciclo PDCA</p><p>Vamos, agora, descrever o ciclo PDCA:</p><p>PLAN (PLANEJAR)</p><p>DO (EXECUTAR)</p><p>CHECK (VERIFICAR)</p><p>ACT (AGIR)</p><p>PLAN (PLANEJAR)</p><p>Estabelecer os objetivos do SGQ, seus processos e os recursos necessários para entregar resultados de acordo com os requisitos dos clientes, com</p><p>as políticas e demais requisitos da organização.</p><p>DO (EXECUTAR)</p><p>Implementar o que foi planejado.</p><p>CHECK (VERIFICAR)</p><p>Monitorar e (onde aplicável) medir os processos, os produtos e serviços resultantes em relação às políticas, aos objetivos e aos requisitos, bem como</p><p>reportar os resultados.</p><p>ACT (AGIR)</p><p>Executar ações para melhorar</p><p>o desempenho, conforme necessário.</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DA NBR ISO 9001:2015</p><p>O especialista Vanilson Fragoso falará sobre a estrutura da NBR ISO 9001:2015 e o ciclo PDCA:</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. É NOTÓRIO QUE O CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO É UM DOS TÓPICOS MAIS IMPORTANTES DA ESTRUTURA</p><p>HARMONIZADA PROPOSTA PARA A CONCEPÇÃO DA ISO 9001 COM FINS DE PROPOR UMA BOA GESTÃO DO</p><p>NEGÓCIO E NÃO MAIS APENAS CUIDAR DE DOCUMENTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO. SENDO ASSIM, MARQUE A</p><p>ALTERNATIVA QUE EXEMPLIFICA DUAS QUESTÕES PERTINENTES AO CONTEXTO INTERNO E EXTERNO</p><p>RESPECTIVAMENTE:</p><p>A) Tipo de produtos e serviços; concorrência.</p><p>B) Concorrência; globalização.</p><p>C) Estratégia; porte e complexidade.</p><p>D) Ambiente natural; globalização.</p><p>E) Recursos; desempenho.</p><p>2. A ESTRUTURA DA ISO 9001 APRESENTA OS SEUS REQUISITOS DISTRIBUÍDOS AO LONGO DAS FASES P</p><p>(PLANEJAMENTO), D (EXECUTAR), C (VERIFICAR) E A (ATUAR) DO CONSAGRADO CICLO PDCA. ESSA</p><p>ORGANIZAÇÃO PERMITE O BOM GERENCIAMENTO E O CARÁTER EVOLUTIVO DO SGQ. APONTE A ALTERNATIVA</p><p>QUE EXEMPLIFICA REQUISITOS ASSOCIANDO-OS DE FORMA CORRETA À FASE DO CICLO PDCA.</p><p>A) 4.1 Contexto da organização (P - Planejar); 6.1 Riscos e oportunidades (D - Executar); 10.3 Melhoria (C - Verificar); 9.2 Auditoria interna (A - Atuar).</p><p>B) 7.2 Competência (P - Planejar); 9.3 Análise crítica pela direção (D - Executar); 8.4 Controle de processos, produtos e serviços providos</p><p>externamente (C - Verificar); 4.2 Necessidades e expectativas de partes interessadas (A - Atuar).</p><p>C) 7.3 Conscientização (P - Planejar); 5.1.2 Foco no cliente (D - Executar); 8.7 Controle de saídas não conformes (C - Verificar); 6.2 Objetivos da</p><p>qualidade e planejamento para alcançá-los (A - Atuar).</p><p>D) 6.1 Riscos e oportunidades (P - Planejar); 8.5.1 Controle de produção e de provisão de serviço (D - Executar); 9.1 Monitoramento, medição, análise</p><p>e avaliação (C - Verificar); 10.2 Não conformidade e ação corretiva (A - Atuar).</p><p>E) 7.1 Recursos (P - Planejar); 5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais (D - Executar); 6.3 Planejamento de mudanças (C -</p><p>Verificar); 8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços (A - Atuar).</p><p>GABARITO</p><p>1. É notório que o contexto da organização é um dos tópicos mais importantes da estrutura harmonizada proposta para a concepção da ISO</p><p>9001 com fins de propor uma boa gestão do negócio e não mais apenas cuidar de documentação e padronização. Sendo assim, marque a</p><p>alternativa que exemplifica duas questões pertinentes ao contexto interno e externo respectivamente:</p><p>A alternativa "A " está correta.</p><p>Tipo de produtos e serviços e concorrência contemplam questões pertinentes ao contexto interno (tipos de produtos/serviços) e externo (concorrência),</p><p>respectivamente. As demais alternativas apresentam questões pertinentes, porém são relativas somente ao contexto interno (estratégia; porte e</p><p>complexidade) ou somente ao externo (ambiente natural; globalização), por exemplo.</p><p>2. A estrutura da ISO 9001 apresenta os seus requisitos distribuídos ao longo das fases P (Planejamento), D (Executar), C (Verificar) e A</p><p>(Atuar) do consagrado ciclo PDCA. Essa organização permite o bom gerenciamento e o caráter evolutivo do SGQ. Aponte a alternativa que</p><p>exemplifica requisitos associando-os de forma correta à fase do ciclo PDCA.</p><p>A alternativa "D " está correta.</p><p>A letra D apresenta, de forma correta, a associação dos requisitos às fases do ciclo PDCA. Você pode reparar que a própria numeração já é uma dica</p><p>para associar de forma correta. Requisitos de planejamento P começam por 6, Execução D por 8, Verificação C por 9 e Atuação A por 10. As demais</p><p>alternativas apresentam requisitos adequados, porém com associações equivocadas às fases do ciclo PDCA.</p><p>MÓDULO 2</p><p> Aplicar os princípios de gestão de qualidade estabelecidos nos requisitos da NBR ISO 9001:2015</p><p>REQUISITOS DA NBR ISO 9001:2015</p><p>PRINCÍPIOS DE GESTÃO DE QUALIDADE</p><p>Desde a versão 2000 da NBR ISO 9001, os princípios da qualidade têm papel importante na estrutura das normas de gestão de qualidade. Eles</p><p>sofreram pequenas alterações na versão 2008 e passaram por uma revisão mais significativa na versão 2015.</p><p>Uma das alterações importantes consistiu em unir dois dos preceitos originais, “abordagem por processos” e “abordagem sistémica de gestão” em um</p><p>novo e único princípio. Assim, atualmente, os princípios de gestão de qualidade são:</p><p>FOCO NO CLIENTE</p><p>O ponto primordial da gestão da qualidade é a satisfação dos requisitos dos clientes e o esforço em exceder as suas expetativas.</p><p>LIDERANÇA</p><p>Os líderes estabelecem, a todos os níveis, unidade no propósito e direção, e, além disso, criam as condições para que as pessoas se comprometam a</p><p>atingir os objetivos da organização.</p><p>COMPROMETIMENTO DAS PESSOAS</p><p>Pessoas competentes, habilitadas e empenhadas a todos os níveis em toda a organização são essenciais para melhorar a capacidade de criar e</p><p>proporcionar valor.</p><p>ABORDAGEM POR PROCESSOS</p><p>Resultados consistentes e previsíveis são atingidos de modo mais eficaz e eficiente quando as atividades são compreendidas e geridas como</p><p>processos inter-relacionados que funcionam como um sistema coerente.</p><p>MELHORIA</p><p>As organizações que têm sucesso estão permanentemente focadas na melhoria.</p><p>TOMADA DE DECISÕES BASEADA EM EVIDÊNCIAS</p><p>Decisões tomadas com base na análise e avaliação de dados e informação são mais suscetíveis a produzir os resultados desejados.</p><p>GESTÃO DE RELACIONAMENTOS</p><p>Para um sucesso sustentado, as organizações geram as suas relações com partes interessadas relevantes, tais como fornecedores.</p><p>Devemos perceber que os princípios atuais de gestão da qualidade estão voltados, de fato, para a gestão do negócio, com a abrangência e inovação</p><p>requeridas.</p><p>BENEFÍCIOS POTENCIAIS — NBR ISO 9001</p><p>Apresentamos, a seguir, alguns dos benefícios alcançados por meio da implementação 2015:</p><p>Fornecer, de forma continuada, os produtos e serviços que satisfaçam aos requisitos dos clientes e àqueles regulamentares quando aplicáveis;</p><p>Oportunizar o aumento da satisfação do cliente;</p><p>Gerenciar riscos e oportunidades associados ao seu contexto, demandas de partes interessadas e objetivos;</p><p>Demonstrar a conformidade com requisitos especificados do SGQ.</p><p>POLÍTICA DA QUALIDADE</p><p>A política da qualidade, reconhecida como a declaração de intenções da organização para com o seus SGQ, é um requisito relevante para</p><p>organização. A começar por sua localização na estrutura da norma no capítulo 5 — Liderança. Inclusive, por conta disso, é notório o entendimento de</p><p>que cabe à direção da organização elaborar e respaldar a política de qualidade.</p><p>A seguir, apresentamos o texto da ISO 9001:2015 sobre o requisito política da qualidade:</p><p>5.2 Política</p><p>5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade</p><p>A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política da qualidade que:</p><p>a) Seja apropriada ao propósito e ao contexto da organização e apoie seu direcionamento estratégico;</p><p>b) Proveja uma estrutura para o estabelecimento dos objetivos da qualidade;</p><p>c) Inclua um comprometimento em satisfazer requisitos aplicáveis;</p><p>d) Inclua um comprometimento com a melhoria contínua do SGQ.</p><p>5.2.2 Comunicando a política da qualidade.</p><p>A política da qualidade deve:</p><p>a) Estar disponível e ser mantida como informação documentada;</p><p>b) Ser comunicada, entendida e aplicada na organização;</p><p>c) Estar disponível para partes interessadas pertinentes, como apropriado.”</p><p>(ISO 9001:2015)</p><p>Vejamos dois exemplos de políticas de qualidade de organizações certificadas na NBR ISO 9001:2015, sendo uma indústria e uma organização</p><p>prestadora de serviço.</p><p> EXEMPLO</p><p>1º exemplo: Política de qualidade — Organização industrial: indústria química</p><p>POLÍTICA DA QUALIDADE EMPRESA X</p><p>A EMPRESA X, através do empenho e da dedicação de cada um dos membros de sua equipe, compromete-se a fabricar e comercializar produtos</p><p>químicos visando sempre atender às necessidades de seus clientes. Além disso, cumpri os requisitos técnicos de seus produtos e a legislação vigente,</p><p>buscando sempre o</p><p>aumento do seu grau de satisfação.</p><p>Dentre os objetivos que compõem a sua filosofia, estão:</p><p>• Parceria com os fornecedores;</p><p>• Competência tecnológica e administrativa;</p><p>• Valorização e capacitação dos recursos humanos;</p><p>• Melhoria da eficácia do sistema.</p><p>Desta forma, a empresa X acredita que cumprirá seu papel social, gerando resultados satisfatórios para os sócios, colaboradores, fornecedores e</p><p>sociedade.</p><p>Direção</p><p> EXEMPLO</p><p>2º exemplo: Política de qualidade — Organização prestadora de serviços: segmento logístico</p><p>Política da qualidade</p><p>Apoio logístico, por meio da armazenagem, movimentação de cargas, transportes e manutenção de equipamentos diversos com a utilização de modal</p><p>rodoviário para todo território nacional. Tem estabelecida sua política de qualidade, inserida no contexto no qual opera com base nos seguintes</p><p>princípios:</p><p>• Organização e padronização dos processos;</p><p>• Tecnologia aplicada aos serviços integrados de logística;</p><p>• Satisfação às especificações contratadas junto aos clientes;</p><p>• Engajamento dos colaboradores buscando a melhoria contínua;</p><p>• Legislações e demais requisitos atendidos;</p><p>• Lealdade na relação com fornecedores e prestadores de serviços;</p><p>• Geração de valor para os clientes, acionistas, colaboradores e demais partes interessadas.</p><p>A direção e os seus colaboradores reconhecem e estão pactuados com esta política de qualidade.</p><p>Direção</p><p>Note que os dois exemplos apresentados atendem às determinações do requisito 5.2 — Política de qualidade da NBR ISO 9001:2015.</p><p>RISCOS E OPORTUNIDADES — AÇÕES PARA ABORDAR</p><p>Este requisito novo da versão 2015 da NBR ISO 9001 teve como fator motivador o conceito de riscos estabelecido na NBR ISO 31000:2018 — Gestão</p><p>de riscos — Diretrizes. Ele se faz presente, desde a criação do Anexo SL, em todas as normas de gestão certificáveis já citadas, e que serviu de base</p><p>para as normas de gestão.</p><p>Além disso, essas normas necessitavam tornar o seu texto mais adequado às demandas por um mundo mais competitivo. Uma organização não se</p><p>mantém em concorrência com as demais sem identificar, analisar, avaliar e gerenciar os riscos de seu negócio.</p><p>Observaremos, agora, o texto do requisito 6.1 — Ações para abordar riscos e oportunidades da NBR ISO 9001:2015:</p><p>6.1 AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES</p><p>6.1.1 AO PLANEJAR O SGQ, A ORGANIZAÇÃO DEVE CONSIDERAR AS QUESTÕES</p><p>REFERIDAS EM 4.1 E OS REQUISITOS REFERIDOS EM 4.2, E DETERMINAR OS RISCOS</p><p>E OPORTUNIDADES QUE PRECISAM SER ABORDADOS PARA:</p><p>A) ASSEGURAR QUE O SGQ POSSA ALCANÇAR SEUS RESULTADOS PRETENDIDOS;</p><p>B) ELEVAR EFEITOS DESEJÁVEIS;</p><p>C) PREVENIR, OU REDUZIR, EFEITOS INDESEJADOS;</p><p>D) ALCANÇAR MELHORIA.</p><p>6.1.2 A ORGANIZAÇÃO DEVE PLANEJAR:</p><p>A) AÇÕES PARA ABORDAR ESSES RISCOS E OPORTUNIDADES;</p><p>B) COMO:</p><p>1) INTEGRAR E IMPLEMENTAR AS AÇÕES NOS PROCESSOS DO SEU SGQ;</p><p>2) AVALIAR A EFICÁCIA DESSAS AÇÕES.</p><p>AÇÕES TOMADAS PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES DEVEM SER</p><p>APROPRIADAS AO IMPACTO POTENCIAL SOBRE A CONFORMIDADE DE PRODUTOS E</p><p>SERVIÇOS.</p><p>NOTA 1: OPÇÕES PARA ABORDAR RISCOS PODEM INCLUIR EVITAR O RISCO,</p><p>ASSUMIR O RISCO PARA PERSEGUIR UMA OPORTUNIDADE, ELIMINAR A FONTE DE</p><p>RISCO, MUDAR A PROBABILIDADE OU AS CONSEQUÊNCIAS, COMPARTILHAR O</p><p>RISCO OU DECIDIR, COM BASE EM INFORMAÇÃO, RETER O RISCO.</p><p>NOTA 2: OPORTUNIDADES PODEM LEVAR À ADOÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS,</p><p>LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS, ABERTURA DE NOVOS MERCADOS,</p><p>ABORDAGEM DE NOVOS CLIENTES, CONSTRUÇÃO DE PARCERIAS, USO DE NOVAS</p><p>TECNOLOGIAS E OUTRAS POSSIBILIDADES DESEJÁVEIS E VIÁVEIS PARA ABORDAR</p><p>AS NECESSIDADES DA ORGANIZAÇÃO OU DE SEUS CLIENTES.”</p><p>ISO 9001:2015</p><p>Uma das metodologias utilizadas pelas organizações para atender a esse requisito é a matriz ou análise SWOT: Forças (Strengths), Fraquezas</p><p>(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).</p><p>Muitas instituições brasileiras já traduzem o termo para FOFA: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Apresentamos, a seguir, a estrutura</p><p>dessa matriz/análise com suas explicações. Observe:</p><p>Imagem: Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p> Matriz/Análise SWOT ou FOFA</p><p>Ambiente interno (forças e fraquezas) — Integração dos processos, padronização dos processos, eliminação de redundância, foco na atividade</p><p>principal.</p><p>Forças — vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.</p><p>Elementos internos que trazem benefícios para o seu negócio.</p><p>Podem ser elementos que estão sobre o seu controle, ou seja, você consegue decidir se mantém ou não a situação. Alguns exemplos:</p><p>1) União da equipe;</p><p>2) Quantidade de ativos (imóveis, equipamentos atuais);</p><p>3) Localização privilegiada;</p><p>4) Relacionamentos estratégicos;</p><p>5) Modelo de cobrança.</p><p>Sabendo-se que podemos listar muitas forças inerentes ao negócio, mas é importante focar no que realmente faz diferença e, também, elementos que</p><p>podem ser trabalhados. Uma análise SWOT não nos remete apenas a uma reflexão, mas para criar um plano de ação.</p><p>Vamos trabalhar com os exemplos acima:</p><p>1) União da equipe -> Montar sistema de remuneração integrado;</p><p>2) Certa quantidade de ativos (imóveis, equipamentos atuais) -> Capitalização barata;</p><p>3) Localização privilegiada -> Focar em estratégias de marketing no local;</p><p>4) Relacionamentos estratégicos -> Segmentar projetos para esse público que temos acesso;</p><p>5) Modelo de cobrança -> Preços mais competitivos ou economias no estoque.</p><p>Fraquezas — desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.</p><p>São elementos internos que prejudicam o negócio. De modo complementar às forças, são aquelas características dentro do seu controle, mas que não</p><p>contribuem na realização da missão. Alguns exemplos são:</p><p>1) Produto altamente perecível;</p><p>2) Matéria-prima escassa;</p><p>3) Equipe pouco qualificada;</p><p>4) Tecnologia obsoleta;</p><p>5) Processo de entrega custoso/moroso.</p><p>Necessitamos buscar ações para mitigar essas fraquezas. Logicamente, é importante evitarmos obviedades como “falta de dinheiro -> conseguir mais</p><p>dinheiro”.</p><p>Vamos trabalhar com os exemplos acima:</p><p>1) Produto altamente perecível -> Fazer uma precificação amigável à troca e retorno ao ponto de venda;</p><p>2) Matéria-prima escassa -> Mudar de matéria-prima;</p><p>3) Equipe pouco qualificada -> Desenvolver produtos mais simples ou mudar o processo para aproveitá-los;</p><p>4) Tecnologia ultrapassada -> Vender a estrutura para outras empresas;</p><p>5) Processo de entrega lento -> Deixar o cliente retirar ele mesmo o produto com desconto.</p><p>Em sequência à análise SWOT, visto que o requisito da NBR ISO 9001:2015 determina que as organizações devem tomar ações para abordar os</p><p>riscos e as oportunidades específicas do seu negócio, é usual a utilização do tradicional plano de ação.</p><p>Vamos a um exemplo:</p><p>GERENCIAMENTO DOS RISCOS/OPORTUNIDADES</p><p>ORIGEM PROCESSO</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>R - RISCO O -</p><p>OPORTUNIDADE</p><p>DESCRIÇÃO -</p><p>RISCOS /</p><p>OPORTUNIDADES</p><p>AÇÕES - O</p><p>QUE FAZER</p><p>DETALHAMENTO</p><p>DAS AÇÕES -</p><p>COMO FAZER</p><p>RESPONSÁVEIS</p><p>DESCREVER A</p><p>ORIGEM DOS</p><p>RISCOS E</p><p>OPORTUNIDADES</p><p>ESPECIFICAR</p><p>PROCESSO</p><p>—</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>LIVRE</p><p>CLASSIFICAR</p><p>COMO R -</p><p>RISCO OU O -</p><p>OPORTUNIDADE</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>LIVRE (RETIRAR</p><p>DA MATRIZ /</p><p>ANÁLISE SWOT)</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>LIVRE -</p><p>RESUMIR</p><p>APENAS A</p><p>AÇÃO EM SI</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>LIVRE -</p><p>DETALHAR</p><p>COMO A AÇÃO</p><p>SERÁ</p><p>DESENVOLVIDA</p><p>ATRIBUIR OS</p><p>RESPONSÁVEIS</p><p>POR CADA UMA</p><p>DAS AÇÕES</p><p>A seguir, apresentamos um exemplo de riscos e um de oportunidade</p><p>Mão de obra</p><p>Recrutamento</p><p>e seleção</p><p>R</p><p>Funções-chaves</p><p>na empresa sem</p><p>funcionários</p><p>substitutos à altura</p><p>Desenvolver</p><p>competências</p><p>de potenciais</p><p>candidatos</p><p>Identificar as</p><p>pessoas-chaves</p><p>para serem</p><p>desenvolvidas;</p><p>Gestores das</p><p>funções-</p><p>chaves/Recursos</p><p>humanos</p><p>Montar plano de</p><p>desenvolvimento</p><p>de competências;</p><p>Implementar</p><p>plano de</p><p>desenvolvimento</p><p>de competências;</p><p>Monitorar esse</p><p>processo.</p><p>Compra de insumo</p><p>crítico</p><p>Suprimentos O</p><p>Rede de</p><p>provedores</p><p>estratégicos se</p><p>instalando próximo</p><p>à empresa.</p><p>Desenvolver</p><p>esses</p><p>provedores.</p><p>Mapear esses</p><p>provedores;</p><p>Gerência de</p><p>suprimentos</p><p>Desenvolver os</p><p>provedores;</p><p>Iniciar relação</p><p>comercial com</p><p>provedores.</p><p> Atenção! Para visualização</p><p>completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Plano de ação para Riscos e Oportunidades</p><p>Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE,</p><p>PRINCIPAIS REQUISITOS DA NBR ISO 9001:2015</p><p>O especialista Vanilson Fragoso falará sobre gestão de qualidade e sobre os principais requisitos da NBR ISO 9001:2015:</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. OS PRINCÍPIOS DE GESTÃO DE QUALIDADE SÃO FUNDAMENTAIS PARA DAR BASE PARA O DESENVOLVIMENTO</p><p>DA NORMA ISO 9001:2015. ELES PASSARAM POR REVISÕES PARA A VERSÃO ATUAL DA NORMA. DENTRE OS</p><p>PRINCÍPIOS DE GESTÃO DE QUALIDADE, APONTE O QUE TEM A RELAÇÃO MAIS DIRETA AO PROCESSO DE</p><p>AUDITORIA, ALÉM DE SER UM DOS PRINCÍPIOS QUE COMPÕE A GESTÃO DE QUALIDADE.</p><p>A) Foco no cliente.</p><p>B) Liderança.</p><p>C) Engajamento das pessoas.</p><p>D) Melhoria.</p><p>E) Tomada de decisão baseada em evidência.</p><p>2. COMO UMA DAS MUDANÇAS MAIS IMPORTANTES DA REVISÃO 2015 DA ISO 9001, O REQUISITO 6.1 — AÇÕES</p><p>PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES — TEVE COMO FATOR MOTIVADOR O CONCEITO DE RISCOS</p><p>ESTABELECIDO NA NBR ISO 31000:2018 — GESTÃO DE RISCOS — DIRETRIZES. APONTE, DENTRE AS OPÇÕES,</p><p>UMA DAS FERRAMENTAS QUE TEM SIDO UTILIZADA PELAS ORGANIZAÇÕES PARA IDENTIFICAR SEUS RISCOS E</p><p>OPORTUNIDADES.</p><p>A) ISO 9001 — Sistema de gestão de qualidade.</p><p>B) ISO 19011 — Auditoria de qualidade.</p><p>C) Matriz/Análise SWOT (Força, Fraqueza, Oportunidade, Ameaça).</p><p>D) ISO 14001 — Sistema de gestão ambiental.</p><p>E) ISO 45001 — Sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional.</p><p>GABARITO</p><p>1. Os princípios de gestão de qualidade são fundamentais para dar base para o desenvolvimento da norma ISO 9001:2015. Eles passaram</p><p>por revisões para a versão atual da norma. Dentre os princípios de gestão de qualidade, aponte o que tem a relação mais direta ao processo</p><p>de auditoria, além de ser um dos princípios que compõe a gestão de qualidade.</p><p>A alternativa "E " está correta.</p><p>Tomada de decisão baseada em evidência é a reposta correta pois, de fato, tomar decisão com base em evidência é um dos pilares do processo de</p><p>auditoria. Demais opções apresentam princípios de gestão de qualidade que não se relacionam de forma direta ao processo de auditoria.</p><p>2. Como uma das mudanças mais importantes da revisão 2015 da ISO 9001, o requisito 6.1 — Ações para abordar riscos e oportunidades —</p><p>teve como fator motivador o conceito de riscos estabelecido na NBR ISO 31000:2018 — Gestão de riscos — Diretrizes. Aponte, dentre as</p><p>opções, uma das ferramentas que tem sido utilizada pelas organizações para identificar seus riscos e oportunidades.</p><p>A alternativa "C " está correta.</p><p>Matriz/análise SWOT é a resposta correta, pois é uma ferramenta bastante utilizada. Por meio dela, as organizações podem identificar, no contexto</p><p>interno, suas forças (positivo) e fraquezas (negativo); e no contexto externo, as oportunidades (positivo) e ameaças (negativo). As outras opções</p><p>apresentam normas de gestão que têm o requisito ou tratam do tema riscos, mas não orientam em como identificá-los.</p><p>MÓDULO 3</p><p> Empregar as diretrizes para a realização de auditorias de qualidade com base na NBR ISO 19011:2018</p><p>DIRETRIZES DA NBR ISO 19011:2018</p><p>OBJETIVOS DA AUDITORIA</p><p>Os objetivos devem ser estabelecidos para direcionar o planejamento e a condução de auditorias. Além disso, estão obrigados a assegurar que o</p><p>programa de auditoria seja implementado de forma eficaz.</p><p>Vamos observar questões pertinentes que devem ser consideradas ao se estabelecer tais objetivos:</p><p>Necessidades e expectativas das partes interessadas relevantes, tanto externas como internas: nem todas as partes interessadas têm as</p><p>mesmas expectativas em relação à auditoria;</p><p>Características e requisitos de processos, produtos, serviços e projetos, e quaisquer alterações para eles: as diferenças entre os processos da</p><p>organização a ser auditada influi no objetivo de auditoria;</p><p>Requisitos do sistema de gestão: em nosso caso específico, serão pertinentes os requisitos da NBR ISO 9001:2015;</p><p>Necessidade de avaliação de provedores externos: devemos lembrar que os provedores de materiais e serviços considerados críticos para o</p><p>SGQ deverão ser avaliados;</p><p>Nível de desempenho do auditado e nível de maturidade do SGQ, conforme refletido em indicadores de desempenho relevantes (por exemplo,</p><p>KPIs), a ocorrência de não conformidades ou incidentes ou reclamações de clientes e demais partes interessadas: esse ponto é fundamental</p><p>para que os objetivos da auditoria tenham a capacidade de avaliar o desempenho do SGQ;</p><p>Identificação de riscos e oportunidades para o auditado: item fundamental com base na atual proposição de refletir o desempenho do negócio;</p><p>Resultados de auditorias anteriores: é fundamental garantia a avaliação das pendências anteriores.</p><p>javascript:void(0)</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>KPIS</p><p>KPI é a sigla em inglês para key performance indicator. Em português: indicadores de desempenho.</p><p>A seguir, apresentaremos alguns exemplos de objetivos da auditoria:</p><p>OBJETIVOS DA AUDITORIA</p><p>Certificar o SGQ com base na NBR ISO 9001:2015;</p><p>Permitir a autodeclaração em conformidade com os requisitos da NBR ISO 9001:2015 e posterior comunicação para partes interessadas;</p><p>Identificar oportunidades para a melhoria do SGQ e especialmente de seu desempenho;</p><p>Avaliar a capacidade da organização auditada em determinar seu contexto;</p><p>Avaliar a capacidade da organização auditada em determinar riscos e oportunidades e identificar e implementar ações eficazes para gerenciar</p><p>essas questões;</p><p>Avaliar a extensão da conformidade com todos os requisitos relevantes, tal como requisitos estatutários, regulamentares, compromissos</p><p>assumidos pela organização, requisitos de certificação para SGQ — NBR ISO 9001:2015;</p><p>Obter e manter a confiança na capacidade de um provedor externo — auditoria de segunda parte;</p><p>Determinar a contínua adequação, conformidade e eficácia do SGQ da organização auditada;</p><p>Avaliar a compatibilidade e alinhamento dos objetivos do SGQ com os objetivos estratégicos da direção da organização auditada.</p><p>Observe um exemplo de folha de rosto de um relatório de auditoria interna de SGQ — NBR ISO 9001:2015, destacando os objetivos principais:</p><p>Imagem: Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p> Relatório de auditoria interna do SGQ - Recorte Objetivos</p><p>Referência do</p><p>relatório:</p><p>RAI 001/2021</p><p>Período da auditoria: 28, 29 e 30/01/2021</p><p>Data de entrega do</p><p>relatório:</p><p>04/02/2021</p><p>Auditores: Vanilson Fragoso (Auditor Líder) e Aline Guerreiro (Auditora)</p><p>Escopo:</p><p>Apoio logístico, por meio da armazenagem, movimentação de cargas, transportes e manutenção de equipamentos</p><p>offshore com a utilização de modal rodoviário para território nacional.</p><p>Objetivo / Referência:</p><p>- Verificar a adequação, conformidade e melhoria contínua do SGQ com base nos requisitos da NBR ISO 9001:2015.</p><p>- Atender à determinação do requisito 9.2 — Auditoria interna do SGQ — NBR ISO 9001:2015</p><p>- Verificar o atendimento aos requisitos regulamentares pertinentes à operação da organização auditada.</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Relatório de auditoria interna do SGQ - Recorte Objetivos</p><p>Tabela: Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>CAMPO DE APLICAÇÃO</p><p>Uma auditoria pode ser realizada em relação a vários critérios ou requisitos estabelecidos para a auditoria do SGQ. Dependendo do campo de</p><p>aplicação da auditoria a ser realizada, os critérios/requisitos poderão ser aplicados de forma combinada ou separadamente.</p><p>Os tópicos apresentados a seguir não são exaustivos, podendo ser acrescidos ou customizados em função da auditoria a ser realizada.</p><p>REQUISITOS DEFINIDOS EM UM OU MAIS PADRÕES DO SISTEMA DE GESTÃO</p><p>Por exemplo, uma empresa pode determinar requisitos ambientais e de saúde e segurança ocupacional em seu SGQ, e, nesses casos, a organização</p><p>auditora poderá adotar complementarmente, os padrões NBR ISO 14001 (Ambiental) e NBR ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional).</p><p>POLÍTICAS E REQUISITOS ESPECIFICADOS PELAS</p><p>PARTES INTERESSADAS</p><p>RELEVANTES</p><p>Como exemplo, os padrões mais restritivos determinados pela corporação (acionistas/proprietários) quando comparados a regulamentos técnicos</p><p>adotados por órgãos locais.</p><p>REQUISITOS ESTATUTÁRIOS E REGULAMENTARES</p><p>Deverão ser contemplados os requisitos pertinentes ao SGQ.</p><p>UM OU MAIS PROCESSOS DO SGQ DEFINIDOS PELA ORGANIZAÇÃO OU OUTRAS</p><p>PARTES</p><p>Esse ponto é importante e estará diretamente relacionado ao escopo da auditoria.</p><p>PLANOS DO SISTEMA DE GESTÃO RELACIONADOS À DISPONIBILIZAÇÃO DE</p><p>RESULTADOS ESPECÍFICOS DO SGQ (POR EXEMPLO, PLANO DE QUALIDADE, PLANO</p><p>DE PROJETO)</p><p>Essa situação é usual em empresas de engenharia civil que possuem projetos ou empreendimento independentes para os quais podem ser</p><p>desenvolvidos planos de qualidade específicos.</p><p>A extensão de um programa de auditoria deve ser baseada no tamanho e na natureza da organização auditada. Além disso, devem ser levados em</p><p>consideração: característica, porte, natureza, funcionalidade, complexidade, tipo de riscos e oportunidades; e, também, o nível de maturidade do SGQ</p><p>a ser auditado.</p><p>No caso de vários locais ou sites a serem auditados, que podem variar de município, estado ou país, ou em situações em que processos e funções</p><p>importantes são terceirizadas e gerenciadas sob a liderança de outra organização, deve-se cuidar muito bem do projeto, planejamento e validação do</p><p>programa de auditoria.</p><p>Em auditorias em organizações menores e menos complexas, esse tipo programa pode ser dimensionado de forma simplificada e ágil.</p><p>CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO AUDITADA</p><p>Para planejar e realizar uma auditoria de SGQ eficaz, é necessário que a organização auditora compreenda o contexto no qual a organização auditada</p><p>está inserida. Questões internas e externas pertinentes ao SGQ devem ser consideradas. Dentre elas, devemos considerar:</p><p>OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS</p><p>CONSULTAS</p><p>AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS RELEVANTES</p><p>REQUISITOS DE SEGURANÇA E CONFIDENCIALIDADE DA INFORMAÇÃO</p><p>OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS</p><p>Quais são as intenções da organização. Consultar missão e visão da organização, pode ser uma boa prática.</p><p>CONSULTAS</p><p>Consultas à forma pela qual a organização estabeleceu seus contextos internos e externos em atendimento ao requisito 4.1 — Contexto da</p><p>organização (ISO 9001:2015).</p><p>AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS RELEVANTES</p><p>Consultar de que forma a determinou as necessidades e expectativas de suas partes interessadas em atendimento ao requisito 4.2 — Necessidades e</p><p>expectativas de suas partes interessadas (ISO 9001:2015).</p><p>REQUISITOS DE SEGURANÇA E CONFIDENCIALIDADE DA INFORMAÇÃO</p><p>Item relevante, principalmente após a consolidação do processo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelecido pela Lei Federal N.º</p><p>13.709/2018.</p><p>PROCESSO DE AUDITORIA</p><p>Vejamos algumas questões importantes relacionadas ao processo de auditoria:</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>Os funcionários das organizações que gerenciam o programa de auditoria devem assegurar a manutenção da integridade da auditoria, livre de</p><p>influência indesejável — isso se aplica tanto às fases de planejamento quanto às fases de execução da auditoria e até da finalização da auditoria</p><p>durante a fase de elaboração do relatório</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>Recursos e métodos são fundamentais para a realização de auditoria — em função disso, a sua prioridade deve ser dada proporcionalmente para</p><p>questões de um SGQ com maior risco inerente e menor nível de desempenho.</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>A organização deve garantir que suas auditorias sejam executadas por profissionais competentes, independentemente de serem funcionários da</p><p>organização ou auditores externos.</p><p>GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES</p><p>Gerenciar as informações — especialmente sobre os recursos e métodos — relacionadas à auditoria é importante para que o processo de auditar seja</p><p>planejado e realizado de forma eficaz e efetiva considerando os prazos previstos e as particularidades de cada auditoria.</p><p>Vamos observar o que estas informações devem incluir:</p><p> SAIBA MAIS</p><p>Objetivos do programa e do processo de auditoria;</p><p>Riscos e oportunidades associados ao programa e processo de auditoria e as ações para abordá-los;</p><p>Escopo (abrangência, extensão, limites, locais, requisitos) de cada auditoria dentro do programa de auditoria;</p><p>Cronograma de realização, incluindo a quantidade, duração prevista e frequência das auditorias;</p><p>Tipos de auditoria, como auditorias internas (primeira parte), de provedores externos (segunda parte) ou de certificação (terceira parte);</p><p>Critérios e requisitos para realização de auditoria (dentre esses requisitos estão os requisitos da ISO 9001; requisitos estatutários,</p><p>regulamentares, regras do SGQ da organização auditada, na forma de seus procedimentos e documentos; e outros requisitos subscritos pela</p><p>organização);</p><p>Métodos de auditoria a serem empregados, que podem estar definidos no procedimento de realização da auditoria;</p><p>Critérios para seleção dos membros da equipe de auditoria: devem ser levadas em consideração as especificidades da organização a ser</p><p>auditada frente às competências requeridas para os auditores;</p><p>Informação relevante documentada: demais informações pertinentes à realização da auditoria.</p><p>ATIVIDADES DE AUDITORIA</p><p>A figura a seguir nos apresenta um fluxo resumido do processo de auditoria. Entre parênteses estão os itens da NBR ISO 19011:2018 — Auditorias de</p><p>sistemas de gestão — Diretrizes. O ciclo PDCA também está servindo de base para a estruturação das etapas da auditoria.</p><p>Adaptado da ISO 19011:2018 — Auditorias de sistemas de gestão — Diretrizes: Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p> Etapas do processo de auditoria</p><p>As fases da auditoria estão distribuídas ao longo do ciclo PDCA, deixando mais didático o entendimento para o fluxo de auditoria.</p><p>RISCOS E OPORTUNIDADES INERENTES AO PROCESSO DE AUDITORIA</p><p>Riscos</p><p>Já tratamos dos riscos e das oportunidades para a concepção e implementação do SGQ em atendimento ao requisito 6.1 da NBR ISO 9001:2015 —</p><p>SGQ — Requisitos.</p><p>Agora, observaremos os riscos e as oportunidades no tocante ao processo de auditoria. Muito deles estão relacionados aos contextos interno e externo</p><p>no qual a organização auditada está inserida. Ambos têm o potencial de afetar os objetivos da auditoria.</p><p>Os responsáveis pela condução da auditoria devem identificar esses riscos e essas oportunidades e compartilhar com a organização auditada para</p><p>que o gerenciamento da auditoria transcorra da melhor forma possível.</p><p>SITUAÇÕES EM QUE OS RISCOS PODERÃO ESTAR PRESENTES</p><p>Planejamento, mediante a incapacidade de definir objetivos de auditoria pertinentes para determinar a abrangência, extensão, quantidade,</p><p>duração, locais (sites) e o programa de auditoria na forma de cronograma;</p><p>Recursos, incluindo tempo e toda a infraestrutura necessária para a realização da auditoria. Compõem essa infraestrutura as instalações,</p><p>equipamentos, incluindo meios de transporte quando aplicáveis. Fundamentalmente, o recurso tempo é um dos mais importantes para a</p><p>execução adequada da auditoria;</p><p>Escolha e seleção da equipe de auditoria, garantindo a competência global requerida para realizar as auditorias. Vale ressaltar que a equipe</p><p>auditora pode lançar mão da figura do especialista técnico, caso não possua a competência requerida na equipe auditora;</p><p>Recurso de comunicação por meio da disponibilização dos canais eficazes de comunicação externa/interna. Para as auditorias remotas, são</p><p>imprescindíveis os recursos de comunicação aliados as ferramentas de tecnologia de informações (Chamados de TIC — Tecnologia de</p><p>Informação e Comunicação);</p><p>Aspectos de segurança e confidencialidade da informação durante a implementação das auditorias;</p><p>Controle de informação documentada, incluindo a abrangência dos documentos requeridos, incluindo falhas de proteção dos registros de</p><p>auditoria para demonstrar a eficácia do programa de auditoria;</p><p>Monitoramento, análise crítica e melhoria do programa de auditoria;</p><p>Disponibilidade e cooperação</p><p>dos representantes da organização auditada e disponibilidade e acesso as evidências de auditoria. Nesse caso,</p><p>incluem-se acesso a documentos, processos, áreas e pessoas a serem entrevistadas.</p><p>Dentre as oportunidades, podemos destacar:</p><p>1) Otimização do tempo por meio da permissão de múltiplas auditorias realizadas em uma única visita;</p><p>2) Minimização do tempo, custo e logística para os sites a serem auditados;</p><p>3) Convenção, por meio da seleção adequada, do nível de competência da equipe de auditoria com o nível de competência necessário para atingir os</p><p>objetivos de auditoria.</p><p>APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS E DOS DETALHES DO CAMPO DE</p><p>APLICAÇÃO DAS AUDITORIAS</p><p>O especialista Vanilson Fragoso falará sobre diretrizes de auditorias de gestão de qualidade com base na NBR ISO 19011:2018:</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. COMEÇAR UMA AUDITORIA TENDO OS SEUS OBJETIVOS CLARAMENTE DEFINIDOS É FUNDAMENTAL. EXISTEM</p><p>TEMAS CENTRAIS PERTINENTES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS AO SE ESTABELECER OS OBJETIVOS DA</p><p>AUDITORIA DA QUALIDADE. DENTRE ESSA TEMÁTICA PRINCIPAL, PODEMOS DESTACAR: MANUTENÇÃO DA</p><p>INTEGRIDADE DA AUDITORIA; RECURSOS E MÉTODOS; E PROFISSIONAIS COMPETENTES. MARQUE A</p><p>ALTERNATIVA QUE MELHOR JUSTIFICA A RELEVÂNCIA DESSES TEMAS.</p><p>A) Esses temas são pertinentes, mas é possível estabelecer objetivos para uma auditoria sem eles.</p><p>B) Para se estabelecer bem os objetivos da auditoria, basta que seja definido se ela será interna ou externa.</p><p>C) Para se estabelecer bem os objetivos da auditoria, basta que seja definida a equipe auditora em termos quantitativos.</p><p>D) Não se consegue estabelecer objetivos adequados para uma auditoria sem ter os recursos conhecidos, a equipe competente e a garantia da</p><p>integridade do processo de auditoria.</p><p>E) Para se estabelecer bem os objetivos da auditoria, basta que sejam definidos os recursos de comunicação e informação.</p><p>2. O ESTABELECIMENTO CORRETO DOS REQUISITOS PERTINENTES AOS PROCESSOS DE AUDITORIA É</p><p>FUNDAMENTAL PARA QUE O PROCESSO DE AUDITORIA TRANSCORRA DE FORMA ADEQUADA. QUANDO O</p><p>AUDITOR IDENTIFICA UMA CONSTATAÇÃO COM BASE EM EVIDÊNCIAS OBJETIVAS, ELE NECESSITA COMPARAR</p><p>ISSO COM ALGO PARA CONCLUIR SUA AVALIAÇÃO. NESTE PONTO, ENTRAM OS REQUISITOS. APONTE A</p><p>ALTERNATIVA QUE EXEMPLIFICA REQUISITOS CORRETOS PARA UMA AUDITORIA DE SGQ.</p><p>A) Requisitos da ISO 14001; legais ambientais; regras do SGA da organização auditada, na forma de seus procedimentos e documentos; outros</p><p>requisitos ambientais subscritos pela organização.</p><p>B) Requisitos da ISO 9001; estatutários, regulamentares; regras do SGQ da organização auditada, na forma de seus procedimentos e documentos;</p><p>outros requisitos subscritos pela organização.</p><p>C) Requisitos da ISO 45001; legais de segurança do trabalho; regras do SGSSO da organização auditada, na forma de seus procedimentos e</p><p>documentos; outros requisitos de SSO subscritos pela organização.</p><p>D) Apenas os requisitos da norma ISO 9001.</p><p>E) Apenas os requisitos estatutários e regulamentares.</p><p>GABARITO</p><p>1. Começar uma auditoria tendo os seus objetivos claramente definidos é fundamental. Existem temas centrais pertinentes que devem ser</p><p>considerados ao se estabelecer os objetivos da auditoria da qualidade. Dentre essa temática principal, podemos destacar: manutenção da</p><p>integridade da auditoria; recursos e métodos; e profissionais competentes. Marque a alternativa que melhor justifica a relevância desses</p><p>temas.</p><p>A alternativa "D " está correta.</p><p>Esta é a justificativa da relevância dos temas: integridade, recursos e competência inerentes aos objetivos da auditoria de qualidade. As demais</p><p>alternativas estão simplificadas em um deles, ou não reconhecem a importância da atuação deles em conjunto para garantir os objetivos da auditoria.</p><p>2. O estabelecimento correto dos requisitos pertinentes aos processos de auditoria é fundamental para que o processo de auditoria</p><p>transcorra de forma adequada. Quando o auditor identifica uma constatação com base em evidências objetivas, ele necessita comparar isso</p><p>com algo para concluir sua avaliação. Neste ponto, entram os requisitos. Aponte a alternativa que exemplifica requisitos corretos para uma</p><p>auditoria de SGQ.</p><p>A alternativa "B " está correta.</p><p>A letra B apresenta, de forma completa, todos os requisitos pertinentes para que seja conduzida uma auditoria de qualidade. As outras opções ou</p><p>limitam aos requisitos da ISO 9001 ou aos estatutários e regulamentares, ou se relacionam às dimensões ambiental (ISO 14001) ou de saúde e</p><p>segurança ocupacional (ISO 45001).</p><p>MÓDULO 4</p><p> Reconhecer as fases e interações entre o planejamento e a implantação de programa de auditorias da qualidade com base na NBR ISO</p><p>19011:2018</p><p>O PLANEJAMENTO E A IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE</p><p>AUDITORIAS DA QUALIDADE</p><p>PLANEJAMENTO DA AUDITORIA</p><p>Você já deve saber que a fase de planejamento é fundamental para a realização do processo de auditoria de modo eficiente e eficaz. Nessa fase,</p><p>especialmente quando a equipe auditora não conhece a organização a ser auditada, existem diversos riscos característicos ao processo de auditoria.</p><p>Vamos, então, iniciar o nosso planejamento tratando deles.</p><p>ABORDAGEM DOS RISCOS NA FASE DE PLANEJAMENTO DA AUDITORIA</p><p>A equipe auditora, sob a coordenação do auditor líder, planeja a auditoria com base nas informações no programa de auditoria e naquelas</p><p>documentadas fornecidas pelo auditado. Ao analisar essas questões, o líder da equipe auditora procura identificar os riscos característicos e de que</p><p>forma é possível minimizar e gerenciá-los, a fim de planejar a auditoria de modo eficaz.</p><p>É necessário que exista acordo entre a equipe auditora e a organização auditada quanto às formas de minimizar e gerenciar os riscos típicos, pois</p><p>muitas vezes a infraestrutura e a tomada de decisão para adequação cabe à organização auditada e não à equipe auditora.</p><p></p><p>O bom planejamento tem a missão de facilitar a execução das atividades para que sejam alcançados os objetivos previstos. Isso leva em conta as</p><p>particularidades da organização a ser auditada e os riscos relacionados ao processo de auditoria.</p><p></p><p>O plano de auditoria, como um dos documentos mais importantes do processo, deve contemplar detalhes suficientes quando comparados ao escopo e</p><p>à complexidade da auditoria, bem como o risco de não alcançar os objetivos estabelecidos.</p><p>O líder da equipe de auditoria, ao planejá-la, deve considerar, entre outras questões, as apontadas e comentadas na tabela a seguir:</p><p>Riscos Comentários</p><p>Composição da equipe de auditoria</p><p>e sua competência global</p><p>Não escolher a equipe auditora considerando a competência global requerida em função da</p><p>complexidade da organização a ser auditada coloca em risco o processo de auditoria</p><p>Técnicas de amostragem</p><p>apropriadas. Temos a opção de</p><p>realizar amostragem por</p><p>julgamento ou estatística.</p><p>Nota: usualmente, utiliza-se a</p><p>amostragem por julgamento nas</p><p>auditorias de SGQ.</p><p>Por julgamento, leva-se em conta:</p><p>- Experiência anterior em auditoria no escopo da auditoria;</p><p>- Complexidade dos requisitos (incluindo requisitos estatutários e regulamentares) para alcançar os</p><p>objetivos da auditoria;</p><p>- Complexidade e interação dos processos da organização e elementos do SGQ;</p><p>- Grau de mudança na tecnologia, fator humano ou sistema de gestão;</p><p>- Identificou oportunidades e riscos significativos para melhoria;</p><p>- Saída do monitoramento de SGQ.</p><p>Estatística, leva-se em conta: o processo de seleção de amostras baseado na teoria da probabilidade.</p><p>Amostragem baseada em atributos é usada quando há apenas dois resultados possíveis de amostra</p><p>para cada amostra (Ex.: correta/incorreta ou aprovação/ reprovação). A amostragem baseada em</p><p>variáveis é usada quando os resultados da amostra ocorrem em um intervalo contínuo.</p><p>Exemplo: Ao avaliar a conformidade dos formulários preenchidos com os requisitos estabelecidos em</p><p>um procedimento, uma abordagem baseada em atributos poderia ser usada. Ao examinar a ocorrência</p><p>de desvios em linha de produção, uma abordagem baseada em variáveis provavelmente seria mais</p><p>apropriada.</p><p>Riscos para</p><p>alcançar os objetivos</p><p>de auditoria criados pelo</p><p>planejamento de auditoria ineficaz</p><p>Monitorar continuamente o andamento e a evolução do processo de auditoria minimizará os riscos</p><p>oriundos de planejamento ineficaz. Checar se as contramedidas estão sendo implementadas de forma</p><p>adequada dará mais segurança à equipe auditora durante a fase de planejamento.</p><p>Riscos para o auditado criado pela</p><p>execução da auditoria</p><p>Monitorar continuamente o andamento e a evolução do processo de auditoria minimizará os riscos</p><p>oriundos da execução ineficaz. Checar se as contramedidas estão sendo implementadas de forma</p><p>adequada dará mais segurança a equipe auditora durante a fase de execução.</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Riscos na fase planejamento</p><p>Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>QUESTÕES DO PLANEJAMENTO DE AUDITORIA</p><p>O planejamento da auditoria varia em função de questões diversas, como, por exemplo, se a auditoria é interna ou externa, se é completa ou parcial e</p><p>até em função do tamanho e formação da equipe auditora. Portanto, ele deve ser bastante flexível para acomodar essas variações.</p><p>A seguir, elencaremos alguns pontos referentes:</p><p>PLANEJAMENTO DE AUDITORIA</p><p>Objetivos da auditoria;</p><p>Escopo da auditoria, incluindo a identificação dos sites da organização e de suas funções, bem como e os processos serem auditados;</p><p>Requisitos da norma ISO 9001:2015, estatutários e regulamentares e demais requisitos pertinentes;</p><p>Locais (físico e virtual), datas e duração das atividades de auditoria a serem conduzidas, incluindo reuniões entre equipe de auditoria e com a</p><p>organização auditada;</p><p>Familiarização da equipe auditora com as instalações e processos do auditado, realizando a integração junto à organização incluindo uma visita</p><p>de reconhecimento às áreas físicas;</p><p>Teste e ajuste da utilização de tecnologia de informação e comunicação;</p><p>Métodos de auditoria a serem utilizados, incluindo o tipo e a extensão e abrangência da amostragem de auditoria a ser realizada;</p><p>Papéis, atribuições e responsabilidades dos membros da equipe de auditoria, incluindo os especialistas, guias e observadores ou intérpretes,</p><p>quando apropriados nesse processo;</p><p>Definição e disponibilização de recursos apropriados, levando em conta os riscos e as oportunidades relacionadas aos processos que serão</p><p>auditados.</p><p>DETALHES MAIS ESPECÍFICOS DO PLANEJAMENTO DE AUDITORIA</p><p>PONTOS IMPORTANTES A CONSIDERAR NA AUDITORIA</p><p>Identificação dos representantes e responsáveis pelos setores da organização auditada;</p><p>Idioma a ser adotado para a condução da auditoria (oral) e para apresentação do relatório da auditoria (escrita), em casos de organizações</p><p>internacionais ou quando o relatório deve ser enviado a matriz da organização auditada (intérpretes e tradutores podem ser usados nesse tipo de</p><p>situação);</p><p>Arranjos e ajustes de logística e tecnologias de comunicações, em função das particularidades da auditoria a ser realizada;</p><p>Quaisquer ações de acompanhamento de uma auditoria anterior ou de outras fontes, e lições aprendidas, revisões de projetos;</p><p>Quaisquer atividades de acompanhamento para a auditoria planejada;</p><p>Coordenação com outras atividades de auditoria, no caso de uma auditoria conjunta (auditoria realizada em um único auditado por duas ou mais</p><p>organizações de auditoria).</p><p>PLANO DE AUDITORIA</p><p>A elaboração do plano de auditoria é responsabilidade da equipe auditora, sendo seu responsável final o auditor Líder. Esse plano varia muito em</p><p>função das particularidades e complexidade da auditoria. A boa prática de auditoria recomenda que ele seja apresentado à organização auditada para</p><p>que ela o valide.</p><p> ATENÇÃO</p><p>A equipe auditora não deve esquecer de que há determinados detalhes e informações relacionados à organização auditada que somente ela sabe.</p><p>Quaisquer problemas com os planos de auditoria devem ser resolvidos entre o líder da equipe de auditoria, o auditado e, quando pertinente, os</p><p>indivíduos que gerenciam o programa de auditoria.</p><p>Um exemplo do que estamos falando é quando uma empresa contrata uma terceira para que audite um provedor ou cliente seu. Nesse caso, essa</p><p>empresa cliente poderá participar das decisões referentes ao plano de auditoria.</p><p>Apresentaremos, a seguir, um plano de auditoria resumido, onde são atribuídos os requisitos e setores a serem auditados já na forma de uma agenda</p><p>prevista de auditoria.</p><p>LOGO DA ORGANIZAÇÃO AUDITADA PLANO DE AUDITORIA</p><p>Critérios de auditoria: NBR ISO 9001:2015</p><p>Escopo da auditoria:</p><p>Avaliar a conformidade do SGQ nas instalações da empresa X, no site único da</p><p>empresa, contemplando todos os requisitos estabelecidos na NBR ISO 9001:2015.</p><p>Data: 15 e 16/01/2021.</p><p>Equipe auditora:</p><p>Auditor Líder - Vanilson Fragoso (VF)</p><p>Auditora - Aline Guerreiro (AG)</p><p>DATA: 15/04/2019</p><p>HORÁRIO REQUISITO SETOR AUDITOR AUDITADO</p><p>09h00 às 09h30 REUNIÃO DE ABERTURA VF / AG Todos os auditados</p><p>09h30 às 11h</p><p>5.2; 6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.4; 7.5;</p><p>8.1; 8.3; 8.5; 8.6; 9.1; 10.2</p><p>PCP / Produção / Logística VF / AG Gerente industrial e staff</p><p>11h às 12h30</p><p>5.2; 6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.2; 7.3;</p><p>7.4; 7.5</p><p>Gerência de RH VF / AG Gerente de RH e staff</p><p>12h30 às 13h45 ALMOÇO</p><p>13h45 às 15h</p><p>5.2; 6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.4; 7.5;</p><p>8.2; 8.3; 8.5; 9.1; 10.2</p><p>Gerência Comercial</p><p>Gerência de P & D</p><p>VF / AG</p><p>Gerência de P & D; gerência</p><p>comercial e staff</p><p>15h às 16h30</p><p>5.2; 6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.4; 7.5;</p><p>8.1; 8.2; 8.5; 8.6; 9.1; 10.2</p><p>Comercial e Industrial VF / AG</p><p>Gerente industrial e staff</p><p>Gerência comercial e staff</p><p>16h30 às 18h</p><p>5.2; 6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.4; 7.5;</p><p>8.4; 9.1; 10.2</p><p>Suprimentos VF / AG</p><p>Gerência de suprimentos e</p><p>staff</p><p>DATA: 16/04/2019</p><p>08h30 às 12h</p><p>4.1; 4.2; 4.3; 4.4; 5.1; 5.2; 5.3;</p><p>6.1; 6.2; 6.3; 7.1; 7.4; 7.5; 8.1;</p><p>8.2; 8.5; 8.7; 9.1; 9.2; 10.2;</p><p>10.3</p><p>Gerência Industrial / Gestão da</p><p>Qualidade & SGQ</p><p>VF / AG</p><p>Gerência geral & Gerência de</p><p>qualidade</p><p>12h às 13h15 ALMOÇO</p><p>13h15 às 16h</p><p>Pendências de auditoria e</p><p>fechamento das constatações.</p><p>NA VF / AG NA</p><p>16h às 17h REUNIÃO DE ENCERRAMENTO VF / AG Todos os auditados</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Plano de auditoria</p><p>Tabela: Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>ATRIBUINDO TRABALHO PARA AUDITAR EQUIPE</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>Cabe ao auditor líder, muitas vezes em comum acordo com os seus membros de equipe, o dever de atribuir a cada um de seus auditores, especialistas</p><p>e auditores em treinamento, quando aplicável, as responsabilidades e a designação pela auditoria de processos, atividades, funções ou locais</p><p>específicos.</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>As atribuições para as equipes também podem ser delegadas pelo auditor líder mediante a competência e experiência dos auditores, e, quando</p><p>apropriado, autoridade para a tomada de decisões.</p><p>Imagem: Shutterstock.com</p><p>As reuniões da equipe de auditoria devem ser realizadas, conforme apropriado, pelo auditor líder, a fim de alocar atribuições e decidir possíveis</p><p>mudanças. Mudanças e ajustes nas atividades de trabalho podem ser feitos mediante a evolução da auditoria para garantir o alcance aos objetivos da</p><p>auditoria.</p><p>As reuniões entre os membros da equipe auditora são importantes para o alinhamento e consenso entre as constatações e conclusões da auditoria. Da</p><p>mesma forma que as reuniões parciais junto à direção/gerência da organização auditada, ao final de cada dia ou início da seguinte, para passar os</p><p>resultados prévios do andamento da auditoria, incluído os pontos de atenção e eventuais não conformidades identificadas.</p><p>PREPARANDO INFORMAÇÕES DOCUMENTADAS PARA AUDITORIA</p><p>Cabe a equipe auditora preparar as informações documentadas que farão parte do processo de auditoria. Dentre elas, são comumente utilizados</p><p>protocolos de auditorias e listas de verificações (checklist). Esses documentos não podem limitar ou restringir a capacidade investigativa da equipe</p><p>auditora e deverão ser customizadas para o seu adequado uso por parte dos auditores.</p><p>As análises do contexto no qual a organização auditada está inserida,</p><p>os documentos que compõem o seu SGQ e os relatórios anteriores de auditoria</p><p>(quando existentes) são fundamentais para a elaboração de protocolos e listas de verificações adequadas.</p><p>A seguir, apresentaremos uma lista de verificação parcial para uma auditora de SGQ com base na NBR ISO 9001:2015:</p><p>LISTA DE VERIFICAÇÃO - NBR ISO 9001:2015</p><p>Organização</p><p>auditada:</p><p>Auditor Líder:</p><p>Auditores:</p><p>Capítulo Requisito Perguntas Classificação/Avaliação</p><p>Relatos</p><p>(Constatações</p><p>+ Evidências)</p><p>Anotações/</p><p>Comentários</p><p>Cap. 4</p><p>Contexto da</p><p>Organização</p><p>4.1. Contexto</p><p>da Organização</p><p>A organização determina os</p><p>fatores internos e externos que</p><p>são relevantes para o propósito</p><p>de seu direcionamento</p><p>estratégico e que afetam a sua</p><p>capacidade de atingir os</p><p>resultados pretendidos para seu</p><p>Sistema de Gestão da</p><p>Qualidade?</p><p>Nota: Questões podem incluir</p><p>fatores positivos ou negativos ou</p><p>condições a serem consideradas.</p><p>Nota: A compreensão do</p><p>contexto externo pode ser</p><p>facilitada se forem considerados</p><p>fatores relacionados a aspectos</p><p>legais, tecnologia,</p><p>competitividade, mercado,</p><p>culturais, sociais e ambiente</p><p>econômico, seja internacional,</p><p>nacional, regional ou local.</p><p>A organização monitora e analisa</p><p>criticamente as informações</p><p>sobre esses fatores internos e</p><p>externos?</p><p>4.2</p><p>Necessidades e</p><p>expectativas de</p><p>partes</p><p>interessadas</p><p>A organização determina quais</p><p>são as partes interessadas</p><p>relevantes ao SGQ?</p><p>A organização determina os</p><p>requisitos dessas partes</p><p>interessadas que sejam</p><p>pertinentes para o SGQ?</p><p>A organização monitora e analisa</p><p>criticamente informações sobre</p><p>estas partes interessadas e seus</p><p>requisitos pertinentes?</p><p>4.3 Escopo do</p><p>Sistema de</p><p>Gestão</p><p>Organização determina os limites</p><p>e a aplicabilidade do SGQ para</p><p>determinar seu escopo?</p><p>O escopo considera os fatores</p><p>externos e internos mencionados</p><p>em 4.1?</p><p>O escopo considera os requisitos</p><p>das partes interessadas</p><p>mencionados em 4.2?</p><p>O escopo considera os produtos</p><p>e serviços da organização?</p><p>O escopo está disponível e é</p><p>mantido como informação</p><p>documentada?</p><p>O escopo declara os tipos de</p><p>produtos e serviços cobertos e</p><p>provê justificativa para qualquer</p><p>requisito desta Norma que a</p><p>Organização determinar como</p><p>não aplicável ao seu SGQ?</p><p>4.4 SGQ e seus</p><p>processos</p><p>A organização estabelece,</p><p>implementa, mantém e melhora</p><p>continuamente um sistema de</p><p>gestão incluindo os processos</p><p>necessários e suas interações,</p><p>de acordo com os requisitos</p><p>desta norma internacional?</p><p>A organização determina (entre</p><p>outras coisas) os itens descritos</p><p>abaixo?</p><p>a) Insumos (“inputs”) requeridos</p><p>e saídas (“outputs”) esperadas</p><p>dos processos do SGQ;</p><p>b) Sequência e interação entre</p><p>os processos;</p><p>c) Critério, métodos, incluindo</p><p>medições e indicadores de</p><p>desempenho relacionados e</p><p>necessários para assegurar a</p><p>operação e o controle eficaz;</p><p>d) Recursos necessários para</p><p>esses processos e assegurar sua</p><p>disponibilidade;</p><p>e) Designação das</p><p>responsabilidades e autoridades</p><p>para estes processos;</p><p>f) Riscos e oportunidades de</p><p>planejar / implementar ações</p><p>apropriadas para abordá-los;</p><p>g) Avaliação desses processos e</p><p>implementação de quaisquer</p><p>mudanças necessárias para</p><p>assegurar que esses processos</p><p>alcancem seus resultados</p><p>pretendidos;</p><p>h) Melhora dos processos e do</p><p>sistema de gestão da qualidade.</p><p>A alta administração demonstra</p><p>sua liderança e seu</p><p>comprometimento comunicando</p><p>a importância de gestão da</p><p>qualidade eficaz e para os</p><p>requisitos do SGQ?</p><p>A alta administração demonstra</p><p>sua liderança e seu</p><p>comprometimento assegurando</p><p>que o sistema alcança os</p><p>resultados pretendidos?</p><p>A alta administração demonstra</p><p>sua liderança e seu</p><p>comprometimento engajando,</p><p>direcionando e suportando as</p><p>pessoas para contribuir à eficácia</p><p>do SGQ?</p><p>A alta administração demonstra</p><p>sua liderança e seu</p><p>comprometimento promovendo</p><p>melhoria contínua?</p><p>A alta administração demonstra</p><p>sua liderança e seu</p><p>comprometimento suportando</p><p>outras funções gerenciais</p><p>relevante para demonstrar sua</p><p>própria liderança conforme</p><p>aplicável às suas áreas de</p><p>responsabilidade?</p><p> Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Lista de verificação para auditoria NBR ISO 9001:2015 — Parcial</p><p>Vanilson Fragoso, adaptada por Rodrigo Pessôa</p><p>IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE AUDITORIA DA QUALIDADE</p><p>A implantação do programa de auditoria de qualidade é essencial para garantir a continuidade do processo. Após o cumprimento da fase de</p><p>planejamento da auditoria, e tendo os recursos necessários disponibilizados, a organização está pronta para executar as atividades de implantação do</p><p>programa de auditoria.</p><p>DEVERES DOS RESPONSÁVEIS PELO GERENCIAMENTO</p><p>Comunicar às partes interessadas do programa de auditoria, incluindo os riscos e as oportunidades envolvidos, e informá-las periodicamente de</p><p>seu progresso, usando canais de comunicação externos e internos devidos;</p><p>Definir objetivos, escopo e critérios para cada auditoria individual;</p><p>Selecionar métodos de auditoria de acordo com as particularidades da auditoria;</p><p>Garantir competência global para a equipe auditora;</p><p>Disponibilizar recursos necessários às equipes de auditoria;</p><p>Garantir informações documentadas (plano de auditoria, lista de verificação — checklist e relatório, por exemplo.) sobre as atividades de auditoria</p><p>sob gerenciamento adequado;</p><p>Definir e implementar os controles operacionais para monitorar o programa de auditoria;</p><p>Revisar o programa de auditoria buscando seus ajustes e melhorias.</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA CONTEMPLANDO OS RISCOS,</p><p>APRESENTAÇÃO DE DETALHES SOBRE O PLANEJAMENTO</p><p>O especialista Vanilson Fragoso falará sobre os processos de planejamento e a implantação de programa de auditorias da qualidade:</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. O PROCESSO DE AUDITORIA DE QUALIDADE APRESENTA DIVERSOS RISCOS TÍPICOS QUE DEVEM SER</p><p>IDENTIFICADOS, MINIMIZADOS E GERENCIADOS A FIM DE PLANEJAR A AUDITORIA DE FORMA EFICAZ. DENTRE</p><p>OS ATORES QUE COMPÕEM O PROCESSO DE AUDITORIA, IDENTIFIQUE QUEM É O RESPONSÁVEL POR</p><p>IDENTIFICAR TAIS RISCOS.</p><p>A) Auditor líder.</p><p>B) Diretor da organização auditada.</p><p>C) Fiscal do órgão regulamentador.</p><p>D) Especialista técnico.</p><p>E) Gerente de qualidade.</p><p>2. EXISTEM ALGUNS DOCUMENTOS IMPORTANTES QUE COMPÕEM O PROCESSO DE AUDITORIA DE QUALIDADE.</p><p>ESSES DOCUMENTOS GARANTEM QUE O PROCESSO SEJA CONDUZIDO DE FORMA SISTEMÁTICA QUE GARANTA</p><p>RASTREABILIDADE E EVIDÊNCIA DOCUMENTAL À AUDITORIA. MARQUE A ALTERNATIVA QUE EXEMPLIFICA</p><p>ALGUNS DESSES PRINCIPAIS DOCUMENTOS.</p><p>A) Procedimentos de compras, vendas e de recrutamento e seleção.</p><p>B) Plano de qualidade, lista de provedores externos, relação de clientes.</p><p>C) Plano de auditoria, lista de verificação — checklist e relatório.</p><p>D) Balanço financeiro, relação de funcionários, procedimentos de compras.</p><p>E) Plano de qualidade, relação de funcionários, plano de manutenção.</p><p>GABARITO</p><p>1. O processo de auditoria de qualidade apresenta diversos riscos típicos que devem ser identificados, minimizados e gerenciados a fim de</p><p>planejar a auditoria de forma eficaz. Dentre os atores que compõem o processo de auditoria, identifique quem é o responsável por identificar</p><p>tais riscos.</p><p>A alternativa "A " está correta.</p><p>Como ele é o responsável final pelo processo de auditoria, nada mais coerente do que o auditor líder como responsável por gerenciar os riscos</p><p>característicos ao processo de auditoria. Demais opções elencam atores do processo de auditoria, mas que têm outras atribuições, como: disponibilizar</p><p>as condições para que o processo ocorra (diretor e gerente de qualidade), fiscalizar (fiscal); apoiar equipe auditora (especialista técnico).</p><p>2. Existem alguns documentos importantes que compõem o processo de auditoria de qualidade. Esses documentos garantem que o</p><p>processo seja conduzido de forma sistemática que garanta rastreabilidade e evidência documental à auditoria. Marque a alternativa que</p><p>exemplifica alguns desses principais documentos.</p><p>A alternativa "C " está correta.</p><p>Ela apresenta os documentos mais importantes para o processo de auditoria, pois o plano</p>de auditoria é fundamental para a fase planejamento, a lista
de verificação — checklist — auxilia durante as entrevistas e coleta de evidências e o relatório evidencia e documenta o processo completo da
auditoria. As demais alternativas apresentam documentos que serão auditados e não que servem para o planejamento e execução da auditoria.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, identificamos a estrutura da NBR ISO 9001:2015, o ciclo PDCA e os benefícios potenciais obtidos por essa NBR, bem como aplicamos os
princípios de gestão de qualidade estabelecidos nos requisitos da NBR ISO 9001:2015.
Empregamos, ainda, as diretrizes para a realização de auditorias de qualidade com base na NBR ISO 19011:2018, e, por fim, reconhecemos as fases
e interações entre o planejamento e a implantação de programa de auditorias da qualidade com base nesta NBR.
Desse modo, compreendemos a estrutura da NBR ISO 9001:2015 como também o campo de atuação das políticas e auditorias de qualidade, os
requisitos da NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 19011:2018, suas particularidades, do planejamento à execução das atividades que compõem o
processo de auditoria.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão de qualidade — Requisitos com orientações para
uso. Brasil, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 9000: Sistemas de gestão de qualidade — Fundamentos e vocabulário. Brasil,
2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Brasil, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 31000: Gestão de riscos — Diretrizes. Brasil, 2018.
JURAN, Joseph. Managerial Breakthrough. Nova York: McGraw-Hill, 1995.
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Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, acesse: INMETRO e pesquise por auditorias.
CONTEUDISTA
Vanilson Fragoso
 CURRÍCULO LATTES
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